Anda di halaman 1dari 10

28 de Março de 2017

TADEL.

Como corrigir os seus liderados sem causar trauma.


2Tm.2.24-26.

Para pensar.
Boa noite a todos, graça e paz aos irmãos e irmãs! O tema que quero compartilhar com vocês nesta noite
é: “Como corrigir os seus liderados sem causar traumas”. Se há uma tarefa que vamos nos deparar a todo o
instante no exercício da nossa liderança, seja como líder de célula, como discipulador (a), supervisor (a), líder
de ministério ou pastor (a), é a tarefa de corrigir aqueles sob a nossa liderança ou cuidado. Haverá momentos
em que precisaremos dar uma palavra de animo, mas haverá também momentos em que será preciso dar um
conselho de melhoria e em outros será necessário corrigir, repreender, confrontar, chamar a atenção.
É fato que ninguém gosta de ser chamado à atenção, bem como, ninguém gosta de chamar à atenção dos
outros. Sabemos que é algo que deixa ambas as partes desconfortáveis. Porém, é extremamente necessário.
A Bíblia fala constantemente da necessidade da correção e os seus benefícios:
"Não odeie o seu irmão. Fale francamente com alguém que você sabe que pecou. Não permita
que escape da censura, ou você será igualmente culpado.” Lv.19.17 Bv
“Fira-me o justo, será isto uma benignidade; e repreenda-me, isso será como óleo sobre a minha
cabeça; não recuse a minha cabeça…” Sl.141.5 ARA
“Melhor é a repreensão feita abertamente do que o amor oculto. Quem fere por amor mostra
lealdade, mas o inimigo multiplica beijos.” Pv.27.5-6 NVI
“É melhor ouvir a repreensão de um sábio do que escutar elogios de um tolo.” Ec.7.5 NTLH
"Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você
ganhou seu irmão.” Mt.18.15 NVI
“Eu estou avisando a vocês! Chame a atenção de seu irmão se ele pecar, e perdoe-lhe se ele estiver
arrependido.” Lc.17.3 Bv
“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito
de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” Gl.6.1
“Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a
paciência e doutrina.” 2Tm.4.2 NVI
“Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de
incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente a cada dia,
durante o tempo que se chama hoje, a fim de que ninguém se endureça pelo engano do pecado.”
Hb.3.12-13
Todos esses textos nos falam da necessidade da correção em nossa vida e na vida daqueles que estão sob
o nosso cuidado. Isso porque todos nós temos áreas em nossas vidas que precisam de mudança. Todos nós, sem
exceção precisamos ser ministrados através de outras pessoas, e isto envolve não apenas ouvir palavras amáveis
de encorajamento, mas também, quando necessário, palavras firmes de repreensão e correção.
Até mesmos os grandes homens de Deus na Bíblia, aqueles que desfrutavam de grande intimidade com
Deus, precisaram ser corrigidos. Moisés foi um exemplo desta verdade. Creio que não houve homem no Antigo
Testamento que ouvia a Deus tão claramente, que tinha revelações poderosas sobre grandes e pequenos detalhes
concernentes à condução do povo de Israel do que Moisés.

