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À minha esposa, Marina, e aos meus filhos,
Luiz Eduardo e Marco Antonio.
Prefacio
Sinto-me plenamente apto a escrever o prefácio desse livro. Isto porque estudei pelo mesmo!
O li de cabo a rabo quando este ainda se encontrava em fase embrionária na forma de notas
de aula da Disciplina de Estruturas de Concreto Armado do Curso de Engenharia Civil da
Universidade do Vale do Itajaí.
Cursei Engenharia Civil entre 2014 e 2017 como minha segunda graduação. Foi uma
promessa feita a mim mesmo quando concluí o doutoramento em Engenharia Oceânica
na UFRJ/COPPE em 2003. Atuando como oceanógrafo físico na área de Engenharia
Costeira, sentia que precisava do título de Engenheiro Civil para executar projetos e obras
no ambiente costeiro.
Tive a honra de cursar Estruturas de Concreto Armado e Concreto Protendido com o Prof.
Duarte. Ele é um professor organizado que explica e discute com os alunos o conteúdo
programático de forma clara, sequenciada e objetiva. Todos os tópicos eram coroados com
os exemplos práticos, os mesmos apresentados nesse livro. O leitor poderá constatar tamanha
organização à medida que evoluir na leitura.
O livro é apresentado em 5 capítulos. O primeiro capítulo introduz o concreto armado,
apresenta características, definições e fundamentos do aço, do concreto e do concreto armado
propriamente dito. O segundo capítulo trata do dimensionamento à flexão simples à luz da
norma NBR6118:2014. Da mesma forma, o capítulo 3 trata do dimensionamento ao esforço
cortante; e o capítulo 4 do dimensionamento à torção. O quinto e último capítulo mostra
como fazer o detalhamento completo de vigas de concreto armado com atenção à aderência,
emendas e dimensionamento de barras.
Uma estrutura de concreto armado pode aparentar serenidade e leveza. Os admiradores da
obra de arte talvez não saibam que a mesma está sujeita internamente a esforços intensos
que a fazem torcer, fletir, cortar, comprimir e tracionar. Ela resiste a tudo de forma solene,
impávida! À mesma são permitidas apenas umas pequenas deformações e fissuras.
Aço e concreto emprestam o melhor de si para, em conjunto, oferecer ao engenheiro civil
as propriedades necessárias para criar a estrutura com essa aparência de serenidade. Assim,
ele além de promover efetivamente a segurança, também produz a sensação de segurança e
conforto aos usuários. Cabe ao engenheiro civil entender a natureza dos materiais e como
os esforços se distribuem pela estrutura e fazê-la resistir. Esse livro ensina exatamente isso!
Escrever um livro técnico científico é um ato de doação e grandeza! Pessoas que o fazem
são realmente especiais. Colocar à disposição de todos um conhecimento adquirido de forma
individual, reclusa e muitas vezes árdua, exige antes de tudo um desapego muito grande.
[Das páginas de seu livro poderia nascer o seu maior concorrente; aquele que venceria
a licitação que tiraria sua empresa da falência, talvez]. Porque então um autor o faz? A
resposta é simples, ideal! Talvez, o ideal de ver seu país parar de patinar no desenvolvimento
econômico e social; o ideal de ver gerações de jovens bem orientados construindo um mundo
mais igualitário; o ideal de que a Engenharia Civil de sua Universidade seja referência no
país. Qualquer que seja o ideal, escrever um livro é um ato de amor e respeito para com as
futuras gerações e precisamos enaltecer a importância dos autores.

Tenho certeza que os leitores dessa obra irão também se encantar pelas qualidades aqui
descritas. Terão contato com um conteúdo consistente e de leitura agradável sobre Estruturas
de Concreto Armado I. Gostaria de agradecer ao Prof. Duarte pela elegância com que leciona,
pela clareza com que escreve e pelo ideal que possui. Espero que não seja o último livro!

Prof. João Luiz Baptista de Carvalho, Dr.

