CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Ata nº 10/2017 - Aos 08 dias do mês de Agosto de 2017, às 18.35 (dezoito horas e trinta e cinco
minutos) em sala no 4º andar, da Prefeitura Municipal, reuniram-se os membros do Conselho
Municipal de Saúde de Campo Bom e membros da comunidade, para reunião ordinária, convocada
com a seguinte pauta prévia: 1 - Leitura da Ata da reunião anterior;2 - Mapeamento das Estratégias
de Saúde da Família;3 – Cumprimento de carga horária pelos profissionais de saúde;4 –Comissão
para Criação dos Conselhos Locais; 5 – Assuntos Gerais .A conselheira Presidente Sra. Melissa de
Oliveira Dellegrave, dá inicio a reunião cumprimentando as todos. Ela fala que, conforme já havia
sido aprovado em reunião plenária anterior, as reuniões do Conselho Municipal de Saúde, a partir
desta data, serão gravadas.Ela pergunta se todos então de acordo com a gravação da reunião. Todos
os conselheiros presentes concordaram com a gravação.Seguindo a reunião, a presidente pergunta a
Conselheira suplente, representante da SMS, Luana Caroline Schnnor, se a Enfermeira Irlene Lucia
Ackermann Schardong virá para apresentar a pauta de Mapeamento das Estratégias. Luana
responde que a Enfermeira Irlene não poderá comparecer na reunião pois está em um congresso em
Porto Alegre e solicita que a pauta referida seja apresentada na próxima reunião ordinária, o que foi
aceito pela plenária. Continuando, a presidente pergunta se há necessidade de ler a Ata anterior, pois
a mesma foi enviada previamente a todos os conselheiros para que os mesmos já venham com as
ressalvas, se for o caso, para dinamizar o tempo da reunião. Ela diz que o envio prévio das Atas foi
acordado em plenária da reunião anterior. A presidente pergunta se há algum questionamento
contrário quanto a não ser feita a leitura da Ata nas reuniões, em virtude do prévio envio aos
conselheiros e se ela pode passar para as ressalvas, caso alguém tiver. O Sr.Jose Severino Becker,
morador do Bairro Celeste, que foi presidente do Conselho por quatro anos, se manifesta, dizendo
que a Ata deve ser lida, pois tem conselheiros que não participaram da reunião anterior.A presidente
questiona o Sr. Severino, dizendo que a Ata foi enviada a todos os conselheiros já para dinamizar o
tempo. Ela pergunta novamente se pode passar para as ressalvas, os conselheiros concordaram em
não ler a Ata passando-se então para as ressalvas.O Conselheiro titular Sandro fala que na reunião
anterior, ele colocou seu nome a disposição para duas comissões e que seu nome não consta em
uma delas que é a Comissão de Fiscalização dos estabelecimentos Prestadores de Serviços de
Saúde, ele solicita que seu nome seja colocado nesta comissão. O conselheiro titular Flavio Jose
Weschenfelder, pede que se faça uma ressalva na Ata, corrigindo, o que ele fala sobre os Agentes
Comunitários de Saúde que não trabalham. Ele segue dizendo que o assunto não pode ser
generalizado, pois não são todos os ACS que não trabalham..A presidente fala que talvez tenha
havido um mal entendido, pois na Ata consta que são alguns ACS e não todos os ACS. O Conselheiro
titular Jose Volmar Trescastro, fala que as reuniões do CMS estão abertas para a participação dos
ACS, ele diz ainda que acha muito importante que os ACS participem das reuniões do CMS. A
presidente fala que fez o convite ao ACS para participar, mas ele não veio.Seguindo a reunião, o Sr.
