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Margarida GOUVEIA
Bolseira de Investigação
Universidade do Minho, Guimarães
SUMÁRIO
A sustentabilidade tem sido um dos objetivos da sociedade e visa garantir a satisfação das
gerações presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras em satisfazer as suas
necessidades. Apesar de se assumir como um dos sectores económicos mais importantes na
Europa, a indústria da construção continua, contudo, a utilizar métodos de construção
tradicionais e mão-de-obra não qualificada, caracterizando-se pelo consumo excessivo de
matérias-primas, de recursos energéticos não renováveis e pela excessiva produção de resíduos.
Ao longo deste trabalho serão apresentadas e discutidas algumas soluções técnicas que, ao
serem aplicadas, desde as fases mais preliminares do projeto de uma operação de construção ou
de reabilitação, permitem melhorar o desempenho da mesma ao nível das três dimensões do
desenvolvimento sustentável: ambiente, sociedade e economia.
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, a indústria da construção é uma das ações humanas que mais desafios coloca à
definição de uma relação harmoniosa e equilibrada, entre o Homem e o meio ambiente. Devido
à crescente consciência dos efeitos do atual modelo de desenvolvimento nas alterações
Construção sustentável: o novo paradigma do sector da construção 68
Figura 2: Abordagem integrada e sustentável às fases do ciclo de vida de uma construção [6]
O sector dos edifícios, pela sua expressão numérica, é aquele que, dentro da indústria da
construção, é responsável por grande parte dos consumos energéticos. Nos últimos anos, o
aumento do nível de vida das famílias portuguesas, tem também resultado no aumento das
exigências de conforto, o que conjuntamente com o elevado número de edifícios que foram
surgindo nos últimos anos, tem levado ao crescimento exponencial dos consumos energéticos
[13]. De modo a apoiar a definição de políticas e prioridades a adotar no projeto importa
conhecer de que modo os consumos energéticos se repartem nos edifícios, apresentando-se na
Figura 3.a esse contexto para os edifícios de habitação. Entre os anos 2000 e 2009, apesar do
esforço regulamentar com vista à diminuição do consumo energético nos edifícios, verificou-se
um aumento de cerca de 11% no consumo de energia neste sector (Figura 3.b).
Figura 3: (a) repartição do consumo de energia nos edifícios residenciais [6]; (b) crescimento
do consumo de energia no sector dos edifícios nos últimos 10 anos [14]
Num edifício, o elemento que mais influencia o consumo de energia para climatização é a sua
envolvente. Através da integração dos princípios do comportamento solar passivo na conceção
de um edifício, a equipa de projeto pretende tirar partido do clima local, de modo a melhorar o
conforto nos edifícios, reduzir ou eliminar custos energéticos nas operações de aquecimento e
arrefecimento, e reduzir a produção de gases de efeito de estufa através da diminuição do
consumo de eletricidade nos edifícios.
Assim, para cada tipo de clima, deverão ser consideradas diferentes estratégias no desenho e na
escolha das soluções construtivas a adotar na envolvente (Figura 4).
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Figura 4 : Exemplos de compatibilização da arquitetura dos edifícios com o clima do local [6]
acabamentos de cor clara nas superfícies interiores e no mobiliário; aplicar lâmpadas com
potência adequada à iluminação necessária; compatibilizar o tipo de lâmpada com a utilização
do espaço; e utilizar interruptores “inteligentes” em certos compartimentos e em espaços
exteriores. Ao nível da iluminação natural é de destacar que as janelas não são a única solução
técnica para a captação da luz solar, podendo-se recorrer aos ductos solares, tal como ilustra a
Figura 7.
O consumo de energia elétrica convencional nos edifícios pode ainda ser reduzido se se
aplicarem sistemas que permitam a produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis.
Este tipo de sistemas utiliza fontes de energia renovável, como o sol, o vento, e a água, para
produzirem eletricidade com baixa/nula emissão de gases de efeito de estufa. Dado que o
rendimento destes sistemas está intimamente relacionado com as condições climatéricas, é
necessário prever a instalação de sistemas auxiliares que garantam o fornecimento de
eletricidade independentemente das condições climatéricas, ou prever a ligação do edifício à
rede de distribuição elétrica. Saliente-se no entanto que, apesar de estarem associados a custos
de operação bastante reduzidos, os seus custos de aquisição são bastante elevados, pelo que se
deverá avaliar os custos associados à totalidade do seu ciclo de vida: custos de instalação e
operação. Por outro lado, é preciso não esquecer que o custo da energia produzida por esta via
se mantém inalterado, face ao esperado aumento acentuado das tarifas de energia elétrica. De
entre os vários tipos de sistemas para a produção doméstica de eletricidade a partir de fontes
renováveis, destacam-se os painéis solares fotovoltaicos, as micro-turbinas eólicas e os micro-
hidrogeradores (Figura 6).