Pib Comodoro/MT
28 de Março de 2017
TADEL.
Entretanto, precisou ser corrigido por seu sogro, e aprendeu dele a importância de trabalhar com grupos
de liderança (Êx.18.14-24). Davi precisou ser corrigido por alguém (2Sm.12.1-14). O apóstolo Pedro também
foi corrigido (Gl.2.11-14).
Agora veja bem, se Deus falava diretamente com esses homens, porque eles ainda precisaram ser
corrigidos por alguém? Isso para nos mostrar que por maior que seja a nossa intimidade com Deus, por maior
que seja a nossa sensibilidade para ouvir a voz divina, ainda assim nós necessitamos de pessoas para ministrar
sobre a nossa vida, pois ninguém é perfeito ou completo. Todos nós precisamos de pessoas que ministrem sobre
a nossa vida. É muito difícil enxergarmos nossos próprios erros, mas para outros eles são claros. O
individualismo cegou as pessoas sobre a necessidade de correção.
A Bíblia diz que aquele que se isola rebela-se contra a verdadeira sabedoria: “Quem se isola, busca
interesses egoístas, e se rebela contra a sensatez.” Pv.18.1 NVI E que se aborrecer diante da correção é
grande sinal de orgulho: "O homem vaidoso não gosta de quem o corrige; ele nunca pede conselhos
aos sábios." Pv.15.12 NTLH
Ninguém pode viver sozinho recusando-se a ouvir outros. Todos nós precisamos ser ministrados através
de outras pessoas. Alguém disse: “Ninguém é suficientemente grande que não possa sentar para aprender e
ninguém é pequeno demais para que não possa estar em pé para ensinar”.
Martinho Lutero, o grande reformador, declarou: “Preferiria que mestres verdadeiros e fiéis me
repreendessem e me condenassem, e até mesmo reprovassem meus caminhos, a que hipócritas me bajulassem
e me aplaudissem como santo”.
Se realmente amamos aqueles que estão debaixo de nosso cuidado e liderança temos o dever de corrigi-
los. As feridas de amor (provocadas pela repreensão) são mais valiosas que os beijos da falsidade (do
fingimento de quem não quer contrariar ninguém).
Quando há resistência à autoridade, brigas, fofocas e nós não corrigimos, mas simplesmente perdoamos,
achamos que estamos sendo espirituais. Mas, não é verdade! Quando deixamos de corrigir, a célula, a igreja, o
ministério acaba sofrendo desnecessariamente, pois devíamos rapidamente resolver a situação, confrontando e
corrigindo aqueles debaixo de nosso cuidado e liderança, como proteção para a própria igreja e por amor ao
irmão que está pecando.
A correção é uma espécie de ferida que produz cura. Provérbios. 15.22-23 diz: “Onde não existe
conselho fracassam os bons planos, mas com a cooperação de muitos conselheiros há grande
êxito. Expressar a própria opinião é motivo de alegria; e como faz bem o conselho certo na hora
necessária!” BKJ A correção no momento certo pode livrá-lo de prejuízos futuros, pois traz muito benefícios.
O mundo diz que se conselho fosse bom não seria dado, mas esse ditado não é correto. Como diz o texto ter
muitos conselheiros pode nos levar a uma vida de êxito.
E não é só isso, pois mais a frente o texto ainda diz: “Quem ouve a repreensão construtiva terá
lugar permanente entre os sábios. Quem recusa a disciplina faz pouco caso de si mesmo, mas
quem ouve a repreensão obtém entendimento.” Pv.15.31-32 NVI Ouvir a correção nos põem entre os
sábios e nos dá entendimento para viver a vida. Salomão também vai dizer que ouvir a correção nos torna canal
de vida na vida das pessoas a nossa volta e nos traz honra: “Quem aceita a disciplina traz vida a outros,
mas quem a ignora perde o rumo e os outros desencaminha.” Pv.10.17 Msg
“Pobreza e afrontas sobrevêm ao que rejeita a instrução, mas o que guarda a repreensão será
honrado.” Pv.13.18 ARA
Corrigir foi uma tarefa que ocupou grande parte do ministério de Jesus. Muitas passagens bíblicas
mostram Jesus corrigindo as pessoas. Talvez a mais conhecida seja sua ação diante dos mercadores no templo.
Muitas vezes os Evangelhos citam as advertências que fazia aos fariseus, aos escribas, ao povo, aos
discípulos. É preciso compreender que nem toda palavra dura dita é falta de amor. Deus não é só amor, é
também fogo consumidor. Jesus chamou alguns de raça de víboras. Em nenhum momento ele se omitiu em
disciplinar.
Pib Comodoro/MT
28 de Março de 2017
TADEL.
Se você quer ter uma célula de pessoas que crescem e que vão amadurecer, é preciso chamar à atenção e
consertar o que precisa ser consertado. Muitas vezes somos apaziguadores, não gostamos de confrontos, de
chamar a atenção de pessoas que estejam fazendo coisas erradas, e acabamos nos calando. Mas, essa não é a
atitude certa a se tomar. Deus tem nos colocado na vida das pessoas para ajuda-las a crescer e amadurecer. E o
caminho do crescimento e da maturidade passa pela correção.
Nunca houve um tempo em que fosse tão necessária à correção. Isso porque por um lado, o pecado tem
aumentado. E por outro as pessoas tem perdido a noção entre o certo e o errado. Por isso é muito importante ter
a ajuda de uma pessoa a quem Deus deseja usar em nosso favor. Ninguém gosta de ouvir que está errado, mas
Deus não quer ver seu povo doente e nem sofrendo, por isso, confiou a nós a tarefa de corrigir o seu povo.
Correção é ajuste. Às vezes, não nos damos conta do valor da correção, da instrução, do ensino. Não
podemos nos esquecer de que a correção é para um momento, mas seus benefícios são para a vida inteira. Por
isso, precisamos dar valor àquilo que Deus está tentando fazer na nossa vida: corrigir todo erro na rota, forjar
nosso caráter. E também precisamos aprender a dar valor nas pessoas que o Senhor usa para esse fim.
O propósito da correção é tornar-nos uma pessoa melhor, mas não podemos nos esquecer de que não é
fácil ser corrigido e muito menos corrigir. Então, como fazer para chamar à atenção de modo a extrair o melhor
resultado possível da pessoa que está sendo corrigida?
O apóstolo Paulo nos responde essa pergunta no texto que lemos nesta noite e através de outras
passagens das Escrituras Sagradas. Timóteo recebeu sua segunda carta do apóstolo Paulo quando tinha
aproximadamente 35 a 40 anos. É uma carta de encorajamento, despedida e instrução. E entre muitas
instruções, o apóstolo Paulo vai dizer a Timóteo como ele deve corrigir aqueles que estão sob o seu cuidado e
liderança.
Nessa passagem, Paulo está ensinando a Timóteo como ele deveria corrigir àqueles a quem ministrava,
uma vez que o ensino na Igreja do primeiro século era dado em grande parte baseado nos relacionamentos,
através do discipulado, no contato um a um, ou em pequenas igrejas reunidas nos lares. Nesse contexto, era
comum encontrar pessoas rebeldes, de difícil trato nesses grupos, o que acabava atrapalhando a união entre os
crentes. Por isso, a correção se fazia tão necessário. Paulo vai nos mostrar como podemos corrigir as pessoas
sob o nosso cuidado e liderança sem causar traumas.

