SAÚDE DO ADOLESCENTE
SÃO LUIS-MA
2018
SAÚDE DO ADOLESCENTE
SÃO LUIS-MA
2018
Sumário
Introdução....................................................................................................................03
1 Adolescência ............................................................................................................04
2.1 Objetivos...................................................................................................06
3. Maturação Sexual....................................................................................................09
4. Alimentação na Adolescência.................................................................................11
5. Imunização do Adolescente...................................................................................13
6.1 Obesidade.................................................................................................14
8. Gravidez na adolescência........................................................................................17
9.Violência na adolescência........................................................................................19
9.1 Bullying....................................................................................................19
Referencia..................................................................................................................23
Introdução
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A adolescência envolve o período de transição da infância para a vida adulta,
delimitado pelo Ministério da Saúde (2010) entre a faixa etária de 10 a 19 anos de
idade. O adolescente sofre uma série de mudanças biológicas, psicológicas e sociais
próprias dessa fase evolutiva. Torna-se pertinente a construção de estratégias efetivas na
atenção básica em saúde para redução dos agravos evitáveis e a promoção da saúde dos
adolescentes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde, a
adolescência é delimitada como o período entre os 10 e 20 anos incompletos; o período
de 10 a 24 anos é considerado como juventude.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) delimita adolescentes entre 12
e 18 anos, percebendo-se então que, por um período, adolescência e juventude
coincidem.
Enquanto o começo da adolescência é verificado principalmente pelo início da
puberdade, a delimitação do final da adolescência, tanto na teoria como na prática, não
permite critérios rígidos.
1. Adolescência.
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A adolescência é uma fase de amadurecimento: é um período de transição no
desenvolvimento físico e psicológico, em que o ser humano deixa de ser criança e entra
na idade adulta. O objetivo cultural da adolescência é preparar a pessoa para assumir o
papel de adulto.
Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde a adolescência é uma etapa
intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este período
é marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo
comportamentais. Não se pode definir com exatidão o início e fim da adolescência (ela
varia de pessoa para pessoa), porém, na maioria dos indivíduos, ela ocorre entre os 10 e
20 anos de idade.
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• Adolescentes que residem em áreas de risco ambiental, risco a saúde e com estatísticas
de maior violência.
• Que vivem em famílias sem referencias significativas, passando por processos de
desestruturação de vínculos e/ou por processos de fragilidade econômica.
• Que estejam sofrendo ou em risco de sofrer violência domestica.
• Que estejam com dificuldades escolares significativas, tendendo a evasão escolar.
• Que já tenham iniciado vida sexual sem o necessário apoio dos serviços de saúde.
• Que estejam vivenciando situação de gravidez não planejada.
• Que já apresentaram alguma doença sexualmente transmissível e/ou HIV.
• Que tenham riscos nutricionais, ou seja: obesidade, dislipidemias, desnutrição,
anemias carências, bulimia, anorexias etc.
• Que estejam em sofrimento mental com destaque as situações de depressão,
risco de suicídio, alta ansiedade, impulsividade, manias, oscilações de humor
significativas etc.
• Que estejam envolvidos com substancias psicoativos licita e/ou ilícitas, tendendo ao
abuso, a dependência química e/ou ao envolvimento com o trafico.
• Que fogem com freqüência de casa, tendendo a se estruturar nas ruas.
• Que exercem qualquer forma de trabalho não prevista pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA).
• Que estejam sendo vitimas de exploração sexual ou que tenham sofrido abuso sexual.
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confiança e empatia onde o enfermeiro deve manter uma postura de compreensão e
atenção a todas as informações, queixas e necessidades que levaram o adolescente a
procurar esse atendimento.
2.1 Objetivos.
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Sobre os métodos anticoncepcionais.
Imunização.
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revelando preocupações que havia omitido anteriormente, respeitando sempre
seus pudores e temores, adiando, se necessário, a realização do exame físico.
A pressão arterial (PA), nos primeiros anos de vida tem elevação gradual. Na
adolescência há uma elevação mais rápida até chegar aos níveis pressóricos do
adulto.
A avaliação da PA deve ser uma rotina na consulta do adolescente, para permitir
a identificação precoce de hipertensão arterial.
No exame das genitálias sempre utilizar luvas, não devendo ser,
obrigatoriamente, realizado na primeira consulta.
Ao final da consulta esclarecer o adolescente sobre os diagnósticos de
enfermagem encontrados e a prescrição/ plano de cuidados, deixando claro o seu
parecer quanto ao estado de saúde do adolescente.
Remarcar as consultas, mostrando disponibilidade para continuar o seu
atendimento. A freqüência dos retornos dependerá do caso em questão.
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3. Maturação sexual.
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A primeira ejaculação denominada espermarca, ocorre em média aos 12 anos, e
a mudança da voz acontece mais tarde.
No adolescente masculino é comum identificar entre os 13 e 14 anos, a
ginecomastia púbere (aumento do tecido mamário), freqüentemente bilateral,
com consistência firme e móvel e, ás vezes pode ser bem doloroso. Regride
espontaneamente em até 2 anos. Quando não involui em 24 meses, deverá ser
avaliada pelo médico da equipe/unidade para possível encaminhamento.
A polução noturna é a ejaculação noturna involuntária, ou seja, saída de sêmen
durante o sono, decorrente de um estímulo cerebral para sonhos eróticos que
levam ao orgasmo. É um evento fisiológico normal, mas ás vezes pode causar
constrangimentos e dúvidas aos adolescentes, que devem ser orientados e
tranqüilizados pelo enfermeiro ou outro profissional da equipe.
