“O Código Civil de 2002 não autoriza e nem regulamenta a reprodução assistida, mas apenas
constata a existência da problemática e procura dar solução exclusivamente ao aspecto da
paternidade. Toda essa matéria, que é cada vez mais ampla e complexa, deve ser regulada por
lei específica, por opção do legislador”. (Venosa, 2010)
http://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/8034-8033-1-PB.htm
“Para Ramos (2015, p. 126), um dos pontos que difere a neoeugenia da eugenia clássica é a
quantidade de pessoas de pessoas atingidas pela prática. Enquanto a eugenia clássica é
destinada a determinado grupo de indivíduos em geral, a neoeugenia, que possui um viés
genético, é destinada a um indivíduo específico, ou a um casal e seus descendentes. Dessa
forma, considerando-se o viés genético da neoeugenia e sua aplicabilidade individual,
conforme afirmado pela autora supracitada, à probabilidade de se obter resultados
satisfatórios é maior, devido ao fato de a intervenção recair diretamente sobre o gene e de
acordo com cada caso concreto”.
Prática que lida diretamente com o genoma humano “existe uma preocupação
evidente com os reflexos que ela pode apresentar para as gerações futuras”
(RAMOS, 2015, p. 126).
O pensamento compartilhado por Casabona (1999, p. 224) : embora a prática recaia sobre
indivíduos concretos, a neoeugenia atinge diretamente o ser humano objeto de
intervenção e, a ele transcende, uma vez considerada a possibilidade de afetar a espécie
humana em sua integridade, identidade, inalterabilidade e diversidade.