Construção sustentável: o novo paradigma do sector da construção 74
A água tem uma influência decisiva na qualidade de vida das populações e é um recurso
indispensável à grande maioria das atividades económicas, nomeadamente à agricultura e à
indústria. A qualidade da água de abastecimento, a drenagem e o tratamento de água residuais
têm um forte impacte na saúde pública. Tendo em conta que a água é um recurso valioso e que
as reservas de água potável estão a diminuir consideravelmente, contrariamente ao consumo
que aumenta exponencialmente, é necessário tomar medidas para tornar o seu uso mais
eficiente. Existem algumas medidas que ao serem consideradas nas diversas fases do ciclo de
vida do edifício permitem minimizar o consumo de água. No entanto, é na fase de projeto que
se podem tomar as decisões que conduzem a poupanças significativas.
Atualmente a água potável é utilizada em aplicações que podem ser satisfeitas com uma água
de qualidade inferior. Um dos exemplos mais emblemáticos é a utilização de água de qualidade
alimentar nas bacias de retrete. Assim, é muito importante implementar nos edifícios sistemas
que permitam a reutilização de água residual e o aproveitamento da água da chuva, pois dessa
forma contribui-se para a diminuição do consumo desnecessário de água potável. Para além das
vantagens relacionadas com a preservação dos recursos de água potável, estas soluções
permitem ainda poupar na conta da água e contribuir para poupanças significativas nos
sistemas públicos de drenagem e tratamento de águas residuais. Por exemplo, o aproveitamento
das águas pluviais provenientes das coberturas permite o abastecimento de bacias de retrete e
de outros dispositivos de utilização sem qualquer custo de operação, quando realizadas por
gravidade.
Para além das águas residuais geradas pelas atividades domésticas e das águas pluviais, as
águas freáticas captadas pelos sistemas de drenagem do edifício também podem ser utilizadas.
Estas águas têm a vantagem de poderem ser utilizados no interior do edifício, com um nível de
tratamento bastante inferior ao que é necessário para as águas pretas e cinzentas, podendo ser
descarregadas diretamente nas bacias de retrete ou na rega dos espaços exteriores.
A Tabela 1 resume algumas medidas que, ao serem introduzidas nas diversas fases do ciclo de
vida do edifício, permitem poupar água e assim contribuir para uma maior sustentabilidade do
ambiente construído [6].
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De forma a se reduzir a energia incorporada nos edifícios através dos materiais de construção,
deverão ser observados, entre outros, os seguintes critérios na sua seleção [6]:
• Preferir produtos locais;
• Utilizar materiais com elevado potencial de reutilização e/ou grande durabilidade;
• Utilizar materiais/sistemas de construção de baixa massa.
A seleção dos materiais deve basear-se ainda no seu potencial de reutilização e reciclagem.
Depois de o material completar o seu ciclo de vida inicial, apresenta um determinado potencial
de reutilização e reciclagem, que varia em função da sua capacidade de vir a ser utilizado
novamente como recurso. O nível atual de desenvolvimento tecnológico permite que a maior
parte dos materiais de construção possa ser reciclada e integrada num novo ciclo de vida. As
vantagens ambientais e económicas associadas ao processo de reciclagem varia de material
para material e depende sobretudo da intensidade energética associada aos processos de
reciclagem.
Os resíduos metálicos são recicláveis se for possível separá-los por tipo. Os elementos de
construção em aço e em alumínio possuem elevado potencial de reciclagem. Com a atual
tecnologia de reciclagem do aço é possível reduzir entre 50% a 70% o consumo energético e
emissão de gases poluentes na sua produção [18]. O alumínio é também 100% reciclável e com
a sua reciclagem é possível diminuir a energia incorporada e a emissão de gases poluentes em
cerca de 90% [18]. A maior parte dos plásticos podem ser granulados e reciclados na produção
de novos produtos de plástico. No entanto, as taxas atuais de reciclagem são bastante baixas.