Doutor em Engenharia Oceânica

Engenheiro Civil

Oceanógrafo

Diretor Centro de Ciências da Terra e do Mar (CTTMar)


da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)
entre março de 2004 e março de 2018.
Apresentação
Este livro é a consolidação de um trabalho de mais de 15 anos lecionando a disciplina
Estruturas de Concreto Armado I na Universidade do Vale do Itajaí e atuando na área de
projetos estruturais. Ao longo destes anos foram muitas as revisões até a presente versão, já
adaptada com a nova norma NBR 6118:2014.

O principal propósito deste trabalho é uma abordagem bastante prática para o aprendizado
de estruturas de concreto armado. Ao longo de todo o texto são apresentados exemplos de
situações reais de projetos, nas quais o estudante desenvolverá o cálculo completo, desde o
levantamento de cargas até o detalhamento da peça.

O livro é dividido em 5 capítulos que abordam o dimensionamento de vigas. No primeiro


capítulo são abordados definições e os fundamentos do projeto em concreto armado. No
capítulo 2 são apresentadas as formulações e as prescrições de norma para o dimensionamento
de seções submetidas à flexão simples (cálculo de armadura longitudinal). O dimensionamento
ao esforço cortante (cálculo da armadura transversal) é tratado no capítulo 3. Na sequência
é abordado o dimensionamento à torção. Por fim, no capítulo 5, são apresentados os
procedimentos e as prescrições para o detalhamento completo de vigas de concreto armado
(ancoragens, emendas, cálculo dos comprimentos das barras).

Agradeço à Universidade do Vale do Itajaí e a todos os professores que estiveram na coordenação


do Curso de Engenharia Civil por sempre incentivarem e darem excelentes condições para o
desenvolvimento deste trabalho, e aos professores Luis Fernando Pedroso Sales e André Matte
Sagave, pela amizade e pelo companheirismo ao longo dos anos da vida acadêmica.

Importante também agradecer a todos os alunos que cursaram a disciplina e ajudaram a


construir esta obra, principalmente a engenheira Caroline Luize de Moraes e o engenheiro
Thiago Ternowski Freitas, que ajudaram a escrever e revisar os conteúdos.

Por fim, um agradecimento especial a minha esposa, Marina, pelo seu amor, apoio
incondicional e compreensão; e aos meus filhos, Luiz Eduardo e Marco Antonio, que sempre
são inspiração e motivação para as nossas conquistas.

Itajaí, agosto de 2017

Luiz Alberto Duarte Filho


Sumário

1 Introdução ao Concreto Armado ................................................................... 13


1.1 Introdução geral .............................................................................................. 15
1.2 Concreto .......................................................................................................... 19
1.3 Aço .................................................................................................................. 37
1.4 Estados Limites ................................................................................................ 41
1.5 Requisitos de qualidade da estrutura ............................................................... 57
2 Dimensionamento à Flexão Simples .............................................................. 65
2.1 Estádios de flexão ........................................................................................... 67
2.2 Diagrama de tensões parábola-retângulo ........................................................ 69
2.3 Hipóteses de cálculo para solicitações normais .............................................. 71
2.4 Domínios de deformação ................................................................................ 71
2.5 Variável ξ ........................................................................................................ 74
2.6 Posição limite da linha neutra ......................................................................... 75
2.7 Dimensionamento de seções retangulares ....................................................... 77
2.8 Exercícios de dimensionamento de seção retangular ...................................... 87
2.9 Vigas de seções T .......................................................................................... 105
2.10 Momento de solidariedade entre viga e pilar ................................................ 112
2.11 Exercício de dimensionamento de seção T ................................................... 114
3 Dimensionamento ao Esforço Cortante ....................................................... 133
3.1 Introdução ...................................................................................................... 135
3.2 Tensões principais ......................................................................................... 136
3.3 Modos de Ruptura ......................................................................................... 137
3.4 Analogia de Treliça Clássica ......................................................................... 140
3.5 A treliça generalizada .................................................................................... 145
3.6 Dimensionamento ao esforço cortante - ELU ............................................... 144