Com amor, mansidão e paciência.


“Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar,
paciente. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem...” v.24-25a
Há três palavras nesses versos que aponta para qual deve ser a nossa atitude ao corrigir aqueles que
estão sob a nossa liderança ou cuidado: “Amável, Mansidão e paciência”.
A palavra “Amável” tem o sentido de “amabilidade, ou seja, meiguice, suavidade, educação,
delicadeza, cortesia”. A ideia é da mãe que acaricia o próprio filho. Ao corrigirmos alguém não podemos ser
ásperos, rudes e mal educados. Se você quiser ser um instrumento usado pelo Espírito Santo na restauração das
pessoas que estão no erro você deve ser amável, manso e paciente quando for corrigi-las.
No capítulo 13 da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios, dos versículos 4 ao 7, descobrimos quinze
virtudes que mostram como se comporta o amor, o primeiro fruto do Espírito. Através de um estudo dessas
virtudes, aprendemos que a amabilidade é uma questão simples, que envolve amar a pessoa que está causando
problemas.
A palavra “Paciência” aponta para dois aspectos aqui. O primeiro tem a ideia de “expectativa de fé”.
A nossa correção deve ser feito com a expectativa que a pessoa vai mudar. Por isso, não podemos abandonar
aqueles que erram. É o amor em expectativa. É acreditar nas pessoas. Não no sentido humanista de que as
pessoas sejam boas em si mesmas, mas no sentido de crer na transformação delas. Muitas vezes confrontamos
discípulos muito rebeldes não acreditando que isto dará algum fruto, mas Deus me revelou que agindo assim
estamos pecando. Devemos corrigir com amor, mas, sobretudo, com fé que verdadeiramente haverá
arrependimento. Em certos casos, até podemos pensar que seria preferível que tais discípulos saíssem da
congregação, mas isto é uma tremenda mentira do diabo, pois não é para nós, mas para Cristo que fazemos isso.

Pib Comodoro/MT
28 de Março de 2017
TADEL.

O segundo aspecto tem a ideia de “suportar o mau sem ressentimento, disposição de aguentar o mal”.
Algumas vezes a nossa amabilidade em corrigir as pessoas será retribuída com aspereza, indiferença e maus
tratos. E nesses momentos teremos que ser pacientes, ou seja, ter uma atitude livre de malícia e do desejo de
vingança. Ter a disposição de quando, o argumento se tornar violento, e a pessoa corrigida estiver perdendo o
domínio próprio, escutar com paciência ao invés de dar uma resposta irada. É a capacidade de aguentar o mal
até que o melhor da pessoa seja extraído. É suportar a dureza das pessoas, sendo paciente em face das tolices
delas e tolerante quanto às suas fraquezas.
A palavra “Mansidão” significa “força sob controle”. Tem haver com a ideia de um cavalo domado.
Então, o que significa você ser uma pessoa mansa? É ser uma pessoa de reações controladas diante das pessoas,
em vez de simplesmente reagir diante delas, você escolhe a reação que vai ter. Uma pessoa mansa é serena,
ponderada, prudente, equilibrada. É o contrário da pessoa agressiva, ou brava.
A mansidão trata do meu relacionamento com outras pessoas. Fala da maneira como trato essas pessoas,
como elas me veem e como eu reajo diante delas. A mansidão é o ponto de equilíbrio entre dois extremos: de
um lado, excessivamente zangado e do outro lado excessivamente bondoso.
A correção precisa ser feita com equilíbrio. Não pode ser exercida tendo por motivação a ira. É
importante que não haja discussões nem acessos de raiva com a pessoa com quem estamos tratando. Mansidão
tem a ver com o controle de nossas emoções quando estamos corrigindo alguém.
Mas, há outra lição importante por trás da palavra mansidão aqui nessa instrução de Paulo a Timóteo.
Pois, o outro significado da palavra mansidão é humildade. E o sentido de humildade aponta para duas direções
aqui no texto: A primeira – No que diz respeito a quem corrige. Quem corrige precisa ser humilde. Isso
porque ele também tem a necessidade de ser corrigido e está suscetível a cair em algum erro. Ao chamar a
nossa atenção para a nossa necessidade de correção e para a possibilidade com que rapidez nós podemos cair
pessoalmente no mesmo erro, a Bíblia está tratando no coração daquele que corrige o vírus do orgulho e da
condenação ao próximo. Todos nós sabemos como é fácil enxergar os defeitos das outras pessoas. Um pecador
sabe rapidamente identificar, julgar (muitas vezes injustamente), acusar e escarnecer um irmão que foi salvo
pelo mesmo sangue de Cristo ao invés de admoesta-lo e aconselha-lo em amor.
A supervalorização de nós mesmos (orgulho) faz com que enxerguemos o outro como alguém inferior,
menos santo, menos piedoso, e logo pensamos: “Como fulano pode ter feito isso? Eu nunca faria o mesmo”, e
enquanto isso a Bíblia nos ensina exatamente o contrário: “Irmãos, se alguém for surpreendido em algum
pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaura-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um
para que também não seja tentado...”. Gl.6.1-2
A Bíblia a Mensagem traduz o mesmo texto da seguinte forma: “...Se alguém cair em pecado,
restaurem-no com perdão. Guardem as críticas. Vocês podem precisar de perdão antes que o dia
termine...” E a Bíblia Viva diz: “Queridos irmãos, se um cristão foi vencido por algum pecado, vocês
que são de Deus devem ajudá-lo, com mansidão e humildade, a voltar ao caminho certo,
lembrando-se que da próxima vez poderá ser um de vocês a cair no erro.”
A tentação aqui pode ser muito bem a de ser crítico, de ser “mais santo do que o outro” e essa é a reação
errada para com um irmão que está lutando contra o pecado. Às vezes olhamos para os erros dos outros com
lente de aumento e ficamos à dizer a mesma coisa que diz o lápis para o papel, quando quebra a ponta: “você
vive me desapontando!”
Romanos. 15.7 revela o seguinte: “ Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que
Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus”. Preste atenção nisso! Paulo está dizendo que
Deus tolera muitas coisas que fazemos, e se Deus tolera nossas fraquezas, podemos aprender a tolerar as falhas
dos outros. Então, sempre que você se sentir tentado a julgar uma pessoa, faça uma pausa para lembrar o quanto
Deus lhe perdoou, o quanto Deus foi paciente com você.
Quanto mais reconhecemos o perdão que Deus nos deu, mais tolerante seremos com os outros. Portanto,
quando as pessoas o decepcionarem, aja com compreensão e sem julgamento, porque Deus é invariavelmente
manso com você!
Pib Comodoro/MT
28 de Março de 2017
TADEL.

