Anda di halaman 1dari 12

http://www.efdeportes.

com/efd193/biosseguranca-nos-servicos-de-
saude.htm

Introdução

Resumo
Biossegurança é conceituada como um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos
intrínsecos às atividades que possam prejudicar a saúde humana, animal e o meio ambiente. Este estudo caracteriza-se como
uma revisão integrativa referente ao tema biossegurança. O trabalho objetivou enriquecer os horizontes dos conhecimentos
sobre biossegurança e ressaltar a importância dos profissionais de saúde quanto ao conhecimento, reflexão e o agir conforme
as normas de biossegurança vigentes. Foi utilizado como método a revisão integrativa da literatura quando foram utilizados,
para a análise, artigos de periódicos indexados que referiam ao tema, publicados nos últimos cinco anos. A partir dos resultados
encontrados obteve-se as afirmações da relevância da conscientização e reflexão dos profissionais com relação à
biossegurança, afim de que sejam tomadas condutas de proteção adequadas. Conclui-se que o estudo poderá contribuir para
somar no espectro de conhecimento dos profissionais referente às medidas de biossegurança e possibilitar a elaboração de
novas pesquisas relacionadas com a temática.

Biossegurança é conceituada como um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar,


reduzir ou eliminar riscos intrínsecos às atividades que possam prejudicar a saúde humana,
animal e o meio ambiente. Isso se relaciona ao contexto Lei Nº 11.105 de 25 de março de 2005
que dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança, revogando a Lei Nº 8.974, de 5 de
janeiro de 1995, e cria a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio (BRASIL,
2005).

Segundo Rocha, Bessa e Almeida (2012), desde o término do século XX, ageração de
conhecimento em todas as disciplinas tornou-se intensa, resultado da gradual progressão da
unificação entre ciência, tecnologia, trabalho e cultura, produzindo objetos novos e campos do
conhecimento científico. Nesse contexto surge o campo da biossegurança, que almeja a
analisar eticamente interfaces relacionadas à adesão de condutas laborais seguras e
preocupações ambientais de espectro abrangente, englobando diversas vertentes referentes à
segurança do ambiente e da saúde humana.

Carvalho et al. (2009) dizem que na prevenção da contaminação por agentes infecciosos, é
recomendável que os trabalhadores da área da saúde adotem condutas de biossegurança, em
especial os que atuam em áreas insalubres, com risco variável. Dizem ainda que o emprego de
práticas seguras como a utilização de jaleco, minimiza significativamente risco de acidente
ocupacional, sendo importante também a conscientização dos trabalhadores para o uso de
técnicas assépticas e o regimento de normas, condutas e procedimentos que garantam ao
trabalhador e ao paciente um tratamento sem risco de contaminação.

Faz-se pertinente que os educadores busquem incentivar e sensibilizar os trabalhadores de


saúde em especial os futuros profissionais para os preceitos da biossegurança. Os debates e
evoluções que foram possíveis através do estudo da biossegurança são relativamente atuais e
se tem como base aspectos históricos da saúde, sendo que traz consigo desafios não só à
equipe de saúde, mas também na confecção do conhecimento dos profissionais da saúde,
especialmente os enfermeiros que agem através do seus cuidados na atenção as pessoas
(CARARRO et al., 2012).

Baseando-se em estudo com 18 enfermeiros trabalhadores em áreas críticas num hospital


público de Teresina, afirma-se que os enfermeiros consideram a biossegurança de extrema
relevância para a execução de suas atividades profissionais. De tal maneira a relaciona a
proteção dos profissionais e dos pacientes contra agentes infecciosos. Concluem que esses
trabalhadores são favoráveis à aplicação das normas de biossegurança, mas em contrapartida
observa que há certa neutralidade de alguns profissionais e adoção parcial dessas normas
devido a dificuldades encontradas no ambiente de trabalho (VALLE et al., 2012).

Valle et al. (2008) salientam que é relevante que nos serviços de saúde, especialmente a
urgência e emergência, parcela significativa dos acidentes envolvendo trabalhadores da saúde
se deve à não consonância e observância das normas de segurança.

