Anda di halaman 1dari 9

PROCESSO DE EXECUÇÃO CÍVEL.

1º AVALIAÇÃO – 26/OUT
2º AVALIAÇÃO – 02 OU 07/DEZ
3º AVALIAÇÃO – 11 OU 13/JAN/2005

1º AULA – 21-09-04

ART. 463, CPC – Ao publicar a sentença de mérito, o juiz cumpre e acaba o ofício
jurisdicional, só podendo altera-la:

I- Para lhe corrigir, de ofício a ou requerimento da parte inexatidões materiais, ou


lhe retificar erros de cálculos;
II- Por meio de embargos de declaração.

Execução – busca a satisfatividade, inicias-se com um titulo que consagra a obrigação e


tem por fim efetivar o direito do credor, entregando-lhe o bem jurídico (Vicente Greco
Filho).

Sentença cognitiva – declara a existência do direito do credor e a respectiva obrigação


(de dar, fazer ou não fazer) do réu, condenando este no cumprimento da obrigação
(declara a certeza do direito do credor e formula a regra sancionadora concreta).

Execução – atividade desenvolvida pelos órgãos jurisdicionais para a atuação da sanção


(Túlio E. Dubman)

23/09/04

Satisfação Específica - quando for impossível, faz-se a execução de forma


compensatória; substitui-se o bem pretendido por um valor econômico.

Unificação das execuções – Título judicial (sentença) é fundado em título executivo


extrajudicial. Art. 583, CPC “toda execução tem por base título executivo judicial ou
extrajudicial.” E art. 580, CPC “verificado o inadimplemento do devedor, cabe ao
credor promover a execução.

Parágrafo Único. Considera-se inadimplente o devedor, que não satisfaz


espontaneamente o direito reconhecido pela sentença, ou a obrigação, a que a lei
atribuir a eficácia de título executivo.”

OBS: SANÇÃO DA NORMA: CIVIL – caráter reparatório.


Toda execução deve ser real, ou seja, deve recair sobre os bens do devedor.

Processo de Execução: cria para o devedor uma situação de sujeição (sem patrimônio
fixo, a mercê do Estado, para dele retirar o equivalente ao bem jurídico devido ou valor
a que o credor tenha direito).

1
EXECUÇÃO: A) ESPECÍFICA; B) SUBSIDIÁRIA.
São realizações da sanção da norma.

a) Específica – objetiva a prestação devida. Ex. entrega da coisa certa, obrigação certa,
etc.
b) Subsidiária – expropriação de bens do devedor inadimplente para a satisfação
(ressarcimento) do credor com valor correspondente à prestação a que tenha direito.

- PRINCÍPIOS INFORMATIVOS DA EXECUÇÃO:


Toda execução deve ser:

a) real – incide sobre o patrimônio do devedor (art. 591 do CPC), bens presentes e
futuros, salvo as restrições legais: art. 649/650 do CPC e Lei 8.009/90

Art. 591do CPC “o devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com
todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei.”

28/09/04

b) satisfação do credor;
c) utilidade – (Art. 659, paragrafo 2º do CPC) tem que ter utilidade para o credor,
se não tiver, não executa-se os bens do devedor.

Art. 659, parágrafo 2º do CPC “se o devedor não pagar, nem fizer nomeação válida,
o oficial de justiça penhorar-lhe-á tantos bens quantos bastem para o pagamento do
principal, juros, custas e honorários advocatícios.

Parágrafo Segundo - Não se levará a efeito a penhora, quando evidente que o


produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo
pagamento das custas da execução.

d) economia – (Art. 620 do CPC) tem que ser menos possível prejudicial para o
devedor. Só visa a satisfação da obrigação do credor.

Art. 620 do CPC “quando por vários meios o credor poder promover a execução, o
juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor.

e) Especificidade – (Art. 633 do CPC) deve buscar aquilo que deveria ter sido
concretizado, se o devedor tivesse comprido com sua obrigação.

Art. 633, do CPC “Se, no prazo fixado, o devedor não satisfazer a obrigação, é
licito ao credor, nos próprios autos do processo requerer que ela seja executada à
custa do devedor, ou haver perdas e danos; caso em que ela se converte em
indenização.”