A segunda direção é – No que diz respeito a quem precisa ser corrigido. Precisamos ser humildes
com aqueles que corrigimos. E humildade em relação aos que corrigimos diz respeito a enxergar o valor da
outra pessoa, a trata-la com o respeito que lhe é devido. Precisamos enxergar as pessoas que estamos corrigindo
como filhos e filhas do Deus altíssimo. Como pessoas que foram compradas com o sangue do cordeiro e que
são preciosas aos olhos do Senhor, como nossos irmãos em Cristo que estão cativas por satanás, e não como
inimigo. Se você tratar alguém como inimigo ele se tornará um.
Um pensamento errado que temos muitas vezes e que prejudica o resultado da nossa correção é achar
que porque a pessoa está no erro ela deve ser tratada de qualquer forma. E muitas vezes por causa desse
pensamento acabamos mais ferindo a pessoa do que restaurando.
Quando confrontado com dureza (que não é igual à firmeza e clareza de amor), a pessoa fecha-se ainda
mais. Quem está no erro precisa ser conquistado, não afastado! Corrigir é mostrar o rumo certo as pessoas. Mas,
para isso precisamos enxergar as pessoas de maneira certa. Não devemos atacar aqueles que estão no erro,
afastando-os, mas trata-los com humildade e firmeza.
Preste atenção no que vou lhe dizer a nossa atitude em corrigir as pessoas tem o poder de abrir as portas
para que Deus trabalhe e fechar a porta para que o Diabo deixe de trabalhar na vida da pessoa, ou pode fechar
as portas para Deus e abrir ainda mais para que o Diabo trabalhe.
Por isso, que Paulo instrui a Timóteo sobre as atitudes certas na correção, as quais abrem a porta para
que Deus trabalhe na vida da pessoa e fecha a porta para o diabo. O mais importante, segundo Paulo, é não
contender; uma correção feita de forma áspera, motivada pela ira fecha a porta para Deus e abre a porta para o
diabo. Tiago escreveu que a “ira do homem não produz a justiça de Deus” Tg.1.20 , e você sabe o que
isto significa? Quer dizer que, se você ficar com raiva, sempre discutindo, não será um instrumento, através do
qual Deus vai trabalhar, porque é Satanás quem trabalha através de você, quando você está com raiva.
Todos nós estamos sujeitos a agir como Pedro agiu, quando disse, num momento, que Cristo era o Filho
de Deus e, logo depois, disse algo que fez Jesus reagir dizendo: “Para trás de mim, Satanás” (Mt.16.23).
Assim como Deus pode trabalhar através de nós, Satanás também pode, por isso a necessidade de termos
cuidado quando for necessário corrigir alguém.
Você precisa estar pronto ser a amável, manso e paciente, quando corrigir alguém sob seu cuidado e
liderança, de modo que seja um veículo usado por Deus para libertação da pessoa envolvida no erro e pecado.
A nossa correção deve ser composta por uma postura correta, e tal postura envolve uma mistura de firmeza,
amor, mansidão e paciência.
O líder de célula, o discipulador (a), o supervisor (a), o pastor (a) deve ser firme, porque ele não pode
deixar de corrigir os erros daqueles sob seu cuidado e liderança. Não pode ser negligente e deixar passar suas
deficiências sem tratá-las. Porém, não pode tratar as pessoas de forma carnal, áspera e rude. Ao corrigir
precisamos ser firmes com o erro das pessoas, mas sempre com um espírito manso, humilde, brando e amoroso.
Devemos tratar as pessoas com respeito ao corrigi-las, sem se exasperar, brigar, ralhar ou gritar.
Nunca deixe de confrontar ou corrigir em amor aqueles sob seu cuidado e liderança. Só confronta quem
ama. Lembre-se: confronto é necessário! Trate a pessoa com muito amor e carinho, mas você não está errado
em confrontá-la, pois o confronto é necessário!
Paulo diz que o servo do Senhor não é contencioso, não é de briga. Pelo contrário deve ser brando para
com todos. Brando não é frouxo. É firme, porém cordial e amoroso.