Pinheiro e Zeitoune (2008) alertam que o profissional de enfermagem durante o cuidado ao


paciente não deve esquecer-se de cuidar de si próprio, e isto não pode ocorrer só após adquirir-
se uma doença. Esse profissional deve ter conhecimento que atua numa profissão que possui
grande risco de acidentes com material pérfuro-cortante. Divergindo do que a acontece nas
outras profissões, tais riscos não são imediatos, já que este trabalhador estará exposto a um
dano que pode ser detectado meses ou anos pós-exposição ao risco, como no exemplo da
hepatite B. De acordo com Campos, Vilar e Vilar (2011) levando-se em consideração a
epidemiologia os vírus hepatite B e C e o HIV são os agentes mais relevantes nas exposições
ocupacionais.

Mesmo as infecções sendo constantes, como exemplos; as infecções pós-cirúrgicas,


transmissão da hepatite B, herpes simples e outras diversas, os trabalhadores de enfermagem,
nem sempre estiveram alerta desse fato e propensos a tomar como condutas os meios
pertinentes para eliminar e minimizar os riscos para os pacientes e para eles próprios (VALLE et
al., 2008). Simão et al. (2010) relatam que outro agravante do risco entre profissionais de
saúde, é contato direto desses trabalhadores com os microorganismos, transmitidos por meio
de focos de infecções sem identificação, como pacientes sem diagnóstico certo ou também
falhas estruturais que são encontrados em instituições hospitalares. Este contato ocorre
habitualmente no desenvolver do cuidado de enfermagem.

É relevante considerar os princípios de biossegurança no cuidado aos pacientes e no


tratamento de seus fluidos, e também no manejo de seus objetos contaminados em todos os
momentos da assistência e não tão só quando o paciente-fonte é confirmadamente portador de
alguma patologia transmissível (GALLAS e FONTONA, 2010).
A adesão de medidas elementares tais como a higienização das mãos, uso correto de
equipamento de proteção individual, imunização dos profissionais, manuseio e descarte
apropriado de instrumentos pérfuro-cortantes são primordiais para reduzir a exposição do
profissional aos fluídos corporais e artefatos pérfuro-cortantes. (CÂMARA et al., 2011).

A ausência à aderência as condutas de precaução padrão pelos trabalhadores pode trazer


como conseqüência exposição a material biológico, maximizando os riscos de contaminação por
microorganismos com potencialidade de causar infecções, assim podendo determinar faltas no
trabalho temporárias ou permanentes ou até mesmo invalidez (OLIVEIRA, MACHADO e GAMA;
2013).

Em pesquisa de Gallas e Fontana (2010) com 20 técnicos de enfermagem em um hospital de


grande porte na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, foi encontrado que estes
profissionais possuem ciência dos riscos aos quais estão expostos devido as suas atividades de
trabalho, entretanto mesmo com os EPI's sendo disponibilizados pelo empregador, a maioria
dos entrevistados relataram não usarem. Ao negligenciar o uso de EPI, o profissional expõe a si
e aos outros, especialmente quando tem conhecimento e consciência da relevância da
utilização.

Segundo Valle et al.; (2008) em área de saúde, a biossegurança permeia reflexões a partir
dos profissionais, enfaticamente os que atuam nas áreas críticas das unidades hospitalares, já
vez que estão mais propensos a adquirir afecções advindas de acidentes de trabalho, por meio
da realização de procedimentos que envolvam riscos biológicos, físicos, químicos, psicossociais
e ergômetros.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e a Comissão de Controle de Infecção


Hospitalar (CCIH) são órgãos que medeiam ações baseadas nos preceitos da biossegurança.
Em analise de Penteado e Oliveira (2010) com 25 hospitais da Bahia, foi encontrado que 19
deles (76%) possuíam CCIH. Todas as instituições hospitalares privadas (sete) tinham,
formalmente, constituídas as CCIH’s, nos hospitais públicos (12) e filantrópicos (seis), estavam
presentes na proporção de 66,7%. Somente três hospitais (12%) possuíam CIPA’s e dessas ao
menos um dos seus representantes realizou curso/treinamento em biossegurança.

