EXPERIMENTO DE REYNOLDS
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Itajaí
2018
2
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
EXPERIMENTO DE REYNOLDS
Itajaí
2018
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RESUMO
O escoamento de um fluido pode ser determinada de acordo com sua viscosidade,
velocidade do escoamento e diâmetro do compartimento onde há o fluxo e sua
massa específica. Podemos através do número de Reynolds determinar tal
comportamento. O procedimento experimental visou analisar o regime de
escoamento em um tubo de vidro liso, reto, com a mesma área de seção transversal
em todo o seu comprimento, observando os valores consegue se obter o tipo de
escoamento, ( RESULTADO ).
1
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: Banca horizontal do experimento de Reynolds
FIGURA 2: Regimes de escoamento típicos
2
LISTA DE GRÁFICOS
3
LISTA DE TABELAS
4
SUMÁRIO
1) INTRODUÇÃO........................................................................................................6
2) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................7
3) OBJETIVOS..........................................................................................................10
4) MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................11
5) RESULTADOS E DISCUSSÕES..........................................................................15
6) CONCLUSÃO.......................................................................................................16
REFERÊNCIAS...........................................................................................................17
5
1) INTRODUÇÃO
6
2) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fonte: https://ecoeducacional.com.br/produto/experimento-de-reynolds/#iLightbox[]/0
7
Segundo Çengel e Cimbala (2006), através das experiências realizadas por
Reynolds (1883), este estabeleceu que:
Fonte: https://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/transicao-laminar-turbulenta
8
3) OBJETIVOS
9
4) MATERIAIS E MÉTODOS
10
aumento foi mantido de 0,5 em 0,5 cm enquanto se encontrava ainda em regime
laminar e de transição. Após a mudança do regime para turbulento, o intervalo de
mudança da medida do manômetro inclinado passou a ser de 2,0 cm.
11
Figura x – Manômetro inclinado
12
Figura x – Válvula de regulagem de vazão
13
Figura x – Módulo graduado para medição de vazão
14
5) RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 1. Tempo gasto para preencher 300 mL para cada pressão (ida).
Abertura da Válvula (fluxo de "ida")
Regime de escoamento Média do
Eixo Horizontal (cm) Tempo (s)
visualizado tempo (s)
13,89
0,5 24,73 24,87
36,00
12,08
1 21,35 21,25
30,31
18,30
1,5 31,40 31,30
44,21
14,13
Laminar 2 24,99 24,22
33,54
13,65
2,5 26,92 27,06
40,62
11,34
3 20,38 19,94
28,09
10,54
3,5 18,27 18,17
25,69
Transição 8,53
4 16,68 19,22
32,46
8,91
4,5 16,20 16,03
22,98
7,92
5 12,17 12,40
17,11
5,5 7,37 13,16
13,25
18,86
15
8,14
6 13,49 13,66
19,34
Turbulento 6,17
6,5 10,94 10,90
15,58
6,55
7 11,15 11,30
16,19
5,61
7,5 10,02 10,01
14,40
4,72
8 8,91 8,89
13,03
6,52
10 11,70 11,68
16,81
5,00
12 9,09 8,86
12,50
5,12
14 9,31 9,24
13,28
4,39
16 7,93 7,90
11,37
4,12
18 7,62 7,48
10,71
4,33
20 8,17 7,94
11,31
3,98
22 7,12 7,14
10,31
3,63
24 6,50 6,70
9,98
3,83
26 7,15 7,03
10,11
3,63
28 6,75 6,66
9,60
30 3,21 5,84
5,67
8,64
16
3,75
32 6,17 6,24
8,80
2,95
34 5,29 5,44
8,09
3,05
36 6,79 5,99
8,12
3,09
38 5,47 5,58
8,18
2,57
40 5,12 5,00
7,31
Dados do módulo
P=ρgh·sen ( θ )
(4 )
17
A vazão volumétrica é uma razão entre o volume de um corpo e o tempo
necessário para preenchê-lo. A velocidade é razão da vazão volumétrica e a área
transversal do corpo. O número adimensional de Reynolds é a razão entre forças
inerciais e forças viscosas. Todas estas variáveis podem ser calculadas com as
equações:
∀
Q∀ =
t
(5)
Q∀ 4 Q∀
V= =
A π D2
(6 )
ρvD
ℜ=
μ
(7)
Como mostra a tabela 3, o regime em cada pressão é conhecido, logo, pode-se
calcular o fator de atrito utilizando as equações adequadas para cada tipo de
escoamento. Por convenção, o regime é considerado laminar para Re < 2000. Para
2000 < Re < 2400 o regime é considerado transicional. E finalmente para Re > 2400
o regime é turbulento.
