AUTOR: A. C. Ewing
Utilização da Filosofia
Objetivo do filósofo: busca da verdade e contemplação da realidade.
A filosofia influencia a sociedade mesmo indiretamente seja com jornais, literatura e etc. Isso para o bem ou
para o mal. (ver exemplos página 2, parágrafo 2, linhas 7-18)
“A capacidade de ver e prever, aliada a um sentido do valor da vida, ou seja, o sentido da importância que
anima todo esforço civilizado” ― Whitehead sobre a filosofia. (página 3, parágrafo 4, linhas 7-8)
A filosofia auxilia as ciências no sentido de que diversas concepções científicas modernas foram retiradas de
reflexões filosóficas anteriores.
A filosofia crítica estimula o julgamento imparcial dos fatos, analisando os lados envolvidos e buscando provas
para a confirmação dos argumentos.
Não se deve buscar na filosofia um valor prático, um efeito.
“A crenças são úteis porque são verdadeiras e não verdadeiras porque são úteis”. (página 5, parágrafo 8, linhas
9-10)
Divisões da Filosofia
Metafísica: busca conhecer a essência do ser e o que está além da sua matéria.
Conhecimento do ser enquanto ser. (Aristóteles)
Somos livres? Deus existe?
Filosofia Crítica: Consiste de analisar conceitos do senso comum e das ciências.
Epistemologia (Teoria do conhecimento): Como ramo da filosofia crítica, investiga a natureza, os critérios
da verdade e a forma pela qual se obtém conhecimento.
Filosofia e psicologia
A psicologia desmembrou-se da filosofia há pouco e seus conceitos fundamentais ainda não são claros.
Contudo, se afasta dela porque considera-se que os problemas filosóficos ficam mais evidentes em uma ciência
em seu início (quando ainda é de fato filosofia) ou em um estágio avançado.
Ceticismo
A filosofia acredita que o cético absoluto não existe, uma vez que afirmar que nenhum conhecimento pode ser
justiçado é uma crença. Se existisse, no entanto, seria impossível argumentar contra ele, já que seria necessário
usar premissas e as leis da lógica.
Leis mais importantes da lógica:
Princípio da não-contradição: “uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa”.
(página 10, parágrafo 1, linha 15)
Princípio do terceiro excluído: “toda proposição deve ser verdadeira ou falsa”. (página 10, parágrafo 1,
16-17)
A filosofia admite certas suposições e mesmo que não possamos justificar uma crença do senso comum, não
significa que ela seja falsa.
Há conhecimento de senso comum que dispensa a justificativa filosófica. Cabe apenas explicar da
melhor maneira possível e não necessariamente provar sua verdade.
Crença instintiva: aquela que tomamos como verdadeira antes da crítica filosófica e continua a parecer como
verdade após a crítica.
Segundo Bertrand Russel, podemos negá-lo apenas se ela colidir com outras crenças instintivas.
A filosofia não toma todas as crenças de senso comum como verdadeiras ou falsas, devendo servir
como instrumento para aperfeiçoá-las.