Em análise com 14 profissionais da enfermagem do setor de Infectologia de um hospital de


Campina Grande-PB, Campos, Vilar e Vilar (2012) constataram que logo após acidente com
material biológico 92,9% deles lavaram o local com água e sabão, conduta tida como correta.
Os autores encontraram ainda que no setor de Infectologia não existia manual de precações
padrão, para normatização das condutas de biossegurança, sendo todos os profissionais
favoráveis a sua implementação.
Em hipótese de acidente envolvendo material biológico para as condutas dispensadas pós-
acidente deve-se levar em consideração as condições do acidente, se o paciente-fonte é
conhecido ou não e sua condição de imunização no que diz respeito à hepatite B, o volume de
sangue, calibre da agulha e sangue visível no dispositivo, às condições da lesão, o estado
vacinal e imunológico do profissional (BRASIL; 2008).

Recomendam-se, como primeira conduta pós-exposição a material biológico, os cuidados


imediatos com a região acometida. Tais medidas incluem a lavagem exaustiva da região
exposta com água e sabão, nos casos de exposições percutâneas ou cutâneas. Nas exposições
de mucosas, deve-se lavá-las exaustivamente com água ou com solução salina fisiológica. São
contraindicadas condutas que aumentam a área exposta (cortes, injeções locais) e o uso de
soluções irritantes, como éter, hipoclorito ou glutaraldeído. (BRASIL, 2008)

Tendo em vista que ao executar seus cuidados os profissionais de saúde entram em


contanto direto e/ou indireto com os pacientes bem como os seus fluidos biológicos e que esses
representam potencialidade de contaminação, esse estudo se apresenta relevante à proteção
da equipe de saúde e do próprio paciente, já que discorre sobre a biossegurança nos serviços
de saúde. Esse estudo teve como objetivo de ressaltar a importância dos profissionais de saúde
quanto ao conhecimento, reflexão e o agir conforme as normas de biossegurança vigentes.

Materiais e métodos

O presente estudo caracteriza-se como uma revisão integrativa de literatura. Os sujeitos da


pesquisa foram os principais trabalhos científicos publicados nos últimos cinco anos, composto
por texto completo, disponibilizado em língua portuguesa e artigos que abordassem a
biossegurança no contexto do cuidado. Foram selecionados 14 artigos, incluindo-se estudos
com abordagem qualitativa-exploratória, apenas qualitativa, apenas exploratória, revisão,
revisão narrativa, exploratória-descritiva, debate, quantitativa, descritiva exploratória e
posteriormente analisados. A coleta dos dados procedeu-se no mês de agosto de 2013, em
fontes secundárias de bancos de dados eletrônicos, a partir da Base de Dados em Enfermagem
(BDENF) Scientific EletronicLibrary Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS) orientados pelos seguintes descritores: biossegurança e
biossegurança e enfermagem.

Resultados e discussão

A temática da biossegurança tem trazido à tona freqüentes debates no âmbito da


comunidade científica brasileira, tendo como conseqüências a maximização dos conhecimentos
referente a este tema, de forma que ultrapasse as barreiras de sua dimensão unicamente
biológica, direcionada para o controle e produção de organismos geneticamente modificados.
Assim, é essencial que as discussões entre os estudiosos estejam interligadas também à
promoção da saúde no dia-a-dia do trabalho, na tentativa de alertar uma consciência dos
trabalhadores para o risco da transmissão de agentes infecciosos si próprios, para os pacientes
e ao ambiente (VALLE et al., 2012).

Categoria 1. Importância dos profissionais de saúde na biossegurança

O profissional de saúde deve agir em consonância com as normas da biossegurança, uma


vez que tais condutas são determinantes na minimização dos riscos para se adquirir afecções
no desenvolver de seu trabalho; o profissional atua com responsabilidade e em conseqüência se
torna um educador no ambiente de trabalho. Com os preceitos de proteção ao trabalhador por
meio das normas de biossegurança foi aprovada a Norma Regulamentadora 32 (NR 32) que
dispõe sobre as diretrizes básicas para implantação de mediadas de proteção à segurança e à
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de
promoção e assistência em saúde em geral. Essa norma orienta as ações de proteção a saúde
do trabalhador, que estão baseadas na biossegurança, como o Programa de Prevenções de
Riscos Ambientais (PPRA), o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO),
medidas de proteção aos riscos biológicos, químicos e outros, a vacinação, a vestimenta, a
capacitação dos profissionais, dos gazes medicinais, dos produtos quimioterápicos,
radionizantes e ionizantes e outras; traz consigo o entendimento de que o profissional de saúde
esta exposto a vários riscos e que eles devem ser minimizados ou extintos. A Norma
Regulamentadora 32 reconhece a relevância do profissional enquanto multiplicador das normas
de biossegurança e também dita como esse processo deve acontecer (BRASIL; 2005).