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4. Alimentação na adolescência.
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Reduzir o consumo de sanduíches, biscoitos recheados, frituras, balas e outras
guloseimas. Esses alimentos possuem elevados teores de gorduras saturadas,
açúcar simples, corantes e conservantes.
Aumentar a ingestão de líquidos, principalmente, água, nos intervalos das
refeições, evitando o excesso durante as mesmas.
Diminuir o consumo de refrigerantes e sucos artificiais.
Consumir regularmente alimentos fontes de fibra:
->hortaliças, leguminosas, cereais integrais como arroz, pães e aveia, frutas.
A fibra auxilia o bom funcionamento intestinal e redução dos níveis de
colesterol.
Incorporar a prática de atividade física regular como caminhar, andar de bicicleta,
jogar bola e outras.
Estimular busca de atividades prazerosas como hobbies, ter animal de estimação,
fazer trabalho voluntário, participação em atividades de grupos como dança,
teatro, musica, arte, etc.
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5. Imunização do adolescente.
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6. Principais agravos na adolescência.
6.1 Obesidade.
É um distúrbio do estado nutricional traduzido por aumento de tecido adiposo
localizado ou generalizado, provocado por desequilíbrio nutricional associado ou não a
distúrbios genéticos ou endócrino-metabólicos.
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Verificar a história psiquiátrica, história de uso de substâncias e avaliação
familiar.
Diagnosticar a estrutura familiar, bem como eventuais mudanças nas alianças de
poder, padrões e rituais, relacionados aos membros da família e a alteração do
estado de saúde de um de seus membros.
Explorar o grau de dependência e envolvimento entre os membros da família.
Fazer as seguintes perguntas, as quais podem ser mais eficientes do que qualquer
questionário extenso para identificar se o adolescente tem predisposição para
desenvolver transtorno alimentar: Você está satisfeita (o) com seus padrões de
alimentação? Você já comeu em segredo?
Ressaltar os aspectos positivos, mantendo uma observação e uma escuta
sensível. Auxiliar para que o adolescente perceba os seus limites, sendo
colocados de maneira firme, carinhosa e coerente por parte de enfermeiro.
Estimular o adolescente a imaginar mudanças e um futuro positivo e auxiliar a
identificação da própria responsabilidade e do controle da situação.
Registrar no prontuário todas as informações e orientações.
Encaminhar para Consulta Médica.
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7. Saúde bucal do adolescente.
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8. Gravidez na adolescência
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Orientar a necessidade do apoio familiar ao invés de assumir a função do
adolescente como pais;
Ficar atento à expressão corporal que pode dizer muito sobre a adolescente.
9. Violência na adolescência.
9.1 Bullying.
Em outros termos, significa todo tipo de tortura física ou verbal que atormenta
um grande número de vítimas no Brasil e no mundo. O termo em inglês "bullying" é
derivado da palavra "bully" (tirano, brutal). O Bullying pode ocorrer em qualquer
ambiente onde existe o contato interpessoal, seja no clube, na igreja, na própria família
ou na escola.
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9.3 São observados nos adolescestes vítimas de bullying, entre eles;
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As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), atualmente denominadas
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), são consideradas um problema de saúde
pública mundial, sem preferência de raça, sexo ou idade.
Políticas públicas que tenham como foco principal a prevenção de ISTs são
capazes de colaborar com a mudança de estatísticas das doenças em uma determinada
localidade. A redução das filas para atendimento ambulatorial, a criação de espaços para
conversas com os jovens, tanto nas escolas como nos centros de saúde, a formação de
agentes de saúde que possam entrar nas comunidades para difundir boas atitudes e
identificar indivíduos em situação de risco, além da disponibilização de métodos de
barreira a baixo custo e de fácil acesso, são algumas das possíveis ações para melhorar
os marcadores de saúde da população.
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Aconselhar sobre a importância do tratamento, oferecer testes anti-HIV,
Hepatite VDRL.
Realizar vacinação e coleta de citologia oncótica.
As IST’s são provocadas por uma quantidade de vírus, bactérias, parasitas unicelulares e
fungos.
Há mais de 20 doenças diferentes, incluindo:
Infecção por VIH/SIDA
Vírus do papiloma humano (HPV)
Clamídia
Gonorréia
Hepatite B
Sífilis
Herpes genital
Tricomoníase
O preservativo é o único método contraceptivo que protege das IST. Para ser
eficaz deve ser bem utilizado, colocado sempre antes de existir contacto entre os
genitais e retirado com cuidado para evitar o contacto com os fluidos corporais.
Outra forma de prevenção das infecções é a abstenção. Isto significa que ao não
existirem relações sexuais, não há risco de contrair uma IST. Contudo, é
importante não esquecer que há infecções que se transmitem pelo contacto entre
os órgãos genitais mesmo quando não há penetração.
Vacinação;
A prevenção e a detecção precoce são a melhor forma de evitar
complicações de saúde mais graves.
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Referencia.
BRASIL. Ministério da Saúde. Proteger e Cuidar da Saúde de Adolescentes na Atenção Básica Brasília –
DF 2017.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP) et al. Guia de atuação frente a maus tratos na
infância e na adolescência: orientações para pediatras e demais profissionais de saúde. 2.ed. Rio de
Janeiro: SBP; FIOCRUZ; Ministério da Justiça, 2001.
Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes.pdf>. Acesso em: 06/11/ 2018.
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