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Rudolf Steiner

A crônica do Akasha
A gênese da Terra e da Humanidade:
uma leitura esotérica

Tradução:
Lavnia !iotti
"ref#cio do editor
"ara atender a in$meros %edidos& são agora editados so' forma de livro& a%(s trinta e
cinco anos& estes artigos do )r* Rudolf Steiner %u'licados em +,-.* /les foram escritos
%rimeiramente %ara a revista mensal Lucifer-Gnosis, 0ue mais tarde %assou a ser %u'licada
s( es%oradicamente* 1sso e2%lica a ra3ão de fre04entes re%etiç 5es e alus5es a assuntos 6#

tratados*
/s%iritual* As re%etiç5es&
8uitos %orém& são
leitores %oderiam e2tremamente
achar favor#veis
um tanto confuso ao estudo
o em%rego& ao ladodada7iência
nova
terminologia usada no 9cidente& de termos %ertencentes ao esoterismo oriental* A
terminologia oriental tornarase %o%ular na /uro%a& em fins do século ;1;& %or intermédio
da literatura da Sociedade Teos(fica* /sses termos e2(ticos se haviam gravado na mem(ria&
%orém as nuances mais delicadas 0ue o oriental %erce'e neles não eram acessveis aos
euro%eus* 9 )r* Steiner esforçouse incessantemente %elo a%erfeiçoamento de nossa
linguagem& amoldada <s %erce%ç5es sens(rias& %ara 0ue ela conseguisse e2%rimir conceitos
es%irituais mais sutis e imagens concretas& até mesmo dos domnios su%rasensveis* Ao
descrever a atuação das Hierar0uias& ele usa a terminologia usual cristã*
9 0ue se a%resenta ante nossos olhos na Crônica do Akasha, em cenas 'reves&
encontra continuação nos livros Teosofia e A ciência oculta.
A revista Lucifer-Gnosis, em conse04ência da intensa atividade de conferencista e
outras ocu%aç5es do Autor& não %ôde continuar a ser editada* Ao lado do resultado de
%es0uisas do ocultismo& ela contém muitos artigos em 0ue o )r* Steiner 6ustifica suas
afirmaç5es %erante o %ensamento cientfico da atualidade* 7omo não %oderia dei2ar de ser&
%ara a maioria dos leitores sem o devido %re%aro artigos como esses so're a =7rônica do
Akasha> não %assam& ho6e em dia& de fantasias a'surdas? e é %or essa ra3ão 0ue os
%recedem e sucedem dois artigos so're os %ro'lemas do conhecimento da atualidade&
%u'licados na mesma revista* /m sua l(gica s('ria& eles %retendem %rovar 0ue o
%es0uisador de mundos su%rasensveis sa'e considerar tam'ém os %ro'lemas de ho6e com
calma e o'6etividade*
A revista dava tam'ém res%osta a 0uest5es a%resentadas %elos leitores* /scolhemos
algumas delas& referentes < humanidade atl@ntica e < 7iência 9culta* uem 0uiser
esclarecerse so're a maneira como é feita a leitura da 7rônica do Akasha %recisa&
naturalmente& dedicarse de modo mais %rofundo ao estudo da Antro%osofia*
Ao lado dos livros acima citados& aconselhamos aos leitores mais adiantados no estudo
da 7iência /s%iritual as consideraç5es esotéricas so're =Leitura e audição ocultas> e o
terceiro volume da série =Seres es%irituais e sua atuação>& 0ue aca'a de ser editado& e 0ue
ho6e em dia deveria ser de es%ecial interesse: Geschicht-liche Notwendigkeit und Freiheit.
Schicksalseinwirkungen aus der elt der der Toten BCecessidade e li'erdade hist(ricas*
1ntervenç5es no destino %rovenientes do mundo dos mortosD*

!arie Steiner

A cultura da atualidade < lu3 da 7iência /s%iritual


"A t#tulo de $ref%cio do Autor&
"ara os leitores 0ue seguiram o desenvolvimento das 7iências nos $ltimos decênios&
não %ode haver d$vidas so're o fato de 0ue se %re%ara uma transformação enorme em seu
@m'ito* Ho6e em dia& ao contr#rio do 0ue se dava até %ouco tem%o& encontr a re%ercussão

2
totalmente diversa um cientista 0ue se manifesta a res%eito dos assim chamados enigmas
da e2istência*
/m meados do século de3enove& alguns dos mais ousados es%ritos consideravam o
materialismo cientfico a $nica %rofissão de fé %ossvel aos conhecedores dos mais recentes
resultados da %es0uisa cientfi ca* Eicou céle're a crassa afirmação& feita nessa é%oca& de
0ue =os %ensamentos se relacionam com o cére'ro tal como a 'lis com o fgado>* Eoi
enunciada %or Farl !ogt& 0ue em seu livro '(hlerglau)en und issenschaft BA fé do
carvoeiro e a 7iênciaD e outras o'ras suas considera ultra%assada 0ual0uer idéia 0ue não
faça derivar a atividade es%iritual e a vida anmica do mecanismo do sistema nervoso e do
cére'ro& assim como os fsicos e2%licam 0ue o adiantarse dos %onteiros é causado %elo
mecanismo do rel(gio* Eoi nesse tem%o 0ue o livro de LudGig uechner 'raft und Stoff
B/nergia e matériaD tornouse uma es%écie de evangelho %ara vastos crculos de
intelectuais* "odese afirmar 0ue cére'ros de e2ceção& %ensadores inde%endentes&
chegaram a essa conclusão graças < im%ressão intensa causada %elo sucesso das 7iências
Caturais nos $ltimos tem%os* "ouco tem%o antes& o microsc(%io ensinara 0ue os seres vivos
se com%5em de células 0ue são suas menores %artculas* A Ieologia& ensino da formação da
Terra& 6# e2%licava a evolução do nosso %laneta de acordo com leis 0ue ainda ho6e são
v#lidas* 9 darGinismo %rocurava e2%licar de modo %uramente natural a srcem do homem&
e seu caminho vitorioso no mundo cientfico era tão %romissor 0ue %ara muitos a =velha fé>
fora ultra%assada
e2istem %or ele* )e algum
ainda continuadores dessatem%o %ara c#0ue&
conce%ção isso mudou
como %or com%leto*anunciam
Laden'urg& 7ertame nte
na
Assem'léia de 7iências Ca turais de +,-J o evangelho materialista? %orém outros a com'a
tem& %ois a%(s refle25es mais %rofundas so're as 0uest5es cientficas em%regam agora uma
linguagem com%letamente diversa* Aca'a de sair uma %u'licação com o ttulo
Naturwissenschaft und eltanschauung B7iência Catural e cosmovisãoD* Seu autor& 8a2
!erGorn& é um fisiologista da escola de Haeckel* /le di3 o seguinte:
)e fato& mesmo 0ue %ossussemos o mais com%leto conhecimento dos %rocessos fisiol(gicos
nas células e no tecido fi'roso da camada cortical do cére'ro& com os 0uais se relaciona o
%si0uismo& mesmo 0ue %udéssemos ver o mecanismo da função cere'ral como vemos o
funcionamento das rodas de um rel(gio& encontraramos somente #tomos em movimento*
Cinguém %oderia ver ou %erce'er com os sentidos o modo %elo 0ual os sentimentos e as
re%resentaç5es mentais surgem* 9s %r(%rios resultados das conce%ç5es materialistas& em
sua tentativa de e2%licar os %rocessos es%irituais a %artir do movimento de #tomos& são
uma ilustração suficiente do valor de suas %es0uisas: até ho6e a conce%ção materialista
não conseguiu e2%licar a mais sim%les sensação %or meio de #tomos em movimento* Assim
foi até ho6e e continuar# a ser no futuro* K realmente im%ossvel imaginar 0ue %rocessos
%s0uicos %ossam ser e2%licados %ela sim%les divisão de cor%os grandes em suas %artes
menores 9 #tomo continua de 0ual0uer modo a ser um cor%o& e nenhum movimento
atômico %oder# 6amais trans%or o a'ismo e2istente entre o mundo cor%(reo e a %si0ue* A
conce%ção materialista& a%esar de ter dado resultados como uma hi%(tese de tra'alho e
de continuar seguramente a dar resultados no futuro M 0uero lem'rar a%enas o sucesso da
0umica estrutural M& tanto mais negativa se mostra como 'ase %ara uma conce*+o do
nierso. Ceste sentido ela %rovou ter idéias demasiado estreitas* 9 materialismo
filos/fico 0% re%resentou seu %a%el* A tentativa de fundar uma conce%ção naturalista do
mundo 'aseada na 7iência Catural fracassou %ara sem%re*

Assim se e2%rime um cientista do incio do século ;; so're a conce%ção 0ue& em


meados do século ;1;& foi anunciada como um novo evangelho& de acordo com o %rogresso
cientfico*

3
/s%ecialmente nos anos cin04enta& sessenta e setenta do século ;1;& a maré
materialista chegou ao auge* Cessa é%oca a e2%licação dos fenômenos es%irituais e
anmicos de acordo com fenômenos %uramente mec@nicos e2erceu so're as mentes uma
enorme e fascinante influência* / os materialistas %uderam di3er& então& 0ue haviam o'tido
uma vit(ria so're os %artid#rios das conce%ç5es es%iritualistas* 9utros ainda& sem %artir de
estudos cientficos& foram seus continuadores* uechner& !ogt& 8oleschott e outros
'asearamse em %remissas %uramente cientficas? %orém em +NOP )avid Eriedrich Strauss&
em sua o'ra Alten und neuen Glau)en BAntigas e novas crençasD& %rocurou encontrar a%oio
em seus conhecimentos teol(gicos e filos(ficos& %ara fundamentar o novo credo* Anos antes
ele6a havia& de modo 'astante sensacional& tentado uma incursão na vida es%iritual& com
sua =!ida de Qesus>* Strauss %arecia estar de %osse de todas as armas oferecidas %ela
cultura teol(gica e filos(fica de sua é%oca* Afirmou então a'ertamente 0ue as teorias
materialistas acerca dos fenômenos universais e humanos deveriam servir de 'ase %ara um
novo /vangelho& uma nova conce%ção moral e uma nova forma de vida* A srcem %uramente
animal do homem %arecia 0uerer transformarse em um novo dogma& e 0ual0uer es%écie de
crença numa srcem anmicoes%iritual da es%écie humana não %assava& aos olhos dos
fil(sofos naturalistas& de uma su%erstição anti0uada& %roduto da idade infantil da
Humanidade& com a 0ual não nos devamos ocu%ar mais*
/ aos 0ue edificavam no terreno das 7iências Caturais vieram em au2lio os
historiadores*
restos dei2ados9s%elas
costumes e idéias
culturas de tri'os
%rimitivas& selvagensnas
encontrados tornaramse o'6eto
escavaç5es& de estudo*
tais como 9s
os ossos
de animais %réhist(ricos e os desenhos gravados %elo mundo vegetal desa%arecido& eram
considerados um testemunho de 0ue o homem& em seus %rim(rdios no glo'o terrestre& s( se
diferenciava dos animais su%eriores %or graus de semelhança? %orém 0uanto < %arte %sico
es%iritual& sem d$vida ele se havia elevado de uma forma animal até < situação de ho6e*
7hegou uma é%oca em 0ue tudo %arecia concordar com esse edifcio materialista* / so'
certa coação e2ercida %elas idéias vigentes& 0uase todos %ensavam como certo materialista
convicto& 0ue escreveu o seguinte:
9 estudo assduo da 7iência levoume a aceitar tudo com calma& a su%ortar com %aciência
as coisas imut#veis& e 0uanto ao resto& a %rocurar au2iliar a minorar aos %oucos as
ma3elas da Humanidade* "osso recusar com a maior facilidade o consolo fant#stico
%rocurado %or uma alma crente em f(rmulas milagrosas& %ois minha fantasia encontra na
literatura e na arte seu mais 'elo incentivo* uando sigo o decorrer de um drama
grandioso ou& so' a guia de conhecedores do assunto& faço uma viagem a outros astros ou
uma e2cursão so're os cumes das montanhas& ou me maravilho com a arte humana dos
sons e das cores& não terei o 'astante %ara elevar meu es%rito Cecessitarei de outras
coisas mais& 0ue contradigam minha ra3ão 9 medo da morte& 0ue atormenta tantas
%essoas %iedosas& me é com%letamente alheio* Sei 0ue 0uando meu cor%o se desintegrar
eu não continuarei a e2istir& assim como não vivia antes de nascer* Cem os tormentos do
%urgat(rio nem o inferno e2istem %ara mim* !olto %ara o reino ilimitado da Cature3a& 0ue
acolhe com amor todos os seus filhos* 8inha vida não foi vivida em vão* sei a energia
0ue %ossu* )ei2o a Terra na firme crença de 0ue tudo se tornar# melhor e mais 'elo
B1o2 Glau)en 3u2 issen M )a fé ao sa'er M& uma ilustrativa incursão descrita %or Funo
Ereidank*D

Ho6e em dia& muitas %essoas so're as 0uais as idéias correntes na aludida é%oca
e2ercem ainda sua influência %ensam como os re%resentantes das conce%ç5es materialistas
de então*
8as a0ueles 0ue %rocuraram manterse < altura do %ensamento cientfico chegaram a
outras conclus5es* Eicou céle're o %rimeiro ata0ue feito %or um naturalista na Assem'léia
de 7ientistas em L%sia +NOUV& contra o materialismo cientfico* Tratase de )u ois

4
ReWmond& 0ue fe3 então uma conferência& declarando seu ignora)i2us. /le %rocurou
demonstrar 0ue o materialismo cientfico s( %ode& de fato& %rovar o movimento das
menores %artculas da matéria& %edindo 0ue não se e2igisse dele mais do 0ue isso* 8as ao
mesmo tem%o frisa 0ue com esse fato não se e2%licam a'solutamente os fenômenos
es%irituais e anmicos* "odese aceitar ou não essa o%inião de )u oisReWmond& mas uma
coisa é certa: ela re%resentou uma derrota da teoria materialista do niverso? demonstrou
como é %ossvel um cientista chegar a conclus5es falsas& 'aseado no materialismo*
A e2%licação materialista do mundo entrara no est#gio em 0ue declarou
modestamente sua im%otência ante a vida da alma* /la admitiu então sua =ignor@ncia>
agnosticismoV* K verdade 0ue declarou %ermanecer =cientfica> e não %retender %rocurar
e2%licaç5es em outras fontes do sa'er? mas não %retendia& com seus meios& elevarse a
conce%ç5es mais elevadas& )e um modo e2austivo& um naturalista dos tem%os atuais& Raul
Erancé& demonstrou a insuficiência dos resultados das 7iências Caturais %ara uma
conce%ção mais elevada do niverso* 1sto é algo de 0ue gostaramos de voltar a falar mais
uma ve3*V
/ assim aumentava sem%re o n$mero de fatos %rovando a im%ossi'ilidade de se
fundamentar uma %sicologia tendo %or 'ase a sim%les %es0uisa dos fenômenos materiais* A
7iência se viu forçada a estudar certas manifestaç5es =anormais> da vida anmica como o
hi%notismo& a sugestão& o sonam'ulismo& etc* 9s %ensadores mais %rofundos não se
contentaram
manifestaç5es*comCão sea tratava
e2%licação dasnovos*
de fatos conce%ç5es materialistas
"elo contr#rio& a de
tratavase res%eito dessas
manifestaç5es
6# estudadas& desde a Antig4idade até o incio do século ;1;& mas 0ue na é%oca em 0ue o
materialismo atingiu seu a%ogeu haviam sido sim%lesmente %ostas de lado %or serem
consideradas incômodas*
Além disso& so'reveio ainda outra coisa* A cada ve3 se mostrava com maior evidência
a fragilidade dos fundamentos cientficos& mesmo com res%eito <s e2%licaç5es so're a
srcem das formas animais e& %or conse04ência& do %r(%rio homem* )urante algum tem%o&
e2erceram enorme influênci a as idéias so're a =ada%tação ao meio> e a =luta %ela vida>&
nas teorias so're a srcem das es%écies* Aos %oucos se %erce'eu haver corrido atr#s de
fantasmagorias* Eormouse uma escola M so' a direção de Xeismann + M a 0ual não admitia
0ue atri'utos ad4uiridos %ela ada%tação ao meio se %udessem herdar& o 0ue resultaria
numa transfor2a+o dos seres vivos* "or isso admitiase 0ue tudo fosse resultado da =luta
%ela vida>& tendose falado do =%oder a'soluto da seleção natural>* /m contraste total
com essa o%inião& surgiram outros cientistas 0ue& a%oiados em fatos incont#veis&
declararam 0ue se havia falado da =luta %ela vida> em casos em 0ue ela a'solutamente
não e2istia* /les %retendiam %rovar 0ue essa luta não e2%lica coisa alguma& tendo falado
de uma =im%otência da seleção natural>* Além disso& nos $ltimos anos )e !ries P
%ôde
%rovar& com suas e2%eriências& 0ue e2istem transformaç5es es%ont@neas de uma forma de
vida em outra mutaçãoV* )esse modo foi a'alada a crença& tida como um artigo de fé %or
%arte dos darGinistas& de 0ue as formas animais e vegetais s( se transformam
gradativamente* )esmoronava cada ve3 mais o solo so're o 0ual ela se edificara durante
decênios? v#rios %es0uisadores 6# haviam %ensado ser necess#rio a'andonar esse solo&
como X* H* Rol%h& falecido na 6uve ntude e 0ue em seu livro 5iologische $ro)le2e,
3ugleich ais 1ersuch 3ur 6ntwicklungeinerrationellen6thik B"ro'lemas 'iol(gicos& simul

taneamente
declarava como %es0uisa %ara o desenvolvimento de uma ética racionalD& 6# em +NN.
o seguinte:
Somente aceitandose a insacia'ilidade é 0ue se %ode admitir o %rinc%io darGinista na
luta %ela vida* S( assim temos uma e2%licação %ara o fato de a criatura& sem%re 0ue
1
August Xeismann +NJ.+,+.V& 'i(logo alemão* C*/*V
2
Hugo )e !ries +N.N+,JYV& 'ot@nico holandês* C*/*V

5
%ode& ad0uirir mais do 0ue necessita %ara seu status 4uo7 ela cresce e2ageradamente&
sem%re 0ue se oferece a %ossi'ilidade %ara isso*** Ao %asso 0ue %ara os darGinistas não
e2iste luta %ela vida 0uando a e2istência da criatura não est# ameaçada& %ara mim a luta
est# sem%re %resente* /m %rinc%io ela é uma luta em %rol da vida& uma luta %ara
re%rodu3ir a vida& %orém não uma luta %ela e2istência*

K natural& em tal situação& os mais inteligentes concordarem em 0ue a conce%ção


materialista do niverso não serve de 'ase %ara uma filosofia* "artindo de suas %remissas&
nada %odemos declarar a res%eito de manifestaç5es anmicas e es%irituais* / ho6e em dia 6#
e2istem in$meros cientistas 0ue %rocuram erigir um edifcio de conce%ç5es so're o
niverso 'aseados em idéias com%letamente diversas* asta lem'rar a o'ra do 'ot@nico
ReinkeJ 8ie elt als Tat B9 mundo como açãoD* Co entanto %odese verificar 0ue os
cientistas demonstram& de modo evidente& terem sido educados nas idéias %uramente
materialistas* A0uilo 0ue eles a%resentam tendo %or 'ase seu novo %onto de vista
idealstico é muito %o're? %ode satisfa3êlos %or algum tem%o& mas não a 0uem tem uma
visão mais %rofunda dos enigmas do niverso* /sses naturalistas não se decidem a
a%ro2imarse de métodos 'aseados na verdadeira o'servação do es%rito e da alma* 9 0ue
eles mais temem é o ZmisticismoZ& a ZInoseZ ou a ZTeosofiaZ* 1sso se torna evidente& %or
e2em%lo& 0uando se lê o livro de !erGorn* /le di3 o seguinte:

H# uma
todos fermentação
agora na 7iência
se turvaram* Sm'olosCatural*
e idéias7oisas 0ue %areciam
com%rovados& de 0ueclaras e trans%arentes
se usava e a'usava atéa h#
%ouco tem%o sem muita refle2ão& %assaram a vacilar e são considerados agora com
desconfiança* 7onceitos '#sicos& como o da matéria& %arecem estar a'alados& e o solo mais
firme começa a estremecer so' os %assos dos naturalistas* Eirmes como a rocha s( restam
certos %ro'lemas& com os 0uais até agora todas as tentativas& todos os esforços da 7iência
Catural se defrontaram* A0uele 0ue se desiludiu& resignado& atirase com esse
conhecimento nos 'raços do misticismo& 0ue sem%re foi o $ltimo ref$gio 0uando a ra3ão
atormentada não via mais 0ual0uer outro recurso* 9 mais sensato %rocura novos sm'olos e
tenta criar novos fundamentos so're os 0uais %ossa continuar a edificar*

"erce'ese 0ue o %ensadorcientista de ho6e& em ra3ão de seus h#'itos de %ensar& não


est# em condiç5es de formar outro conceito de =misticismo> a não ser o 0ue inclui
confusão e falta de clare3a* / a 0ue conclus5es so're a vida da alma chega um %ensador

como esse Co final da citada o'ra lemos o seguinte:


9 homem %réhist(rico formou a idéia da se%aração entre cor%o e alma ao o'servar a
morte* A alma se%aravase do cor%o e levava uma e2istência inde%endente* Cão encontrava
re%ouso e voltava de novo como es%rito& 0uando não era e2orci3ada com cerimônias
f$ne'res* 9 medo e a su%erstição dominavam os homens* 9s restos dessas idéias
conservaramse até nossa é%oca* 9 medo da morte& isto é& da0uilo 0ue vem de%ois dela&
ainda est# disseminado ho6e*
7omo tudo isso ad0uire um as%ecto diferente& so' o %onto de vista do %sicomonismo
7omo as vivências %s0uicas do indivduo s( surgem 0uando e2istem determinadas
cone25es& 0uando essas cone25es são %ertur'adas elas desa%arecem& o 0ue acontece
incessantemente o dia todo* 7om as transformaç5es sofridas %elo cor%o com a morte&
essas cone25es cessam %or com%leto* )e modo 0ue não %ode e2istir mais 0ual0uer
sensação ou re%resentação mental& 0ual0uer %ensamento ou 0ual0uer sentimento do
indi#duo. A alma indiidual est# morta* Co entanto& as sensaç5es& os %ensamentos e sen
timentos
em outroscontinuam
indivduos&a sem%re
viver* )e%ois do desa%arecimento
0ue e2istam do indivduo
os mesmos com%le2os continuam/les
de condiç5es* a viver&
se
re%rodu3em de indivduo %ara indivduo& de geração em geração& de %ovo %ara %ovo* /les
atuam e tecem no eterno tear da alma* Tra'alham na hist(ria do es%rito humano*
3
Qohann Reinke +N.,+,J+V& 'ot@nico alemão defensor do neovitalismo* C*/*V

6
Assim todos n(s vivemos& a%(s a morte& como mem'ros da cadeia enorme e cone2a da
evolução es%iritual*

8as ser# 0ue essa so'revivência é diferente da vida da onda& 0ue continua a e2istir em
outras ondas formadas %or ela& 0uando ela %r(%ria 6# dei2ou de e2istir 7ontinuaremos de
fato a viver se e2istirmos a%enas nos resultados de nossas aç5es Ser# 0ue essa nossa
maneira de e2istir não é comum a todas as manifestaç5es da nature3a fsica !êse logo 0ue
aainda
maneira
não éde %ensar
ca%a3 materialista
de edificar novosaca'aria %or enterrar
fundamentos* Somenteseus %r(%rios fundamentos*
a verdadeira com%reensão /la
do
misticismo& da Teosofia e da Inose lhe facultar# isso* H# muitos anos& na Assem'léia de
Caturalistas em Lue'eck& o 0umico 9stGald . falou so're ZA vit(ria so're o materialismoZ e&
tendo em vista essa finalidade& fundou uma nova revista de 7iência e Eilosofia* A 7iência
Catural est# madura %ara colher os frutos de uma filosofia mais elevada* Todas as suas
tentativas %ara recusarse a isso de nada lhe valerão? ela %recisa levar em consideração as
necessidades e anseios da alma humana*

)a 7rônica do Akasha
"A t#tulo de 9ntrodu+o&
"or meio da Hist(ria comum& o homem s( %ode conhecer uma %arte da vida da
Humanidade nos tem%os %réhist(ricos* 9s testemunhos da Hist(ria comum s( iluminam
alguns milênios* / mesmo o 0ue nos ensina a %aleontologia ou a geologia é muito limitado*
/ essa limitação é aumentada %ela insegurança das %rovas de testemunhos e2teriores*
Recordemonos da transformação da imagem de um acontecimento& ou de um %ovo 0ue
viveu em tem%os %ouco afastados de n(s& caso se6am encontradas novas %rovas hist(ricas*
asta com%arar as descriç5es de v#rios historiadores so're o mesmo fato? logo nos
certificamos 0uão inseguro é o solo em 0ue %isamos* Tudo o 0ue %ertence ao mundo
sensvel e2terior est# %reso ao tem%o* / o tem%o destr(i o 0ue nasceu no tem%o* "orém a
Hist(ria e2terior de%ende da0uilo 0ue foi conservado %elo tem%o* Cinguém %ode afirmar
0ue a0uilo 0ue o tem%o conservou é o essencial& caso 0ueira aterse aos testemunhos e2
teriores* 8as tudo o 0ue nasce no tem%o tem sua srcem na eternidade* A eternidade&
%orém& não é a%reendida %ela %erce%ção dos sentidos fsicos? mas ao homem estão a'ertos
os caminhos %ara a %erce%ção do eterno* /le %ode ela'orar as forças latentes em seu ser&
%odendo chegar assim a conhecer o eterno* Cos artigos so're =7omo ad0uirir o
conhecimento dos mundos su%eriores>& %u'licados %or esta revista& tratase dessa
ela'oração*Y Co decorrer de tais artigos se demonstrar# 0ue o homem& num certo grau
elevado de conhecimento& %ode chegar a conhecer a srcem eterna das coisas %erecveis no
tem%o* Am%liando assim o @m'ito de seu conhecimento& ele não de%ende mais de %rovas
e2teriores %ara conhecer o %assado* /ntão consegue er o 0ue %elos sentidos não se
%erce'e nos acontecimentos& o 0ue tem%o nenhum %ode destruir neles* /le se eleva de
uma Hist(ria %erecvel a uma outra im%erecvel* /ssa Hist(ria& %orém& é escrita com outros

caracteres&
Akasha>* diferentes
Cossa dos s(
linguagem usuais*
%odeCa
darInose& na Teosofia&
uma vaga ela crônica&
idéia dessa é chamada
%oisdeest#
=7rônica do
%resa ao
4
Xilhelm 9stGald +NYJ+,JPV& defensor da Esico0umica como ramo autônomo da umica* C*/*V
5
Artigos %u'licados no mesmo %eri(dico Lucifer-Gnosis +,-.+,-NV e mais tarde com%ilados so' forma de livro
+,-,V* /dição 'rasileira em trad* de /rika Reimann so' o ttulo : conheci2ento dos 2undos su*eriores .* ed*
São "aulo: Antro%os(fica& +,,UV* C*/*V

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mundo dos sentidos* / tudo o 0ue ela descreve assume imediatamente o car#ter do mundo
sensvel* "or essa ra3ão %odemos causar& no indivduo nãoiniciado 0ue ainda não se
certificou %or e2%eriência %r(%ria da e2istência de um mundo es%iritual es%ecfico& de
sermos um fantasista& ou coisa %ior ainda*
uem ad0uiriu a faculdade de ter %erce%ç5es no mundo es%iritual conhece& ali& os
acontecimentos do %assado em seu car#ter eterno* /sses acontecimentos se lhe a%resentam
não como testemunhas mortas da Hist(ria& %orém numa ida total* )e certo modo&
desenrolase ante ele o 0ue 6# aconteceu*
A0ueles 0ue são iniciados na leitura dessa escrita vivente %odem ver um %assado
muito mais distante do 0ue o %assado 0ue a Hist(ria e2terior descreve? e %odem tam'ém M
%or uma %erce%ção es%iritual direta M descrever os fatos relatados %ela Hist(ria de um
modo muito mais digno de confiança do 0ue ela consegue fa3er* "ara evitar um mal
entendido& devemos di3er 0ue a %erce%ção es%iritual tam%ouco é infalvel* /ssa %erce%ção
tam'ém %ode enganarse& %ode ver as coisas de modo %ouco claro& deformadas e falseadas*
Cenhuma %essoa& %or mais 0ue se tenha elevado& est# livre de erros& mesmo neste cam%o*
"or isso não devemos estranhar 0ue as comunicaç5es %rovenientes dessas fontes es%irituais
nem sem%re concordem* 8as a segurança da o'servação é& a0ui& muito maior do 0ue no
mundo sensvel e2terior* / a0uilo 0ue v#rios iniciados nos %odem comunicar so're a Hist(ria
e a "réhist(ria coincidir#& no essencial. )e fato& e2istem essa Hist(ria e essa "réhist(ria
em todas as escolas
concord@ncia& 0ue não de se
ocultismo* / nelas a'solutamente
%ode com%arar reina h# muitos< milênios uma com%leta
concord@ncia entre os
historiadores comuns& mesmo os de um s( século* /m todas as é%ocas e em todos os lugares
os iniciados descrevem& e2 essência, a mesma coisa*
A%(s estas o'servaç5es %reliminares& daremos a seguir v#rios ca%tulos da 7rônica do
Akasha* "ara começar& descreveremos fatos decorridos 0uando entre a América e a /uro%a
ainda e2istia terra firme& o assim chamado continente atl;ntico. Cessa %arte da su%erfcie
terrestre e2istia antig amente um continente* 9 solo dessa terra é ho6e o fundo do 9ceano
Atl@ntico* "latão ainda fala so're o 0ue restou dessa terra& a ilha de "oseidonis& 0ue ficava
ao ocidente da /uro%a e da [frica* Co o%$sculo de X* Scott/lliot Atlantis, nach okkulten
<uellen BA Atl@ntida& segundo fontes ocultasD& o Autor fala de um continente no fundo do
9ceano Atl@ntico& 0ue durante cerca de um milhão de anos foi o %alco de uma cultura
com%letamente diversa da nossa? e di3 tam'ém terem su'mergido os $ltimos restos desse
continente no décimo milênio a*7* Ealaremos a0ui de fatos referentes a essa anti04ssima
cultura& os 0uais vêm com%letar as descriç5es do mencionado livro* /n0uanto nele são
dadas descriç5es de acontecimentos e2teriores ocorridos entre esses nossos ante%assados
atl@nticos& a0ui ser# relatado algo so're seu car#ter anmico e so're a nature3a interna das
condiç5es so' as 0uais os atlantes viveram* 9 leitor %recisa& %ortanto& trans%ortarse em
%ensamento a uma é%oca situada 0uase de3 mil anos antes de n(s& e 0ue durou milênios* 9
0ue descreveremos a seguir se %assou não s( no continente agora co'erto %elas #guas do
9ceano Atl@ntico& mas tam'ém nas regi5es vi3inhas das atuais [sia& [frica& /uro%a e
América* / o 0ue aconteceu mais tarde nessas regi5es desenvolveuse a %artir dessa cultura
anterior*
Sou o'rigado& ho0e, a ainda guardar silêncio so're as fontes dos relatos 0ue farei a
seguir* uem tem conhecimento dessas fontes com%reender# a ra3ão disso* 7ontudo

a%oderão so'revirAacontecimentos
esse res%eito* 0ue em 'reveocultos&
revelação de conhecimentos darão a no
%ossi'ilidade de falar
seio da corrente a'ertamente
teos(fica& os
0uais %oderão ser relatados %ouco a %ouco& de%ende do com%ortamento de nossos
contem%or@neos*
/ agora seguese o %rimeiro dos artigos 0ue %odem ser %u'licados a0ui*

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Cossos ante%assados atl@nticos
Cossos ante%assados atl@nticos eram muito diferentes do homem atual& muito mais do
0ue %ode imaginar 0uem se limite a%enas aos conhecimentos do mundo sensvel* /ssa
diferença se refere não s( < a%arência e2terior& mas tam'ém <s faculdades es%irituais* Seus
conhecimentos e suas artes técnicas& toda a sua cultura era diferente do 0ue %odemos
o'servar ho6e* Se nos trans%ortarmos aos %rimeiros tem%os da humanidade atl@ntica&
encontraremos uma faculdade es%iritual com%letamente diversa das nossas* A inteligência
l(gica& os c#lculos aritméticos& tudo so're o 0ue se 'aseia a atuação de ho6e era
com%letamente desconhecido dos %rimeiros atlantes* /m com%ensação& eles %ossuam uma
2e2/ria muito desenvolvida* A mem(ria era uma de suas mais e2traordin#rias faculdades
es%irituais* "or e2em%lo& eles não calculavam como n(s& a%rendendo certas regras 0ue
de%ois se %5em em %r#tica* /ra com%letam ente desconhecida a =ta'uada> nos tem%os da
Atl@ntida* Cinguém a%rendia 0ue três ve3es 0uatro são do3e* A ra3ão de o atlante %oder
fa3er esse c#lculo 0uando necess#rio residia no fato de ele se lem'rar de um ou mais casos
iguais ou %arecidos* /le se recordaa do 0ue sucedera em casos anteriores* )evemos sa'er
0ue sem%re 0ue um ser ad0uire uma nova faculdade& outra faculdade antiga diminui em
força e %enetração*
faculdade de calcularCosão
homem de ho6e& se8as
mais %erfeitas* com%arado ao atlante&
a mem(ria& a inteligência
em com%ensação& l(gica e a
enfra0ueceu*
Agora os homens %ensam em conceitos? o atlante %ensava em imagens* / 0uando uma
imagem surgia ante sua alma& ele se recordava de in$meras imagens semelhantes& 6#
%erce'idas antes* Seu 6ulgamento decorria desse %rocesso* "or isso todo o ensino era
diferente dos tem%os %osteriores* 9 atlante não %retendia ensinar regras < criança& nem
tornar mais aguda sua inteligência* 8ostravase a vida em imagens& %ara 0ue mais tarde ela
tivesse muita coisa de 0ue se recordar 0uando %recisasse agir numa ou noutra
circunst@ncia* uando a criança crescia e tinha de %rocurar seu caminho na vida& %recisava
lem'rarse& em tudo o 0ue fi3esse& de 0ue em seu a%rendi3ado lhe haviam ensinado& em
imagens& coisas semelhantes? ela %odia tomar uma 'oa decisão se o novo caso fosse
semelhante a outro 6# visto*
Ao encontrarse diante de condiç5es com%letamente novas& o atlante %recisava
sem%re fa3er nova e2%eriência& ao %asso 0ue o homem de ho6e& nesse sentido& encontra
muito maior facilidade %elo fato de dis%or de regras* /le %ode em%regar essas regras em
casos 0ue nunca se lhe de%araram antes* /sse sistema de ensino atl@ntico dava < vida um
as%ecto uniforme* )urante longos %erodos de tem%o as coisas eram dis%ostas sem%re do
mesmo modo* A mem(ria fiel não %ermitia 0ue o %rogresso ad0uirisse& nem de longe& a
ra%ide3 a 0ue estamos ha'ituados ho6e* Ea3iase o 0ue sem%re se =vira> fa3er* Cão se
raciocinaa so're as coisas M elas eram recordadas* Cão era uma autoridade a0uele 0ue
a%rendera muito& mas 0uem havia feito muitas e2%eriências de 0ue %udesse recordarse*
Seria im%ossvel& na é%oca atl@ntica& 0ue alguém& antes de chegar a uma certa idade&
%udesse dar uma decisão so're casos im%ortantes* S( se tinha confiança em 0uem contasse
com larga e2%eriência& da 0ual %udesse recordarse*
9 0ue aca'amos de di3er não se refere aos iniciados e suas escolas* 9s iniciados estão
mais adiantados&
escolas no grau
não é a idade 0uede evolução&
im%orta& do 0ue
%orém sua é%oca* / de
a circunst@ncia %ara
teralguém ser rece'ido
o candidato& nessas
em suas
encarnaç5es anteriores& ad0uirido as faculdades %ara rece'er a sa'edoria su%erior* A
confiança demonstrada aos iniciados e seus agentes& durante a é%oca atl@ntica& não se
'aseava no n$mero de suas e2%eriências %essoais& %orém na ida de de sua sa'edoria* Co

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iniciado a %ersonalidade cessa de ter im%ort@ncia* /le est# inteiramente a serviço da
sa'edoria eterna. "or isso não são v#lidos& %ara ele& as caractersticas de uma é%oca
0ual0uer*
/n0uanto o %ensamento l(gico lhes faltava os es%ecialmente aos de tem%os mais
antigosV& os atlantes %ossuam& em sua força mnemônica e2tremamente desenvolvida& algo
0ue dava a toda a sua atividade um car#ter es%ecial* "orém com a essência de uma força
humana relacionamse sem%re outras forças mais* A mem(ria est# mais %r(2ima do
fundamento natural do homem do 0ue a força mental& e relacionada com a mem(ria se
desenvolviam ainda outras forças& mais %arecidas com as forças %r(%rias dos seres naturais
inferiores do 0ue as atuais forças a serviço do homem* 9s atlantes %odiam& %or e2em%lo&
dominar o 0ue chamamos de energia ital. Assim como ho6e e2tramos a energia térmica
dos carv5es de %edra& 0ue transformamos em força motora em nossos meios de trans%orte&
os atlantes sa'iam %ôr a serviço de sua técnica a energia germinal dos seres vivos*
"oderemos fa3er uma idéia do 0ue se %assava se %ensarmos num grão de cereal* Cesse grão
est# latente uma energia* /ssa energia fa3 com 0ue da semente 'rote a haste* A Cature3a
%ode des%ertar a força 0ue re%ousa na semente* 9 homem da atualidade não consegue
fa3êlo %ela %r(%ria vontade* "recisa enterrar a semente na terra e es%erar 0ue as forças
da Cature3a a des%ertem* 9 atlante %odia fa3er outra coisa mais* /le sa'ia transformar a
força de uma certa 0uantidade de sementes em força técnica& assim como o homem da
atualidade consegue
%edra em força transformar
técnica* a força
As %lantas& térmica
na é%oca de umanão
atl@ntica& certa 0uantidade
eram de carvão
s( cultivadas de
%ara servir
de alimento& mas tam'ém %ara se colocarem suas forças latentes a serviço do trans%orte e
da ind$stria* Assim como temos dis%ositivos mec@nicos %ara transformar a força latente dos
carv5es de %edra em força motora em nossas locomotivas& o atlante tinha dis%ositivos 0ue&
%or assim di3er& se a0ueciam com as sementes dos vegetais e em 0ue a força vital se
transformava em força tecnicamente utili3#vel* Assim se %unha em movimento um meio de
locomoção dos atlantes? tratavase de a%arelhos 0ue %odiam %airar a certa altura do solo e
voavam a uma altitude menor do 0ue as montanhas da é%oca atl@ntica? esse a%arelho tinha
um volante 0ue o fa3ia elevarse acima dessas montanhas*
)evemos imaginar 0ue& com o decorrer do tem%o& as condiç5es da Terra mudaram
muito* 9 modo de condução dos atlantes não se ada%taria de modo algum < nossa é%oca*
/le %odia ser usado %or0ue na0uela é%oca a atmosfera 0ue circunda a Terra era 2uito 2ais
densa do 0ue a atual* 9 fato de ser %ossvel imaginar& de acordo com os conceitos
cientficos& essa densidade maior do ar& não nos deve %reocu%ar agora* A 7iência e o
%ensamento l(gico& de acordo com sua %r(%ria essência& nunca %oderão decidir a res%eito
do 0ue é %ossvel ou im%ossvel* A am'os s( ca'e e2%licar o 0ue se %erce'e %ela
e2%eriência e %ela o'servação* / a aludida densidade do ar é tão real& %ara a e2%eriência
oculta& como 0ual0uer fenômeno fsico o é %ara os sentidos de ho6e*
Tam%ouco esclarecido %ela fsica e a 0umica de ho6e é o fato de& na0ueles tem%os& a
%gua em toda a Terra ser 2ais rarefeita do 0ue ho6e* / %elo fato de ser a #gua mais
rarefeita& era %ossvel aos atlantes usar a energia das sementes a serviço da técnica& em
casos em 0ue ho6e seria im%ossvel em%reg#la* 7om a maior densidade da #gua& tornouse
im%ossvel moviment#la& dirigila como era %ossvel fa3er na0uela é%oca* )a se dedu3
claramente 0ue a civili3ação da é%oca atl@ntica era fundamentalmente diversa da nossa* /

se com%reender#&
com%letamente além disso&
diversa da de 0ue até mesmo
um homem a nature3a
de ho6e* A #guafsica
0ue odeatlante
um homem
'e'iaatl@ntico
%odia serera
ela'orada& %ela força vital 0ue com%enetrava seu cor%o& de modo totalmente diverso do
0ue ho6e em dia no atual cor%o fsico* / %or essa ra3ão o atlante %odia em%regar suas
forças fsicas de modo totalmente diverso do 0ue o homem de ho6e* /le %ossua& %or assim

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di3er& o meio de aumentar em si %r(%rio as forças fsicas& 0uando as necessitava %ara seu
uso* S( fa3emos uma idéia real a res%eito dos atlantes ao sa'ermos 0ue eles tinham outros
conceitos so're o cansaço e o uso da força fsica do 0ue o homem da atualidade*
m %ovoado atl@ntico M %odese %erce'er isso %elo 0ue 6# relatamos M tinha um
car#ter 0ue em nada se %ode com%arar ao de uma cidade moderna* Cesses %ovoados& tudo
era muito mais unido < Cature3a do 0ue ho6e* S( a%resentamos uma dé'il i2age2 da
realidade ao di3ermos 0ue nos %rimeiros tem%os da Atl@ntida M mais ou menos até <
metade da terceira su'raça M um %ovoado se assemelhava a um 6ardim& em 0ue as casas&
construdas de #rvores& eram engenhosamente tecidas com galhos entrelaçados* A0uilo 0ue
a mão humana fa3ia crescia& %or assim di3er& da %r(%ria Cature3a* / o homem tam'ém
sentia com%leta afinidade com ela* )a %rovém o fato de ele %ossuir tam'ém um sentido
social 'em diverso do de ho6e* A Cature3a é comum a todos os homens* / a0uilo 0ue o
atlante construa tendo %or 'ase a Cature3a& ele o considerava *ro*riedade co2u2, assim
como ho6e o homem& 0uando %ensa de acordo com a Cature3a& considera como %ro%riedade
%rivada o 0ue sua inteligência& sua ra3ão construram*
uem se familiari3a com o %ensamento de 0ue o atlante tinha %osse das ditas forças
es%irituais e fsicas& conforme descrevemos& com%reender# 0ue em tem%os ainda mais
remotos a Humanidade mostrava uma imagem muito %ouco alusiva ao 0ue estamos
acostumados a ver ho6e* / não s( os homens& mas tam'ém a Cature3a se transformaram
radicalmente
Toda a Cature3ano decorrer
terrestredos tem%os*
%assou %or As forças vegetaisRegi5es
transformaç5es* e animais
datornaramse diversas*
Terra anteriormente
ha'itadas foram destrudas& surgindo outras*
9s ante%assados dos atlantes ha'itavam numa %arte da Terra 0ue desa%areceu& cu6a
região %rinci%al ficava ao sul da [sia atual* Ca literatura teos(fica eles são chamados de
lemurianos* A%(s terem %assado %or v#rios graus de evolução& a maior %arte deles caiu em
decadência* /les se tornaram indivduos definhados& e seus descendentes& os assim
chamados %ovos selvagens& ha'itam ainda ho6e certas regi5es da Terra* S( uma %e0uena
%arte da humanidade lem$rica estava a%ta a evoluir* )essa %e0uena %arte se formaram os
atlantes*
8ais tarde aconteceu coisa semelhante* A grande massa da %o%ulação atl@ntica caiu
em decadência& e de um %e0ueno gru%o descendem os assim chamados arianos& aos 0uais
%ertence a atual humanidade civili3ada* 9s le2urianos, os atlantes e os arianos são& de
acordo com a denominação da 7iência /s%iritual& ra+as-ra#3es da Humanidade* Recordemos
duas raçasra3es 0ue %recederam os lemurianos e duas 0ue se seguirão aos arianos no
futuro? ao todo elas %erfa3em sete. ma raça deriva da outra& como dissemos com relação
aos lemurianos& atlantes e arianos* / cada raçarai3 tem 0ualidades fsicas e es%irituais
com%letamente diversas das %recedentes* /n0uanto os atlantes& %or e2em%lo&
desenvolveram %articularmente a mem(ria e tudo o 0ue se relaciona com ela& ca'e aos
arianos& na atualidade& desenvolver o %ensamento e tudo o 0ue a ele se refere*
8as em cada raçarai3 é necess#rio %assar %or v#rios graus* /stes tam'ém são sem%re
sete* Co incio da é%oca de uma raçarai3& seus %rinci%ais atri'utos estão em num estado
infantil? aos %oucos eles chegam ao amadurecimento& e finalmente < decadência* Assim
sendo& o %ovo de uma raçarai3 dividese em sete su'raças* 8as não se deve imaginar 0ue
uma su'raça logo desa%areça 0uando uma nova evolui* 7ada uma delas se conserva ainda

%orTerra&
na longo um
tem%o& ao %asso
ao lado 0ue outras
do outro& evoluem
%ovos em v#riosao seu de
graus lado* )esse modo sem%re convivem
evolução*
A %rimeira su'raça dos atlantes desenvolveuse de um gru%o muito adiantado de
lemurianos& com ca%acidades evolutivas* Cele os dons da mem(ria eram ainda inci%ientes&
s( tendo surgido nos $ltimos tem%os de sua evolução* )evemos imaginar 0ue o lemuriano

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%udesse formar idéias so're o 0ue e2%erimentava& %orém não conseguindo fi2ar essas
idéias* /le se es0uecia imediatamente do 0ue aca'ara de %ensar* 9 fato de viver em
determinada cultura e& %or e2em%lo& %ossuir instrumentos& construir edificaç5es& etc* não
era devido < sua %r(%ria faculdade %ensante& %orém a uma força es%iritual instintia, %or
assim di3er* Cão devemos imaginar 0ue se tratasse do instinto atual dos animais& mas de
outra es%écie de instinto*
Ca literatura teos(fica& a %rimeira su'raça dos atlantes é denominada rmoahals. A
mem(ria dessa raça era dirigida %rinci%almente <s fortes im%ress5es dos sentidos* As cores
vistas %elos olhos& os sons ouvidos %elo ouvido atuavam %or muito tem%o na alma* "or isso
os rmoahals desenvolveram senti2entos 0ue seus ante%assados lem$ricos não conheciam
ainda* 9 a%ego ao 0ue se e2%erimentava no %assado& %or e2em%lo& é um desses
sentimentos*
A evolução da mem(ria %rendese tam'ém a da linguage2. /n0uanto o homem não
conservava o %assado na mem(ria& não era %ossvel transmitir a e2%eriência %ela
linguagem* / como nos $ltimos tem%os da Lem$ria surgiram as %rimeiras manifestaç5es da
mem(ria& teve incio tam'ém a faculdade de dar um nome ao 0ue se via e ouvia* S(
%essoas 0ue %ossuem a ca%acidade da mem(ria %odem sa'er o 0ue significa um nome dado
a uma coisa* "or isso a é%oca atl@ntica é tam'ém a é%oca em 0ue se desenvolveu a
linguagem* / com a linguagem surgiu um laço entre a alma humana e as coisas e2istentes
no e2terior
fa3endo do homem*
%arte 9 homem
dos o'6etos %rodu3ia
do mundo em seu
e2terior* ntimo oum
/ tam'ém somnovo
falado&
laçoe surgiu
esse som ficava
entre um
homem e outro& %ela comunicação %or meio da linguagem* Tudo isso& naturalmente& se
a%resentava entre os rmoahals de um modo infantil? mas tornavaos %rofundamente
diferentes de seus ante%assados lem$ricos*
"orém as forças ativas no interior das almas desses %rimeiros atlantes %ossuam ainda
um res0ucio da força da Cature3a* /sses homens tinham maior afinidade com os seres da
Cature3a 0ue os rodeavam do 0ue seus sucessores* As forças de sua alma eram mais ligadas
< Cature3a do 0ue as do homem de ho6e* Assim tam'ém a %alavra 0ue eles %ronunciavam
%ossua enorme força natural* /les não s( deno2inaa2 as coisas& mas em suas %alavras
residia um *oder so're elas e mesmo so're os outros homens* A %alavra dos rmoahals tinha
não s( significado, como tam'ém forç a. A força m#gica das %alavras& de 0ue se fala até
ho6e& era muito mais verdadeira %ara esses homens do 0ue %ara os da atualidade* uando
um indivduo rmoahal %ronunciava uma %alavra& essa %alavra desenvolvia uma energia
idêntica ao %r(%rio o'6eto 0ue ela denominava* "or esse motivo as %alavras& na0uele
tem%o& tinham a força de curar& de %rovocar o crescimento das %lantas& de a%lacar a raiva
dos animais e outras faculdades semelhantes* Tudo isso foi %erdendo cada ve3 mais sua
força nas su'raças atl@nticas 0ue se seguiram* "odese di3er 0ue a força natural srcin#ria
%erdeuse %aulatinamente* 9s rmoahals sentiam essa imensa energia como uma d#diva da
%oderosa Cature3a& e sua relação com esta %ossua um car#ter religioso* /s%ecialmente a
linguagem era& %ara eles& uma coisa sagrada* / o a'uso de certos sons falados& nos 0uais
residia uma força significativa& era uma coisa im%ossvel* Todos sentiam 0ue esse a'uso lhes
traria enorme desgraça* 9 encanto dessas %alavras se transformaria no efeito contr#rio? a
f(rmula& 0ue em%regada de modo correto atuaria no sentido do 'em& usada %ara o mal
traria desgraça a 0uem a %ronunciasse* /m seu sentimento um tanto ingênuo& os rmoahals

atri'uam
1sso semenos %oderum
modificou a si%ouco
mesmos
na do 0ue < su'raça
segunda nature3aos %ovosatuante
diina, neles* tlaatli&. 9s
denominados
indivduos dessa raça começaram a sentir seu valor %essoal* 9 orgulho& 0ualidade
desconhecida aos rmoahals, surgiu entre eles* A recorda+o %assou a re%resentar um certo
%a%el na maneira de considerar a vida em comum* uem %udesse recordarse de certos

