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Introdução
A dureza da água é a concentração de íons de determinados minerais
presentes nesta solução, a água mais dura contém os principais sais como cálcio
(Ca2+) e magnésio (Mg2+) que por sua vez tem sua concentração muito elevada. A
dureza da água é composta de duas partes, a dureza temporária e a dureza
permanente. A dureza temporária é gerada pela presença de carbonatos e
bicarbonatos, que podem ser eliminadas por meio de fervura da água. A dureza
permanente é devida a cloretos, nitratos e sulfatos, que não são susceptíveis à
fervura.
A dureza da água é medida geralmente com base na quantidade de partes
por milhão de carbonato de cálcio, quanto maior a quantidade de "ppm", mais "dura"
será considerada a água. Uma amostra de água é designada dura quando
apresenta propensão à formação de sais insolúveis.
Pelo contrário, uma água que apresenta teores reduzidos de sais diz-se
macia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma água é designada por água
muito dura quando apresenta uma concentração em carbonato de cálcio superior a
180 mg/L; dura com concentração entre 120 e 180 mg/L, moderadamente dura entre
60-120 mg/L e macia quando os teores em carbonato de cálcio são <60 mg/L.
Uma água com dureza acima de 180 mg/L de carbonato de cálcio, pode
induzir à formação de incrustações nas canalizações. Pelo contrário, uma água com
dureza inferior a 60mg/L pode ser agressiva e provocar fenômenos de corrosão nos
órgãos do sistema de abastecimento de água.
Macia 0 a 70 ppm
Branda 70 a 135 ppm
Média dureza 135 a 200 ppm
Dura 200 a 350 ppm
Muito dura Mais de 350 ppm
Objetivo
Determinar a dureza de água de torneira
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Materiais
Tampão pH 10
Indicador negro de eriocromo
EDTA 0,02 mol/L
Bureta de 25mL
Suporte universal
Pipeta de 10 mL
Água de torneira
Balança analítica
Bécker 100 mL
Proveta de 50 ml
Espátula
Sulfeto de ferro II (FeSO4)
Procedimento
Transferiu-se 100 ml da amostra de água para um erlenmeyer de 250 ml
Adicionou-se 2 ml de tampão pH 10
Adicionou-se 5 gotas de indicador.
Titulou-se com EDTA 0,02 mol/L até a mudança de cor vermelho-vinho para
azul puro.
Antes de jogar-se a solução titulada fora, colocou-se aproximadamente 1g de
FeSO4.7H2O para converter CN- em Fe(CN)4- . Descartou-se a solução.
Calculou-se a dureza da água.
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Resultado
Cálculo
(mL) x 100,09
D = [Cedta x Vedta ] x 1000
100 mL
0,02 x 3,8 x 100,09
D=[ ] x 1000
100
7,60684
D=[ ] x 1000
100
D = 0,0760 x 1000
D = 76,0684 de mg CaCO3
VEDTA (mL) D(mg CaCO3)
2 mL 40,046
4,5 mL 90,08
3,8 mL 76,07
Dmédia 68,73 mg de CaCO3
Conclusão
Conclui-se neste experimento que a análise da água de torneira foi em média
de 68,73 mg/L de CaCO3 sendo considerada água macia. A Portaria 2914 determina
os parâmetros de potabilidade de água e considera que é apta para o consumo as
amostras com durezas: dureza macia, dureza branda e dureza média. As que estão
fora desse padrão, como: dura e muito dura, não estão aptas para o consumo.
Bibliografia
APDA - Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas. FT-QI-10 –
DUREZA TOTAL. 2012. Disponível em: <www.apda.pt/site/upload/FT-QI-10-
%20Dureza%20total.pdf>. Acesso em: 31 de agosto 2017.
Wikipédia, a enciclopédia livre. Dureza da água. 2017. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Dureza_da_%C3%A1gua>. Acesso em: 31 de agosto
2017
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