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Modelos e Aplicações de Redes Neurais

Artificiais (Parte II)


Baseado em Notas de Aula da disciplina de pós-graduação IA353 – Redes Neurais (FEEC/Unicamp)

1 Aprendizado em redes neurais ......................................................................................................... 2


2 Aprendizado supervisionado............................................................................................................ 4
3 Aprendizado supervisionado em RBF ........................................................................................... 11
3.1 Aproximação usando rede neural RBF................................................................................. 12
4 Aprendizado supervisionado em MLP........................................................................................... 14
4.1 O problema do OU-exclusivo............................................................................................... 14
4.2 Um problema mais geral de mapeamento não-linear ........................................................... 21
4.3 Mapeamentos não-lineares genéricos................................................................................... 23
4.4 O papel dos pesos................................................................................................................. 24
4.5 Produto interno e ridge functions ......................................................................................... 27
4.6 O treinamento de um neurônio ............................................................................................. 28
4.7 O treinamento de uma rede neural com uma camada intermediária..................................... 31
4.8 Algoritmos de treinamento ................................................................................................... 35
4.9 Processo Iterativo I – Método Padrão-a-Padrão ................................................................... 36
4.10 Processo Iterativo I – Método em Lote ou Batelada............................................................. 37
4.11 Processo Iterativo II – Método Padrão-a-Padrão.................................................................. 38
4.12 Processo Iterativo II – Método em Lote ou Batelada ........................................................... 39
5 Referências bibliográficas.............................................................................................................. 41

EA072 – Prof. Fernando J. Von Zuben


DCA/FEEC/Unicamp

1 Aprendizado em redes neurais


• aprendizado é um processo no qual os parâmetros livres de uma rede neural
artificial são alterados pela estimulação contínua causada pelo ambiente no qual a
rede está inserida, na forma:
estímulo → adaptação → novo comportamento da rede

• dada uma rede neural artificial, seja w(k) um peso sináptico de um dado neurônio,
no instante de tempo k. O ajuste ∆w(k) é aplicado ao peso sináptico w(k) no
instante k, gerando o valor corrigido w(k+1), na forma:
w(k+1) = w(k) + ∆w(k)

• a obtenção de ∆w(k) pode ser feita de diversas formas. O tipo de aprendizado é


determinado pela técnica empregada no processo de ajuste dos pesos sinápticos
(parâmetros da rede neural).

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• um conjunto bem definido de regras para obtê-los é denominado um algoritmo de


aprendizagem. Exemplos de alguns algoritmos: lei de Hebb, algoritmo de
backpropagation, estratégias de competição, máquina de Boltzmann.
• a maneira pela qual o ambiente influencia a rede em seu aprendizado define o
paradigma de aprendizagem.
• exemplos de paradigmas de aprendizagem:
 aprendizado supervisionado: é baseado em um conjunto de exemplos de
estímulo-resposta, ou em algum outro tipo de informação, que represente o
comportamento que deve ser apresentado pela rede neural;
 aprendizado por reforço: o comportamento da rede é avaliado apenas com base
em alguma critério numérico, fornecido em instantes espaçados de tempo;
 aprendizado não-supervisionado ou auto-organização: é baseado apenas nos
estímulos recebidos pela rede neural. Basicamente, a rede deve aprender a
“categorizar” os estímulos.

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• iremos nos ocupar aqui com o desenvolvimento de técnicas para aprendizado


supervisionado e não-supervisionado em redes neurais artificiais;
• pelo fato de serem mais intuitivas, técnicas de aprendizado supervisionado serão
abordadas primeiro.