Visando a restauração da pessoa e não sua condenação.


“...na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da
verdade, para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha do diabo, que os aprisionou
para fazerem a sua vontade.” V.25b-26 NVI
Paulo nesses versos vai tratar da nossa motivação em corrigir. É interessante observar que quando a
Bíblia trata do assunto da correção, o seu foco não está apenas no argumento da correção, mas em sua atitude e
motivação.

Pib Comodoro/MT
28 de Março de 2017
TADEL.
Enquanto alguns irmãos e irmãs em Cristo focam apenas nos argumentos das controvérsias, e na
gravidade do erro cometido ou pecado praticado. Deus nos chama a atenção para as nossas atitudes e
motivação. Deus foca na atitude e na motivação que seus filhos e filhas devem ter ao corrigir os que estão no
erro e no pecado. Nosso foco deve estar em nossos corações e também em nossos lábios. Ao corrigir devemos
avaliar a nossa motivação em fazer.
Paulo diz que a motivação da correção de ser “...na esperança de que Deus lhes conceda o
arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade e
escapem da armadilha do diabo...” Em outras palavras, a nossa motivação em corrigir aqueles que estão
sob o nosso cuidado e liderança é a restauração e a libertação.
A palavra arrependimento aqui é “Metanóia”, que significa “mudança de atitude, direção, ação e
comportamento”. “Ter outra mente” ou “mudar de opinião”. A pessoa que se arrepende muda sua mente em
relação ao pecado. Arrepender é tomar consciência, ter dor de que a maneira de vida que você viveu, ou está
vivendo é errada. A nossa motivação em corrigir deve ser de ajudar a pessoa a tomar consciência do seu erro e
ajustar o seu caminho novamente aos caminhos do Senhor. Levar a pessoa se voltar para Deus.
Outro sentido de arrependimento aqui é conversão. Conversão é uma mudança na mente que gera uma
mudança radical na forma de viver. Converter é mudar de rumo, mudar de direção, sair do caminho do erro. A
conversão é pôr em prática o arrependimento. A nossa correção precisa ter por objetivo, trazer de volta ao bom
senso e livrar da armadilha do Diabo aqueles que caminham no engano do pecado e na cegueira gerada pela
obstinação.
É interessante a expressão usada por Paulo no verso 26: “... para que assim voltem à sobriedade e
escapem da armadilha do diabo...” a palavra “Sobriedade” é “Anenepho” e significa “recobrar o juízo
ou a razão”. A ideia é de alguém que está sendo enganado por influências malignas, como no caso de uma
intoxicação. O método do inimigo é entorpecer a consciência, confundir o juízo e paralisar a vontade.
Tendo tal compreensão desta situação embaraçosa em que vivem aqueles que estão no erro, a nossa
motivação em corrigir deve ser de restaurar e libertar aqueles que estão no erro e não condená-los ou acusa-los.
A ênfase na instrução de Paulo a Timóteo é claramente redentora, ou seja, sem ataques pessoais as pessoas que
estão no erro.
Paulo quer que Timóteo ao corrigir não tenha apenas em mente manifestar o erro das pessoas, mas ser
também canal de restauração usado por Deus para restaurar e resgatar aqueles que caíram na armadilha do
Diabo. Para Paulo a correção feita de maneira certa tem o poder de trazer as pessoas de volta ao bom senso, de
livrá-las do laço do Diabo. A nossa motivação em corrigir não deve ser punir a pessoa pelo seu erro ou pecado,
mas sim ajuda-la a ser restaurada e libertada. Você já parou para se perguntar qual tem sido a sua motivação em
corrigir as pessoas sob seu cuidado ou liderança?
Paulo vai nos fazer uma exortação em Filipenses. 2.3 que deve servir de filtro para a nossa motivação
em corrigir: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os
outros superiores a si mesmo.” A primeira parte desse versículo já nos diz muita coisa com relação a como
devemos agir. “Nada façais por contenda ou por vangloria...”.
As palavras “Contenda” e “Vanglória” tem um sentido muito interessante. A palavra
“contenda” significa “competição”, e tem a ideia de “se sobrepor aos outros, de presunção ou achar-se
superior aos outros”. A melhor tradução seria ânsia de afirmação. A “ânsia de afirmação” dá importância à
própria pessoa, desejando para si a posição de destaque, a tarefa que traz fama, o lugar de visibilidade. Não
devemos corrigir os outros apenas com a motivação de nos mostrarmos mais santos que eles, ou superiores a
eles.
A palavra “vangloria” tem a ideia de “prestigio pessoal” que tem sua raiz no orgulho. O sentido aqui é
de uma inclinação orgulhosa a tomar-se o lugar de Deus, e a estabelecer-se como um padrão moral absoluto que
rapidamente induz ao desprezo do próximo. A ideia e de ser juiz. É aquela pessoa que corrige a outra com uma
atitude de condenação e desprezo.