Jose Severino Becker, fala que em relação a Ata ele tem alguns questionamentos a fazer. Ele segue
dizendo que na comissão de Acompanhamento do Contrato de Prestação de Serviços do Hospital de
Caridade São Roque, constituída na última reunião, não ficou esclarecido quem será titular e quem
será suplente e que deverá ser esclarecido, pois esta escrito em uma clausula do Contrato de
Prestação de Serviços celebrado entre o hospital e a prefeitura. Continuando, o Sr. Jose Severino fala
que nas comissões do conselho tem que ser definido pela plenária, o coordenador da
comissão.Continuando ele fala que as comissões são com quatro integrantes e não cinco como foi
escolhido. A presidente pergunta se esta no Regimento Interno do CMS.O Sr. Jose Severino fala que
consta no regimento sim.Luana fala que na reunião anterior foi previsto que poderia ter a participação
de ouvintes nas comissões. O Sr Jose Severino fala que as comissões podem não ser aceitas em
algum lugar com o ouvinte.A presidente fala que as comissões poderão ser revistas.O conselheiro
titular Paulo Alberto Francisco, pergunta a presidente se ele pode participar da reunião das comissões
como ouvinte. A presidente responde que ele pode participar, mas se alguém da comissão não
concordar, ele tem que se retirar da reunião.Fica definido que será revisto as comissões.Após os
questionamentos resolvidos, a Ata foi aprovada com as ressalvas referidas.O Conselheiro titular
Sandro Luiz dos Santos sugere que seja entregue cópia do Regimento Interno do CMS aos
conselheiros. A presidente fala que será feito uma Capacitação para todos os conselheiros e que será
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realizada no dia 16 de setembro de 2017.Ela fala que neste dia será entregue uma pasta com a cópia
do Regimento Interno e demais materiais pertinentes a Lei do SUS.O conselheiro Sandro Luiz
pergunta se não pode ser entregue antes. A conselheira suplente Marta Rejane Serine se manifesta
dizendo que a próxima reunião ordinária será no dia 12 de setembro de 2017 e sugere que seja
entregue tudo no dia da capacitação e não antes, sendo que foi aceito pela plenária, a sugestão da
conselheira Marta.Seguindo, a presidente fala que as aprovações, por experiência própria e de
participações anteriores nas reuniões e por coisas que andou lendo, sugere que antes dos
conselheiros aprovarem qualquer assunto que venha em pauta para o Conselho, devem se interar
sobre os assuntos, pois como conselheiros, todos tem responsabilidades e não é só a Secretaria de
Saúde. Ela cita o caso do hospital Dr. Lauro Réus que o conselho também tem que acompanhar o
que está acontecendo agora.Ela se diz muito preocupada com o que tem visto e lido sobre o caso do
hospital. Ela fala também que quem fizer parte das comissões do conselho também devem se interar
dos assuntos e ter noções sobre o que esta sendo responsável, pois é o nome do conselheiro que
está ali.Seguindo a pauta, a presidente fala que o segundo assunto será apresentado na próxima
reunião.Seguindo para o terceiro assunto da pauta, que é sobre o cumprimento de carga horária
pelos profissionais de saúde do município.A presidente diz que este assunto já foi pauta na reunião de
dezembro de 2016, onde foi pedido esclarecimentos a Secretaria Municipal de Saúde sobre o
cumprimento da carga horária dos profissionais médicos que trabalham na rede e que até o presente
momento não houve retorno da Secretaria sobre o pedido feito.Ela segue falando que novamente
este assunto veio em pauta pela importância de realmente os profissionais médicos cumprirem a
carga horária., pois quem está sendo penalizado é o usuário do SUS. Continuando, ela diz que vai
solicitar novamente esses dados a Secretaria de Saúde. Seguindo, ela diz que os dados que constam
no Portal da Transparência não tem o nome do médico e nem onde eles atendem.A presidente
pergunta ao Conselheiro titular e secretário da mesa, Dr.Charles Luciano Genehr, médico da rede, se
ele quer falar sobre o assunto. Ele inicia a fala, dizendo que deve constar no Portal da Transparência,
o nome do médico, o local onde ele atende, os dias que ele atende e a carga horária que ele
faz.Continuando, Dr. Charles fala que já foi Coordenador dos médicos da rede municipal de saúde de
Campo Bom, e que na época, tinha profissionais com carga horária de 40 horas semanais e que
faziam 12 horas por semana.Ele segue dizendo que também tinha médico com carga horária de 20
horas e deveria cumprir 4 horas por dia, mas cumpria 1 hora ou 1 hora e meia por dia. Continuando,
Dr. Charles passou a elencar algumas considerações a respeito do assunto, para que o conselho
tenha ciência do que acontece quando o profissional médico não cumpre sua carga horária. Ele
segue explicando, que o médico que cumpre o horário de 20 horas por semana, deveria atender 12 a
16 pacientes por dia em 4 quatro horas, sendo que dá 15 a 20 minutos por paciente.Se o médico
atender um paciente a cada 05 minutos, ele consegue atender 16 pacientes em 80 minutos, que da 1
hora e 20 minutos e depois o médico pega o boné e vai para o seu consultório.Dr Charles segue
dizendo, que quando isso acontece a população usuária do SUS é lesada. Seguindo o conselheiro Dr.