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atos e2igia 0ue os outros indivduos reconhecessem seu valor* /2igia 0ue suas o'ras
%ermanecessem em sua 2e2/ria. / nessa mem(ria dos atos %raticados se fundamentou a
idéia de 0ue um gru%o de homens escolhesse %ara si um guia* )esenvolveuse uma es%écie
de dignidade real* /sse reconhecimento era conservado mesmo a%(s a morte* A 2e2/ria, a
recorda+o dos ante%assados ou da0ueles 0ue haviam demonstrado seu valor em vida
começou a desenvolverse* /& decorrentemente& em algumas tri'os surgiu uma es%écie de
veneração religiosa %elos mortos& um culto dos ante*assados. /sse culto se conservou até
tem%os 'em recentes& tomando as mais diversas formas* Co tem%o dos rmoahals o valor do
indivduo ainda se media %or seu %oder de conseguir im%orse no momento %reciso* Se
alguém %retendesse o reconhecimento dos atos 0ue %raticara em dias %assados& %recisav a
demonstrar M com novos atos M 0ue %ossua ainda a antiga força* "or meio de novas aç5es&
ele tinha de tornar lem'radas as aç5es antigas* As aç5es %raticadas ainda não tinham um
valor intrnseco* S( a segunda su'raça %assou a dar valor ao car#ter %essoal do homem& de
modo 0ue sua vida %assada era levada em consideração na avaliação de seu car#ter*
9utra conse04ência da força mnemônica %ara a socia'ilidade humana foi o fato de se
formarem gru%os de indivduos 0ue se conservavam unidos %ela recorda+o de atos
coletivos* Anteriormente a formação desses gru%os de%endia totalmente dos %oderes
naturais& da srcem comum* 9 homem nada acrescentava ainda& %or seu %r(%rio es%rito&
<0uilo 0ue a Cature3a fi3era dele* Agora uma %oderosa %ersonalidade reunia um certo
n$mero de %essoas
comum formava um %ara
novo e2ecutar um em%reendimento comum& e a mem(ria dessa o'ra
gru%o social*
/ssa maneira comunit#ria de viver firmouse de todo com a terceira su'raça os
toltecasV* 9s indivduos dessa raça deram um fundamento ao gru%o comunit#rio& <0uilo 0ue
se %ode chamar de %rimeira forma de governo* / a direção& o governo desse gru%o
comunit#rio %assava dos ante%assados %ara seus descendentes* A0uilo 0ue anteriormente s(
continuava a viver na mem(ria dos outros homens %assava agora de %ai %ara filho* As aç5es
dos ante%assados no deia2 ser es4uecidas %or sua geração* Cos descendentes eram ainda
a%reciadas as o'ras do ante%assado* )evese sa'er 0ue na0ueles tem%os os homens
%ossuam realmente a força de transmitir aos descendentes suas 0ualidades* A educação
%rocurava a%resentar as%ectos da vida em imagens ntidas* / o resultado dessa educação
de%endia do %oder %essoal 0ue %artia do educador* /ste não %rocurava tornar mais aguda a
inteligência do aluno& %orém desenvolvia nele dons mais instintivos* 7om tal sistema de
ensino as faculdades %aternas& na maioria dos casos& transmitiamse realmente ao filho*
So' tais cond iç5es a e=*eriência *essoal ad0uiriu& na terceira su'raça& cada ve3
maior im%ort@ncia* uando um gru%o humano de desmem'rava de outro& tra3ia como 'ase
de seu novo gru%o comunit#rio a mem(ria viva do 0ue se %assara no antigo %alco de sua
vida* 8as nessa mem(ria havia 0ual0uer coisa com a 0ual o novo gru%o não estava de
acordo& em 0ue não se sentia 'em* "or conse04ência& ele e2%erimentava coisas novas* /
desse modo iam melhorando as condiç5es de vida& com a fundação de cada gru%o novo* /
era natural 0ue o indivduo 0ue demonstrasse ser melhor fosse limitado* /sses foram os
fatos 0ue levaram& na é%oca da terceira su'raça& < florescente vida comunit#ria relatada
na literatura teos(fica* / as e2%eriências %essoais eram a%oiadas %elos 0ue eram iniciados
nas leis eternas da evolução es%irit ual* "oderosos chefes rece'iam a iniciação& %ara 0ue a
com%etência %essoal tivesse com%leto a%oio* "or meio de sua com%etência %essoal o

homem tornase&
%rimeiramente suasaos %oucos&
forças a%to
de 'ai2o a cima&
%ara rece'er
%araa 0ue
iniciação* /le tem
a iluminação de desenvolver
lhe se6a concedida
das alturas* Assim surgiram os reisiniciados e os guias de %ovos dos atlantes* /les tinham
em suas mãos um %oder imenso? e grande era tam'ém a veneração 0ue lhes era dedicada*

13
8as foi tam'ém esse fato 0ue %rovocou sua 0ueda e decadência* 9 a%erfeiçoamento
da força mnemônica levou ao %oder imenso da *ersonalidade. 9 homem& com seu enorme
%oder& 0ueria aler alguma coisa* / 0uanto maior esse %oder& tanto mais ele 0ueria coloc#
lo a seu %r(%rio serviço* 9 orgulho 0ue se havia desenvolvido transformouse em %uro
egosmo* / desse modo foi %ossvel o a'uso dessas forças* uando nos recordamos do %oder
dos atlantes %elo domnio das forças vitais& com%reendemos 0ue esse a'uso teve
conse04ências desastrosas* m imenso %oder so're a Cature3a colocouse a serviço do
%roveito %essoal*
1sso aconteceu em grandes %ro%orç5es na 0uarta su'raça os %rototur@nicosV* 9s
indivduos dessa raça 0ue a%renderam o domnio das aludidas forças usavamnas& muitas
ve3es& %ara a satisfação de seus dese6os e instintos* /m%regadas desse modo& essas forças
destroemse mutuamente* 9 mesmo se %assa 0uando os %és de uma %essoa se %5em a andar
%ara a frente& ao %asso 0ue o tronco 0uer ir %ara tr#s*
/ssa ação destruidora s( %ôde ser contida 0uando o homem desenvolveu dentro de si
%r(%rio uma força su%erior: tratase da força mental* 9 %ensamento l(gico atua no sentido
de refrear os dese6os %essoais egostas* A srcem do %ensamento l(gico deve ser %rocurada
na 0uinta su'raça os %rotosemitasV* 9s homens começaram a ir além da sim%les
recordação do %assado e a co2*arar as diferentes e2%eriências* 9 raciocnio desenvolveu
se* / de acordo com o raciocnio& os dese6os e instintos foram su'metidos a leis* 7omeçou
se a calcular,
homens a com'inar*
se entregavam A%rendeuse
a todos a ela'orar
os seus dese6os? agoraoseles
%ensamentos*
indagam se oAnteriormente
%ensamento os
concorda com o dese6o* 9s indivduos da 0uarta su'raça entregavamse com selvageria <
satisfação de seus instintos* 9s da 0uinta su'raça começaram a ouvir uma vo3 interior* /
essa vo3 interior o%5e um di0ue aos instintos& ainda 0ue não consiga destruir as e2igências
da %ersonalidade egosta*
Assim& a 0uinta su'raça transferiu os im%ulsos da atividade humana %ara o interior do
homem* /ste 0uer decidir& em seu ntimo& o 0ue deve ou não fa3er* 8as o 0ue se ad0uiriu
em força mental %erdeuse no domnio dos %oderes naturais* 7om o %ensamento l(gico s(
se %ode dominar as forças do mundo mineral& e não a força vital* A 0uinta su'raça
desenvolveu& %ortanto& o %ensamento < custa do domnio so're a força vital? mas
6ustamente %or isso criou o germe %ara a evolução %osterior do homem* Agora a %ersonali
dade& o amor %or si %r(%rio& até mesmo o egosmo& %odem aumentar indefinidamente& %ois
o sim%les %ensamento& 0ue atua no ntimo e não %ode mais dar ordens diretas < Cature3a&
não age de modo tão maléfico como nos tem%os em 0ue o homem a'usava das antigas
forças* )essa 0uinta su'raça foi escolhida a %arte mais 'emdotada& 0ue so'reviveu a%(s o
desa%arecimento da 0uarta raçarai3 e foi o germe da 0uinta raça M a ariana& 0ue tem %or
missão o com%leto desenvolvimento da força mental com tudo o 0ue dela deriva*
9s indivduos da se2ta su'raça os ac#diosV levaram mais longe a evolução do
%ensamento do 0ue a 0uinta su'raça* /les se diferenciavam dos assim chamados %roto
semitas %or levarem a aludida faculdade a uma atividade mais am%la do 0ue estes o
fa3iam*
)issemos 0ue a cultura da energia mental não %ermit e < %ersonalidade egosta
%rovocar resultados maléficos& como se dava nas raças anteriores& mas essa %ossi'ilidade
não foi destruda %ela ação do %ensamento* 9s %rotosemitas regularam %rimeiramente

suas condiç5es
instintos %essoais
e %ra3eres de e2istência
sensuais& de acordo com
surgiu a inteligência* sua energia
As condiç5es demental* /m lugar dos
vida se transformaram*
Anteriormente as raças tendiam a reconhecer como chefe a0uele cu6as aç5es se haviam
gravado %rofundamente na mem(ria& ou 0uem tivesse levado uma vida 0ue houvesse
dei2ado muitas recordaç5es* Agora esse %a%el %ertencia ao mais inteligente. Ao %asso 0ue

14
anteriormente o mais im%ortante era a0uilo 0ue continuava a viver na recordação
agrad#vel& agora o melhor era o 0ue o %ensamento com%reendia com mais clare3a* So' a
influência da mem(ria& as %essoas %rendiamse a algo até chegar a consider#lo im%erfeito&
e nesse caso& com a maior naturalidade& im%unhase ao indivduo 0ue a%resentasse uma
novidade& no sentido de %reencher alguma lacuna* "orém so' a ação da energia mental
desenvolveuse um anseio %or novidades e o %ra3er %or mudanças de situação* 7ada 0ual
0ueria im%or o 0ue sua inteligência lhe indicava ser melhor* "or essa ra3ão a situação se
tornou in0uieta na 0uinta su'raça& e na se2ta sentiuse a necessidade de im%or leis gerais
ao %ensamento egosta do indivduo* 9 'rilho& nos governos da terceira su'raça& consistia
no fato de a mem(ria comum tra3er a ordem e a harmonia? na se2ta& essa ordem teve de
ser im%osta %or leis i2aginadas %elo homem* Cessa se2ta su'raça teve srcem o direito e as
leis*
Ainda durante a terceira su'raça& um gru%o de indivduos s( se se%arava 0uando era
de certo modo forçado a se%ararse& %or não sentirse 'em em certas situaç5es criadas
%elas recordaç5es do %assado* Ca se2ta isso mudou 'astante* A força mental 0ue tudo
media e calculava %rocurava a novidade como tal& ansiava %or novos em%reendimentos e
invenç5es* "or isso os ac#dios eram um %ovo em%reendedor& inclinado < coloni3ação*
"rinci%almente o comércio alimentava o %ensamento e o 6ulgamento 6ovens 0ue haviam
surgido*
Ca sétima su'raça
%ermaneceram os das
faculdades mong(isV a força
su'raças mental tam'ém
anteriores& se desenvolveu*
%rinci%almente Cela&
da 0uarta& em %orém&
grau
muito maior do 0ue na 0uinta e na se2ta* 9s mong(is continuaram fiéis ao sentido da
mem(ria& chegando assim < convicção de 0ue as coisas mais velhas são as mais sensatas& as
0ue melhor se %odem 6ustificar %erante a energia mental* / verdade 0ue eles tam'ém %er
deram o domnio das forças vitais& mas a energia mnemônica 0ue se desenvolvia neles
%ossua res0ucios do %oder natural da força vital* )e fato eles haviam %erdido o %oder
so're a vida& mas não a cren+a sim%les e imediata nela* /ssa força tornarase o seu deus, e
so' sua direção eles e2ecutavam o 0ue consideravam seu dever* 1sso os fa3ia %arecer& aos
%ovos vi3inhos& estare2 *ossu#dos %or essa força oculta& e de fato se entregavam a ela com
uma confiança cega* Seus descendentes na [sia e em algumas regi5es euro%éias %ossuam M
e %ossuem ainda M muitas caractersticas dessa %eculiaridade*
A energia mental im%lantada nos homens s( %ôde desenvolverse e mostrar todo o seu
valor 0uando rece'eu um novo im%ulso na 0uinta su'raça* A 0uarta s( %odia %ôr essa força
a serviço da0uilo 0ue lhe fora incutido %elo dom da mem(ria* S( a 0uinta chegou a formas
de vida %ara as 0uais a faculdade de %ensar é o instrumento ade0uado*

A transição da 0uarta %ara a 0uinta raçarai3


As comunicaç5es 0ue seguem referemse < %assagem da 0uarta raçarai3 atl@nticaV
%ara a 0uinta arianaV& < 0ual %ertence o homem civili3ado da atualidade* S( 0uem se
com%enetrar com o %ensamento da evolução& na mais am%la ace%ção do termo e em todo o
seu significado& %ode com%reendêlas de modo correto* Tudo o 0ue o homem %erce'e ao
seu redor est# em evolução* A faculdade dos homens de nossa 0uinta raçarai 3& faculdade
0ue reside no uso do *ensa2ento, tam'ém se foi desenvolvendo aos %oucos* K 6ustamente
essa
homemraçarai3 0ue fa3 decidese
da atualidade desenvolverse lenta e %aulatinamente
em %ensamentoV a força
a alguma coisa& do %ensamento*
e de%ois 9
e2ecutaa em
decorrência desse %ensamento* /ntre os atlantes essa faculdade estava a%enas no incio de
seu desenvolvimento* Sua vontade era influenci ada não %or seus *r/*rios %ensamentos&

15
mas %elos %ensamentos 0ue fluam de entidades su%eriores* Sua vontade era& de certo
modo& dirigida do e2terior*
uem se familiari3a com o %ensamento da evolução humana e aceita o fato de o
homem ter sido& nos tem%os %réhist(ricos& um ser com%letamente diverso do de ho6e M
como homem terrestre M chegar# tam'ém a com%reender as entidades com%letamente
diversas a 0ue aludimos* A evolução de 0ue falamos decorreu num es%aço de tem%o
inimagin#vel*

9 0ue dissemos nos ca%tulos %recedentes so're a 0uarta raçarai3& os atlantes&


referese < grande massa da Humanidade* /sta& %orém& tinha guias 0ue a ultra%assavam na
evolução* A sa'edoria 0ue esses guias %ossuam e as forças 0ue eles dominavam não se
%odia conseguir com 0ual0uer es%écie de educação terrestre* /la lhes havia sido incutida
%or entidades su%eriores& 0ue não %ertenciam de modo direto < Terra* /ra& %ortanto&
natural 0ue a grande massa dos homens sentisse serem os seus guias entes de uma es%écie
su%erior& =mensageiros> dos deuses M %ois com os (rgãos humanos dos sentidos& com a
ra3ão humana& não se %oderia conseguir o 0ue esses guias sa'iam e %odiam e2ecutar* /les
eram enerados como =mensageiros de )eus>& e suas ordens& regras e ensinamentos eram
rece'idos %elos homens* "or meio de seres dessa es%écie a Humanidade rece'eu
ensinamentos so're as ciências& as artes e a construção de instrumentos* / esses
=mensageiros dos deuses>
governar a homens guiavam&
6# 'astante eles %r(%rios&
evoludos* )i3iaseas
0uecomunidades ou ensinavam
tais governantes a arte de
=tinham relaç5es
com os deuses> e haviam sido iniciados %or eles nas leis em cu6o seio a Humanidade deve
evoluir* / isso corres%ondia < realidade* /m stios desconhecidos da multidão reali3avase
essa iniciação& esse convvio com os deuses* /sses lugares de iniciação eram chamados
=tem%los de mistérios>* )eles %artia a direção do gênero humano*
9 0ue se %assava nos tem%los de mistérios era& %or conse04ência& incom%reensvel ao
%ovo* / do mesmo modo eralhe im%ossvel com%reender as intenç5es de seus grandes
guias* 9 %ovo s( %odia com%reender& com seus sentidos& o 0ue se %assava na Terra& e não o
0ue era revelado dos mundos su%eriores %ara o seu 'em* "or isso os ensinamentos dos guias
eram dados de forma diferente das comunicaç5es referentes aos acontecimentos
terrestres* A linguagem 0ue os deuses falavam com seus mensageiros& nos mistérios& não
era terrestre* =/m nuvens de fogo> a%areciam aos seus mensageiros os es%ritos su%eriores&
%ara comunicarlhes como deviam condu3ir os homens* So' forma humana& s( um homem
%ode mostrarse? as entidades cu6as faculdades ultra%assam o humano têm de manifestar
se so' formas 0ue não se encontram no reino terrestre*
/sses =mensageiros de )eus> %odiam rece'er tais revelaç5es %or0ue eram os mais
%erfeitos dentre seus irmãos terrestres* /m seus graus anteriores de evolução& eles haviam
%assado %or e2%eriências %elas 0uais a maioria dos homens ainda têm de %assar* S( num
certo sentido é 0ue tam'ém %ertenciam a essa mesma Humanidade* /les %odiam tomar
forma humana& mas suas faculdades %sicoes% irituais eram de es%écie so'rehumana* /les
eram& %ortanto& seres du%los& humanodivinos* "oderseia& %ortanto& tam'ém di3er serem
eles es%ritos su%eriore s 0ue haviam tomado um cor%o humano %ara continuar a au2iliar a
Humanidade em seus caminhos terrestres* Sua %#tria %ro%riamente dita não era na Terra*
/sses seres condu3iam os homens sem %oder revelarlhes os fundamentos em 0ue se

'aseavamnão
homens %ara%ossuam
gui#los* 0ual0uer
"ois até <faculdade
0uinta su'raça dos atlantes&
0ue lhes a dos com%reender
%ossi'ilitasse %rotosemitas&esses
os
fundamentos* A energia mental 0ue se desenvolveu nessa su'raça foi a faculdade 0ue
%ermitiu fa3êlo* "orém essa faculdade desenvolviase lenta e %aulatinamente* / mesmo as
$ltimas su'raças dos atlantes s( %odiam com%reender muito %ouco os fundamentos de seus

16
guias divinos* /les começaram& %rimeiramente de modo incom%leto& a *ressentir esses
fundamentos* "or isso seus %ensamentos& e mesmo as leis de 0ue falamos em suas
instituiç5es de governo& eram mais %ressentidos do 0ue %ensados com clare3a*
9 guia %rinci%al da 0uinta su'raça atl@ntica %re%aroua %ouco a %ouco %ara 0ue num
tem%o futuro& a%(s o desa%arecimento da forma de vida atl@ntica& %udesse ter incio uma
nova maneira de ser regida totalmente %ela força mental*
Agora %recisamos recordarnos de 0ue no fim da é%oca atl@ntica e2istiam três gru%os
de entidades da es%écie humana: +\V 9s assim chamados =mensageiros dos deuses>& 0ue
estavam muito adiantados na evolução& relativamente < grande massa do %ovo? eles
ensinavam a sa'edoria divina e %raticavam atos divinos* P \V A grande massa do %ovo& em
0ue a energia mental dormitava a%esar de ele %ossuir faculdades naturais instintivas 0ue a
humanidade de ho6e %erdeu* J \V m %e0ueno gru%o 0ue desenvolvia a energia mental* /sse
gru%o& em decorrência disso& aos %oucos %erdeu as faculdades naturais instintivas dos
atlantes& mas em com%ensação se %re%arava %ara com%reender com o %ensamento os
fundamentos dos =mensageiros dos deuses>*
9 segundo gru%o de seres humanos estava destinado a desa%arecer aos %oucos* "orém
o terceiro %ôde ser atrado %elos seres da %rimeira es%écie %ara encarregarse de sua
%r(%ria direção*
)entre os homens desse terceiro gru%o& o aludido guia %rinci%al& denominado !anu na
literatura
humanidade* ocultista& escolheu mais
/sses indivduos os mais ca%a3es
ca%a3es fa3iam%ara fa3er
%arte originarse
da 0uinta deles
su'raça* uma nova
A energia
mental da se2ta e da sétima su'raças 6# se desviara da normalidade e não tinha mais
%ossi'ilidades de evolução*
)eviam ser desenvolvidas as melhores 0ualidades dos melhores indivduos* 1sso
sucedeu 0uando o guia isolou esses escolhidos em determinada região da Terra M no interior
da [sia M& li'ertandoos de 0ual0uer influência dos indivduos atrasados na evolução ou 0ue
se haviam afastado da normalidade* A missão 0ue o guia se %ro%ôs foi condu3ir esse gru%o
de modo 0ue seus mem'ros chegassem a com%reender& com sua %r(%ria força mental& os
fundamentos de acordo com os 0uais eles tinham sido guiados de um modo a%enas
%ressentido& mas não conhecido claramente* 9s homens tinham de chegar a conhecer as
forças divinas a 0ue haviam o'edecido inconscie ntemente* Até então os deuses& %or meio
de seus mensageiros& haviam guiado os homens? agora os homens deviam tomar
conheci2ento dessas entidades divinas* /les deviam reconhecer a si %r(%rios como os
(rgãos e2ecutantes da "rovidência )ivina*
/sse gru%o isolado viuse& %ois& diante de uma im%ortante decisão* 9 guia divino
encontravase entre eles& so' forma humana* Anteriormente a Humanidade rece'era
ensinamentos desses mensageiros dos deuses& rece'era ordens de e2ecutar ou dei2ar de
e2ecutar isto ou a0uilo? rece'era ensinamentos so're as 7iências relativos ao 0ue seus
sentidos %odiam %erce'er* 9s homens haviam %ressentido uma direção divina do mundo&
haviamna sentido em suas %r(%rias aç5es? mas não sa'iam reconhecêla com clare3a*
Agora seu guia lhes falava de modo com%letamente novo* /le lhes ensinou 0ue %oderes
invisveis dirigiam o 0ue eles %erce'iam visivelmente em seu redor? eles %r(%rios eram
servidores desses %oderes invisveis& e com seus %ensamentos tinham de cum%rir as leis dos
%oderes invisveis* 9s homens ouviram falar a res%eito do divinoes%iritual e de uma

es%iritualidade
então invisvel&
eles haviam seguido0ue é amensageiros
seus criadora e divinos
mantenedora daoscor%oralidade
visveis& visvel* Até
iniciados so'rehumanos
como esse mesmo 0ue lhes falava& e eles lhes di3iam o 0ue deviam ou não deviam fa3er*
8as agora eles eram considerados dignos de 0ue o %r(%rio mensageiro divino lhes falasse a
res%eito dos deuses* /ram %alavras de grande %oder as 0ue ele re%etia continuamente a seu

17
gru%o: =Até agora istes a0ueles 0ue vos guiavam? mas e2istem guias su%eriores& 0ue não
vedes* A esses guias deveis seguir* )eveis o'edecer <s ordens do )eus 0ue não vedes? e
deveis o)edecer a um )e us de 0u e no *odei s fa3er i2age2 algu2a>. /ram essas as
%alavras 0ue saam da 'oca do grande guia& %ara anunciar 0 novo e maior dos mandamentos
%rescrevendo a adoração de um )eus 0ue não se assemelhava a 0ual0uer imagem visvel
sens(ria e do 0ual& conse04entemente& nenhuma imagem devia ser feita* )esse grande
mandamento %rimordial da 0uinta su'raça restounos um eco no conhecido =Cão far#s
%ara ti 0ual0uer #dolo nem imagem da0uilo 0ue e2iste no alto& no céu& ou a0ui em'ai2o& na
Terra& ou da0uilo 0ue e2iste de'ai2o da Terra& nas #guas***> U
Ao lado do guia %rinci%al 8anuV encontravamse outros mensageiros divinos& 0ue
e2ecutavam suas intenç5es nos diferentes ramos da vida& au2iliando a evolução da nova
raça* Tratavase de dar < vida inteira um as%ecto de conformidade com a nova conce%ção
da direção divina do mundo* 9s %ensamentos dos homens deviam ser dirigidos das coisas
visveis %ara as invisveis* A vida é determinada %elos %oderes da Cature3a* 9 decorrer da
vida humana de%ende do dia e da noite& do inverno e do verão& do sol e da chuva* A relação
desses im%ortantes acontecimentos visveis com as forças invisveis divinas& e o devido
com%ortamento dos homens 0uanto a esse fato& a fim de %oderem levar sua vida de
conformidade com esses %oderes invisveis M eis o 0ue lhes era mostrado* Todo o sa'er e
todo o tra'alho deviam ser incentivados nesse sentido* Co %ercurso dos astros e nas
manifestaç5es do tem%o
divina* A astronomia e a ometeorologia
homem deviaeram
ver as decis5esnesse
ensinadas divinas& a revelação
sentido* da sa'edoria
/ o homem devia dar
regras < sua vida moral de acordo com as s#'ias leis do divino* A vida era organi3ada de
acordo com as leis diinas, assim como eram estudados& no %ercurso dos astros e nas
condiç5es do tem%o& os *ensa2entos diinos. "or meio de holocaustos, o homem devia
harmoni3ar suas o'ras com as intenç5es dos deuses*
A intenção de 8anu era dirigir tudo no sentido dos mundos su%eriores* Toda atividade
humana& todos os atos deviam ter um car#ter religioso* )esse modo 8anu 0ueria iniciar o
0ue com%ete < 0uinta raçarai3 como sua missão %ro%riamente dita* /ssa raça devia
a%render a guiarse o'edecendo a seus %r(%rios %ensamentos* 8as essa decisão s( %ode dar
'ons resultados se o %r(%rio homem tam'ém se colocar a serviço das forças su%eriores* 9
homem deve servirse de sua %r(%ria energia mental& mas esta tem de ser santificada&
tendo em vista o divino*
S( se com%reender# %or com%leto o 0ue sucedeu na0uela é%oca ao sa'er 0ue o
desenvolvimento da força mental& iniciado %ela 0uinta su'raça do atlantes& trou2e ainda
outras conse04ências* 9s homens haviam rece'ido de uma certa direção determinados
conhecimentos e artes& 0ue não estavam em relação direta com a missão 0ue 8anu devia
considerar como sua* A esses conhecimentos e artes faltava em %rimeiro lugar o car#ter
religioso* /les chegavam até ao homem forçandoo a %ensar em %ôlos somente a serviço do
%roveito %essoal& de suas necessidades %essoais*** O m desses conhecimentos é& %or
e2em%lo& o fogo em%regado a serviço do homem* Cos %rimeiros tem%os da Atl@ntida o
homem não usava o fogo& %ois tinha a energia vital a seu serviço* 7om o decorrer do
tem%o& 0uanto menos ele %odia utili3arse dessa energia& tanto mais %recisava a%render a
construir instrumentos& a%arelhos feitos de coisas sem vida* "ara isso servialhe de au2lio o
fogo* / o mesmo se %assou com as outras forças naturais* 9 homem a%rendeu& assim& a %ôr

a seu9serviço
ser* homemforças naturais&
não devia ser sem ter consciência
for+ado de sua srcem
%or coisa alguma a usar divina* / assim
as forças tinha
naturais so'deo
6
Segundo Livro de 8oisés& ca%* +-*
7
Cão %odemos falar %u'licamente de tais conhecimentos e artes& %or não ser %ermitido& *or en4uanto, fa3er
comunicaç5es a esse res%eito* "or isso devemos a'ster nos de descrever a0ui uma %arte da 7rônica do Akasha*

18
domnio de sua força mental& relacionandoas com a ordem divina do niverso* )everia
fa3êlo de 2oto *r/*rio em seus %ensamentos* Assim sendo& a intenção de 8anu era levar
os homens& com toda a inde%endência& %artindo de uma necessidade interior& a relacionar
essas coisas com a harmonia su%erior do niverso* 9s homens tinham& %or assim di3er& a
ca%acidade de escolher o em%rego dos conhecimentos no sentido do %roveito %essoal ou do
serviço religioso de um mundo su%erior* Anteriormente o homem era forçado a considerar
se um mem'ro da direção divina do niverso& de onde %rovinha& %or e2em%lo& seu domnio
da energia vital sem %recisar %ôr em uso a energia mental& e agora %odia em%regar as
forças naturais sem dirigir seu %ensamento ao divino*
Cem todos os homens 0ue 8anu reunira em seu redor estavam < altura de tomar essa
decisão M a%enas um %e0ueno n$mero deles* S( deste $ltimo n$mero 8anu %ôde formar
realmente o germe da nova raça* 7om ele 8anu se retirou %ara fa3êlo continuar a evoluir&
en0uanto os outros se misturaram com o resto da Humanidade*
)esse n$mero insigni ficante de homens& 0ue se reuniu finalmente em torno de 8anu&
%rovém tudo o 0ue contri'uiu %ara os verdadeiros germes do %rogresso da 0uinta raçarai3&
até ho6e* "or isso se %odem e2%licar os dois traços de car#ter 0ue %ersistem durante toda a
evolução da 0uinta raçarai3* m desses traços %ertence aos homens a'ençoados %or idéias
elevadas e 0ue se consideram filhos de uma %otência universal divina? o outro traço
%ertence <0ueles 0ue tudo colocam a serviço dos interesses %essoais& do egosmo*

atuar/sse %e0ueno
no sentido dogru%o %ermaneceu
novo es%rito& e atéao0ue
ladoseus
de mem'ros
8anu& até%udessem
ad0uirir forças
%artir suficientes
%elo mundo%ara
a
fim de levar esse novo es%rito ao resto da Humanidade& remanescente das raças
anteriores* /ra natural 0ue esse novo es%rito tomasse um car#ter diferente nos diferentes
%ovos& conforme esses %ovos se tinham desenvolvido nas diversas regi5es da Terra* 9s
antigos traços anti0uados de car#ter se misturaram com o 0ue os mensageiros de 8anu
levaram <s diferentes %artes do mundo* "or conse04ência& surgiram as mais diversas
culturas e civili3aç5es*
As %ersonalidades mais 'em dotadas& 0ue viviam ao lado de 8anu& foram escolhidas
%ara serem %ouco a %ouco iniciadas diretamente em sua sa'edoria divina& %odendo assim
tornarse mestres dos restantes* Acrescentouse então& aos antigos mensageiros dos deuses&
uma nova es%écie de iniciados* Tratavase da0ueles 0ue cultivavam sua forma mental de
maneira terrestre& do mesmo modo como o resto dos homens* 9s mensageiros dos deuses
de outrora M inclusive 8anu M não %ossuam essa faculdade* Sua evolução %ertence a
mundos su%eriores* /les tra3iam sua sa'edoria su%erior até <s condiç5es terrestres* Suas
d#divas < Humanidade eram um =dom das alturas>* Antes dos meados da é%oca atl@ntica&
os homens não haviam evoludo ainda o suficiente %ara co2*reender o sentido das decis5es
divinas* Agora M na aludida é%oca M deviam conseguilo* 9 %ensamento terrestre devia
erguerse ao conceito do )ivino* Acrescentaramse aos iniciados so'rehumanos os iniciados
humanos* 1sso significa uma transform ação im%ortante na evolução do gênero humano* 9s
%rimeiros atlantes ainda não tinham discernimento %ara distinguir se seus guias eram ou
não mensageiros divinos M %ois o 0ue estes reali3ava m im%unhase como uma atuação dos
mundos su%eriores& tra3endo o selo de sua srcem divina* 9s mensageiros da é%oca
atl@ntica& %elo %oder 0ue %ossuam& eram entidades santificadas& rodeadas %elo fulgor 0ue
esse %oder lhes conferia* 9s iniciados humanos dos tem%os seguintes& considerados

e2teriormente&
com os mundos são homens entre
su%eriores& homens* )e
e as revelaç5es 0ual0uer modo dos
e manifestaç5es elesmensageiros
%ermanecemdos
emdeuses
relação
chegam até eles* S( e2ce%cionalmente& em se tratando de uma necessidade su%erior& é 0ue
eles fa3em uso de certas forças concedidas %or esses mundos* /ntão reali3am atos 0ue os

19
homens& de acordo com as leis conhecidas& não com%reendem e& %or isso& consideramnos
milagres& com toda a ra3ão*
A intenção su%erior em tudo isso é dar inde%endência < Humanidade& desenvolvendo
%or com%leto sua energia mental*
9s iniciados humanos são ho6e os intermedi#rios entre o %ovo e as %otências
su%eriores? e s( a iniciação %ermite ter relaç5es com os mensageiros dos deuses*
9s iniciados humanos& os santos mestres& tornaramse& no incio da 0uinta raçarai3&
guias da humanidade restante* 9s grandes reissacerdotes da "réhist(ria& de 0ue a Hist(ria
não fala& %orém de 0ue d# testemunho o mundo das lendas& %ertencem ao n$mero desses
iniciados* 9s mensageiros su%eriores dos deuses se foram retirando cada ve3 mais da Terra&
dei2ando a direção aos iniciados humanos& a 0uem continuam a %restar assistência com
seus conselhos e atos* Se assim não fosse& o homem nunca chegaria ao livre em%rego de sua
energia mental* 9 mundo est# so' a direção divina? mas o homem não deve ser forçado a
reconhecêla& %orém deve aceit#la e com%reendêla %or sua livre escolha* uando chegar
a esse %onto os iniciados lhe revelarão gradualmente seus segredos* "orém isso não %ode
suceder re%entinamente* Toda a evolução da 0uinta raçarai3 é o lento caminho %ara essa
meta* 8anu ainda dirigia seu gru%o como se dirigisse crianças* )e%ois& %ouco a %ouco a
direção foi %assando %ara os iniciados humanos* / ho6e em dia o %rogresso consiste ainda
num misto de aç5es e %ensamentos conscientes e inconscientes dos homens* S( no fim da
0uinta
homensraçarai3& 0uando através
tiver a ca%acidade da se2ta
de rece'er e da sétima
o sa'er& o maiorsu'raças um grande
dos iniciados n$mero
%oder# de
revelarse
%u'licamente a eles. / esse iniciado humano %oder# então encarregarse da direção
%rinci%al dos homens& como o fe3 8anu no final da 0uarta raçarai3* Assim sendo& a
educação da 0uinta raçarai3 consiste em %re%arar uma grande %arte da Humanidade %ara
seguir livremente um 8anu humano& como o fe3 o germe da 0uinta raça com 8anu& o
iniciado divino*

A raça lem$rica
7omunicaremos agora uma %arte da 7rônica do Akasha 0ue se refere a uma é%oca
afastadssima da evolução humana* /ssa é%oca %recedeu a 0ue foi descrita nos relatos
anteriores* Tratase da terceira ra+a-rai3 hu2ana, 0ue os livros teos(ficos di3em ter
ha'itado o continente lem$rico* /sse continente M conforme tais livros M ficava no sul da
[sia& estendendose mais ou menos do 7eilão até 8adagascar* 9 atual sul da [sia e certas
regi5es da [frica tam'ém fa3em %arte dele*
A%esar de tomarmos todas as %recauç5es na decifração da =7rônica do Akasha>& é
%reciso frisar 0ue estes relatos não %retendem a'solutamente a%resentar um as%ecto
dogm#tico* Se a leitura de coisas e acontecimentos tão afastados da é%oca atual 6# não é
tão f#cil& a versão das vis5es e da leitura na linguagem atual a%resenta dificuldades 0uase
intrans%onveis*
As datas dos acontecimentos serão dadas 2ais tarde. /las serão melhor
com%reendidas 0uando toda a é%oca lem$rica e tam'ém a nossa 0uintaV raçarai3 tiverem
sido descritas*
As coisas a0ui comunicadas causam sur%resa M a%esar de essa %alavra não ser 'em
ade0uada M mesmo ao ocultista 0ue as lê %ela %rimeira ve3* "or essa ra3ão ele s( deve
comunic#las a%(s têlas e2aminado com o maior cuidado*
A 0uarta raçarai3 atl@nticaV foi %recedida %ela assim chamada raça le2?rica. Co
decurso de sua evolução sucederam& com relação < Terra e ao homem& fatos

20
im%ortantssimos* 8as %rimeiramente falaremos so're o car#ter dessa raçarai3 a%(s se
terem dado esses fatos& e em seguida falaremos so're os %r(%rios fatos* )e um modo geral&
nessa raça ainda não se desenvolvera a 2e2/ria. 9s homens %odiam formar re*resenta+@es
2entais das coisas e acontecimentos& mas essas re%resentaç5es mentais não se fi2avam na
mem(ria* "or isso eles não %ossuam ainda uma linguagem %ro%riamente dita* 9 0ue
%odiam e2%rimir eram sons instintivos& 0ue tradu3iam suas sensaç5es& %ra3eres& alegria&
dor& etc*& mas não a denominação de coisas e2teriores*

7ontudo suas re%resentaç5es mentais tinham uma força 'em diferente das dos homens
0ue os sucederam* /les atuavam com essa força so're seu am'iente* 9s outros homens&
animais& %lantas e até mesmo o'6etos des%rovidos de vida %odiam sentir essa atuação e ser
influenciados %or ela %ela sim%les re%resentação mental* Assim sendo& o lemuriano %odia
comunicarse com seu %r(2imo sem %recisar de uma linguagem %ara isso* /ssa comunicação
consistia numa es%écie de =leitura do %ensamento>* A força de suas re%resentaç5es mentais
era haurida& %elo lemuriano& diretamente das coisas 0ue o rodeavam* /la lhe flua da força
vegetativa das %lantas& da força vital dos animais* Assim ele co2*reendia as %lantas e
animais em sua ntima atividade e vida* )o mesmo modo ele efetivamente entendia as
forças fsicas e 0umicas das coisas sem vida* uando construa alguma coisa& não %recisava
%rimeiro calcular a resistência de um tronco de #rvore& o %eso de uma %edra %ara

construção& e simser*erce)ia
lugar esta devia no de
colocada& tronco o %eso
acordo com 0ue
seueste %odia
%eso* su%ortar
)esse modo& emesmo
ia na sem
%edra em 0ue
conhecer
os %rinc%ios da engenharia o lemuriano construa com a segurança 0ue lhe %ro%orcionava
sua energia mental& 0ue agia como uma es%écie de instinto* / ao mesmo tem%o ele
dominava ao e2tremo seu %r(%rio cor%o? 0uando necess #rio& %odia dar a seu 'raço a força
do aço& s( %elo esforço da vontade* "odia erguer& %or e2em%lo& %esos incrveis s( com o
esforço desenvolvido %or sua vontade* Assim como mais tarde o atlante teria a seu serviço a
força vital& o lemuriano dis%unha do domnio da vontade* /le era M não se com%reenda er
radamente a e2%ressão M o mago nato& em todas as esferas da atividade humana*
9 lemuriano %rocurava educar a vontade e a força mental re%resentativa* Toda a
educação infantil esforçavase nesse sentido* 9s meninos eram educados severamente&
%ara se tornarem enérgicos e cora6osos* "recisavam a%render a vencer %erigos& a su%ortar
dores& a %raticar atos de coragem* A0ueles 0ue não su%ortavam martrios& 0ue não %odiam
vencer %erigos& não eram considerados mem'ros v#lidos da Humanidade: eram dei2ados
%arecer so' o %eso das dificuldades* 9 0ue a 7rônica do Akasha mostra& com res%eito a essa
educação infantil& ultra%assa tudo o 0ue a mais fantasiosa imaginação %ossa %intar* 9s
6ovens eram o'riga dos a su%ortar um calor a'rasante& e seu cor%o era %icado com o'6etos
%erfurantes* /sses %rocessos eram em%regados ami$de*
A educação das meninas era diferente* 9s seres do se2o feminino eram tam'ém
educados severamente? mas tudo o mais se fa3ia no sentido de desenvolverem uma forte
fantasia. As 6ovens eram& %or e2em%lo& e2%ostas < tem%estade a fim de su%ortar com
calma sua 'ele3a cruel? %recisavam assistir <s lutas dos homens& sem medo& com%enetradas
a%enas do sentimento da energia e da força 0ue viam desenvolverse diante delas* As
dis%osiç5es %ara o sonho& a fantasia& desenvolviamse assim nas meninas M o 0ue era
e2tremamente a%reciado* / como não e2istia a mem(ria& essas dis%osiç5es não %odiam
degenerar* A aludida dis%osição %ara o sonho e a fantasia s( durava en0uanto %ermanecesse
a causa e2terior 0ue a %rovocava* /la tinha uma 'ase firme nas coisas e2teriores? não
a'andonava o solo da realidade* /ram& %or assim di3er& a %r(%ria fantasia e o %r(%rio sonho
da Cature3a 0ue se incutiam no sentimento feminino*

21
9 lemuriano não %ossua moradia s em nosso sentido& e2ceto nos $ltimos tem%os* /les
se fi2avam onde a %r(%ria Cature3a lhes oferecia %ossi'ilidade %ara tal* As grutas& %or
e2em%lo& 0ue eles usavam como moradia era m dis%ostas a%ena s com as coisas de 0ue eles
necessitavam %ara uso %r(%rio* 8ais tarde eles construram tam'ém essas grutas com
%rodutos naturais da terra& desenvolvendo nessas construç5es um enorme engenho* Cão se
deve imaginar& %orém& 0ue não construssem tam'ém edificaç5es diferentes* /stas&
contudo& não serviam de moradia* Cos %rimeiros tem%os corres%ondiam < necessidade de
dar <s coisas naturais uma forma inventada %elos homens* As colinas& %or e2em%lo& eram
transformadas %ara 0ue o homem se alegrasse& sentisse %ra3er em sua forma* "ela mesma
ra3ão as %edras eram dis%ostas ou es%alhadas de certo modo& %ara servir a determinadas
atividades* 9s stios em 0ue se educava as criança eram circundados %or muros dessa
es%écie*
/ntretanto& no fim dessa é%oca as edificaç5es em 0ue se cultivavam =a sa'edoria e a
arte divinas> se tornaram cada ve3 mais ma6estosas e artsticas* /ssas instituiç5es eram
totalmente diversas dos tem%los %osteriores da Humanidade& %or serem ao mesmo tem%o
instituiç5es de ensino e centros cientficos* uem fosse 6ulgado digno %odia ser ali iniciado
na ciência das leis universais e no em%rego dessas leis* 9 lemuriano era %or nature3a um
mago& mas nesses centros era educado nas artes e no conhecimento* S( eram rece'idos
a0ueles 0ue& com toda es%écie de disci%linas severas& haviam ad0uirido a faculdade de
vencer*
mistério*"ara os outros&alitudo
A%rendiase o 0ue sede%assava
a conhecer nessas as
modo direto instituiç5es constitua
forças naturais um %rofundo8as
e a domin#las*
a educação fa3ia com 0ue as forças naturais se transformassem& no homem& em forças
volitivas* /le %odia& desse modo& e2ecutar o mesmo 0ue a Cature3a* A0uilo 0ue a futura
Humanidade e2ecutaria a%(s refle25es& c#lculos e com'inaç5es l(gicas tinha então o
car#ter de uma atividade instintiva* 9 termo =instinto> não é usado a0ui no sentido comum
em 0ue é em%regado %ara o mundo animal& %ois as atividades da Humanidade lem$rica
elevavamse e2tremamente acima do 0ue os animais conseguem %elo instinto* /las eram
mesmo su%eriores a tudo o 0ue a Humanidade& 0uanto < mem(ria& < inteligência e <
fantasia& conseguiu desde então nas artes e nas ciências* Se 0uisermos encontrar& %ara
essas instituiç5es& uma e2%ressão 0ue au2ilie nossa com%reensão& %oderemos cham#las de
=escolas su%eriores das forças volitivas e do %oder das re%resentaç5es clarividentes>* )elas
%artiam os homens 0ue se tornavam& em todos os sentidos& senhores de seus semelhantes* /
difcil& ho6e em dia& dar uma idéia real dessas condiç5es de vida* A %r(%ria Cature3a e toda
a vida humana eram diferentes? %or isso tudo era totalmente diverso de todo o tra'alho
humano comum atual& 'em como das relaç5es entre um homem e outro nos tem%os de
ho6e*
9 ar era ainda muito mais denso do 0ue nos tem%os atl@nticos& e a #gua muito mais
rarefeita* / até mesmo o 0ue ho6e %erfa3 a crosta terrestre firme ainda não era tão
consistente como mais tarde* 9 mundo vegetal e animal haviase desenvolvido s( até aos
anf'ios& aos %#ssaros e aos mamferos inferiores& e até <s %almeiras e outras #rvores*
"orém suas formas eram diferente s das de ho6e* 9 0ue ho6e %ossui um talhe %e0ueno era&
na0uele tem%o& gigantesco* Cossas %e0uenas samam'aias eram #rvores& e formavam
ma6estosas florestas* Cão e2istiam os mamferos su%eriores atuais* /m com%ensação& uma
grande %arte da Humanidade era tão %ouco desenvolvida 0ue se %odia cham#la de animal*

Tudovida
uma o 0ue a0ui relatamos
animalesc referese
a* )e fato& a%enas a umaais&
esses homensanim %e0uena
0uanto%arte dela* A outra
< conformação %arte evivia
e2terior ao
modo de vida& eram com%letamente diversos da0uela %e0uena %arte de eleitos* /les não se
diferenciavam claramente dos mamferos inferiores& 0ue em certo sentido tam'ém se
assemelhavam a eles na forma e2terior*

22
K %reciso acrescentar algumas %alavras so're a im%ort@ncia dos aludidos tem%los* A
'em di3er& não era religião o 0ue ali se cultivava M eram a =ciência e a arte divinas>* 9
homem sentia 0ue as d#divas rece'idas ali eram um dom das forças es%irituais do niverso*
/ ao rece'er essas d#divas consideravase um =servidor> dessas forças universais* Sentiase
=santificado>& %urificado das coisas des%rovidas de es%rito* Se 0uiséssemos falar de
religião nesse grau de evolução humana& %oderamos cham#la de uma =religião da
vontade>* 9 sentimento religioso& o ato sagrado consisti a no fato de o homem %roteger as
forças 0ue lhe eram doadas 0ual um =mistério> divino& levando uma vida 0ue santificasse
seu %oder* 9 res%eito e a veneração 0ue se sentia ante %essoas %ossuidoras dessas forças
eram imensos& não resultando de leis ou coisa semelhante& mas do %oder direto e2ercido
%or elas* 9 homem nãoiniciado estava naturalmente so' a influência m#gica dos iniciados*
/ do mesmo modo era natural 0ue estes $ltimos se tam'ém considerassem %essoas
santificadas* 9ra& em seus tem%los eles %artici%avam da visão das forças ativas da
Cature3a? %erce'iam de modo imediato a oficina criadora desta* Suas e2%eriências con
sistiam numa relação com as entidades 0ue edificam o mundo* "odese chamar essa relação
de convvio com os deuses* / a0uilo 0ue mais tarde se desenvolveu como =iniciação>& como
=mistério> teve srcem nesse ti%o imediato de relação dos homens com os deuses* Cos
tem%os 0ue se seguiram& esse relacionamento tomou outro as%ecto& %or0ue o %ensamento
e o es%rito humanos assumiram outras formas*
K es%ecialmente
lem$rica* As mulheresim%ortante
ela'oravama determinadas
conse04ência forças
da aludida vida feminina
humanas* %araimaginativa&
Sua energia a evolução
%resa < Cature3a& tornouse a 'ase de um desenvolvimento elevadssimo da vida mental
re%resentativa* /las rece'iam as forças da Cature3a& dei2andoas ressoar delicadamente
dentro da alma* Assim formaram o germe da mem(ria* / com a mem(ria %enetrou no
mundo a faculdade de formar os %rimeiros e mais sim%les conceitos morais*
A disci%lina da vontade do elemento masculino não conseguia inicia lmente o mesmo*
/ste seguia os im%ulsos da Cature3a ou a influência e2ercida %elos iniciados*
)o gênero feminino %artiram as %rimeiras idéias so're o ='em e o mal>* 7omeçouse
então a amar certas coisas 0ue causavam uma determinada im%ressão < vida das idéias& e a
a'ominar outras* 9 domnio do elemento masculino e2erciase na atuação e2terior das
forças volitivas& no mane6o dos %oderes naturais& ao %asso 0ue surgia a seu lado& no
elemento feminino& uma ação através da alma& %or meio das forças interiores& %essoais&
humanas* S( %ode com%reender de modo correto a evolução da Humanidade 0uem leva em
consideração o fato de os %rimeiros %assos no %rogresso da vida re%resentativa mental
terem sido dados %elas mulheres* A evolução de h#'itos relacionados com a vida
re%resentativa& com a formação da mem(ria& e 0ue deu srcem aos germes das leis e de
uma es%écie de ética& %roveio do lado feminino* 9 homem havia o'servado as forças
naturais e as havia em%regado& mas a mulher foi a %rimeira a decifr%-las. Surgiu assim uma
nova e es%ecial maneira de viver %ela refle2ão* /ssa maneira era muito mais %essoal do 0ue
a dos homens* )evemos lem'rarnos de 0ue essa maneira de ser feminina era tam'ém uma
es%écie de clarividência& a%esar de diferente da magia volitiva dos homens* A mulher& em
sua alma& era acessvel a uma outra es%écie de %otências es%irituais& 0ue falavam mais ao
elemento sentimental da alma e menos ao es%iritual& do 0ual o homem rece'ia influência*
)e modo 0ue dos homens %artia uma influência mais divinonatural e das mulheres uma

influência mais divinoanmica*


A evolução %ela 0ual %assou a mulher durante a é%oca lem$rica contri'uiu %ara 0ue
ela& ao so'revir a %r(2ima raçarai3 M a atl@ntica M& rece'esse um im%ortante %a%el* /ssa
é%oca iniciouse so' a influência de entidades altamente evoludas& conhecedora s das leis
da formação de raças e ca%a3es de dirigir as forças da nature3a humana 6# e2istentes no

23
sentido de formar uma nova raça* A res%eito desses entes falaremos o%ortunamente com
mais detalhes* "or en0uanto& 'asta di3er 0ue eles %ossuam uma sa'edoria e %oderes so're
humanos* Se%araram então um %e0ueno gru%o da humanidade lem$rica e escolheram esse
gru%o %ara ascendentes da %osterior raça atl@ntica* 9 lugar 0ue escolheram %ara isso ficava
na 3ona 0uente da Terra* 9s homens desse %e0ueno gru%o& so' sua direção& haviamse
a%erfeiçoado no domnio das forças naturais* /les eram dotados de grande força e sa'iam
e2%lorar a terra& desco'rindo suas mais variadas ri0ue3as* Sa'iam %re%arar os cam%os %ara
as %lantaç5es e servirse de seus frutos* Haviamse tornado nature3as de vontade forte&
%ela disci%lina a 0ue os haviam su'metido* Sua alma e seu sentimento se haviam a%erfei
çoado em medida menor* /m com%ensação& tais 0ualidades se desenvolveram nas mulheres*
A mem(ria& a fantasia e tudo o 0ue se liga a elas encontravase nas mulheres*
9s aludidos guias fi3eram com 0ue esses ascendentes se organi3assem em %e0uenos
gru%os& tendo dei2ado <s mulheres a ordem e organi3ação dos mesmos* "or sua mem(ria a
mulher ad0uirira a faculdade de a%roveitar %ara o futuro as e2%eriências e sentimentos do
%assado* 9 0ue ontem demonstrara seu valor ela %unha em uso ho6e& sa'endo 0ue amanhã
isso tam'ém teria valor* As dis%osiç5es %ara a vida social %artiam& %or isso& dela* So' sua
influência formouse o conceito de ='om e mau>* "or meio de sua vida ntima ela havia
ad0uirido com%reensão da Cature3a* )a o'servação da Cature3a advinham idéias& de
acordo com as 0uais ela dirigia a atividade dos outros* 9s guias tinham %re%arado a al2a da
mulher %ara 0ue&
eno'recesse %or seu intermédio&
e %urificasse* a nature3a
Caturalmente devemosvolitiva&
imaginaro e2cesso
0ue tudodeisso
força dos homens
estivesse ainda se
num est#gio infantil* As %alavras de nossa linguagem tra3em imediatamente re%resentaç5es
mentais e2tradas da vida da atualidade*
/ra através da vida anmica 6# des%erta das mulheres 0ue os guias fa3iam evoluir as
almas dos homens* Cessa aludida colônia a influência das mulheres era& %ortanto& enorme*
A seu lado se %rocurava conselho 0uando se 0ueria decifrar os sinais da Cature3a* "orém
toda a vida de sua alma era dominada %elas forças anmicas humanas =ocultas>* Cão se
descrevem as coisas %erfeitamente& mas de modo a%ro2imado& ao se di3er 0ue essas mulhe
res tinham uma visão sonam'ular* /m certos sonhos elevados se lhes revelavam os mistérios
da Cature3a& e desses sonhos %artiam os im%ulsos %ara suas aç5es* Tudo %ara elas %ossua
alma e se lhes a%resentava em forças e vis5es anmicas* /las se a'andonavam < atividade
misteriosa de suas %r(%rias forças da alma* 9 0ue as levava a agir eram =vo3es interiores>&
ou a0uilo 0ue as %lantas& os animais& as %edras& o vento e as nuvens& o murm$rio das
#rvores& etc* lhes di3ia*
)essa dis%osição anmica surgiu a0uilo 0ue %odemos chamar de religião humana* A
%arte anmica da Cature3a e da vida humana foi sendo& aos %oucos& venerada e adorada*
Algumas mulheres chegaram a dominar de modo es%ecial %elo fato de& a %artir de %ro
fundidades misteriosas& sa'erem inter%retar as coisas e2istentes no mundo*
]s ve3es& a0uilo 0ue se %assava no ntimo dessas mulheres se e2%rimia numa es%écie
de linguagem natural* 9 começo da linguagem reside em algo semelhante ao canto* A força
do %ensamento se transformava na força audvel do som falado* 9 ritmo interior da
Cature3a ressoava dos l#'ios das mulheres =s#'ias>* 9s homens se reuniam em torno dessas
mulheres e sentiam& em suas frases cantadas& as manifestaç5es de %otências su%eriores* 9
culto humano a )eus teve seu incio com coisas semelhantes* Cão se %ode falar num