Categoria 2. Conhecimento dos profissionais de saúde quanto às normas de biossegurança


vigentes

Como ressalta Bonis e Costa (2009), a biossegurança não possui um fim dado apenas nas
normas de prevenção e controle; a sua amplitude científica carece dos indivíduos formação
educacional em conformidade para a compreensão e aplicação dos seus objetivos.

Em estudo de Simão et al. (2010) com 60 auxiliares de enfermagem, 16 técnicos de


enfermagem e 25 enfermeiros em hospital público da região metropolitana do Estado do Rio de
Janeiro atuantes no campo de emergências hospitalares foi observado que os fatores
associados aos acidentes com material biológico foram; necessidade de agilidade para
desempenho das tarefas (57,7%), cansaço físico e mental (23,1%), ausência de EPI (11,5%) e
por fim pouca experiência do profissional (7,7%). Encontraram ainda referente às causas de
acidentes; reencape (38,6%), movimentação do paciente no leito (29,5%), ocasionado por
outros (22,7%), por descarte incorreto (4,5%) e falta ou uso incorreto de EPI (4,6%). Desde a
graduação, o estudante das ciências da saúde deve ser alertado para os riscos que está
exposto no seu cotidiano, salientado que a biossegurança é um conjunto de estratégias que
visa a sua proteção, do seu paciente e do ambiente que o cerca; condutas consideradas
incorretas, por aumentar as chances de acidentes, devem ser extintas como reencape de
agulha, descarte incorreto de materiais pérfuro-cortantes, uso incorreto ou ausência de
equipamento de proteção individual e coletivo, dentre outros.

Categoria 3. Reflexões dos profissionais de saúde quanto a biossegurança

Os avanços na genética, biologia molecular e celular, trouxeram conseqüências benéficas à


humanidade, por outro lado também apresentam desafios no que tange a seu manejo e
direcionamento; a biossegurança se mostra como aliada nesse processo, desde o laboratório de
análises clínicas até beira do leito. O eixo da biossegurança se traduz na busca pelo controle
dos riscos que o trabalho e a evolução científica / tecnológica podem acarretar à natureza e à
vida no planeta (ROCHA, BESSA e ALMEIDA, 2012).

Segundo Valle et al. (2012) a garantia de uma eficaz segurança nos serviços de saúde
representa um desafio sim pela exposição freqüente aos riscos ocupacionais e também dos
riscos de infecções cruzadas. Ainda com dificuldades apresentadas e de muitas opiniões e
imagens tendenciosas que envolvem as unidades públicas de saúde, se torna possível encarar
esses problemas maleando a situação, onde gestores e profissionais adotarem as normas de
biossegurança de maneira integrada, vinculando também paciente e família nas práticas do
cuidar. O profissional tende muitas vezes a menosprezar as condutas de biossegurança,
negligenciando sua importância, pois não possui a perspectiva de que seu cuidado pode trazer
benefícios, mas também pode acarretar risco e falhas, idéias que emergencialmente devem ser
abolidas, pois refletem na segurança do paciente e da equipe.

É indispensável dar importância às variadas evidências de que os trabalhadores que atuam


na área da saúde, especificamente, em hospitais, estão expostos a adquirir infecções, em
particular às hepatites B e C, a AIDS e a tuberculose. As duas iniciais pelas incidências que
podem ser altas e subnotificadas; a AIDS pela característica de doença fatal e a tuberculose,
por suas variadas conseqüências sobre a vida dos profissionais (PENTEADO; OLIVEIRA, 2010).