Charles passa a elencar 12 itens que caracterizam a lesão à população usuária do SUS e o que
acontece quando o profissional não cumpre a carga horária determinada:1) Preenchimento
incompleto dos encaminhamentos para marcação de consultas. Pois quando o preenchimento não
está completo, o paciente não pode ser atendido em Porto Alegre por um médico especialista. 2) Em
função do preenchimento incompleto dos encaminhamentos, teve que ser contratado outro médico
que entre outras funções, fica completando as informações que deveriam ser feitas lá na ponta.3)
Excesso de encaminhamentos, pois não examina e não conversa com o paciente, não resolve o
problema e passa adiante;4) Terceirização de procedimentos médicos, por exemplo, tem um
procedimento que pode ser feito no local pelo médico, que é a lavagem do ouvido, que leva mais de
cinco minutos para fazer, então o médico não faz e encaminha para outro fazer, podendo ele mesmo
fazer;5)Excesso de exames, pois é mais fácil você pedir exames do que conversar com o paciente ou
examinar o paciente. É mais rápido preencher uma folha e carimbar ;6)Exames desnecessários,
sendo que de cada 20 exames pedidos, 18 são desnecessários;7) Consultas desnecessárias para
mostrar os exames desnecessários que foram pedidos;8)Descumprimento do código de Ética
profissional, pois acontece que o profissional médico não faz a visita domiciliar, sendo que, por
exemplo, chega um familiar do paciente na UBS e pede uma receita para um filho e o médico dá. Isso
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não pode ser feito, segundo o código de ética médica. Ele segue dizendo que isso acontece em
quase todas as unidades de saúde, infelizmente.;9)Receitas ilegíveis, pois faz uma consulta rápida,
faz uns garranchos e depois ninguém entende nada e quando chega no farmacêutico, ele pode achar
que é um remédio e é outro, causando mais uma lesão ao paciente; 10) Receitas faltando o carimbo,
sendo que o paciente volta a unidade para preencher ou carimbar o que o médico já deveria ter
feito;11)Pacientes mal orientados, pois sai com o papel na mão, não sabe o que fazer com o papel,
vai num serviço e não é lá e fica pulando pra lá e pra cá;12)Paciente mal orientado, pois não é
possível em 5 minutos explicar uma dieta, uma atividade física, uma rotina de vida para o paciente
além de dar uma receita com 07 ou 08 remédios. Seguindo o Conselheiro Dr. Charles fala que o
paciente fica só recebendo remédios durante 10,20 ou 30 anos, não sabe o que comer, seu diabete
fica piorando cada vez mais, vai para a insulina, amputa o pé, fica cego. Tudo conseqüência de
profissional que não cumpre sua carga horária.Seguindo, ele fala que não é só os médicos, mas é o
caso que mais chama a atenção.Finalizando. o conselheiro Dr. Charles fala que não pode mais ser
negligenciado esta questão.Ele segue falando que o Conselho precisa receber esta lista e precisa
fazer cumprir o que está em questão.Continuando ele diz que se o salário não estiver bom, o
profissional deve ir trabalhar na iniciativa privada, pois se tiver competência, poderá cobrar um valor
alto pelas consultas.Ele fala que o salário pode ser melhorado, mas que isso não pode ser o enfoque
neste momento. Ele fala que primeiro deve-se cumprir o horário para depois exigir salário. Seguindo,
o conselheiro suplente Marlon Lessa Voloski fala que ouviu dizer que há alguns exames que não são
feitos pelo SUS. Dr. Charles fala que todos os exames importantes e necessários são feitos pelo SUS.