=sentido>
fa3ia idéiadas melo%éias&
alguma na0uele tem%o*
a esse res%eito& Sentiasefluir
mas dei2avase o som& a melodia
na alma a forçaedo
o ritmo*
0ue se Cão se
ouvia*
Todo esse ato estava so' a direção dos guias su%eriores* Eora de um modo so're o 0ual não
%odemos falar a0ui 0ue eles haviam incutido esses sons e ritmos nas sacerdotisas =s#'ias>*

24
Assim elas %odiam eno'recer as almas dos homens* "odese di3er 0ue foi desse modo 0ue a
vida da alma %ro%riamente dita des%ertou*
A 7rônica do Akasha mostra& nesse domnio& 'elas cenas* "asso a descrever uma delas:
M /stamos numa floresta& ao lado de uma #rvore ma6estosa* 9 sol aca'a de surgir no
9riente* /stendese ma6estosa som'ra so' a #rvore& semelhante a uma %almeira& em redor
da 0ual estão afastadas as outras #rvores* 7om a face dirigida ao nascente& enlevada& so're
um assento feito de certos %rodutos naturais raros e de vegetais& est# sentada a
sacerdotisa* Lentamente& numa série de ritmos& fluem de seus l#'ios alguns sons estranhos&
0ue se re%etem sem%re* /m crculo sentase ao seu redor um certo n$mero de homens e
mulheres com e2%ressão de sonho& as%irando vida interior dos sons 0ue ouvem*
9utras cenas %odem ser vistas ainda* Cum stio dis%osto tam'ém como esse& uma
sacerdotisa =canta> de modo semelhante& %orém os sons 0ue emite são mais %oderosos&
mais enérgicos* / os homens em seu redor movimentamse em danças rtmicas* /ssa era
outra maneira de fa3er %enetrar =alma> na Humanidade* 9s misteriosos ritmos ouvidos na
Cature3a eram imitados nos movimentos dos %r(%rios mem'ros* 9s homens sentiamse&
desse modo& unos com a Cature3a e os %oderes 0ue nela dominam*
9 lugar da Terra em 0ue dessa tri'o se foi formando uma raça humana futura era 'em
ade0uado a isso* /ra um stio em 0ue a Terra& na0uela é%oca& ainda atormentada %or
cataclismos naturais& havia chegado a um certo re%ouso* A Lem$ria estava sem%re so' o
domnio
"or todade cataclismos
%arte naturais*
o solo %ouco A Terra
es%esso era não tinha ainda
revolvido a densidade
%or forças 0ue teria
vulc@nicas& 0ue mais tarde*
a'riam
caminho %ara o e2terior em menores ou maiores flu2os* /m 0uase toda %arte havia
ma6estosos vulc5es& 0ue desenvolviam continuamente uma atividade destruidora* 9s
homens estavam ha'ituados a contar com essa atividade do fogo& em todas as suas aç5es*
Tam'ém se utili3avam dele em seus tra'alhos e em%reendimentos* Seus dis%ositivos eram
a%ro%riados ao uso do fogo da Cature3a& como ho6e em dia se fa3 com o fogo artificial no
tra'alho humano*
"ela atividade desse fogo vulc@nico a Lem$ria foi destruda* A %arte da Lem$ria em
0ue se iria desenvolver a raça srcin#ria dos atlantes tinha um clima 0uente& %orém de um
modo geral estava a salvo da atividade vulc@nica* Eoi de modo mais calmo e %acfico do 0ue
nas outras regi5es da Terra 0ue a nature3a humana %ôde a desenvolverse* A vida nômade
dos tem%os anteriores cessou& e os %ovoados %ermanentes cresciam cada ve3 mais em
n$mero*
)evemos lem'rarnos de 0ue o cor%o humano nessa é%oca era mais male#vel& tinha
maior %lasticidade* /le se transformava sem%re 0ue a vida interior se modificava* "ouco
tem%o antes& os homens ainda tinham uma conformação e2terior 'em diversificada* As
influências e2teriores da região e do clima determinavam ainda a forma do cor%o* Somente
na aludida colônia o cor%o humano se foi tornando cada ve3 mais a e2%ressão e2terior de
sua vida anmica interior* /ssa colônia era formada %or uma es%écie humana evoluda& de
formas no'res* "odemos di3er 0ue %elas aç5es dos guias foi criada& %or eles& a forma
correta do cor%o humano* 8as isso se deu lenta e %aulatinamente* "rimeiramente evolura
no homem a vida da alma& e o cor%o& ainda de consistência 'randa e male#vel& ada%tavase
a ela* K uma lei da evolução humana e2ercerem os homens& com o %rogresso& cada ve3
menor influência so're a forma de seu cor%o fsico* A forma com%letamente s(lida& o cor%o

fsico humano
solide3 s( a%elas
ad0uirida tomou com dos
formas o desenvolvimento da terrestres*
minerais e metais força mental
Ca eé%oca
com alem$rica
decorrente
e ainda
na atl@ntica& as %edras e metais eram ainda muito mais 'randos do 0ue mais tarde* 1sso
não contradi3 o fato de e2istirem ainda descendentes dos $ltimos lemurianos e atlantes
dotados da mesma forma s(lida 0ue as raças surgidas mais tarde* /sses $ltimos

25
descendentes tiveram de ada%tarse <s condiç5es transformadas da Terra& tornandose
tam'ém mais endurecidos* Cisso reside a ra3ão de estarem em decadência* /les não se
estruturaram a %artir do ntimo? sua interioridade %ouco desenvolvida foi o'rigada a
enri6ecer& chegando %or isso a um estado de imo'ilidade* /ssa imo'ilidade é realmente uma
decadência? a vida interior degenerou& %or não %oder manifestarse na %arte fsica e2terior
endurecida*V
A vida dos animais estava su6eita a uma faculdade de transformação maior* So're as
es%écies animais e2istentes na é%oca em 0ue surgiu o homem& e so're a srcem das
%rimeiras& assim como so're a srcem de novas formas animais de%ois do a%arecimento do
homem& falaremos mais tarde* S( acrescentaremos agora 0ue as es%écies animais
e2istentes se transformavam sem %arar& surgindo sem%re novas es%écies* /ssa
transformação& naturalmente& foi gradual* 9s motivos da transformação residiam em %arte
na mudança de ha)itat, de modo de vida* 9s animais %ossuam uma ra%ide3 enorme de
ada%tação a novas condiç5es vitais* Seu cor%o ainda %l#stico modificava de%ressa seus
(rgãos& de modo 0ue& com 'revidade maior ou menor& os descendentes de uma
determinada es%écie animal %ouco se assemelhavam a seus ante%assados* 9 mesmo
acontecia& em medida ainda maior& com as %lantas* A maior influência so're a
transformação de homens e animais era e2ercida %elo %r(%rio homem* Se6a levando
instintivamente os seres vivos %ara um am'iente onde estes assumiam determinada forma&
se6a
homemconseguindo o mesmoda
na transformação %orCature3a&
meio de com%arada
culturas e transformaç5es diretas& M
< de ho6e& era enorme a influência do
%rinci%almente
na aludida colônia& %ois ali os guias dirigiam& sem 0ue os homens tivessem consciência
disso& essa transformação* 1sso se deu a tal %onto 0ue& 0uando os indivduos %artiram dali
%ara fundar as diversas raças atl@nticas& levaram consigo im%ortantes conhecimentos so're
a criação de animais e a cultura de %lantas* 9 tra'alho cultural na Atl@ntida foi& em
essência& o resultado desses conhecimentos* "orém %recisamos frisar novamente 0ue esses
conhecimentos tinham um car#ter instintivo* / assim continuou& em sua essência& nas
%rimeiras raças atl@nticas*
A dita %revalência da alma feminina foi %articularmente forte nos $ltimos tem%os da
Lem$ria& tendese conservado até os tem%os da Atl@ntida& em 0ue se %re%arava a 0uarta
su'raça* 8as não se deve imaginar 0ue isso acontecesse em toda a Humanidade* K v#lido
%ara a %arte da %o%ulação terrestre da 0ual surgiram& mais tarde& as raças mais adiantadas*
/ essa influência era mais forte so're a %arte inconsciente no interior e no e2terior do
homem* A re%etição fre04ente de certos gestos& a sutile3a da %erce%ção sensvel& os
sentimentos do 'elo e uma 'oa %arte da vida das sensaç5es e sentimentos comuns aos
homens %artiram %rinci%almente da influência %s0uica da mulher* Cão e2ageramos& ao
esclarecer os relatos da 7rônica do Akasha & afirmando 0ue =as naç5es cultas %ossuem uma
formação e e2%ressão cor%(reas& 'em como certos fundamentos '#sicos da vida cor%(reo
anmica& na medida em 0ue isso lhes foi incutido %ela mulher>*
Cos relatos seguintes trataremos de tem%os mais antigos da evolução da Humanidade&
0uando a %o%ulação terrestre ainda era unisse2ual* /m seguida falaremos da a%arição dos
dois se2os*

A se%aração em se2os
Cos tem%os de um longn0uo %assado& a forma do homem& da 0ual falamos nos
ca%tulos anteriores da =7rônica do Akasha>& era 'em diferente da atual? no entanto&
continuando a retroceder na hist(ria da Humanidade& chegamos a condiç5es mais
diferentes ainda* As formas do homem e da mulher surgiram& no decorrer dos tem%os& de

26
uma forma srcin#ria mais antiga& em 0ue o homem não era nem uma coisa nem outra& mas
as duas ao mesmo tem%o* uem 0uiser fa3er uma idéia desses tem%os afastadssimos do
%assado %recisa& de 0ual0uer modo& li'ertarse das idéias ha'ituais& oriundas do 0ue o
homem vê ho6e em seu redor*
9s tem%os a 0ue lançamos nosso olhar retros%ectivo situamse mais ou menos em
meados da é%oca 0ue denominamos& nos ca%tulos %recedentes& é%oca lem$rica* 9 cor%o
humano era formado %or com%onentes materiais ainda %l#sticos* As outras formaç5es
terrestres tam'ém eram ainda male#veis e %l#sticas* 7om%arada < sua solidificação futura&
a Terra estava ainda em estado de fluide3& de l0uido* uando a alma humana se encarnava
na matéria& %odia ada%tarse a essa matéria em grau muito su%erior ao de tem%os
%osteriores* 9 fato de a alma tomar a forma masculina ou feminina é devido < evolução da
Cature3a e2terior terrestre& 0ue a o'riga a ha'itar ora o cor%o masculino& ora o cor%o
feminino* /n0uanto a matéria ainda não se havia solidificado& a alma %odia forçar os
com%onentes materiais a o'edecer <s suas %r(%rias leis* /la fa3ia do cor%o uma c(%ia de
seu %r(%rio ser* 8as 0uando a matéria se densificou& a alma teve de su'meterse <s leis 0ue
a Cature3a terrestre e2terior im%rimia nesses com%onentes materiais* /n0uanto ainda tinha
domnio so're a matéria& a alma dava ao %r(%rio cor%o uma forma 0ue não era nem
masculina nem feminina? dotavao de %ro%riedades 0ue %ertenciam a am'os os se2os* 9ra&
a alma é ao mesmo tem%o masculina e feminina* /la contém em si am'as as nature3as* Seu
elemento
2ental. masculino tem afinidade com a ontade, e o feminino com a re*resenta+o
A formação e2terior da Terra %rovocou uma formação unilateral do cor%o* 9 cor%o
masculino tomou um as%ecto determinado %elo elemento da vontade& ao %asso 0ue no
feminino %redominam as caractersticas da re%resentação mental* )esse modo a alma
'isse2ual ha'ita num cor%o unisse2ual& masculino ou feminino* 9 cor%o havia tomado& no
decorrer da evolução& uma forma determinada %elas forças e2teriores& de modo 0ue de
então em diante não era mais %ossvel < alma verter ao cor%o toda a sua força interior* /la
teve de conservar um %ouco dessa força em seu ntimo& s( %odendo fa3er fluir ao cor%o
uma %arte dela*
Ao acom%anharmos o decorrer da 7rônica do Akasha& evidenciase o seguinte: num
tem%o longn0uo do %assado& a%resentamse ante n(s formas humanas de consistência
'randa& formas %l#sticas& com%letamente diversas das %osteriores* /las tra3iam em si&
simultaneamente& as nature3as do homem e da mulher* 7om o decorrer do tem%o a matéria
foise solidificando? o cor%o humano assumiu então duas formas: uma semelhante < do
futuro homem e outra semelhante < da futura mulher* Antes de so'revir essa diversidade&
cada indivduo %odia dar nascimento a outra criatura* 9 ato da re%rodução não era e2terior
M %assavase no interior do cor%o humano* uando o cor%o se tornou masculino ou
feminino& %erdeu essa %ossi'ilidade de autofecundação* "recisou então atuar 6untamente
com outro cor%o %ara dar srcem a uma nova criatura*
A se%aração em se2os surge 0uando a Terra chega a um certo %onto de solidificação* A
densidade da matéria imo'ili3a uma %arte da energia re%rodutiva* / a %arte ainda ativa
dessa energia %recisa ser com%letada e2teriormente %ela energia contr#ria de outro
indivduo* 8as a alma& tanto do homem 0uanto da mulher& %recisa conservar uma %arte de
sua antiga força* /la não %ode usar essa %arte no mundo cor%(reo e2terior* /ssa %arte

dirigese
fica livre então
%ara osao(rgãos
interior do homem* Cão %ode manifestarse e2teriormente& e %or isso
internos*
Ceste %onto se a%resenta um fato im%ortante na evolução da Humanidade*
Anteriormente não e2istia no homem o 0ue chamamos de es%rito& a faculdade de %ensar*
/ssa faculdade não encontrava (rgão algum como 'ase de sua atividade* A alma em%regara

27
toda a sua energia e2teriormente& %ara edificar o cor%o* 8as agora a energia anmica& 0ue
não encontra 0ual0uer em%rego no e2terior& %ode entrar em relação com a energia
es%iritual? e %or meio dessa união desenvolvemse os (rgãos 0ue mais tarde farão do
homem um ser %ensante* Assim sendo& o homem %ode então usar uma %arte da energia&
0ue outrora lhe servira %ara re%rodu3ir seu semelhante& no a%erfeiçoamento de seu %r(%rio
ser* A energia %ela 0ual a Humanidade forma um cére'ro %ensante é a mesma com a 0ual&
em tem%os longn0uos& o homem se fecundava* 9 %ensamento surgiu em detrimento da
unisse2ualidade* 9s homens& não %recisando mais fecundarse a si %r(%rios& e %assando a
fecundarse mutuamente& %odem dirigir ao seu ntimo uma %arte de sua %r(%ria energia
re%rodutora& tornandose criaturas %ensantes* 9 cor%o masculino e o cor%o feminino& cada
um de %er si& re%resenta uma forma e2terior im%erfeita da alma? mas em conse04ência
disso os homens se tornam criaturas mais %erfeitas em seu ntimo*
/ssa transformação do homem deuse lenta e %aulatinamente* "ouco a %ouco vão
surgindo& ao lado das antigas formas 'isse2uais& as formas humanas unisse2uais mais
6ovens*
K de novo uma es%écie de fecundação 0ue se reali3a no homem 0uando ele se torna
um ser es%iritual* 9s (rgãos internos& edificados %elo e2cesso de energia anmica& são
fecundados %elo es%rito* A alma é& em si mesma& dotada de dois mem'ros? ela é
masculinofeminina* Assim& em tem%os longn0uos seu cor%o foi edificado %or ela mesma*
8ais
cor%otarde
atua ela
em s( %ode
união edificar
com outro seu cor%o
cor%o? elano 0ue serece'e&
%r(%ria refere desse
< %arte e2terior&
modo& 0uando de
a faculdade esse
atuar em união com o es%rito* "ara a e2terioridade& desde então o homem é re%rodu3ido a
%artir do e2terior? %ara o ntimo& a %artir do interior& %elo es%rito* "odese di3er 0ue o
cor%o masculino tem uma alma feminina e o cor%o feminino uma alma masculina* /ssa
unilateralidade ntima do homem é com%ensada& desde então& %ela fecundação com o
es%rito* A unilateralidade é afastada* A alma masculina no cor%o feminino e a alma
feminina no cor%o masculino tornams e de novo 'isse2uais& %ela fecundação %elo es%rito*
Assim sendo& o homem e a mulher são diferentes em sua forma e2terior? no ntimo a
unilateralidade anmica se re$ne& em am'os& numa totalidade harmoniosa* Co interior o
es%rito e a alma se fundem numa unidade* Ca alma masculina na mulher o es%rito atua de
modo feminino& tornandoa masculinofeminina? na alma feminina no homem o es%rito
atua de modo masculino& tornandoa igualmente masculinof eminina* A 'isse2ualidade
humana transferiuse do mundo e2terior& onde e2istia na é%oca %rélem$rica& %ara o
interior do homem*
!êse então 0ue a interioridade su%erior do homem nada tem a ver com macho e
fêmea* A igualdade interior& contudo& %rovém de uma alma masculina na mulher e&
corres%ondentemente& de uma alma feminina no homem* A união com o es%rito tra3
finalmente a igualdade? antes de surgir essa igualdade e2istia uma diferença& e nisso reside
um mistério da nature3a humana* 9 conhecimento desse mistério e de grande im%ort@ncia
%ara 0ual0uer es%écie de ciência oculta* / a chave %ara se decifrarem im%ortantes enigmas
da vida* $or en4uanto no  *er2itido erguer o u 4ue se estende so)re este 2istrio...
)esse modo o homem fsico foise desenvolvendo da 'isse2ualidade < unisse2ualidade&
< se%aração em macho e fêmea& e %or isso tornouse o ser es%iritual 0ue é ho6e* 8as não se
deve %ensar 0ue antes disso não houvesse seres cognoscentes em união com a Terra*

uandolem$rica
é%oca se o'serva o decorrer
o futuro homemda fsico&
7rônicaemdora3ão
Akasha& %erce'ese
de seu contudo
se2o du%lo& 0ueser
era um na totalmente
%rimeira
diverso do ser 0ue ho6e denominamos homem* /le não %odia unir 0ual0uer %erce%ção
sensorial a %ensamentos: ele não %ensava* Sua vida era uma vida instintiva* Sua alma

28
e2teriori3avase a%enas em instintos& im%ulsos& dese6os animais& etc* Sua consciência era
um estado on#rico7 ele vivia numa es%écie de tor%or*
/ntretanto havia outros seres em meio a essa humanidade* Caturalmente eram
'isse2uais tam'ém& %ois no est#gio da evolução humana de então não %odia surgir 0ual0uer
cor%o humano masculino ou feminino M faltavam as condiç5es %ara tal* 8as e2istiam outros
seres 0ue& a%esar da 'isse2ualidade& %odiam ad0uirir conhecimento e sa'edoria* 1sso era
%ossvel %or terem esses seres %assado %or uma evolução totalmente diversa& num %assado
ainda mais longn0uo* Eoi %ossvel < sua alma& sem es%erar %ela evolução org@nica interior
do cor%o fsico da Humanidade& fecundarse com o es%rito* A alma do homem atual s( %ode
%ensar& com o au2lio do cére'ro fsico& na0uilo 0ue rece'e do e2terior através dos sentidos
fsicos* A evolução da alma humana trou2e consigo essa situação* A alma humana teve de
es%erar até 0ue houvesse um cére'ro& 0ue é o intermedi#rio do es%rito* Sem esse caminho
indireto& essa alma não seria dotada de es%rito? teria %ermanecido no grau de consciência
onrica* Cão se %assava o mesmo com os aludidos seres so'rehumanos* Sua alma havia
desenvolvido& em graus anteriores& (rgãos anmicos 0ue não necessitam do elemento fsico
%ara entrar em união com o es%rito* Seu conhecimento e sua sa'edoria eram ad0uiridos de
modo su*ra-sens#el. /sse conhecimento é denominado intuitivo* S( num grau futuro da
evolução o homem da atualidade chegar# a essa intuição& 0ue lhe tornar# %ossvel entrar
em contato com o es%rito sem o intermédio dos sentidos* /le deve fa3er este desvio %or
meio da matéria
matéria& fsica*
ou& de um modo/sse caminho
%o%ular& indireto
=%ecado é chamado de 0ueda da alma humana na
srcinal>*
8ediante uma evolução anterior de outra es%écie& as nature3as so'rehumanas não
necessitavam dessa descida* Sua alma 6# ad0uirira um grau elevado de evolução& e %or isso
elas não tinham uma consciência onrica& mas interiormente l$cida* / a rece%ção do
conhecimento e da sa'edoria %or elas era uma clariidência, 0ue não necessitava de
0ual0uer es%écie de sentido e nem de 0ual0uer (rgão %ensante* /ra de um modo direto 0ue
irradiava %ara sua alma a sa'edoria segundo a 0ual o mundo é construdo* "or essa ra3ão
elas %odiam ser os guias da 6ovem Humanidade ainda no estado a'afado de consciência*
/las eram %ortadoras de uma =anti04ssima sa'edoria>& a cu6a com%reensão a Humanidade
s( %ôde chegar através dos aludidos caminhos indiretos* /las s( se diferenciavam do 0ue
chamamos de =homem> %elo fato de a sa'edoria irradiar em sua direção como a lu3 solar&
como um dom livre =das alturas>* 9 =homem> encontravase em outra situação* /le
%recisava ad0uirir a sa'edoria %ela atividade dos sentidos e do (rgão %ensante* A sa'edoria
não chegava até ele como um dom livre* /le tinha de dese0%-la. S( 0uando vivia no homem
o dese0o %ela sa'edoria é 0ue ele a ela'orava em si %r(%rio %or meio dos sentidos e do
(rgão %ensante* Tinha de nascer na alma um novo im%ulso: o dese0o de conheci2ento, o
anseio %or ele* /sse anseio não era %ossvel < alma humana em seus graus anterio res* Seus
im%ulsos s( se dirigiam <0uilo 0ue tomava uma forma e2terior& 0ue se desenrolava dentro
deles como uma vida onrica? mas não se dirigiam ao conhecimento de um mundo e2terior&
nem se dirigiam ao sa'er* S( com a se%aração dos se2os surgiu o dese6o de sa'er*
Aos seres so'rehumanos essa sa'edoria era revelada %or intermédio da clarividência&
6ustamente %or0ue eles não sentiam esse anseio* /les es%eravam até 0ue a sa'edoria
irradiasse %ara seu interior& assim como n(s es%eramos %ela lu3 do sol& 0ue não %odemos
%rodu3ir < noite M ela tem de chegar até n(s %or si mesma& %ela manhã*

9 anseio
cére'ro& etc*V%or
%orsa'er
meio surge e2atamente
dos 0uais %elo fato
%ode ad0uirir de a1sso
o sa'er* alma ela'orar (rgãos
é conse04ência internos
de ter uma
%arte da força anmica a'andonado sua atividade e2terior& transferindoa %ara o interior*
"orém os seres so'rehumanos& 0ue não sofreram a se%aração de suas forças anmicas&
dirigem toda a energia de sua alma %ara o e2terior* "or isso eles têm a seu serviço& %ara a

29
fecundação e2terior %elo es%rito& a energia 0ue o =homem> dirige ao interior %ara edificar
os (rgãos de conhecimento*
A energia %ela 0ual o homem se dirige ao e2terior a fim de atuar 6untamente com um
outro é o amor* 9s seres so'rehumanos dirigiam todo o seu a2or %ara o e2terior& a fim de
dei2ar fluir %ara sua alma a sa'edoria universal* "orém o =homem> s( %ôde dirigir uma
%arte %ara o e2terior* /le se tornou =sensorial>& e %or isso seu amor se tornou sensual* /le
retira uma %arte de seu ser do mundo e2terior e em%regaa na construção de seu interior*
Assim surgiu o 0ue chamamos de ego#s2o. 9 =homem>& 0uando se tornou homem ou mulher
em seu cor%o fsico& s( %ôde entregarse com uma %arte de seu ser? com a outra ele se
se%arou do mundo circundante& tornandose egosta* / sua atuação e2terior tam'ém se
tornou egosta& assim como seus esforços %or uma evolução interior* /le amava %or0ue
dese0aa o o'6eto amado& e %ensava tam'ém %or0ue dese0aa o sa'er*
9s guias& os seres so'rehumanos& eram nature3as altrustas com um amor universal& e
de%araram com homens ainda infantis e egostas* A alma& 0ue nesses seres não ha'ita um
cor%o masculino ou feminino& neles é masculinofeminina* /la ama sem dese6o* Assim
amava a alma inocente do homem antes da se%aração em se2os? mas na0uele tem%o& em
ra3ão de se encontrar num grau inferior de evolução M numa consciência onrica M& ela não
%odia ainda conhecer. K assim 0ue tam'ém ama a alma dos seres so'rehumanos& a 0ual&
a%esar disso& em ra3ão de sua evolução& %ode tam'ém conhecer. 9 =homem> tem de %assar
%elo egosmocom%letamente
consciência %ara retornar&l$cida*
num grau su%erior& ao altrusmo& agora& %orém& com uma
A missão das nature3as so'rehumanas& dos grandes guias& era gravar nos 6ovens
homens seu %r(%rio car#ter& 0ue é o a2or. /las s( o conseguiram com a %arte da força
anmica 0ue tendia ao e2terior* Eoi assim 0ue surgiu o a2or sensual* /sta é a conse04ência
natural da atuação da alma num cor%o masculino ou feminino* 9 amor sensual tornouse a
força da evolução fsica do homem* /sse amor une o homem e a mulher 0uanto < %arte
fsica& e nele re%ousa o %rogresso da Humanidade fsica* /ra s( so're essa es%écie de amor
0ue tinham %oder as aludidas nature3as so'rehumanas* A %arte da força anmica 0ue se
dirige ao interior e deve tra3er o conhecimento %elo caminho indireto dos sentidos foge ao
%oder dos 2encionados seres so'rehumanos* /stes seres nunca haviam descido ao %onto de
desenvolver (rgãos corres%ondentes* /les %odiam revestir de amor o im%ulso de
e2teriori3ação& %elo fato de sua %r(%ria entidade consistir em amor atuante no e2terior*
)esse modo surgiu um a'ismo entre elas e a 6ovem Humanidade* /las %odiam incutir o amor
%rimeiramente so' forma sensvel nos homens? mas não %odiam doar o conhecimento& %ois
seu %r(%rio conhecimento nunca tomara o caminho indireto dos (rgãos internos 0ue o
homem desenvolve em si* /las não %odiam falar 0ual0uer linguagem com%reensvel a um
ser com um cére'ro*
Eoi s( no grau de desenvolvimento terrestre& em meados da é%oca lem$rica& 0ue os
aludidos (rgãos internos do homem se tornaram maduros %ara entrar em contato com o
es%rito? no entanto eles 6# tinham sido formados em germe& de modo ainda im%erfeito&
num grau de evolução 'em anterior* /m tem%os %recedentes a alma 6# havia %assado %or
encarnaç5es fsicas* As almas 6# haviam vivido M não na Terra& mas em outros cor%os ce
lestes M numa materialidade mais densa* )etalhes a esse res%eito s( %oderão ser dados
mais tarde* Agora s( diremos 0ue anteriormente os seres terrestres haviam vivido em outro

%laneta e nele
chegaram evoluram&
< Terra* de acordo com
/les a'andonaram suas condiç5es
o elemento dedesse
material vida& %laneta
até ao %onto em 0uecomo
%recedente
se fora uma veste& e nesse %onto de evolução alcançado tornaramse %uros germes
anmicos& com a faculdade da sensação& do sentimento& etc* M em resumo& com a

30
faculdade de viver a vida onrica& 0ue ainda era a sua no %rimeiro grau de e2istência
humana*
As aludidas entidades so'rehumanas& os guias no domnio do amor& 6# eram tão
%erfeitos no %laneta %recedente 0ue não %recisavam mais descer até < formação dos
germes %ara os mencionados dos (rgãos internos* "orém e2istiam outros seres& menos
adiantados do 0ue esses guias do amor? no %laneta anterior eles ainda fa3iam %arte dos
=homens>& mas na0uela é%oca estavam mais adiantados do 0ue o homem atual M de modo
0ue no incio da formação terrestre haviam %rogredido mais do 0ue os homens& estando
%orém ainda no grau em 0ue o conhecimento deve ser ad0uirido %or meio de (rgãos
internos* /sses seres encontravamse numa situação es%ecial: haviamse adiantado demais
%ara com%enetrar o cor%o humano fsico& fosse ele masculino ou feminino& mas não tão
adiantados %ara& %or meio de com%leta clarividência& %oder atuar como os guias do amor*
Cão %odiam ser ainda seres do a2or e não %odiam mais ser =homens>* /ntão s( lhes foi
%ossvel continuar sua evolução como seres so'rehumanos incom%letos? eles s( o
conseguiram& %orém& com o au2lio dos homens* 7omo %odiam falar com seres cere'rais
numa linguagem com%reendida %or estes& a força anmica 0ue atuava no interior do homem
foi %osta em atividade e %ôde unirse ao conhecimento e < sa'edoria* S( assim& a 'em
di3er& %enetrou na Terra uma sa'edoria de es%écie humana* 9s ditos =seres semiso're
humanos> %uderam alimentarse com essa sa'edoria humana %ara conseguir o 0ue lhes
faltava em matéria
São chamados& de %erfeição*
%or isso& *ortadoresAssim se tornaram
da lu3 L$ciferV*os"ortanto&
incitadores da sa'edoria
a humanidade humana*
infantil tinha
duas es%écies de guias: seres do amor e seres da sa'edoria* A nature3a humana ficou
tensionada entre o amor e a sa'edoria 0uando tomou& nesta Terra& sua forma atual* "or
meio dos seres do amor ela foi incitada ao desenvolvimento fsico? %elos seres da
sa'edoria& ao a%erfeiçoamento interiorB os homens tornaramse intelectuais& s#'ios&
artistas& técnicos& etc* )e raça em raça& caminha a humanidade fsica? cada raça dei2a em
herança < seguinte& através da evolução fsica& suas 0ualidades %erce%tveis %elos sentidos*
A0ui reina a lei da hereditariedade* 9s filhos são %ortadores dos caracteres fsicos dos %ais*
Acima disso e2iste um outro a%erfeiçoamento anmicoes%iritual& s( reali3#vel %ela
evolução da alma*
K desse modo 0ue nos encontramos ante a lei da evolução da alma no @m'ito da
e2istência terrestre* /la se relaciona com a lei e o mistério do nasci2ento e da 2orte.

9s $ltimos tem%os antes da se%aração dos se2os


)escreveremos agora a constituição do homem antes da se%aração entre os se2os
masculino e feminino* 9 cor%o& na0uela é%oca& consistia numa massa 'randa e %l#stica*
So're ela a vontade tinha um %oder muito su%erior ao dos tem%os %osteriores* uando o
homem se se%arava do organismo de seus %ais& 6# era um organismo formado& em'ora ainda
im%erfeito* A evolução dos (rgãos reali3avase fora do ser de seus %rogenitores* 8uito
da0uilo 0ue mais tarde iria amadurecer dentro do ser materno era& na0ueles tem%os&
a%erfeiçoado fora dele %or meio de uma força similar < nossa força volitiva* "ara conseguir
esse amadurecimento e2terior& eram necess#rios os cuidados dos ante%assados* 9 homem

vinha ao mundo
im%erfeitos com certos
ao a%arecer& (rgãos
iamse 0ue mais tarde
a%erfeiçoando* a'andonava*
Todo 9utros
esse %rocesso (rgãos&
%odia aind a 'em
com%ararse aos
esforços %ara sair de um ovo& ao a'andono da casca do ovo? %orém não devemos imaginar
uma casca de ovo dura*

31
9 cor%o do homem tinha sangue 0uente* K %reciso frisar esse fato %or0ue em tem%os
%recedentes isso não se dava& como mostraremos mais tarde* 9 amadurecimento reali3ado
fora do organismo materno davase so' a influência de um aumento de calor& 0ue tam'ém
era tra3ido do e2terior* 7ontudo não devemos imaginar 0ue esse %rocesso fosse uma es%écie
de choco do homemovo M chamemolo assim %ara mais f#cil com%reensão* As condiç5es do
calor e do fogo na Terra de então eram diferentes das condiç5es %osteriores* 9 homem
conseguia& com a %r(%ria força& encerrar o fogo e& %or conse04ência& o calor em determinado
es%aço* /le %odia& %or assim di3er& concentrar o calor* /stava& desse modo& em condiç5es de
levar ao 6ovem ser o calor de 0ue este necessitava %ara seu amadurecimento*
9s (rgãos mais %erfeitos do homem eram então os (rgãos motores* 9s atuais (rgãos dos
sentidos eram ainda %ou0ussimo desenvolvidos* 9s mais desenvolvidos eram o (rgão auditivo
e os (rgãos de %erce%ção do frio e do calor sentido do tato NV? muito mais atrasada estava a
%erce%ção da lu3* 9 homem veio ao mundo com o ouvido e o tato? a %erce%ção da lu3
desenvolveuse um %ouco mais tarde*
Tudo o 0ue dissemos a0ui referese aos $ltimos tem%os %recedentes < se%aração dos
se2os* /sta se deu lenta e %aulatinamente* Longo tem%o antes de a%resentarse& os homens
6# se desenvolviam num sentido em 0ue um indivduo nascia com caractersticas mais
masculinas e outro com caractersticas mais femininas* "orém em todos os homens e2istiam
tam'ém as caractersticas contr#rias& de modo 0ue lhes era %ossvel fecundaremse a si
%r(%rios* /ssa fecundação
certas estaç5es nem sem%re
do ano* 9 homem era vi#vel&
de%endia de%endendo
em muita coisa& emdas
altocondiç5es e2teriores
grau& dessas em
condiç5es
e2teriores* "or isso %recisava regular todas as suas atividades de acordo com essas condiç5es
M %or e2em%lo& de acordo com o %ercurso do Sol e da Lua* 1sso não era feito conscientemente&
no sentido atual& mas reali3ado de um modo mais instintivo* Tal fato 6# d# uma idéia da
vida anmica do homem dessa é%oca*
Cão se %ode chamar essa vida de vida anmica interior %ro%riamente dita* As
atividades e faculdades cor%(reas e anmicas não eram ainda estritamente se%aradas entre
si* A vida da Cature3a e2terior ainda era vivida %ela alma* /ra %rinci%almente o sentido da
audição 0ue rece'ia fortes im%ress5es com cada a'alo em seu am'iente* 7ada
estremecimento do ar& cada movimento em derredor eram =ouvidos>* 9 vento e a #gua& com
seus movimentos& falavam ao homem uma =linguagem elo04ente>* /ra uma %erce%ção da
misteriosa trama e atividade da Cature3a 0ue %enetrava& desse modo& na alma do homem*
/ esse tramar e atuar ressoava tam'ém em sua alma* Sua atividade era um eco dessa
influência* /le transformava a %erce%ção sonora em atividade %r(%ria? vivia nesses
movimentos sonoros e e2%rimiaos através de sua vontade* /ra dessa maneira 0ue ele era
levado a todos os seus tra'alhos di#rios*
/m grau menor& ele era influenciado %elas %erce%ç5es 0ue rece'ia através do tato*
"orém estas tam'ém re%resentavam um im%ortante %a%el* /le =sentia com o tato> o
am'iente em seu %r(%rio cor%o& e agia de modo corres%ondente* )e acordo com essas
sensaç5es& sa'ia 0uando e onde devia tra'alhar* /las lhe indicavam tam'ém onde devia
morar* "or seu intermédio ele %erce'ia os %erigos 0ue ameaçavam sua vida& evitandoos*
/le regulava sua alimentação de acordo com essa %erce%ção*
A vida anmica era com%letamente diversa do 0ue seria no futuro* Ca alma viviam
i2agens, e não re%resentaç5es mentais de o'6etos e2teriores* uando o homem& %or

e2em%lo&colorida*
imagem %assava "orém
de um essa
lugarimagem
mais frio %ara um
colorida mais
nada 0uente&
tinha a verem
comsua alma ascendia
0ual0uer es%écie certa
de
8
8ais tarde designado %elo %r(%rio Steiner como sentido =do calor> ou térmico& diferenciado do sentido do tato
%ro%riamente dito v* R* Steiner& A arte da educa+o, vol* 1& N ^conferência P* ed* São "aulo: Antro%os(fica&
+,,YV* C*/*V

32
o'6eto e2terior* /la se srcinava de uma força interior a%arentada com a vontade* /ssas
imagens %reenchiam continuamente a alma* S( se %ode com%arar esse %rocesso com as
imaginaç5es onricas do homem& em sua oscilação constante* As imagens não eram confusas
M desenrolavamse com l(gica* Cão se deve& %or isso& falar de uma consciência onrica
nesse grau de evolução da Humanidade& mas de uma consciência imaginativa* /ram
%rinci%almente imagens coloridas 0ue %reenchiam essa consciência* 7ontudo não e2istia
a%enas essa es%écie de imagens* 9 homem caminhava %elo mundo %erce'endo com o
ouvido e o tato os fenômenos desse mundo? %orém& através de sua vida anmica& o mundo
se refletia nele em imagens muito diferentes da0uilo 0ue se encontrava no mundo e2terior*
9 %ra3er e o sofrimento se uniam a essas imagens da alma em grau muito menor do 0ue se
d# ho6e com as re%resentaç5es mentais do homem& 0ue re%rodu3em as %erce%ç5es do
mundo e2terior* )e 0ual0uer modo uma imagem des%ertava alegria& outra desagrado& uma
(dio& outra amor? mas esses sentimentos tinham um car#ter muito mais %#lido do 0ue ho6e*
9s sentimentos fortes& %orém& eram des%ertados %or algo diferente* Cesse tem%o o
homem era muito mais ativo do 0ue mais tarde* Tudo em seu am'iente M como tam'ém as
imagens em sua alma M incitavao < atividade& ao movimento* /le sentia então& 0uando sua
atividade %odia desenvolverse livremente& uma sensação de 'emestar? mas 0uando essa
atividade era im%edida de 0ual0uer lado& ele sentia desgosto e malestar* A ausência ou a
%resença de im%edimentos < sua vontade determinava o conte$do de sua vida sentimental&
seu %ra3er
mundo e sua dor*
de imagens / esse
cheio %ra3er1magens
devida* ou essaluminosas&
dor desenvolviamse de novo
claras& 'elas viviamemnele
sua 0uando
alma& num
lhe
era %ossvel desenvolverse livremente? imagens o'scuras& desconformes se elevavam em
sua alma 0uando ele se sentia tolhido em sua movimentação*
Até agora descrevemos a humanidade comum* A vida da alma era diferente na0ueles
0ue se haviam desenvolvido até tornarse uma es%écie de seresso'rehumanos* Celes essa
vida anmica não tinha o car#ter instintivo* 9 0ue eles %erce'iam %elos sentidos da audição
e do tato eram %rofundos mistérios da Cature3a& 0ue eles decifravam conscientemente* Co
'ramir do vento& no rumore6ar das #rvores se lhes revelavam as leis& a sa)edoria da
Cature3a* / nas imagens de sua alma não eram dados a%enas refle2os do mundo e2terior&
mas sm'olos dos %oderes es%irituais do mundo* Cão eram coisas sensveis o 0ue eles
%erce'iam& mas entidades es%irituais* 9 homem comum& %or e2em%lo& sentia medo& e em
sua alma se elevava uma imagem feia e escura* 9 ser so'rehumano rece'ia& através dessas
imagens& uma comunicação& uma revelação das entidades es%irituais do 7osmo* 9s
fenômenos da Cature3a não lhe %areciam de%endentes de leis naturais mortas& como
%arecem ao cientista moderno& e sim atos de seres es%irituais* A realidade e2terior ainda
não e2istia& %ois não havia sentidos e2ternos* 8as a realidade es%iritual revelavase aos
seres su%eriores* 9 es%rito irradiava %ara eles& assim como ho6e o Sol irradia %ara os olhos
cor%(reos do homem* Cesses seres o conhecimento era& no sentido lato da %alavra& o 0ue
chamamos de sa'er intuitivo* /ntre eles não e2istiam c#lculos e es%eculaç5es& %orém uma
%erce%ção imediata do ato criador de entidades es%irituais* /ssas individualidades so're
humanas %odiam& %ortanto& rece'er as comunicaç5es do mundo es%iritual em sua vontade&
de modo direto* /las condu3iam os outros homens de modo consciente? rece'iam sua
missão do mundo es%iritual e desem%enhavamna de acordo com esse mundo*
uando chegou a é%oca em 0ue os se2os se se%araram& esses seres tiveram de

considerar
as leis 0ue sua tarefaa avida
regulam atuação so're
se2ual* a nova
Todas vida& no sentido
as dis%osiç5es 0ue sedereferiam
sua missão* )eles %artiram
< re%rodução da
Humanidade %artiram deles* /les agiam& nesse domnio& com%letame nte conscientes& mas
os outros homens s( %odiam sentir essa influência como um instinto 0ue lhes fora
inoculado* 9 amor se2ual foi inoculado no homem %or meio de uma transmissão direta de

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%ensamento* / todas as suas manifestaç5es eram& no incio& da mais no're es%écie* Tudo o
0ue nesse domnio assumiu um car#ter tor%e %rovém de tem%os %osteriores& em 0ue o
homem se tornou inde%endente e %erverteu um im%ulso srcinariamente %uro* Cesses
tem%os mais antigos& não havia uma satisfação do im%ulso se2ual %ara o %ra3er %r(%rio*
Tratavase de um sacrifcio oferecido < continuidade da e2istência humana* 9 ato de
re%rodução era considerado um assunto sagrado& um serviço 0ue o homem tem de %restar
ao mundo* / os sacerdotes encarregados dos sacrifcios dirigiam esse domnio e davamlhe
regras*
As influências dos seres semiso'rehumanos eram de outra es%écie* /sses seres não
haviam evoludo até ao grau em 0ue %udessem rece'er de modo totalmente %uro as
revelaç5es do mundo es%iritual* Cas imagens de sua alma erguiamse& ao lado das
im%ress5es do mundo es%iritual& as atuaç5es da Terra sensvel* 9s seres incom%letos so're
humanos não sentiam 0ual0uer %ra3er e 0ual0uer dor através do mundo e2terior* /les
estavam de todo entregues <s revelaç5es dos %oderes es%irituais* A sa'edoria flua em sua
direção como a lu3 flui até os seres sensveis? sua vontade a nada mais as%irava do 0ue a
atuar no sentido dessa sa'edoria* / nesse atuar residia sua maior ventura* Seu ser consistia
em sa'edoria& vontade e atividade* As coisas eram diferentes com relação <s entidades
semiso'rehumanas* /stas sentiam o im%ulso de rece'er im%ress5es do e2terior& sendo 0ue
com a satisfação desse im%ulso relacionavam o %ra3er e com a nãosatisfação o des%ra3er*
1sso as tornava
influências diferentes
do e2terior das eram
nada mais entidades
do 0ueso'rehumanas* "ara estas
a %rova das revelaç5es entidades&
es%irituais* /las as
%odiam %erce'er o mundo e sentir a%enas uma imagem refle2a da0uilo 0ue 6# haviam
rece'ido do es%rito* As entidades semiso'rehumanas ad0uiriram conhecimentos 0ue lhe
eram novos& e %or isso elas %uderam tornarse guias dos homens 0uando estes
transformaram suas sim%les imagens da alma em sm'olos dos o'6etos e2teriores& em
re%resentaç5es mentais desses o'6etos* 1sso se deu 0uando uma %arte da antiga energia
re%rodutiva do homem se voltou %ara seu ntimo& 0uando se formaram seres dotados de
cére'ro* 7om o cére'ro o homem tam'ém desenvolveu& de%ois& a faculdade de transformar
as im%ress5es dos sentidos em re%resentaç5es mentais*
)evemos di3er então 0ue o homem foi levado& %or seres semiso'rehumanos& a dirigir
seu ntimo ao mundo e2terior sensvel* /ralhe vedado e2%or suas imagens anmicas
diretamente <s influências %uramente es%irituais* /le rece'era dos seres so'rehumanos&
como um im%ulso instintivo& a faculdade de re%rodu3ir sua e2istência* /s%iritualmente& ele
teria de continuar uma es%écie de e2istência onrica se as entidades semiso'rehumanas
não houvessem intervindo* "or meio da influência dessas entidades& as imagens de sua alma
foram dirigidas ao mundo e2terior sensvel* /le se tornou um ser consciente de si %r(%rio no
mundo sensvel* )esse modo se conseguiu 0ue o homem& em suas aç5es& %udesse orientar
se conscientemente de acordo com as %erce%ç5es do mundo sensvel* Anteriormente ele
agia levado %or uma es%écie de instinto? estava so' o domnio do am'iente e2terior e das
forças de individualidades su%eriores* )e então em diante começou a seguir os im%ulsos& as
seduç5es de suas re%resentaç5es mentais* / assim %enetrou no mundo o ar'trio humano*
/sse foi o começo do ='em> e do =mal>*
Antes de continuar nossos relatos nesse sentido& diremos alguma coisa so're o
am'iente em 0ue vivia o homem na Terra* Ao lado do homem havia animais 0ue& dentro de

ho6e&es%écie&
sua fa3iam estavam
%arte dosnoré%teis*
mesmoAlém
grau deles
de evolução 0ue ele*
havia formas )e acordo
inferiores com osanimal*
do mundo con ceitos
8asde
entre os homens e os animais e2istia uma diferença essencial* 9 homem& em decorrência
de seu cor%o ainda %l#stico& s( %odia viver nas regi5es da Terra 0ue ainda não tinham
ad0uirido uma forma material mais grosseira* / nessas regi5es ha'itava m& com ele& entes

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animais com um cor%o de %lasticidade semelhante < sua* 8as em outras regi5es viviam ani
mais 0ue 6# %ossuam cor%os densos& 6# tendo desenvolvido a unisse2ualidade e os sentidos*
A res%eito de sua %roveniência& falaremos em comunicaç5es %osteriores* /les não %odiam
mais evoluir& %elo fato de seus cor%os haverem tomado& cedo demais& a materialidade
densa* Algum as dessas es%écies desa%areceram? outras se foram transformando < sua
maneira& até <s formas atuais* 9 homem %ôde tomar formas su%eriores %or ter
%ermanecido& nessa é%oca& em regi5es 0ue corres%ondiam < sua nature3a* )essa maneira
seu cor%o se conservou tão male#vel e 'rando 0ue ele %ôde se%arar de si os (rgãos
%assveis de serem fecundados %elo es%rito* /m seguida seu cor%o e2terior chegou ao
%onto de %oder %assar %ara a materialidade mais densa e oferecer aos (rgãos es%irituais
mais delicados um envolt(rio %rotetor*
"orém nem todos os cor%os humanos estavam tão desenvolvidos* Havia %oucos nessas
condiç5es& e esses foram vitali3ados %elo es%rito* 9utros não foram vitali3ados* Se o es%rito
tam'ém houvesse %enetrado neles& s( %oderia desenvolverse de modo im%erfeito& em
ra3ão dos ainda im%erfeitos (rgãos internos* )e modo 0ue esses seres humanos s( %uderam
desenvolverse des%rovidos de es%rito* ma terceira es%écie de seres chegara ao %onto de
%oder rece'er influências es%irituais dé'eis* /la se encontrava entre as duas outras
es%écies* Sua atividade es%iritual era a%#tica* /sses seres %recisavam ser guiados %or
%otências es%irituais su%eriores* /ntre essas três es%écies havia todos os graus
intermedi#rios %ossveis* ma
humanos se a%erfeiçoasse evolução
< custa %osterior
dos demais* s( seria vi#vel
"rimeiramente agora se
tiveram de uma %arte dososseres
desa%arecer
seres com%letamente des%rovidos de es%rito* ma união com eles& com a finalidade da
re%rodução& forçaria os mais evoludos a descer ao seu nvel* "or isso& tudo o 0ue rece'era
o es%rito foi se%arado deles* /m decorrência disso eles decaram cada ve3 mais& chegando
ao grau de animalidade* /ntão formaramse& ao lado dos homens& animais semelhantes a
homens* 9 homem& %or assim di3er& dei2ou %ara tr#s& em seu caminho& uma %arte de seus
irmãos %ara %oder elevarse* /sse %rocesso não terminou a* )entre os homens com uma
vida es%iritual ne'ulosa& os 0ue estavam num grau um %ouco su%erior tam'ém s( %uderam
evoluir a%ro2imandose dos mais elevados e isolandose dos des%rovidos de es%rito* S(
assim %uderam desenvolver cor%os a%ro%riados a acolher o es%rito humano total* S( a%(s
algum tem%o a evolução fsica chegou a uma es%écie de re%ouso& de modo 0ue tudo o 0ue
ultra%assava certos limites conservouse dentro do domnio humano* Cesse nterim as
condiç5es de vida na Terra se haviam transformado tanto 0ue se essa e2clusão continuasse
não teria mais causado a%enas criaturas semelhantes a animais& %orém criaturas sem
%ossi'ilidade de vida* /ntretanto o 0ue havia sido e2%elido %ara a animalidade %ereceu ou
continua a viver nos diversos animais su%eriores* Cesses animais devese ver& %ortanto&
seres 0ue tiveram de %ermanecer num grau atrasado da evolução humana* /les não
conservaram a forma 0ue tinham ao se%ararse& %orém retrocederam de um grau su%erior a
um inferior* 9s macacos& %or e2em%lo& são homens de uma é%oca %assada 0ue degeneraram*
Assim como o homem foi um dia mais im%erfeito do 0ue é ho6e& eles foram mais %erfeitos do
0ue são ho6e*
9 0ue %ermaneceu no domnio do humano tam'ém %assou %or um %rocesso
semelhante& %orém dentro dos limites do humano* /m muitos %ovos selvagens temos os
descendentes decados de formas humanas outrora su%eriores* /les não desceram até ao

grau da animalidade
A %arte imortalMnos(homem
até < selvageria*
é o es%rito* 8ostramos o momento em 0ue o es%rito
%enetrou no cor%o* Anteriormente o es%rito %ertencia a outras regi5es& s( tendo %odido
unirse ao cor%o 0uando este alcançou um certo grau de evolução* Somente com%reen