Pib Comodoro/MT
28 de Março de 2017
TADEL.
Qual tem sido a sua motivação quando vai repreender ou aconselhar alguém? Infelizmente eu sei que as
possibilidades de motivação não são as melhores quando se trata de nós pecadores. Às vezes, lá no fundo do
coração, o desejo, ao invés de buscar o bem do outro e a glória de Deus, é na verdade de se mostrar mais santo
que o outro, ou de se apresentar como promotor, juiz e carrasco.
Não podemos tratar as pessoas no erro como nossos inimigos. Charles Spurgeon, afirmou: “A
repreensão não deve ser um balde de água fria para congelar o irmão, nem água fervente para queimá-lo”.
Quando o apóstolo Paulo corrigiu os irmãos de Corinto, demonstrou um coração paternal: “Não
escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados.”
1Co.4.14
Todo pai sabe como é corrigir um filho. A correção dói mais em nós do que neles! Entretanto, o amor
que temos pelos nossos filhos nos leva a corrigi-los. Não queremos provocar dor; queremos ensiná-los e poupá-
los de dores maiores. É por isso que não se deve corrigir um filho quando está irado ou alterado
emocionalmente.
A correção não deve manifestar um tom de condenação. Deve ser feita em espírito de mansidão. Isto
significa que correção não é briga. Também não é condenação. É um ensino amoroso que visa à restauração de
quem errou. Agostinho declarou: “Convém matar o erro, mas salvar os que estão errados”.
O espírito de mansidão não acusa e nem condena (o que falhou), embora reprove (a falha em si). Alguns
irmãos corrigem outros como se eles mesmos não estivessem sujeitos à queda! Paulo disse que quem está em pé
cuide para que não caia (1Co.10.13). Trata os que estão no erro como irmãos em Cristo e não inimigos.
Algo que a maioria de nós precisa aprender é que confronto do ponto de vista bíblico, não é guerra. Não
é ato de condenação, mas sim de restauração. É por isso, que Paulo vai nos dizer algo importante em relação
àqueles que estão no erro:
“Mas vocês, irmãos, não se cansem de fazer o bem. Se alguém não quiser obedecer ao que
estamos mandando nesta carta, vejam bem quem está fazendo isso e se afastem dele para que fique
envergonhado. No entanto não o tratem como inimigo, mas o aconselhem como se aconselha
um irmão.” 2Ts 3:13-15 NTLH
Jesus nos orientou a advertir quem errou com um único propósito: ganhar nosso irmão: “Se o seu
irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu
irmão.” Mt.18.15 NVI
Isaías. 42.3 diz: “Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em
verdade promulgará o direito.”
Quando a Bíblia fala sobre “cana”, ela está falando sobre o caule das plantas. Deus está dizendo que
mesmo que elas se quebrem, ele não as destruirá por causa disso, mas permitirá que elas sejam restauradas e
que as suas rachaduras sejam refeitas. Quando estamos “quebrados” em alguma área de nossas vidas, o Senhor
não nos esmaga por não sermos perfeitos, mas ele permite que uma restauração ocorra. Logo, devemos ter o
mesmo coração amoroso e misericordioso para com aqueles que corrigimos.
A outra expressão do versículo, que transmite a mesma mensagem da primeira, é “a torcida que
fumega”. É uma alusão ao pavio da lâmpada que já não está mais aceso, que está se apagando. Novamente a
Bíblia declara que, até mesmo quando não estamos em conformidade com o que Deus planejou para nós, ele
não nos destrói. O Senhor não molha a ponta dos seus dedos com saliva para apertar o pavio que fumega, como
fazemos com uma velinha de um bolo de aniversário. Não! Como diz o antigo cântico pentecostal: “Se apagar
o pavio que fumega, Jesus assopra, e o fogo pega!” Aleluia!
Jesus jamais apagará o nosso último pavio de esperança! Portanto, nem nós tampouco devemos fazer
isso com os que erraram. O propósito da correção é a restauração, não o massacre daquele que errou. A nossa
correção deve ser motivada pela restauração e libertação das pessoas sob o nosso cuidado e liderança. Nós
precisamos restaurar os nossos soldados feridos e não abate-los.

