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Microplane no Ansys

O ANSYS oferece os seguintes modelos para concreto:


- TB,CONCR apenas para elemento SOLID65: Este é um modelo velho para concreto. É suportado apenas
para SOLID65, um elemento 3D de 8 nós. SOLID65 permite modelar comportamento frágil do
concreto/pedra. Basicamente, quando o estado de tensões atinge a superfície de falha, se perde rigidez
completamente no ponto de integração. Portanto, pense nesse modelo como um modelo de falha/dano
(onde o dano=100%, não há uma degradação progressiva). Esse modelo separa o comportamento de
fissuração do comportamento de esmagamento – se um ponto de integração “fissura”, ele perde rigidez
completamente naquela direção apenas na tração, mas pode “fechar” a fissura também. Se o ponto de
integração sofre esmagamento, ele perde rigidez completamente em todas as direções.

- TB,MPLANE é o modelo Microplane, suportado pela atual tecnologia planar (deformação plana e
apenas axisimétria) e elementos sólidos. A superfície de falha para o modelo Microplane é um pouco
diferente do modelo pra o concreto descrito acima – ele também não diferencia fissuração e
esmagamento. Ao invés de perder instantaneamente 100% da rigidez, este é um modelo de dano
gradual, então ajuda com a convergência (TB,CONCR pode ser mais difícil de convergir já que se perde
100% da rigidez quando a superfície de falha é atingida; com o modelo Microplane a perda de rigidez é
mais gradual). TB,MPLANE pode ser também usado para modelar rocha e concreto (menores rigidezes a
tração do que de compressão).

- Armaduras de aço – discretizadas ou espalhadas – podem ser incluídas com elementos REINF26x.

TB,EDP é o modelo Drucker-Prager que pode representar o comportamento inelástico de solos e rochas.
Este é um modelo plástico, então não modela fissura/esmagamento ou dano. Ao invés, é usado para
modelar variação volumétrica inelástica e cisalhamento de solos/rochas.

Então, há duas formas de modelar concreto. Se o que se procura é falha frágil, deve-se usar TB,CONCR
ou TB,MPLANE. Se o que se procura é resposta inelástica antes da falha frágil, usar TB,EDP.

O material da comunidade de estudantes do ANSYS disponibiliza informações sobre o modelo


Microplane, elas seguem abaixo.

A modelagem de dano anisotrópico leva a formulações materiais tridimensionais complexas, que


incluem variáveis de dano de ordem elevada, o que pode ser difícil de abordar de forma eficiente.

O modelo Microplane é bem ajustado para simular materiais de engenharia que consistem de várias
composições de agregados com diferentes propriedades (caso de concreto com brita e areia numa
matriz de cimento). Esse modelo de material pode ser usado para incluir “dano” na forma de
degradação da rigidez dependente da direção, isto em planos potenciais de falha, o que leva a um dano
1
macroscópico. Como é atualmente o único modelo que consegue simular o efeito de strain-softening
de forma eficiente, o que não se conseguia fazer no passado.

1
Strain-softening: Característica de comportamento do concreto sob compressão. O concreto é um material
heterogêneo composto de agregado graúdo, areia e cimento que tem microfissuras existentes antes mesmo da
aplicação de qualquer carga. Ao aplicar carga, essas microfissuras se propagam e novas se formam. A capacidade de
Figura 1 - Strain-softening do concreto sob compressão

De acordo com o material de apoio do ANSYS online, o modelo de Microplane é baseado em Bazant e
Gambarova (1985), em que o comportamento do material é modelado por meio de leis uniaxiais de
tensão-deformação em vários planos. Também, a degradação da rigidez dependente da direção é
modelada por meio de leis de dano uniaxiais em planos de falha potenciais individuais – o que leva a
uma formulação de dano anisotrópica macroscópica.

O modelo é indicado para simular materiais que consistem em várias composições de agregados com
diferentes propriedades (por exemplo, modelagem de concreto, na qual agregado graúdo e miúdo estão
embebidas numa matriz fraca de cimento).

O modelo Microplane não pode ser combinado com outros modelos de materiais.

Explicação da formulação segundo material online do ANSYS

A teoria de Microplane é sumarizada em três passos principais.


2
1) Aplicar uma restrição cinemática para relacionar os tensores de deformação macroscópicos
com seus equivalentes microscópicos. Também é chamado de Etapa de Projeção (Projection

