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africanidades e educação

A palavra é...
PETRONILHA BEATRIZ GONÇALVES E SILVA *

A A promulgação da Lei nº 10.639, de 2003, e seus


desdobramentos – as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana
(Parecer CNE/CP 3/2004), a formação de professores e
os projetos pedagógicos direcionados para reconhecer as
contribuições dos africanos e seus descendentes na for-
mação da nação brasileira, bem como para combater dis-
criminações e racismos – têm incluído, necessariamente,
nos processos educativos próprios das instituições de
ensino as africanidades.
Africanidades são expressões de culturas de raiz
africana, cultura no sentido indicado por Césaire
Sem título, Jorge Luiz dos Anjos, 2002. Foto de Marcílio Gazzinelli.

(1956), ou seja, núcleo irradiador do que há de mais sin-


gular numa civilização. Segundo esse autor, uma civili-
zação não é tão particular quanto, às vezes, se supõe.
Interpretando suas palavras, pode-se dizer que cada civili-
zação resulta de intercâmbios com outras. Nessas trocas,
apreendem novos significados, dão novas conotações aos
próprios, sem, contudo, abandonar o que lhes é mais
peculiar, ou seja, a cultura que as vivifica. Césaire (1956)
ensina que cada cultura fertiliza a civilização da qual é o
centro, nutrindo fontes de significados, modos de pensar,

* Professora Titular de Ensino-Aprendizagem – Relações


Étnico-Raciais da Universidade Federal de São Carlos.
E-mail: dpbs.@power.ufscar.br

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valores, emoções, recursos intelectuais, tradições, criações. As africanidades são geradas por visões de mundo
Por isso, as civilizações podem florescer e extinguir-se, de raiz africana e as geram, também. Para conhecê-las,
mas as culturas, em novos contornos, persistem. estudá-las e compreendê-las é preciso atentar que: há
Antes de prosseguir, é importante salientar que o unidade, assim como há distinções, nas visões de
mundo africano, composto pelos povos e sociedades que mundo geradas no mundo africano; as visões de mundo
vivem no continente africano e também por aqueles que de raiz africana, recriadas sob diferentes condições de
constituem a diáspora na sua diversidade, contém as raí- existência, constituem o único fundamento capaz de
zes das africanidades. De acordo com Mkandawire viabilizar a libertação das desqualificações impingidas
(2005, p.4), a diáspora, tendo em conta suas peculiari- aos negros (CARRUTHERS, 1999, p.29). As diferentes
dades, é a maior fonte de conhecimentos sobre a África, culturas de raiz africana estão ligadas, formando uma
ou melhor, sobre a riqueza de capacidades e conheci- grande teia cujos fios são sustentados pela ancestralida-
mentos que os escravizados levaram consigo e geraram de e pela negritude.
em outros continentes, e que os atuais emigrantes africa- A ancestralidade está na base da história e das cul-
nos continuam levando e gerando. turas de raiz africana. Os ancestrais são os fundadores
Africanidades são, pois, manifestações histórico- dos diversos grupos humanos. Os ancestrais não somen-
culturais diretamente vinculadas a visões de mundo, te fundam comunidades, mas também lhes garantem a
enraizadas em jeitos de ser, viver, pensar e construir vida e a permanência nos tempos e espaços (SOUZA
existências próprias do mundo africano (WALKER, JR., 2004). Assim sendo, ainda que afrodescendentes
2004; SHUJAA e SILVA, 2005). nunca tenham posto os pés no continente de seus ante-
As africanidades contêm conhecimentos, signifi- passados, nem saibam de que povos são oriundos, como
cações que começaram a ser elaboradas no continente acontece com a maior parte dos negros brasileiros, a
antes da chegada dos colonizadores. Foram dolorosa- África para eles é muito mais do que uma idealização,
mente acrescidas durante a travessia do Atlântico forçada pois os ancestrais os mantêm em conexão com o conti-
aos escravizados, bem como no constrangimento desses nente-mãe, com o mundo africano.
seres humanos, reduzidos à condição de objetos, de A negritude, que também cria elos entre as africa-
semoventes. Foram e têm sido relidas na transferência de nidades esparsas pelo mundo, é fruto da experiência de
pensamentos e de tecnologias africanas para territórios descobrir-se negro, no confronto com os povos europeus
não africanos, refeitas nas lutas por reconhecimento e brancos, na desqualificação e opressão dos traficantes e
reparações, no combate ao racismo, na resistência contra senhores de escravizados, das sociedades que valorizam
o embranquecimento de mentes e corpos negros. suas raízes europeias e desprezam as demais, como ainda