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dendo %or com%leto como se deu essa união é 0ue se %oder# esclarecer o significado do
nascimento e da morte& 'em como conhecer a essência do es%rito eterno*

As é%ocas hi%er'(rea e %olar


9s su'se04entes relatos da =7rônica do Akasha> levamnos a é%ocas anteriores <s 0ue
descrevemos nos $ltimos ca%tulos* 9 risco 0ue corremos agora& aludindo a tais coisas& ante
o %ensamento materialista de nossos tem%os& é ainda maior do 0ue com relação aos relatos
anteriores* Ca atualidade& é muito f#cil considerar tudo isso como %roduto de fantasias e
de es%eculaç5es sem 'ase* Sa'emos 0uão difcil é& %ara as %essoas educadas no
%ensamento das 7iências Caturais de nossa é%oca& levar a sério tais coisas& e o 0ue nos
6ustifica é a%enas a consciência de relat#las com toda a fidelidade& no sentido da
e2%eriência es%iritual* Cada di3emos 0ue não se6a cuidadosamente %es0uisado com os
meios em%regados %ela 7iência /s%iritualista* 92al# %ossa o %es0uisador das 7iências
Caturais ser tão tolerante %ara com a 7iência /s%iritual 0uanto esta o é com relação ao
%ensamento das 7iências Caturais* !ide meu livro elt- und Le)ensanschauungen i2
neun3ehnten ahrhundert B7once%ç5es do mundo e da vida no século ;1;D& onde eu creio
ter demonstrado a%reciar devidamente as conce%ç5es cientficas materialistas* ,V Co

entanto&
/s%iritual%ara os leitores
eu gostaria de0ue se interessam
chamar a atenção%elos assuntos
%ara de 0ue se ocu%a
uma %eculiaridade coma 7iência
relação <s
e2%lanaç5es 0ue farei a seguir* Tratase de coisas de es%ecial interesse& referentes a é%ocas
de um longn0uo %assado* Cesses domnios não é f#cil a leitura da =7rônica do Akasha>* 9
autor não %retende em a'soluto 0ue aceitem seus relatos com uma fé 'aseada na
autoridade* uer a%enas narrar suas %es0uisas& feitas com o maior cuidado %ossvel*
Agradece tam'ém 0ual0uer es%écie de correção& contanto 0ue se 'aseie num
conhecimento o'6etivo dos fatos* Sentese na o'rigação de relatar os acontecimentos 0ue
se deram durante a evolução da Humanidade& %or0ue os sinais dos tem%os o tornam
necess#rio* Além disso& desta ve3 tivemos de descrever sucintam ente um largo %erodo de
tem%o& %ara 0ue se %ossa ter uma visão de con6unto dos fatos narrados* 9s detalhes so're
muita coisa& a0ui a%enas aludida& serão dados mais tarde*
9s fatos gravados na =7rônica do Akasha> são difceis de trans%or %ara nossa
linguagem usual* K mais f#cil e2%ressarse na linguagem sim'(lica usualmente em%regad a
em escolas de ocultismo& o 0ue na atualidade ainda não é %ermitido* "or essa ra3ão o leitor
deve dis%orse a aceitar certas coisas o'scuras e %ouco com%reensveis& esforçandose %or
com%reendêlas& assim como o autor se em%enhou em descrever os fatos de maneira
com%reensvel a todos* 8uitas dificuldades da vida serão com%ensadas se considerarmos os
%rofundos mistérios& os im%ortantssimos enigmas do homem a 0ue aludimos* m
verdadeiro autoconhecimento do homem 'rota dessas =inscriç5es do Akasha>& 0ue %ara o
ocultista são coisas tão reais 0uanto o são as montanhas e os rios %ara os olhos do cor%o*
m erro de %erce%ção é naturalmente %ossvel& tanto num caso como no outro*
)evemos& %orém& frisar 0ue no ca%tulo a seguir s( falaremos da evolução do homem*
A seu lado d#se& naturalmente& a dos outros reinos da Cature3a M os reinos mineral&
vegetal e animal* 9s ca%tulos seguintes versarão so're isso* Ealaremos tam'ém a res%eito
de outros fatos& 0ue facilitarão a com%reensão da evolução humana* Co entanto não
%oderemos falar& no sentido da 7iência /s%iritual& so're a evolução dos outros reinos
terrestres antes de ter relatado o desenvolvimento gradual do homem*
9
/m +,+. foi %u'licada uma nova edição dessa o'ra& acrescida de =A Eilosofia& dos tem%os 0ue a %recederam
até < atualidade>& so' o ttulo 8ie DEtsel der $hiloso*hiein ihrer Geschichte als 2riss dargeste llt, P vols*
Stuttgart& +,YYV* BAtualmente IA+N ,* ed* )ornach: Rudolf Steiner !erlag& +,NYV*D

36
Retrocedendo a é%ocas ainda mais remotas da evolução terrestre do 0ue o fi3emos nos
ca%tulos anteriores& chegamos a estados cada ve3 mais tênues de nosso cor%o celeste* As
v#rias es%écies de matéria 0ue mais tarde se solidificaram encontravamse anteriormente
num estado l0uido? antes disso& so' forma de nevoeiro e va%or& e num %assado ainda mais
distante& em estados sutilssimos etéricosV* A diminuição do calor foi a causa da
solidificação da matéria em seus v#rios as%ectos* A0ui s( chegaremos retros%ectivamente
até aos estados etéricos mais tênues da matéria de nossa morada terrestre* uando a Terra
chegou a essa é%oca da evolução& o homem %enetrou nela* Anteriormente ele %ertencia a
outros mundos& dos 0uais falaremos mais tarde*
S( aludiremos ainda < é%oca imediatamente anterior* Tratase de um mundo 0ue
%odamos chamar de astral ou anmico* 9s seres desse mundo não tinham uma e2istência
cor%(rea e2terior fsicaV* Cem mesmo o homem* /ste desenvolvera a consciência ima
ginativa a 0ue aludimos nos ca%tulos anteriores* /le tinha sensaç5es& a%etites* "orém tudo
isso se encontrava no interior de um cor%o anmico* S( um olhar clarividente %oderia
%erce'er esse homem*
)e fato& todos os seres humanos altamente evoludos de então %ossuam essa
clarividência& a%esar de se tratar de uma %erce%ção a'afada e onrica* Cão era uma
clarividência %essoal consciente*
/sses =homem>
denomina seres astrais são& de do
é %ortador certo modo&consciente
es*#rito os ante%assados do homem*
de si %r(%rio* 9 0ue ho6e
/ste es%rito se ao
se uniu
ser 0ue se formara a %artir da0uele ante%assado& em meados da é%oca lem$rica* Cos
ca%tulos anteriores 6# aludimos a essa união* uando relatarmos a evolução gradual dos
ante%assados do homem até essa é%oca& falaremos mais detalhadamente do assunto*V
9s ante%assados anmicos ou astrais do homem foram trans%ortados < Terra sutil ou
etérica* /les a'sorveram a matéria tênue M e2%rimindonos de modo grosseiro M como uma
es%on6a* /n0uanto se com%enetravam de matéria& formaramse cor%os etéricos* /stes
$ltimos tinham uma forma el%tica alongada& mas os mem'ros e outros (rgãos 0ue se
formariam %osteriormente 6# e2istiam em germe& como um delicado som'reado da
matéria* "orém todo o %rocesso& nessa massa& era %uramente fsico0umico& em'ora
regulado e dominado %ela alma*
uando essa massa de matéria chegava a um certo tamanho& dividiase em duas&
semelhantes < formação 0ue lhes dera srcem& e nelas se efetuavam os mesmos %rocessos
da forma srcin#ria*
7ada uma dessas formas era novamente dotada de alma como o ser materno* 1sso
seriava em ra3ão de não ser sem%re um n$mero determinado de almas humanas 0ue
%enetrava na cena terrestre& %orém uma es%écie de #rvore anmica& 0ue %odia fa3er 'rotar
inumer#veis almas individuais de sua rai3 comum* Assim como uma %lanta 'rota de novo de
suas inumer#veis sementes& assim surgia a vida anmica em inumer#veis re'entos& resultan
tes das incessantes divis5es* )e fato& desde o começo e2istia um n$mero 'em limitado de
es*cies anmicas& de 0ue falaremos mais tarde* 8as no @m'ito dessas es*cies a evolução
decorria da maneira descrita* 7ada es%écie anmica fa3ia 'rotar inumer#veis re'entos*V
7om a entrada na materialidade terrestre& derase nas %r(%rias almas uma im%ortante
transformação* /n0uanto as %r(%rias almas não %ossuam matéria& nenhum fenômeno

e2terior material
anmica& e2ercia
clarividente* ação
Assim so'reelas&
viviam elas*con6untamente
A ação e2ercida
comso're elas eraanmico
o elemento %uramente
de seu
am'iente* Tudo o 0ue e2istia nesses tem%os foi e2%erimentado dessa forma* A ação
e2ercida %elas %edras& %lantas e animais& 0ue nessa é%oca 6# e2istiam como formaç5es
astrais anmicasV& era sentida como e2%eriências anmicas interiores*

37
Além disso& 0uando os homens %enetraram na Terra sucedeu uma coisa totalmente
nova* 9s fenômenos materiais e2terio res e2erciam uma ação so're as almas& 0ue tam'ém
tra3iam consigo um tra6e material* "rimeiramente& a%enas os movimentos desse mundo
e2terior material des%ertavam movimentos no %r(%rio interior do cor%o etérico* Assim
como ho6e em dia n(s %erce'emos o estremecer do ar como um sonido& assim esses seres
etéricos %erce'iam os a'alos da matéria etérea 0ue os rodeava* m ser assim era& no
fundo& um $nico (rgão auditivo* /sse foi o sentido 0ue %rimeiro se desenvolveu* "elo 0ue
dissemos& %orém& %erce'ese 0ue o (rgão auditivo se%arado s( se formou mais tarde*
7om a gradual solidificação da matéria fsica& aos %oucos o ser anmico %erdeu a
faculdade de configurar a matéria* S( os cor%os 6# formados é 0ue ainda %odiam re%rodu3ir
seu semelhante* A%resentase uma nova maneira de re%rodução* 9 nascituro surge numa
forma 'em menor do 0ue o ente materno& crescendo aos %oucos até atingir seu tamanho
normal* /n0uanto antigamente não e2istiam& agora os (rgãos de re%rodução começam a
surgir*
8as de então em diante não se %assa a%enas um fenômeno fsico0umico na nova
forma& como se dava antes* 9 aludido fenômeno anmicofsico não %oderia mais atuar no
sentido da re%rodução* A matéria e2terior não é mais ca%a3 de rece'er da alma a vida& de
forma direta* "or isso se%arase& no interior da forma& uma %arte es%ecfica* /ssa %arte
furtase < atuação imediata da matéria e2terior* S( o cor%o 0ue se encontra fora dessa
%arte
em 0ue isolada
estavacontinua
o cor%o ainteiro
sofrer antigamente*
essa influência*
Ca/le ainda
%arte 0ue%ermanece
se se%arounacontinua
mesma acondição
atuar a
alma* Ceste caso a alma tornase a %ortadora do %rinc%io vital 0ue se chama %rana na
literatura teos(ficaV* 9 ante%assado cor%(reo do homem se a%resenta então com dois
mem'ros: um é o cor%o fsico o envolt(rio fsicoV& 0ue est# su6eito <s leis 0umicas e
fsicas do mundo circundante? o segundo é uma soma de (rgãos su6eitos ao %rinc%io vital
es%ecfico*
)esse modo uma %arte da atividade anmica se li'ertou* /la não tem mais %oder
algum so're a %arte fsica do cor%o* /ssa %arte da atividade anmica dirigese então ao
interior e transforma uma %arte do cor%o em determinados (rgãos* )esse modo começa
uma vida interior do cor%o* /ste não somente sofre os a'alos do mundo e2terior& mas
começa a senti-los em seu ntimo& em determinadas e2%eriências interiores* A0ui reside a
srcem da sensação* "rimeiramente essa sensação se a%resenta como uma es%écie de
sentido do tato* 9 ser sente os movimentos do mundo e2terior& a %ressão e2ercida %ela
matéria e assim %or diante* A%resentase tam'ém o incio da sensação de calor e de frio*
Assim é atingida uma im%ortante eta%a evolutiva da Humanidade* 9 cor%o fsico não
sofre mais a influência direta da alma* /le est# com%letamente entregue ao mundo
material fsico e 0umico& desintegrandose no momento em 0ue a alma& em sua atuação& a
%artir das outras %artes& não %ode mais domin#lo * / assim surge a0uilo 0ue chamamos de
=morte>* 7om relação aos estados anteriores& não se %ode ainda falar em morte* Ca
divisão& a forma materna continuava a viver inteiramente no nascituro M %ois neste atua
toda a força anmica transformada& tal como atuava anteriormente na formamater* Co ato
de divisão& nada havia em 0ue não e2istisse alma* Agora isso se modifica* Co momento em
0ue a alma não tem mais %oder so're o cor%o fsico& este $ltimo fica su6eito <s leis
0umicas e fsicas do mundo e2terior& ou se6a& morre* )a atividade anmica s( %ermanece a

%arte atuante
dentes na are%rodução
mediante e na vida interior
energia re%rodutiva& evoluda*
e ao mesmo tem%o1sso significa
esses 0ue surgem
descendentes descen
são dotados
de um e2cesso de força formadora dos (rgãos* Cesse e2cesso& o ente anmico torna sem%re
a viver de novo* 7omo anteriormente& na divisão& o cor%o inteiro se enchia de atividade

38
anmica& acontece agora o mesmo nos (rgãos de re%rodução e de sensação* Tratase de uma
reencarna+o da vida anmica no novo organismo 0ue se formou*
Ca literatura teos(fica& essas duas eta%as evolutivas do homem são descritas como as
duas %rimeiras raçasra 3es de nossa Terra* A %rimeira chamase =raça %olar> e a segunda
=raça hi%er'(rea>*
)evemos sa'er 0ue o mundo de sensaç5es desses ante%assado s dos homens era ainda
totalmente dis%erso e vago* A%enas duas es%écies dos sentidos atuais se haviam se%arado: a
audição e o tato* "ela transformação& tanto do cor%o como do am'iente fsico& a forma
humana total não estava mais a%ta a ser toda =ouvidos>& %or assim di3er* S( uma %arte
es%ecial do cor%o continuou a %erce'er os delicados a'alos do am'iente* /ssa %arte foi o
material do 0ual aos %oucos se desenvolveu o nosso (rgão auditivo* "orém 0uase todo o
resto do cor%o continuou sendo (rgão do tato*
K evidente 0ue toda a evolução humana de%endia& até essa é%oca& de uma
modificação do calor terrestr e* )e fato& foi o calor do am'iente 0ue levou o homem até <
aludida eta%a* 8as o calor e2terior chegara a um %onto em 0ue a evolução da forma
humana não teria sido mais %ossvel* /ntão surgiu& no interior dessa forma& uma reação
contra o contnuo resfriamento da Terra* 9 homem tornase criador de uma fonte %r(%ria
de calor* Até então ele tinha o grau de calor de seu am'iente* Agora surgem nele (rgãos
0ue o ca%acitam a desenvolver o %r(%rio grau de calor de 0ue ele necessita %ara viver* Até
então& no interior
de%endente de seu
do am'iente cor%oAgora
e2terior* circulava variada
ele %assa matéria& seu
a desenvolver 0ue %r(%rio
nesse calor
sentido era
nessa
matéria* As seivas do cor%o se transformaram em sangue 0uente* )esse modo ele chegou&
como ser fsico& a um grau muito maior de inde%endência do 0ue %ossura antes* Toda a
vida interior aumentou em intensidade* A sensação ainda de%endia inteiramente das
im%ress5es do mundo e2terior* uando o cor%o se com%enetrou de calor %r(%rio& ad0uiriu
uma vida interior f#sica inde%endente* )e então em diante a alma %ossua um cam%o& no
interior do cor%o& onde %odia desenvolver uma vida 0ue não era a%enas uma vida em
comum com o mundo e2terior*
Eoi %or esse fato 0ue a vida anmica %enetrou no domnio material terrestre*
Anteriormente os instintos& dese6os e %ai25es& o %ra3er e o sofrimento da alma s( surgiam
através de outro elemento anmico* A0uilo 0ue %artia de um outro ente anmico des%ertava
em determinada alma inclinaç5es ou re%ulsa& e2citava as %ai25es& etc* Cenhum o'6eto
fsico %oderia atuar dessa maneira* /m seguida se a%resentou a %ossi'ilidade de os o'6etos
e2teriores terem um sentido %ara a alma* /sta $ltima sentia a e2igência da vida interior
des%ertada com o calor %r(%rio como um sentimento de 'emestar& e a %ertur'ação dessa
vida interior como malestar* m o'6eto e2terior 0ue contri'usse %ara alimentar o 'em
estar do cor%o %odia ser co)i+ado, dese0ado. A0uilo a 0ue se d# o nome ka2a na literatura
teos(fica M o cor%o de dese6os M uniuse ao homem terrestre* 9s o'6etos dos sentidos
tornaramse o'6etos da ca%acidade de dese6ar* 9 homem& %or meio de seu cor%o de
dese6os& uniuse < e2istência terrestre*
/ste fato se relaciona com um grandioso acontecimento c(smico& com o 0ual est#
ligado srcinalmente* Até então não e2istia entre o Sol& a Terra e a Lua 0ual0uer se%aração
material* /sses três %lanetas& 0uanto < sua atuação so're o homem& eram u2 s/ cor%o*
Agora so'revém a se%aração? a materialidade mais tênue& 0ue contém tudo a0uilo 0ue

anteriormente
se%arase comodava
Sol? <a alma
%arteamais
%ossi'ilidade
grosseira de atuar diretamente
afastase como Lua? ecomo doadora
a Terra& com de
suavida&
materialidade& conservase no meio& entre am'os* Caturalmente essa se%aração não foi
re%entina? todo esse %rocesso reali3ouse %aulatinamente < medida 0ue o homem se
adiantava do estado de re%rodução %or divisão& estado 0ue aca'amos de descrever* )e

39
fato& foi %or meio dos aludidos %rocessos c(smicos 0ue essa evolução do homem se
reali3ou* "rimeiro o Sol retirou sua materialidade do cor%o c(smico comum? desse modo foi
su'trada ao anmico a %ossi'ilidade de vitali3ar de modo direto a matéria terrestre 0ue
so'rara* )e%ois a Lua começou a retirarse* Assim a Terra chegou ao estado 0ue %ermitiu a
e2istência da caracteri3ada ca%acidade de sensação*
/ 6untamente com esse %rogresso desenvolveuse tam'ém um novo sentido* As
condiç5es térmicas da Terra %ermitiram 0ue aos %oucos os cor%os ad0uirissem o limite
definido 0ue se%ara o visvel do invisvel* 9 Sol& 0ue se se%arara da massa terrestre&
rece'eu sua tarefa como doador de lu3* Co cor%o humano surgiu o sentido da visão*
"rimeiramente essa visão não era semelhante < atual* A lu3 e a escuridão atuavam so're o
homem como sentimentos indefinidos* "or e2em%lo& so' certas condiç5es ele sentia a lu3
como uma coisa agrad#vel 0ue fomentava a vida de seu cor%o& e %rocurava essa lu3
esforçandose %or encontr#la* Cesse %rocesso& a vida anmica %ro%riamente dita ainda
decorria em imagens onricas* Cessa vida erguiamse e declinavam imagens coloridas sem
referência imediata com o'6etos e2teriores* /stas imagens coloridas eram ainda
relacionadas& %elo homem& com im%ress5es anmicas* 1magens coloridas claras lhe
a%areciam ao ser ele atingido %or im%ress5es anmicas agrad#veis& e imagens escuras
0uando se tratava de influências anmicas desagrad#veis*
Até agora denominamos =vida interior> os resultados do a%arecimento do calor
%r(%rio*
evolução "erce'ese& %orém&
da Humanidade* nãodecorre
Tudo se tratargradativamente&
de uma vida interior no sentido
e a evolução da futura
da vida interior
tam'ém* Co sentido da0uilo a 0ue se aludiu no ca%tulo %recedente& essa vida interior s( se
a%resenta 0uando so'revém a fecundação com o es%rito& 0uando o homem começa a
%ensar so're o 0ue atua so're ele %artindo do e2terior*
"orém tudo o 0ue relatamos até agora demonstra 0ue o homem se vai ada%tando ao
estado descrito no ca%tulo anterior* / 6# nos movimentamos& a 'em di3er& na é%oca
caracteri3ada ao relatarmos 0ue a alma a%rende cada ve3 mais a relacionar com a
e2istência e2terior cor%(rea o 0ue antes e2%erimentava relacionandoo a%enas com o
elemento anmico* 1sso sucede agora com as imagens coloridas* Assim como anteriormente
a im%ressão sim%#tica de um elemento anmico era relacionada a uma imagem colorida
clara na %r(%ria alma& agora é relacionada a uma im%ressão luminosa clara do mundo
e2terior* A alma começou a ver os o'6etos em seu redor dotados de cores* 1sso se relaciona
com a formação de novos instrumentos de visão* "ara a %erce%ção da lu3 e da escuridão em
estados anteriores& o cor%o tinha um olho 0ue ho6e em dia não e2iste mais* A lenda dos
ciclo%es de um olho s( é uma recordação desses estados*V 9s dois olhos se foram formando
0uando a alma começou a relacionar de modo mais ntimo as im%ress5es luminosas
e2teriores com a sua vida %r(%ria* 7om esse fato se %erdeu a ca%acidade de %erce%ção do
anmico no am'iente circundante* A alma se tornou cada ve3 mais um refle2o do mundo
e2terior* /sse mundo e2terior é re%etido como re*resenta+o 2ental no interior da alma*
A se%aração dos se2os acom%anhou de %erto essa evolução* "or um lado o cor%o
humano s( se tornou rece%tivo < fecundação %or meio de um outro ser humano& e %or outro
desenvolviamse os =(rgãos anmicos> cor%(reos sistema nervosoV& %or meio dos 0uais as
im%ress5es do mundo e2terior eram refletidas na alma*
/ assim foi %re%arada a %enetração do es%rito %ensante no cor%o humano*

1ncio da Terra atual* Afastamento do Sol

40
Agora a 7rônica do Akasha ser# o'servada em retros%ecto até ao mais longn0uo
%assado& em 0ue a Terra atual teve seu incio* So' a e2%ressão =Terra> devese considerar o
est#gio de nosso %laneta em 0ue ele é o %ortador de minerais& vegetais& animais e homens
so' sua forma atual* 9ra& esses estados foram %recedidos %or outros& em 0ue os ditos reinos
da Cature3a e2istiam so' formas fundamentalmente diversas das de ho6e* 9 0ue ho6e
chamamos de Terra atravessou muitas metamorfoses antes de %oder ser o %ortador de
nossos atuais mundos mineral& vegetal& animal e humano* )urante esses estados anteriores
tam'ém e2istiam& %or e2em%lo& minerais& mas estes tinham um as%ecto inteiramente
diverso do atual* So're esses estados %assados ainda voltaremos a falar* )esta ve3 s(
0ueremos chamar a atenção %ara o fato de o estado %recedente seguinte se haver
transformado no estado atual*
"odese imaginar essa transformação com%arandoa com a %assagem de um ser
vegetal %elo est#gio da %lanta em germe* 1maginemos uma %lanta com rai3& %ed$nculo&
folhas& flores e frutos* /la a'sorve matéria de seu am'iente e a elimina de novo* "orém tudo
o 0ue nela e2iste como matéria& forma e fenômeno desa%arece& com e2ceção do %e0uenino
germe* Através deste $ltimo se desenvolve a vida %ara& no ano seguinte& surgir so' forma
igual* Assim& tam'ém& tudo o 0ue e2istia no estado %recedente em nossa Terra desa%areceu
%ara surgir na Terra atual* 9 0ue se %odia chamar de mineral& vegetal e animal 0uanto ao
est#gio %recedente
etc* / tanto desa%areceu&
num caso assim%ermaneceu
como no outro como na %lanta desa%areceram
um estado a rai3&
germinativo& o %ed$nculo&
a %artir do 0ual
a antiga forma se refa3 novamente* Co germe estão ocultas as forças 0ue fa3em surgir a
nova forma*
"ortanto& na é%oca de 0ue vamos falar agora e2iste uma es%écie de germe terrestre*
/ste conservou em si mesmo as forças 0ue levaram < formação da Terra atual* /ssas forças
foram ad0uiridas através dos estados anteriores* No se deve& no entanto& imaginar 0ue
esse germe terrestre se6a formado de uma matéria s(lida& como a de uma %lanta* /le era
com%ar#vel < nature3a anmica& consistindo na0uela matéria sutil& %l#stica e m(vel a 0ue
se d#& na literatura ocultista& o nome de =astral>*
Cesse germe astral da Terra encontramse& no incio& a*enas rudimentos humanos* São
as dis%osiç5es %ara as futuras almas humanas* Tudo o 0ue havia e2istido nos est#gios
%recedentes na nature3a mineral& vegetal e animal foi a'sorvido nesses rudimentos
humanos& fundindose com eles* "ortanto& antes de %enetrar na Terra o homem é uma
al2a, uma entidade astral* /le est# na Terra fsica na condição de alma* A Terra e2iste
numa materialidade e2tremamente tênue& 0ue na literatura ocultista se chama o 2ais sutil
dos teres.
Cos %r(2imos ca%tulos veremos de onde %rovém essa Terra etérica* 7om esse éter se
ligam os entes humanos astrais* /les gravam sua entidade nesse éter& de modo 0ue este se
torna a imagem da entidade humana astral* "ortanto& nesse estado inicial a Terra etérica
consiste a%enas& a 'em di3er& nesses homens etéricos& sendo somente um conglomerado
deles* 9 cor%o astral ou a alma do homem ainda est# em grande %arte& a 'em di3er& fora do
cor%o etérico& organi3andoo a %artir do e2terior* "ara o ocultista essa Terra a%resenta o
seguinte as%ecto: ela é um glo'o& %or sua ve3 formado %or inumer#veis glo'inhos etéricos
M os homens etéricos M& e est# cercada %or um envolt(rio astral& assim como a Terra atual

est# cercada
homens %or0ue
astrais& um da
envolt(rio atmosférico*
atuam so're Cesseetéricas*
suas imagens envolt(rio
As almas atmosferaV
astralhumanas vivem
astrais os
criam
(rgãos nas imagens etéricas& %rodu3indo nelas uma vida etérica humana* /m todo o @m'ito
da Terra e2iste u2 s/ estado material& o aludido éter sutil vivente* Cos livros teos(ficos&
essa %rimeira humanidade é chamada de %rimeira %olarV raçarai3*

41
/m seguida& a evolução da Terra leva de u2 s/ estado da matéria < formação de dois
estados* Se%arase uma materialidade mais densa& dei2ando atr#s de si uma materialidade
mais rarefeita* A materialidade mais densa é semelhante < atmosfera atual? a mais
rarefeita é semelhante < 0ue atua no sentido de formar elementos 0umicos a %artir da
materialidade invisvel %recedente* Ao lado delas so'ra um resto da antiga materialidade&
do éter vivente* S( uma %arte do mesmo se desmem'ra nos dois aludidos estados materiais*
Temos& %ortanto& agora& na Terra fsica& três es%écies de matéria* /n0uanto anteriormente
os entes humanos astrais s( atuavam& no envolt(rio terrestre& so're uma es%écie da
matéria& agora eles têm de atuar so're três* 1sso ocorre do modo seguinte: M 9 0ue se
transformou numa es%écie de ar oferece& %rimeiramente& uma resistência < ela'oração dos
homens astrais? não aceita todas as dis%osiç5es e2istent es nos homens astrais %erfeitos* A
conse04ência disso é 0ue a humanidade astral tem de se%ararse em dois gru%os* m dos
gru%os %ode ela'orar a materialidade aeriforme e gravar nela uma imagem de si %r(%rio? o
outro consegue mais do 0ue isso: consegue ela'orar as duas es%écies de materialidadeM
consegue criar uma imagem& 0ue consiste em éter vivente e ta2)2 no éter 0ue atua na
matéria elementar 0umica* /sse éter ser# chamado %or n(s de éter 0umico* /sse segundo
gru%o de homens astrais& %orém& s( %ôde conseguir essa faculdade su%erior afastando de si
as entidades astrais do %rimeiro gru%o e condenandoas a um tra'alho inferior* Se houvesse
conservado as forças 0ue %rovocaram esse tra'alho inferior& não teria %odido elevarse*
Tratase&
outro& 0ueneste caso& dedeumsi %rocesso
ele elimina %r(%rio* 0ue consistedaemTerra
Co @m'ito algo fsica
su%erior evoluir < custa
a%resentase agoradea
seguinte situação: M Surgiram duas es%écies de entidades: %rimeiramente as entidades com
um cor%o aeriforme& 0ue o corres%ondente ser astral ela'ora a %artir do e2terior* /sses
seres são uma es%écie de animais* /les formam o %rimeiro reino animal so're a Terra* /sses
animais têm formas 0ue ao homem de ho6e %areceriam 'em e2cêntricas caso as
descrevêssemos a0ui* Sua forma M é %reciso lem'rarnos de 0ue essa forma s( tem matéria
aeriforme M não se assemelha a 0ual0uer forma dos animais atuais* Co m#2imo& têm
longn0ua semelhança com certos carac(is ou conchas e2istentes na atualidade* Ao lado
dessas formas animais& a formação humana fsica continua a evoluir* 9 homem astral& 0ue
se elevou& cria uma imagem fsica de si %r(%rio& a 0ual consiste em duas es%écies de
matéria: o éter vital e o éter 0umico* Tratase& %ortanto& de um homem 0ue consiste num
cor%o astral e e2erce sua atividade num cor%o etérico& 0ue %or sua ve3 consiste tam'ém
em duas es%écies de éter: o éter vital e o éter 0umico* "or meio do éter vital essa imagem
fsica do homem tem a %ossi'ilidade de re%rodu3irse& de fa3er surgir de si %r(%rio seres
semelhantes a ela* "or meio do éter 0umico ela desenvolve certas forças semelhantes <s
atuais forças 0umicas de atração e re%ulsão* )esse modo essa imagem do homem tem a
ca%acidade de e2trair determinada matéria do am'iente e2terior e unila a si %r(%ria& %ara
mais tarde& %or meio da força de re%ulsão& elimin#la de novo* Caturalmente essa
determinada matéria s( %ode ser e2trada do 6# citado reino animal e do %r(%rio reino
humano* Tratase do começo de uma alimentação* /ssas %rimeiras imagens do homem eram&
%ortanto& 3o(fagas e antro%(fagas* Ao lado de todos esses seres %ermanecem ainda os
descendentes dos antigos seres com%ostos a%enas de éter vital? %orém eles degeneraram&
%or ter de ada%tarse <s novas condiç5es da Terra* )esses seres& a%(s %assarem %or
in$meras transformaç5es& formamse mais tarde os seres animais unicelulares& e tam'ém as

células 0ueM 'em


seguinte: de%ois irão formar
A materialidade os seres
aeriforme vivos em
se%arase maisduas
com%licados* A seguir
%artes? uma acontecemais
delas tornase o
densa& l0uida& e a outra se conserva aeriforme* "orém o éter 0umico tam'ém se se%ara em
dois estados materiais? um deles se densifica e forma o 0ue a0ui denominaremos éter de

42
lu3* /le doa <s entidades 0ue o contêm a faculdade de 'rilhar com lu3 %r(%ria* 7ontudo uma
%arte do éter 0umico %ermanece no estado %rimitivo*
Temos agora uma Terra fsica 0ue consiste nas seguintes es%écies de matéria: #gua& ar&
éter de lu3& éter 0umico e éter vital* A fim de 0ue as entidades astrais %ossam de novo atuar
so're essas v#rias es%écies de matéria& d#se novamente um fato& %or meio do 0ual se
desenvolve um elemento su%erior < custa de um inferior& 0ue é eliminado* )esse modo
surgem entidades fsicas das seguintes es%écie:
"rimeiramente& as 0ue %ossuem um cor%o fsico formado de #gua e de lu3* So're essas
entidades atuam então entidades astrais grosseiras& 0ue foram eliminadas* Assim surge um
novo gru%o de animais& com materialidade mais grosseira do 0ue os %rimeiros* m outro
gru%o de entidades fsicas tem um cor%o 0ue %ode consistir em éter de ar e de lu3& de
mistura com #gua* São entidades semelhantes a %lantas& %orém com formas muito
diferentes das %lantas atuais*
S( o terceiro gru%o re%resenta a humanidade da0uela é%oca* Seu cor%o fsico consiste
em três es%écies de éter: o éter de lu3& o éter 0umico e o éter vital* uando nos
lem'ramos de 0ue continuam a e2istir os descendentes dos antigos gru%os& %odemos avaliar
a enorme variedade de seres vivos 6# %resentes nesse grau de e2istência terrestre*
Agora tem lugar um im%ortante acontecimento c(smico* 9 Sol se%arase da Terra*
)esse modo sim%lesmente retiramse da Terra determinadas forças* /ssas forças são
formadas
no éter de%or
lu3*uma
/las%arte do assim&
foram& 0ue e2istia até então
eliminadas na Terra
da Terra* no éter
)euse vital&
então umano éter 0umico e
transformação
radical nos gru%os de seres terrestres 0ue anteriormente continham em si essas forças* /les
sofreram uma metamorfose* 9 0ue chamamos acima de ser vegetal foi o 0ue %assou %or essa
metamorfose em %rimeiro lugar* )ele foi e2trada uma %arte de suas forças etéreas de lu3*
/ntão esses seres s( %uderam evoluir como seres vivos 0uand o a força de lu3 0ue lhes fora
tirada atuou do e2terior so're eles* Assim sugiram as %lantas so' a influência da lu3 solar*
7oisa semelhante sucedeu com os cor%os humanos* Seu éter de lu3 teve de atuar& de
então em diante& em con6unto com o éter de lu3 solar& %ara o'ter a ca%acidade da vida*
"orém não s( foram atingidos os seres 0ue %erdera m seu éter de lu3 de modo direto&
como tam'ém os outros* K 0ue no mundo tudo tem ação con6unta* As formas animais 0ue
não continham o éter de lu3 rece'iam anteriormente a irradiação de seus com%anheiros de
vida terrestre& e evoluram so' a ação dessa irradiação* /las tam'ém %assaram a sofrer a
ação direta do Sol& 0ue se encontrava no e2terior*
8as foi es%ecialmente o cor%o humano 0ue desenvolveu (rgãos rece%tivos < lu3 do Sol:
os %rimeiros rudimentos dos olhos humanos*
"ara a Terra& a conse04ência da retirada do Sol significou um aumento de densificação
material* )a matéria l0uida formouse o estado s(lido? do mesmo modo& o éter de lu3 se
se%arou em outra es%écie de éter de lu3 e num éter 0ue d# aos cor%os a faculdade de
a0uecer* )esse modo a Terra se tornou uma entidade 0ue desenvolve calor em si %r(%ria*
Todos os seus seres %assaram a sofrer a influência do calor* Covamente teve de reali3arse&
no astral& um fenômeno semelhante ao reali3ado antes? alguns seres se a%erfeiçoaram <
custa de outros* Se%arouse uma %arte de seres ca%a3es de ela'orar a materialidade
grosseira& s(lida* / assim nasceu& %ara a Terra& a estrutura (ssea do reino 2ineral.
"rimeiramente& nem todos os reinos su%eriores da Cature3a atuavam nessa massa (ssea

mineral
reino s(lida*cu6a
vegetal "or matéria
isso %assou
maisa densa
e2istirconsiste
na Terraem
um#gua
reinoe mineral
ar* Cesseduro& consistente&
reino& e um
em ra3ão dos
fenômenos descritos& o %r(%rio cor%o aéreo se densificar#& tornandose um cor%o l0uido*
Ao lado dele e2istiam animais das mais variadas formas& alguns com cor%os l0uidos& outros
com cor%os aéreos* 9 %r(%rio cor%o humano 6# %assara %or um %rocesso de densificação*

43
/le havia solidificado sua cor%oreidade mais densa até ao estado l0uido* /sse cor%o l0uido
era com%enetrado %elo éter de calor 0ue havia surgido* 1sso deu a seu cor%o uma
materialidade 0ue se %oderia& talve3& chamar de gasosa* /sse estado material do cor%o
humano é chamado& em o'ras da 7iência 9culta& de noa #gnea. 9 homem estava
encarnado nesse cor%o de névoa gnea*
Ceste %onto& as consideraç5es da 7rônica do Akasha se a%ro2imam da cat#strofe
c(smica decorrente de a Lua terse retirado da Terra*

Afastamento da Lua
)evemos sa'er 0ue o homem ad0uiriu 'em mais tarde a materialidade densa 0ue
%ossui ho6e& tendo isso sucedido lenta e %rogressivamente* Se 0uisermos fa3er uma idéia da
cor%oreidade humana nesse grau de evolução& devemos imaginar 0ue somos um va%or
d_#gua ou uma nuvem %airando no ar* Caturalmente esta idéia a%ro2imase da realidade de
modo 'em e=terior, %or0ue a nuvem gnea =homem> é inteiramente viva e organi3ada* /m
com%aração& %orém& com o 0ue o homem se tornou mais tarde& devemos imagin#lo nessa
eta%a como um ser anmico 0ue dormita& com uma consciência inteiramente cre%uscular*
Tudo o 0ue se refere ao intelecto& < inteligência e < ra3ão falta a esse ser* /le se movi

menta
tr#s M mais
enfim&flutuando do 0ue
%ara todos caminhando&
os lados& %or meiomovendose %ara a semelhantes
de certos (rgãos frente& lateralmente e %ara
a mem'ros
humanos* )e resto& 6# falamos alguma coisa so're a alma desse ser*
8as não se deve %ensar 0ue os movimentos& ou outras manifestaç5es de vida desse ser&
fossem des%rovidos de sentido ou descontrolados* "elo contr#rio& eram com%letamente
regulares* Tudo o 0ue sucedia tinha uma ra3ão de ser e um significado* "orém o %oder
dirigente& a inteligência& não residia no %r(%rio ser* /sses seres eram dirigidos %or uma
inteligência situada fora deles* Seres su%eriores& mais maduros do 0ue eles& %airavam em
seu redor e os dirigiam* A faculdade fundamental da névoa gnea é 0ue nela não s( os seres
humanos 0ue se encontravam na caracteri3ada eta%a de e2istência %odiam encarnarse? ao
mesmo tem%o& seres su%eriores %odiam tam'ém cor%orificarse& atuando& desse modo& em
concomit@ncia com%leta com o homem* /ste desenvolvera seus dese6os& instintos e %ai25es
até ao %onto de %oderem tomar forma na névoa gnea* "orém os outros seres a 0ue
aludimos %odiam& com sua ra3ão& com sua ação 'aseada na inteligência& atuar de modo
criador no @m'ito da névoa gnea* /sses seres ainda %ossuam faculdades su%eriores& %or
meio das 0uais atingiam as regi5es mais elevadas* )essas regi5es %artiam suas decis5es e
seus im%ulsos? %orém na névoa gnea se manifestavam os resultados dessas decis5es* Tudo o
0ue sucedia na Terra %or meio dos homens %rovinha das relaç5es regulares do cor%o
humano de névoa gnea com o cor%o desses seres su%eriores*
"odemos& %ois& di3er 0ue o homem as%irava a uma elevação* /le tinha de desenvolver
na névoa gnea& num sentido humano& faculdade s su%eriores <s 0ue %ossura antigam ente*
"orém os outros seres as%iravam a descer < materialidade* /les estavam a caminho de
tra3er suas forças criadoras < e2istência so' formas materiais cada ve3 mais densas* "ara
eles isso não significava& num sentido mais vasto& uma degradação* )evemos esclarecer
'em esse %onto* "ara dirigir formas mais densas da materialidade& é necess#rio %ossuir
maior %oder e mais faculdades do 0ue %ara dirigir formas mais rarefeitas* /sses seres
su%eriores tam'ém haviam %ossudo& em é%ocas anteriores de evolução& um %oder mais res
trito& semelhante ao %oder do homem atual* 7omo o homem na atualidade& eles tam'ém
tinham a%enas %oder so're o 0ue se %assava em =seu ntimo>* / a matéria e2terior
grosseira não lhes o'edecia* Agora eles se esforçavam %or um estado de coisas em 0ue

44
%udessem guiar e dirigir& de modo m#gico& os o'6etos e2teriores* /stavam %ortanto& na
é%oca descrita& mais adiantados do 0ue o homem* /ste se esforçava& em %rimeiro lugar& %or
incor%orar a inteligência numa matéria mais rarefeit a& %ara 0ue mais tarde a inteligência
%udesse atuar e2teriormente? os ditos seres 6# haviam incor%orado a inteligência ao seu ser&
e rece'iam agora forças m#gicas& %ara com%enetrar de inteligência o mundo 0ue os circun
dava* 9 homem moviase *ara ci2a, através da eta%a da névoa gnea& e eles& através dessa
mesma eta%a& esforçavamse %or encaminharse *ara )ai=o, a fim de estender seu %oder*
Ca névoa gnea %odem& %rinci%almente& atuar as forças 0ue o homem conhece como
suas forças inferiores: as forças das %ai25es ou dos instintos* Tanto o homem como os seres
su%eriores& no aludido grau da névoa gnea& servemse dessas forças* So're a forma humana
descrita acima atuam M em seu interior M essas forças& fa3endo com 0ue o homem
desenvolva os (rgãos 0ue lhe darão a %ossi'ilidade de %ensar& contri'uindo& %ortanto& %ara
o a%erfeiçoamento da %ersonalidade* 8as os seres su%eriores& na aludida eta%a& %odem
usar forças %ara atuar de modo criador e im%essoal so're as coisas da Terra* Assim& através
desses seres& surgem na Terra configuraç5es 0ue são uma imagem das leis da inteligência*
Cos homens surgem& %or atuação das forças da %ai2ão& os (rgãos %essoais da inteligência?
em seu redor formamse& %or meio das mesmas forças& organi3aç5es %ermeadas de
inteligência*
/ agora imaginese o mesmo %rocesso 6# um tanto avançado? ou& antes& imaginemse
os fatos
havia gravadosdanaTerra*
se%arado =7rônica do Akasha> numa
/m conse04ência é%oca
disso& um %ouco
houvera mais avançada*
uma enorme A Lua
reviravolta* 6# se
ma
grande %arte do calor se retirara das coisas 0ue rodeiam o homem* /ssas coisas %assaram
então a ter uma materialidade mais grosseira& mais densa* 9 homem tem de viver nesse
am'iente 0ue esfriou& s( %odendo conseguilo modificando sua %r(%ria materialidade*
"orém com essa densificação est# relacionada uma mudança de forma* 9 estado de névoa
gnea na Terra deu lugar a um outro estado com%letamente diferente* A conse04ência disso
é 0ue os aludidos seres su%eriores não %odem mais usar a névoa gnea como um meio de
atividade %r(%ria* "or essa ra3ão& tam%ouco %odem mais desenvolver sua atividade so're as
manifestaç5es da vida anmica do homem& até então seu %rinci%al cam%o de ação* 7ontudo
esses seres conservaram %oder so're as formas humanas& criadas da névoa gnea %or eles
%r(%rios*
/ssa mudança de atuação caminha a %ar com uma transformação da forma humana*
/sta $ltima transformou uma de suas metades& 0ue %ossui dois (rgãos motores& na metade
inferior do cor%o a 0ual& %or isso& tornouse %rinci%almente %ortadora da nutrição e da
re%rodução* A outra metade foi& de certo modo& dirigida %ara cima* )os outros dois (rgãos
motores se formaram as dis%osiç5es %ara as mãos* / certos (rgãos& 0ue anteriormente
serviam tam'ém %ara os fins da nutrição e da re%rodução& transformamse em (rgãos da
linguagem e do %ensamento* 9 homem tomou forma ereta* /ssa é a conse04ência imediata
da retirada da Lua* / com a Lua desa%areceram do cor%o terrestre todas as forças %or meio
das 0uais o homem& durante a é%oca decorrida na névoa gnea& ainda %odia fecundarse a si
%r(%rio e gerar seres semelhantes a ele& sem influência e2terna* Toda a sua %arte inferiorM
a0uilo 0ue se chama comumente de nature3a inferior M %assou agora a sofrer influência
inteligente formativa das entidades su%eriores* /ssas entidades& %elo fato de as massas de
forças se%aradas na Lua continuarem unidas < Terra& tinham %odido& antes& regul#las no

%r(%rio
isso homem? agora0ue
é com%reensvel %recisam organi3#las
a Lua se6a %or meio
considerada& %elosdainiciados&
atuação de am'os os
o sm'olo dase2os* "or&
energia
re%rodutora* /ssas forças& %or assim di3er& estão %resas a ela* / os aludidos seres su%eriores
têm afinidade com a Lua& sendo& de certo modo& deuses lunares* Antes da se%aração da
Lua& eles atuavam com a força lunar so're o homem& e mais tarde suas forças %assaram a

45
atuar do e2terior so're a re%rodução humana* "odemos tam'ém di3er 0ue as forças
es%irituais no'res& 0ue anteriorme nte atuavam %or meio da névoa gnea so're os instintos
ainda elevados do homem& 'ai2aram agora %ara desenvolver seu %oder no domnio da
re%rodução* /fetivamente& forças divinas no'res atuam nesse domnio& regulandoo e
organi3andoo*
/ assim se tornou realidade uma frase im%ortante do ensino oculto& 0ue di3 o
seguinte: as forças divinas no'res têm afinidade com as forças a*arente2ente inferiores da
nature3a humana* A %alavra =a%arentemente> %recisa ser com%reendida a0ui em toda a sua
im%ort@ncia* Seria ignorar com%letamente as verdades ocultas considerar as forças de
re%rodução& em si %r(%rias& algo inferior* S( 0uando o homem fa3 mau uso dessas forças&
0uando ele as o'riga a servir <s suas %ai25es e instintos& é 0ue e2iste nessas forças um
elemento %ernicioso? mas não 0uando ele as eno)rece, considerando 0ue nelas reside uma
força es%iritual divina* /ntão ele colocar# essas forças a serviço da evolução terrestre e
e2ecutar# as intenç5es das caracteri3adas entidades su%eriores& %or meio de suas forças
re%rodutoras* 9 eno'recimento de todo esse domnio e a colocação dessas forças so' a
direção das leis divinas é o 0ue ensina a 7iência 9culta& e não sua eliminação* 1sso seria
a%enas a conse04ência de uma ca%tação su%erficial de %rinc%ios ocultos desviados %ara um
ascetismo e0uvoco*
!emos 0ue na segunda %arte do homem& a %arte su%erior& desenvolvese algo so're o
0ual
outrososseres
aludidos
agoraseres su%eriores
ad0uirem nãoTratase
%oder* têm 0ual0uer influência*
dos seres K so're
0ue em graus de essa %arteanteriores
evolução 0ue
6# haviam avançado mais do 0ue os homens& mas não tanto como os deuses lunares* /les
ainda não %odiam e2ercer influência alguma no @m'ito da névoa gnea* 8as agora& tendo
surgido um estado em 0ue nos (rgãos da inteligência humana& %or meio da névoa gnea& se
formara alguma coisa com a 0ual eles %r(%rios 6# se haviam confrontado em tem%os
%recedentes& chegara a sua hora* Cos deuses lunares& a inteligência organi3adora& atuante
e2teriormente& 6# chegara antes* Celes 6# e2istia essa inteligência 0uando se iniciou a
é%oca da névoa gnea* /les %odiam atuar so're as coisas terrestres e2teriormente* 9s seres
dos 0uais tratamos agora não tinham& em é%ocas anteriores& chegado < formação de uma
inteligência atuante e2teriormente* "or isso a é%oca da névoa gnea os encontrou
des%revenidos* 8as agora e2iste a inteligência nos homens* / então esses seres se
a%oderam da inteligência humana %ara& através dela& atuar so're as coisas terrestres* Assim
como anteriormente os deuses lunares haviam atuado so're o homem inteiro, agora
atuavam a%enas so're sua metade inferior? so're a metade su%erior e2erciam influência as
aludidas entidades inferiores* Assim o homem cai so' uma du%la direção* uanto < sua
%arte inferior& ele est# so' o domnio dos deuses lunares& mas 0uanto < sua %ersonalidade
evoluda fica so' a direção das entidades chamadas& em seu con6unto& =L$cifer>& 0ue é seu
dirigente* "ortanto& os deuses luciféricos levam avante sua %r(%ria evolução servindose das
forças da inteligência humana l$cida* Antigamente eles não haviam conseguido chegar a
esse grau* )esse modo conferem ao homem a %redis%osição %ara a li'erdade& %ara a
distinção entre o ='em> e o =mal>* Eora so' a guia e2clusiva dos deuses lunares 0ue o
(rgão da inteligência humana 6# se havia formado& %orém esses deuses dei2aram esse (rgão
num estado sonolento& não %ossuindo interesse algum em servirse dele* /les %ossuam suas
%r(%rias forças de inteligência* 9s seres luciféricos 0ueriam& %ara seu %r(%rio interesse&

desenvolver
homens& a inteligência
os mestres de tudohumana& dirigila
o 0ue %ode ser <s coisa terrestres*
reali3ado Tornaramse
com a inteligência assim&7ontudo
humana* %ara os
eles não %odiam ser mais do 0ue incitadores7 não %odiam a%erfeiçoar a inteligência e2 si
*r/*rios M s( no ho2e2. "or essa ra3ão& surgiu uma du%la direção da atividade na Terra*
ma delas %artia diretamente das divindades lunares& tendo sido desde o incio uma