2 Aprendizado supervisionado
• exemplos de problemas de engenharia que podem ser apresentados na forma de
um problema de aprendizado supervisionado:
 classificação e reconhecimento de padrões
 predição de séries temporais
 identificação de sistemas
 controle de processos
 projeto de filtros em processamento de sinais

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• a presença de não-linearidade e a questão do mapeamento não-linear


• aprendizado supervisionado → capacidade de aproximação universal de
mapeamentos não-lineares multidimensionais contínuos e definidos em regiões
compactas (fechadas e limitadas) do espaço de aproximação.
• o aprendizado supervisionado visto como um problema de otimização não-linear
• a função objetivo (critério de desempenho a ser otimizado) e os parâmetros
ajustáveis:
r
min
r J ( w)
w

• formalização matemática do que se quer otimizar + método de solução


• solução na forma fechada × busca iterativa
• os dados de entrada/saída e a questão dos 3 mapeamentos envolvidos no processo:
1. o mapeamento a ser aproximado (do qual se conhece apenas dados
amostrados)
2. o mapeamento resultante do processo de aproximação
3. o mapeamento entre cada vetor de parâmetros e o erro: superfície de erro

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Figura 1– Mapeamento desconhecido a ser aproximado

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Figura 2 – Exemplo de região de operação.

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Figura 3 – Amostras expressando o comportamento da função para pontos


específicos da região de operação.

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(a) (b)

(c) (d)

Figura 4 – (a) Função a ser aproximada; (b) Amostras disponíveis; (c) Resultado de
um processo de interpolação; (d) Resultado de um processo de aproximação.

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(a) (b)

Figura 5 – Comparação de desempenho para dados de treinamento e teste, de modo a


medir a capacidade de generalização dos mapeamentos produzidos.

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3 Aprendizado supervisionado em RBF


{(xi , si )}iN=1

n n
f (w, x) = w0 + ∑ w j h j (x) = ∑ w j h j (x) , com h0(x) = 1.
j =1 j =0

 h0 (x1 ) h1 (x1 ) L hn ( x1 ) 
 h (x ) h (x ) L hn (x 2 ) 
H = [h 0 h1 L hn ] =  0 2 1 2 
 M M O M 
 
h0 ( x N ) h1 (x N ) L hn (x N )

Hw = s com w = [w0 w1 L wn ]T

H T Hw = H T s ⇒ w = H T H ( )
−1
HT s

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3.1 Aproximação usando rede neural RBF
1
Caso 1: n = N
0.8 Pontos amostrados: (1,2); (3,7); (5,6)
0.6 1  2 0.945
 
c = 3 ; σ = 1 ; w = 2.850
 
0.4      
5 3 5.930
0.2
Obs: As funções de base radial têm centros nos
0 valores de x e dispersões arbitrárias.
0 2 4 6 8 10
8
6
7
5 6

4 5

4
3
3
2
2

1 1

0
0 0 2 4 6 8 10
0 2 4 6 8 10

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1
Caso 2: n < N
0.8
Pontos amostrados: (1,2); (3,7); (5,6); (8,1)
0.6
1  2 1.012 
    
c = 3 ; σ = 1 ; w = 3.084
0.4
     
5 3 5.538
0.2

Obs: As funções de base radial são as mesmas do


0
0 2 4 6 8 10 Caso 1.
6 8

5 7

6
4
5
3
4
2 3

1 2

1
0
0 2 4 6 8 10
0
0 2 4 6 8 10

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4 Aprendizado supervisionado em MLP


4.1 O problema do OU-exclusivo
• considere os pontos (0,0),(0,1),(1,0) e (1,1) no plano ℜ2, conforme apresentado na
Figura 6. O objetivo é determinar uma rede com duas entradas xi ∈ {0,1} (i=1,2),
( x , x ) = (0,0) ou (1,1) ⇒ y = 0
e uma saída y ∈ {0,1} de maneira que:  1 2
 ( x 1 , x 2 ) = (1,0) ou (0,1) ⇒ y = 1
x
2

(1,0) (1,1)
y=0

y=1

x
1
(0,0) (0,1)

Figura 6 – O problema do OU-exclusivo

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• inicialmente será analisado o comportamento de um neurônio tipo perceptron


(veja Figura 7) no processo de solução do problema exposto acima. A saída y
pode ser representada na forma:
 g(u) = 1 se u ≥ 0
y = g(w1x1 + w2x2 + w0) onde 
g(u) = 0 se u < 0

1 w0

u y
x1 w1 g

x2 w2

Figura 7 – Neurônio tipo perceptron, com duas entradas (mais a polarização)

• para qualquer valor dos parâmetros w0 , w1 e w2, a função g(u) separa o espaço de
entradas em duas regiões, sendo que a curva de separação é uma linha reta.