O conselheiro Jose Trescastro fala que acha louvável a atitude do Dr. Charles em elencar o que está
acontecendo com a categoria médica da rede. Ele diz ainda que torce para que todos os itens que
foram elencados sejam cumpridos. A conselheira suplente Marta Rejane Serini fala que os
conselheiros tem o compromisso de saber o que esta acontecendo nas unidades de saúde e que
devem ir as unidades para ver o que acontece lá.A conselheira Luana fala que no inicio, ficaram sem
Ginecologistas, pois foi confirmado que não cumpriam a carga horária e ao serem cobrados sairam
da rede.Ela diz ainda que na semana passada, estavam para contratar uma pediatra, mas que ao
saber a carga horária ela disse que não conseguiria fazer e acabou não aceitando o trabalho.Ela
segue dizendo, que realmente esta situação é bem complicada.O Conselheiro Sandro Luiz fala que
gostaria de parabenizar o Dr. Charles pelo desprendimento que ele tem como profissional. Ele diz
também, que concorda com o Conselheiro Dr.Charles e que este assunto tem que ser pauta
constante no Conselho.Ele diz que este problema tem que ser enfrentado.Ele sugere que, para
começar tem que colocar no Portal da transparência, o nome do médico, a carga horária e o local
que ele trabalha. Sandro Luiz fala que em um segundo momento , deve ser construído de alguma
forma o diálogo com os profissionais, pois não se pode mais negligenciar esta pauta.Dr. Charles fala
que não é porque é difícil de enfrentar a situação , que se deve desistir.Dr.Charles fala que tem que
se arrumar uma forma de , não só a gestão cobrar, mas a população também tem que cobrar.Ele
segue dizendo que se a população começar a cobrar, o profissional não vai fazer o trabalho de
qualquer jeito.O Conselheiro Sandro fala que se a população tiver as informações que sempre foram
negligenciada a ela em relação à saúde de Campo Bom, ela poderá cobrar sim. Sandro Luiz diz que
espera que esta realidade seja mudada em Campo Bom. Ele diz que se conseguir empoderar os
usuários, informando nome do médico, horário e local de trabalho, eles poderão estar fazendo este
controle também, pois controle social não é feito só com o Conselho de Saúde. Dr. Charles fala que
hoje o controle de horário dos médicos ainda é cartão Ponto manual, onde ele mesmo faz o controle.
Luana fala que em dois meses estará sendo instalado o ponto eletrônico em todas as unidades de
saúde do município e que todos os profissionais deverão bater o ponto.Seguindo a reunião, o
conselheiro titular Paulo Alberto Francisco fala que teve um amigo que não estava sendo bem
atendido no Hospital, pois estava demorando o atendimento, ele diz que entrou em contato com a
secretaria de Saúde relatando o caso e logo seu amigo foi atendido.Ele sugere que tenha um número
onde se possa ligar, quando acontecer estas situações, para se ter uma solução imediata.A
conselheira Dentista Beatriz Schneider, sugere que seja feita uma agenda em que os médicos da
rede atendam de 15 em 15 minutos.Dr Charles fala que é uma ótima sugestão.Continuando a
reunião, o conselheiro Eduardo, fala que ha muita reclamação quanto ao acolhimento na UBS do
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Bairro Aurora. Ele diz que a pessoa não é atendida na hora pelo médico e sim pela enfermeira e
muitas vezes o médico não se encontra na unidade. Ele segue dizendo que piorou o atendimento na
UBS Aurora.Ele fala ainda que o paciente tem que ser atendido pelo médico e não pela enfermeira.O
Conselheiro suplente Manoel Rodrigues fala que na UBS do Bairro 25 de Julho, tem uma enfermeira
chefe que faz as avaliações e que o atendimento melhorou na UBS 25 de Julho.O Conselheiro
Sandro fala que tem que ver o profissional que esta fazendo o acolhimento na UBS Aurora.