2
Art. 627 do CPC – O credor tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor
da coisa, quando esta não lhe for entregue, se deteriorou, não for encontrada ou não
for reclamada do poder do terceiro adquirente.

f) corre às expensas do executado –

Art. 651 do CPC - Antes de arrematados ou adjudicados os bens, pode o devedor, a


todo tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância da dívida,
mais juros, custas e honorários advocatícios.

Art. 659 do CPC – Se o devedor não pagar, nem fizer nomeação válida, o oficial de
justiça penhorar-lhe-á tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal,
juros, custas e honorários advocatícios.

g) dignidade de pessoa humana – deve ser evitados a ruínas, a fome e o desabrigo


do devedor e de sua família. (Art. 649 do CPC).

Obs – Lei, 8009/90. Em relação aos impostos dos imóveis não há impenhorabilidade.

Livre disponibilidade – (art. 659 e art. 26 do CPC) – pode desistir do processo,


porém, assume às despesas da execução.

Art. 26 do CPC. - Se o processo terminar por desistência ou reconhecimento do


pedido, as despesas e os honorários serão pagos pela parte que desistiu ou
reconheceu. (...).

OBS. DESISTÊNCIA – O direito continua e pode ser executado posteriormente.


RENÚNCIA – O direito material deixa de existir, e o autor não poderá impetrar novamente
a execução.

PRESSUPOSTOS E CONDIÇÕES DA EXECUÇÃO


– Processo de execução: Livro II do CPC.

Execução própria – executa-se com o processo de execução;

Execução imprópria – executa-se com a determinação judicial, sem processo de execução.


Ex. despejo, ação de divórcio, etc.

Execução para entrega da coisa certa e incerta. – (arts. 632/645 do CPC).

Art. 632 do CPC - Quando o objeto da execução for obrigação de fazer, o devedor será
citado para satisfazê-la no prazo que o juiz lhe assinar, se outro não estiver determinado no
título executivo.

3
Art. 645 do CPC - Na execução de obrigação de fazer ou não fazer, fundada em título
extrajudicial, o juiz ao despachar a inicial, fixará multa por dia de atraso no cumprimento
da obrigação e a data a partir da qual será devida.
Parágrafo único. Se o valor da multa estiver previsto no título, o juiz poderá reduzí-lo, se
excessivo.

Execução por quantia certa contra devedor solvente. – (arts. 646/735 do CPC) - incluindo-
se as execuções contra a Fazenda Pública e a execução de obrigação alimentícia; e a
execução por quantia contra devedor insolvente. (art. 612/748/786 do CPC)

Art. 646 do CPC. - A execução por quantia certa tem por objeto expropriar bens do
devedor, a fim de satisfazer o direito do credor.

Art. 735 do CPC. – Se o devedor não pagar os alimentos provisionais a que foi condenado,
pode o credor promover a execução da sentença, observando-se o procedimento
estabelecido no Capítulo IV deste Título.

Art. 748 do CPC – Dá-se a insolvência toda vez que as dívidas excederem à importância
dos bens do devedor.

Art. 100, CF. ( ...)

– precatório apresentado ao órgão devedor até 1º/jul. do ano corrente para ser satisfeita a
obrigação no ano seguinte. Se não cumprir esta data, então a prestação passa para o ano
subsequente.

30/0904

MEIOS DE DEFESA DO DEVEDOR NA EXECUÇÃO.

a) Embargos à execução
Art. 736 do CPC. “O devedor poderá opor-se à execução por meio de embargos, que
serão autuados em apenso aos autos do processo principal.

Art. 747 do CPC. “Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo
deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo
deprecante, salvo se versarem unicamente vícios ou defeitos da penhora, avaliação ou
alienação dos bens.

b) Remição de bens
Art. 787 do CPC. “É licito ao cônjuge, ao descendente, ou ao ascendente do devedor
remir todos ou quaisquer bens penhorados, ou arrecadados no processo de insolvência,
depositando o preço por que foram alienados ou adjudicados.

Parágrafo único. A remição não pode ser parcial, quando há licitante para todos os bens.