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0.5

0
5
5
0
0
x2 -5 -5 x1
Figura 8 – Mapeamento de entrada-saída para o perceptron da Figura 7,
com w0 = −6, w1 = 4 e w2 = 3

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• no problema do OU-exclusivo (Figura 6), pode-se constatar que não existe uma
única linha reta divisória de forma que os pontos (0,0) e (1,1) se posicionem de
um lado enquanto que (0,1) e (1,0) permaneçam do outro lado da linha.
• logo, pode-se imediatamente concluir que um neurônio tipo perceptron não
apresenta grau de liberdade suficiente para resolver o problema proposto, o que foi
corretamente constatado por Minsky & Papert, em 1969.
• no entanto, esses autores também acreditavam que não havia razão para supor que
redes multicamadas pudessem conduzir a uma solução para o problema proposto.
Esta hipótese só foi definitivamente rejeitada com o desenvolvimento do
algoritmo de retro-propagação (back-propagation), já nos anos 80, o qual permite
o ajuste automático de pesos para redes neurais multicamadas, arquitetura
necessária para a realização de mapeamentos não-lineares, como será verificado
mais adiante.

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• considere o problema de mapeamento de uma rede neural tipo perceptron, com


uma camada intermediária (Figura 9), aplicada ao problema do OU-exclusivo.

w10 1 w0

1 w11
z1 y
g w1 g
w12
x1
w20 z2
g w2

x2 w21

w22

Figura 9 – Perceptron de três camadas (uma camada intermediária)


• a camada de entrada fornece um vetor de entrada (x1,x2) para a camada
intermediária, enquanto que a camada intermediária produz duas saídas
z1=sgn(w10+w11x1+w12x2) e z2=sgn(w20+w21x1+w22x2). Na camada de saída, o sinal
de saída da rede neural é dado por y=sgn(w0+w1z1+w2z2).

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• surge uma questão: existem parâmetros wij (i=1,2; j=0,1,2) e wk (k = 0,1,2) tais
que y = 0 para as entradas (0,0) e (1,1) e y = 1 para as entradas (1,0) e (0,1)?
• as saídas da primeira camada (z1 e z2) podem ser consideradas como variáveis
intermediárias utilizadas na geração da saída y.
• do que já foi visto a respeito de um neurônio tipo perceptron, sabe-se que existem
pesos w1j (j=0,1,2) tais que (veja curva de separação L1 na Figura 10(a)):

(0,1) produza z1 = 1
(0,0),(1,0),(1,1) produza z1 = 0.

• de forma similar, existem pesos w2j (j=0,1,2) tais que (veja curva de separação L2
na Figura 10(a)):

(0,1),(0,0),(1,1) produza z2 = 1
(1,0) produza z2 = 0

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x z
2 2
L1 L3

(0,1) (1,1) (0,1) (1,1)

L2

x z
1 1
(0,0) (1,0) (0,0)

(a) (b)

Figura 10 – Realização da função OU-exclusivo


• a discussão acima mostra que existem pesos wij (i=1,2; j=0,1,2) de maneira que a
entrada (0,1) resulte em z1 = 1, z2 = 1, e a entrada (1,0) resulte em z1 = 0, z2 = 0,
enquanto que (0,0) e (1,1) produzam z1 = 0, z2 = 1. Já que (0,0) e (1,1) podem ser
separados linearmente de (0,1), como mostrado na figura 10(b) pela curva de
separação L3, pode-se concluir que a função booleana desejada pode ser obtida
utilizando-se perceptrons em cascata, ou seja, um perceptron de três camadas.