Categoria 4. Ações de biossegurança dos profissionais de saúde

A incidência média de soroconversão, pós-exposição percutânea com sangue sabidamente


contaminado pelo vírus da hepatite C (VHC), é de 0,5-1,8% (CENTERS FOR DISEASE CONTROL
AND PREVENTION; 2001; HENDERSON; 2003; JAGGER; 2002 apud BRASIL; 2008) A média
estimada, do risco de transmissão do HIV, é de 0,3% nos acidentes percutâneos envolvendo
sangue. O risco de transmissão do HIV pós-exposição ocupacional mucocutânea ou mucosa é
estimado em 0,03% (IPPOLITO et al.; 1999 apud BRASIL; 2008). Estudos mostram que, em
acidentes com envolvimento de sangue sabidamente infectado pelo vírus da hepatite B (VHB),
em alta taxa de replicação viral, o risco de hepatite clínica esta em torno de 22% e 31% e o da
evidência sorológica de contaminação, de 37% a 62%. Casos que o paciente-fonte possui nível
de replicação viral baixa, o risco de hepatite clínica representa de 1% a 6%, e o de
soroconversão, de 23% a 37% (CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION;
2001 apud BRASIL; 2008).

As medidas de proteção padrão são; lavagem simples das mãos que é uma medida simples e
que tem alta eficiência contra a disseminação de patógenos, removendo sujidades visíveis ou
não, devendo ser realizada antes e após os procedimentos e contato com o paciente, o manejo
correto dos artefatos e materiais pérfuro-cortantes ou não, a limpeza do ambiente e dos
equipamentos, o direcionado adequado de roupas e instrumentos do paciente, a vacinação
contra hepatite B e tétano e o uso de equipamento de proteção individual e coletiva de forma
correta (BRASIL, 2008).

Quadro 1. Equipamento de Proteção Individual segundo o procedimento de enfermagem a ser realizado

Considerações finais

Os estudos aqui analisados são unânimes em afirmar que a biossegurança é a perspectiva


para a proteção dos profissionais de saúde e do paciente.

Nas atividades do campo da saúde, os riscos são constantes, especialmente os biológicos,


que podem advim dos pacientes, nesse sentido o profissional deve ter ciência de que as normas
de biossegurança são pertinentes para a proteção do ambiente, dele próprio e dos pacientes
assistidos. Assim os trabalhadores de saúde devem refletir nos seus cuidados as normas de
biossegurança, e por fim diminuir as possibilidades de infecção cruzada e outras injúrias.
Ressalta-se que as questões de biossegurança tenham de perfazer a vida do profissional
desde sua graduação, o que aperfeiçoará suas condutas frente aos pacientes. Por conseguinte,
o enfermeiro enquanto profissional que tem o contato constante com o paciente e seus fluidos
deve agir conforme as normas de biossegurança e enquanto educador estimular sua equipe
quanto à reflexão e conscientização da não consonância a tais normativas e seus riscos.

Tal trabalho abre caminhos para que novas pesquisas e abordagens sobre a temática sejam
exploradas, já que o tema traz impactos significativos para os profissionais de saúde.

Referências

 BONIS, Marcos De and COSTA, Marco Antonio Ferreira da. Educação em biossegurança
e bioética: articulação necessária em biotecnologia. Ciênc. saúde coletiva [online].
2009, vol.14, n.6, pp. 2107-2114.
 BRASIL. Lei n. 11.105, de 25 de março de 2005: regulamenta os incisos II, IV e V do §
1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos
de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados –
OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS, reestrutura
a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a Política
Nacional de Biossegurança – PNB, revoga a Lei n° 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a
Medida Provisória no 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5°, 6°, 7°, 8º, 9°, 10
e 16 da Lei nº 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências. Brasília
(DF); 2005.

 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Departamento de DST,


AIDS e Hepatites Virais. Recomendações para abordagem da exposição ocupacional a
materiais biológicos: HIV e hepatites B e C.Brasília-DF, 2008.

 CÂMARA, Priscila Ferreira; LIRA, Conceição; SANTOS-JUNIOR et al. Investigação de


Acidentes Biológicos entre Profissionais da Equipe Multidisciplinar de um Hospital. Rev.
Enferm. UERJ, Rio de Janeiro. [online]. 2011, out/dez; 19 (4): 583-6.

 CAMPOS, Shirlaine Farias; VILAR, Marina S. Araújo; VILAR, Daniela Araújo.