Pib Comodoro/MT
28 de Março de 2017
TADEL.
Agora veja bem. No final do verso 25 o apóstolo Paulo nos lembra de algo muito importante, não
depende do nosso próprio esforço levar alguém ao arrependimento, só quem faz isso é o Senhor, portanto, é
uma tolice de nossa parte achar que se tivermos uma excelente oratória, ou se recitarmos 100 versículos para
alguém que está em pecado, ela se arrependerá graças a isso.
O texto bíblico é claro “na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento” . O fato de
que é Deus quem realiza a obra do arrependimento deve nos incentivar e nos animar a continuar corrigindo os
nossos irmãos, a Palavra de Deus nunca volta vazia, e ele escolheu seus servos para serem instrumentos dele
nessa tarefa tão importante de corrigirmos uns aos outros para edificação de sua amada Igreja.
Não é tarefa nossa forçar a pessoa aceitar a verdade sobre o seu erro e mudar de vida. O nosso papel,
através da dependência do Espírito Santo, é colocar diante da pessoa a verdade que ela precisa ouvir e entender,
a verdade que pode libertá-la. Mas, depois de ter confrontado em amor aquele ponto onde está havendo o
problema; após ter buscado ser instrumento de Deus e um agente do Espírito Santo na vida da pessoa sob o
nosso cuidado e liderança, apresentando a verdade que ela precisava ouvir com amor, é preciso que se entenda
o seguinte: Aquela pessoa pode ou não se arrepender, ou seja, pode ou não reconhecer o seu erro e decidir
mudar. Ela pode ou não repensar a respeito do comportamento que estava mantendo.
Você não pode reconhecer a verdade e, menos ainda, arrepender-se pela outra pessoa, pois a sua
libertação depende de que ela assuma essas duas condições: reconhecer a verdade e arrepender-se. É preciso
que se entenda que, nesse ponto, a libertação da outra pessoa não depende mais de nós, mas sim da sua atitude
diante de Deus, ou seja, da liberdade de escolha que a pessoa tem para aceitar ou rejeitar o que Deus está
tentando mostrar, através da sua vida.
A pessoa não mudar depois de ser corrigida por você, não é culpa sua! Você fez a sua parte, corrigindo
ela. Agora é preciso deixar Deus fazer a parte dele. E isso, só será possível se a pessoa abrir o seu coração.
Lembre-se das palavras do apóstolo Paulo em Romanos. 15.14: “Meus irmãos, também eu estou
pessoalmente convencido de que vocês estão cheios de bondade e repletos de todo
conhecimento, para se corrigirem uns aos outros.” Rm.15.14 EP
Todos nós somos capazes de cuidar um do outro e sermos instrumento de Deus para o crescimento e
maturidade do próximo.

Com sensibilidade para tratar cada caso.


Veja o que Paulo nos diz em 1Tessalonicenses. 5.14: “Exortamos-vos também, irmãos, a que
admoesteis os insubordinados, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimo
para com todos.” ARA
De acordo com a instrução bíblica, cada tipo de deficiência merece um trato específico. O insubordinado
deve ser admoestado; o desanimado deve ser consolado; os fracos devem ser amparados e TODOS merecem
longanimidade. Não podemos inverter a ordem. Há igrejas em que os insubordinados são amparados e
consolados e os fracos e desanimados são admoestados! Quando isso acontece, o erro de um não é corrigido e a
necessidade de apoio de outros é pisoteada.
Mas, o mais interessante é o que a Bíblia nos instrui como trato geral: ser longânimo para com todos.
Não importa o erro; todos merecem paciência de nossa parte. Cada erro (a falha em si) requer um trato
diferenciado na hora da correção, mas todos os que erram (as pessoas) merecem um mesmo trato: paciência.
Todos já fomos crianças e imaturos um dia (tanto natural como espiritualmente), e lembrar isto nos
ajuda a ter com outros a paciência que já tiveram conosco um dia. Isso faz lembra-se da história do homem que
estava impaciente no transito atrás de um carro de autoescola sendo conduzido por uma mulher. Quando ele ia
apertar a buzina por causa da lentidão com que a aprendiz de motorista dirigia, ele viu um adesivo no vidro
traseiro do carro que dizia: “Calma, eu sou você ontem”. Recordar que já dirigimos assim antes, e quão feliz
nós ficávamos quando não buzinavam o tempo todo atrás de nós ajuda a ter paciência com os novatos. Façamos
o mesmo na vida cristã!

Pib Comodoro/MT
28 de Março de 2017
TADEL.

Nunca corrigir na frente dos outros, e com palavras certas.


Mateus 18.15 diz: " —Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre-lhe o seu erro. Mas faça
isso em particular, só entre vocês dois. Se essa pessoa ouvir o seu conselho, então você ganhou de
volta o seu irmão...” Bv
Ao corrigir alguém, deve-se chamá-lo a sós, e conversar com firmeza, mas com amor, sem gritos,
ofensas e ameaças, pois este não é o caminho do amor. Não se pode humilhar a pessoa. Mesmo a criança
pequena deve ser corrigida a sós para que não se sinta humilhada na frente dos irmãos ou amigos. Se for adulto,
isso é mais importante ainda.
Como é lamentável os lideres, pastores, pais ou patrões que gritam corrigindo seus liderados, suas
ovelhas, seus filhos, ou empregados na frente dos outros! Escolha um lugar adequado para corrigir a pessoa.
Provérbios. 16.21 diz: “O sábio de coração é considerado prudente; quem fala com equilíbrio
promove a instrução.” Na hora de corrigir precisamos ter cuidado com as nossas palavras. O que tem
causado o afastamento de muitos discípulos não é o conteúdo da correção, nem a palavra que foi ministrada,
mas a maneira como foi falada.
Se vestirmos as palavras fortes com os conteúdos fortes de amor, brandura, mansidão, conquistaremos
aqueles que estão sendo confrontados. O que machuca as pessoas não é o que você fala, mas o jeito como você
fala. Este também é um dos segredos da explosão do crescimento da igreja: o amor que você demonstra às
pessoas, até mesmo durante uma correção.
Elas se sentem amadas, agradecem por terem sido corrigidas, sentem-se edificadas, sabem que agora
serão vitoriosas na área em que receberam correção. O problema não é falar a verdade, e sim a forma como o
fazemos. Se falarmos a verdade em amor, seremos mais bem recebidos. Se o fizermos num espírito altivo,
haverá problemas.
Três aspectos importantes precisam ser observados em nossas palavras quando corrigimos:

1ºElogie: Sempre comece a conversa elogiando a pessoa a qual você quer chamar à atenção a respeito
de alguma coisa boa que você observa na vida desta pessoa. O elogio precisa ser sincero de algo que seja uma
verdade na vida da pessoa.