carga do concreto decai após o pico da carga aplicada à medida que a deformação aumenta. Esse fenômeno é
chamado de softening. Strain softening do concreto ocorre quando as microfissuras se unem para formar uma zona
danificada, enfraquecendo o concreto de forma que a capacidade portante é reduzida. Deformação adicional da
zona danificada enfraquece ela ainda mais, e o softening continua. O desenvolvimento de macrofissuras introduz
falha localizada do concreto. Devido a esta localização do dano, o concreto não se comporta como um material
homogêneo e seu comportamento se torna sensível a propriedades como tamanho e forma. Entender o processo
de softening é importante já que o dimensionamento de estruturas de concreto armado se baseia na capacidade
última, que usa uma porção do ramo pós-pico da carga ou ramo com strain-softening do concreto sob compressão
uniaxial. Disponível: http://framcos.org/FraMCoS-2/3-4-1.pdf
Segundo WOLF (2008), strain-softening é definido como a região em que a tensão no material está dacaíndo
enquanto a deformação aumenta.
2
Restrição cinemática: Para segurar um corpo (uma coisa rígida) com a maior precisão, precisamos de duas coisas:
os 6 graus de liberdade restringidos (se um GDL não está restringido, este está solto); não haver “super-restrição”
(qualquer super-restrição pode causar problemas, restrições podem reagir entre si e resultar em tensões e
Step), pois as deformações no microplano podem ser derivadas como projeções do tensor
amplo, no macroplano, ε.
2) Definir leis constitutivas a nível microplano, onde equações constitutivas unidirecionais (tais
como componentes de tensão deformação) são aplicadas a cada microplano.
3) Etapa de homogeneização. Compreender o processo de homogeneização a nível pontual do
material para derivar a resposta global do material (homogeneização é baseada no princípio de
energia equivalente)

Modelo do material com degradação e dano

Para considerar a degradação e dano, a função de energia livre microscópica é modificada para incluir
mic
um parâmetro de dano. A evolução do dano é dada por meio de uma variável chamada d que utiliza
os seguintes parâmetros para sua fórmula:
mic
α : define a máxima degradação
mic
β : define a taxa de evolução do dano
mic
γ0 : caracteriza a energia de deformação equivalente na qual o material começa a apresentar dano
(limite para início do dano)

mic
Importante notar que nesta função que define o dano, há também a variável η que representa a
energia de deformação equivalente e caracteriza a lei de evolução do dano.

A título de complemento, cabe notar que I1 é o primeiro invariante do tensor de deformações ε, J2 é o


3
segundo invariante da parcela desviadora do tensor de deformações . k0, k1, k2 são parâmetros materiais
que caracterizam a forma da função de dano. Segundo material do Ansys, se utiliza o critério Mises-
Hencky-Huber para k0=k1=0 e k2=1. E o critério de Drucker-Prager para k0>0, k1=0 e k2=1.

A figura abaixo mostra a evolução da variável de dano d como função da energia equivalente de
mic mic
deformação η para o modelo implementado no ANSYS. Cabe notar que até γ0 igual a 0.0065 não há

deformações, além dessas restrições se tornarem instáveis quando a força atuante excede um limite). Portanto,
uma Restrição cinemática é quando todos os GDL estão restringidos e, bem especificamente, nenhum está super-
restringido.
3
Existem três planos segundo os quais os vetores de tensão resultam alinhados com as respectivas normais, isto é,
não apresentam componentes de cisalhamento. A determinação dessas direções principais implica em definir
relações entre as componentes que independem do referencial de eixos tomado, chamadas Invariantes. O primeiro
Invariante I1 tem o seguinte formato:

O segundo Invariante I2 segue abaixo:

Um tensor de tensões pode ser decomposto em parcela esférica (ou hidrostática) e parcela desviadora (que envolve
cisalhamento). Surgem novos Invariantes (secundários) sendo que J2 é o segundo Invariante da parcela desviadora:
mic
dano, sendo o parâmetro d igual a 0. Assumindo diferentes valores para β , que define a taxa de
evolução do dano, a curva assume diferentes caminhos mas sempre com o mesmo formato.

Diferenças em relação aos modelos anteriores de concreto

Modelo de Microplano não tem um pós-processador de fissura e esmagamento, como o comando


PLCRACK, usado no modelo para concreto anterior.
O critério de falha para o modelo anterior de concreto era baseado em tensão, quando o modelo
Microplane é baseado em um critério de energia.
No modelo anterior, a fissura era permitida em três direções ortogonais apenas em cada ponto de
integração. Já o Microplane computa o dano de 21 planos simétricos em cada ponto de integração,
dando uma estimativa melhor do dano.
No modelo anterior, a matriz tensão-deformação precisa ser ajustada para cada modo de falha. Para
fissura o ajuste era diferente do esmagamento. Entretanto, para Microplane não há necessidade de
modificar a matriz para diferentes modos de falha.
O modelo antigo só poderia ser usado com elementos SOLID65, enquanto o modelo Microplano pode
ser usado com elementos PLANE182, PLANE183, SOLID185, SOLID186 e SOLID187.

Comandos
O Comando para atribuir a formulação de Microplane no material é por APDL, no Mechanical:
mic mic
Os parâmetros do material no modelo são: E, v, k0, k1, k2, γ0 e β .
E é o módulo de Young e v é o coeficiente de Poisson. Ambos são propriedades elásticas do Microplane
e são definidas por linhas de comando, APDL, ou MP command.
mic mic
Os parâmetros k0, k1, k2, γ0 eβ são definidos via TB command.