Continuando, ele solicita que o Conselho cobre da gestão que seja disponibilizado os dados dos
profissionais no Portal da Transparência.O Conselheiro Charles fala que não deve se esperar que o
ponto eletrônico seja colocado nas unidades, e sim começar a cobrar logo a carga horária dos
profissionais.A conselheira suplente Rita de Cássia Pedruzzi sugere que seja feita uma denuncia ao
CREMERS através do Conselho de Saúde dos médicos que não cumprem horário.A conselheira
suplente Jennifer Figueiró fala que deve ser falado com a Gestão, com o profissional e depois com o
CREMERS, se for o caso. O conselheiro Sandro Luiz fala que deve ser colocado no Portal
Transparência e depois ser falado com a Gestão e o profissional.A plenária decide que será feito um
pedido por escrito a Secretaria de Saúde, onde conste o nome do profissional, a carga horária e o
local onde o profissional trabalha, para que seja apresentada na próxima reunião. A conselheira Marta
Serine, sugere que sejam notificados os profissionais que seus nomes constam no portal
transparência.A presidente pergunta se mais alguém tem algum questionamento a fazer.O Sr. Jose
Severino fala que deve ser resolvido o assunto da pauta. O Dr. Charles sugere que seja feita uma
reunião extra para que o Gestor se pronuncie sobre o assunto da Pauta, que é o cumprimento da
carga horária dos médicos.A plenária concorda que seja feita uma reunião extra para tratar do referido
assunto. O Sr. Luiz Natus fala que não tem médico na ESF Firenze e que as consultas são só para o
final de agosto.A presidente passa para a pauta sobre Comissão para criar os conselhos Locais. O Sr
Jose Severino sugere que seja retirado da pauta, pois não tem no regimento Interno do Conselho, a
criação de conselhos locais.Ele diz ainda,que o melhor é a arrumar a Lei, o Regimento e depois criar
os conselhos locais. O conselheiro Sandro Luiz fala que o conselho local vai se preocupar com o
local, criando mais espaços para a comunidade fazer o controle social.Ele solicita a plenária que seja
mantida a pauta.O Sr. Jose Severino fala que o Tribunal de Contas aponta que deve estar previsto no
Regimento. Ele segue dizendo que se tiver que fazer, será um conselho Local irregular.Continuando,
o Sr. Jose Severino fala que tem muitos assuntos no regimento que devem ser reavaliados. O
conselheiro Sandro Luiz fala que é um principio que já existe no SUS e que não deve ser esperado
uma mudança na Lei e sim que seja feito um instrumento de fiscalização. Fica definido pela plenária,
para a próxima reunião ordinária, o assunto da criação dos conselhos locais. Seguindo a reunião, a
presidente passa para assuntos gerais. Ela pergunta se alguém tem mais algum assunto a tratar. A
conselheira Luana fala que tem uma proposta de Emenda Parlamentar do Deputado Cajar Nardes,
para apreciar no conselho.Ela diz que a emenda Parlamentar é no valor de 190.000,00(Cento e
noventa mil Reais) que é para a compra de exames, consultas e procedimentos especializados para a
comunidade de Campo Bom.O conselheiro titular Dr. Charles se pronuncia, fazendo uma ressalva. Ele
diz que considera a prevenção em saúde mais importante que isso.Ele diz ainda, que até hoje não
viu uma emenda parlamentar, que fosse para a promoção, e prevenção em saúde.Continua dizendo
que só vem emenda para compra de ambulância, compra de exames de alta complexidade e não
vem nada para a prevenção em saúde e a população continua adoecendo, continua necessitando de
alta complexidade, pois não se faz nada para tornar as coisa menos complexas. Ele questiona porque
que os Deputados não vem ouvir ou consultar os Conselhos Municipais de saúde para saber em qual
setor que deve ser feita a emenda parlamentar.Apos os questionamentos respondidos, foi aprovada a
referida emenda para a compra de exames de média e alta complexidade.Seguindo, o conselheiro
Sandro Luiz fala que a gestão deve informar o Conselho sobre a construção do Plano Municipal de
Saúde, pois ele acha muito importante a participação de algumas entidades e movimentos sociais.A
conselheira Luana fala que já estão iniciando a Construção do Plano Municipal de Saúde e que vai
ser comunicado ao Conselho para sentarem juntos e fazer o Plano. O conselheiro Sandro Luiz diz
que a secretaria de saúde deve fazer um esboço e discutir com o conselho e também deve se ter um
olhar de alguém técnico junto.O Conselheiro Dr. Charles fala que o Conselho deve participar da
construção desde o inicio e não somente no final. O conselheiro Sandro Luiz sugere a participação
