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Nome: Bruno Andrade

“Gêneros Literários”, René Wellek e Austin Warren (in: Teoria da Literatura,


Lisboa, Publicações Europa-América, 1971)

FICHAMENTO

“A espécie literária é uma instituição- tal como a igreja, a universidade, e o estado são
instituições” (p286)

Wellek e Warren trazem a espécie literária como uma instituição que são
estruturas ou mecanismos que regulam dentro de uma determinada comunidade.

“Uma pessoa pode actuar, expressar-se, por meio das instituições que existem, ou
criando novas instituições, ou prosseguindo tanto quanto possível, sem comparticipar na
politica ou nos rituais; podemos também aderir as instituições e depois dar-lhes novas
formas”

Com isso o autor afirma que dentro dos gêneros literários, a pessoa pode aderir e
dar novas formas aos gêneros, criando novos gêneros, dando novos contextos.

“A apreciação de um poema por exemplo envolve uma invocação da total experiência


da pessoa e da sua concepção descritiva e normativa, da poesia.”

A apreciação e entendimento de um poema está relacionado a subjetividade de


quem o proclama.

“Com a adição de novas obras, as nossas categorias deslocam-se” (p286)

Os autores defendem a ideia de que gêneros literários mudam de acordo com o


acréscimo de novas obras nas categorias, inclusive no texto até são apresentados
exemplos de categorias alteradas.

“a designação de <<gênero>> não deveria ser usada indistintamente para referir tanto
essas três categorias, mais ou menos primordiais, como as espécies históricas, tais a
tragédia e a comédia.” (p287)

Viëtor defende a ideia de que a titulação de drama, épica e lírica não deveriam
ser usadas de maneira discriminada.

“As três espécies maiores encontram-se já distinguidas em Platão e Aristóteles,


consoante a <<maneira de imitação>> (ou da representação): a poesia lírica é a persona
do próprio poeta; na poesia épica (ou no romance) o poeta, em parte, fala na sua própria
pessoa, como narrador, e em parte, faz as suas personagens falarem em discurso directo
(narrativa mista); no drama o poeta desaparece por trás do elenco das suas
personagens.” (p287,288)

Hobbes encontra e titula 3 espécies de poesia: a heroica (épica e tragédia), a


escomática(sátira e comédia) e a pastoral. Já E. S. Dallas descobriu 3 poéticas basilares:
peça, conto e canto, ele elabora esquematizações sobre as três espécies maiores, drama
(segunda pessoa do tempo presente, épica (terceira pessoa do tempo passado) e lírica
(expressa o tempo presente). Jakobson traz interpretações um pouco distintas, a lírica é
a primeira pessoa do singular do tempo presente e a épica é a terceira pessoa do tempo
passado.

“´É de fato discutível que essas três espécies terão assim uma importância tamanha,
mesmo como partes componentes que podem ser combinadas de diversas maneiras.”
(P289)

Ao longo do texto o autor apresenta essa importância até nos tempos atuais das
três espécies.

Thomas Hankis trouxe explicações sobre o drama e a ficção.

“no criticismo neoclássico procuramos uma definição de gênero ou um método que


permita distinguir um genero dos outros, encontramos pouca consistência ou sequer
consciência da necessidade de critério”

A teoria neoclássica não explana, não expõe nem defende a doutrina das
espécies ou a base de diferenciação.

Hugh Blair consagra capítulos as principais gêneros mas não introduz a


discussão de gêneros em geral.

“As dimensões da obra literária não são desatendidas: as espécies mais curtas, como o
soneto ou até mesmo a ode, não podem, e tal afigura-se axiomático, ocupar o mesmo
nível que a épica e a tragédia”.

Existe uma longa discussão acerca da classificação de espécies mais curtas.

Quase todos os recentes escritores franceses e alemães se inclinam a concebê-los como


formas fixas, e enquanto a classe, a diferenciá-los dos gêneros.

Cremos que o gênero deve ser concebido como um agrupamento de obras literárias,
teoricamente, baseado tanto na forma exterior como também na forma interior.

“A concepção de gênero se modifica no século XIX, porquanto ela não desaparece, e


menos ainda a pratica de escrever dentro dos gêneros.”

No século 19 a concepção de gênero não some, ela inclusive sofre a mesmoa


dificuldade do conceito da época.
“Nossa concepção de gênero inclinar-se-ia para o aspecto formalista, isto é, tenderia a
generalizar antes os versos octossilábicos hudibrasticos ou o soneto do que o romance
politico ou o romance acerca de operários de fábrica: estamos a ocupar-nos de espécies
literárias e não de classificações por assuntos, que poderiam também aplicar-se a
literatura inclassificável como ficção.”

“Qualquer pessoa interessada pela teoria dos gêneros deve ter cuidado em não confundir
as diferenças distintivas entre a teoria clássica e a moderna. A teoria clássica é
normativa e prescritiva, embora as suas regras não contenham o ridículo autoritarismo
que tantas vezes lhe é atribuído. A teoria clássica acredita não só que cada gênero difere
dos outros quanto a natureza e ao prestigio, mas também que os gêneros devem ser
mantidos separados, que não deve ser permitida a sua miscigenação. É esta a famosa
doutrina da pureza dos gêneros.”

“A moderna teoria dos gêneros é claramente descritiva. Não limita o numero das
espécies possíveis e não prescreve as regras aos autores. Admite que as espécies
tradicionais possam misturar-se e produzir uma espécie nova. Reconhece que os gêneros
podem ser construídos tanto numa base de englobamento ou enriquecimento como de
pureza.”

Existe uma clara diferença entre a teoria clássica e a teoria moderna nos gêneros
literários e o capitulo elucida bem esta diferenciação.

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