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A disciplina no louvor

Por Ramon Tessmann

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É de praxe vermos equipes musicais enfrentando uma
série de problemas com seus integrantes. Problema
s causados por mau comportamento (mau testemunho),
pecado, mágoa, inveja, fofocas, contendas, falta
de dedicação, falta de compromisso, e outros, obri
gam líderes e pastores a se questionarem no fato d
e como podem ou devem exortar e disciplinar os lev
itas de suas comunidades. Muitos têm tentado, com
sucesso, realizar este árduo trabalho, outros tent
am, sem sucesso, mas com sincero esforço, buscar a
melhor maneira de aconselhar um músico.

Infelizmente, ainda vemos igrejas tratando os prob


lemas do ministério de música de forma errada (às
vezes são excessivamente liberais, às vezes excess
ivamente rígidos), trazendo conseqüências desastro
sas às pessoas envolvidas. Histórias envolvendo lí
deres e liderados descontentes uns com os outros n
ão são difíceis de se encontrar. O primeiro tópico
que quero tratar (a seguir) é o problema da disci
plina rígida e a liberal, antes de tratar de bons
conselhos concernentes à exortação e aconselhament
o. Bem, vamos adiante!

A disciplina rígida

Alguns grupos cometem o erro de disciplinar (julga


r ou exortar) os seus membros de forma tão rígida
que esta atitude acaba, em alguns casos, se tornan
do uma grande injustiça. Por exemplo, eu conheço u
ma igreja que não permitiu que alguns de seus músi
cos trabalhassem no culto por eles estarem estudan
do a noite, o que os fazia estar disponíveis para
ensaios apenas nos finais de semanas. Sei que algu
ns destes músicos eram bastante dedicados, tinham
o coração voltado a Deus e acima de tudo, eram pre
parados musicalmente e espiritualmente para desemp
enhar a tarefa.

Como outro exemplo, cito o caso de um guitarrista


que no início de sua vida cristã há alguns anos at
rás, acabou partindo para a agressão física com ou
tra pessoa, por um motivo qualquer. Um presbítero
(hoje desviado), ao ver esta cena disse aos brados
: Você nunca mais pisará o pé num púlpito para toc
ar guitarra! Felizmente este guitarrista é hoje um
a bênção na casa de Deus, e aquela maldição profer
ida não surtiu efeito, glória a Deus! É triste ver
que alguns líderes e pastores têm tratado os seus
músicos como se eles fossem inimigos da igreja, e
sperando ansiosamente para castiga-los, humilha-lo
s, para dizer que são preguiçosos, que não possuem
musicalidade, etc. Muitos ainda os comparam com o
s músicos de outras igrejas, rebaixando os seus e
exaltando os outros. Depois reclamam que Deus não
envia músicos para a sua comunidade. A verdade é q
ue o líder deve saber agir com amor, paciência e c
om alguma rigidez, dependendo do caso, mas sempre
sabendo controlar os seus sentimentos. Sabemos que
os músicos são pessoas difíceis de lidar, e às ve
zes leva tempo para que eles tenham uma visão madu
ra. Com certeza, a falta de flexibilidade pode tra
zer várias conseqüências desagradáveis ao grupo de louvor.

A disciplina liberal

Um outro erro que observamos é o dos líderes que n


ão dão a mínima para o grupo de louvor que Deus pô
s em suas mãos. A cegueira faz com que os dirigent
es deixem os músicos fazerem a maior algazarra no
grupo, onde qualquer um faz o que quer, e o que be
m entende. Ás vezes, é engraçado, e de certo modo
triste, vermos músicos tendo mais autoridade que s
eus líderes, mandando e desmandando aonde querem.
Certamente a bagunça não é algo que Deus tem praze
r em ver dentro de sua casa. É necessário também t
ocar no assunto da santidade. É com pesar no coraç
ão que vemos igrejas permitindo que seus músicos v
ivam e continuem a viver no pecado. Amiúde encontr
amos instrumentistas e cantores cristãos vivendo e
m adultério, em vícios, envolvidos em contendas, f
ofocas, etc. Ou músicos que não se dedicam, que nã
o têm compromisso com Deus, etc. Nos espantamos ao
ver algumas pessoas se defenderem dizendo: Todos
são pecadores! É verdade que todos somos pecadores
, mas devemos buscar a santidade dia após dia, fug
indo do pecado. De outra forma, não seremos sal da
terra, luz para o mundo, e não também não poderem
os ministrar na casa de Deus!

Como disciplinar

O primeiro ponto a se olhar no que se concerne à d


isciplina, é cuidar para não ser liberal ou rígido
demais. Sabemos que sem santidade, uma pessoa não
deve nem subir no púlpito para servir. Concluímos
então, que quando um músico comete um pecado em p
úblico, ele deve ficar no banco até se concertar c
om Deus e com os membros do grupo. Nós, do Ministé
rio Vida Nova e vários outros grupos de louvor, ad
quirimos esta regra: Quem está em pecado perante a
igreja nunca é chamado para trabalhar. O tempo de
disciplina varia de caso para caso, e isto é o lí
der do ministério de música quem decide.

Antes de aconselhar, exortar ou disciplinar, o líd


er deve ter uma conversa séria e sincera com o mús
ico. Costumo pensar que muitos dos problemas exist
entes nos grupos de louvor de hoje, poderão ser re
solvidos na conversa, sem exigir medidas drásticas
. Um exemplo que se encaixa perfeitamente nisto é
o caso do músico que já tem seu sustento próprio (
vida profissional), mas não está devolvendo o seu
dízimo ao Senhor. Neste caso, uma boa conversa dev
e bastar. Infelizmente, em alguns casos de erro, u
ma boa conversa resolve o problema, mas não resolv
e as conseqüências, pois as mesmas só se apagarão
com o tempo. Cito como exemplo o caso de dois músi
cos que se agridem fisicamente, em público. Como s
abemos, eles poderão se perdoar no mesmo dia, mas
como a briga foi em público, levará um certo tempo
até “baixar a poeira”. Neste caso, algum tempo de
disciplina não fará mal a estes dois músicos. Ao
se exortar, vários fatores devem ser levados em co
nta. Se um músico estiver envolvido numa fofoca ou
contenda, a primeira coisa a fazer é ouvir este l
evita, ouvir as pessoas envolvidas, constatar se n
ão há segundas intenções no coração de quem profer
iu as fofocas, etc. Assim estaremos cortando o mal
pela raiz, sabendo realmente de quem foi erro e q
ual o tipo de aconselhamento que deve ser dado.

Outra questão a ser tratada é a da preguiça espiri


tual ou musical. Quase todas as igrejas enfrentam
o problema do instrumentista ou cantor que não se
dedica à obra em que foi chamado, ou não é comprom
issado com Deus e o grupo. Nestes casos, os lídere
s devem ter paciência para ensiná-lo e deixar clar
o que dali para frente haverá uma maior cobrança n
o que se refere à dedicação e esforço pessoais.

Conclusão

Amados, sei que cada caso é diferente do outro. Si


tuações e pessoas diferentes são envolvidas em cad
a um deles, mas é bom ter cuidado para não haver r
igidez ou liberdade em excesso. Por fim, digo que
a atitude mais importante e óbvia a se fazer, é pe
dir direção de Deus para cada situação. Creio que
Deus revolverá cada problema e colocará no coração
do líder as palavras certas para a exortação, o a
conselhamento ou à disciplina de um músico! Lembre
-se sempre: Deus é quem está no controle!

Um abração em Cristo Jesus


Ramon Tessmann

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