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Teoria Geral do Estado


➔ Seu objetivo é o estudo do estado em geral, do estado como fato social, que se repete
uniformemente, quanto a natureza intrínseca, no tempo e no espaço.
Contratualistas
➔ Aparece claramente proposto nas obras de Thomas Hobbes
➔ A sociedade é o produto de um acordo de vontades, ou seja, um contrato hipotético
celebrado entre homens.
➔ “Estado da Natureza” é uma permanente ameaça que pesa sobre a sociedade e que
pode irromper quando a paixão se sobressair a razão, ou quando a autoridade fracassar
➔ “Apesar de suas paixões más, o homem é um ser racional e descobre os princípios que
devem seguir para superar o estado da natureza e estabelecer o ‘estado social’.” Então
Hobbes formula duas leis fundamentais da natureza:
◆ Cada homem deve se esforçar pela paz, enquanto estiver a esperança de
alcançá-la; e quando não puder obtê-la deve buscar e utilizar todas as ajudas e
vantagens da guerra;
◆ Cada um deve consentir, se os demais também concordam, e enquanto se
considere necessário para a paz e a defesa de si mesmo, em renunciar seu
direito a todas as coisas, e a satisfazer-se, em relação aos demais homens, com
a mesma liberdade que lhe for concedida com respeito a si próprio.
➔ Rousseau, retomou a linha de pensamento de Hobbes, e explica a existência e a
organização da sociedade em seu livro “ O Contrato Social”
◆ Várias ideias que constituem o pensamento de Rousseau, são hoje
consideradas fundamentos da democracia
◆ Ele formula a conclusão, que o bem maior deve ser o fim de toda legislação, e
sempre encontraremos dois objetos principais: a liberdade e a igualdade
➔ Montesquieu, diz que as leis naturais, levam o homem a escolher a vida em sociedade,
as leis levam os homens a se unirem em sociedade, e começam a se sentir fortes, a
igualdade natural que existia entre eles desaparece e o estado de guerra começa, este
entre sociedades, ou entre indivíduos. Estas leis eram:
◆ O desejo de paz
◆ O sentimento das necessidades, visto principalmente na busca por alimento
◆ A atração natural entre os sexos opostos
◆ O desejo de viver em sociedade, resultante da consciência que os homens têm
de sua condição e de seu estado

Elementos da sociedade:

 Finalidade Social: bem comum. Ex. Lei orçamentária- tudo que vai e pode ser gasto até
o fim do ano seguinte, proposto no fim de cada ano (gasto de saúde+ segurança+ todo o
necessário). Dalari tem 2 teorias, a determinista e a finalista.
1. Determinista: não há vontade, liberdade ou livre arbítrio, pois não é você que determina
o bem comum. E sim a economia, os interesses econômicos. Nós enquanto sociedade
organizada, não temos força para mudar tal fato.
2. Finalista: Podemos sim interferir no bem comum, por conta da dignidade humana, que
proporciona para os indivíduos políticos que sejam capazes de deixar todos crescerem,
desenvolvimento integral da personalidade humana (isonomia). Só conquistada por meio
de política pública.
 Manifestações de conjunto ordenadas: (sociedade que tem um objetivo) A ordem social
e a ordem jurídica, somente com elas que se pode atingir o estado de Direito e
Finalidade Social.
 Poder: sempre é relacional, bilateral, não se exerce só pela força (física), mesmo sendo
muito relevante. (subordinado a coerção, estado autoritário, manipulação).

Webber: Estudava o Estado/Poder. Não se obedece só por conta do medo, existe uma
autoridade. Traz a ideia de se sujeitar e obedecer voluntariamente ao Estado pelo carisma,
tradição, direito racional legal (ideal).

Os Três Tipos Puros de Dominação Legítima


➔ Dominação Legal: têm como base, leis e normas, não há sentimentos, se obedece a um
direito e a uma hierarquia, seu tipo mais puro é a burocracia
➔ Dominação Tradicional: forma mais antiga de dominação, é baseada na admiração,
respeito, fidelidade patriarcal, relação sólida. Ex: relação entre rei e súdito
➔ Dominação Carismática: A dominação por meio de identificação com o líder, onde há
segurança e confiança, não é controlada por regras. Ex: Hitler