Esta situação deve-se principalmente à elevada variedade de plásticos e à dificuldade que
existe em os separar. Os produtos de vidro podem ser reciclados se devidamente separados e
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não contaminados. O vidro pode ser diretamente reutilizado ou reciclado, por exemplo, como
agregado, depois de granulado, para a execução do betão. Com a reciclagem do vidro é
possível reduzir a sua energia incorporada em 20% [15]. O betão e os produtos cerâmicos são
exemplos de materiais cuja recuperação e reutilização é difícil. Os elementos em betão, tal
como os produtos cerâmicos, depois de britados podem ser reciclados em agregados para o
fabrico de betão, ou podem ser utilizados na execução de caixas de pavimento em pisos térreos
ou nas bases de estradas.
As estruturas em madeira e metálicas são exemplos de elementos construtivos que poderão ser
reutilizados num novo ciclo de vida, caso o seu estado de conservação o permita.
Na fase de projeto, existe uma série de prioridades que deverão ser consideradas pelos
projetistas de modo a maximizar o potencial de reciclagem e de reutilização dos
materiais/elementos construtivos prescritos para um edifício, destacando-se as seguintes [6]:
evitar a utilização de materiais compósitos que não podem ser separados; evitar ligações
inseparáveis entre os diversos elementos de construção e projetar os edifícios prevendo o seu
futuro desmantelamento e não apenas a sua demolição.
A toxidade de um material expressa os efeitos nocivos que este pode infligir no ser humano e
no ecossistema que o rodeia. Cada material, produto ou componente a utilizar num edifício
deve ser devidamente analisado, em especial as suas especificações técnicas e o seu processo
de fabrico, com vista à identificação de compostos químicos que sejam tóxicos.
A fraca qualidade do ar no interior dos edifícios é causada por fontes interiores e exteriores de
emissões gasosas e partículas sólidas e surge quando a produção destes elementos excede a
capacidade dos sistemas de ventilação e filtragem em diluir ou remover esses poluentes até a
um nível aceitável. Apesar da maioria dos poluentes ter origem no exterior e nas atividades que
se desenvolvem no interior pelos ocupantes e equipamentos, existem outros poluentes emitidos
a partir dos materiais que podem influenciar significativamente a qualidade do ar interior. A
exposição aos poluentes interiores coloca sérios riscos à saúde dos ocupantes. Existem uma
série de doenças e sintomas que poderão estar relacionados com a qualidade do ar interior,
como por exemplo, as dores de cabeça, cansaço, tosse, irritação do nariz dos olhos e garganta,
a asma e até o cancro.
Dois dos principais poluentes libertados para o ambiente interior pelos materiais utilizados no
revestimento das superfícies interiores são os compostos orgânicos (COV) e o formaldeído
[19]. A emissão de compostos orgânicos voláteis está normalmente associada à utilização de
tintas e vernizes com diluentes tóxicos como, por exemplo: o benzeno, o xileno e o tolueno. O
formaldeído é normalmente libertado pelos produtos derivados da madeira, pois é vulgarmente
utilizado na aglomeração e preservação das partículas de madeira.
É da responsabilidade dos projetistas a seleção de materiais de baixa toxidade, de modo a evitar
que a sua utilização afete a saúde e produtividade dos habitantes de um edifício e das pessoas
responsáveis pela construção e manutenção do mesmo. Para o efeito deverão ser observados,
entre outros, os seguintes princípios [6]:
• Selecionar tintas com base de látex e sem chumbo, em vez de tintas de óleo com diluentes
tóxicos como o benzeno, xileno e tolueno;
• Preferir, sempre que possível, madeiras no seu estado natural aos aglomerados de madeira
e/ou optar por derivados de madeira com baixa emissão de formaldeído (nível E1);
• Optar por materiais e sistemas que não apresentem clorofluocarbonetos (CFC) e
hidroclorofluocarbonetos (HCFC), pois cerca de 50% dos clorofluocarbonetos produzidos
são utilizados na construção;
• Assegurar que no edifício não é utilizado ou não se encontre presente amianto ou
qualquer outro material que o contenha.
