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DIREITO CONSTITUCIONAL

Controle de Constitucionalidade III


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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE III

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

CRFB/1988
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da
Constituição, cabendo-lhe:
I – processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual
e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

 Obs.: enquanto a ADI é voltada para ato normativo federal e estadual, a ADC é
voltada exclusivamente para atos normativos federais.

LEI OU ATO NORMATIVO FEDERAL OU ESTADUAL


Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I – emendas à Constituição;
II – leis complementares;
III – leis ordinárias;
IV – leis delegadas;
V – medidas provisórias;
VI – decretos legislativos;
VII – resoluções.

Todas as espécies normativas do artigo 59 da Constituição podem ser impug-


nadas via Ação Direta de Inconstitucionalidade.
A norma primária é aquela que retira o seu fundamento de validade direta-
mente do texto constitucional. É possível colocar ao lado das espécies norma-
tivas do artigo 59 da CF as resoluções do Conselho Nacional de Justiça. Elas
também podem ser impugnadas no âmbito de uma Ação Direta de Inconstitucio-
nalidade.
O ato normativo federal ou estadual pode ser impugnado no âmbito de uma
ADI, e o ato normativo federal pode ser discutido no âmbito de uma Ação Decla-
ratória de Constitucionalidade.
ANOTAÇÕES

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LEGITIMIDADE

CRFB/1988
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória
de constitucionalidade:
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Pertinência Temática

IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;


V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

Existem legitimados que são chamados de universais, ou seja, eles podem


impugnar a lei ou ato normativo federal ou estadual sem esclarecer qual é o seu
interesse. Por outro lado, existem legitimados que, para o ajuizamento de uma
ação de controle, eles têm de demonstrar qual é o seu interesse na Declaração
de Inconstitucionalidade daquele ato normativo.
Ex.: o governador do Rio de Janeiro se dirige ao Supremo Tribunal Federal,
manejando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Ele precisa explicar para
o STF o motivo de ele querer que uma lei de São Paulo seja declarada inconsti-
tucional. Esta justificativa é chamada de pertinência temática.
Dos legitimados no artigo 103, os que precisam demonstrar a pertinência
temática são o Governador de Estado, a Mesa da Assembleia Legislativa, a con-
federação sindical e a entidade de classe de âmbito nacional.
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AGU NA ADI

Existem nove legitimados que podem ajuizar a ADI. Com o ajuizamento dessa
ação, a tramitação se dará no âmbito do Supremo Tribunal Federal, e pelo texto
constitucional, emerge a informação de que a autoridade que deve defender o
texto impugnado é o Advogado-Geral da União.

CRFB/1988
Art. 103, § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade,
em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral
da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

PGR

Art. 103, § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido


nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do
Supremo Tribunal Federal.

ADI – LEI N. 9.868/1999

A Lei n. 9.868/1999 é a lei que disciplina o trâmite da ação direta de inconsti-


tucionalidade.

Art. 5º Proposta a ação direta, não se admitirá desistência.


Art. 7º Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de in-
constitucionalidade.

Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade

Quando uma legislação é substituída por outra, se essa segunda legislação


for considerada inconstitucional, ainda que em sede de medida cautelar, a pró-
pria legislação disciplina o resultado de uma declaração de inconstitucionalidade.
ANOTAÇÕES

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Se houver a concessão de uma liminar no âmbito de uma Ação Direta de


Inconstitucionalidade, da decisão em diante, a lei deixará de produzir efeitos, e
dessa decisão em diante é possível que volte a vigorar eventualmente uma legis-
lação que estava revogada.

Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será con-
cedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o dis-
posto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a
lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.
Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em
seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte
dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à
autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedi-
mento estabelecido na Seção I deste Capítulo.
§ 1º A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito
ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.
§ 2º A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso
existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE

ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade (Lei n. 9.868/1999).


A ADI é uma ADC de sinal trocado – ADI+ = ADC - ou ADI- = ADC+
Na ADC o AGU não precisa defender a constitucionalidade da lei.
A ADC pode ser usada em face de lei ou Ato Normativo Federal.

 Obs.: a ADC pode ser criada no âmbito estadual por previsão na Constituição
do Estado.

ADC – LEI N. 9.868/1999

Art. 14. A petição inicial indicará:


I – o dispositivo da lei ou do ato normativo questionado e os fundamentos jurídicos
do pedido;
II – o pedido, com suas especificações;
III – a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da dispo-
sição objeto da ação declaratória.
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 Obs.: quando uma lei é publicada, no dia seguinte já é possível o ingresso de


uma ADI impugnando a sua constitucionalidade. No entanto, para que
seja usada a ADC, é preciso, primeiro, verificar uma controvérsia judicial
sobre a aplicação da lei. Como a lei presume-se constitucional, só é pos-
sível fazer o uso da ADC se a jurisprudência apresentar situações em que
a magistratura já considera que determinada lei é inconstitucional.

ADC – LEI N. 9.868/1999

Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus
membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de
constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais
suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato
normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.
Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará
publicar em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da deci-
são, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da ação no
prazo de cento e oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da


lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, res-
salvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser
objeto de ação rescisória.
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em
vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o
Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir
os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu
trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
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ADO – Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (Lei n.


9869/1999)
MANDADO DE INJUNÇÃO ADO
Só pode ser ajuizado pelos legitimados do art.
Pode ser ajuizado por qualquer pessoa.
103.
Decisão com efeito interpartes, mas o STF Decisão com efeito erga omnes.
pode dar eficácia erga omnes. Decisão com efeito vinculante.
Controle difuso. Controle concentrado.

ADPF – LEI N. 9.892/1999

Pergunta: O que é preceito fundamental?


Resposta: Cabe ao STF decidir em cada caso o que é preceito fundamental.
Ex.: Anencefalia – preceito da vida digna / Marcha da Maconha – preceito da
liberdade de expressão.
• Cabe ADPF contra ato do poder público que viole preceitos fundamental.
• Cabe ADPF se não houver outro meio eficaz.
Ex.: Norma municipal, norma revogada.

Art. 1º A arguição prevista no § 1º do art. 102 da Constituição Federal será propos-


ta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a
preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Parágrafo único. Caberá
também arguição de descumprimento de preceito fundamental:
I – quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou
ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Carlos Mendonça.
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