A inserção é dada com as seguintes linhas de comando, e em seguida a definição das variáveis é dada:

TB,MPLAN,MAT,NTEMP,NPTS,TBOPT
TBDATA,1,C1,C2,C3,C4,C5,C6

Constant Meaning Property

C1 k0 Damage function constant

C2 k1 Damage function constant

C3 k2 Damage function constant


mic
C4 γ0 Critical equivalent-strain-
energy density

C5 αmic Maximum damage parameter

C6 βmic Scale for rate of damage

Em exemplo de input do código Microplane segue abaixo:


Primeiro conjunto de valores “MP, Lab, MAT, C0, C1, C2, C3, C4”
MP: Define uma propriedade de material linear como constante ou função da temperatura.
Lab: Definição de qual propriedade do material se está definindo. Aqui é EX: Módulo de elasticidade.
MAT: Material reference number, o default é 1
C0: Valor da propriedade do material, no caso 60000.0 (não sabemos qual a unidade para esse exemplo)
C1, C2, C3 e C4: Coeficientes linear, quadrático, cúbico e quártico do polinômio propriedade versus
temperatura. Em branco significa que a propriedade é constante.

Lab: Definição de qual propriedade do material se está definindo. Aqui é NUXY: Coeficiente de Poisson
υxy.
MAT: Material reference number, o default é 1
C0: Valor da propriedade do material, no caso 0.36

Segundo conjunto de valores “TB, Lab, MAT, NTEMP, NPTS, TBOPT”


TB: ativa os dados em tabela para propriedades dos materiais
Lab: Define o modelo material. Aqui é MPLANE, referente ao Microplane.
MAT: Material reference number, o default é 1
NTEMP: Número de temperaturas para qual um dado será disponibilizado, default 1. O máximo é tal que
NTEMPxNPTS = 1000. Aqui foi deixado em branco.
NPTS: Número de pontos para serem especificados para uma dada temperatura. Máximo de 6. Aqui foi
usado 6
TBOPT: Não usado para esse modelo de material.

“TBDATA,STLOC,C1,C2,C3,C4,C5,C6”
TBDATA: Define as informações para o material a partir de uma tabela
STLOC: Starting location da tabela. Se STLOC=1, o primeiro dado C1 será a primeira constante da tabela
e assim sucessivamente. Default é 1.
C1, C2, C3, C4, C5, C6: São as constantes que descrevem o material. No caso, os três primeiros valores se
referem às constantes da função de dano e dependem do modelo de ruptura material usado, sendo
K0=0, K1=0 e K2=1. As três constantes seguintes se referem aos parâmetros para o formato da função de
mic mic mic
dano, sendo γ0 = 0.1, α =0.1 e β =0.1.
Artigo Wellison Gomes

O artigo do Cilamce de 2017 do Gomes, Reliability analysis of reinforced concrete beams using finite
elemento models, o autor usa os seguintes modelos para modelar uma viga de concreto armado:
Primeiro ele usa um modelo com elemento SOLID65 para representar o comportamento do
concreto, combinando os critérios de Von Mises e Willam-Warnke, para compressão e tração,
respectivamente. Para compressão é utilizada uma curva tensão-deformação multilinear isotrópica
recomendada pelo EUROCODE2. Para definição do material é preciso inserir a tensão uniaxial de
esmagamento do concreto, que foi adotada como -1 de forma que a habilidade de esmagamento fosse
removida, e o critério de Von Mises fosse adotado para compressão – segundo Kotinda (2006) a adoção
do critério de Von Mises ajuda a evitar problemas de convergência.
No segundo modelo se usa o elemento SOLID185 e o chamado modelo de Microplane para
representar a resposta do material concreto. O modelo de Microplane implementado no ANSYS é
baseado em Bazant e Gambarova (1984) e Bazant e Oh (1985). De acordo com ANSYS (2014), nesta
formulação “o comportamento do material é modelado por meio de leis de tensão-deformação
uniaxiais em várias planos e a degradação da rigidez dependente da direção é modelada por meio de
leis de dano anisotrópicas em planos com potencial de falha, levando a uma formulação de dano
anisotrópica macroscópica”.

Chegou a conclusão que para análises de confiabilidade tem que ser usado o elementos SOLID185.

Perguntas online

Cocnrete Modelling in ANSYS using Microplane material model?


I am using Microplane model to simulate concrete in ANSYS, but ANSYS gives me very high tensile
strength aa a output.
In microplane model, the non-linear properties of the concrete are modelled. Microplane model is based on
the anisotropic damage formulation of concrete and this is capable of simulating the stiffness degradation
when concrete cracks. This is important because this means that (if ANSYS has worked properly), any
tensile strain in the concrete would have given rise to reduction in the elastic modulus of the concrete in
the direction of the tensile strain, and therefore would have computed tensile stress which would be less
than tensile capacity of concrete. The question therefore is: why does ANSYS report a tensile stress of
much higher than tensile capacity of the concrete? I don't know.

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