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é, infelizmente, o caso da brasileira. O termo negritude É por meio do corpo físico que se manifesta a
foi criado, se fortaleceu e popularizou, chegando ao expressão do corpo inteiro, valendo-se dos gestos, pala-
Brasil, a partir do movimento político e artístico levado vras, posições, posturas para exibir o que a inteligência,
por estudantes negros em Paris, nos anos 1930, notada- os sentimentos e as emoções constroem.
mente por Léopold Senghor, do Senegal, Aimée Senghor diz que, por meio da emoção, o corpo
Cesáire, da Martinica, Leon Damas, da Guiana. “‘vive o imediato da consciência e reage”: dança. “Eu
Segundo Stanilas Adotevi (1972, p.253), a negritude danço, logo, sou”, afirma o poeta, mostrando que com
significa retomada de posse dos negros sobre si mes- seu corpo íntegro e inteiro os africanos expressam pensa-
mos, segurando nas mãos a história de seus povos, as mentos, emoções, conhecimentos (1964, p. 262). Para
suas identidades que os escravizadores e os colonizado- eles e para nós, afrodescendentes, as palavras são um dos
res tentaram suprimir. recursos expressivos, por isso dançar é maneira forte para
Negritude é o termo utilizado pelo movimento reivindicar em greves, saudar um falecido, agradecer um
negro brasileiro para salientar a ascendência africana, as apoio recebido, louvar a Deus, divertir-se.
heranças deixadas pelos escravizados, assim como para Senghor também ensina que se emocionar não
identificar os negros que admitem como proeminente e significa perder a objetividade, a clareza de raciocínio;
a sua ascendência africana e a valorizam. ao contrário, na perspectiva das raízes africanas, é
Para estudar africanidades é necessário abordá-las, “ascenção a um estado superior de conhecimento”. A
tendo presentes compreensões-chave de modos de ser e emoção é uma maneira de apreender o mundo. “É
viver que se enraízam em sabedoria africana. Além de conhecimento integral, pois o sujeito emocionado e o
ancestralidade e negritude, que já vimos, cabe destacar: que o emociona se unem numa síntese indissolúvel”
corpo, emoção, conhecimento. (1964, p.262-264).
O corpo negro na pele, no jeito de se expressar, Os conhecimentos, na perspectiva de raízes africa-
seguindo a matriz africana, explica Oliveira (2007), tem nas, são inferências, ideias derivadas da experiência vivi-
de ser compreendido “a partir dos três princípios funda- da e expressas em afirmações e proposições, em gingados
mentais da cosmovisão africana: diversidade, integração de corpos que dançam, em esculturas, desenhos, pintu-
e ancestralidade.” ras, tecelagens, entre outras formas de expressão. Dzobo
(1992) afirma que os conhecimentos são “chave para se
O corpo é diverso desde sua constituição biológica, viver em plenitude e satisfação”. Assim, continua ele, a
quanto em seus múltiplos significados culturais. É capacidade de compreender faz parte da natureza huma-
integração posto que é a condição de qualquer na, por isso “há que se estar sempre intelectualmente
relação e a base da interação dos seres e da interação alerta, para captar as coisas e seus significados”.
entre eles. É ancestral, pois o corpo é uma anteriori- Conhecer e compreender o ambiente em que se
dade. O corpo ao mesmo tempo é ancestralidade vive, as pessoas com quem se convive, apreender os sig-
como é por ela regido. Ancestralidade é a tradição, e nificados do mundo apontados pelos mais experientes,
não se pode entender o corpo sem tradição, uma vez faz parte, entre africanos e afrodescendentes, do processo
que esta é um baluarte de signos, que significam os para se tornar uma pessoa forte e capaz de fortalecer sua
corpos (p.100). comunidade (SILVA, 1996 e 2005). Do ponto de vista