Construção sustentável: o novo paradigma do sector da construção 78
O SBToolPT é um sistema voluntário que tem como principal objetivo apoiar os projetistas,
desde a fases mais preliminares de projeto, no desenvolvimento de um ambiente construído
mais sustentável. Por outro lado, permite a avaliação e certificação da sustentabilidade de
edifícios, novos e renovados, situados principalmente em zonas urbanas. Adicionalmente, a
metodologia foi pensada de modo a consciencializar os diversos decisores no mercado da
construção português no sentido da adoção de soluções que conduzam ao desenvolvimento de
edifícios mais sustentáveis. A procura de um ambiente construído mais sustentável assenta no
desenvolvimento de novas construções, na reabilitação de construções existentes e na criação
de áreas urbanas em que se maximiza o seu desempenho ao nível de cada um dos pilares do
Desenvolvimento Sustentável: Ambiente, Sociedade e Economia. Adicionalmente, este sistema
pode ainda ser utilizado para certificar o nível de sustentabilidade através da marca portuguesa
SBToolPT – Sistema de Avaliação e Certificação da Sustentabilidade do Ambiente Construído.
Esta abordagem tem por base a estrutura do sistema internacional de avaliação da
sustentabilidade SBTool (Sustainable Building Tool). O SBTool é um sistema internacional,
voluntário, de avaliação e reconhecimento da sustentabilidade de edifícios, tendo sido
desenvolvido pela associação sem fins lucrativos iiSBE (International Initiative for a
Sustainable Built Environment) e é o resultado da colaboração em consórcio de equipas de
mais de 20 países. O SBToolPT foi adaptado à realidade portuguesa pela representação nacional
da iiSBE (Associação iiSBE Portugal), em colaboração com o Laboratório de Física e
Tecnologia das Construções da Universidade do Minho (LFTC-UM) e a empresa do sector
privado EcoChoice. A sua adaptação foi acompanhada pela iiSBE Internacional e actualmente
existem abordagens semelhantes na Espanha, Itália e Republica Checa.
O sistema encontra-se baseado num Guia de Avaliação e assenta num conjunto de 25
indicadores e 9 categorias que resumem o comportamento de um projeto em relação a alguns
aspetos-chave da sustentabilidade (Figura 7) [20]. A sua estrutura permite avaliar e certificar o
comportamento de um projeto em relação a dois níveis de referência (adaptados ao contexto
nacional): melhor prática e prática convencional [20].
CATEGORIAS EM AVALIAÇÃO
C1) Alterações climáticas e C6) Conforto e saúde dos C9) Custos de ciclo de vida.
qualidade do ar exterior; ocupantes;
4. CONCLUSÕES
A construção, nomeadamente o sector dos edifícios, apresenta elevado impacte nas três
dimensões do Desenvolvimento Sustentável: ambiente, sociedade e economia. Com a
construção sustentável pretende-se que a conceção, construção e utilização dos edifícios
assente na maximização do desempenho dos mesmos ao nível de cada uma das dimensões.
Tal como apresentado neste trabalho, atualmente já existe no mercado uma série de soluções
técnicas que permitem satisfazer as expectativas dos ocupantes dos edifícios, a um nível
mínimo de impacte ambiental e de custos de ciclo de vida. As ferramentas de avaliação e de
reconhecimento da sustentabilidade permitem suportar e reconhecer o esforço das equipas de
projeto no sentido de desenvolvimento de um ambiente construído mais sustentável. No
entanto, e apesar dos esforços recentes e crescentes no sentido da sua promoção, a
sustentabilidade ainda é uma preocupação menor no domínio da construção nacional, pois não
é aplicada na generalidade dos projetos. Uma das soluções para corrigir esta realidade passa
por informar os diversos intervenientes na construção, nomeadamente os clientes, das
vantagens individuais e coletivas associadas a este conceito, salientando principalmente a
contribuição da sustentabilidade para a diminuição dos encargos relacionados com a operação e
manutenção de um edifício. Para ser competitivo, o mercado da construção nacional terá de
evoluir no sentido da incorporação destes princípios, tal como já aconteceu em alguns países
mais desenvolvidos onde a sustentabilidade é uma mais-valia num mercado da construção
extremamente concorrencial. Em suma, o estado atual do mercado da construção e a crescente
evidência das ações infligidas pelo homem no meio ambiente tornam urgente uma mudança de
paradigma no modo como se desenvolve, utiliza e mantém o meio construído.
5. REFERÊNCIAS
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