46
atividade dirigida %or leis& racional* 9s deuses lunares 6# haviam cum%rido seu tem%o de
a%rendi3ado? 6# se encontravam fora da %ossi'ilidade de errar* "orém os deuses luciféricos&
0ue influenciavam os homens& %recisavam %rimeiramente esforçarse %or atingir tal
clare3a* So' sua direção o homem teve de %rocurar as leis de seu %r(%rio ser* So' a direção
de L$cifer ele tinha de tornarse& ele %r(%rio& =como um dos deuses>*
Assaltanos a seguinte 0uestão: se as entidades luciféricas não tinham chegado& em sua
evolução& até ao %onto de uma criação inteligente na névoa gnea& onde haviam estado
então Até 0ue grau de evolução terrestre chegava sua ca%acidade de e2ecutar um tra'alho
em comum com os deuses lunar es A 7rôni ca do Akasha nos esclarece so're isso* /les
%uderam %artici%ar da 7riação terrestre até ao %onto em 0ue o Sol se se%arou da Terra*
/videnciase 0ue até essa é%oca eles haviam tra'alhado menos do 0ue os deuses lunares&
mas %ertenciam ao gru%o de criad ores divinos* A%(s a Terra e o Sol se terem se%arado&
começou uma atividade M o 6# aludido tra'alho na névoa gnea M %ara o 0ual a%enas
estavam %re%arados os deuses lunares& e não os es%ritos luciféricos* "ara estes $ltimos
so'reveio& %or isso& um %erodo de re%ouso& de es%era* 8as 0uando& a%(s dissi%arse a
névoa gnea& o ser humano iniciou a ela'oração de seus (rgãos intelectivos& os es%ritos
luciféricos %uderam rea%arecer a%(s seu descanso* / 0ue a criação da inteligência tem
afinidade com a atividade do Sol* 9 a%arecimento da inteligência na nature3a humana é o
res%landecer de um sol interior* Cão se trata a%enas de uma imagem? falamos num sentido
'em real* )e de
o%ortunidade modo 0ue esses
reassumir sua es%ritos
atividadetiveram de encontrar
relacionada no 0uando
com o Sol& ntimo do homem
a é%oca daanévoa
gnea da Terra se dissi%ou*
"or esse fato 6# se dedu3 a srcem do nome de L$cifer& isto é& =%ortador da lu3>& e a
ra3ão %ela 0ual se denominam esses seres& na 7iência 9culta& =deuses solares>*
Tudo o 0ue segue é com%reensvel a%enas ao se retroceder a é%ocas 0ue %recederam a
evolução terrestre* 1sto ser# feito nas continuaç5es da =7rônica do Akasha>* /ntão se
mostrar# a evolução 0ue os seres em cone2ão com a Terra %erfa3em em outros %lanetas&
antes de %enetrar nela* Além disso& ficaremos conhecend o mais %erfeitamente a nature3a
dos =deuses lunares e solares>& e ao mesmo tem%o ser# esclarecida totalmente a evolução
dos reinos animal& vegetal e mineral*

Algumas consideraç5es necess#rias


Cestas consideraç5es iniciaremos esclarecimentos relativos < evolução do homem e
das entidades com ele relacionadas antes do =%erodo terrestre>* 9ra& 0uando começou a
ligar seu destino ao %laneta 0ue chamamos de ZTerraZ& o homem 6# havia %assado %or uma
série de graus evolutivos através dos 0uais se %re%arara& de certo modo& %ara a e2istência
terrestre* "odemos enumerar três desses graus& 0ue se denominam os três graus de
eolu+o *lanet%ria. Seus nomes na 7iência 9culta são: %erodo saturnino& %erodo solar e
%erodo lunar* !eremos 0ue a *riori essas denominaç5es nada têm a ver com os cor%os
celestes 0ue tra3em esses nomes na astronomia fsica M a%esar de e2istir& num sentido mais
asto, uma relação com eles& conhecida %elos msticos mais adiantados*
)i3se tam'ém 0ue o homem& antes de %enetrar na Terra& havia ha'itado em outros
%lanetas* "orém so' a e2%ressão =outros %lanetas> s( se devem entender estados evolutivos
%recedentes da %r(%ria Terra e de seus ha'itantes* A Terra e todos os seres 0ue lhe
%ertencem %assou& antes de tornarse =Terra>& %elos três estados e2istenciais de Saturno&
Sol e Lua* Saturno& Sol e Lua são& de certo modo& as três encarnaç5es da Terra nos tem%os
do %assado* / o 0ue chamamos a0ui de Saturno& Sol e Lua não e2iste& atualmente& como

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%lanetas fsicos& do mesmo modo como as encarnaç5es fsicas %assadas de um homem não
e2istem ao lado de sua e2istência atual*
As relaç5es entre essa =evolução %lanet#ria> do homem e dos outros seres
%ertencentes < Terra ser# o assunto das dissertaç5es seguintes de =A 7rônica do Akasha>*
1sso não significa 0ue aos aludidos estados não %recedessem outros* Co entanto& tudo 0ue os
%recede se %erde numa o'scuridade 0ue a %es0uisa cientfica es%iritual& %or en0uanto& não
consegue iluminar* /ssa %es0uisa não se 'aseia em es%eculaç5es& num 6ogo va3io de
conceitos& mas em e=*eriências es*irituaisreais* / assim como nossos olhos fsicos s( atingem
um certo limite do hori3onte& não conseguindo ultra%ass#lo& tam'ém os =olhos do es%rito>
s( %odem ver até um determinado momento* A Ciência :culta )aseia-se na e=*eriência e
li2ita-se 2odesta2ente a essa e=*eriência. A%enas 0uem se 'aseia num 6ogo artificial de
conceitos %retender# %es0uisar o 0ue se encontrava na =srcem> do mundo& ou =a ra3ão %ela
0ual )eus criou o mundo>* 9 ocultista sa'e 0ue num certo grau de conhecimento evitase
%ro%or tais 0uest5es? %ois no @m'ito da e=*eriência es%iritual revelase ao homem o
suficiente %ara 0ue ele cum%ra o 0ue lhe foi determinado em nosso %laneta* uem estudar
com %aciência as e2%eriências do ocultista verificar# 0ue o homem %ode encontrar
res%ostas inteiramente satisfat(rias& <s 0uest5es 0ue o interessam& no ;2)ito da
e2%eriência es%iritual* Cos artigos 0ue seguem se ter#& %or e2em%lo& uma res%osta <
0uestão so're a =srcem do mal> e so're muitos outros assuntos 0ue devem interessar ao
ser humano*
Cão 0ueremos& de modo algum& afirmar 0ue o homem nunca %oder# rece'er uma
res%osta < 0uestão so're a =srcem do mundo> ou outras 0uest5es semelhantes* 6le *oder%
o)tê-la, mas %ara isso necessitar# %rimeiramente ad0uirir conhecimentos 0ue se revelem
no ;2)ito da e2%eriência es%iritual mais %r(2ima dele %r(%rio* /ntão ficar# sa'endo 0ue
essas 0uest5es têm de ser %ro%ostas de outra forma& diferente da0uela so' a 0ual ele as
%ro%ôs até agora*
uanto mais nos a%rofundarmos na verdadeira 7iência 9culta& tanto mais 2odestos
nos tornaremos* Reconheceremos então 0ue %recisamos amadurecer e tornarnos dignos de
rece'er certos conhecimentos gradual e %aulatinamente* / orgulho e falta de modéstia
serão& afinal& nomes %ara atri'utos humanos 0ue em determinado grau de conhecimento
não têm mais sentido algum* uando o'temos um %ouco de conhecimento& %erce'emos a
e2tensão imensur#vel do caminho < nossa frente* uando se sa'e alguma coisa& %erce'ese
a verdade da sentença =uão %ouco se sa'e> / se consegue tam'ém sentir a enorme
res%onsa'ilidade assumida ao se falar de conhecimentos su%rasensveis* 7ontudo a Hu
manidade não %ode viver sem esses conhecimentos su%rasens veis* "orém a 0uem divulga
tais conhecimentos ca'e modéstia e uma verdadeira e genuna autocrtica& uma as%iração
0ue não se dei2e a'alar %or coisa alguma& um anseio %elo autoconhecimento e e2tremo
cuidado*
/stas o'servaç5es são necess#rias %elo fato de agora termos de alçarnos a
conhecimentos ainda mais elevados do 0ue os tratados nos ca%tulos anteriores da =7rônica
do Akasha>*
]s consideraç5es 0ue faremos a seguir& so're o %assado do ser humano& seguirseão
outras so)re o futuro. m verdadeiro conhecimento es%iritual %ode rece'er a revelação do
futuro? no entanto& s( a rece'er# < medida 0ue esta for necess#ria ao homem %ara reali3ar

o 0ue lhedefoi
6udicial determinado*
seus A %essoa
%reconceitos& 0ue não aceitaaoa domnio
relega sim%lesmente 7iência 9culta e& do alto
das fantasias e dosdasonhos
c#tedra
tudo o 0ue %rovém dela& é a 0ue menos com%reender# essa relação com o futuro* / no
entanto& uma sim%les refle2ão de acordo com a l(gica esclarecer# o assunto em 0uestão*

48
"orém& as refle25es l(gicas são aceitas somente 0uando concordam com os %reconceitos
humanos* 9s %reconceitos tam'ém são %oderosos inimigos de toda e 0ual0uer l(gica*
7onsideremos o seguinte: 0uando misturados so' certas condiç5es& o en2ofre& o
o2igênio e o hidrogênio resultam em #cido sulf$rico& de acordo com uma lei necess#ria* /
0uem a%rendeu 0umica sa'e di3er de ante2o o 0ue acontecer# 0uando os aludidos
elementos da matéria& so' as re0ueridas condiç5es& entram em relação rec%roca* 9
aludido %rofeta da 0umica é um %rofeta no estreito domnio do mundo material* / sua
%rofecia s( %oderia estar errada se as leis naturais mudassem re%entinamente* 9 ocultista
%es0uisa as leis es%irituais da mesma maneira como o fsico ou o 0umico %es0uisam as leis
materiais* /le o fa3 da maneira como se %es0uisa es%iritualmente& e com o rigor re0uerido
nos domnios do es%rito* K dessas grandiosas leis es%irituais 0ue de%ende a evolução da
Humanidade* )o mesmo modo como o o2igênio& o hidrogênio e o en2ofre não se %odem unir
contra as leis da Cature3a& se6a em futuro %r(2imo ou longn0uo& assim tam'ém nada
acontecer# na vida es%iritual contra as leis es%irituais* / 0uem conhecer estas $ltimas
%oder# ver as leis do futuro.
Aludimos a0ui %ro%ositadamente a essa com%aração& na %revisão %rofética dos
destinos futuros da Humanidade& %elo fato de essa %revisão ser considerada e2atamente
nesse sentido %ela verdadeira 7iência 9culta* "ara 0uem com%reende essa o%inião real do
ocultismo& não é v#lido o argumento de 0ue& em ra3ão de serem as coisas& num certo
sentido& determinadas
corres%onde a uma lei? de antemão&
%orém é im%ossvel
a vontade a li'erdade%ela
no é determinada humana* "odese
lei* )o mesmo%rever
modo ocomo
0ue
se tem a certe3a de 0ue& em todo caso& o o2igênio e o en2ofre se unirão de acordo com
certa lei& tam'ém se %ode ter a certe3a de 0ue de%ende da vontade humana %re%arar as
condiç5es so' as 0uais a lei se cum%rir# ou não* / isso acontecer# tam'ém com os grandes
acontecimentos c(smicos e os destinos humanos do futuro* 9 ocultista os vê de antemão&
não o'stante s( venham a ser reali3ados %elo ar'trio humano* 9 ocultista vê de antemão
a0uilo 0ue s( se reali3ar# %ela vontade do homem* As comunicaç5es 0ue seguem
demonstrarão 0ue isso é %ossvel*
/2iste a%enas u2a diferença essencial entre a %revisão de fatos %ela ciência fsica e a
%revisão feita de acordo com o conhecimento es%iritual? vamos esclarecêla agora* A
ciência fsica 'aseiase em conhecimentos intelectuais& e %or isso sua %rofecia é a%enas
intelectual& fundamentada em 6ulgamentos& deduç5es& com'inaç5es l(gicas& etc* A
*rofecia *or 2eio do conheci2ento es*iritual, ao contr# rio& tem srcem numa iso ou
*erce*+o su*erior real* )e fato& o ocultista deve mesmo evitar com a m#2ima severidade
%ensar na0uilo 0ue se 'aseie a%enas em refle25es& em com'inaç5es l(gicas& es%eculaç5es&
etc* Ceste domnio ele deve e2ercitar a maior e mais com%leta ren$ncia? deve ter a
certe3a de 0ue todas as es%eculaç5es l(gicas& todos os %ensamentos 'aseados num filosofar
intelectual& etc* são %re6udiciais < verdadeira visão* Todos esses %rocessos ainda %ertencem
totalmente < nature3a humana inferior& e em verdade o conhecimento su%erior s( começa
0uando essa nature3a se eleva < entidade su%erior 0ue e2iste no homem* Cão 0ueremos
di3er& com isso& 0ue somos contra esses %rocessos& %ois em seu domnio eles não s( são
v#lidos como são até mesmo os ?nicos %rocessos v#lidos* Cão e2iste a'solutamente algo
su%erior ou inferior em si mesmo? tal s( ocorre ao se relacionar uma coisa com outra* /
a0uilo 0ue em certo sentido est# no alto %ode& em outra direção& estar muito 'ai2o*

/ntretanto
%ela refle2ão nemo 0ue
%elassemais
conhece mediante
maravilhosas a iso es*iritual
com'inaç5es ma é%essoa
l(gicas* no reconhecido
%oder# a%enas
ser& no
sentido comum da %alavra& um =es%rito 'rilhante>? %ara o conhecimento de verdades
su%rasensveis& esse ='rilho do es%rito> de nada lhe valer#* /la ter# até mesmo de
renunciar a ele e entregarse unicamente < visão su%erior* /ntão %erce'er# as coisas do

49
es%rito sem refle25es ='rilhantes>& assim como %erce'e as flores no cam%o sem maiores
refle25es* )e nada adianta refletir so're a a%arência de um %rado? nenhuma es%écie de
=es%rito> é v#lido nesse caso* 9 mesmo se d# com a visão dos mundos su%eriores*
9 0ue se %ode di3er& desse modo& %rofeticamente so're o futuro do ser humano é o
fundamento de todos os ideais com significado realmente *r%tico. 9s ideais& caso tenham
valor& devem estar fundamentados tão %rofundamente no mundo es%iritual como as leis
naturais o estão no mundo meramente natural* As leis da evolução devem ser ideais
verdadeiros* )o contr#rio& estes se estarão srcinando de um sentimentalismo e de uma
fantasia des%rovidos de valor& e nunca se reali3arão* Todos os grandes ideais da Hist(ria
niversal& num sentido mais vasto& srcinaramse no conhecimento vidente* /m sua srcem&
todos os grandes ideais %rovieram dos grandes ocultistas ou iniciados& e os menores& 0ue
tam'ém tra'alham no edifcio da Humanidade& orientamse& consciente ou
inconscientemente na maior %arte das ve3es inconsciente2ente&, %elos dados dos
ocultistas* Tudo o 0ue é inconsciente tem sua srcem em algo consciente* 9 %edreiro 0ue
tra'alha em sua casa orientase =inconscientemente> %or coisas 0ue %ara outros são
conscientes M %or e2em%lo& nas 0ue determinaram o lugar onde ser# construda a casa& o
estilo 0ue ter#& etc* 8as a determinação do lugar e do estilo tem %or fundamento algo 0ue
não é consciente a 0uem o determinou& mas é ou foi consciente a outros* m artista& %or
e2em%lo& sa'e %or 0ue determinado estilo re0uer ali uma linha reta& acol# uma curva& etc*
uem9escolhe
mesmoesse estilocom
ocorre %araossuagrandes
casa talve3 não este6a consciente
acontecimentos dessedos
da evolução =%or0uê>*
7osmo e da
Humanidade* )etr#s da0ueles 0ue tra'alham em certos domnios estão tra'alhadores mais
elevados e conscientes& e assim a escala da conscienti3ação se eleva e se a'ai2a*
)etr#s do homem comum estão os inventores& os artistas& os %es0uisadores& etc*
)etr#s destes estão os iniciados da 7iência 9culta e& detr#s destes& seres so'rehumanos* A
$nica coisa 0ue torna com%reens vel a evolução do 7osmo e da Humanidade é sa'er 0ue a
consciência comum do ser humano é a%enas uma das formas de consciência& e 0ue e2istem
formas su*eriores e inferiores. "orém tam%ouco se deve em%regar as e2%ress5es =su%erior>
e =inferior> de modo errôneo* /las s( têm significado de acordo com o %onto de vista em
0ue o homem se coloca* 9 mesmo se d# com =direita e es0uerda>* uando se est# em
algum lugar& certas coisas estão =< direita ou < es0uerda>* Se nos encaminharmos um %ouco
%ara a =direita>& as coisas 0ue antes estavam < direita estarão agora < es0uerda* 9 mesmo
se d# com os graus de consciência 0ue estão =acima ou a'ai2o> da consciência humana
comum* uando o homem se eleva a si %r(%rio& modifica suas relaç5es com os outros graus
de consciência* "orém essas modificaç5es relacionamse tam'ém com sua evolução* "or isso
é im%ortante aludir agora& %or e2em%lo& aos outros graus de consciência*
Sirvam de e2em%lo& em %rimeiro lugar& a colméia ou a magnfica organi3ação& social
re%resentada %elo formigueiro* A ação comum dos v#rios se2os entre esses insetos fêmeas&
machos& o%er#riasV é um tra'alho %erfeitamente organi3ado* / a divisão das atividades
entre as v#rias categorias s( %ode ser considerada como a e2%ressão de uma elevada
sa'edoria* 9 resultado dessa atividade é devido a uma consciência& assim como as atividades
do homem no mundo fsico técnica& Arte& /stado& etc*V são o resultado de sua consciência*
A diferença é 0ue a consciência da sociedade das formigas não se encontra no mundo fsico
em 0ue e2iste a consciência humana comum* "ara e2%licar melhor esse fato& %odemos di3er

o seguinte:
e2terior nosMindicam
9 homem0uesesua
encontra no mundo
consciência fsico*
tam'ém / seus
deve ser (rgãos fsicos&
%rocurada em toda a sualugar
%rimeiro forma
neste mundo fsico* 9 mesmo não se d# na colméia ou no formigueiro* 7amos em erro ao
%rocurar a consciência em 0uestão no mundo fsico& como se fa3 com a consciência
humana* Co caso desses insetos& %ara encontrar o ser organi3ado da colméia ou do

50
formigueiro não %odemos %ermanecer no mundo em 0ue as a'elhas ou as formigas %ossuem
seu cor%o fsico* 9 =es%rito consciente> deve ser %rocurado& nesse caso& diretamente num
outro mundo* 9 mesmo es%rito consciente 0ue vive no homem no mundo fsico deve ser
%rocurado& no caso das citadas colônias animais& num mundo su%rasensvel* Se o homem
%udesse elevarse com a sua consciência a esse mundo su*ra-sens#el, %oderia
cum%rimentar ali o es%rito das formigas ou das a'elhas em com%leta consciência& como um
irmão seu* : idente *ode fa3ê-lo real2ente. Cos e2em%los citados & temos ante n(s seres
0ue são conscientes em outros mundos& s( %enetrando no mundo fsico com seus (rgãos
fsicos M os indivduos a'elha e formiga* "ode %erfeitamente darse o caso de uma
consciência como a das colméias ou dos formigueiros se encontrar& em é%ocas %recedentes
de sua evolução& no mundo fsico& como a atual consciência huma na? %orém mais tarde se
ter# elevado& dei2ando a%enas seus (rgãos e2ecutores M 0ue são as formigas e a'elhas&
individualmente M no mundo fsico* ma evolução semelhante darse# de fato com o
homem& no futuro* Realmente& tal 6# se %assou& na atualidade& com os videntes* A
consciência do homem de ho6e no mundo fsico tra'alha em ra3ão de suas %artculas fsicas
M as moléculas cere'rais e nervosas M estarem em determinada relação entre si* !ou aludir
agora a um fato de 0ue 6# tratei mais detalhadamente em meu livro : conheci2ento dos
2undos su*eriores. Ca evolução su%erior do homem& a relação comum das moléculas
cere'rais é& de fato& eliminada* /ssas moléculas ficam então numa cone2ão mais =frou2a>&
de modo
a%esar de0ue
nãoem certo sentido
se %oder %rovar oanato2ica2ente
cére'ro de um vidente é com%ar#vel
essa dissociação* a um decorrem&
9s fatos formigueiro&
nos
diferentes domnios do mundo& de modo muito variado* As moléculas individuais do
formigueiro M 0ue são as %r(%rias formigas M estavam fortemente unidas em tem%os muito
longn0uos do %assado& tal como estão ho6e em dia as moléculas de um cére'ro humano*
Ca0uela é%oca sua consciência %eculiar era& no mundo fsico& semelhante ao 0ue é ho6e a
consciência humana* / 0uando no futuro a consciência humana se mudar %ara os mundos
=su%eriores>& a cone2ão das %artes sensoriais no mundo fsico ser# tão frou2a como é& ho6e
em dia& entre as formigas* A0uilo 0ue um dia acontecer# fisicamente %ara todos os homens
acontece desde 6# com o cére'ro do vidente& com a diferença de 0ue não h# instrumento
algum do mundo sensorial suficientemente delicado %ara %rovar esse afrou2amento& nessa
evolução anteci%ada* /fetivamente& assim como entre as a'elhas surgem três categorias M a
rainha& o 3angão e as o%er#rias M& no =cére'ro do vidente> surgem três categorias de
moléculas& 0ue são& a 'em di3er& seres individuais vivos? a consciência do vidente& elevada a
um mundo su%erior& fa3 com 0ue eles cheguem a uma coo%eração consciente*
m outro grau de consciência a%resenta os seres 0ue comumente se denominam
6s*#ritos do $oo ou da Da+a, sem ter uma idéia muito clara do 0ue se trata* "ara o
ocultista& os resultados cheios de sa'edoria 0ue se evidenciam na vida dos mem'ros de um
%ovo ou de uma raça 'aseiamse numa consciência* "ela %es0uisa oculta& essa consciência
encontrase num outro mundo& como se d# com a consciência de uma colméia ou de um
formigueiro* 8as %ara essa consciência de =%ovo> ou de =raças> não e2istem (rgãos no
mundo fsico? esses (rgãos encontramse no mundo astral* Assim como a consciência da
colméia reali3a seu tra'alho através das a'elhas fsicas& assim tam'ém a consciência do
%ovo o fa3 com o au2lio dos cor%os astrais dos indivduos %ertencentes ao %ovo* /sses
=es%ritos de %ovos e raças> são de uma es%écie totalmente diversa de entidades tais como

o homem
'em claroou a colméia*
o assunto Seria necess#rio
referente a%resentar
<s entidades muitos
e2istentes e2em%los
a'ai2o e acimasedo0uiséssemos
homem* 9 tornar
0ue
falamos deve servir de introdução aos ca%tulos 0ue seguem& onde se tratar# dos caminhos
evolutivos do homem* 9 %rocesso evolutivo de cada ser humano em %articular s( %ode ser
com%reendido 0uando se considera 0ue o ser humano evolui 6untamente com outros seres

51
cu6a consciência est# em outros mundos diferentes do seu* 9 0ue se %assa em seu mundo
relacionase ta2)2 com esses seres cu6as consciências %ertencem a um outro grau& e s(
%ode ser com%reendido ao ser relacionado com eles*

)a srcem da Terra

A %artir de seu nascimento& o ser humano tem de %ercorrer diferentes eta%as? e assim
como ele se eleva do %erodo de lactente& através da inf@ncia & etc* até < idade do homem
ou da mulher adultos& o mesmo sucede com a Humanidade em seu con6unto* /la evoluiu
através de outras eta%as& até chegar ao estado em 0ue se encontra atualmente* 7om os
meios da clarividência& %odese o'servar três eta%as %rinci%ais da dita evolução humana&
decorridas antes da formação da Terra e antes 0ue esse cor%o celeste se tornasse o %alco
dessa evolução* /stamos& %ortanto& atualmente na 0uarta eta%a da grande vida c(smica do
homem* "or en0uanto& narraremos a%enas os fatos decorridos* Sua ra3ão interior se
evidenciar# no decorrer de nosso relato& na medida em 0ue for %ossvel fa3êlo com as
%alavras da linguagem comum& sem usar o modo de e2%ressão da 7iência 9culta*
9 homem 6# e2istia antes 0ue e2istisse a Terra* 8as não se deve imaginar M de acordo
com o 0ue 6# dissemos su%erficialmente M 0ue ele tenha vivido antes em outros %lanetas e

em determinada
homem* é%oca
Assim como se tenha
este& mudado%assou
ela tam'ém %ara a%or
Terra*
três Aeta%as
%r(%ria Terra é 0ue
%rinci%ais evoluiu com
de evolução anteso
de tornarse o 0ue ho6e se denomina =Terra>* "or en0uanto M como 6# dissemos M&
devemos es0uecernos do significado 0ue a 7iência atual d# aos nomes =Saturno>& =Sol> e
=Lua>& caso 0ueiramos considerar num sentido correto os relatos do ocultista nesse
domnio* Cão se relacione& %or en0uanto& com esses nomes 0ual0uer significado a não ser o
de 0ue se falar# nos relatos seguintes*
Antes de se tornar =Terra>& o cor%o celeste onde decorre a vida do homem teve três
outras formas& denominadas Saturno& Sol e Lua* "odese& %ois& falar de 0uatro %lanetas
onde se desenrolam as 0uatro eta%as %rinci%ais da evolução humana* Antes de se tornar
%ro%riamente =Terra>& a Terra era Lua? antes disso era Sol e& antes ainda& Saturno*
Qustificase& como se ver# nos relatos seguintes& imaginar três eta%as %osteriores 0ue a
TerraMou melhor& o cor%o celeste 0ue evoluiu até tornarse a Terra atual M ainda ter# de
%ercorrer* Ca 7iência 9culta elas se chamam Q$%iter& !ênus e !ulcano* "or conse04ência& o
cor%o celeste com o 0ual o destino humano se relaciona %assou %or três eta%as&
encontrandose agora na 0uarta& e no futuro %ercorrer# mais três até 0ue se desenvolvam
todas as dis%osiç5es 0ue o homem %ossui %ara chegar ao auge de sua %erfeição*
9ra& cum%re imaginar 0ue a evolução do ser humano e de seu cor%o celeste não ha6a
decorrido %ouco a %ouco& como se d# com o homem ao %assar %ela é%oca de lactente& de
criança& etc*& em 0ue um estado %assa a outro de modo mais ou menos des%erce'ido* Cessa
evolução h#& %elo contr#rio& certas interru%ç5es* 9 estado de Saturno não %assa
diretamente < eta%a solar* /ntre a evolução de Saturno e a do Sol& e igualmente nas formas
su'se04entes do cor%o celeste humano& h# estados intermedi#rios 0ue se %oderia com%arar
< noite entre dois dias ou ao estado semelha nte ao sono em 0ue se encontra a semente de
uma %lanta antes de desenvolverse novamente até < %lanta com%leta*
)e acordo com descriç5es do 9riente a res%eito desse assunto& a Teosofia de ho6e
chama de 2anatara um estado evolutivo em 0ue a vida se desenvolve e2teriormente& e de
*ralaa o estado de re%ouso intermedi#rio* Co sentido da 7iência 9culta euro%éia& %odese
em%regar %ara o %rimeiro estado a e2%ressão =ciclo a'erto> e %ara o segundo =ciclo oculto

52
ou fechado>* "orém outras denominaç5es são tam'ém utili3adas* Saturno& Sol& Lua& Terra&
etc* são =ciclos a'ertos>? os estados de re%ouso entre esses ciclos são =ciclos fechados>*
Seria com%letamente errôneo %ensar 0ue durante as %ausas de re%ouso a vida tenha
morrido %or com%leto& a%esar de& em muitos crculos teos(ficos& ser comum essa idéia ho6e
em dia* Assim como durante o sono o homem não cessa de viver& tam%ouco sua vida e a vida
de seu cor%o celeste morrem durante um =ciclo fechado> "*ralaa&. "orém os estados de
vida nas %ausas de re%ouso não são %erce%tveis aos sentidos 0ue se formam durante os
=ciclos a'ertos>& assim como o homem& durante o sono& não %erce'e o 0ue se %assa em seu
redor* A ra3ão de se usar a e2%ressão =ciclo> %ara os estados evolutivos ser# e2%licada nos
ca%tulos seguintes* So're os imensos %erodos de tem%o necess#rios %ara %erfa3er esses
=ciclos>& s( se %oder# falar mais tarde*
K %ossvel encontrar um fio condutor %ara a continuidade dos ciclos acom%anhandose&
%or en0uanto& a evolução da consciência humana através deles* Tudo o mais %ode
relacionarse de modo natural com as consideraç5es so're a consciência*
A consciência 0ue o ser humano desenvolve durante o decurso de sua vida na Terra
ser# chamada M de acordo com a ciência oculta euro%éia M =consciência l$cida de viglia>*
/sta consiste no fato de o homem& com seus sentidos atuais& %oder %erc e'er as coisas e os
seres do mundo e formar& com o au2lio de sua inteligência e de sua ra3ão& re%resentaç5es
mentais e idéias so're essas coisas e seres* /ntão ele se com%orta& no mundo sensvel& de
acordo comnatais
consciência %erce%ç5es&
0uarta re%resentaç5es
eta%a %rinci%al e idéias*
de sua evolução "orém
c(smica? emoSaturno&
homem nos(Soltem
e naessa
Lua
ela ainda não e2istia* L# ele vivia em outros estados de consciência* "odese& %ortanto&
chamar as três eta%as evolutivas anteriores de desenvolvimento de estados inferiores de
consciência*
9 mais 'ai2o estado de consciência foi desenvolvid o durante a evolução saturnina ? o
estado solar 6# é mais elevado& seguindose de%ois a consciência lunar e& finalmente& a
consciência terrestre*
/ssas consciências anteriores se diferenciam da consciência terrestre %rinci%almente
%or duas caractersticas: o grau de lucide3 e o @m'ito em 0ue se estende a %erce%ção
humana*
A consciência de Saturno tem o menor grau de lucide3: é totalmente a'afada* K difcil
dar uma idéia e2ata dessa a%atia& %or0ue mesmo a inconsciência do sono é um grau mais
l$cido do 0ue essa consciência* Cos estados anormais do assim chamado estado de transe
%rofundo& o homem de ho6e ainda %ode recair nesse estado de consciência* / um
clarividente& no sentido da 7iência 9culta& %oder# imaginar esse estado de modo correto*
/le não vive& naturalmente& nesse estado de consciência M %elo contr#rio& elevase a um
outro muito su%erior& mas 0ue em certo sentido é semelhante a esse estado srcinal* Co
homem comum da eta%a terrestre da atualidade& este estado 6# %ercorrido %or ele
desa%areceu com a =consciência l$cida de viglia>* 9 =médium> 0ue cai em transe %rofundo
volta a esse estado& de maneira 0ue sua %erce%ção é igual < de todos os seres humanos
durante a =é%oca saturnina>* / durante o transe& ou a%(s seu des%ertar& esse médium %ode
narrar e2%eriências interiores 0ue se assemelham ao %alco da vida de Saturno* )evese
falar a%enas Z0ue se assemelhamZ& e não =0ue são iguais>& %ois os fatos 0ue `e deram em
Saturno desa%areceram %ara sem%re? s( certos fatos 0ue têm com eles certa afinidade

%assamseesses
%erce'er ainda ho6e no am'iente humano? e s( uma =consciência saturnina> %ode
fatos*
9 clarividente em 0uestão consegue& como o aludido médium& essa consciência
saturnina? mas conserva tam'ém sua =consciência l$cida de viglia> 0ue o homem ainda
não %ossua em Saturno e 0ue o médium %erde durante o estado de transe* /sse clarividen

53
te não se encontra& %ortanto & na %r(%ria consciênc ia saturnina? mas %ode fa3er uma idéia
dela*
Cão o'stante a consciência saturnina estar& 0uanto < lucide3& um grau a'ai2o da atual
consciência humana& na e2tensão de sua %erce%ção lhe é su%erior* /la %ode& em sua a%atia&
não s( %erce'er em seus mnimos detalhes tudo o 0ue se %assa em seu %r(%rio cor%o
celeste& como tam'ém o'servar coisas e seres& em outros cor%os celestes& relacionados
com Saturno& seu %r(%rio cor%o celeste* Além disso& %ode tam'ém e2ercer uma certa ação
so're essas coisas e seres* K 0uase desnecess#rio di3er 0ue essa o'servação de outros
cor%os celestes é totalmente diversas da o'servação feita %elo homem de ho6e com sua
astronomia cientfica* /sta maneira astronômica de o'servação 'aseiase na =consciência
l$cida de viglia>& e& %ortanto& %erce'e e2teriormente outros cor%os celestes* A consciência
saturnina é& ao contr#rio& um sentimento imediato& uma e2%eriência interior da0uilo 0ue
decorre em outros cor%os celestes* /2%rimimonos de um modo mais ou menos correto ao
di3ermos 0ue um ha'itante de Saturno tem a %erce%ção de coisas e fatos de outros cor%os
celestes M e do seu %r(%rio M tal como o homem de ho6e sente seu coração e seus
'atimentos cardacos ou coisa semelhante em seu %r(%rio cor%oV*
/ssa consciência saturnina evolui lentamente* 7omo %rimeira eta%a %rinci%al da
evolução da Humanidade& ela %assa %or uma série de eta%as inferiores& 0ue na ciência
oculta euro%éia são chamadas =ciclos menores>* Ca literatura teos(fica é comum chamar
esses ciclos
=glo'os>* menores
So're essesde =rondas>
ciclos e suas falaremos
secund#rios divis5es menores M ciclos
nos relatos menores
seguintes* aindadaMclare3a&
A 'em de
seguiremos a0ui %rimeiramente as eta%as %rinci%ais de evolução* Tam'ém& %or en0uanto&
s( falaremos do ser humano& a%esar de sua evolução ser concomitante < das entidades e
coisas su%eriores* /m seguida& ser# acrescentado o'6etivamente& ao desenvolvimento do
ser humano& a0uilo 0ue se refere < evolução de outras entidades*
uando o desenvolvimento da consciência saturnina terminou& so'reveio uma das 6#
citadas longas %ausas de re%ouso "*ralaa&. A%(s essa %ausa desenvolveuse& a %artir do
cor%o celeste humano& o 0ue na 7iência 9culta se denomina o =Sol>* / no Sol os seres
humanos surgiram de novo& des%ertando de seu sono* Celes e2istia germinalmente a
consciência saturnina& desenvolvida antes* 9s seres humanos a trou2eram de novo <
e2istência& desenvolvendo seu germe* "odese di3er 0ue o homem re%etiu no Sol o estado
de Saturno& antes de elevarse a outro estado su%erior* Cão se trata& %orém& de uma
sim%les re%etição& e sim de uma outra forma* Ealaremos das transformaç5es das formas ao
tratar dos ciclos menores* /ntão se evidenciarão as diferenças de cada =re%etição>* "or
en0uanto s( descreveremos a evolução da consciência*
A%(s a re%etição do estado saturnino& a%resentase a =consciência solar> do homem*
/ssa consciência é um grau mais l$cida do 0ue a anterior& mas em decorrência disso sua
visão diminuiu de am%litude* /m sua atual situação de vida o ser humano tem& durante o
sono %rofundo sem sonhos& um estado de consciência semelhante ao 0ue %ossua no Sol*
8as as %essoas des%rovidas de clarividência ou de mediunidade não %odem %erce'er as
coisas e os seres 0ue corres%ondiam < consciência solar* 7om o estado de transe de um
médium 0ue desceu até o mencionado estado& ou com a consciência su%erior do verdadeiro
clarividente& acontece o mesmo a 0ue 6# nos referimos ao falar a res%eito da consciência
saturnina*

9 @m'ito
celestes da consciência
relacionados com ele solar
mais estendese a%enasesses
de %erto* A%enas até aos limites
cor%os e odo
0ueSolneles
e dossecor%os
%assa
%ode ser %erce'ido %elo ha'itante do Sol& assim como o homem de ho6e M re%etindo o
e2em%lo anterior M sente as 'atidas de seu %r(%rio coração* Eoi assim 0ue o ha'itante de

54
Saturno %artici%ou da vida de cor%os celestes 0ue não fa3iam %arte da esfera saturnina
imediata*
)e%ois 0ue a eta%a solar %assou %elos ciclos menores corres%ondentes& entrou tam'ém
numa %ausa de re%ouso* / dela 0ue des%erta o cor%o celeste humano %ara a sua =e2istência
lunar>* Covamente o homem& antes de elevarse mais& %ercor re as eta%as de Saturno e do
Sol& em dois ciclos menores& %enetrando de%ois em sua consciência lunar* )esse estado 6# é
mais f#cil formar uma idéia& %ois e2iste certa semelhança entre esse grau de consciência e
o sono entremeado de sonhos* )evemos frisar& %orém& 0ue tam'ém neste caso se trata
somente de uma se2elhan+a, e não de coisas iguais* K verdade 0ue a consciência lunar
decorre em imagens& como as do sonho? mas essas imagens corres%ondem <s coisas e
fenômenos do am'iente humano& como as re%resentaç5es mentais da atual =consciência
l$cida de viglia>* 7ontudo são res%ectivamente ainda a'afadas& isto é& imaginativas* "ode
se e2%licar esse fato da seguinte maneira: M 1maginese 0ue um ente lunar chegasse nas
%ro2imidades de um o'6eto M digamos& de um sal* Caturalmente não e2istia então
0ual0uer =sal> na forma atual& mas %ara fa3ernos com%reend er %recisamos restring irnos
ao domnio das imagens e com%araç 5esV* /sse ente lunar M o %redecessor do homem atual
M não %erce'e um o'6eto es%acial de determinada coloração e formato& %orém ao
a%ro2imarse desse o'6eto este fa3 com 0ue se eleve uma determinada imagem M
semelhante < imagem de um sonho M no interior do ente& se é 0ue assim %odemos di3er*
/ssa
este imagem tem uma
for sim%#tico determinada
ao ente coloração&
e favor#vel 0ue de%ende
< sua vida& dasé 0ualidades
o colorido claro& comdo o'6eto* Se
nuanças
amarelas& ou tam'ém verdes? caso se trate de um o'6eto anti%#tico& ou 0ue %re6udi0ue o
ente& surge uma nuança de um avermelhado cor de sangue* K dessa maneira 0ue vê ainda
ho6e o clarividente& mas a diferença é 0ue durante essa visão ele se conserva
com%letamente consciente& ao %asso 0ue o ha'itante da Lua s( tinha uma consciência de
sonho& cre%uscular* As imagens iluminadas =no ntimo> desse ha'itante da Lua estavam em
relação 'em determinada com seu am'iente* Cada havia nelas de ar'itr#rio* "or essa ra3ão
era %ossvel orientarse %or meio delas? agiase so' a influência das im%ress5es dessas
imagens& assim como ho6e se age de acordo com as im%ress5es das %erce%ç5es sensoriais*
9 desenvolvimento dessa consciência semelhante ao sonho M a terceira eta%a
%rinci%al de evolução M foi a missão do =ciclo lunar>* uando a =Lua> %assou %elos
res%ectivos =ciclos menores>& seguiuse novamente uma %ausa de re%ouso "*ralaaV. /
de%ois dessa %ausa a =Terra> alvoreceu dentre as trevas*

A Terra e seu futuro


A 0uarta eta%a %rinci%al da evolução humana é vivida na Terra* /sse é o estado de
consciência em 0ue o homem se encontra atualmente* "orém antes de chegar a esse %onto&
tanto ele como toda a Terra tiveram de re%etir %rimeiramente& em três ciclos menores
chamados =rondas> na literatura teos(ficaV& os estados de Saturno& Sol e Lua* Agora o
homem vive no 0uarto ciclo terrestre& 6# tendo mesmo ultra%assado um %ouco a metade
desse ciclo* Cesse grau de consciência o homem não %erce'e a%enas imagens onric as 0ue
se erguem em sua alma como im%ress5es do am'iente& como tam'ém se lhe a%resentam

o'6etos =l# %or


erguiase& fora no es%aço>*em
e2em%lo& Ca sua
Lua& alma
e mesmo
umadurante
imagemas eta%as de re%etição
colorida 0uando umna Terra&
o'6eto
corres%ondente se a%ro2imava dele* A consciência consistia nessas imagens& nesses sons&
etc* 0ue flutuavam na alma* S( 0uando surge o 0uarto estado de consciência é 0ue a cor
não se a%resenta a%enas na alma& %orém num o'6eto e2terior limitado es%acialmente& e o

55
som não é mais a%enas um ressoar interior da alma: um o'6eto ressoa no es%aço* K %or isso
0ue na 7iência 9culta se denomina esse 0uarto estado de consciência M a consciência ter
restre M como =consciência o'6etiva>* Lenta e gradualmente ela se foi formando& no
decorrer da evolução& en0uanto aos %oucos iam surgindo os (rgãos dos sentidos fsicos&
tornando %erce%tveis& nos o'6etos e2teriores& os mais variados atri'utos sensveis* / além
dos sentidos 6# evoludos agora e2istem outros a%enas em germe& 0ue se desenvolverão no
%r(2imo %erodo terrestre e mostrarão o mundo sensvel numa variedade muito maior do
0ue se d# ho6e* Cos relatos anterior es descrevemos o gradual crescimen to dessa consciên
cia terrestre& e nos ca%tulos seguintes essa descrição ser# enri0uecida com e2%licaç5es
mais detalhadas*
9 mundo de cores& de sons& etc* 0ue o homem %recedente %erce'ia em seu ntimo se
lhe a%resenta& durante a vida terrestre& no es%aço e2terior* /m com%ensação& a%resentase
em seu ntimo um novo mundo& o mundo de re%resentaç5es mentais ou %ensamentos* )e
re%resentaç5es mentais e %ensamentos não se %ode falar& no 0ue tange < consciência lunar*
/sta consiste meramente nas aludidas imagens* 8ais ou menos na metade da evolução
terrestre M isso se %re%arou& a 'em di3er& um %ouco antes M surge no homem a faculdade
de formar re%resentaç5es mentais e %ensamentos so're os o'6etos* / essa faculdade forma
tam'ém a 'ase %ara a mem(ria e a consciência de si %r(%rio* S( o ser humano ca%a3 de ter
re%resentaç5es mentais %ode ter a mem(ria da0uilo 0ue %erce'eu? e s( o homem %ensante
consegue sentirse
aludidos graus eram&se%arado de seu
%ortanto& am'iente&
graus consegue
de consciência? conhecerse
o 0uarto não écomo um =eu>* 9s
s( consciência& três
mas
consciência de si *r/*rio.
Agora& %orém& formase de novo& no interior da autoconsciência atual& da vida em
%ensamentos& a dis%osição %ara estados de consciência ainda mais elevados* /sses estados
de consciência serão vividos %elo homem nos %r(2imos %lanetas em 0ue a Terra& a%(s sua
forma atual& se transformar#* Cão é um a'surdo discorrer um %ouco so're esses estados de
consciência futuros ou so're a vida nos %lanetas 0ue se vão seguir* 1sso %or0ue& em %rimeiro
lugar& o clarividente& em sua evolução& adiantase aos seus irmãos M %or certas ra35es 6#
e2%ostas em outras ocasi5es* Eormamse %ortanto nele& desde 6#& os estados de consciência
a 0ue toda a Humanidade& com a evolução %rogressiva do %laneta& dever# chegar* Ca cons
ciência clarividente e2istem& %ois& imagens de eta%as futuras da Humanidade* / 6# e2istem
germinalmente& em todos os homens& três estados de consciência futura? e a %es0uisa
clarividente tem meios de verificar o 0ue se %oder# desenvolver desses germes*
)e 0ual0uer modo& ao di3ermos 0ue desde 6# o clarividente desenvolve em si %r(%rio
os estados de consciência 0ue no futuro serão atingidos %or toda a Humanidade& devese
fa3er uma ressalva* Ho6e em dia& %or e2em%lo& ele ad0uire no mundo anmico uma visão
0ue no futuro se a%resentar#& no ser humano& de modo fsico* "orém esse estado fsico do
homem& no futuro& ser# a imagem fiel do corres%ondente estado atual anmico no
clarividente* A %r(%ria Terra evoluir# tam'ém& e desse modo se a%resentarão& em seus
futuros ha'itantes fsicos& formas com%letamente diversas das atuais? mas essas formas
fsicas se %re%aram nas formas anmicas e es%irituais de ho6e* "or e2em%lo& o 0ue o
clarividente vê ho6e como uma nuvem luminosa e colorida em redor do cor%o humano
fsico& < 0ual se d# o nome de =aura>& futuramente se transformar# numa forma fsica? e
outros (rgãos de sentido diferente s dos atuais darão ao homem do futuro a ca%acidade de

%erce'er as outras
"orém& formas* 6# vê ho6e& com seus sentidos es%irituais& as %rotoimagens
o clarividente
es%irituais dos futuros seres sensveis como& %or e2em%lo& a auraV* /le é ca%a3 de ter a
iso do futuro, %orém as caractersticas desse futuro dificilmente %odem ser transmitidas
%ela linguagem atual e %ara a mentalidade humana de ho6e* As re%resentaç5es mentais do

56
estado de consciência atual são %#lidas som'ras se com%aradas aos o'6etos coloridos e
sonoros do mundo e2terior* "or essa ra3ão os homens consideram as re%resentaç5es como
=coisas irreais>* m =sim%les %ensamento> é considerado o contr#rio de uma coisa ou de
um ser =reais>& %erce'idos %elos sentidos* 8as as re%resentaç5es e os %ensamentos tra3em
em si a dis%osição %ara tornaremse novamente reais& imaginativos* uando ho6e os homens
falam da re%resentação mental do =vermelho>& sem terem ante si um o'6eto vermelho&
essa re%resentação é a%enas uma som'ra imagin#ria da =vermelhidão> real* Euturamente o
homem conseguir# não s( dei2ar elevarse em sua alma a %#lida re%resentação do
=vermelho>& como ao %ensar no =vermelho> este se a%resentar# realmente diante dele* /le
ser# ca%a3 de criar imagens& e não s( re%resentaç5es mentais* Suceder# com ele uma coisa
semelhante ao 0ue e2istia %ara a consciência lunar* 8as as imagens não s( flutuarão nele
como em sonhos M ele as des%ertar# em si %r(%rio& como o fa3 com as re%resentaç5es
atuais& com %lena autoconsciência. m %ensamento de uma cor ser# a %r(%ria cor? uma
re%resentação de um som ser# o %r(%rio som& etc*& etc* m mundo imaginativo flutuar#
futuramente na alma do homem %or seu %r(%rio %oder& ao %asso 0ue na e2istência lunar
esse mundo imaginativo %reenchia seu ntimo sem sua %r(%ria %artici%ação* / não
desa%arecer# o car#ter es%acial do mundo o'6etivo* A cor 0ue surge ao mesmo tem%o 0ue a
re%resentação da cor não ser# a%enas uma imagem dentro da alma& %orém se desenvolver#
no es%aço e2terior* / em conse04ência disso& o homem %erce'er# seres e coisas de uma
es%écie su%erior <se 0ue
es%écie es%iritual e2istem
anmica maisem seude
sutil& am'iente
modo 0ueatual*
não Tratase de coisas
se revestem e seres
das cores de uma
o'6etivas
%erce%tveis aos instrumentos sensoriais fsico s de ho6e& e sim se revelam através de cores
e sons anmicos e es%irituais mais sutis& 0ue o homem no futuro conseguir# des%ertar a
%artir de sua alma*
"ortanto o homem se a%ro2ima de um esta do em 0ue %ossuir# uma consciência
i2aginatia autoconsciente&+- a%ta a essas %erce%ç5es* A %r(2ima evolução terrestre
levar#& %or um lado& a vida mental e re%resentat iva atual a um desenvolvimento cada ve3
mais elevado e sutil? mas %or outro lado tam'ém formar#& %ouco a %ouco& a consciência
imaginativa autoconsciente* "orém esta $ltima s( ser# %ro%riedade do homem 0uando a
Terra se transformar no %r(2imo %laneta& chamado na 7iência 9culta de =Q$%iter>* /ntão o
homem %oder# relacionarse com seres 0ue %ermanecem totalmente ocultos < sua atual
%erce%ção sensorial* / com%reensvel 0ue não s( a vida das %erce%ç5es venha a
transformarse totalmente& mas 0ue as aç5es& os sentimentos e todas as relaç5es com o
am'iente se transformem %or com%leto* 9 homem& assim como %ode ho6e influenciar
conscientemente a%enas os seres sensoriais& %oder# então e2ercer atuação so're forças e
%oderes com%letamente diferentes? e ele %r(%rio rece'er# influências& com%letamente
reconhecveis %or ele& de outros reinos totalmente diversos* So're o nascimento e a morte&
nessa eta%a& não se %ode falar como o fa3emos no sentido atual& %ois a =morte> s( se
a%resenta em ra3ão de ser a consciência de%endente de um mundo e2terior& com o 0ual
entra em contato %or meio dos (rgãos sensveis fsicos* Se esses (rgãos sensveis fsicos não
funcionarem& cessar# toda e 0ual0uer relação com o mundo am'iente* /ntão se di3 0ue o
homem =morreu>* 8as 0uando a alma se adiantou a %onto de não rece'er mais as
influências do mundo e2terior através dos instrumentos fsicos dos sentidos& e sim %or meio
de imagens criadas %or ela %r(%ria& chegou então ao %onto de %oder regular sua relação

com ao intervenção
sem mundo e2terior %orvontade*
de sua sua %r(%ria
/la vontade M ou se6a&
ter# dominado sua vida não
o nascimento e a ser# interrom%ida
morte* Tudo isso se

10
A e2%ressão consciência i2aginatia autoconsciente> *ode %arecer estranha& mas e2%rime da melhor forma
%ossvel o 0ue 0ueremos di3er* 7aso se 0ueira& %ode ser usada tam'ém a e2%ressão =auto consciência
imaginativa>*