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africano, salienta Tedla (1995), uma pes- Amilcar Cabral, intelectual e


soa se educa, constrói sua vida e sua indi- liderança da libertação política na
vidualidade no seio de uma comunidade África, particularmente na Guiné
que a fortalece e que é por cada um for- Bissau, se vale da pedagogia africana
talecida à medida que elabora conheci- dos provérbios em seus escritos com
mentos, aprendizagens e que recebe vistas a esclarecer os princípios do
benefícios individuais. “Uma pessoa é movimento revolucionário. Assim, ele
uma pessoa,” por meio das outras pesso- menciona “Por mais quente que esteja
as, dizem os xhosas, grupo étnico da a água da fonte, ela não cozinhará o
África do Sul. teu arroz,” salientando que, na lin-
Como se vê, as pessoas se educam, guagem simples do povo, está expres-
se tornam humanas no convívio com as so tanto um princípio da física como
outras pessoas. Os mais velhos se da ciência política (CABRAL, 1975,
dispõem a instruir os mais novos, a mos- p.286).
trar-lhes possibilidades para que cada um Outro exemplo: “Nós somos
exerça, desenvolva, enriqueça suas ener- responsáveis pela felicidade do visitan-
gias, potencialidades, habilidades de par- te, enquanto ele estiver sob nosso
ticipação, colaboração, respeito aos teto.” Afirma-se que este entendimen-
outros, responsabilidade pelos mais to sobre a recepção ao viajante facilitou
jovens, vontade de crescer para que todos aos colonizadores ocupar e dominar os
cresçam (TEDLA, 1995; SILVA, 1996, territórios africanos.
2005). Para tanto se valem, entre outros Também temos nossos provér-
procedimentos que visam a gerar aprendi- bios. Transcrevo aqui alguns que já
zagens, de provérbios e histórias. ouvi de mais velhos da nossa comuni-
Os provérbios e as histórias, trans- dade negra brasileira: “Vê bem em que
mitidos oralmente, guardam a filosofia, a mato tu vais lenhar,” quando o objetivo
história de um povo, de suas raízes cultu- é alertar para escolhas e decisões, como
rais. Observando a natureza, o ambiente a respeito de casamento, mudança de
onde se vive, as relações entre as pessoas, emprego; “A gente nunca termina de
vão-se construindo conceitos, atitudes conhecer as pessoas,” quando nos sur-
diante da vida e das pessoas. Assim, se for- preendemos com comportamentos,
mulam provérbios que, como as histórias, atos, gestos de pessoas que conhecemos
permitem a quem os ouve estabelecer há muito tempo; “Se podes beber água
relações entre fatos, comparar num copo de cristal, por que esco-
situações, tirar conclusões, formular lher a canequinha de alumínio?,”
opiniões, posições, julgamentos quando não confiamos em nossas
(SILVA, 1996). capacidades e qualidades.
Sem título, Jorge Luiz dos Anjos, 2002. Foto de Marcílio Gazzinelli.