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4.2 Um problema mais geral de mapeamento não-linear


• considere, agora, um problema mais geral de classificação de padrões em um
espaço de dimensão finita. Com base na Figura 11, assume-se que a região
triangular (conjunto A) corresponde a uma classe 1, enquanto que o complemento
desta região (conjunto B) corresponde a uma classe 2. O objetivo é determinar os
pesos de uma rede neural cuja saída é 1 (simbolizando a classe 1) quando a entrada
(x1,x2) ∈ A e 0 (simbolizando a classe 2) quando (x1,x2) ∈ B.
x
2

x
1

Figura 11 – Um problema de reconhecimento de padrões

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• partindo das conclusões extraídas da seção anterior, é possível afirmar que cada
um dos três segmentos de reta que delimitam a região A pode ser representado por
um neurônio tipo perceptron. Tomando-se a função booleana AND das saídas
destes três perceptrons, a saída y pode ser feita 1 quando (x1,x2) ∈ A e 0 quando
(x1,x2) ∈ B. A estrutura desta rede é apresentada na Figura 12.
w10

w11

w12
1 g
w20

x1 w21 g AND y

w22
x2 g
w30

w31

w32

Figura 12 – Estrutura da rede para a solução do problema da Figura 11

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4.3 Mapeamentos não-lineares genéricos

x
2

x
1

Figura 13 – Padrões separáveis por uma circunferência

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4.4 O papel dos pesos


p
y = c0 + ∑ cn g (bn x + a n )
n =1
1
a1

u1 y1
g
1
c0
x
b1
c1
y
1
a2
c2
u2 y2
g

x
b2

a : deslocamento no eixo x

y = c0 + c1 g (b1 x + a1 ) + c2 g (b2 x + a 2 ) ⇒ b : inclinação da sigmóide
c : amplitude da sigmóide

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Exemplo: Forma “construtiva” de aproximação de um mapeamento não-linear

a b c d e

1 1 1 1 1

f (w ) = c1 g (b1 x + a1 ) + c2 g (b2 x + a2 ) + c3 g (b3 x + a3 ) + c4 g (b4 x + a4 ) + c5 g (b5 x + a5 ) + c0


142 4 43 4 14 4244 3 142 4 43 4 14 4244 3 142 4 43 4 {
a b c d e bias

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0.6 0.6

0.4 0.4
a
0.2 0.2
b e
0 0

-0.2 -0.2

-0.4 -0.4

-0.6 -0.6 a+b+c+d


-0.8 -0.8

-1 0 1 -1 0 1

0.6 0.6

0.4 0.4 bias


0.2 0.2
c
0 0

-0.2 -0.2

-0.4 -0.4
a+b
-0.6 -0.6
a+b+c+d+e
-0.8 -0.8

-1 0 1 -1 0 1

0.6 0.6

0.4 0.4

0.2 0.2
d
0 0

-0.2 -0.2

-0.4 -0.4

-0.6 a+b+c -0.6


a+b+c+d+e+bias
-0.8 -0.8

-1 0 1 -1 0 1

Figura 14 – Composição aditiva de ativações na reprodução de um mapeamento não-linear

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4.5 Produto interno e ridge functions

1
1

0.8 0.8

0.6
0.6 f (vTx)
f ( x) j 0.4
j
0.4 0.2

0
0.2 4
2 4
0 2
0
0 -2
-4 -2 0 2 4 x2 -2
-4 -4 x1
x

2
 x 
− 0 , 5 ⋅  [1 0 ] 1  
− 0 , 5⋅ x 2
(a) f j ( x) = e (b) f j ( v T x ) = e   x2  

Figura 15 – Função de expansão ortogonal em que v = [1 0]T e x = [x1 x2 ]T

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4.6 O treinamento de um neurônio


• na Figura 16, é apresentado um neurônio do tipo perceptron, unidade de
processamento básica das redes neurais a serem utilizadas neste tópico do curso.

w0 onde
1
x = [x0 x1 ... xn]T, x0 = 1
w1
x w = [w0 w1 ... wn]T
1
u
g y n
wn u(w) = wTx = ∑ wi xi
i =0
xn

y(w) = g(u(w))
Figura 16 – Neurônio do tipo perceptron

• assumindo que os componentes do vetor de parâmetros w, denominados pesos do


neurônio, são os únicos parâmetros ajustáveis, pode-se formular o seguinte
problema:

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 Dado um estado inicial w0, conduzir o neurônio para um estado final wf tal que,
para um determinado conjunto de dados de entrada-saída x l , yd l ( )lN=1 , a saída y do
neurônio assuma valores os mais próximos possíveis das saídas desejadas yd l ,

l=1, ..., N, quando na entrada do neurônio são apresentados os correspondentes


valores xl , l=1, ..., N.

• este problema pode ser reformulado como segue:

 Dado um estado inicial w0, conduzir o neurônio para um estado final wf tal que,
para um determinado conjunto de dados de entrada-saída x l , yd l ( )lN=1 , a função erro
quadrático:

( )2 = ∑ 12 (g (ul (w)) − yd )2 = ∑ J l (w)


N N N
1
J (w ) = ∑ 2 yl (w ) − yd l l
l =1 l =1 l =1

seja minimizada.

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• como não existe uma solução na forma fechada para o problema de otimização
min J (w ) , deve-se recorrer a um processo de busca iterativo.
w

Solução proposta: Para encontrar a seqüência de direções de ajuste que conduza o


estado do neurônio de w0 a wf, é necessário conhecer os valores das derivadas
parciais de J(w) em relação aos valores atuais de wi, i = 0, ..., n, dadas na forma:
∂J ∂ N  N ∂J l N
∂J l ∂g (ul ( w ) )
= ∑
∂wi ∂wi  l =1
J ( w )  = ∑ = ∑ ⋅ =
 l =1 ∂wi l =1 ∂g (ul ( w ) ) ∂wi
l

∂J l ∂g (ul ( w ) ) ∂ul ( w ) N ∂g (ul ( w ) )


= ∑ (g (ul ( w ) ) − y d l )⋅
N
=∑ ⋅ ⋅ ⋅ xli , i = 0, ..., n
l =1 ∂g (ul ( w ) ) ∂ul ( w ) ∂wi l =1 ∂ul ( w )
∂J
• sabendo-se que w = [w0 w1 ... wn]T, as derivadas parciais , i = 0, ..., n, podem
∂wi
ser arranjadas de modo a produzir o vetor gradiente associado à função objetivo
J(w), na forma (Obs: O gradiente é calculado para o valor atual do vetor w):
T
 ∂J (w ) ∂J (w ) ∂J (w ) 
∇J ( w ) =  L
 ∂w0 ∂w1 ∂wn 

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• com o conhecimento do vetor gradiente, o processo iterativo de solução se resume


a ajustar os pesos wi (i = 0, ..., n) no sentido oposto ao do vetor gradiente
(recalculado a cada iteração), com um passo α denominado taxa de aprendizado:

w (k + 1) = w (k ) − α∇J ( w (k ))
∂J ∂g (ul ( w ( k )) )
=wi(k) − α ∑ (g (ul ( w ( k )) ) − yd l ) ⋅
N
wi(k+1 )=wi(k) − α ⋅ xli , i=0,...,n (1)
∂wi (k ) l =1 ∂ul ( w ( k ))

4.7 O treinamento de uma rede neural com uma camada intermediária


• considere, agora, uma rede neural com uma camada intermediária, conforme
apresentado na Figura 17. Esta rede neural tem as seguintes características de
processamento:

1. cada camada contém um determinado número de neurônios do tipo perceptron


(Figura 16), onde todos possuem a entrada adicional de polarização x0 = 1.

Tópico 1.2: Modelos e Aplicações de Redes Neurais Artificiais (Parte II) 31

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2. o vetor de entrada de cada camada da rede neural é distribuído a todos os


neurônios da mesma camada.