3.7 Redução do esforço cortante no apoio ........................................................... 151


3.8 Distribuição longitudinal (cobertura do diagrama) ....................................... 153
3.9 Detalhamento ................................................................................................. 154
3.10 Deslocamento do diagrama de momento fletor (decalagem) ........................ 156
3.11 Armadura de suspensão ................................................................................. 159
3.12 Exercícios de dimensionamento ao esforço cortante ..................................... 162
4 Dimensionamento à Torção .......................................................................... 183
4.1 Introdução ...................................................................................................... 185
4.2 Dimensionamento de elementos lineares ...................................................... 188
4.3 Armadura mínima ......................................................................................... 196
4.4 Disposições construtivas ............................................................................... 196
4.5 Exercício de dimensionamento à torção ........................................................ 197
5 Detalhamento longitudinal de vigas ............................................................. 205
5.1 Aderência ...................................................................................................... 207
5.2 Emendas ........................................................................................................ 214
5.3 Disposições gerais sobre o projeto de vigas .................................................. 220
5.4 Exercícios de projeto de viga ........................................................................ 222
Referências ................................................................................................................. 249
ANEXO 1: Reações e momentos em vigas ............................................................... 255
Anexo 2: Número máximo de barras por seção ........................................................ 257
Anexo 3: Alfabeto grego ........................................................................................... 258
Anexo 4: Transformação de unidades ....................................................................... 259
Anexo 5: Comprimento de ancoragem básico (lb) .................................................... 260
Anexo 6: Ancoragem da armadura longitudinal ........................................................ 261
Anexo 7: Comprimento dos estribos ......................................................................... 262
Anexo 8: Reações de lajes ......................................................................................... 263

Anexo 9: Tabelas da NBR 6120: 1980 ..................................................................... 266


1 - Introdução ao Concreto Armado

1.1 Introdução geral

1.1.1 Definição

O concreto armado é um material composto, constituído por concreto simples e barras de aço
sem tensão prévia (armadura passiva ou frouxa). Seu emprego é conhecido em todo mundo
e, dado seu baixo preço, é utilizado em praticamente todos os tipos de estrutura.

Segundo Süssekind (1985), a viabilidade do concreto armado se deve a três razões básicas:

a) Trabalho conjunto do concreto e do aço, assegurado pela aderência entre os dois materiais.

A aderência é responsável pela transmissão interna de esforços entre os dois materiais, pois
assegura a igualdade de deformações específicas das barras de aço e do concreto que as
envolve. Assim, nas regiões tracionadas, onde o concreto possui resistência praticamente
nula, ele sofre fissuração ao se deformar, o que, graças à aderência, arrasta consigo as barras
de aço, forçando-as a trabalhar e absorver os esforços de tração. Conforme mostrado na
Figura 1.1, caso não existissem barras de aço, o concreto romperia de forma brusca sob
cargas pequenas.

Então, o princípio básico das peças de concreto armado é combinar o concreto e o aço de
maneira tal que, em uma mesma peça, os esforços de tração sejam absorvidos pelo aço e os
esforços de compressão pelo concreto.

b) Os coeficientes de dilatação térmica do aço e do concreto são praticamente iguais.

Para o concreto, o coeficiente de dilatação térmica α é aproximadamente 1,0×10-5/ºC, e o aço


possui α = 1,2×10-5/ºC. Esta diferença é irrisória para as variações de temperatura a que estão
submetidas as obras correntes, ainda mais pelo fato do aço estar protegido pelo cobrimento
de concreto.

c) O concreto protege o aço de oxidação, garantindo a durabilidade da estrutura. Esta proteção


ocorre de duas formas:

• Proteção física, por meio do cobrimento;

• Proteção química, pois no concreto se forma um ambiente alcalino (causado pela presença
de cal, formada durante o processo de hidratação do cimento Portland, que se dissolve na
água dos vazios) que gera uma camada inibidora em torno da armadura.

Estruturas de Concreto Armado I - 15


Luiz Alberto Duarte Filho

Figura 1.1 – Peças de concreto simples e armado sujeitas a cargas concentradas

1.1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado

1.1.2.1 Vantagens

• Economia;

• Moldagem fácil;

• Facilidade de se obter estruturas monolíticas (hiperestáticas);

• Manutenção e conservação simples e grande durabilidade;

• Técnica de execução simples e conhecida em todos os países;

16 - Estruturas de Concreto Armado I

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