57
a%resentar# com a consciência imaginativa autoconsciente em =Q$%iter>* /sse estado da
alma ser# chamado tam'ém de =consciência %s0uica>*
9 %r(2imo estado de consciência 0ue o homem desenvolver# no %laneta seguinte& o
%laneta =!ênus>& distinguese do estado anterior %elo fato de a alma não s( %oder criar
imagens& mas até mesmo o'6etos e seres* 1sso se d# na consciência o)0etia autoconsciente
ou consciência su%ra%s0uica* "or meio da consciência imaginativa o homem %ode %erce'er
0ual0uer coisa dos seres e das coisas su%rasensveis& e consegue influenci#los des%ertando
suas re%resentaç5es mentais imaginativas* 8as %ara 0ue se reali3e& %or e2em%lo& o 0ue ele
%retende de um ser su%rasensvel& esse %r(%rio ser& corres%ondendo a essa influência&
%recisa %ôr em movimento suas %r(%rias forças* 9 ser humano %ossui então um domnio
so're as imagens& e através delas %ode conseguir certos resultados* "orém ele ainda não
domina as forças %ro%riamente ditas* uando sua consciência o'6etiva estiver
desenvolvida& ele ad0uirir# tam'ém o domnio so're forças criadoras de outros mundos?
não s( %erce'er# e influenciar# seres& como tam'ém os criar#*
/is o caminho do desenvolvimento da consciência: %rimeiro um incio cre%uscular M
não se tem a %erce%ção das outras coisas e seres& mas s( as e2%eriências internas imagensV
da %r(%ria alma? de%ois é desenvolvida a %erce%ção? e finalmente a consciência %erce%tiva
se transforma numa consciência criadora* Antes de o estado terrestre se elevar < vida de
Q$%iter& ser# %reciso M a%(s o 0uarto ciclo terrestre M a'sorver ainda três ciclos menores*
/stes servirão
ca%tulos& %aratratarmos
0uando a%erfeiçoar
daaevolução
consciência
dos terrestre conforme
ciclos menores ser#su'divis5es
e suas descrito nosnos
%r(2imos
sete
%lanetas* )e%ois de uma %ausa de re%ouso "*ralaa&, a Terra se ter# transformado em
Q$%iter& e o homem ter# chegado a esse %laneta? em seguida& durante os 0uatro ciclos
menores& deverão ser re%etidos os 0uatro estados %recedentes M os estados de Saturno&
Sol& Lua e Terra? e s( durante o 0uinto ciclo de Q$%iter o homem chegar# ao grau 0ue
caracteri3amos acima como a consciência de Q$%iter* )e modo corres%ondente& a
=consciência de !ênus> a%arecer# durante o se2to ciclo de !ênus*
H# um fato 0ue re%resentar# um certo %a%el nos ca%tulos seguintes& e ao 0ual s(
aludiremos a0ui em %oucas %alavras* Tratase da ra%ide3 com 0ue decorre a evolução nos
v#rios %lanetas* /ssa ra%ide3 não é a mesma %ara todos eles* A vida decorre %rimeiramente
com maior ra%ide3 em Saturno& e em seguida a ra%ide3 diminui no Sol? na Lua diminui mais
ainda& e na Terra o movimento é o mais lento de todos* A ele vai diminuindo& até ao %onto
em 0ue a autoconsciência se desenvolve* )e%ois a velocidade aumenta de novo* Ho6e em
dia o homem 6# ultra%assou a maior lentidão de seu desenvolvimento* A vida %rinci%iou a
a%ressarse de novo* /m Q$%iter ser# atingida a ra%ide3 da Lua& e em !ênus a do Sol*
9 $ltimo %laneta 0ue se encontra na série de transformaç5es terrestres e 0ue se
segue& %ortanto& a !ênus é chamado na 7iência 9culta de =!ulcano>* Cesse %laneta é
atingida a meta %rovis(ria da evolução da Humanidade* 9 estado de consciência em 0ue o
homem %enetrar# ali é chamado ='emaventurança divina> ou consciência es%iritual* 9 ser
humano& a%(s a re%etição das seis eta%as %recedentes& atingir# o sétimo ciclo de !ulcano*
Acerca da vida nesse %laneta não se %ode comunicar %u'licamente muita coisa* Ca 7iência
9culta se di3 o seguinte a seu res%eito: =So're !ulcano e sua vida não deveria %ensar alma
alguma cu6o %ensamento ainda este6a ligado a um cor%o fsico>* 1sto 0uer di3er 0ue s( %odem
ad0uirir conhecimentos so're !ulcano os disc%ulos de ocultismo da ordem mais elevada&

aos 0uais é %ermitido


conhecimentos a'andonar o cor%o e os 0uais& fora do mesmo& conseguem ad0uirir
su%rasensveis*
)esse modo se im%rimem no decorrer da evolução da Humanidade os sete graus de
consciência& em sete evoluç5es %lanet#rias* A consciência& %or sua ve3& %assa novamente
%or sete estados secund#rios em cada grau de desenvolvimento* /sses decorrem nos ciclos

58
menores& conforme 6# dissemos* 9s livros teos(ficos chamam esses sete ciclos de =rondas>V*
/sses estados secund#rios são denominados& na 7iência 9culta do 9cidente& =estados de
vida>& em contra%osição aos =estados de consciência su%eriores>* 9u di3se tam'ém 0ue
cada estado de consciência se movimenta através de sete =reinos>* )e acordo com esses
n$meros& têmse no con6unto da evolução da Humanidade sete ve3es sete& isto é& 0uarenta e
nove ciclos %e0uenos ou =reinos> =rondas>& conforme o modo de e2%rimir teos(ficoV* / cada
ciclo %e0ueno tem& %or sua ve3& de %ercorrer sete ciclos menores ainda& 0ue se chamam
=estados de forma> na Teosofia& =glo'os>V* 1sso %erfa3& %ara o ciclo total da Humanidade&
sete ve3es 0uarenta e nove =estados de forma>& ou se6a& tre3entos e 0uarenta e três*
9s %r(2imos relatos& 0ue tratarão dessa evolução& deverão mostrar 0ue uma visão total
de tudo isso não é tão com%licada como %ode %arecer < %rimeira vista& ao ouvirmos o n$mero
tre3entos e 0uarenta e três* Eicar# evidente 0ue o homem s( %ode com%reenderse a si
mesmo de modo correto conhecendo sua %r(%ria evolução*

A vida de Saturno
A grande evolução da Humanidade através dos sete graus de consciência& desde
Saturno até !ulcano& foi com%arada& numa das descriç5es anteriores& com a %assagem %ela
vida entre
velhice* o nascimento
"odese estendere ainda
a morte&
maisatravés dos %erodosAssim
essa com%aração* do lactente&
como nadaHumanidade
inf@ncia& etc* atéas<
atual
v#rias é%ocas da vida humana não a%enas se sucedem& mas coe2istem lado a lado& o mesmo
acontece no desenvolvimento dos graus de consciência* 9 ancião& o homem maduro ou a
mulher madura& o 6ovem& etc* coe2istem lado a lado. )o mesmo modo& em Saturno não s(
e2istiam os ante%assados do ser humano& com sua consciência saturnina a'afada? a seu lado
e2istiam outros seres& 0ue 6# haviam desenvolvido os graus mais elevados de consciência*
Q# e2istiam& %ortanto& ao começar a evolução de Saturno& certas nature3as com a
consciência solar& outras com a consciência imaginativa consciência lunarV& outras com uma
consciência semelhante < consciência atual do homem& uma 0uarta es%écie com uma
consciência imaginativa %s0uicaV autoconsciente& uma 0uinta com uma consciência
o'6etiva su%ra%s0uicaV autoconsciente e uma se2ta com uma consciência es%iritualV
criadora* / ainda não est# com%leta a série dos seres e2istentes ali* A%(s o grau de
!ulcano& o ser humano continuar# a evoluir e atingir# então graus de consciência ainda
mais elevados* Assim como a vista e2terior en2erga até uma ne'ulosa e indistinta dist@ncia&
assim a vista interior do vidente en2erga nas dist@ncias es%irituais mais cinco formas de
consciência& cu6a descrição& %orém& é com%letamente im%ossvel de ser feita* "odese falar
de do3e graus de consciência*
9 homem saturnino tinha em seu am'iente on3e es%écies diferentes de seres ao seu
lado* As 0uatro es%écies su%eriores tiveram suas miss5es em graus evolutivos 0ue
%recederam a vida de Saturno* uando essa vida %rinci%iou & eles 6# haviam atingido graus
tão elevados de sua %r(%ria evolução 0ue sua e2istência %osterior se %assava em mundos
situados acima dos reinos humanos* "or isso não se %ode falar deles a0ui& e nem isso é
necess#rio*
Co entanto& as outras es%écies de entes M sete& além do homem saturnino M tomam

%arte ativadesem%enhandose
criadores& na evolução do homem*
de sua /les sedo
tarefa com%ortam& nessa
modo descrito nosatuação&
ca%tuloscomo %oderes
seguintes*
9s mais su'limes desses entes eram os 0ue& ao %rinci%iar a evolução de Saturno& 6#
tinham atingido um grau de consciência 0ue o ser humano s( atingir# a%(s sua vida em
!ulcano M ou se6a& uma consciência altamente criadora su%raes%iritualV* /sses =criadores>

59
tam'ém tiveram de %assar %ela eta%a da Humanidade* 1sso sucedeu em cor%os celestes 0ue
%recederam Saturno* "orém sua ligação com a evolução da Humanidade %ermaneceu até <
metade da vida saturnina* /m ra3ão de seu cor%o su'lime e tênue& um cor%o radioso& na
7iência 9culta eles são chamados =!ida Res%landecente> ou =7hamas Res%landecentes>* /
em ra3ão de ter a matéria desses cor%os uma longn0ua semelhança com a vontade
humana& eles tam'ém são chamados de =/s%ritos da !ontade>*
/sses es%ritos são os criadores do homem saturnino* )e seus cor%os eles irradiam a
matéria 0ue %ode tornarse %ortadora da consciência humana saturnina* 9 %erodo de
evolução durante o 0ual isso acontece é chamado de %rimeiro ciclo de Saturno na
terminologia da literatura teos(fica& a =%rimeira ronda>V* 9 cor%o material 0ue o homem
rece'e desse modo é a %rimeira dis%osição %ara seu futuro cor%o fsico* "odese& %ortanto&
di3er 0ue o germe do cor%o fsico humano é de%ositado& durante a %rimeira ronda de
Saturno& %elos /s%ritos da !ontade? e 0ue na0uela é%oca esse germe %ossua a consciência
a'afada de Saturno*
A esse %rimeiro ciclo menor de Saturno seguemse mais seis* Cesses ciclos o ser
humano não atinge 0ual0uer grau su%erior de consciência& mas o cor%o material 0ue
rece'eu continua a ser ela'orado* / dessa ela'oração %artici%am& dos mais variados modos&
as outras entidades aludidas acima*
A%(s os =/s%ritos da !ontade> advêm entes com consciência criadora es%iritualV&
semelhante
Sa'edoria>* A< ciência
0ue o oculta
homem atingir#
cristã em de
chamaos !ulcano* /les são "'riotetes&,
=)ominaç5es> chamados =/s%ritos da
ao %asso 0ue
chama de =Tronos> os =/s%ritos da !ontade>* /les levam sua %r(%ria evolu ção um %ouco
++

avante& durante o segundo ciclo de Saturno& e ao mesmo tem%o ela'oram o cor%o humano&
o 0ue torna %ossvel im%lantar nele uma =organi3ação cheia de sa'edoria>& uma construção
de acordo com as leis da ra3ão* 9'servandose de maneira mais e2ata& esse tra'alho so're
o homem começa logo a%(s a metade do %rimeiro ciclo e termina %erto da metade da
segunda*
A terceira es%écie de es%ritos com a autoconsciência o'6etiva su%ra%s0uicaV chama
se =/s%ritos do 8ovimento> ou da =Atividade>* Ca ciência oculta cristã eles são chamados
=!irtudes> "8na2eis&. Ca literatura teos(fica encontra se %ara eles a e2%ressão !ahat.&
7om a continuação de sua %r(%ria evolução eles se ocu%am& a %artir da metade do segundo
ciclo saturnino& com a ela'oração %osterior do cor%o material humano& no 0ual im%lantam
a faculdade do movimento& da atividade cheia de energia* Ca metade do terceiro ciclo
saturnino esse tra'alho chega a seu fim*
)e%ois desse %onto começa o tra'alho da 0uarta es%écie de entes& chamados
=/s%ritos da Eorma>* /les %ossuem uma consciência imaginativa autoconsciente
consciência %s0uicaV* A ciência oculta cristã usa %ara eles o nome de ="otestades>
"6=usiai&. "or meio desse tra'alho o cor%o material humano& 0ue antes disso era uma

11
uem realmente conhece a doutrina cristã sa'e 0ue os conceitos so're esses entes es%irituais su%eriores ao
homem fa3em %arte de seu ensinamento* Cum ensino religioso su%erficial& eles se %erderam h# algum tem%o*
uem se a%rofundar nesse assunto & ad0uirindo uma visão mais %rofunda & verificar# 0ue %or %arte do cristia
nismo não e2iste a menor ra3ão %ara com'ater a 7iência 9culta& mas 0ue& %elo contr#rio& essa 7iência 9culta
est# em com%leta concord@ncia com o verdadeiro cristianismo* Se os te(logos e %rofessores de religião se
dis%usessem a estudar a 7iência 9culta& deveriam& 6untamente em ra3ão de seu cristianismo& ver nela sua
melhor au2iliar
inteiramente e incetivadora
materialista? e é na atualidade* o8as
caracterstico o 0ue
fato se %assa
de ho6e é 0ue
em dia atémuitos
mesmote(logos têm um %ensamento
numa %u'licação %ara o grande
%$'lico& destinada a %ro%agar os conhecimentos cristãos& se encontrarem as seguintes %alavras: =9s an6os são
%r(%rios %ara crianças e amas de leiteb*> /ssa afirmação corres%onde a um desconhecimento com%leto do
verdadeiro es%rito cristão * / s( 0uem sacrifica o verdadeiro cristianis mo a uma %retensa =ciênc ia evoluda>
%ode fa3er tal afirmação* 8as vir# o tem%o em 0ue uma ciência su%erior omitir# a infantilidade dessas
afirmaç5es*

60
es%écie de nuvem dotada de movimento& ad0uire uma forma limitada %l#sticaV* /ssa
atividade dos =/s%ritos da Eorma> termina na metade do 0uarto ciclo saturnino*
)e%ois& seguese a atividade dos =/s%ritos da Treva>& 0ue são chamados tam'ém
=/s%ritos da "ersonalidade> ou da =/goidade> egosmoV* Cesse grau de evolução eles
ad0uirem uma consciência semelhante < atual consciência humana terrestre* /les ha'itam
o cor%o material humano& dotado de forma& na 0ualidade de =almas>& de um modo
semelhante ao 0ual a alma humana ha'ita ho6e seu cor%o* /les doam ao cor%o uma es%écie
de (rgãos dos sentidos& os germes dos (rgãos sensoriais 0ue mais tarde& durante a evolução
terrestre& se desenvolvem no cor%o humano*
7um%re& no entanto& esclarecer 0ue esses =germes dos sentidos> são
fundamentalmente diversos dos atuais (rgãos sensoriais do ser humano* 9 homem da Terra
nada %oderia %erce'er com esses =germes dos sentidos>* "ara ele é %reciso 0ue as imagens
dos (rgãos dos sentidos %assem através de um cor%o etérico mais tênue& 0ue se forma no
Sol& e através de um cor%o astral& 0ue deve sua e2istência < evolução lunar* Tudo isso ser#
esclarecido nas %r(2imas e2%lanaç5es*V 8as os =/s%ritos da "ersonalidade> %odem ela'orar
as imagens dos =germes dos sentidos> com sua %r(%ria alma& de modo a conseguir& com o
au2lio deles& %erce'er o'6etos e2teriores& similarmente ao homem durante sua evolução
terrestre* /n0uanto ela'oram assim o cor%o humano& os =/s%ritos da "ersonalidade>
%assam %or sua %r(%ria =eta%a humana>* "ortanto& a %artir da metade do 0uarto ciclo de
Saturno atées%ritos&
/sses o 0uinto&%ortanto&
eles são ho2ens.
im%lantam no cor%o humano a egoidade +P& o egosmo* 7omo
s( atingiram em Saturno sua eta%a humana& ficam ligados ainda muito tem%o < evolução
humana* "or isso& têm de e2ecutar nas (r'itas seguintes um tra'alho im%ortante no ser
humano* / esse tra'alho é sem%re no sentido da inoculação da egoidade* Aos resultados de
sua atuação devese não s( a degenerescência da egoidade em egosmo: %or outro lado&
eles tam'ém são os res%ons#veis %or toda forma de inde%endência do homem* Sem eles
este $ltimo nunca seria uma entidade concentrad a em si mesma& uma =%ersonalidade>* A
doutrina cristã usa %ara eles a e2%ressão =Ar0u eus> "Archai&, e a literatura teos(fica
Asuras. 9 tra'alho desses es%ritos é su'stitudo& na metade do 0uinto ciclo saturnino& %elo
dos =Eilhos do Eogo>& 0ue nesse grau %ossuem uma consciência imaginativa ainda a'afada&
como a consciência lunar dos homens* /les s( atingem a eta%a da Humanidade no %r(2imo
%laneta +J& o Sol* Seu tra'alho é& %or isso& de certo modo ainda inconsciente& onrico* "or
meio deles& %orém& a atividade dos =germes dos sentidos>& do ciclo anterior& é dotada de
vida* As imagens luminosas criadas %elos =/s%ritos do Eogo> mostramse e2teriormente
através dos germes dos sentidos* 9 ante%assado do ser humano é assim elevado a uma
es%écie de entidade luminosa* /n0uanto a vida de Saturno é de modo geral escura& o ho
mem agora e2%ande lu3 nas trevas*
9s =/s%ritos da "ersonalidade> foram %or seu lado des%ertados& nessas trevas totais&
%ara sua e2istência humana*
"orém& o %r(%rio ente humano não %ode servirse& em Saturno& de sua energia
luminosa* A força luminosa de seus germes sensoriais nada %oderia e2%rimir %or si %r(%ria&
mas %or meio dela entes su'limes têm a %ossi'ilidade de revelarse < vida saturnina*
Através das fontes de lu3 dos ante%assados do homem& eles irradiam uma %arte de sua
entidade so're o %laneta* Tratase de entes su'limes da série das entidades das 0uais

dissemos
com acima 0ue
a e2istência 6# se elevaram&
humana* Sem 0ue em suainstados
se6am evolução& acima
%ela de toda e eles
necessidade& 0ual0uer ligação
irradiam %or

12
Ceologismo %ro%osital %ara tradu3ir 9chheit. C*/*V
13
A denominação =%laneta> %ara o Sol não coincide& neste conte2to& com a atual terminologia astronômica*
C*/*V

61
=livre vontade> uma %arte de sua nature3a* A doutrina oculta cristã fala a esse res%eito
como revel ação dos Serafins "Sera*hi2&, dos =/s%ritos do Amor niversal>* /sse estado
dura até < metade do se2to ciclo de Saturno*
/m seguida& so'revém o tra'alho dos entes 0ue nessa eta%a %ossuem uma consciência
a'afada& como os homens a %ossuem atualmente no sono %rofundo e sem sonhos* Tratase
dos =Eilhos do 7re%$sculo>& os =/s%ritos da Lu3 7re%uscular>* Cos livros teos(ficos& eles
são chamados Lunar $itris ou 5arhishad-$itris&. S( na Lua eles atingem o grau da
Humanidade* Tanto eles como seus antecessores& os Eilhos do Eogo& 6# ultra%assaram so're
a Terra a eta%a da Humanidade* Ca Terra eles são entes su%eriores& 0ue a doutrina oculta
cristã chama de =An6os> "Angeloi&, en0uanto usa %ara os Eilhos do Eogo a e2%ressão
=Arcan6os> "Archangeloi&. /sses =Eilhos do 7re%$sculo> desenvolvem então& nos
ante%assados humanos 0ue se iam adiantando& uma es%écie de inteligência& mas da 0ual o
homem& %or causa de sua consciência a'afada& não se %ode servir so3inho* Através dessa
inteligência& revelamse agora novamente entidades su'limes& assim como os Serafins 6# se
haviam revelado antes& através dos germes dos sentidos* "or meio dos cor%os humanos os
es%ritos chamados& na doutrina secreta cristã& =ueru'ins> "Cheru)i2& fa3em fluir a
inteligência ao %laneta*
Ca metade do sétimo ciclo de Saturno& iniciase uma nova atividade* 9 homem se
desenvolveu ao %onto de %oder ela'orar inconscientemente seu %r(%rio cor%o material* "or
meio dessaoatividade
saturnina& %rimeiro %r(%ria o homem
germe %ara cria& na atmosfera
o =homemes%rito> totalmente dito
%ro%riamente a'afada da e2istência
v* meu livro
Teosofia V& 0ue chegar# ao com%leto desenvolvimento no fim da evolução da Humanidade*
Ca litera tura teos(fica chamase isso de at2a. Tratase do mem'ro su%erior da assim
chamada mônada do homem* "or si %r(%ria ela seria& nesse grau& totalmente a%#tica e
inconsciente* 8as assim como os Serafins e ueru'ins& %or sua livre vontade& revelamse
nas duas eta%as anteriores da evolução humana& agora revelamse os Tronos& os entes 0ue
dei2aram irradiar uma %arte de sua %r(%ria entidade ao cor%o humano& no incio da
e2istência saturnina* 9 germe %rimordial do =homemes%rito> "at2a& é inteiramente
com%enetrado %or esses /s%ritos da !ontade& conservando essa força durante todas as
eta%as %osteriores de evolução* 9 %r(%rio homem& %orém& com sua consciência a'afada&
nada %ode %erce'er desse germe? mas continua a evoluir& e mais tarde esse germe 'rilha
tam'ém %ara sua %r(%ria consciência*
/sse tra'alho ainda não est# terminado no fim da vida saturnina? ele continua no
%rimeiro ciclo do Sol* Lem'remonos de 0ue o tra'alho dos es%ritos su%eriores& a0ui
caracteri3ado& não decorre entre o %rinc%io e o fim de um ciclo menor uma rondaV& mas
vai da metade de um < metade do outro* / sua maior atividade é desenvolvida 6ustamente
nas *ausas de re*ouso entre os ciclos. /le aumenta de intensid ade na metade de um ciclo
"2anantara&, atinge o m#2imo de atividade na metade de uma %ausa de re%ouso "*ralaa&
e vai diminuindo no %r(2imo ciclo* Q# falamos& no ca%tulo anterior& 0ue durante as %ausas
de re%ouso a vida não desa%arece*V
"elo 0ue relatamos acima& 6# se dedu3 o sentido em 0ue a 7iência 9culta cristã di3
0ue no =%rinc%io dos tem%os> os Serafins& os ueru'ins e os Tronos foram os %rimeiros a
revelarse*
Seguimos assim o decurso de Saturno até 0ue sua vida& através de uma %ausa de

re%ouso&
"araevolui atéaacom%reensão
facilitar vida do Sol* Ados
esse res%eito
fatos& falaremos
damos a seguir nas
um e2%lanaç5es seguintes*
resumo dos acontecimentos
evolutivos do %rimeiro %laneta:

I./ esse o %laneta em 0ue se desenvolve a mais a'afada consciência humana uma

62
consciência de transe %rofundoV* Ao mesmo tem%o& formase o %rimeiro rudimento do
cor%o fsico humano*
II./sta evolução %assa %or sete graus secund#rios ciclos menores ou =rondas>V* /m cada
um desses graus& certos es%ritos su%eriores ela'oraram e a%erfeiçoaram o cor%o humano
do seguinte modo:
7iclo dos /s%ritos da !ontade TronosV
1.
2.
3.7iclo dos /s%ritos
7iclo dos /s%ritos do
da 8ovimento
Sa'edoria )ominaç5esV
!irtudesV
4.7iclo dos /s%ritos da Eorma "otestadesV
5.7iclo dos /s%ritos da "ersonalidade "rinci%adosV
6.7iclo dos /s%ritos dos Eilhos do Eogo Arcan6osV
7.7iclo dos /s%ritos do 7re%$sculo An6osV

Co 0uarto ciclo& os /s%ritos da "ersonalidade elevamse ao grau da Humanidade*


III.
IV.)o 0uinto ciclo em diante revelamse os Serafins*
V.)o se2to ciclo em diante revelamse os ueru'ins*
VI.)o sétimo ciclo em diante revelamse os Tronos& os verdadeiros =7riadores do Homem>*
VII."or meio da $ltima revelação surge& no sétimo ciclo do %rimeiro %laneta& a dis%osição
%ara o =homemes%rito>& o at2a *

A vida do Sol
] grande evolução c(smica de Saturno& descrita nas e2%lanaç5es anteriores& seguese
a do Sol* /ntre am'as h# uma %ausa de re%ouso "*ralaa&. )urante essa %ausa& tudo o 0ue
evoluiu em Saturno& com relação ao homem& toma um car#ter 0ue se relaciona com o
homem solar& o 0ue mais tarde se formar# tal como a semente se relaciona com a %lanta
srcin#ria* 9 homem saturnino dei2ou sua semente& 0ue %assa %or uma es%écie de sono&
%ara de%ois desenvolverse como homem solar*
/ste $ltimo %assa& no Sol& %or seu segundo grau de consciência& semelhante ao 0ue
ho6e o homem atravessa durante o sono tran04ilo e sem sonhos* /sse estado& 0ue
atualmente é interrom%ido %ela viglia& é de certo modo uma recordação da é%oca
evolutiva solar* Tam'ém %ode ser com%arado ao estado a'afado de consciência em 0ue o
vegetal se encontra ho6e* 9ra& de fato temos na %lanta um ser dormente*
A fim de com%reender a evolução da Humanidade& %recisamos imaginar 0ue nesse
grande ciclo o Sol ainda era um %laneta& e s( mais tarde evoluiu até < e2istência de estrela
fi2a* Co sentido da 7iência 9culta& uma estrela fi2a é a0uela 0ue envia forças de vida a um
ou mais %lanetas distantes* 1sso ainda não acontecia durante o segundo ciclo do Sol*
Ca0uela é%oca ele ainda estava unido aos entes a 0ue doava energia * /sses entes M entre
eles o homem& no grau evolutivo de então M ainda viviam nele* Cão havia um %laneta Terra
se%arado do Sol& nem uma Lua* Tudo o 0ue e2iste ho6e na Terra& 0uanto < matéria& energia
e entes& e tudo o 0ue agora fa3 %arte da Lua& ainda estava no interior do Sol* Tudo isso era
%arte da matéria& da energia e das entidades dele. Somente durante o %r(2imo terceiroV
grande ciclo se%arouse do Sol& como um %laneta inde%endente& a0uilo a 0ue se d# o nome
de Lua na 7iência 9culta* Cão se trata da Lua atual& %orém do %recursor de nossa Terra& de
sua incor%oração reencarnaçãoV* )essa Lua surgiu a Terra& de%ois de ter a Lua se%arado e
e2%elido de sua matéria o 0ue ho6e chamamos de Lua* Co terceiro ciclo havia& %ortanto&
dois cor%os em lugar do antigo %laneta Sol& ou se6a& a estrela fi2a Sol e o %laneta Lua& 0ue
se havia se%arado* /sse %laneta levou consigo& ao se%ararse do Sol& os homens e os outros

63
entes 0ue haviam evoludo durante a (r'ita solar como com%anheiros do homem* 9 Sol
dirige de então em diante& do e=terior, aos entes lunares& as forças 0ue anteriormente eles
haviam e2trado de modo direto da Lua& como seu lugar de moradia*
A%(s o terceiro ciclo LuaV so'reveio de novo uma %ausa de re%ouso  *ralaaV. Cela se
reuniram os dois cor%os se%arados Sol e LuaV e %assaram em comum o estado de sono
germinativo* Co ciclo do 0uarto %erodo surgiram então& das trevas do sono& o Sol e o
%laneta Lua& inicialmente como u2 s/ cor%o* / durante a %rimeira metade desse ciclo& a
Terra& com os homens e seus com%anheiros& se%arouse do Sol* m %ouco mais tarde ela
e2%eliu a Lua atual& de modo 0ue a %artir de então e2istem três elementos descendentes
do antigo %laneta Sol*
Co %laneta Sol& o homem e os entes a 0ue 6# aludimos ao falar so're Saturno %assam&
na segunda grande é%oca c(smica& %or mais uma eta%a de evolução* 9 rudimento do futuro
cor%o do homem& 0ue aos %oucos se havia desenvolvido em Saturno& surge no incio do ciclo
solar assim como uma %lanta surge da semente* "orém& ali não %ermanece como era antes:
é com%enetrada %or um segundo cor%o mais tênue& %orém mais forte em si mesmo M o
cor%o etérico* /n0uanto o cor%o saturnino do homem era uma es%écie de autômato
inteiramente sem vidaV& %or meio do cor%o etérico 0ue o com%enetra aos %oucos %or
com%leto ele se torna um ente dotado de vida* )esse modo& o homem se torna uma es%écie
de %lanta* 7ontudo& sua a%arência e2terior não é a de uma %lanta atual* /m suas formas&
%arecese
'ai2o& %araumo %ouco
centrocom o homem
do Sol& como atual* Co das
as ra3es entanto& o rudimento
%lantas da rudimentos
atuais& e os ca'eça dirigese %ara
dos %és
dirigemse %ara cima& como as flores* /ssa forma humana vegetal ainda não tem
movimentos %r(%rios*+.
"orém& o homem s( ad0uire essa forma durante o segundo dentre os ciclos menores
rondasV %ercorridos %elo Sol* )urante a duração do %rimeiro ciclo menor& ainda não e2iste
um cor%o etérico na forma humana* Tudo o 0ue decorreu durante a é%oca de Saturno se
re%ete ra%idamente ali* 9 cor%o humano fsico ainda conserva seu car#ter autom#tico? mas
modifica um %ouco sua forma anterior* /sta& se tivesse %ermanecido como em Saturno& não
%oderia acolher um cor%o etérico* /la é transformada de modo a ser %ortadora desse cor%o*
)urante os seis ciclos seguintes o cor%o etérico é cada ve3 mais a%erfeiçoado& e %or meio
de suas forças& 0ue atuam so're o cor%o fsico& aos %oucos este tam'ém rece'e uma forma
cada ve3 mais %erfeita* 9 tra'alho de transformação %elo 0ual o homem %assa é e2ecutado
%elos es%ritos 6# citados ao se falar do homem na evolução de Saturno*
9s es%ritos chamados =!ida Res%landecente> ou =7hamas> na 7iência 9culta cristã&
=Tronos>V não entram mais em consideração nesse %erodo* /les terminaram o tra'alho 0ue
lhes corres%ondia durante a %rimeira metade do %rimeiro ciclo saturnino* 9 0ue se %ode
o'servar no %rimeiro ciclo solar rondaV é o tra'alho dos =/s%ritos da Sa'edoria>
)ominaç5es ou 'riotetes na doutrina oculta cristãV* /les intervieram na evolução humana
v* as e2%lanaç5es anterioresV na metade do %rimeiro ciclo saturnino* Agora continuam seu
tra'alho& durante a %rimeira metade do %rimeiro ciclo solar& re%etindo em graus sucessivos
a estruturação cheia de sa'edoria do cor%o fsico* m %ouco mais tarde re$nese a esse
tra'alho o dos =/s%ritos do 8ovimento> "8na2eis no 7ristianismo& !ahar na literatura
teos(ficaV* )esse modo& é re%etido o %erodo do ciclo saturnino em 0ue foi doada ao cor%o
humano a faculdade da movimentação* )o mesmo modo sucedemse nesse tra'alho os
14
"ara os homens da atualidade& %resos < %erce%ção sensorial de ho6e& naturalmente é difcil imaginar 0ue o
%r(%rio homem tenha vivido no Sol como um ente vegetal* "arece im%ossvel %ensar 0ue um ente vivo %udesse
e2istir em semellhantes condiç5es fsicas& como é forçoso admitir de acordo com os fatos* 8as é a%enas uma
%lanta atual 0ue se ada%ta < atual Terra fsica* / ela s( se desenvolveu nesse sentido %or0ue seu am'iente lhe
corres%onde* 9 ente vegetal solar tinha outras condiç5es de vida& corres%ondentes <s condiç5es solares fsicas
da0uela é%oca*

64
=/s%ritos da Eorma> H6=usiai&, os =das Trevas> "Archai no 7ristianismo& Asuras na TeosofiaV&
de%ois os =Eilhos do Eogo> Arcan6osV e finalmente os =/s%ritos do 7re%$sculo> An6os& Lu-
nar $itris&. Assim são caracteri3ados seis %erodos menores do %rimeiro ciclo solar do
%rimeiro solstcioV* Co sétimo %erodo menor intervém novamente os =/s%ritos da
Sa'edoria> )ominaç5esV* /n0uanto em seu %erodo anterior de atividade eles deram ao
cor%o humano uma estruturação cheia de sa'edoria& agora doam aos mem'ros 6# dotados
de movimento a faculdade de encher de sa'edoria seus %r(%rios movimentos*
Anteriormente& a%enas a estruturação era a e2%ressão de uma sa'edoria interior? agora o é
tam'ém o movimento* Assim chega ao seu término o %rimeiro ciclo solar* /le consiste&
%ortanto& em sete ciclos menores sucessivos& sendo cada um uma %e0uena re%etição de um
ciclo saturnino uma ronda saturninaV* 9s sete ciclos menores 0ue %erfa3em uma =ronda>
são ha'itualmente chamados de =glo'os>* Assim sendo& uma ronda decorre em sete
=glo'os>*V
Ao %rimeiro ciclo solar seguese& a%(s uma %ausa de re%ouso "*ralaa&, a segunda*
7ada um dos =ciclos menores> ou =glo'os> ser# mais tarde descrito de forma mais
com%leta? agora %assaremos < continuação do ciclo solar*
Q# no fim do %rimeiro& o cor%o humano est# maduro %ara rece'er o cor%o etérico& em
ra3ão de lhe ter sido doada& %elos =/s%ritos da Sa'edoria>& a movimentação re%leta desta
$ltima*
Cesse
tra'alho nterim&tornaramse
reali3ado& os %r(%riosca%a3es
=/s%ritos da Sa'edoria>
de fa3er emanar suaevoluram tam'ém*
%r(%ria matéria& "orcomo
assim seu
as =7hamas> fi3eram emanar a sua no incio do ciclo saturnino& doando ao cor%o fsico a
'ase material* A matéria dos =/s%ritos da Sa'edoria> é agora o =éter>& isto é& sa'edoria
cheia de movimento e energia em si mesma M em outras %alavras& =vida>* 9 cor%o etérico
ou vital do homem é& %ortanto& uma emanação dos =/s%ritos da Sa'edoria>*
/ssa emanação continua& até 0ue& na metade do segundo ciclo solar& os =/s%ritos do
8ovimento> %odem intervir mais uma ve3& com nova atividade* Seu tra'alho %odia antes
estenderse a%enas ao cor%o humano fsico? agora atinge o cor%o etérico e lhe im%lanta a
atividade re%leta de energia* 1sso continua até < metade do terceiro ciclo solar* )e%ois
começa a atividade dos =/s%ritos da Eorma>* "or meio dela o cor%o etérico& 0ue
anteriormente s( dis%unha de uma movimentação semelhante < das nuvens& rece'e uma
configuração definida formaV*
Ca metade do 0uarto ciclo solar& esses =/s%ritos da Eorma> rece'em uma consciência
tal como a ter# o homem em =!ênus>& o segundo %laneta 0ue ele ha'itar# a%(s a e2istência
terrestre* Tratase de uma consciência su%ra%s0uica* /les chegam& assim& ao resultado& ao
fruto de sua atividade durante o terceiro e o 0uarto ciclos solares* )esse modo& ad0uirem a
ca%acidade de transformar com o éter& num sentido iente, os germes dos sentidos
evoludos no %erodo de Saturno& os 0uais até então haviam sido a%enas a%arelhos fsicos*
"or meio de um fato semelhante& os =/s%ritos das T revas> "Archai no 7ristianismo&
Asuras na TeosofiaV erguemse nessa é%oca ao grau da consciência %s0uica& o 0ual o
homem s( evoluir#& como uma consciência imaginativa consciente& em Q$%iter* )esse modo&
eles se encontram na situação de %oder atuar a %artir do mundo astral* )a é %ossvel
rece'er a influência do cor%o etérico de um ente* 9s =/s%ritos da Treva> o fa3em com
relação ao cor%o etérico do homem* /les lhe im%lantam agora o es%rito da egoidade

oinde%endência e egosmoV&
egosmo foi im%lantado como 6# haviam
gradualmente& emfeito
todosantes com o cor%o
os mem'ros fsico* !êse&
da entidade %ois&%or
humana& 0ue
esses es%ritos*
Cessa mesma é%oca& os =Eilhos do Eogo> chegam ao grau de consciência de viglia*
"odese& %ortanto& di3er 0ue eles se tornam ho2ens7 e então %odem usar o cor%o humano

65
como uma es%écie de veculo %ara comunicarse com o mundo e2terior* )e modo
semelhante& os =/s%ritos da "ersonalidade> %uderam usar o cor%o fsico a %artir da metade
do 0uarto ciclo de Saturno* "orém esses es%ritos usavam os germes dos sentidos %ara uma
es%écie de %erce%ção* 9s =Eilhos do Eogo>& %orém& de acordo com sua nature3a& derramam
o calor de sua alma no am'iente* 9 cor%o humano evolui ao %onto em 0ue esses entes
conseguem fa3êlo através dele* Seu calor atua como o calor da galinha no choco so're o
ovo& ou se6a& tem uma energia 0ue des%erta a vida* Tudo o 0ue e2iste no homem e seus
com%anheiros de e2istência& em matéria dessa energia 0ue des%erta #vida& foi im%lantado
nessa é%oca& no cor%o etéric o& %elos Eilhos do Eogo* /ssa é a srcem do calor 0ue todos os
seres vivos necessitam %ara sua re%rodução* 8ais tarde& se ver# %or 0ual transformação
essa força térmica %assou 0uando a Lua se se%arou do Sol*
Ca metade do 0uinto ciclo& os =Eilhos do Eogo> %rogrediram a %onto de %oderem
inocular no cor%o etérico a faculdade 0ue antes haviam e2ercido %or meio do cor%o
humano fsico* /les su'stituem& assim& os _>/s%ritos da "ersonalidade> em seu tra'alho
so're o cor%o etérico& 0ue %or isso se torna o agente da atividade da re%rodução* Cessa
é%oca eles entregam o cor%o fsico aos Eilhos do 7re%$sculo An6os no 7ristianismo& Lunar
$itris na TeosofiaV* /stes& nesse entretem%o& atingiram uma consciência imaginativa
a'afada& 0ue ser# a do homem na Lua* /m Saturno eles doaram ao ante%assado do homem
uma es%écie de (rgão da inteligência* Agora& continuam a a%erfeiçoar os instrumentos
fsicos do es%rito
%osteriores humano&
de evolução* 0uemodo&
)esse serão nousados
Sol& %elo
desdehomem conscientemente
a metade do 0uinto cicloem
os eta%as
Serafins
%odem revelarse& através do cor%o humano& de modo ainda mais com%leto do 0ue fora
%ossvel em Saturno*
)a metade do se2to ciclo solar em diante& o %r(%rio homem se a%erfeiçoou tanto 0ue
6# %ode ela'orar inconscientemente seu cor%o fsico* Cesse sentido& su'stitui os =Eilhos do
7re%$sculo>* "or meio dessa atividade ele cria& de um modo a'afado& a %rimeira dis%osição
%ara o ser es%iritual vivente& chamado es%rito vital ")uddhi&. Somente em graus
%osteriores de sua evolução é 0ue ele des%ertar# tam'ém a consciência no es%rito vital*
Assim como a %artir do sétimo ciclo de Saturno os Tronos derramaram sua energia %or sua
%r(%ria vontade& na dis%osição do homemes%rito ali formada& agora os ueru'ins fa3em o
mesmo com sua sa'edoria& 0ue de então em diante conservase& em todos os graus
%osteriores de evolução& no es%rito vital do homem* )a metade do sétimo ciclo solar em
diante& a%arece novamente o germe do homemes%rito "at2a&, cu6a dis%osição 6# e2istia
em Saturno* /le se une ao es%rito vital ")uddhi&, nascendo a mônada dotada de vida "at2a
)uddhi&.
/n0uanto nessa é%oca o homem ela'ora inconscientemente seu cor%o fsico& os Eilhos
do 7re%$sculo tomam a seu encargo o tra'alho 0ue agora necessita ser feito so're o cor%o
etérico& %ara 0ue este continue a evoluir* /les são& nesse sentido& os sucessores dos Eilhos
do Eogo? irradiam as imagens de sua consciência %ara esse cor%o etérico& e numa es%écie
de estado onrico com%ra3emse com a força de re%rodução desse cor%o& 0ue foi incutida
%elos Eilhos do Eogo* )esse modo %re%aram a evolução do %ra3er nessa energia& 0ue mais
tarde na LuaV se desenvolver# no homem e nos seres vivos 0ue o rodeiam*
/m Saturno o homem fora formado 0uanto ao seu cor%o fsico* /ste era então
totalmente des%rovido de vida* m cor%o sem vida é chamado mineral %ela 7iência 9culta*

"ortanto&
reino tam'ém
mineral* /ssese %ode di3er 0uenão
mineralhomem emtinha
Saturno o homem
a forma era mineral
do mineral ou %assou
de ho6e* através
Ca0uela é%ocado
ainda não havia minerais como os de agora* Co Sol& como 6# mostramos& esse mineral
homem& 0ue surgiu de novo das trevas do sono como de um germe& rece'eu vida* Tornouse
um vegetalhomem& e o ser humano %assou então através do reino vegetal*

66
8as nem todos os mineraishomens rece'eram a vida desse modo* 1sso não %oderia
suceder& %or0ue o homemvegetal %recisava de um fundamento mineral %ara sua vida* Tal
como ho6e não %ode haver vegetais sem um reino mineral& de onde eles rece'em a matéria
de 0ue se constituem& o mesmo sucedia no Sol com o homemvegetal* /ste $ltimo %recisou&
%or isso& a'andonar uma %arte da dis%osição humana no grau de mineral& em 'enefcio de
sua %r(%ria evolução* / como no Sol as condiç5es eram com%letamente diversas das de
Saturno& esses minerais e2%elidos tomaram formas inteiramente diferentes das formas 0ue
tinham em Saturno* Surgiu assim& ao lado do reino vegetal humano& um segundo domnio&
um reino mineral es%ecfico* !êse como o homem se eleva a um reino su%erior& relegando
uma %arte de seus com%anheiros a um reino inferior* /sse fenômeno ser# re%etido ami$de
nos graus de evolução su'se04entes* /le corres%onde a uma lei fundamental da evolução*

A 'em da clare3a& a%resentamos a0ui novamente um resumo dos fatos evolutivos no


Sol:
I.9 Sol é o %laneta em 0ue se desenvolve o segundo estado de consciência humano& o do
sono sem sonhos* 9 cor%o humano fsico elevase a uma es%écie de e2istência vegetal& em
0ue lhe é acrescentado um cor%o etérico*
II./ssa evolução atravessa sete eta%as secund#rias ciclos menores ou =rondas>V*

1.
Co %rimeiro
fsico& ciclo um
numa forma re%etemse as eta%as evolutivas de Saturno& relativas ao cor%o
%ouco modificada*
2.Co fim do *ri2eiro ciclo começa a emanação do cor%o etérico %elos =/s%ritos da
Sa'edoria>*
3.Ca metade do segundo ciclo %rinci%ia a ela'oração desse cor%o %elos =/s%ritos do
8ovimento>*
4.Ca metade do terceiro ciclo é iniciada a ela'oração do cor%o
etérico %elos =/s%ritos da Eorma>*
5.)a metade do 0uarto ciclo em diante& esse cor%o rece'e a egoidade através dos
=/s%ritos da "ersonalidade>*
6.Cesse entretem%o o cor%o fsico adiantouse tanto& %or meio das forças 0ue desde o
incio atuaram so're ele& 0ue através dele os =/s%ritos do Eogo>& a %artir do 0uarto
ciclo& conseguem elevarse ao grau da Humanidade*
7.Ca metade do 0uinto ciclo os =/s%ritos do Eogo>& 0ue anteriormente haviam %assado
%elo grau humano& encarregamse da ela'oração do cor%o etérico* Co cor%o fsico
atuam& nessa é%oca& os =Eilhos do 7re%$sculo>*
8."erto da metade do se2to ciclo a ela'oração do cor%o etérico %assa %ara os =Eilhos
do 7re%$sculo>* 9 cor%o fsico é ela'orado %elo %r(%rio homem*
9.Ca metade do sétimo ciclo nasce a mônada dotada de vida*

A vida na Lua
Ca é%oca c(smi ca da Lua, em seguida < do Sol& o homem desenvolve o terceiro dos
sete estados de consciência* 9 %rimeiro formouse durante os sete ciclos de Saturno? o
segundo durante a evolução do Sol? o 0uarto é %ouco a %ouco desenvolvido %elo homem
agora& no decorrer da Terra? três outros estados se seguirão& em futuros %lanetas* 9 estado
de consciência do homem saturnin o não é com%ar#vel a 0ual0uer estado do homem atual&
%or ser mais a'afado do 0ue o sono sem sonhos* Q# a consciência solar é com%ar#vel ao
estado do sono sem sonhos ou < consciência atual do mundo vegetal adormecido* "orém

67
tratase a%enas de semelhanças* Seria inteiramente errôneo imaginar 0ue 0ual0uer coisa se
re%ita& nas grandes é%ocas c(smicas& com uma semelhança total* K assim 0ue devemos
com%reender o fato de agora a consciência lunar ser com%arada ao estado de sono re%leto
de sonhos& com o 0ual tem alguma semelhança* Tratase da assim chamada consciência
imaginativa& essa 0ue o homem atinge na Lua* A semelhança consiste em 0ue tanto na Lua
como na consciência do sono desa%ontam& no ntimo do ser& i2agens 0ue têm uma certa
relação com coisas e seres do mundo e2terior* "orém essas imagens não são& como no caso
do homem atual des%erto& c/*ias dessas coisas e seres* As imagens do sonho são ecos das
e2%eriências da viglia ou e2%ress5es sim'(licas& se6a de acontecimentos no am'iente de
0uem sonha& se6a do 0ue se %assa no ntimo da %ersonalidade 0ue sonha* K f#cil
e2em%lificar esses três casos de e2%eriência onrica* Todos conhecem os sonhos& 0ue nada
mais são do 0ue imagens confusas de e2%eriências do estado de viglia& mais ou menos afas
tadas* "ara o segundo caso& e2em%lificamos com um sonhador 0ue %ensa %erce'er um trem
de ferro a %assar correndo& e ao des%ertar nota 0ue o ti0ueta0ue do rel(gio a seu lado
sim'oli3ouse nessa imagem onrica* 7omo e2em%lo %ara a terceira es%écie de imagens
onricas& %odese citar o sonho em 0ue a %essoa se encontra num a%osento cu6o forro a'riga
feios animais& e ao des%ertar do sonho %erce'e ter sido sua dor de ca'eça 0ue assim se
manifestou*
Se 0uisermos& %artindo dessas imagens onricas confusas& fa3er uma idéia da
consciência
nela& mas em lunar&
lugar%recisaremos
da confusãoter 'em claro 0ue reina
e ar'itrariedade o car#ter
entãodauma
imaginação
com%letatam'ém
ordem e2iste
e
regularidade* K verdade 0ue as imagens da consciência lunar têm ainda menor semelhança
com os o'6etos com 0ue se relacionam do 0ue as imagens onricas? mas em com%ensação h#
uma com%leta corres*ondência entre a imagem e o o'6eto* Ca atualidade& no @m'ito da
evolução terrestre& a re%resentação mental é uma c(%ia de seu o'6eto? %or e2em%lo& a
re%resentação mental =mesa> é uma c(%ia da %r(%ria mesa* 1sso não se d# na consciência
lunar* 1maginese& %or e2em%lo& 0ue o homem lunar se a%ro2ime de uma coisa 0ue lhe se6a
sim%#tica ou vanta6osa* /ntão& no interior de sua alma des%onta uma imagem colorida de
as%ecto claro? se alguma coisa %re6udicial ou anti%#tica se lhe a%ro2ima& ele vê uma
imagem feia e escura* A re%resentação menta l não é uma c(%ia & %orém um s#2)olo do
o'6eto& corres%ondendolhe de maneira inteiramente regular* "or conseguinte& o ente 0ue
fa3 essa re%resentação mental %ode regular sua vida de acordo com ela*
"ortanto& a vida anmica dos ante%assados lunares decorria em imagens& 0ue
%artici%am do car#ter fuga3& flutuante e sim'(lico dos sonhos da atualidade& mas se
diferenciam dele %or seu car#ter com%letamente regular*
9 fundamento %ara a evolução dessa consciência imaginativa do ante%assado humano
na Lua foi a formação de um terceiro com%onente ao lado do cor%o fsico e do cor%o
etérico* /ste terceiro com%onente é chamado cor%o astral*
/ssa formação& %orém& surgiu a%enas no terceiro ciclo menor da Lua& denominado
terceira ronda lunar* 9s dois %rimeiros %ercursos lunares são a%enas re%etiç5es do 0ue 6# se
%assara em Saturno e no Sol* "orém não se deve imaginar 0ue todos os acontecimentos
ocorridos em Saturno e no Sol se tenham re%etido novamente* 9 0ue se re%etiu foi o
seguinte: a formação de um cor%o fsico e de um cor%o etérico sofre uma transformação tal
0ue esses dois mem'ros da nature3a humana %odem unirse ao cor%o astral no terceiro

ciclo Co
lunar& o 0ue %erodo
terceiro ainda não teria
lunar M asido
'em%ossvel
di3er& no
issoSol*
6# começa na metade do segundo M os
/s%ritos do 8ovimento derramam no cor%o humano a astralidade de sua %r(%ria nature3a*
)urante o 0uarto ciclo M a %artir da metade do terceiro M os /s%ritos da Eorma %lasmam
esse cor%o astral %ara 0ue sua forma& sua organi3ação inteira %ossa desenvolver %rocessos

68
interiores* /sses %rocessos têm o car#ter do 0ue atualmente& no animal e no homem& é
chamado instinto& dese6o ou nature3a de dese6os* )a metade do 0uarto ciclo lunar em
diante& os /s%ritos da "ersonalidade iniciam o 0ue na 0uinta é%oca lunar ser# sua ocu%ação
%rinci%al: eles inoculam no cor%o astral a egoidade& como 6# haviam feito nas é%ocas
anteriores com relação aos cor%os fsico e etérico* 8as a fim de 0ue no aludido %onto da
evolução na metade do 0uarto ciclo lunar o cor%o fsico e o etérico %ossam a'rigar um
cor%o astral tornado inde%endente& eles %recisam ser %re%arados& nos sucessivos graus de
evolução& %elos es%ritos %lasmadores* 1sso acontece então da seguinte maneira: no
%rimeiro %ercurso lunar rondaV& o cor%o fsico é elevado ao necess#rio grau de
amadurecimento %elos /s%ritos do 8ovimento& no segundo %elos da Eorma& no terceiro
%elos da "ersonalidade& no 0uarto %elos /s%ritos do Eogo e no 0uinto %elos do 7re%$sculo*
Situando e=ata2ente, esse tra'alho dos /s%ritos do 7re%$sculo se reali3a a %artir da
metade do 0uarto ciclo lunar& de modo 0ue na mesma é%oca em 0ue os /s%ritos da
"ersonalidade estão ativos no cor%o astral os /s%ritos do 7re%$sculo estão ativos no cor%o
fsico*
uanto ao cor%o etérico& acontece o seguinte: no %rimeiro decurso da Lua& as
0ualidades de 0ue ele necessita lhe são inoculadas %elos /s%ritos da Sa'edoria& no segundo
%elos do 8ovimento& no terceiro %elos da Eorma& no 0uarto %elos da "ersonalidade e no
0uinto %elos do Eogo* 6ssa atividade dos /s%ritos do Eogo coincide de novo com o tra'alho
dos /s%ritos
decurso lunar&danum
"ersonalidade
cor%o fsicono cor%o astral&
ela'orado %elos ou se6a?doa7re%$sculo&
Eilhos %artir da metade do 0uarto
num cor%o etérico
ela'orado %elos /s%ritos do Eogo e& finalmente& num cor%o astral ela'orado %elos /s%ritos
da "ersonalidade*
A ela'oração do cor%o humano fsico& nesse %erodo de evolução& %elos /s%ritos do
7re%$sculo significa 0ue então esses es%ritos se elevam < eta%a da Iu2anidade, o 0ue foi
feito em Saturno %elos /s%ritos da "ersonalidade e no Sol %elos /s%ritos do Eogo& no
mesmo ciclo* )evemos imaginar 0ue os =germes dos sentidos> do cor%o fsico& 0ue tam'ém
continuaram a evoluir& %odem ser usados %elos /s%ritos do 7re%$sculo a %artir da metade
do 0uarto decurso lunar* 7om eles esses es%ritos %erce'em os o'6etos e fenômenos
e2teriores na Lua* 9 %r(%rio homem s( %oder# servirse de seus sentidos fsicos a %artir da
metade do 0uarto ciclo da Terra* "orém na metade do 0uinto decurso lunar rondaV ele6a
%oder# atuar inconsciente2ente so're o cor%o fsico* "or meio dessa atividade ele cria& em
sua consciência a'afada& o %rimeiro germe da dis%osição %ara a =%ersonalidade es%iritual>
"2anas& v* meu livro Teosofia&. /ssa =%ersonalidade es%iritual> chega ao com%leto
desenvolvimento no decorrer da evolução da Humanidade* 8ais tarde& em união com at2a,
o =homemes%rito>& e com )uddhi, o =es%rito vital>& ele configurar# a %arte su%erior&
es%iritual do homem* Assim como em Saturno os Tronos ou /s%ritos da !ontade
com%enetraram o =homemes%rito> "at2a& e no S ol os <ueru)ins com%enetraram de
sa'edoria o es%rito vital ")uddhi&, agora os Serafins fa3em o mesmo com a =%ersonalidade
es%iritual> "2anas&. /les com%enetram esta $ltima e& desse modo& inoculam nela uma
ca%acidade 0ue em eta%as %osteriores de evolução M na Terra M tornase a faculdade
humana de formar re%resentaç5es mentais& através da 0ual o homem %ode entrar em
relação& como ser *ensante, com o mundo 0ue o rodeia*
/m seguida devemos di3er 0ue a %artir da metade do se2to decurso lunar a%resentase

de novo o"at2a&,
es%rito> =es%rito vital> ")uddhi&
unindose am'os come aa%artir da metadees%iritual>&
=%ersonalidade do sétimo decurso
de modoo 0ue
=homem
no final
da é%oca lunar o =homem su%erior> est# %re%arado* /ntão ele adormece com tudo o mais
0ue se desenvolveu na Lua& %assando %or uma %ausa de re%ous o "*ralaaV %ara de%ois
continuar seu caminho evolutivo no %laneta Terra*