4
Art. 790 do CPC. “Deferido o pedido, o juiz mandará passar carta de remição, que
conterá, além da sentença, as seguintes peças:
I – a autuação;
II – o título executivo;
III – o auto da penhora;
IV – a avaliação;
V – a quitação de impostos.

C) Suspensão e extinção do processo executivo – (art. 791/785)

Art. 791 do CPC. “Suspende-se a execução:


I – no todo ou em parte, quando recebidos os embargos do devedor (art. 739, parag. 2º);
II – nas hipóteses previstas no art. 265, I, II;
III – quando o devedor não possuir bens penhoráveis.

Art. 790 do CPC “ A extinção só produz efeito quando declarada por sentença.

Obs. Nela (execução), são aplicados, no que couber, as normas do processo de


conhecimento. Ex. processo sumário, art. 598.

Na execução o juiz exerce normalmente seus poderes de impulso oficial, direção do


processo e dever de zelar pela igualdade das partes – mesmo pelo caráter executório do
título, o devedor pode se defender. (estabelece-se o contraditório).

Pode ainda (art. 599, CPC) o juiz- Determinar o comparecimento das partes em
qualquer fase do processo, advertir o devedor quanto a atos atentatórios à dignidade da
justiça, como: a) fraudar a execução; b) opor-se maliciosamente a execução (usar
meios artificiosos, ardis); c) não indicar onde se encontram os bens sujeitos a execução
(art. 600, CPC)

RESPONSABILIDADE DO CREDOR – Pode ser obrigado a reparar o devedor em


perdas e danos sofridos, quando a sentença passada em julgada declarar, no todo ou em
parte, inexistência a obrigação que lhe deu lugar (Art. 574, CPC)

Se ficar comprovado que o devedor praticou ato atentatório a dignidade da justiça, o


juiz lhe impõe multa não superior a 20% sobre o valor atualizado do débito executado
(art. 601, CPC) em favor do credor, exigível na própria execução; se for a execução de
fazer ou não fazer, ou entrega de coisa certa, o valor da multa será o valor da execução.

Resistência – emprego da força policial em auxílio aos oficiais de justiça (art. 579,
CPC).

05/10/04

AS PARTES NA EXECUÇÃO.
LEGITIMIDADE ATIVA

5
a) Ativa – Art. 566, CPC. “Podem promover a execução forçada:
I – o credor a quem a lei confere título executivo;
II – O Ministério Público, nos casos prescritos em lei.

Obs. Em vez de autor e réu, exequente e executado ou titular do crédito e sujeito da


obrigação.

Art. 567, CPC “Podem também promover a execução, ou nela prosseguir:


I – o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes
for transmitido o direito resultante do título executivo;

II – o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe foi transferido por
ato entre vivo;

III – o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.

Obs. Mais de um credor (no título)- resolve-se a legitimidade ativa pela as regras da lei
civil art. 267, CC. “Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o
cumprimento da prestação por inteiro.”

Obrigação solidária – qualquer dos credores solidários pode sozinho promover a


execução.
O M.P pode requerer a execução: (de título executivo judicial. Ex. cheque, duplicata) só
de título judicial ( e os ajustes de conduta) – tem direito de ação. Art. 81, CPC. Ex. ação
popular, em que a parte autora ganha e não pede a execução. Lei 4.717, 29/06/65.

LEGITIMIDADE PASSIVA

b) Passiva – obrigado principal e originário ou o responsável pelo cumprimento da


obrigação. Art. 568, “São sujeitos passivo na execuçã:
I – o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
II – o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
III – o novo devedor, que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação
resultante do título executivo;
IV – o fiador judicial;
V – o responsável tributário, assim definido na legislação própria.

Sujeito passivo – aquele que figura no título como devedor;

Devedor – todo aquele que por força da lei civil ou comercial deve solver a obrigação.
Devedores – emitente, avalista, endossante, aceitante, nos termos da lei e nos casos
comerciais (título extrajudicial)

Solidariedade passiva – qualquer dos devedores poderá ser executado, ou todos, em


litisconsórcio passivo (dívida comum)

6
Competência do juízo na execução – se fundada em título judicial, segue o critério
funcional (o juízo da execução é o juízo da ação) se a ação surgiu no tribunal, será o
tribunal, o que foi competente para a ação. Art. 575, I a IV.