Legitimidade, Legalidade e Constitucionalidade


➔ Legitimidade: Diz se legítimo tudo aquilo que está de acordo com as regras da
sociedade e é aceito pelo povo, assim adquirindo valor dentro da sociedade. Ex: o
governo de Temer não é legítimo, pois não têm a aceitação do povo
➔ Legalidade: Atributo jurídico, que indica que determinados atos são ou não permitidos
dentro da norma jurídica
➔ Constitucionalidade: Aquilo, que é constitucional, ou seja, o que está na constituição
Remédios Constitucionais
➔ Habeas Corpus: têm como objetivo salvaguardar o direito de ir e vir
◆ Liberatório: Têm como objetivo o cessar do constrangimento ilegal que priva
alguém de liberdade. Alvará de soltura.
◆ Preventivo: Somente quando há ameaça ao direito
➔ Habeas Data: É uma ação que visa garantir o acesso de uma pessoa a informações
sobre ela que façam parte de arquivos ou bancos de dados de entidades
governamentais ou públicas. Também pode pedir a correção de dados incorretos.
➔ Mandado de Segurança: É um instrumento que serve para garantir direito líquido e
certo, individual ou coletivo, que esteja sendo violado ou ameaçado por ato de uma
autoridade, em ato ilegal ou inconstitucional.
◆ Preventivo: É pedido com fins de evitar uma legalidade
◆ Repressivo: No caso de o ato ilegal já ter sido cometido pela autoridade pública,
entra-se com a ação de mandado de segurança repressivo, para reprimir a
injustiça cometida.
➔ Mandado de Injunção: Busca regular as normas da constituição. O pedido é feito para
garantir o direito de alguém prejudicado pela omissão do poder público.
➔ Ação Popular: Permite ao cidadão recorrer à Justiça na defesa da coletividade para
prevenir ou reformar atos lesivos cometidos por agentes públicos. Cabe uma ação
popular, por exemplo, quando é considerado abusivo o reajuste sobre o salário de
vereadores de determinada câmara municipal.
➔ Ação Civil Pública: busca proteger os interesses da coletividade. podem figurar como
réus qualquer pessoa física ou jurídica que cause danos ao meio ambiente, aos
consumidores em geral e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico
ou paisagístico.

Desobediência Civil e Direito de Resistência


➔ A Desobediência civil é uma forma particular de desobediência, na medida em que é
executada com o fim imediato de mostrar publicamente a injustiça da lei e com o fim
mediato de induzir o legislador a mudá-la.

➔ Podemos distinguir as situações que entram na categoria geral do direito de resistência,


baseados em diversos critérios calcados no tipo de desobediência em ato:
◆ a) omissiva ou comissiva que consiste em não fazer o que é mandado (o serviço
militar, por exemplo) ou em fazer aquilo que é proibido (é o caso do negro que se
senta num lugar público interditado a pessoas de cor);

◆ b) individual ou coletiva, segundo é realizada por um indivíduo isolado (é típico o


caso do objetor de consciência, que geralmente age só e em decorrência de um
ditame da própria consciência individual) ou por um grupo cujos membros com
dividem os mesmos ideais (são exemplo típico disso as campanhas de Gandhi
pela libertação da Índia do domínio britânico);

◆ c) clandestina ou pública, ou seja preparada e realizada em segredo, como


acontece e não pode deixar de acontecer no atentado anárquico baseado na
surpresa, ou, então, anunciada antes da execução, como acontece
habitualmente com a ocupação das fábricas, de casas, de escolas, feita com a
finalidade de obter a revogação de normas repressivas ou impeditivas
consideradas discriminatórias;

◆ d) pacífica ou violenta, isto é, realizada através de meios não violentos, como o


sit-in e toda a forma de greve, de uma maneira geral (falamos tanto da greve
ilegal quanto da greve lícita, havendo sempre formas de greve consideradas
ilícitas), ou com armas próprias ou impróprias, como acontece geralmente numa
situação revolucionária (note-se que a passagem da ação não violenta para a
ação violenta coincide muitas vezes com a passagem da ação omissiva para a
ação comissiva);