69
/n0uanto a %artir da metade do 0uinto ciclo lunar e %enetrando na se2ta o homem
ela'ora& num estado de consciência a'afada& seu cor%o fsico& estão ativos em seu cor%o
etérico os /s%ritos do 7re%$sculo* 7omo 6# dissemos& %or meio de seu tra'alho so're o
cor%o fsico na é%oca anterior rondaV& eles se %re%aram %ara su'stituir na ela'oração do
cor%o etérico os /s%ritos do Eogo& 0ue %or sua ve3 su'stituem os /s%ritos da "ersonalidade
no tra'alho so're o cor%o astral* /sses /s%ritos da "ersonalidade& %orém& elevaramse
nessa é%oca a esferas su%eriores*
9 tra'alho dos /s%ritos do 7re%$sculo no cor%o etérico significa 0ue eles unem seus
%r(%rios estados de consciência <s imagens da consciência desse cor%o* Assim fa3endo&
inoculam nelas o *ra3er e a dor %rovocados %elas coisas* Co Sol& seu cam%o de atividade
nesse sentido& era a%enas o cor%o fsico* "or isso& l# eles estavam ligados a%enas <s
atividades desse cor%o& com seus estados de %ra3er e sofrimento* Agora isso se modifica* 9
%ra3er e o sofrimento ligamse agora aos sm'olos 0ue surgem no cor%o etérico* )esse
modo& na consciência cre%uscular humana é vivido& %elos /s%ritos do 7re%$sculo& um
mundo de sentimentos* Tratase do mesmo mundo de sentimentos 0ue o homem sentir# em
sua consciência terrestre*
Co cor%o astral estão ativos& nessa mesma é%oca& os /s%ritos do Eogo* /les dão ao
cor%o astral a ca%acidade de uma sensação e de um sentimento ativos& com relação ao seu
am'iente* 9 %ra3er e o sofrimento& %elo modo como são %rovocados no cor%o etérico&
conforme
a%resentamdissemos& %elos refle2as
como imagens /s%ritosinativas
do 7re%$sculo& têm um 8as
do mundo e2terior* car#ter
o 0ue%assivo? elesdose
os /s%ritos
Eogo %rovocam no cor%o astr al são afetos ativos M amor e (dio& c(lera& medo& %avor&
%ai25es tem%estuosas& instintos& dese6os etc* 8as como anteriormente os /s%ritos da
"ersonalidade os Asuras& haviam inoculado sua entidade nesse cor%o& os aludidos afetos
surgem agora com o car#ter da egoidade& da singularidade* )evemos agora lem'rarnos do
estado em 0ue se encontrava o ante%assado do homem na Lua& nessa é%oca* /le %ossui um
cor%o fsico& %or meio do 0ual& em estado de consciência a'afada& desenvolve uma
=%ersonalidade es%iritual> "2anas&. K dotado de um cor%o etérico& %or meio do 0ual os
/s%ritos do 7re%$sculo sentem %ra3er e sofrimento& e finalmente %ossui um cor%o astral&
0ue é animado %elos /s%ritos do Eogo com instintos& afetos e %ai25es* 8as a esses três
mem'ros do homem lunar falta ainda inteiramente a consciência o'6etiva* Co cor%o astral
ascendem e descendem em ondas as imagens 0ue são inflamadas %elos aludidos afetos* Ca
Terra& 0uando surgir a consciência %ensante o'6etiva& esse mesmo cor%o astral ser# o
%ortador secund#rio ou o instrumento do %ensamento em re%resentaç5es mentais* 8as na
Lua& nessa é%oca& ele se desenvolve em toda a sua inde%endência* "or si %r(%rio& ele é ali
mais ativo e movimentado do 0ue mais tarde na Terra* "ara caracteri3#lo %odese di3er
0ue ele é então um homemanimal* / como tal est#& dentro de sua es%écie& em grau
su%erior aos dos atuais animais terrestres* /le tra3 consigo& de modo mais com%leto& as
%ro%riedades da animalidade* /ssas %ro%riedades são& em certo sentido& mais selvagens&
mais desenfreadas do 0ue as dos animais atuais* "or isso& %odese di3er 0ue nesse grau de
e2istência o homem é um ser situado& em sua evolução& entre os animais e os homens de
ho6e* Se continuasse a evoluir em linha reta nesse caminho& ele se tornaria um ente
selvagem& desenfreado* A evolução terrestre significa uma moderação& um domnio do
car#ter animal no homem* 1sso é %rovocado %ela consciência %ensante*

Se o homem&ho2e2-ani2al.
ser denominado tal como evoluiuSeu
no desenvolvimento
Sol& foi denominado homem%lanta&
%ressu%5e o da Lua %ode
uma transformação do
am'iente e2terior* Q# dissemos 0ue o homem%lanta do Sol s( %ôde evoluir em ra3ão de
desenvolverse& ao lado do reino do homem%lanta& um reino mineral inde%endente*
)urante as duas %rimeiras é%ocas lunares rondasV& esses dois reinos anteriores M o reino

70
vegetal e o reino mineral M surgem novamente das trevas* /les se transformaram no
sentido de tanto um como o outro serem agora um %ouco mais grosseiros& mais densos*
)urante a terceira é%oca lunar se%arase uma %arte do reino vegetal* /sta %arte não %assa
%elo estado intermedi#rio mais grosseiro* )esse modo sua matéria %ode servir %ara formar
a entidade animal do homem* K 6ustamente essa entidade animal 0ue& em união com o
cor%o etérico a%erfeiçoado e do cor%o astral 0ue se formar#& %erfa3 a entidade tr%lice do
homem& a 0ue 6# aludimos* A totalidade do mundo vegetal 0ue se formou no Sol não
consegue desenvolverse até < animalidade& %ois os seres animais re0uerem a %lanta %ara
sua e2istência* m mundo vegetal é o fundamento de um mundo animal* Assim como o
homem solar s( se %ode erguer até < %lanta im%elindo uma %arte de seus com%anheiros de
e2istência %ara 'ai2o& %ara um reino mineral mais grosseiro& agora acontece o mesmo com
o homemanimal da Lua* /le a'andona uma %arte dos seres 0ue no Sol ainda eram de natu
re3a vegetal& como ele& e relegaa ao grau da vida vegetal mais grosseira* 8as assim como
o homemanimal da Lua não é semelhante ao animal atual& encontrandose entre o animal
e o homem atuais& do mesmo modo o mineral da Lua est# entre o mineral e a %lanta atuais*
/le tem alguma coisa de vegeta l em si* As rochas da Lua não são %edras& no sentido atual&
mas %ossuem um car#ter de vida& de força vegetativa e de crescimento* )o mesmo modo& a
%lanta lunar é dotada de um certo car#ter de animalidade*
9 homemanimal da Lua ainda não tem ossos s(lidos* Seu es0ueleto ainda é
cartilaginoso*
movimentos são 7om%arada
diferentes< dos
nature3a atual&
de agora* a sua ésemais
uando 'randa*%ara
movimenta /m decorrência
a frente eledisso& seus
não anda&
mas d# saltos e até mesmo flutua* 1sso sucedia %or0ue a Lua da0uela é%oca não tinha&
como a Terra atual& uma atmosfera tênue de ar? seu envolt(rio era muito mais denso& mais
denso mesmo do 0ue a #gua atual* Cesse elemento l0uido denso ele se movimentava %ara
a frente e %ara tr#s& %ara cima e %ara 'ai2o* / nesse elemento viviam tam'ém os minerais
e animais& dos 0uais ele sorvia seu alimento* )e fato& nesse elemento e2istia tam'ém a
força 0ue mais tarde& na Terra& foi trans%osta inteiramente %ara os %r(%rios seres: a força
de fecundação* Ca0uele tem%o o homem ainda não era formado de dois se2os& e sim
a%enas de um& sendo %lasmado a %artir de sua %r(%ria atmosfera l0uida* 8as como no
7osmo tudo e2iste em graus intermedi#rios& nas $ltimas é%ocas da Lua formouse& em
alguns seres humanos animais& a dualidade dos se2os como uma %re%aração %ara o futuro
estado da Terra*
9 se2to e o sétimo ciclo lunares re%resentam uma es%écie de va3ante de todos os fatos
descritos& mas ao mesmo tem%o a formação de uma es%écie de estado ultramaduro& até
0ue tudo %assa < %ausa de re%ouso  *ralaaV, %ara adormecer até %assar < e2istência
terrestre*
A evolução do cor%o astral humano est# ligada a um certo acontecimento c(smico& 0ue
deve ser tam'ém relatado a0ui* uando& a%(s a %ausa de re%ouso 0ue se segue < é%oca
c(smica do Sol& este surge des%ertando das trevas& tudo o 0ue vive nesse %laneta nascente
ha'ita nele como um todo* 8as esse Sol des%erto de novo é diferente do 0ue era antes* Sua
matéria não é mais como anteriormente& inteiramente luminosa? tem agora %artes escuras*
/stas se%aramse da massa geral* / do segundo ciclo rondaV em diante& essas %artes
a%resentamse cada ve3 mais como um mem'ro inde%endente* 9 cor%o solar se %arece
agora com um 'iscoito? consiste em duas %artes M uma 'em maior e a outra menor M& mas

am'as ainda estão


com%letamente* 9 unidas
Sol e a %or
Lua um
sãoelo* Cadois
agora terceira (r'ita&
cor%os& esses dois
e a $ltima gira cor%os se se%aram
em redor do %rimeiro*
7om a Lua& retiramse do Sol todos os seres cu6a evolução descrevemos a0ui* 9 desen
volvimento do cor%o astral s( se d# no cor%o lunar se%arado* 9 acontecimento c(smico 0ue
caracteri3amos é a condição %révia %ara a evolução %osterior 6# aludida* /n0uanto os entes

71
0ue %ertencem ao gênero humano em 0uestão sorviam sua força de sua %r(%ria morada
solar& sua evolução não %ôde chegar ao grau descrito* Co 0uarto ciclo rondaV a Lua tornou
se um %laneta inde%endente& e o 0ue descrevemos so're essa é%oca %assouse nesse
%laneta lunar*

A%resentamos novamente um resumo da evolução do %laneta Lua e de seus seres:


I.
A Lua é o %laneta em 0ue o homem desenvolve a consciência imaginativa de car#ter
sim'(lico*
)urante os dois %rimeiros ciclos rondasV& numa es%écie de re%etição dos fatos decorridos
II.
em Saturno e no Sol& é %re%arada a evolução lunar do homem*
Co terceiro ciclo vem < e2istência o cor%o astral humano& %or uma emanação dos
III.
/s%ritos do 8ovimento*
/m concomit@ncia com esse fato a Lua se%arase do cor%o solar total& 0ue des%ertara
IV.
novamente& e %5ese a girar em redor do resto do Sol* A evolução dos seres unidos ao
homem decorre agora na Lua*
V.Co 0uarto ciclo& os /s%ritos do 7re%$sculo ha'itam no cor%o fsico humano& elevandose
assim ao grau da Humanidade*
VI.Co cor%o astral 0ue vai nascendo é inoculada a inde%endência %elos /s%ritos da
"ersonalidade "Asuras&.
VII.Co 0uinto ciclo o homem& ainda numa consciência a'afada& começa a ela'orar seu
cor%o fsico* )esse modo acrescentase& < mônada 6# e2istente& o =es%rito da
%ersonalidade> "2anas&.
Co cor%o etérico do homem desenvolvese& durante a e2istência lunar& uma es%écie de
VIII.
%ra3er e sofrimento de car#ter %assivo* "or outro lado& no cor%o astral desenvolv emse os
afetos& a c(lera& o (dio& os instintos& as %ai25es& etc*
IX.Aos dois reinos anteriores& o vegetal e o mineral& 0ue são im%elidos a um grau inferior&
acrescentase o reino animal& em 0ue o %r(%rio homem se encontra agora*
"erto do fim dessa é%oca a Lua se a%ro2ima cada ve3 mais do Sol& e 0uando começa o
tem%o do re%ouso "*ralaa& am'os se re$nem de novo num s( todo& 0ue em seguida %assa
%elo estado de sono %ara des%ertar novamente numa nova é%oca& a da Terra*

A vida da Terra
Cas e2%lanaç5es anteriores mostrouse de 0ue modo se vão formando sucessivamente
as %artes 0ue %erfa3em a assim chamada =nature3a humana inferior>: o cor%o fsico& o
cor%o etérico e o cor%o astral* Tam'ém se disse 0ue com o acréscimo de um novo cor%o os
antigos tiveram de ser transformados& %ara %oderem ser %ortadores e instrumentos dos
cor%os %lasmados mais tarde* A esse %rogresso est# ligado o %rogresso da consciência
humana* /n0uanto tem somente um cor%o fsico& o homem inferior %ossui a%enas uma
consciência a'afada& 0ue nem mesmo é com%ar#vel ao sono sem sonhos da atualidade&
a%esar de este estado de consciência %arecer& ao homem de ho6e& um estado
=inconsciente>* Ca é%oca em 0ue surge o cor%o etérico& o homem atinge a consciência 0ue
tem ho6e no sono sem sonhos* 7om a formação do cor%o astral so'revém uma consciência
imaginativa cre%uscular& semelhante& mas não igual& < 0ue o homem %ossui atualmente

72
0uando sonha* 9 0uarto estado de consciência& o de ho6e& ser# descrito agora como o do
homem terrestre* /le se vai formando na 0uarta grande é%oca c(smica& a da Terra& 0ue se
segue <s anteriores é%ocas de Saturno& do Sol e da Lua*
/m Saturno& o cor%o humano fsico foi formado em diversos graus de evolução* /le não
%oderia ser ainda o %ortador de um cor%o etérico* /ste s( surgiu durante o %ercurso do Sol*
Ali& nos sucessivos ciclos solares& o cor%o fsico foi transformado de modo a tornarse o
%ortador desse cor%o etérico& e res%ectivamente %ara 0ue o cor%o etérico %udesse ela'orar
o cor%o fsico* )urante a evolução lunar acrescentouse o cor%o astral? e novamente o
cor%o fsico e o etérico foram transformados %ara serem %ortadores e instrumentos v#lidos
do cor%o astral 0ue surgia* )e modo 0ue na Lua o homem é um ser com%osto de cor%o
fsico& cor%o etérico e cor%o astral* "or meio do cor%o etérico ele é ca%a3 de sentir %ra3er
e sofrimento& e %or meio do cor%o astral ele é um ser com afetos& c(lera& (dio& amor& etc*
Cos v#rios mem'ros de seu ser& como mostramos& estão em atividade es%ritos
su%eriores* Ca Lua& %or e2em%lo& %or meio dos /s%ritos do 7re%$sculo o cor%o etérico
rece'eu a ca%acidade de sentir %ra3er e sofrimento? no cor%o astral os afetos foram infun
didos %elos /s%ritos do Eogo*
Ao mesmo tem%o& durante os três grandes ciclos em Saturno& no Sol e na Lua& %assou
se ainda outra coisa* )urante o $ltimo ciclo de Saturno foi formado o homemes%rito
"at2a&, com o au2lio dos /s%ritos da !ontade TronosV* )urante o %en$ltimo ciclo do Sol

acrescentouse& comdaa Lua


ante%en$ltimo ciclo coo%eração dos ueru'ins&
a %ersonalidade o es%rito
es%iritual "2anas&vital ")uddhi&.
reuniuse / durante
a am'os& com oo
au2lio dos Serafins* "ortanto& durante esses três grandes ciclos houve duas origens
humanas: surgiu um homem inferior& formado %elo cor%o fsico& %elo cor%o etérico e %elo
cor%o astral& e um homem su%erior& formado %elo homemes%rito "at2a&, %elo es%rito
vital ")uddhi& e %ela %ersonalidade es%iritual "2anas&. A nature3a inferior e a nature3a
su%erior do homem %ercorreram& no %rinc%io& caminhos se%arados*
A evolução da Terra tem %or meta reunir essas duas srcens se%aradas do homem*
"rimeiramente& %orém& em sua totalidade a e2istência lunar %assa ainda& a%(s o
sétimo %e0ueno ciclo& %or uma es%écie de estado de sono "*ralaa&. )esse modo tudo é&
%or assim di3er& misturado numa massa indistinta* 9 Sol e a Lua& 0ue estavam se%arados no
$ltimo grande ciclo& tam'ém se fundem de novo durante os $ltimos ciclos lunares*
uando tudo ressurge& a%(s o estado de sono& é %reciso 0ue no essencial se re%ita&
durante um %rimeiro %e0ueno ciclo& o estado de Saturno? durante o segundo& o estado do
Sol? e durante o terceiro& o ciclo da Lua* )urante esse terceiro ciclo& os seres da Lua 0ue se
haviam se%arado do Sol retornam a%ro2imadamente < mesma es%écie de e2istência 0ue 6#
fora a sua na Lua* 9 homem inferior é a um ser intermedi#rio entre o homem de ho6e e o
animal? as %lantas estão entre a nature3a animal e a vegetal& e os minerais têm s( %ela
metade seu atual car#ter sem vida& %ois em sua outra metade são ainda %lantas*
)urante a segunda metade desse terceiro ciclo& %re%arase algo diferente* 9s minerais
endurecem e as %lantas %erdem aos %oucos a caracterstica animal da sensi'ilidade* )a
es%écie humanaanimal una desenvolvemse duas classes de seres: uma %ermanece no grau
de animalidade e a outra& %elo contr#rio& sofre uma divisão do cor%o astral em duas %artes
M uma %arte inferior& 0ue continua a ser %ortadora dos afetos& e uma %arte su%erior& 0ue
ad0uire um certo domnio so're os mem'ros inferiores& isto é& o cor%o fsico& o cor%o

etéricosu%erior
astral e o cor%o astral
e lhe inferior*a /ntão
infundem os /s%ritose da
inde%endência& "ersonalidade se
decorrentemente a%ossam
tam'ém desse cor%o
o egosmo* 9s
/s%ritos do Eogo e2ercem sua atividade a%enas so're o cor%o astral inferior do homem& ao
%asso 0ue os /s%ritos do 7re%$sculo estão ativos no cor%o etérico? no cor%o fsico começa
seu tra'alho a entidade su'stancial 0ue se %ode chamar de ante%assado do homem

73
%ro%riamente dito* /ssa mesma entidade su'stancial formou em Saturno o homemes%rito
"at2a& com o au2lio dos Tronos& no Sol o es%rito vital ")uddhi& coad6uvada %elos ueru'ins
e na Lua a %ersonalidade es%iritual "2anas& 6untamente com os Serafins*
Agora isso se transforma* 9s Tronos& os ueru'ins e Serafins elevamse a esferas
su%eriores& e o homemes%rito rece'e o au2lio dos /s%ritos da Sa'edoria& do 8ovimento e
da Eorma* /stes estão agora reunidos < %ersonalidade es%iritual& ao es%rito vital e ao
homemes%rito com 2anas-)uddhi-at2a&. 7oad6uvados %or essas entidades& o
caracteri3ado ente su'stancial humano forma seu cor%o fsico durante a segunda metade do
terceiro ciclo terrestre* 9s /s%ritos da Eorma têm o %a%el %rinci%al no au2lio a esse
tra'alho* /les dão ao cor%o humano fsico uma forma 0ue lhe %ossi'ilita ser uma es%écie de
%recursor do cor%o humano futuro& a %artir do 0uarto ciclo o ciclo atual& ou se6a& a 0uarta
rondaV*
Co cor%o astral dos seres animais 0ue se atrasaram na evolução estão agora ativos
a%enas os /s%ritos do Eogo& e no cor%o etérico das %lantas os /s%ritos do 7re%$sculo* 9s
/s%ritos da Eorma& %or seu lado& atuam na transformação do reino mineral* São eles 0ue o
endurecem& isto é& dãolhe formas rgidas e s(lidas*
8as não se deve imaginar 0ue o crculo de atividade dos aludidos es%ritos s( se
limitasse <0uilo 0ue caracteri3amos* Tratase a%enas da direção %rinci%al das atividades*
)e um modo mais modesto& todos os entes es%irituais atuam ao mesmo tem%o* 9s /s%ritos
da Eorma&
fsicos %or e2em%lo&
das %lantas& tam'émetc*
dos animais& desem%enharam certo %a%el na ela'oração dos cor%os
)e%ois de suceder tudo isso& todas as entidades M inclusive o Sol e a Lua M fundemse
de novo %r(2imo ao fim do terceiro ciclo terrestre& %assando %or um estado de sono mais
curto %e0ueno *ralaa&. /ntão tudo se torna novamente uma massa indistinta um caosV? e
no fim desse %rocesso começa o 0uarto ciclo& em 0ue nos encontramos atualmente*
"rimeiramente& tudo o 0ue era essencial nos reinos vegetal& animal e humano
%rinci%ia a se%ararse& em estado de germe& da massa indistinta* Co incio s( %odem surgir
de novo& como germes inde*endentes, os ante%assados do homem& em cu6o cor%o astral os
/s%ritos da "ersonalidade haviam tra'alhado no %e0ueno ciclo anterior* Todos os outros
seres dos reinos mineral& vegetal e animal ainda não têm& nesse estado& uma e2istência
inde*endente. Cesse grau& tudo se encontra ainda em estado altamente es%iritual&
denominado estado =sem forma> ou de aru*a. Ca atual eta%a de evolução& somente os mais
elevados %ensamentos humanos M %or e2em%lo& os ideais matem#ticos e morais M são
tecidos com a matéria 0ue& no aludido grau& %ertence a todos os seres*V Tudo o 0ue fica
a'ai2o desse ante%assado do homem s( %ode mostrarse como atividade de um ente
su%erior* "ortanto& os animais e2istem %rimeiro como estados de consciência dos /s%ritos
do Eogo& e os vegetais como estados de consciência dos /s%ritos do 7re%$sculo* "orém os
minerais têm uma du%la e2istência %ensante* "rimeiramente eles e2istem como germes de
%ensamentos nos aludidos ante%assados do homem& e de%ois como %ensamentos na
consciência dos /s%ritos da Eorma* 9 =homem su%erior> homemes%rito& es%rito vital&
%ersonalidade es%iritualV tam'ém e2iste na consciência dos /s%ritos da Eorma*
/m seguida h# uma gradual densificação de tudo* "orém no %r(2imo grau esta
densificação não ultra%assa a densidade dos %ensamentos* Co entanto& os seres animais 0ue
surgiram no ciclo anterior 6# %odem surgir nessa densidade* /les se se%aram da consciência

dos /s%ritos
estado do Eogooueestado
=formativo> tornamse seres 9mentais
de ru*a. inde%endentes*
%rogresso 7hamase
do homem& nesse %ontoeste grau de
da evolução&
consiste em ser seu cor%o mental& anteriormente inde%endente e sem forma& envolvido
%elos /s%ritos da Eorma num cor%o de matéria mental mais grosseira& dotado de forma* 9s
animais& como seres inde%endentes& consistem então e2clusivamente nessa matéria*

74
Agora tem lugar mais uma densificação* 9 estado atingido agora é com%ar#vel ao das
re%resentaç5es mentais da consciência imaginativa onrica* 7hamase esse grau de
=astral>*
9 ante%assado do homem continua a %rogredir* Seu ser rece'e& além das duas %artes&
um outro cor%o& formado dessa matéria* Assim sendo& ele %ossui agora o cerne interior sem
forma& um cor%o mental e um cor%o astral? e os vegetais se%aramse da consciência dos
/s%ritos do 7re%$sculo como entidades astrais inde%endentes*
9 %rogresso ulterior da evolução consiste em 0ue a densificação continua até ao
estado a 0ue se d# o nome de fsico* Co incio tratase do mais tênue estado fsico& o do
éter mais tênue* 9 ante%assado do homem rece'e M através dos /s%ritos da Eorma M o
cor%o etérico mais tênue& 0ue se acrescenta <s suas %artes anteriores* 9 homem consiste&
%ortanto& num germe mental sem forma& num cor%o mental com forma& num cor%o astral e
num cor%o etérico* 9s animais %ossuem um cor%o mental com forma& um cor%o astral e um
cor%o etérico? os vegetais têm o cor%o astral e o etérico? os minerais s( agora surgem como
formas etéricas inde%endentes* /2istem& %ortanto& nesse grau de evolução& 4uatro reinos: o
reino mineral& o vegetal& o animal e o humano* Ao seu lado surgiram& no decorrer da
evolução& três reinos mais* Ca é%oca em 0ue os animais& no grau mental grau ru*a&, se
se%araram dos /s%ritos do Eogo& os /s%ritos da "ersonalidade tam'ém se%araram de si
mesmos certas entidades* /stas consistem numa matéria mental indistinta& 0ue se
concentra e semas
inde%endentes& desfa3 como
a%enas umanuvens flutuantes*
massa confusa* /sseCão
é o se %ode reino
%rimeiro consider#las entidades
elementar* Co grau
astral se%arase dos /s%ritos do Eogo algo semelhante* Tratase de som'ras de imagens ou
fantasmas semelhantes <s re%resentaç5es mentais da consciência imaginativa onrica* /las
formam o segundo reino elementar* Co incio do grau fsico& entidades imaginativas
indistintas se%aramse finalmente dos /s%ritos do 7re%$sculo* /las tam'ém não %ossuem
inde%endência& mas conseguem e2teriori3ar forças semelhantes <s %ai25es e afetos
humanos e animais* /sses afetos 'or'orinhantes& sem inde%endência& formam o terceiro
reino elementar* "ara os seres dotados de uma consciência imaginativa onrica& ou seres
dotados da consciência imaginativa consciente& essas criaturas do terceiro reino elementar
%odem ser %erce'idas como lu3 flutuante& flocos coloridos& cheiro& sa'or& variados sons e
rudos* "orém todas essas %erce%ç5es devem ser consideradas fantasmag(ricas*
)evemos& %ois& imaginar a Terra& ao %assar de seu %redecessor astral a um cor%o
etérico mais tênue& como um conglomerado de uma massa '#sica etérica mineral&
com%osta de seres vegetais& animais e humanos* Ao mesmo tem%o& enchendo os es%aços
intermedi#rios& flutuando e %ermeando tam'ém os outros seres& e2istem ainda as criaturas
dos três reinos elementares*
/sse cor%o terrestre é ha'itado %elas entidades es%irituais su%eriores& 0ue atuam das
mais variadas maneiras nos aludidos reinos* /las formam& %or assim di3er& uma comunidade
es%iritual& uma 9rdem do /s%rito& e sua morada e oficina é o cor%o da Terra& 0ue elas
carregam consigo como um caracol carrega sua casa* )evemos considerar 0ue < Terra ainda
estava inteiramente unido o 0ue agora& como Sol e Lua& est# se%arado dela* S( mais tarde
esses dois cor%os celestes se se%aram da Terra*
9 =homem su%erior> homemes%ritoes%rito vital%ersonalidade es%iritual& at2a-
)uddhi-2anas& ainda não %ossui& nesse grau& 0ual0uer inde%endência* /le ainda é um

mem'ro
mão da 9rdem
humana se liga&docomo
/s%rito&
mem'roe nosem
incio est# ligado aos
inde%endência /s%ritos
%r(%ria& a umdaorganismo
Eorma& talhumano*
0ual uma
)esse modo& seguimos o caminho da formação da Terra& até ao incio de seu estado
fsico* A seguir mostraremos como& dentro desse estado& tudo continua a %rogredir* /ntão o

75
caminho evolutivo %enetra na0uilo 0ue 6# foi dito& nos ca%tulos anteriores da 7rônica do
Akasha& com relação ao %rogresso da Terra*
/sses estados evolutivos chamados a0ui de estado sem forma& estado com forma&
estado astral e estado fsico& 0ue são variedades dentro de um ciclo menor uma rondaV&
são chamados =glo'os> nas %u'licaç5es teos(ficas* Cesse sentido& falase de um glo'o
aru*a, de um ru*a, de um astral e de um fsico* Algumas %essoas não acharam satisfat(rias
essas e2%ress5es* A0ui não falaremos mais a res%eito de denominaç5es* )e fato& o 0ue
im%orta não é o nome& mas a coisa em si* K melhor %rocurar descrevêla o melhor %ossvel
do 0ue %reocu%arse demais com os nomes* /stes& de certo modo& serão se2*re ine2atos*
1sso acontece %or0ue temos de dar nomes oriundos do mundo sensvel a fatos do mundo
es%iritual& e %or isso s( %odemos falar do modo aleg(rico*
A descrição da evolução do cosmo humano foi feita até ao %onto em 0ue a Terra chega
ao %rinc%io de sua densificação fsica* 1maginemos o estado evolutivo desse cosmo humano
nesse grau* Tudo o 0ue se a%resenta mais tarde como Sol& Lua e Terra encontrase& então&
reunido num $nico cor%o* /ste s( %ossui uma su'st@ncia etérica tênue* S( no @m'ito dessa
matéria têm e2istência os seres 0ue mais tarde se a%resentam como homens& animais&
vegetais e minerais* "ara %ossi'ilitar o %rogresso da evolução& o 0ue era um s( cor%o
celeste %recisa se%ararse em duas %artes& uma das 0uais se tornou o futuro Sol e a outra o
cor%o 0ue ainda contém a futura Terra e a futura Lua reunidas* S( mais tarde so'revém
mais uma
so3inha divisão
como destedo$ltimo
morada homemcor%o
e dosceleste? surgeda
outros seres o 0ue ser# a Lua& e a Terra continua
7riação*
uem conhece a literatura teos(fica usual %recisa lem'rarse de 0ue a se%aração de
u2 cor%o celeste em dois deuse na é%oca em 0ue essa literatura fi2a a evolução da assim
chamada segunda raçarai3 humana* 9s ante%assados do homem dessa raça são descritos
como formas com cor%os etéricos tênues* 8as não se deve imaginar 0ue esses cor%os
%udessem desenvolverse na Terra de%ois de esta se haver desligado do Sol e e2%elido a
Lua* )e%ois dessa se%aração& esses cor%os etéricos não %odem mais su'sistir*
Acom%anhandose a evolução da Humanidade no ciclo a 0ue chegaram nossas
consideraç5es& e 0ue nos condu3em < atualidade& %erce'ese uma série de estados
%rinci%ais dos 0uais o nosso é o 0uinto* As e2%lanaç5es anteriores so're a 7rônica do Akasha
6# falaram desses estados* A0ui s( 0ueremos re%etir o necess#rio %ara nos a%rofundarmos
mais no assunto*
9 %rimeiro estado %rinci%al mostra os ante%assados do homem como entidades
etéricas e2tremamente tênues* )e modo %ouco correto& a literatura teos(fica usual chama
essas entidades de %rimeira raça %rinci%al* Co essencial& esse estado se conserva ainda
durante a segunda é%oca& 0ue na dita literatura é a%resentada como segunda raça
%rinci%al* Até esse grau de evolução& o Sol& a Lua e a Terra ainda %erfa3em um s( cor%o
celeste* )e%ois o Sol se se%ara como um cor%o inde%endente* /le leva consigo todas as
forças da Terra ainda ligadas < Lua& %or meio das 0uais os ante%assados do homem %uderam
manterse em seu estado etérico* 7om a se%aração do Sol& d#se uma densificação da
forma humana e tam'ém das formas de outras criaturas com%anheiras do homem* /ssas
criaturas têm& de certo modo& de ada%tarse < sua nova morada* 7ontudo não são a%enas as
forças materiais 0ue se retiram dessa morada* /ntidades es%irituais 0ue& como dissemos&
formavam uma comunidade es%iritual no caracteri3ado cor%o celeste uno, retiramse 6unto

com elas*
cor%o Sua 0ue
celeste e2istência %ermanece
o Sol e2%eliu de si*numa relação
Se essas mais ntima
entidades comcontinuado
tivessem o Sol do 0ue com<so
ligadas
forças 0ue se desenvolveram mais tarde na Terra e na Lua& não %oderiam continuar a
evoluir até ao grau 0ue lhes corres%onde* /las %recisavam& %ara esse %rogresso ulterior& de
uma nova morada* 9 Sol oferecelhes essa %ossi'ilidade& a%(s terse& %or assim di3er& %uri

76
ficado das forças da Terra e da Lua* Co grau em 0ue estão agora& esses entes s( %odem
atuar so're as forças terrestres e lunares a %artir do e2terior& isto é& do Sol*
K visvel o sentido da aludida se%aração* 7ertas entidades& mais elevadas do 0ue o
homem& %assaram %or sua evolução até essa é%oca& no cor%o celeste uno 6# caracteri3ado?
agora ficam com uma %arte dele& dei2ando a outra %ara o homem e os outros seres da
7riação*
A conse04ência da divisão do Sol foi uma revolução radical na evolução do homem e
dos outros seres da 7riação& 0ue de certo modo desceram um grau na e2istência su%erior e
um na inferior* 1sso aconteceu %or terem %erdido a cone2ão direta com os aludidos entes
su%eriores* /les teriam cado num 'eco sem sada de sua evolução caso não so'reviessem
outros acontecimentos c(smicos& %or meio dos 0uais o %rogresso foi instigado de novo e a
evolução foi condu3ida a caminhos inteiramente diversos*
Co2 as forças atualmente reunidas na Lua se%arada& as 0uais na0uela é%oca ainda se
encontravam no @m'ito da Terra& seria im%ossvel um %rogresso ulterior* 7om essas forças a
humanidade atual não %oderia coe2istir? somente %oderiam fa3êlo seres de uma es%écie
em 0ue os afetos& a c(lera& o (dio& etc* 0ue se desenvolveram durante o terceiro grande
ciclo& o da e2istência lunar& tivessem aumentado até uma animalidade desenfreada*
)urante um certo %erodo de tem%o& isso aconteceu de fato* 9 resultado imediato da
divisão do Sol foi o a%arecimento do terceiro estado %rinci%al dos ante%assados do homem&
0ue na literatura
Covamente& teos(fica=raça>
a denominação é chamado de est#gio
%ara esse terceirada raça %rinci%al&
evolução a raçafeli3*
não é muito lem$rica*
Ao 0ue
ho6e em dia se denomina =raça> os ante%assados do homem da0uele tem%o s( %odem ser
com%arados com %ouca %ro%riedade* "recisamos esclarecer 'em o fato de 0ue as formas
evolutivas& tanto num longn0uo %assado 0uanto no futuro& são tão diferentes das atuais
0ue as denominaç5es correntes s( nos %odem servir de recurso em caso de necessidade&
%erdendo mesmo todo o sentido 0uando usadas %ara essas é%ocas remotas*
Co fundo& s( se %ode começar a falar de =raças> 0uando& no caracteri3ado terceiro
estado %rinci%al o lem$ricoV& a evolução chega ao seu segundo terço* /ntão se começa a
formar o 0ue ho6e chamamos de =raças>& 0ue conserva esse =car#ter de raça> até < é%oca
da evolução atl@ntica& no 0uarto estado %rinci%al& e continua até < nossa é%oca& o 0uinto
estado %rinci%al* 8as 6# no fim de nossa 0uinta é%oca o termo =raça> %erde de novo todo o
sentido* A Humanidade& no futuro& estar# dividida em %artes 0ue não %oderão mais ser
chamadas de =raças>* A literatura teos(fica usual deu lugar a muita confusão nesse sentido*
1sso sucedeu es%ecialmente através do livro 0ue& %or outro lado& %ossui o grande mérito de
ter %ela %rimeira ve3& nos tem%os modernos& %o%ulari3ado as idéias teos(fica s: : )udis2o
esotrico, de Sinnett* Cele se descreve a evolução c(smica como se& através dos ciclos
c(smicos& as raças se re%etissem eternamente do mesmo modo* 8as isso não se d#
a'solutamente* A0uilo 0ue merece ser chamado de =raça> nasce e *erece. / s( se deveria
usar o termo =raça> %ara um determinado trecho da evolução da Humanidade* Antes e
de%ois desse trecho e2istem formas evolutivas com%letamente diversas das =raças>*
Somente em ra3ão de a decifração da 7rônica do Akasha 6ustificar %lenam ente nossa
o'servação é 0ue ousamos fa3êla a0ui* 9 decifrador dessa 7rônica tem a certe3a de estar
em com%leta concord@ncia com a verdadeira %es0uisa es%iritual oculta* )o contr#rio& nunca
%ensaria em fa3er essa o'servação a res%eito das merit(rias o'ras da literatura teos(fica*

/le 0uer tam'ém


ins%iraç5es esclarecer
do grande mestreMcitado&
não o'stante ser su%érfluo
em : )udis2o tal esclarecimento
esotrico, não estão emMcontradição
0ue as
com o 0ue relatamos a0ui? o malentendido surgiu %or0ue o autor do citado livro
inter%retou < sua moda a sa'edoria da0uelas ins%iraç5es& difceis de serem e2%ressas em
%alavras& e tradu3iuas na linguagem humana usualmente em%regada agora*

77
9 terceiro estado %rinci%al da evolução humana a%resenta se como sendo a0uele em
0ue surgiram as =raças>* / esse acontecimento foi o resultado de a Lua terse se%arado da
Terra* /ssa se%aração foi acom%anhada do a%arecimento dos dois se2os* /ste grau de
evolução da Humanidade foi re%etidamente comentado nas e2%lanaç5es da =7rônica do
Akasha>* uando a Terra& ainda unida < Lua& se%arouse do Sol& não e2istia ainda na
Humanidade um se2o masculino e um se2o feminino* 7ada ser humano reunia& no cor%o
ainda muito tênue& am'os os se2os*
K %reciso& %orém& notar 0ue esses ante%assados 'isse2uais do homem& com%arados ao
homem atual& encontravamse num grau inferior de evolução* 9s instintos inferiores
atuavam neles com energia desmedida& e não e2istia ainda uma evolução es%iritual* A ra3ão
de esta evolução ter sido incentivada de modo a conter dentro de certos limites os instintos
inferiores relacionase com o fato de& na mesma é%oca em 0ue a Terra e a Lua se
se%araram& ter a %rimeira cado no domnio so' influência de outros cor%os celestes* /ssa
coo%eração e2tremamente im%ortante da Terra com outros cor%os celestes& seu encontro
com %lanetas estranhos na é%oca 0ue a literatura teos(fica chama de lem$rica& ser#
narrada num %r(2imo ca%tulo da =7rônica do Akasha>*
9 mesmo caminho da evolução ser# e2%osto mais uma ve3& so' um outro %onto de
vista* Ea3emolo %or uma determinada ra3ão* Cunca é demais o esforço %ara considerar de
diferentes lados as verdades relativas aos mundos su%eriores* )everamos sa'er 0ue s( se
%ode
0uandofa3er um es'oço
se o'serva muito coisa
a mesma mes0uinho
%elos de cada lado
diversos ladosde0ue
umaa%resenta&
verdade* /ass( im%ress5es
%ouco a %ouco&
0ue
assim se rece'em se com%letam numa i2age2 cada ve3 mais cheia de vida* Co entanto&
somente imagens au2iliam o homem 0ue 0uer %enetrar nos mundos su%eriores& e não os
conceitos #ridos e es0uem#ticos* uanto mais vivas as imagens& 0uanto mais coloridas&
tanto mais %odemos ter es%erança de a%ro2imarnos da realidade su%erior*
K claro 0ue são e2atamente as imagens dos mundos su%eriores 0ue atualmente
des%ertam desconfiança em muitos de nossos contem%or@neos* A%reciase so'remaneira
ouvir conceitos es0uem#ticos& divis5es M com o maior n$mero %ossvel de nomes M so're o
8eachan, so're a evolução %lanet#ria& etc*? mas a coisa se tornar# difcil se alguém tiver a
ousadia de descrever os mundos su%rasensveis como se descrevesse %aisagens da América
do Sul a%(s via6ar %or l#* Co entanto& deveramos considerar 0ue s( %or meio de imagens
cheias de vida e frescor se ter# algum %roveito& e não %or meio de es0uemas e
denominaç5es sem vida*

9 homem terrestre 0u#dru%lo


Ceste relato começaremos %elo homem* Tal como e2iste atualmente na Terra& o
homem consiste em cor%o fsico& cor%o etérico ou vital& cor%o astral e =eu>* /ssa nature3a
humana 0u#dru%la contém em si mesma as dis%osiç5es %ara uma evolução su%erior* 9 =eu>
transforma %or si mesmo os cor%os =inferiores>& formando neles certos mem'ros su%eriores
da nature3a humana* A su'limação e a %urificação do cor%o astral %elo eu fa3 surgir a
=%ersonalidade es%iritual> "2anas&7 a transmutação do cor%o etérico ou vital cria o es%rito
vital ")uddhi&, e a transformação do cor%o fsico cria o %r(%rio =homemes%rito> "at2a&. A
transmutação do cor%o astral encontrase& no atual %erodo da evolução humana& a
caminho de reali3arse? a transmutação do cor%o etérico e do cor%o fsico %ertence a
tem%os futuros& estando em seu %rinc%io atualmente a%enas nos iniciados M os ocultistas e
seus disc%ulos*

78
6sta tr%lice transmutação do homem é consciente? antes dela 6# houve uma mais ou
menos inconsciente& durante a evolução terrestre decorrida até agora* Cessa transmutação
inconsciente do cor%o astral& do cor%o etérico e do cor%o fsico temos a srcem da alma da
sensação& da alma do intelecto e da alma da consciência* +Y
)evemos discernir agora 0ual dos três cor%os do homem o cor%o fsico& o etérico ou o
astralV é o mais %erfeito dentro de sua es%écie* 7om facilidade somos tentados a considerar
o cor%o fsico como inferior M e %or isso o mais im%erfeito M& e assim cometemos um erro*
K verdade 0ue futuramente o cor%o astral e o etérico atingirão uma %erfeição maior? mas
no %resente o cor%o fsico& e2 sua es*cie, é mais %erfeito do 0ue eles na sua* /sse erro s(
%ode %rovir do fato de 0ue o homem %ossui o cor%o fsico em comum com o reino inferior
da Cature3a terrestre& com o reino mineral* 9 cor%o etérico o homem %ossui em comum
com o reino vegetal& e o cor%o astral com o reino animal*
K verdade 0ue o cor%o humano fsico consiste na mesma matéria e nas mesmas forças
0ue se encontram em todo o reino mineral? mas a maneira como essa matéria e essas
forças atuam em con6unto no cor%o humano é a e2%ressão de uma sa'edoria e de uma
%erfeição estruturais* uem se em%enhar em estudar essa estrutura M não com a
inteligência comum& mas com toda a sua alma M logo se certificar# disso* Tomese 0ual0uer
%arte do cor%o fsico humano M %or e2em%lo& a %arte su%erior do osso do 0uadril* Cão se
trata de um agregado de matéria s(lida: ele é estruturado artisticamente& com viga3inhas
0ue se estendem
andaime de %onteemouv#rias
coisa direç5es* Cenhuma
semelhante engenharia
com tanta atual/ssa
sa'edoria* conseguiria
sa'edoriaconstruir um
ultra%assa&
mesmo ho6e em dia& 0ual0uer es%écie de sa'edoria humana& %or mais com%leta 0ue se6a*
/sse osso do 0uadril é construdo com tanta sa'edoria %ara 0ue& %ela maneira como estão
dis%ostas as viga3inhas& com a menor 0uantidade %ossvel de matéria se consiga a
necess#ria resistência %ara o a%oio do tronco* K em%regada a menor 0uantidade de matéria
%ara conseguir a maior ca%acidade de resistência* S( %odemos a%rofundarnos nessa =o'ra
%rima da ar0uitetu ra natural> com a maior admiração* / não é menor nossa admiraçã o ao
o'servar a construção maravilhosa do cére'ro ou do coração humanos M enfim& de toda a
estrutura do cor%o fsico humano* / com%arese com ela o grau de %erfeição 0ue& na eta%a
atual de evolução da Humanidade& o cor%o astral atingiu* /le é o %ortador do %ra3er e do
des%ra3er& das %ai25es& dos instintos& dos dese6os& etc* 8as 0uantos ata0ues esse cor%o
astral dirige contra a s#'ia estruturação do cor%o fsico Irande %arte dos estimulantes 0ue
o homem ingere é um veneno %ara o coração* )isso se dedu3 0ue a atividade desenvolvida
%ela estrutura fsica do coração é mais s#'ia do 0ue a atividade do cor%o astral& 0ue até
mesmo se contra%5e a essa sa'edoria* )e fato& o cor%o astral atingir# uma sa'edoria
su%erior no futuro? mas %resentemente ele é& dentro de sua es*cie, menos %erfeito do 0ue
o cor%o fsico dentro da sua* 9 mesmo se %ode demonstrar com relação ao cor%o etérico? e
o mesmo 0uanto ao =eu>& esse ser 0ue de momento em momento %recisa& através de erros
e ilus5es& em'renharse <s a%al%adelas no caminho da sa'edoria*
Ao com%arar os graus de %erfeição dos mem'ros humanos& sem dificuldade se
verificar# 0ue o cor%o fsico é atualmente& dentro de sua es%écie& o mais %erfeito deles? o
cor%o etérico tem um grau menor de %erfeição& e o cor%o astral menos ainda? e a %arte
mais im%erfeita do homem é atualmente& em sua es%écie& o =eu>* 1sso se d# %or0ue& no
@m'ito da evolução %lanet#ria da morada humana& o mais longo tra'alho de ela'oração foi

feito no%assou
fsico& cor%o%or
humano
todos fsico*
os grausA0uilo 0ue o de
evolutivos homem tra3doconsigo
Saturno& Sol& daatualmente& como
Lua e da Terra cor%o
até seu

15
8aiores detalhes a esse res%eito encontramse nas e2%lanaç5es de meu livro A educa+o da crian+a segundo a
Ciência 6s*iritual Bedição 'rasileira em tradução de Rudolf Lan3 J* ed* São "aulo: Antro%os(fica& +,,UVD e em
minha Teosofia*

79
grau atualV* Todas as forças desses cor%os %lanet#rios tra'alharam uma a%(s outra nesse
cor%o fsico& de modo 0ue ele& %aulatinamente& %ôde atingir seu grau atual de %erfeição*
/le é& %ois& o mem'ro 2ais antigo da atual nature3a humana*
9 cor%o etérico& tal como se a%resenta agora no homem& nem mesmo e2istia durante
a é%oca de Saturno* /le s( se acrescentou ao cor%o fsico durante a evolução solar* Cele&
%ortanto& não la'oraram as forças de 0uatro cor%os %lanet#rios& como no cor%o fsico& e sim
a%enas as de três: do Sol& da Lua e da Terra* "or isso ele s( %oder# ser tão %erfeito& em sua
es%écie& 0uanto o cor%o fsico atual& num %erodo de evolução futura* 9 cor%o astral
acrescentouse ao cor%o fsico e ao cor%o etérico somente durante o %erodo lunar& e o
=eu> somente durante o %erodo terrestre*
)evemos imaginar 0ue em Saturno o cor%o fsico tenha atingido um certo grau de sua
estruturação& e 0ue no Sol esta tenha continuado a a%erfeiçoarse de modo a %oder ser& a
%artir de então& a %ortadora de um cor%o etérico* /m Saturno esse cor%o fsico chegou a ser
um mecanismo estruturado com a m#2ima %erfeição& mas ainda sem vida %r(%ria* A
com%le2idade de sua estruturação fe3 com 0ue finalmente ele se desintegrasse* /ssa
com%le2idade atingira tão alto grau 0ue foi im%ossvel a esse cor%o manterse a%enas com
as forças minerais 0ue nele atuavam* / o resultado dessa desintegração foi a destruição de
Saturno* K 0ue Saturno s( %ossua& dentre todos os atuais reinos da Cature3a M ou se6a& o
reino mineral& o reino vegetal& o reino animal e o reino humano M& este $ltimo reino* 9 0ue
se conhece
)entre atualmente
os 0uatro reinos como animais&e2istentes
da Cature3a %lantas eho6e&
minerais
nesseainda nãoceleste
cor%o e2istias(em Saturno*
e2istia o
homem& 0uanto ao seu cor%o fsico? e esse cor%o fsico era& na realidade& uma es%écie de
mineral com%licado* 9s outros reinos surgiram em ra3ão de& nos sucessivos cor%os celestes&
nem todos os seres terem atingido a meta total da evolução* Assim sendo& s( uma %arte do
cor%o humano formado em Saturno consegue atingir a meta total saturnina* 9s cor%os
humanos 0ue atingiram essa meta foram& de certo modo& des%ertados em suas antigas
formas %ara uma nova e2istência durante o %erodo solar& sendo então com%enetrados %elo
cor%o etérico* Assim evoluram até um grau su%erior de %erfeição& tornandose uma es%écie
de homens%lantas* 8as a %arte do cor%o humano 0ue não %ôde atingir a meta evolutiva
%lena teve de continuar a desenvolver o 0ue faltara& so' condiç5es muito mais
desfavor#veis do 0ue as de Saturno* /la ficou& %ois& mais atrasada do 0ue a %arte 0ue havia
atingido sua %lena meta em Saturno* Surgiu assim& no Sol& um segundo reino da Cature3a ao
lado do reino humano*
Seria um erro %ensar 0ue todos os (rgãos do atual cor%o fsico 6# e2istissem
germinalmente em Saturno* 1sso não aconteceu* Eoram %rinci%almente os (rgãos dos
sentidos& dentro do cor%o humano& 0ue tiveram sua srcem nesse afastado %erodo* As %ri
meiras dis%osiç5es dos olhos& dos ouvidos& etc* 0ue se formaram em Saturno como cor%os
minerais são um tanto semelhantes aos atuais =cristais sem vida> da Terra& e têm essa
srcem tão antiga? %orém a forma atual dos (rgãos corres%ondentes é devida ao fato de em
cada %erodo %lanet#rio %osterior eles se haverem transformado& a%erfeiçoandose cada ve3
mais* /m Saturno eles nada mais eram senão a%arelhos fsicos* Co Sol& foram a%erfeiçoados
%or0ue um cor%o etérico ou vital os com%enetrou& e desse modo %assaram a %artici%ar do
%rocesso vital* /les se tornaram a%arelhos fsicos ientes, tendose acrescentado a eles os
mem'ros do cor%o fsico humano 0ue se %odem desenvolver e2clusivamente so' a influên

cia de um cor%o
Caturalmente etérico:rudimentos
os %rimeiros os (rgãos desses
do crescimento& da digestão
(rgãos& tal como e da re%rodução*
se desenvolveram no Sol&
não %ossuam uma forma tão %erfeita 0uanto a atual*
9s (rgãos mais elevados 0ue o cor%o humano formou na0uele %erodo& em ra3ão de os
cor%os fsico e etérico atuarem con6untamente& foram os (rgãos 0ue na atualidade se