Biossegurança: Conhecimento e Adesão às Medidas de Precauções Padrão num
Hospital. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. [online]. 2011, volume 15, número 4,
páginas 415-420, ISSN 1415-2177.

 CARARRO, Telma Elisa et al. A biossegurança e segurança do paciente na visão de


acadêmicos de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm. [online]. 2012, vol.33, n.3, pp. 14-
19.
 CARVALHO, Carmem Milena Rodrigues Siqueira et al. Aspectos de biossegurança
relacionados ao uso do jaleco pelos profissionais de saúde: uma revisão da
literatura. Texto contexto - enferm. [online]. 2009, vol.18, n.2, pp. 355-360.

 CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC). Updated U.S. Public
Health Service Guidelines for the Management of Occupational Exposures to HBV, HCV,
and HIV and Recommendations for Postexposure Prophylaxis. MMWR, [S.l.], v. 50 (RR-
11), p. 1-54, 2001.

 GALLAS, Samanta Rauber; FONTANA, Rosane Teresinha. Biossegurança e a


enfermagem nos cuidados clínicos: contribuições para a saúde do trabalhador. Rev.
bras. enferm. [online]. 2010, vol.63, n.5, pp. 786-792.

 HENDERSON, D. K. Managing occupational risks for hepatitis transmission in the health


care setting. Clin. Microbiol. Rev. [S.l.], v. 16, n. 3, p. 546-68, 2003.

 IPPOLITO, G. et al. Occupational human immunode3ciency virus infection in health care


workers: worldwide cases through September 1997. Clin. Infect. Dis., [S.l.], v. 28, p.
365-83, 1999.

 JAGGER, J.; PURO, V.; DE CARLI, G. Occupational transmission of hepatitis


C. JAMA, [S.l.], v. 288, p. 1469-70,2002.

 MORAES, Márcia Vilma G. Enfermagem do Trabalho: Programas, Procedimentos e


Técnicas. 2ª ed. Iátria: São Paulo, 2007.

 OLIVEIRA, Adriana Cristina; MACHADO, Bruno César Amorim and GAMA, Camila
Sarmento. Conhecimento e adesão às recomendações de biossegurança no Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2013, vol.47, n.1,
pp. 115-127.

 PENTEADO, Maridalva de Souza and OLIVEIRA, Tânia Cristina. Infraestrutura de


biossegurança para agentes biológicos em hospitais do sul do Estado da Bahia,
Brasil. Rev. bras. enferm. [online]. 2010, vol.63, n.5, pp. 699-705.

 PINHEIRO, Joziane; ZEITOUNE, Regina Célia Gollner. Hepatite B: Conhecimento e


Medidas de Biossegurança e a Saúde do trabalhador de Enfermagem. Esc Anna Nery
Rev Enferm. [online]. 2008, jun; 12 (2): 258- 64.
 ROCHA, Sheila Sotelino da; BESSA, Theolis Costa Barbosa and ALMEIDA, Alzira Maria
Paiva de. Biossegurança, Proteção Ambiental e Saúde: compondo o mosaico. Ciênc.
saúde coletiva [online]. 2012, vol.17, n.2, pp. 287-292.

 SIMAO, Suzana de Almeida Fráguas et al. Fatores associados aos acidentes biológicos
entre profissionais de enfermagem. Cogitare enferm. [online]. 2010, vol.15, n.1, pp.
87-91.

 VALLE, Andréia Rodrigues Moura da Costa et al. A Biossegurança sob o olhar de


Enfermeiros. Rev. Enferm. UERJ [online]. 2012, jul/set; 20 (3): 361-7.

 VALLE, Andréia Rodrigues Moura da Costa; FEITOSA, Mageany Barbosa; ARAÚJO,


Verônica Moura Diniz et al. Representações Sociais da Biossegurança por Profissionais
de Enfermagem de um Serviço de Emergência. Esc Anna Nery Rev Enferm. [online].
2008, jun; 12 (2): 304- 9.