◆ e) voltada para a mudança de uma norma ou de um grupo de normas ou até do


ordenamento inteiro. Sua natureza não é de molde a questionar todo o
ordenamento, como acontece com a objeção de consciência em relação à
obrigação de prestar o serviço militar, muitas vezes em circunstâncias
excepcionais, como é o caso de uma guerra considerada particularmente injusta
(para darmos um exemplo recente que colocou em discussão com particular
intensidade o problema da Desobediência civil, lembramos a guerra do Vietnam)
Estado
 construção datada temporalmente e espacialmente.
 Uma das qualidades jurídicas do poder estatal é a produção do Direito.
 A primeira vez que se ouve falar do Estado como um poder soberano é com Maquiavel,
que se refere ao Estado como uma sociedade política com um poder normativo e
coação sobre as pessoas.
 O mais importante é o Tratado de Vestfália (um tratado de paz internacional, primeiro
grande tratado internacional que define o que é Estado. A Santa Sé participa desse
tratado concordando se separar do Estado, uma separação formal e não material, pois o
processo de separação foi progressivamente).
 Mesmo com tantas disparidades, para não haver injustiças internacionais, foi criada a
“Summa potestas” - igualdade do Estado nas Relações Internacionais. Se define a ideia
de soberania e território do Estado. Tem que ter uma base material (território) para
exercer a soberania. Trazendo a ideia de igualdade entre todos.
 O Estado Moderno veio da desfragmentação da Idade Média, contando com uma 1°
forma- absolutismo e a 2° forma- liberal.
 O Estado tem personalidade jurídica própria (Estado com soberania), reconhecida
internacionalmente. Composto por um povo soberano. Sobre um dado território e
observando uma norma jurídica específica.

Elementos do Estado
 População: O Estado ultrapassa os limites da tribo, do clã, da reunião de algumas
famílias: não há um limite máximo nem mínimo para a sua população. Grande ou
pequena população, não é a simples justaposição de indivíduos, formam um todo
orgânico e têm seus interesses suas atividades enquadradas dentro de uma sociedade
de naturezas diversas, não se encontram isolados, singularizados dentro do Estado.
Indivíduo e sociedade são termos de um binômio indestrutível, não é possível conceber
um sem o outro.
 TERRITÓRIO: Elemento material. Nesse território terá a delimitação da atuação do
território jurídico (estabelecimento de fronteiras). Extraterritorialidade da lei (exceção,
admitida pela Ordem Jurídica, se n fosse admitida pela OJ, n ia ser aceita).O Brasil só
exerce os tratados internacionais depois de passar pelo Legislativo. Território para o
Brasil é tudo o que está dentro das fronteiras, seja também o espaço aéreo (céu),
subsolo, mar territorial e ilhas costeiras.
 SOBERANIA/PODER POLÍTICO: Exercício do poder estatal. O poder político precisa de
um ordenamento jurídico -> aplicação interna. A soberania é a qualidade do poder do
Estado; respeito à autodeterminação dos povos. Qualidade de igualdade entre os
Estados nas Relações Internacionais.
 FINALIDADE: A finalidade da democracia é o indivíduo na sua amplitude, como a
dignidade da pessoa humana.

Forma de estado
1) Unitário: centralização do poder; uma fonte. Podendo ser concentrado ou
desconcentrado. O concentrado não tem divisão administrativa de poder, contando com
apenas uma pessoa jurídica para o ordenamento e administração. Enquanto o
desconcentrado conta apenas um desdobramento administrativo, pois a parte do
ordenamento permanece sendo de responsabilidade de uma única pessoa jurídica.
2) Composto ou Complexos - descentralização do poder (repartição de competência na
CF). Vão se estabelecer historicamente tendo como exemplo a União Real (monarquia)
e a Federação.
3) Federado: Descentralização do poder; soberania; autonomia.

Aqui no Brasil estamos sobre 3 ordenamentos:


Ordenamento Federal
Ordenamento Estatal
Ordenamento Municipal

Forma de Governo (art. 2º ADCT)


➔ Como se adquire o poder? ; Como se mantém o poder?; Como se dá a relação entre o
governo e a sociedade?.
➔ Monarquia (Principado):Forma de governo que se adquire por hereditariedade. Tem
manutenção vitalícia do poder. Reconhecimento que à nobreza goza de privilégios, ou
seja, não trata todos com igualdade, além de que o governo não responde por seus
atos. Dividem-se em:
◆ Monarquias Absolutas: o monarca ou rei exerce o poder absoluto, isto é,
independente e superior ao poder de outros órgãos do Estado. O monarca é a
personificação do próprio estado.
◆ Monarquias Constitucionais: é um sistema político que reconhece um monarca
eleito ou hereditário como chefe do Estado, o soberano na monarquia
constitucional não tem poder absoluto.
● A diferença entre as duas monarquias, é de quem tem o poder de fundar
o estado. Na absolutista, o rei antecede o próprio Estado, não existe
limitações ao poder do rei. Já na Constituinte, o poder do monarca é
limitado por uma constituição.
➔ República: Adquiri-se o poder de forma meritória, relaciona-se com legitimidade eleitoral
recorrente do voto (eletividade). O eleito exerce o poder em forma de mandatos, ou seja,
é temporário. A relação governo-sociedade se divide em:
◆ Privilégio: Benefício concedido a algumas pessoas, ex: filhas de militares, que
não se casam para continuar recebendo pensão
◆ Prerrogativa: vantagem de algumas pessoas por pertencerem a determinado
grupo.
➔ Aristóteles, ao falar de democracia, reconhece três formas puras de governo, estas:
◆ Monarquia, regido por uma pessoa, quando se degenera, transforma-se em
tirania
◆ Aristocracia, regido por elite ou um grupo, quando degenerada transforma-se em
oligarquia
◆ Democracia, quando o poder exercido por muitos, degenerada transforma-se em
demagogia
➔ São chamadas puras, pois buscam o bem da sociedade. Há à degeneração dos
poderes, quando a finalidade deixa de ser o bem comum e passa a ser o próprio bem