80
tornaram gl;ndulas. Assim sendo& o cor%o fsico no Sol é um sistema glandular em 0ue são
im%ressos os (rgãos dos sentidos no grau de evolução corres%ondente*
Ca Lua a evolução %rossegue* Ao cor%o fsico e ao cor%o etérico se acrescenta o cor%o
astral* )esse modo é agregado ao cor%o sensorial glandular o %rimeiro rudimento de um
sistema nervoso* !êse 0ue o cor%o humano fsico& no decorrer dos %erodos evolutivos
%lanet#rios& tornase cada ve3 mais com%le2o* Ca Lua ele é formado de nervos& gl@ndulas e
sentidos* 9s sentidos %assaram %or duas transformaç5es e %or dois graus de
a%erfeiçoamento? os nervos estão ainda em seu %rimeiro grau* 7onsiderado como um todo&
o homem lunar consiste em três mem'ros: um cor%o fsico& um cor%o etérico e um cor%o
astral* 9 cor%o fsico é tr%lice& e sua tri%licidade se deve ao tra'alho das forças de
Saturno& do Sol e da Lua? o cor%o etérico é a%enas d$%lice: s( contém em si o resultado do
tra'alho do Sol e da Lua? e o cor%o astral é ainda um (rgão $nico: nele s( tra'alharam as
forças lunares*
Rece'endo o cor%o astral& o homem na Lua ca%acitouse a uma vida sensitiva& a uma
certa interioridade* /le %ode formar i2agens M no @m'ito de seu cor%o astral M da0uilo
0ue se %assa em seu am'iente* /ssas imagens& em certo sentido& são com%ar#veis <s
imagens onricas da atual consciência humana? %orém são mais vivas& mais coloridas e M o
0ue é mais im%ortante ainda M relacionamse com fenômenos do mundo e2terior& ao %asso
0ue as imagens onricas atuais são a%enas ecos da vida cotidiana ou refle2os *ouco claros
de fenômenos
e2atamente interiores
<0uilo ou consciência
0ue essa e2teriores* As imagens
rece'ia da consciência
do e2terior* lunar%or
1maginese& corres%ondiam
e2em%lo& 0ue
um homem lunar& tal como foi caracteri3ado M consistindo em cor%o fsico& cor%o etérico e
cor%o astral M se a%ro2imasse de um outro ser lunar* /le não o %oderia %erce'er como um
o'6eto es%acial& %ois isso s( se tornou %ossvel na consciência terrestre do homem? %orém
no @m'ito de seu cor%o astral des%ontaria uma imagem e2%rimindo& e2atamente em sua cor
e forma& a sim%atia ou anti%atia desse outro ser %or ele& evidenciando se o mesmo lhe seria
%roveitoso ou %re6udicial* 9 homem lunar %odia& %or conseguinte& com%ortarse de acordo
com as imagens 0ue des%ontavam em sua consciência imaginativa* /ssas imagens eram&
%ara ele& um meio %erfeito de orientação* / o instrumento 0ue o cor%o astral %recisava
%ara entrar em relação com os reinos inferiores da Cature3a era o sistema nervoso&
agregado ao cor%o fsico*
"ara 0ue se reali3asse a dita transformação do homem durante a é%oca lunar& foi
necess#rio cola'orar nela um grandioso acontecimento c(smico* A agregação do cor%o
astral e a res%ectiva formação de um sistema nervoso no cor%o fsico s( foi %ossvel %elo
fato de o 0ue antes fora u2 s( cor%o& o Sol, haverse dividido em dois M em Sol e Lua. 9
%rimeiro elevouse a estrela fi2a e a $ltima %ermaneceu como um %laneta M o 0ue o Sol
tam'ém era antes M& começando a girar em torno do Sol& do 0ual se se%arara* )esse modo
se deu uma im%ortante transformação de tudo o 0ue vivia no Sol e na Lua* "rimeiramente&
s( seguimos esse %rocesso de transformação na %arte 0ue se refere < vida lunar* 9 homem&
com%osto de cor%o fsico e cor%o etérico& %ermaneceu unido < Lua 0uando esta se se%arou
do Sol* )essa maneira %enetrou em condiç5es inteiramente novas da e2istência& %ois a Lua
s( levou consigo uma %arte das forças contidas no Sol? a%enas essa %arte atuava agora
so're o homem& no cor%o celeste em 0ue ele vivia? a outra %arte dessas forças foram
conservadas %elo Sol* /ssa %arte& %ortanto& é enviada do e2terior < Lua& e %or conseguinte

ao seu ha'itante&
solares o homem*
continuariam Se aso condiç5es
a fluir %ara homem emanteriores houvessem
seu %r(%rio am'iente&%ermanecido&
não %odendoassurgir
forçasa
vida interior manifesta nas imagens 0ue des%ontam no cor%o astral* A força solar continuou
a atuar do e=terior so're o cor%o fsico e o cor%o etérico& so're os 0uais 6# atuara antes?
%orém dei2ou uma %arte de am'os os cor%os livre %ara rece'er influências 0ue& em ra3ão

81
da se%aração de novos cor%os celestes& %artiam agora da Lua* )e modo 0ue o homem ficou&
na Lua& so' uma du%la influência: a do Sol e a da Lua* / < influência da Lua se deve o fato
de se haverem formado no cor%o fsico e no cor%o etérico os mem'ros 0ue %ermitem a
fi2ação do cor%o astral* m cor%o astral s( %ode criar imagens 0uando as forças do Sol não
%artem do %r(%rio %laneta& mas vêm de fora* As atividades da Lua transformaram os
rudimentos dos sentidos e dos (rgãos glandulares& a fim de 0ue a eles se %udesse agregar
um sistema nervoso? e as atividades do Sol fi3eram com 0ue as imagens das 0uais esse
sistema nervoso era instrumento corres%ondessem aos fenômenos e2teriores da Lua& da
maneira descrita acima*
A evolução %ôde continuar desse modo s( até certo %onto* Se este fosse ultra%assado&
o homem lunar se teria enri6ecido em sua vida interior imaginativa& %erdendo assim toda a
cone2ão com o Sol* Ao chegar a esse %onto o Sol tomou de novo a Lua consigo& de modo 0ue
%or algum tem%o am'os formaram novamente u2 s/ cor%o* /ssa união durou até 0ue o
homem %rogrediu de modo a %oder& %or meio de um novo grau evolutivo& im%edir seu
%r(%rio enri6ecimento& o 0ue teria acontecido na Lua* )e%ois disso deuse uma nova
se%aração& mas dessa ve3 a Lua levou consigo forças solares 0ue não lhe cou'eram antes* /
isso teve %or resultado uma nova divisão& a%(s algum tem%o* 9 0ue se se%arou do Sol em
$ltimo lugar foi um cor%o celeste contendo todas as forças e todos os seres 0ue vivem
atualmente na Terra e na Lua* A Terra continha& %ortanto& a Lua& 0ue agora gira em seu
redor&
%oderiaem seu %r(%rio
tornarse cor%o*
a cena Se aevolução
de uma Lua tivesse %ermanecido
humana como a unida
atual* <"rimeiramente&
Terra& esta nunca
era
%reciso 0ue as forças da Lua atual fossem e2%elidas? e o homem teve de %ermanecer em
sua cena terrestre %urificada& continuando a sua evolução* )essa forma& surgiram do
antigo Sol três cor%os celestes* / as forças de dois desses cor%os celestes M o novo Sol e a
nova Lua M são enviadas do e2terior < Terra& e& %or conseguinte& a seus ha'itantes*
"or meio desse %rogresso na evolução dos cor%os celestes& foi %ossvel agregar <
nature3a humana tr%lice& tal como era ainda na Lua& o 4uarto 2e2)r oB o =eu>* /ssa
agregação estava em cone2ão com um a%erfeiçoamento do cor%o fsico& do cor%o etérico e
do cor%o astral* 9 a%erfeiçoamento do cor%o fsico consistiu em serlhe agregado o sistema
cardaco& %ara %re%arar o sangue 0uente* Caturalmente& o sistema sensorial& o sistema
glandular e o sistema nervoso tiveram de ser transformados a fim de %oderem su%ortar o
organismo humano acrescido do sistema do sangue 0uente? %orém os (rgãos dos sentidos
foram transformados %ara 0ue& da mera consciência imaginativa da antiga Lua& se %udesse
formar a consciência o'6etiva& 0ue transmite a %erce%ção das coisas e=teriores e 0ue
atualmente o homem %ossui desde o des%ertar %ela manhã até o sono < noite* Ca antiga
Lua os sentidos ainda não estavam a'ertos %ara o e2terior? as imagens da consciência
erguiamse do interior? essa a'ertura dos sentidos %ara o e2terior é e2atamente a a0uisição
da evolução terrestre*
Aludimos acima ao fato de 0ue nem todos os cor%os humanos de Saturno atingiram a
meta 0ue a lhes foi incutida? e dissemos 0ue no Sol& ao lado do reino humano so' sua
forma corres%ondente a esse %erodo& surgiu um novo reino da Cature3a* )evemos imaginar
0ue& em cada um dos graus su'se04entes de evolução no Sol& na Lua e na Terra& certos
seres sem%re se atrasaram na consecução de sua meta& e desse modo surgiram os reinos
inferiores da Cature3a* 9 reino mais %r(2imo do homem& 0ue é o reino animal& atrasouse

%or e2em%lo
evolução em eSaturno&
no Sol na Lua mas
M de%ôde
modoacom%anhar
0ue na Terraemnão
%arte& so' condiç5es
chegou a alcançardesfavor#veis&
a evolução a
humana& mas teve em %arte a ca%acidade de rece'er& tal como o homem& o sangue 0uente*
Antes do %erodo terrestre& o sangue 0uente não e2istia em reino algu2 da Cature3a* 9s
atuais animais de sangue frio ou de calor vari#velV e certas %lantas surgiram %or0ue certos

82
seres do reino solar inferior se atrasaram de novo na evolução& %ermanecendo no grau 0ue
os outros seres desse reino haviam atingido* 9 reino mineral da atualidade foi o 0ue surgiu
%or $ltimo& ou se6a& somente durante o %erodo terrestre*
9 homem terrestre 0u#dru%lo rece'e do Sol e da Lua as influências 0ue
%ermaneceram ligadas a esses cor%os celestes* )o Sol ele rece'e as forças 0ue servem ao
%rogresso& ao crescimento e ao devir& e da Lua as forças solidificantes& formativas* 7aso
sofresse a%enas a influência do Sol& o homem se desfaria num crescimento e2trem amente
r#%ido* "or isso& a%(s um %erodo de tem%o corres%ondente ele teve de a'andonar o Sol e
de rece'er& na velha Lua 0ue se se%arara& influências ini'idoras %ara im%edir o %rogresso
demasiado r#%ido* "orém se %ermanecesse unido < Lua as ini'iç5es do crescimento o
teriam %aralisado numa forma fi2a* "or isso ele se encaminhou < Terra& dentro da 0ual essas
duas influências se contra'alançam de modo ade0uado* /ntão chegou o %onto em 0ue ao
ser humano 0u#dru%lo se agrega um mem'ro su%erior M a alma M como um ser
interiori3ado*
9 cor%o fsico humano com sua forma& suas atividades& seus movimentos& etc* é a
e2%ressão e o resultado do 0ue se %assa nos outros mem'ro s do homem& ou se6a& no cor%o
etérico& no cor%o astral e no eu* Cas consideraç5es 0ue fi3emos até agora na =7rônica do
Akasha> evidenciouse o modo como& no decorrer da evolução& %ouco a %ouco esses outros
mem'ros %assaram a atuar na formação do cor%o fsico* )urante a evolução de Saturno&
nenhum
%orém& foidesses outros
lançado mem'rosvestgio
o %rimeiro estavadessa
ligadoformação*
ao cor%o Cão
humano fsico*
se deve Cesse%orém&
%ensar& %erodo&
0ue as
forças do cor%o etérico& do cor%o astral e do eu& 0ue mais atuaram so're o cor%o fsico&
não tivessem atuado so're ele durante o %erodo saturnino* /las 6# atuavam então& mas de
certo modo sua atividade advinha do e2terior& e não do interior* 9s outros mem'ros ainda
não estavam formados& ainda não se haviam unido de forma es%ecial ao cor%o humano
fsico? as forças 0ue mais tarde se reuniram nele atuavam& %orém& a %artir da %eriferia M a
atmosfera M de Saturno& formand o o %rimitivo germe desse cor%o* /sse germe teve de ser
transformado no Sol& %ois uma %arte dessas forças se metamorfoseou num cor%o etérico
humano es%ecfico e %assou a atuar so're o cor%o fsico& não s( a %artir do e2terior& como
tam'ém do interior* 9 mesmo sucedeu na Lua com relação ao cor%o astral* / na Terra o
cor%o humano fsico foi transformado %ela 0uarta ve3& tornandose a morada do =eu>& 0ue
agora atua em seu ntimo*
!êse 0ue %ara o olhar do %es0uisador ocultista o cor%o humano fsico não é algo fi2o&
não é algo %ermanente em sua forma e atuação* /le est# num contnuo %rocesso de
transformação* / essa transformação tam'ém se d# no %erodo atual de sua evolução
terrestre* S( se %ode com%reender a vida humana 0uando se é ca%a3 de imaginar essa
transformação*
ma o'servação es%iritualista dos (rgãos humanos mostra 0ue eles se acham em
diversos graus de evolução* /2istem& no cor%o humano& certos (rgãos 0ue so' sua forma
atual encontramse numa evolução descendente& e outros em evolução ascendente* 9s %ri
meiros %erderão cada ve3 mais sua im%ort@ncia %ara o homem* /les dei2aram %ara tr#s o
%erodo florescente de sua missão& irão definhar e finalmente se %erderão %ara o cor%o
humano* 9utros (rgãos estão em evolução ascendente& e contêm muita coisa 0ue agora s(
e2iste em germe? no futuro desenvolverão formas mais %erfeitas& com uma missão su%erior*

Aos %rimeiros
re%rodução& (rgãos
%ara %ertencem&a um
dar nascimento dentre outros& os Co
seu semelhante* 0uefuturo
servem
elesao homemsua%ara
%assarão a
tarefa
a outros (rgãos e definharão lentamente& até %erderem seu significado* 7hegar# um tem%o
em 0ue eles serão encontrados em estado atrofiado no cor%o humano& vendose neles
a%enas testemunhas da evolução %assada do homem*

83
9utros (rgãos& como %or e2em%lo o coração e certas formaç5es ad6acentes& estão de
certo modo no começo de sua evolução* 9 0ue neles e2iste em germe s( se desenvolver# no
futuro* A conce%ção es%iritualista cientfica considera o coração& em sua relação com a
assim chamada circulação sang4nea& algo inteiramente diverso do 0ue a fisiologia atual o
considera? essa fisiologia est# com%letamente %resa <s idéias mecanicistas materialistas* A
7iência /s%iritual consegue esclarecer um fato 'em conhecido da ciência contem%or@nea
mas %ara o 0ual esta& com seus meios& não %ode a%resentar uma solução satisfat(ria* A
Anatomia mostra 0ue os m$sculos do cor%o humano têm uma construção de duas es%écies*
/2istem m$sculos 0ue em suas menores %artculas a%resentam um tecido liso& e outros
cu6as %artes menores mostram estrias transversais regulares* 9s m$sculos lisos são& em
geral& os 0ue em seus movimentos não de%endem do ar'trio humano* Lisos& %or e2em%lo&
são os m$sculos do intestino& 0ue im%elem o 'olo alimentar em movimentos regulares& sem
0ue o ar'trio humano intervenha nesses movimentos* Lisos são& além disso& os m$sculos
0ue se encontram na ris do olho* /stes m$sculos servem aos movimentos com os 0uais a
%u%ila se dilata ao ser e2%osta a uma 0uantidade insignificante de lu3 e se contrai 0uando
muita lu3 6orra no olho* /sses movimentos tam'ém são inde%endentes do ar'trio humano*
Q# ao contr#rio& são estriados os m$sculos 0ue transmitem movimentos so' a influência do
ar'trio humano M %or e2em%lo& os m$sculos %elos 0uais são movimentados os 'raços e as
%ernas* )essas condiç5es se e2cetua o coração& 0ue é tam'ém um m$sculo* 9 coração& em
seus movimentos&
do homem? não ééde%endente
no entanto& um m$sculodo ar'trio humano
=estriado>* durante
A 7iência o atual
/s%iritual %erodo
e2%lica evolutivo
tal fato < sua
maneira* 9 coração não %ermanecer# sem%re como agora* Co futuro ele ter# uma forma
inteiramente diversa& e uma tarefa tam'ém diferente* /le est# a caminho de tornarse um
m$sculo volunt#rio* Co futuro& e2ecutar# movimentos resultantes dos im%ulsos interiores
da alma humana* Atualmente ele6a mostra& em sua construção& a im%ort@ncia 0ue ter#
futuramente& 0uando seus movimentos forem a e2%ressão da vontade humana& tal como é
ho6e o movimento de erguer a mão ou de avançar o %é*
/ssa conce%ção acerc a do coração est# de acordo com um conhecimento muito vasto
da 7iência /s%iritual so're a relação do coração com a assim chamada circulação
sang4nea* 9 ensinamento mecanicista materialista considera o coração uma es%écie de
'om'a& 0ue envia o sangue de maneira regular através do cor%o* Cesse caso o coração é o
causador do movimento do sangue* 9 conhecimento da 7iência /s%iritual mostra algo
com%letamente diverso* "ara ele& o %ulsar do sangue& toda a sua movimentação interna é a
e2%ressão e o resultado de fenômenos anmicos* A alma é a causa do com%ortamento do
sangue* A %alide3 %or sentimento de medo& o ru'or so' influência da sensação de vergonha&
são manifestaç5es grosseiras de fenômenos anmicos no sangue* "orém tudo o 0ue acontece
com o sangue é a%enas a e2%ressão do 0ue decorre na vida da alma* A relação entre a
%ulsação sang4nea e os im%ulsos da alma é& contudo& misteriosa e %rofunda* / os mo
vimentos do coração não são a causa& mas a conse04ência das %ulsaç5es do sangue.
Co futuro& o coração manifestar# no mundo e2terior& %or meio de movimentos
volunt#rios& o resultado da atividade da alma humana* 9utros (rgãos 0ue tam'ém se
encontram numa evolução ascendente semelhante são os (rgãos da res%iração& em es%ecial
em sua tarefa como instrumentos da linguagem* Atualmente o homem é ca%a3 de& %or meio
deles& transformar seus %ensamentos em ondas de ar* 9 0ue ele sente em seu ntimo é

im%resso&
ondas assim&
de ar* /ssenomovimento
mundo e2terior* 9 homem
ondulat(rio do ar transforma suasdoe2%eriências
é re%rodução 0ue se %assainteriores
em seu em
ntimo* Co futuro o homem %oder# dar cada ve3 mais uma forma e2terior ao 0ue se %assa
em seu ser ntimo* / o resultado final& nesse sentido& ser# a faculdade 0ue ele ter# de&
através de seus %r(%rios (rgãos da linguagem M 0ue terão atingido o auge da %erfeição M&

84
re%rodu3ir seu %r(%rio ser& gerar seu semelhante* "ortanto os (rgãos da linguagem contêm
atualmente& em estado de germe& os futuros (rgãos da re%rodução* / o fato de no indivduo
do se2o masculino se a%resentar a mutação de vo3 na é%oca do amadurecimento se2ual é
uma conse04ência da misteriosa relação entre os instrumentos da linguagem e a essência
da re%rodução*
9 cor%o fsico humano& com todos os seus (rgãos& %ode ser estudado desse modo %ela
7iência /s%iritual* "or en0uanto& daremos a0ui a%enas alguns e2em%los* /2istem uma
anatomia e uma fisiologia es%iritualistas* / as 0ue e2istem atualmente na ciência
materialista terão& num futuro não muito longn0uo& de dei2arse fecundar %or elas&
chegando mesmo a transformarse inteiramente nelas*
Cesse domnio se evidencia 0ue resultados como os e2%ostos acima não devem 'asear
se a%enas em deduç5es& em es%eculaç5es como as deduç5es %or analogiaV& mas %artir
a%enas da verdadeira %es0uisa cientficoes%iritual* 1sso %recisa ser frisado com energia&
%ois facilmente acontece de certos %rofessos fervorosos da 7iência /s%iritual& ao se
a%ro%riarem de alguns conhecimentos& continuarem a tecer uma trama de idéias vãs so're
o assunto* Cesse caso& não é de admirar 0ue da s( resultem uto%ias& tal como costumam
%roliferar es%ecialmente nesse domnio*
"oderamos& %or e2em%lo& tirar a seguinte conclusão da e2%lanação acima: assim como
os (rgãos de re%rodução do homem& so' sua forma atual& serão os %rimeiros a %erder sua
im%ort@ncia no futuro&
modo os (rgãos no %assado
mais antigos eleshumano*
do cor%o foram osA%rimeiros
verdade aé rece'êla&
6ustamenteeo%or isso são /les
contr#rio* de certo
foram os $ltimos a rece'er sua forma atual& e serão os %rimeiros a %erdêla*
A %es0uisa cientficoes%iritual a%resentase o seguinte: M Co Sol& o cor%o humano
fsico adiantarase de certa maneira até ao grau da e2istência vegetal& sendo então
com%enetrado a%enas %or um cor%o etérico* Ca Lua& ele assumiu o car#ter do cor%o animal
%or ter sido com%enetrado %elo cor%o astral* 8as nem todos os (rgãos %artici%aram dessa
metamorfose no car#ter animal* 8uitas %artes %ermaneceram no grau do vegetal* / mesmo
0uando na Terra& a%(s a agregação do eu& o cor%o humano se elevou < sua atual forma&
muitos (rgãos tra3iam ainda um car#ter vegetal dominante* "orém não se deve imaginar
0ue esses (rgãos tivessem o as%ecto de nossas %lantas atuais* A esses (rgãos %ertencem os
(rgãos da re%rodução* Co incio da evolução terrestre& eles ainda %ossuam esse car#ter
vegetal* Ca sa'edoria dos 8istérios antigos isso era conhecido* / a arte da Antig4idade& 0ue
tanta coisa conservou das tradiç5es dos 8istérios& re%resenta& %or e2em%lo& hermafroditas
com (rgãos re%rodutivos semelhantes a folhas vegetais* Tratase de %redecessores do
homem& 0ue ainda tinham a antiga es%écie de (rgãos re%rodutivos de dois se2osV* "odese
o'servar isso num 'elo hermafrodita na 7oleção 7a%itolina de Roma* / 0uando se chegar a
com%reender isso se ver# tam'ém& %or e2em%lo& a ra3ão verdadeira da e2istência da folha
de figueira no cor%o de /va* /ncontrarseão e2%licaç5es verdadeiras %ara muitas figuras
antigas& ao %asso 0ue as e2%licaç5es atuais s( se originam de um %ensamento não
desenvolvido até o fim* )e %assagem& notese 0ue o hermafrodita acima citado mostra
ainda outros atri'utos vegetais* uando ele foi escul%ido ainda se sa'ia& %or tradição& 0ue
num %assado afastadssimo certos (rgãos humanos se transformaram& %assando do car#ter
vegetal ao car#ter animal*
Todas essas metamorfoses do cor%o humano são a%enas a e2%ressão das forças de

transformação
cor%o 0ue oresidem
humano fsic no cor%o
acom%anham etérico&
as aç5es dosnomem'ros
cor%o astral e no eu*
su%eriores do As metamorfoses
homem* do
"or isso s(
se %ode com%reender a estrutura e o modo de atuação desse cor%o humano com 'ase na
=7rônica do Akasha>& 0ue mostra como se %rocessam as transformaç5es su%eriores dos
mem'ros mais anmicos e es%irituais do homem* Tudo o 0ue é fsico e material encontra seu

85
esclarecimento %or meio do es%iritual* / até mesmo o futuro das coisas fsicas é esclarecido
0uando nos 'aseamos no es%iritual*
Cos artigos seguintes+U falaremos so're certos acontecimentos referentes ao futuro da
Terra e da Humanidade*

Res%ostas a algumas 0uest5es


"ro%5ese a seguinte 0uestão: M Se n/s, atras de re*etidas encarna+@es nas
sucessias ra+as, ad4uiri2os noas faculdades, e se, al2 disso, nada do 4ue a al2a
ad4uiriu *or e=*eriência *r/*ria deer% desa*arecer de seu tesouro e=*eriencial acu2ulado,
co2o se esclarece o fato de nada ter *er2anecido, na Iu2anidade de ho0e, das faculdades
da ontade, da i2agina+o e do do2#nio das for+as da Nature3a, e=istentes na4ueles
te2*osJ

/fetivamente nada se %erde das faculdades 0ue a alma ad0uiriu ao %ercorrer um grau
de evolução* 8as 0uando uma nova faculdade é ad0uirida& a 0ue foi ad0uirida antes assume
uma outra forma* /la 6# não é de %roveito %or si %r(%ria& %orém como funda2ento da nova
faculdade* /ntre os atlantes foi ad0uirida& %or e2em%lo& a faculdade da mem(ria* 9 homem

atual s( %ode
em nossa ter uma
0uinta vaga
raçar ai3 idéia
surgedacomo
ca%acidade de mem(ria
re%resentaç5es de um atlante*
mentais Tudo
inatas foi a0uilo 0ue
ad0uirido na
Atl@ntica %ela mem(ria* As idéias de es%aço& de tem%o& de n$mero& etc* seriam muito mais
difceis de ser %ensadas se o homem atual tivesse %rimeiramente de ad0uirilas* A faculdade
0ue esse homem atual tem de ad0uirir é o %ensamento l(gico* /ntre os atlantes não e2istia
a l(gica* "orém cada uma das forças anmicas ad0uiridas anteriormente tem de retirarse&
so' a forma 0ue lhes é %r(%ria& tem de mergulhar so' o limiar da consciência 0uando se
trata de ad0uirir uma nova 0ualidade* 9 castor teria de transformar sua faculdade de
construir intuitivamente suas tocas em coisas com%letamente diversas caso se tornasse& de
re%ente& um ser %ensante*
9s atlantes %ossuam tam'ém a faculdade de dominar& de certo modo& a força vital* /les
construam& %or meio dessa força& suas maravilhosas m#0uinas* 8as em com%ensação não
%ossuam 0ual0uer dom narrativo %r(%rio dos %ovos da 0uinta raçarai3* Cão e2istiam ainda&
entre eles& mitos e contos de fadas* Eoi com a m#scara da mitologia 0ue se a%resentou
%rimeiramente& entre os indivduos de nossa raça& a força dominante da vida dos atlantes*
/ foi so' essa forma 0ue ela se %ôde tornar a 'ase da atividade %ensante de nossa raça* 9s
grandes inventores %ertencentes a nossa raça são encarnaç5es de =!identes> da raça
atl@ntica* /m suas idéias geniais e2%rimes e algo com um fundamento diferente& algo 0ue
residia neles como força criadora& em sua encarnação atl@ntica* Cossa l(gica& nossos
conhecimentos da Cature3a& nossa técnica& etc* nascem num solo formado na Atl@ntida* Se
um técnico& %or e2em%lo& %udesse transformar& fa3endo retroceder no tem%o& sua energia
mental l(gica& surgiria 0ual0uer coisa 0ue o atlante conseguia fa3er* Toda a 6uris%rudência
romana era força volitiva transformada& de uma é%oca anterior* A vontade %ro%riamente
dita %ermaneceu no segundo %lano& e em ve3 de tomar for2as e2teriores transformouse
nas formas mentais 0ue se e2%rimem nos conceitos 6urdicos* 9 sentido estético do grego
'aseiase em forças imediatas& 0ue entre os atlantes se e2%rimiam num cultivo grandioso
de vegetais e de formas animais* Ca fantasia de Edias vivia algo 0ue o atlante transformava
diretamente na metamorfose de seres vivos reais*
16
"u'licados no mesmo %eri(dico Lucifer-Gnosis& cu6os artigos do Autor se encontram atualmente reunidos& em
grande %arte& so' forma de livro* !* Rudolf Steiner& Lucifer-Gnosis, IA J. P* ed* )ornach: Rudolf Steiner
!erlag& +,NO*V C*/*V

86
/is outra 0uestão: M <ual  a rela+o da Ciência 6s*iritual HTeosofia& co2 as
cha2adas Ciências :cultasKJ

Sem%re e2istiram 7iências 9cultas* /las eram cultivadas nas assim chamadas escolas
de ocultismo* S( %odia ad0uirir algum conhecimento delas 0uem se su6eitasse a
determinadas %rovas* S( lhe era comunicado a0uilo 0ue corres%ondesse a suas ca%acidades
intelectuais& es%irituais e morais* A ra3ão disso é 0ue os conhecimentos su%eriores&
em%regados de modo correto& são a chave de um %oder 0ue& nas mãos de uma %essoa não
%re%arada& condu3 a seu a'uso* Através da 7iência /s%iritual foram %o%ulari3ados alguns
ensinamentos elementares da 7iência 9culta* A ra3ão disso reside nas condiç5es atuais de
nossa é%oca* A Humanidade& em seus mem'ros mais evoludos& chegou a um tal
desenvolvimento da inteligência 0ue mais cedo ou mais tarde chegaria& %or si mesma& a
certas idéias 0ue antigamente fa3iam %arte do conhecimento oculto* 7ontudo s( %oderia
a%ro%riarse dessas idéias de uma forma inferior& caricatural e %re6udicial* "or essa ra3ão
alguns conhecedores do assunto decidiram comunicar uma %arte do conhecimento oculto ao
%$'lico em geral* )esse modo& é oferecida a %ossi'ilidade de se avaliarem os %rogressos do
homem na evolução cultural& de acordo com a verdadeira sa'edoria* Cosso conhecimento
das 7iências Caturais& %or e2em%lo& condu3 a certas idéias so're os fundamentos das
coisas? mas
tornarse sem um a%rofundamento
caricaturas* %or meio da a7iência
Cossa técnica encaminhase est#gios9culta essas idéias
de evolução 0ue s(s(%oderão
%odem
servir ao %rogresso da Humanidade 0uando as almas humanas se tornarem mais %rofundas&
no sentido da com%reensão da vida de acordo com a 7iência /s%iritual* /n0uanto os %ovos
não se haviam a%ossado do moderno conhecimento da Cature3a e da técnica moderna& era
'enéfica a forma de se comunicarem os mais su'limes ensinamentos so' forma de imagens
religiosas& de um modo a se dirigirem a%enas ao sentimento* Ho6e a Humanidade necessita
dessas mesmas verdades de uma forma racional* As conce%ç5es da 7iência /s%iritual não
são um %roduto do ar'trio& %orém da com%reensão dos aludidos fatos hist(ricos*
)e 0ual0uer modo& certas verdades do ensino oculto s( %odem ser comunicadas os 0ue
se su'metem <s %rovas da iniciação* / mesmo com a %arte 6# divulgada s( conseguirão
0ual0uer resultado os 0ue não se limitarem a rece'er um conhecimento e2terior& mas se
a%ro%riarem do assunto interiormente& tornandoo um conte$do e um fio condutor de suas
vidas* Cão se trata de a%ro%riarse dos ensinamentos da 7iência /s%iritual com o intelecto&
%orém de com%enetrar com eles a alma& o sentimento& enfim a ida toda* S( desse modo
ficamos conhecendo algo de seu verdadeiro valor* )o contr#rio& eles ficam sendo a%enas
uma coisa em 0ue =se %ode acreditar ou não>* 7om%reendidas de modo correto& as ver
dades da 7iência /s%iritual darão ao homem um fundamento real %ara a vida& fa3endoo
reconhecer seu %r(%rio valor& sua dignidade e sua entidade real& e dandolhe a mais elevada
coragem %ara a e2istência* K 0ue elas o esclarecem so're sua cone2ão com o mundo em
redor? indicamlhe suas mais su'limes metas& seu verdadeiro destino M e fa3emno de um
modo ade0uado <s necessidades da atualidade& im%edindoo de a%risionarse no dilema
entre a crença e o sa'er* K %ossvel ser ao mesmo tem%o um cientista moderno e um
cientista do es%rito? de 0ual0uer modo& %orém& é %reciso ser am'os num sentido genuno*

"reconceitos de uma %retensa 7iência


Ca vida es%iritual da atualidade e2iste& sem d$vida& muita coisa 0ue dificulta a
aceitação dos conhecimentos da 7iência /s%iritual TeosofiaV a 0uem %rocura a verdade* / o

87
0ue dissemos nos artigos so're =uest5es vitais do movimento teos(fico> +O %ode %arecer
uma alusão aos fundamentos em 0ue se 'aseia o %es0uisador sério da verdade& nessa
direção* 8uitos %ronunciamentos do ocultista %odem %arecer totalmente fant#sticos a
0uem os e2aminar < lu3 dos %areceres 0ue 6ulgue dever formar 'asean dose nos dados das
%es0uisas das 7iências Caturais conhecidas %or ele* Além disso& essas %es0uisas %odem
a%resentar ra35es 0ue %rovem os enormes 'enefcios 0ue elas trou2eram e continuam a
tra3er ao %rogresso da Humanidade* 1m%ressiona& realmente& ouvir uma %ersonalidade 0ue
s( aceite uma conce%ção do niverso& 'aseada nos resultados dessas %es0uisas& e2%rimirse
com as im%onentes e2%ress5es:
/2iste evidentemente um a'ismo entre estas duas conce%ç5es e2tremas so're a vida: uma
a%enas %ara este mundo& outra %ara o céu* Co entanto& a ciência humana não desco'riu
até ho6e& em %arte alguma& os indcios da e2istência de um %araso& da vida dos mortos ou
de um deus %essoal M essa mesma ciência severa& 0ue tudo %erscruta e analisa& 0ue não
se assusta diante de mistério algum& 0ue investiga o firmamento %or detr#s das ne'ulosas&
os #tomos infinitamente %e0uenos& as células vivas e os cor%os 0umicos? 0ue analisa a
su'st@ncia solar& torna l0uido o ar e 0ue& dentro em 'reve& conseguir# até mesmo falar
%elo telégrafo sem fio de um lado a outro da Terra? 0ue atualmente 6# vê através de cor%os
o%acos& inicia a navegação su'marina e aérea& e nos a're novos hori3ontes %or meio do
radium e de outras desco'ertas? essa mesma ciência 0ue& a%(s %rovar a cone2ão de todos os
seres vivos entre si e a gradual metamorfose de suas formas& e 0ue atualmente estende
suas %es0uisas ao (rgão da alma humana& o cére'ro* B"rof* August Eorel& Le)en und Tod M
!ida e morte* 8uni0ue +,-N& %#g* J*D

A certe3a com a 0ual se %ensa %oder edificar com fundamento nessa 'ase demonstra
se nas e2%ress5es 0ue Eorel usou %or ocasião desse %ronunciamento:
"artindo de uma conce%ção monstica da vida& a ?nica 4ue lea e2 considera+o todos os
dados da Ciência, dei2emos de lado as coisas su%ranaturais e diri6amonos ao livro da
Cature3a*

)esse modo o %es0uisador sério da verdade se vê colocado entre duas coisas 0ue se
inter%5em em seu caminho %ara o %ressentimento da verdade e2istente nas comunicaç5es
da 7iência /s%iritual* 7aso e2ista nele uma sensi'ilidade %ara essas comunicaç5es& caso
ele& em%regando uma l(gica mais sutil& sinta seu fundamento interior& %oder# ser forçado a
re%rimir esse im%ulso& considerando dois fatos* /m %rimeiro lugar& as autoridades 0ue
conhecem a força a%resentada %elos fatos com%rovados acham 0ue todo e 0ual0uer fato
=su%rasensvel> srcinase a%enas de fantasias e de su%erstiç5es sem 'ase alguma na
7iência* /m segundo lugar& eu corro o risco& caso me dedi0ue ao aludido elemento su%ra
sensvel& de tornarme uma %essoa %ouco %r#tica e im%rest#vel %ara a vida& %or0ue tudo o
0ue se fa3 no sentido da vida %r#tica deve ter ra3es no =solo da realidade>*
Cem todas as %essoas 0ue sentem tais d$vidas %oderão chegar ao conhecimento real
das duas 0uest5es caracteri3adas* Se o conseguissem %erce'eriam& %or e2em%lo& o seguinte
0uanto ao %rimeiro %onto: M 9s resultados da 7iência /s%iritual nunca estão em
contradição com a %es0uisa das 7iências Caturais* Sem%re 0ue consideramos se2
*reconceitos a relação entre am'as& revelase coisa inteiramente diversa %ara a nossa
é%oca* /videnciase 0ue essa %es0uisa dos fatos tende < harmonia total& em tem%os não
muito distantes& com a0uilo 0ue a %es0uisa es%iritual ir# forçosamente constatar em certos
domnios a %artir de suas fontes su%rasensveis* )e centenas de fatos 0ue %oderiam
com%rovar essa afirmação& frisamos a seguir um fato 'em caracterstico*

17
Co mesmo %eri(dicoLucifer-Gnosis* C*/*V

88
/m minhas conferências so're a evolução da Terra e da Humanidade +N eu aludi ao fato
de 0ue os ante%assados dos %ovos cultos da atualidade ha'itavam uma região 0ue outrora
se estendia no local da su%erfcie terrestre ocu%ado ho6e %or grande %arte do oceano
Atl@ntico* Cos artigos =So're a 7rônica do Akasha> tratamos %rinci%almente das
%ro%riedades %sicoes%irituais desses ante%assados atl@nticos* Ealei tam'ém com
fre04ência so're o as%ecto a%resentado %ela su%erfcie da região terrestre na antiga
Atl@ntida* )isse então 0ue nessa é%oca a atmosfera estava im%regnada de nuvens de va%or
d_#gua* 9s homens viviam nessa névoa atmosférica& 0ue em certas regi5es nunca ad0uiria a
claridade do ar %uro* 9 Sol e a Lua não %odiam ser vistos como ho6e& %orém rodeados de
um halo colorido* ma divisão entre chuva e lu3 solar& como e2iste atualmente& não havia
nessa é%oca* "es0uisandose de modo clarividente esse antigo %as& não se ver# 0ual0uer
arcoris* /ste $ltimo surgiu a%enas na é%oca %(satl@ntica* Cossos ante%assados viviam
num %as de névoas* /sses fatos %odem ser verifica dos %or meio da o'servação %urame nte
su%rasensvel? devemos mesmo di3er 0ue o ocultista o'ter# melhores resultados se afastar
cuidadosamente todas as deduç5es resultantes dos conhecimentos das 7iências Caturais&
%ois %or tais deduç5es o sentido interior des%reconce'ido da %es0uisa es%iritual é
facilmente indu3ido a falsos resultados* Co entanto devemos com%arar& com essas
constataç5es& certas o%ini5es 0ue alguns naturalistas da atualidade são forçados a admitir*
/2istem ho6e em dia cientistas 0ue são levados %elos fatos a admitir 0ue a Terra& em certa
é%oca
o fato de
de sua
0ue evolução& estava imersa
mesmo atualmente o céunuma massa
nu'lado de nuvens*
%revalece /leso chamam
so're a atenção
céu sem nuvens& de%ara
modo 0ue a vida& ainda ho6e& est# em grande %arte so' a influência de uma lu3 solar
enfra0uecida %elas nuvens* Assim sendo& não se deveria di3er 0ue a vida não %udesse terse
desenvolvido outrora num envolt(rio de nuvens* /les constatam& além disso& 0ue os
organismos do mundo vegetal considerados os mais antigos da Terra desenvolvemse sem a
lu3 direta do Sol* /ntre as formas desse mundo vegetal mais antigo faltam vegetais como as
%lantas dos desertos& 0ue %recisam de lu3 solar direta e de ar sem umidade* )e fato&
tam'ém com relação ao mundo animal um cientista HilgardV +, chamou a atenção %ara o
fato de 0ue os olhos imensos de es%écies animais e2tintas M %or e2em%lo& o ictiossauro M
evidenciam uma iluminação cre%uscular da Terra na é%oca em 0ue e2istiram* Cão %osso
dei2ar de di3er 0ue tais o%ini5es necessitam de correç5es* /las interessam ao ocultista
menos %elo 0ue %rovam do 0ue %ela dire+o 0ue a %es0uisa dos fatos se vê forçada a tomar*
H# algum tem%o a revista 'os2os, 0ue adota mais ou menos os %ontos de vista de Haeckel&
%u'licou um artigo interessante 0ue& 'aseandose em certos fenômenos do mundo vegetal e
animal& alude < %ossi'ilidade da e2istência& em é%ocas remotas& de uma terra firme
atl@ntica*
"oderamos& caso a%resent#ssemos um n$mero maior de fatos semelhantes&
demonstrar facilmente 0ue a verdadeira 7iência Catural movimentase numa direção 0ue
futuramente a far# desem'ocar na corrente 0ue ho6e 6# %ode ser 'anhada %elas fontes da
%es0uisa es%iritual* Cunca é demais frisar 0ue com os fatos a%resentados %ela 7iência
Catural a %es0uisa es%iritual 6amais est# em contradição* Cos casos em 0ue seus
advers#rios vêem uma contradição& não se trata a'solutamente de fatos& mas de o*ini@es
0ue esses advers#rios formaram e 0ue eles 6ulgam necessariamente %rovenientes dos fatos*
Ca realidade& a o*inio de Eorel acima aludida& %or e2em%lo& nada tem a'solutamente a

ver com
etc* /ssaoo%inião
fenômeno das ne'ulosas&
a%resentase comocom
umaa cren+a,
essênciacriada
das células& com a li04idificação
%or in$meras %essoas& tendodo%or
ar&
18
)uas conferências aos mem'ros da Sociedade Teos(fica em erlim& em +U+O*J*+,-N* 7onte$do incluso no
volume intitulado 8as Iereinwirken geistiger esenheiten in den !enschen, IA +-P J* ed* )ornach: Rudolf
Steiner !erlag& +,N.V& Y^ conferência* C*/*V
19
"rovavelmente /ugene X* Hilgard& ge(logo americano falecido em +,+U* C*/*V

89
'ase sua necessidade de acreditar na realidade sensvel? elas colocam essa crença ao lado
dos fatos* /ssa crença tem um 'rilho 0ue ofusca os homens da atualidade* /la indu3 a uma
intoler@ncia interior de uma es%écie muito %eculiar* Seus se0ua3es se ofuscam&
considerando =cientfica> somente sua %r(%ria o%inião e 6ulgando 0ue as idéias alheias
srcinamse a%enas de %reconceitos e su%erstiç5es* Assim sendo& é realmente estranho ler
se num livro editado 6ustamente agora& a res%eito dos fenômenos da vida %s0uica
Hermann /''inghaus& A)riss der $schologie BResumo da "sicologiaDV& as seguintes frases:

m au2lio contra as trevas im%enetr#veis do futuro e a força invencvel de %otências


inimigas a alma cria na religio. So' a %ressão da incerte3a e %or medo de grandes
%erigos& o%rimem naturalmente o homemM%or analogia com as e2%eriências feitas %or ele
em ra3ão de sua ignor@ncia e im%otência M idéias 0ue lhe %oderão ser $teis& como %or
e2em%lo& em caso de incêndio& %ensamos na #gua 0ue nos salva e& em caso de %erigo
durante uma luta& no camarada 0ue nos %ode a6udar*
Cos graus inferiores de cultura& em 0ue o indivduo ainda se sente ameaçado %or
%avorosos %erigos& %revalece& é claro& o sentimento do medo& e conse04entemente a
crença em maus es%ritos e demônios* /m graus mais elevados& ao contr#rio& em 0ue surge
nele a com%reensão mais madura da cone2ão entre as coisas e de seu %oder maior so're
elas& em decorrência de uma certa confiança em si %r(%rio e de uma es%erança mais
forte& evidenciase tam'ém o sentimento da confiança nas %otências invisveis& e em
decorrência disso a crença nos es%ritos 'ons e 'enevolentes* 8as no fundo am'os& o
medo e o amor&relaç5es
das diferentes são sem%re caractersticos&
0ue eles no sentimento
ad0uirem conforme do indivduo ante seus deuses&
as circunst@ncias*
São essas as ra3es da religião*** o medo e o sofrimento são seus %rogenitores? e a%esar
de ela se multi%licar %rinci%almente %or meio da autoridade& a%(s ter nascido& 6# teria
morrido h# muito tem%o caso não renascesse sem%re dos dois %rimeiros*

Cessas afirmaç5es tudo é confuso& tudo é em'aralhado? o 0ue se confundiu é


esclarecido com e2%licaç5es falsas* / 0uão convencido est# o escritor& so' a influência da
sua crença& de 0ue sua o%inião é uma verdade geralmente aceita /m %rimeiro lugar é
confundido o conte$do das idéias so're religião com o sentimento religioso* 9 conte?do das
idéias religiosas %rovém do domnio dos mundos su%rasensveis* 9 sentimento religioso M
%or e2em%lo& o medo e o amor diante das entidades su%rasensveis M é considerado sim
%lesmente o criador do conte$do& e sem mais refle25es é admitido 0ue nada e2iste de real
com relação <s idéias religiosas* Cem de longe se %ensa na %ossi'ilidade de e2istir uma
e=*eriência verdadeira dos mundos su%rasensveis e de& em conse04ência da realidade 0ue
se ad0uire através dessa e2%eriência& virem acrescentarse os sentimentos de medo e de
amor 0ue se %rendem a ela& como afinal ninguém %ensa& durante um incêndio& na #gua 0ue
o a%aga e& durante a luta& no camarada 0ue vem au2iliar& se antes disso não se tiver
conhecido a #gua e o camarada* Cessas consideraç5es a 7iência /s%iritual é sim%lesmente
tida %or uma fantasia& %or0ue se fa3 o sentimento religioso ser o criador de entidades
6ulgadas sim%lesmente ine2istentes* A essa maneira de %ensar falta totalmente a
consciência de ser %ossvel e2%erime ntar o conte$do do mundo su%rasensvel& tal como é
%ossvel aos sentidos e2teriores ter a e2%eriência do mundo sensvel comum*
Cessas o%ini5es encontramse& com fre04ência& coisas muito estranhas: as %essoas
chegam <s mesmas conclus5es& com relação < sua crença& 0ue não admitem em seus
advers#rios* Ca 6# aludida o'ra de Eorel& %or e2em%lo& encontrase a seguinte frase:
Cão é verdade o fato de 0ue vivemos novamente& de um modo cem ve3es mais verdadeiro&
mais animado e interessante& no =eu> e na alma de nossos descendentes do 0ue na fria e
ne'ulosa Eada 8organa de um céu hi%otético& so' os hi%otéticos c@nticos e sons de
trom'etas de imagin#rios an6os e arcan6os& dos 0uais não %odemos fa3er idéia alguma e
0ue& %ortanto& nada nos di3em

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8as 0ue o tem a ver com a verdade o 0ue =n(s> achamos mais =animado>& mais
=interessante> Se é realmente verdade não ser %ossvel 0ue uma vida es%iritua l %rovenha
do medo e da es%erança& ser# correto negar essa vida es%iritual %or0ue n(s a achamos
=fria> e =sem interesse> 9 ocultista encontrase& diante de %ersonalidades como essa M
0ue afirmam %isar =o solo firme dos fatos cientficos> M& numa situação 0ue lhe %ermite
di3erlhes: o 0ue v(s dedu3is desses fatos, da Ieologia& da "aleontologia& da iologia& da
Eisiologia& etc* não é a'solutamente negado %or mim* 8uitas de vossas afirmaç5es
necessitam ser corrigidas %or meio de outros fatos* 8as essas correç5es serão feitas %elas
%r(%rias 7iências Caturais* A não ser isso& eu =concordo> com o 0ue afirmais* Cão %retendo
a'solutamente com'atervos& 0uando a%resentais fatos* "orém& os vossos fatos são a%enas
uma %arte da realidade* A outra %arte são os fatos es*irituais, 0ue esclarecem o decorrer
dos fatos sensveis* / os fatos es%irituais não são hi%(teses& não são uma coisa 0ue =n(s>
imaginamos& %oré m a iência, a e=*eriência da %es0uisa do es%rito* 9s dados 0ue
a%resentais so're os fatos o'servados %or v(s são a%enas& sem 0ue o noteis& unicamente a
o%inião de 0ue os fatos es%irituais não %odem e2istir* Ca realidade& 0uando a%resentais
%rovas %ara essa afirmação& s( %rovais desconhecer esses fatos es%irituais* )isso dedu3is
0ue eles não e2istem e 0ue os 0ue di3em sa'er algo so're eles são %essoas sonhadoras e
fantasistas* 9 ocultista nada tira de v(s nem de vosso mundo? ele acrescenta seu mundo ao
vosso*
sensvel8as
dav(s não ficais
mesma satisfe
maneira itos com te
=cientfica> 0ueuma
as %ossi'ilidade
cone25es dos de conhecer
fatos o mundo
sensoriais* uemsu%ra
se
a%rofundar na 7iência /s%iritual& como 6# é %ossvel fa3er ho6e em dia& evitar# muitas
su%erstiç5es e %oder# aceitar em seu %ensamento os fatos su%rasensveis& e %ortanto
desfa3erse em %rimeiro lugar de uma su%erstição 0ue 6ulga ter sido esse mundo su%ra
sensvel criado %elo medo e %elo sofrimento*
uem conseguir chegar < aludida conce%ção não ser# mais ini'ido %ela idéia de
afastarse da realidade e da %r#tica %or ocu%arse com a 7iência /s%iritual* "erce'er#
então 0ue a verdadeira 7iência /s%iritual não em%o'rece a vida& %orém a torna mais rica*
"or seu intermédio ele não ser# certamente tentado a des%re3ar o telefone& a técnica
ferrovi#ria e a aviação? mas %erce'er#& além disso& outras coisas %r#ticas& 0ue atualmente
não são notadas 0uando se acredita e2istir a%enas o mundo sensvel e& %ortanto& se
reconhece a%enas uma %arte da realidade& e não sua totalidade*

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