Título extrajudicial – de acordo com as regras para o processo de conhecimento. Art. 86


e segs, 576 e 762, parag. 1º.

Execução fiscal – foro do domicílio do réu; art. 578 e parag. Un., CPC e Lei 6830/80.

07/10/2004

DA INADIMPLÊNCIA DO DEVEDOR E O TÍTULO EXECUTIVO


Requisito essencial para início de qualquer execução.

Art. 580 do CPC - Verificado o inadimplemento do devedor, cabe ao credor promover


a execução.

Inadimplemento – Dá-se a partir do vencimento do título ou do momento de sua


exigibilidade, leva a outros efeitos como juros e mora.

Mora - Art. 219 – com a citação válida (caso de procedência do pedido = a sentença na
ação de conhecimento). No título extrajudicial dá-se com o seu vencimento. Art. 397,
CC e Lei 6899/81

Nos títulos extrajudiciais dá-se a correção monetária a partir do seu vencimento.


Demais ações – a partir do ajuizamento, porém, a mora à partir da citação

Se o devedor cumpre voluntariamente a obrigação, impossível a execução (falta de


interesse de agir) – art. 581 do CPC.

Se o devedor quiser exonerar-se da obrigação - depositar em juízo a prestação ou coisa;


o juiz suspende a execução tendo então o credor de cumprir a contraprestação.

Se o título for judicial, de acordo com art. 570 do CPC.

Art. 570 do CPC - O devedor pode requerer ao juiz que mande citar o credor a receber
em juízo o que lhe cabe conforme o título executivo judicial; neste caso, o devedor
assume, no processo posição idêntica a do exequente.

Segurança do juízo, para recebimento de embargo a execução = defesa do devedor (art.


737 do CPC)

TÍTULO EXECUTIVO: correntes doutrinárias.


a) Teoria Documental;
b) Teoria do Ato.
(arts.584 e 585 do CPC)

7
Na Teoria Documental, predomina na qualificação do título o seu aspecto “documento”,
tendo a função de provar o direito subjetivo substancial, de forma cabal e incontesta;
não podendo ser substituído por cópia. Ex:. cheque.
Já na Teoria do Ato, predomina o ato, pode ser substituído por cópia.

14/10/2004

TÍTULO DE CRÉDITO – (extrajudicial) documento ou ato ato documentado que


consagra a obrigação certa e que permite a utilização direta da via executiva.

Unificações das execuções – o CPC unificou o processo de execução, tanto para títulos
judiciais quanto para extrajudiciais (art. 584 e 585 do CPC)

“nulla executio sine título” – (Art. 618 do CPC)

Art. 618 do CPC – É nula a execução:


I – se o título executivo não for líquido, certo e exigível (art. 586);
II – se o devedor não for regularmente citado
III – se instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrido o termo, nos casos do
artigo 572.

O título é essencial a qualquer execução; a sua falta leva a carência de ação (interesse
de agir). Nele se concretiza a força executiva da lei para despertar a coação estatal em
favor do credor.

Art. 586 do CPC – A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título
líquido , certo e exigível.
Parágrafo primeiro – Quando o título executivo for sentença que contenha condenação
genérica, proceder-se-á primeiro á sua liquidação.j

Parágrafo segundo – Quando na sentença há uma parte líquida e outra ilíquida, ao


credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e a liquidação desta.

TÍTULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS – art. 584, I a VI.


I - sentença condenatória proferida no juízo civil; as declaratórias valem por si sós
(ex:. a que declara a nulidade de um título);

As sentenças constitutivas – provocam alteraç no mundo jurídico ou se cumprem


através de mandado ou registro competente. Ex:. separação judicial.

Já as sentenças condenatórias podem encontrar inércia ou resistência do devedor em


satisfazer a obrigação, necessitando portanto ser executadas na própria ação no processo
executivo (art. 575, I a IV) estas são executadas; os demais, são cumpridas.

Execução Imprópria – quando à sentença apesar condenatória não é executada, mas


cumprida por ordem judicial (Ex:. despejo).

8
9

Anda mungkin juga menyukai