Observando a tabela é possível notar a discrepância entre o regime de
escoamento observado e o teórico.
Tabela 3. Vazão (Qv), velocidade (V), Reynolds (Re), fator de atrito (f) e regime de escoamento
em função da pressão (P) (ida)
64
f=
ℜ
(8 )
2
1 ( B− A )
=A−
√f A−2 B+C
( 9)
19
{
ε r 12
A=−2 log
( +
3,7 ℜ )
ε r 2,51 A
B=−2 log ( 3,7
+
ℜ )
ε r 2,51 B
C=−2 log
( 3,7
+
ℜ )
( 10 )
ε
1
√f
=−2 log r +
(2,51
3,7 ℜ √ f )
( 11 )
0,316
f=
√4 ℜ
( 12 )
Tabela 4. Tempo gasto para preencher 300 mL para cada pressão (volta)
Fechamento da Válvula (fluxo de "volta")
Regime de escoamento Média do
Eixo Horizontal (cm) Tempo (s)
visualizado tempo (s)
3,26
20 6,18 6,16
9,03
Turbulento
4,63 8,38
10 8,31
12,19
9,67
Transição 5 17,62 17,69
25,78
20
Tabela 5. Vazão (Qv), velocidade (V), Reynolds (Re), fator de atrito (f) e regime de escoamento
em função da pressão (P) (volta)
Número de Regime de escoamento
Tempo (s) Vazão (m³/s) Velocidade(m/s) Pressão (Pa)
Reynolds (Re) teórico
17,69 1,70E-05 0,096 126,91 1607 Laminar
8,38 3,58E-05 0,203 253,82 3394
Turbulento
6,16 4,87E-05 0,276 507,64 4618
0.0600
Fator de atrito (f)
0.0500
0.0400
0.0300
0.0200
0.0100
0.0000
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Número de Reynolds (Re)
Gráfico 2. Fator de atrito (log f) vs Reynolds (log Re), log-log, ida e volta.
Ida
Vol t
Log f vs Log Re Ida a
-1.000
2.900 3.000 3.100 3.200 3.300 3.400 3.500 3.600 3.700 3.800
-1.100
-1.200
Log f
-1.300
-1.400
-1.500
-1.600
Log Re
21
O fenômeno de histerese não fica muito evidente analisando os gráficos em
conjunto com as tabelas devido os pontos observados no experimento não serem
confiáveis.
Também é visível a região entre o escoamento laminar e turbulento no gráfico,
onde encontra-se a região crítica. Pelos dados experimentais, o número de
Reynolds crítico observado foi 2609 para a ida e 3394 para a volta.
No gráfico 2, linearizando a reta que diz respeito ao regime laminar e
interpretando como log f = φ(log Re) (log do fator de atrito em função do log de
Reynolds), obtém se a seguinte função:
f =−0,9972 ln ( ℜ ) +1,798(13)
O coeficiente angular, deu -0,9972. Isto nos diz que é decrescente o que era
esperado já que foi suposto que o fator de atrito para regime laminar é 64/Re.
22
Comparando o gráfico 2 com o diagrama de Moody, percebe-se que a tendência
é similar, já que foi considerado com a tubulação não possui rugosidade por ser
nova. Como no diagrama, a região laminar está presente, assim como a região
crítica. No diagrama, a curva de Reynolds crítico comparável com o gráfico
experimental é a curva inferior, para tubulações lisas.
2
v ·L
h=f
D· 2 g
( 14 )
πDμRe
Q∀ =
4π
( 15 )
23
Com dados da literatura obtiveram-se a vicosidade e massa específica da
glicerina, respectivamente: 0,88 Pa·s e 1260 m³/kg. A vazão necessária seria de
0,0197 m³/s, uma vez que o número de Reynolds turbulento para regime de
escoamento turbulento é de 2400.
4.1.2. AR
24
6) CONCLUSÃO
25
REFERÊNCIAS
26