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Resumo do capítulo 7: A “Máquina do Juízo Final” da política.

A diplomacia europeia
e a Primeira Guerra Mundial

No primeiro parágrafo do capítulo o autor afirma que no final da primeira


década do século XX o Concerto Europeu deixara de assegurar a paz no continente
europeu e não passara de um nome, pois o que existia na Europa era um clima de
tensão entre as grandes potências que culminaria posteriormente na Primeira Guerra
mundial.

Ao fim da primeira década do século XX, do Concerto Europeu, que se


assegurou a paz durante um século, só existia o nome. As grandes potências
haviam-se lançado, com frivolidade cega, numa luta bipolar que petrificou
dois blocos de poder, precedendo o modelo da Guerra Fria, de 50 anos mais
tarde. (KISSINGER, 2012, p.145).

A tentativa europeia de manter a segurança gerou uma corrida armamentista,


na qual as potências vendo o poder bélico da outra tentavam se armar cada vez mais
com o intuído de prepararem-se para uma possível guerra. De acordo com Kissinger
a busca desenfreada por proteção colocou as nações europeias em risco. “As nações
da Europa mutaram o equilíbrio de poder em corrida armamentista sem verem que a
tecnologia moderna e o recrutamento geral fizeram das grandes guerras a maior
ameaça à segurança e à civilização europeia” (KISSINGER, 2012, p.146).

A leitura que o autor faz sobre a Alemanha é voltada a responsabilidade


alemã, apontando como a sua unificação influenciou na Primeira Guerra. Por ser uma
nação que havia passado por muitos conflitos era presente na sua população a
sensação de insegurança, fato que motivou os líderes alemães pós Bismarck a
aumentarem o investimento na segurança das suas fronteiras e consequentemente
seus “vizinhos” também expandiram o poder bélico. No entanto a Alemanha queria o
seu reconhecimento e para isso utilizou a denominada Weltpolitik, política mundial,
apesar de não possuir um posicionamento e interesse nacional o que tornou a política
alemã sem planejamento a longo prazo. Gerando depois uma aliança improvável entre
Inglaterra, França e Rússia. “Ninguém imaginaria que Inglaterra, França e Rússia
pudessem terminar do mesmo lado. No entanto, dez anos depois, foi exatamente o
que aconteceu, como efeito da irritante e ameaçadora diplomacia alemã”
(KISSINGER, 2012, p. 148). A Alemanha havia se tornado uma das nações mais fortes
da Europa, no entanto a sua diplomacia causava nos outros países uma relutância em
aliar-se a ele.

Ao negar o Tratado de Resseguro em 1890 a Alemanha abandonou o acordo


com a Rússia que se aliou a França, mais um erro alemão foi calcular que por ambos
terem interesses diferentes não se uniriam (Alsácia e Lorena para França e Bálcãs
para Rússia). O objetivo era obter aliados e enfraquecer a Alemanha. “Uma vez que
a Alemanha se tornava um obstáculo aos objetivos russos em uma região onde nunca
houve interesse alemão vital, a Rússia certamente acharia um contrapeso, que a
França estava mais que disposta a fornecer” (KISSINGER, 2012, p. 156).

A Inglaterra que mantinha um posicionamento de isolamento esplêndido foi


pressionada pela Alemanha a tomar uma posição em vez de sem manter neutra aos
conflitos europeus. De fato, os alemães não precisavam da Inglaterra pois já eram
uma grande potência, o que eles almejavam era que a Inglaterra não se aliasse aos
seus adversários. No entanto os ingleses desconfiavam da pressa dos alemães em
firmar aliança, temendo uma tentativa de hegemonia por parte alemã aliaram-se ao
Japão em 1902. Vendo a Alemanha como inimiga os ingleses passaram a se
aproximar da França e da Rússia. Isolada a Alemanha propõem a desaceleração no
investimento naval em troca da neutralidade britânica em caso se envolvesse em
conflito com a Rússia e a França, mas o pedido foi negado.

Após a criação da Tríplice Entende, o gato e rato que a Inglaterra e a


Alemanha haviam jogado, na década de 1890, tornou-se uma partida moral
entre a potência do status quo e a outra que exigia mudança na correlação.
Com a flexibilidade diplomática impossível, a única forma de alterar o
equilíbrio de poder era pelo acréscimo de armas ou pela vitória na guerra.
(KISSINGER, 2012, p. 169).

Para concluir Kissinger retoma ao que foi dito no início do capítulo, as grandes
potências europeias não notaram que a moderna tecnologia, as coalisões e a busca
por segurança levavam a guerra iminente e ao fim o próprio continente. “Cada aliança
tinha muito em jogo para deixar que funcionasse a tradicional diplomacia do Concerto
Europeu. Em vez de permiti-lo, as grandes potencias conseguiram montar uma
“máquina do juízo final” diplomática, embora alheia ao que haviam feito” (KISSINGER,
2012, p.176).

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