3. as saídas de todos os neurônios de uma camada formam o vetor de entrada para a


camada seguinte.
e
w10 s s
w10
e x
x10 10
1
e
w11 ws
11

ue1 y1e us1


g g ys
1
e
w1n s
w1m

1
x1
.
.. e e
wm s
x m0 0
xsp0 wp0
xn 1
e
wm s
1 wp1

e
um yme ups
g g ys
p
e
wm s
n wpm

Figura 17 – Rede neural tipo perceptron com uma camada intermediária


Tópico 1.2: Modelos e Aplicações de Redes Neurais Artificiais (Parte II) 32
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• considere, então, o seguinte problema:


 Ajustar os pesos da rede neural da Figura 17 de forma a minimizar a função:
1N p s
( ) 1N p
(( ) )
N N p
2 2
J (w) = ∑∑ yli (w) − yd li
2 l =1 i =1
= ∑∑
2 l =1 i =1
g ulis (w) − yd li = ∑ J l (w) = ∑∑ J li (w) (2)
l =1 l =1 i =1

Solução proposta: Neste caso, a solução também pode ser obtida com o auxílio da
equação:
w (k+1) = w (k ) − α∇J (w (k ) ) (3)
• para aplicar a equação (3) no processo de ajuste dos pesos da rede neural, basta
calcular ∇J (w (k ) ) , associado ao valor do vetor de pesos w no instante k:

Camada de saída: wijs (i=1,...,p; j=0,...,m)

= (g (ulis (w ) ) − yd li ) s xlijs
∂J N ∂J l ∂ulis N ∂J li dg ∂ulis N dg
s ∑
= =∑ s ∑
∂wij l =1 ∂uli ∂wij l =1 ∂g duli ∂wij l =1
s s s
duli

Camada intermediária: wejk (j=1,...,m; k=0,...,n)

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Primeiramente, é necessário calcular as derivadas parciais de J li (w ) em relação a


xlijs , (l=1,...,N; i=1,...,p; j=1,...,m):

=(g (ulis ( w ) ) − yd li ) s wijs


∂J li ∂J li ∂ulis ∂J li dg ∂ulis dg
= s s =
∂xlij ∂uli ∂xlij ∂g duli ∂xlij
s s s
duli

e então obtém-se:

∂J N ∂J l ∂ulj ∂J l dg ∂ulj N  p
∂J  dg e
e N e
= ∑ = ∑ = ∑ ∑ sli  e xljk=
∂w jk l =1 ∂ulj ∂w jk l =1 ∂g dulj ∂w jk l =1  i=1 ∂xlij  dulj
e e e e e

(( ) )
N  p
dg s  dg e
= ∑ ∑ g ulis (w ) − yd li wij  xljk
l =1  i=1 dulis  dulje

• se, na rede neural da Figura 17, forem incluídas múltiplas camadas entre as
camadas de entrada e saída, o procedimento de obtenção das derivadas parciais vai
ser o mesmo empregado acima, apenas exigindo um maior número de aplicações
da regra da cadeia. Logo, a extensão para mais de uma camada intermediária é
sempre possível.

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• este método de obtenção das derivadas parciais é conhecido como algoritmo de


retro-propagação (backpropagation), porque, como pode ser verificado, a
aplicação da regra da cadeia vai ‘propagar’ cada derivada parcial da função J,
definida na saída da rede neural, pelo caminho inverso, até a entrada da rede.

4.8 Algoritmos de treinamento

• conjunto de treinamento

Dados de Entrada Saída Desejada


⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ∇ ∇ ∇
N amostras M M
⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ⊗ ∇ ∇ ∇

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4.9 Processo Iterativo I – Método Padrão-a-Padrão


• defina uma condição inicial para o vetor de pesos w
• defina um escalar ε > 0 arbitrariamente pequeno;
• faça k = 0 e calcule J(VW);
• enquanto 2 J (w ( k ) ) N ≥ ε, faça:

♦ ordene aleatoriamente os padrões de entrada-saída;


♦ para l variando de 1 até N, faça:
apresente o padrão l de entrada à rede;
calcule J l (w (k ) ) e ∇J l (w (k ) );
w (k + 1) = w (k ) − α∇J l (w (k ) );
♦ k = k + 1;
♦ calcule J (w (k ) ) ;