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E as histórias? Assim como os provérbios, elas religiosas – transportadas pelos escravizados, em seus cor-
visam ajudar cada um a compreender a condição de mu- pos, saberes, sentimentos, espiritualidade, durante quatro
lher e de homem, a conduzir a vida, conviver, a respeitar séculos, como pelas recriações dessas heranças e pela cons-
os mais velhos na sua experiência. Por exemplo, Mãe Stella tituição de novas formas para o ser, viver, conhecer.
de Oxossi, conforme está registrado no livro Expressões de Como e onde identificar africanidades, se, no
Sabedoria – educação, vida, saberes (PRETTO e SERPA, Brasil, tentaram convencer os descendentes de africanos
2002, p. 30), ensina sobre o destino das pessoas, contando que as suas raízes haviam sido esquecidas? Que a sua his-
uma história. Diz ela que antes de nascermos, somos leva- tória se confundia e havia sido perdida na história dos
dos a escolher o nosso Ori. Ori, esclarece, é “cérebro, é escravizadores e dos descendentes destes? Que as suas
espiritual”. Essa escolha “explica a diferença de tempera- manifestações culturais, religiosas seriam exóticas e
mento e sina de cada indivíduo”. O destino escolhido por menos valiosas do que as oriundas do continente euro-
cada um não muda, mas pode ser lapidado, “podemos e peu, embora sejam usadas entre representações do que se
devemos melhorá-lo, é nossa obrigação”. pretende seja a identidade do povo brasileiro?
As histórias também servem para conhecer a his- Para identificar, conhecer e compreender africani-
tória dos antepassados, com ela aprender sobre negros, dades há que conviver com pessoas negras que reconhe-
não negros, sobre as relações étnico-raciais. Com este cem seu pertencimento étnico-racial enraizado na
objetivo o Jayme (SILVA, 2005) reuniu fotografias e África, há que frequentar territórios negros, há que bus-
escreveu narrativas, como a que segue, sobre o antigo car obras de autores e de outros profissionais negros.
bairro Colônia Africana, na capital gaúcha, Porto Alegre: Citando apenas alguns, cabe mencionar na litera-
tura, contistas, novelistas como os do Quilomboje,
A Colônia Africana era povoada por escravos libertos grupo literário criado há 30 anos em São Paulo, por
e por seus descendentes. (...) Mais alemães e italianos intelectuais negros; na História, Beatriz Nascimento,
que ali se estabeleceram com casas de negócios e ofi- Joel Rufino; na Sociologia, Guerreiro Ramos, Clóvis
cinas mecânicas, serralherias. (...) Com a construção Moura; no teatro, Abdias do Nascimento, Theresa
da Paróquia da Piedade, o bairro começou a evoluir. Santos, Ruth de Souza, Lázaro Ramos; na Geografia,
Foram fundadas sociedades bailantes e futibolistas, Milton Santos, Renato Emerson N. dos Santos; nas
como a sociedade Rui Barbosa que era dos descen- artes plásticas, Emmanuel Araújo, Ieda; na música, Luís
dentes de italianos. Naquele tempo estas sociedades Álvares Pinto (1719-1789), Pixinguinha; na dança,
não aceitavam os negros. Por esse motivo os negros Mercedes Baptista, Inaicyra F. dos Santos; na Educação,
criaram as suas sociedades,(...) nas quais se realiza- Antonieta de Barros, Domingas Gonçalves; nas enge-
vam seus encontros festivos,principalmente de músi- nharias, André Rebouças, Edson Moreira; no Direito,
ca, onde se formaram vários maestros. No futebol a Luiz Gama, ministro Joaquim Benedito Barbosa
Colônia Africana foi um celeiro de craques, tanto Gomes; na saúde, Dr. Panatieri de Rio Pardo/RS, Dr.
brancos como negros. Luis Eduardo Barbosa, de São Paulo. Há que frequentar
territórios negros, como quilombos rurais e urbanos,
As africanidades brasileiras são formadas tanto pelas rodas de samba, rodas de poetas negros, museus como o
heranças – conhecimentos, valores, tecnologias, tradições Museu Afro-Brasil em São Paulo, exposições de africani-

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dades, sítios eletrônicos. Há que buscar eventos, debates, conhecer e compreender os trabalhos e a criatividade dos
exposições promovidas por entidades do movimento africanos e de seus descendentes no Brasil e de situar tais
negro, por núcleos de estudos afro-brasileiros, por órgãos produções na construção da nação brasileira.
de estado responsáveis pela promoção da igualdade racial. As africanidades fortalecem o pertencimento étni-
As africanidades brasileiras vêm sendo elaboradas co-racial dos negros e também dos não-negros, lhes dão
à medida que os africanos escravizados e seus descenden- informações e energia para lutar contra desigualdades e
tes, ao participar da construção da nação brasileira, vão opressões, para promover reconhecimento da história e
deixando, nos outros grupos étnicos com que convivem, cultura dos africanos e afrodescendentes. A consciência
suas influências e, ao mesmo tempo, recebem e incorpo- negra, segundo Silva (2005), exige esforço para desalie-
ram as daqueles. Diante disso, estudar africanidades bra- nar-se, para deixar de pensar pela cabeça dos que têm
sileiras significa tomar conhecimento, observar, analisar explorado e oprimido os negros. Exige esforço de todos,
um jeito peculiar de ver a vida, o mundo, o trabalho, de negros e não-negros, para construir relações étnico-
conviver e de lutar pela dignidade própria, bem como raciais democráticas, éticas, a partir da história e cultura
pela de todos os descendentes de africanos, mais ainda de dos negros em seus diferentes contextos no continente
todos que a sociedade marginaliza. Significa também africano e na diáspora.

Referências SHUJAA, Mwalimu J. & SILVA, Petronilha B. G. Teaching


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na filosofia de educação brasileira. Curitiba: Gráfica Popular, pelo NEAB/UFSCar e African World Institut da Fort Valley
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