2. Comente sobre o ponto de melhoria. É preciso ressaltar que neste momento é para se mostrar o
ponto que a pessoa precisa melhorar e não para ressaltar os erros com frases do tipo: “você sempre erra aqui”
ou “você está sempre cometendo o mesmo erro”; antes, “querido, eu gostaria muito que você melhorasse neste
ponto aqui”. É preciso ser bem específico no que se quer que seja ajustado.
3. Motive-o. Patrocine a pessoa positivamente mostrando o quanto você acredita que ela é capaz de
mudar e de fazer melhor.
Por exemplo: Você precisa chamar a atenção de alguém que faça parte da equipe de louvor. Vamos dizer que a
pessoa é um guitarrista que costuma faltar aos ensaios e que não costuma chegar pontualmente aos cultos, por
exemplo. Ele é parte da equipe e você precisa chamar à sua atenção pela falta de comprometimento dele com a
equipe.
O que e como fazer? “Oi querido, a graça e a paz do Senhor. Tudo bem com você? Eu estava querendo
conversar com você sobre uns assuntos, você me daria alguns minutos?” Leve-o a um lugar reservado e comece
a conversa elogiando: “Eu queria lhe dar os parabéns, pois vejo o quanto você é esforçado. Também reconheço
a sua fidelidade, pois já estamos juntos há cinco anos. Eu precisava que você soubesse o quanto você é especial
e que eu sou grato e feliz por todo esse tempo caminhando ao seu lado.”
Realmente, vejo o quanto você é bom no que você faz, entretanto, eu gostaria de fazer um pedido a
você. Gostaria que você procurasse se esforçar em chegar no horário certinho e que também procurasse não
faltar aos ensaios. A equipe precisa ter comprometimento como um todo. Eu vejo o quanto você é importante
neste processo, por isso quero te pedir que chegue às 20h para os ensaios de toda quinta-feira e às 17h para os
Cultos de Celebração. Tenho certeza que isso vai ser muito importante para a toda a equipe.

Pib Comodoro/MT
28 de Março de 2017
TADEL.
Sabe, eu fico muito confortável e feliz de falar sobre isso com você porque eu conheço o seu coração e
eu sei que você vai se esforçar para alcançar este objetivo. E você sabe por quê? Porque você já superou outras
dificuldades antes com sucesso e eu tenho certeza de que você vai conseguir superar mais este desafio. Você é
muito importante para nós. A nossa equipe conta com você”.
São várias as situações que podem aparecer. Você pode aplicar com um líder de célula, com um
supervisor ou com qualquer um que faz parte da sua liderança. Então, não se esqueça: Elogie, dê o ponto de
melhoria e termine motivando e incentivando a pessoa. Estes três passos irão te ajudar muito quando você tiver
que corrigir alguém.
O pastor Abe Huber chamar este tipo de correção de “sanduíche”, dizendo que assim como o
hambúrguer ficam entre os dois pedaços de pão, assim também a correção deveria ser “servida” entre elogio e
encorajamento. Encontramos o mesmo princípio do elogio ou encorajamento antes da correção sendo aplicado
por Jesus nas cartas às igrejas da Ásia. Precisamos aprender a usar nossas palavras para produzir
encorajamento. Nunca esqueça as palavras de encorajamento. Faça questão de que a pessoa entenda que seu
confronto foi baseado no amor que tem por ela. Cada vez que nós confrontamos uns aos outros e somos
transparentes, criamos uma oportunidade de crescimento para todos os envolvidos.
Hora da decisão.
Saber corrigir aqueles que estão sob o nosso cuidado e liderança é um dos grandes segredos para o
crescimento saudável de nossa célula e também da igreja como um todo. Corrigir é um grande desafio para nós
lideres de maneira geral. Na verdade é uma das partes mais difíceis do discipulado.
Tratar com um discípulo bom, todo mundo sabe. Não é necessário ser um discipulador maduro para
cuidar de um discípulo fiel, submisso, que pratica tudo aquilo que é ensinado, cumpre todas as tarefas,
evangeliza, ora e vive uma vida santa e irrepreensível.
Mas, vamos conhecer a nossa maturidade como lideres, pastores e discipuladores quando tivermos que
cuidar de um discípulo deficiente. Nosso maior desafio no cuidado é corrigir sem gerar traumas. Por isso,
devemos levar a sério e colocar em pratica no nosso dia a dia os conselhos da Bíblia no exercício da correção:
 Com amor, mansidão e paciência.
 Visando a restauração da pessoa e não sua condenação.
 Com sensibilidade para tratar cada caso.
 Nunca corrigir na frente dos outros, e com palavras certas.

Pib Comodoro/MT

Anda mungkin juga menyukai