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4.10 Processo Iterativo I – Método em Lote ou Batelada


• defina uma condição inicial w(0) para o vetor de parâmetros (w ∈ ℜNp);
• atribua um valor fixo para α e defina um escalar ε > 0 arbitrariamente pequeno;
• faça k = 0 e calcule J (w (k ) ) ;
• enquanto 2 J (w ( k ) ) N ≥ ε, faça:

♦ para l variando de 1 até N, faça:


apresente o padrão l de entrada à rede;
calcule J l (w (k ) ) e ∇J l (w (k ) );
α N
♦ w (k + 1) = w (k ) −
N
∑ ∇J l (w (k ) );
l =1

♦ k = k + 1;
♦ calcule J (w (k ) ) ;

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4.11 Processo Iterativo II – Método Padrão-a-Padrão


• defina uma condição inicial w(0) para o vetor de parâmetros (w ∈ ℜNp);
• defina um escalar ε > 0 arbitrariamente pequeno, 0 < r < 1 e q > 1;
• faça k = 0 e α = 1. Calcule J (w (k ) ) ;
• enquanto 2 J (w ( k ) ) N ≥ ε, faça:
♦ ordene aleatoriamente os padrões de entrada-saída;
♦ para l variando de 1 até N, faça:
apresente o padrão l de entrada à rede e calcule J l (w (k ) ) e ∇J l (w (k ) );
∇J l (w (k ) )
w prov (k + 1) = w ( k ) − α
∇J l (w (k ) )
(
; calcule J l w prov ( k + 1) ; )
( )
enquanto J l w prov ( k + 1) ≥ J l (w ( k ) ) faça:
α = rα ;
∇J l (w (k ) )
w prov (k + 1) = w ( k ) − α
∇J l (w (k ) )
(
; calcule J l w prov ( k + 1) ; )
w (k + 1) = w prov ( k + 1) ;
α = qα ;
♦ k = k + 1;
♦ calcule J (w (k ) ) ;

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4.12 Processo Iterativo II – Método em Lote ou Batelada


• defina uma condição inicial w(0) para o vetor de parâmetros (w ∈ ℜNp);
• defina um escalar ε > 0 arbitrariamente pequeno, 0 < r < 1 e q > 1;
• faça k = 0, faça α = 1 e calcule J (w (k ) ) ;
• enquanto 2 J (w ( k ) ) N ≥ ε, faça:
♦ para l variando de 1 até N, faça:
apresente o padrão l de entrada à rede e calcule ∇J l (w (k ) );
N
∑ ∇J l (w (k ) )
♦w prov
(k + 1) = w (k ) − α l =1
N
(
; calcule J w prov ( k + 1) ; )
∑ ∇J l (w (k ) )
l =1
♦ enquanto J w ( )
(k + 1) ≥ J (w (k ) ) faça:
prov

α = rα ;
N
∑ ∇J l (w (k ) )
w prov
(k + 1) = w (k ) − α l =1
N
(
; calcule J w prov ( k + 1) ; )
∑ ∇J l (w (k ) )
l =1
♦ k = k + 1; w(k ) = w prov
( )
(k ) ; J (w(k )) = J w prov(k ) ; α = qα ; calcule J (w (k ) ) ;

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• o Processo Iterativo II fornece uma solução aproximada para o problema


 ∇J (w (k ) ) 
min J  w (k ) − α 
α >0
 ∇J (w (k ) ) 

• não se busca a solução exata deste problema por duas razões:

1. por estar associado apenas a um passo do processo iterativo de treinamento, o fato


de se chegar à solução exata não vai contribuir significativamente para o aumento
da eficiência do processo (redução no número de iterações);

2. encontrar a solução exata deste problema é uma tarefa muito mais custosa
computacionalmente que o método aproximado empregado acima.

Obs: Os algoritmos apresentados acima utilizam leis de ajuste que não empregam o
termo de momento e também não aplicam a normalização sobre α, os quais podem
ser prontamente incorporados.

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