Sistema de Governo
➔ Preocupações: Relação entre Legislativo e Executivo; Funcionamento do Legislativo
➔ Presidencialismo: Foi criado nos EUA, enquanto o parlamentarismo é uma construção
histórica, o presidencialismo foi criado para ser diferente da inglaterra
◆ O presidente da república passa a ter ‘super poderes’, uma vez que é chefe de
estado e chefe de governo, por isso é comum a formação de líderes
carismáticos.
◆ O Presidente da república, cumpre mandato fixo, independentemente da
aprovação do povo e da maioria do parlamento.
◆ O único meio de afastamento do presidente da república, é um crime de
responsabilidade (ação ilícita)
➔ Parlamentarismo: (também conhecido como sistema inglês), a responsabilidade política
não é do soberano, e sim daquele que administra o Estado. Divide-se em dois cargos:
◆ Chefe de Estado: É apenas simbólico, não governa. Exerce mandato. Se for
monárquico, quem exerce é o rei, se for republicano quem exerce é o presidente.
◆ Chefe de Governo: Escolhido pelo chefe de Estado. É aquele que governa e
organiza o Estado. Tanto em uma monarquia, quanto em uma república, quem
exerce é o primeiro ministro.
● Para destituir um chefe de governo, é necessário a ingovernabilidade, a
população e os parlamentaristas não apoiam a política do presidente, isso
é chamado de voto de desconfiança.
Separação de Poderes: é inerente a ideia de Democracia, é uma separação de funções
do poder, distintos.
Locke vai dizer que existe o executivo e o legislativo, enquanto o judiciário seria um
braço do executivo. Ou seja, o executivo aplica a lei, sendo o judiciário a continuação
deste poder e o legislativo faz a lei. Dividindo e limitando o poder em dois.
Com a obra “Espírito das leis”, o Barão de Montesquieu, vai se preocupar com a
limitação do poder e da separação dele, tendo como base as ideias de Aristóteles,
Maquiavel e Locke. Com isso, Montesquieu faz a tripartição dos poderes.
Cada vez que há o abuso de poder, este se rompe. Para ele, o poder absoluto gera
grande instabilidade, logo a separação tornaria o governo mais estável e permanente.
São eles:
 Executivo: gerencia/ gere/ executa.
 Legislativo: Legislativa/ faz leis/ inova o ordenamento jurídico. (abstrata)
 Judiciário: Função jurisdicional/ aplica o Direito ao caso concreto. (concretiza o
legislativo)

O poder do estado é um só, único e indivisível, o que se divide são as funções. Pois
não basta haver só a separação, deve haver um sistema de freios e contrapesos,
onde cada poder tem seu limite e este pode controlar os outros poderes, para não
haver nenhum tipo de abuso.

Em 1964 houve um golpe. João Goulart (jango), após a desistência de Jânio Quadros,
tornou-se presidente do nosso país, porém, por ter diversos planos sociais como a
reforma agrária, ele não foi bem visto pelos militares, criou-se assim um
parlamentarismo no Brasil, onde o Presidente é considerado apenas chefe de estado,
perdendo o poder de chefe do governo. Jango traz então um plebiscito para que fosse
votado pela população o que lhes era mais favorável, o parlamentarismo ou o
presidencialismo, como o presidencialismo ganhou, é dado então o golpe. Passando a
ter apenas dois partidos, o do governo e um menor que poderia ser facilmente
controlado pelo governo (bipartidarismo). Cria-se o decreto lei para que o Executivo
passe a criar leis, dando a ele maior poder e destaque em relação aos outros dois.

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