Trabalho 2 –
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
Biossegurança em saúde
A biossegurança pode ser compreendida como um conjunto de
normas e medidas que visa à proteção da população e dos
profissionais de saúde.
Publicado por: Vanessa Sardinha dos Santos em Saúde e Bem-estar

A biossegurança pode ser definida como um conjunto de medidas que


busca minimizar os riscos inerentes a uma determinada atividade. Esses
riscos não são apenas aqueles que afetam o profissional que
desempenha uma função, e sim todos aqueles que podem causar danos
ao meio ambiente e à saúde das pessoas.
No que diz respeito aos profissionais de saúde, a biossegurança
preocupa-se com as instalações laboratoriais, as boas práticas em
laboratório, os agentes biológicos aos quais o profissional está exposto e
até mesmo a qualificação da equipe de trabalho. Isso é importante
porque, nesses locais, existe a frequente exposição a agentes
patogênicos, além, é claro, de riscos físicos e químicos.
Apesar de muitos profissionais considerarem a biossegurança como
normas que dificultam a execução de seu trabalho, são essas regras que
garantem a saúde do trabalhador e do restante da população. O não
cumprimento das normas básicas de biossegurança pode acarretar
problemas como transmissão de doenças e até mesmo epidemias.
Uma das principais normas de biossegurança em hospitais, clínicas e
laboratórios diz respeito à higienização das mãos. Elas sempre devem ser
lavadas antes do preparo e da ministração de medicamentos e do
manuseio do paciente. Apesar de simples, essa é uma das medidas que
mais evitam a propagação de doenças.
Os profissionais de saúde também devem ficar atentos aos
seus equipamentos de proteção, tais como jalecos e aventais, que devem
ser usados apenas no local de trabalho e nunca em áreas públicas ou
mesmo refeitórios e copas no interior da unidade de saúde. Além disso, é
importante não abraçar pessoas ou carregar bebês utilizando jalecos,
uma vez que existe o risco de contaminá-los.
Apesar de ser uma recomendação conhecida por todos os profissionais
da saúde, é muito comum observar essas pessoas utilizando jalecos em
áreas públicas e transportando-os de maneira inadequada. Isso pode
ocasionar o transporte de agentes patogênicos para fora das unidades de
saúde, causando doenças na população. Um ponto importante e que
merece destaque é a propagação de bactérias resistentes, que
normalmente são encontradas restritas ao ambiente hospitalar, porém
podem ser facilmente levadas até a população em virtude da falta de
conhecimento dessas normas de biossegurança.
As luvas também são um dos equipamentos de proteção que merecem
destaque. Elas devem ser usadas sempre que necessário e trocadas após
cada procedimento. Após a remoção, é fundamental dar a destinação
correta a esse material, assim como a todos os materiais que tiveram
contato com material biológico. O descarte correto é extremamente
importante para a segurança de todos.
Os profissionais de saúde estão expostos frequentemente a material
biológico, por isso os riscos de contaminação podem ser altos a
depender da atividade realizada. Os acidentes com esses profissionais
geralmente envolvem ferimentos com agulhas ou outro material cortante
e contato direto com sangue ou materiais contaminados. Dentre os mais
envolvidos com esses acidentes, destacam-se os profissionais
de enfermagem.
Diante da exposição frequente a agentes patogênicos, recomenda-se que
os profissionais de saúde mantenham atualizadas suas carteiras de
vacinação. As vacinas são umas das melhores formas de prevenção
contra doenças infecciosas.
É importante frisar que qualquer acidente ocorrido com os profissionais
da saúde durante o desenvolvimento de sua atividade é considerado
um acidente de trabalho. Em casos de acidentes com material biológico,
é importante lavar o local de contato ou a lesão e notificar a chefia
imediata, que analisará o acidente. Essa análise observará qual material
biológico esteve envolvido e como ocorreu o acidente. Posteriormente,
será observado se o material pode ou não transmitir HIV e hepatites. Se
for esse o caso, será necessária a realização de uma quimioprofilaxia.
Após esse momento, ocorrerá o seguimento clínico laboratorial
apropriado.
Curiosidade: Um exemplo clássico de despreparo em relação à
biossegurança foi o acidente com Césio 137, em que um aparelho de
radioterapia foi abandonado em uma clínica desativada. O descarte
inadequado causou consequências graves à população goianiense que
ficou exposta à radiação.

Anda mungkin juga menyukai