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das entidades e movimento sociais na construção do Plano. Continuando, ele diz que a idéia é
envolver a sociedade e democratizar as Políticas Publicas de Saúde. A presidente fala que tem que
fazer a Conferência de Vigilância em Saúde e que depois deverá ser iniciada a Construção do Plano
de Saúde, sendo que tem propostas de três Conferências para incluir, sendo a Conferência Municipal
de Saúde, que ocorreu no ano de 2015, a Conferência Municipal de Saúde das Mulheres e a
Conferência Municipal de Vigilância em Saúde, ocorridas em maio/2017 e prevista para ocorrer em
agosto/2017, respectivamente. Seguindo a reunião, o conselheiro Marlon Lessa Voloski fala que
participa de um projeto do município, chamado Projeto Floração, ele diz que esta fazendo a horta
comunitária e que a idéia é ter uma horta comunitária em cada bairro.Ele sugere que a saúde tenha
um olhar para que estas hortas sejam manipuladas de uma maneira natural , pois vem ajudando a
população a ter alimento saudável e por conseqüência uma boa saúde.O conselheiro Eduardo fala
que no bairro Aurora já existe a horta comunitária. O Sr. Onofre, morador da Comunidade pede a
palavra. Ele fala que o seu Pai esta com um problema de demência e que tem feito vários exames e
não aparece o problema.O conselheiro Dr. Charles fala que o médico da unidade de saúde que trata
ele, deve ligar para o 0800, que assim, terão como verificar a situação.O conselheiro Dr. Charles fala
que a Secretaria de Saúde e Secretaria de Educação devem andar juntas, integradas. Ele diz que os
conselheiros devem estar atentos ao programa que já existe no município, o Programa Saúde na
Escola-SPE. O conselheiro titular Paulo Alberto Francisco fala que no Bairro Cohab Leste, é feito uma
reunião neste sentido.Ato continuo, ele faz o convite para a reunião, que será no dia 17.08.2017, na
sede da Cohab Leste, situada a Rua Eli Lampert, nº 111.Continuando a reunião, a presidente fala que
recebeu uma sugestão de um ACS para que seja colocado no site da prefeitura, o horário das
reuniões do Conselho, o nome dos conselheiros e que tenha todas as informações referentes ao
Conselho. Dr. Charles sugere que seja criado um Blog do Conselho. Seguindo a reunião, a
Conselheira Rita de Cássia fala que foi indicada pelo conselho de Farmácia e que não sabia nada do
Conselho e onde procurar informações e teve que ligar para a prefeitura, falar com a Secretária
Executiva do CMS para obter algumas informações.Seguindo a reunião, a presidente fala que no dia
19 de agosto, acontecerá a Conferência Municipal de Vigilância em Saúde, na Câmara de
Vereadores, no horário das 8.00h as 13.00h.Ela fala ainda que no panfleto para inscrição na
conferência não fala no Conselho Municipal de Saúde. Ela pede também que na próxima Conferência
de Saúde, seja feito o material de divulgação com bastante antecedência, para que possa ser melhor
divulgado para a população.Continuando, a presidente solicita a Luana cópias dos Contratos de
Prestação de Serviços que existem na Secretaria de Saúde. Seguindo, O Sr. Jose Severino pergunta
como ficarão as comissões. A presidente fala que no regimento Interno, consta que são quatro
membros titulares. Seguindo Melissa passa para a revisão das comissões. Ela pergunta quem quer
ser Titular na Comissão de Fiscalização do Contrato do Hospital, sendo que ficou assim definida:
Titulares: Sandro Luiz dos Santos, Marlon Lessa Voloski e suplentes: Melissa de Oliveira Dellegrave e
Marta Rejane Serini. Continuando, a comissão Permanente de fiscalização ficou assim
definida:Coordenador: Paulo Alberto Francisco, Eduardo da Rosa, Flavio Jose Weschenfelder e
Melissa de Oliveira Dellegrave; A comissão de Fiscalização dos Estabelecimentos de Saúde ficou
assim definidas: Manoel A A Rodrigues, Maria Edir Weide, Cristina Schmidt Bernardes e Charles
Luciano Genehr.A Comissão de Alteração do Regimento Interno do CMS, ficou assim definida: Paulo
Alberto Francisco, Manoel A A Rodrigues e Luana Caroline Schnnor. A presidente Melissa fala aos
conselheiros que haverá uma reunião extra a ser convocada nos próximos dias. Nada mais havendo,
encerrou-se a reunião, lavrando-se a presente Ata, que vai assinada pela presidente, acompanhada
pela lista de presenças.

OBS: Esta ata poderá sofrer alterações de forma e/ou de conteúdo, mediante sua análise na próxima
reunião.

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