ADMINISTRATIVO
SEMANA ESPECIAL OAB
PROF. IGOR MACIEL
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
Igor Maciel
Advogado. Mestre em Direito pelo UNICEUB/DF.
profigormaciel@gmail.com
@ Prof Igor Maciel
Prof. Igor Maciel
TEMAS DE HOJE
Responsabilidade Civil
Bens Públicos
10%
Prof. Igor Maciel
RESPONSABILIDADE CIVIL
DO ESTADO
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
RESPONSABILIDADE CIVIL
Evolução Doutrina
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
RESPONSABILIDADE CIVIL
Evolução Doutrina
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
RESPONSABILIDADE CIVIL
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
RESPONSABILIDADE CIVIL
Constituição Federal
Art. 37.
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa.
Código Civil
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente
responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem
danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do
dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
CESPE – PGE/AM ‐ 2016
A teoria da responsabilidade civil objetiva aplica‐se a atos ilícitos praticados por agentes de
autarquias estaduais.
Item Verdadeiro.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
CESPE – PGE/BA ‐ 2014
Suponha que viatura da polícia civil colida com veículo particular que tenha ultrapassado
cruzamento no sinal vermelho e o fato ocasione sérios danos à saúde do condutor do veículo
particular. Considerando essa situação hipotética e a responsabilidade civil da administração
pública, julgue o item subsequente:
Sendo a culpa exclusiva da vítima, não se configura a responsabilidade civil do Estado, que é
objetiva e embasada na teoria do risco administrativo.
Item Verdadeiro.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
CESPE – AGU ‐ 2015
Assertiva: Nessa situação, como o Brasil adota a teoria da responsabilidade objetiva, existirá a
responsabilização indenizatória integral do Estado, visto que, na esfera administrativa, a culpa
concorrente elide apenas parcialmente a responsabilização do servidor.
Item Falso.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
CESPE – PGM/FOR ‐ 2017
Assertiva: Nessa situação, não existe a responsabilização integral do Estado, pois a culpa
concorrente atenua o quantum indenizatório.
Item Verdadeiro.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO
LÍCITO
Possível;
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB – XIII EXAME
O município de Balinhas, com o objetivo de melhorar a circulação
urbana para a Copa do Mundo a ser realizada no país, elabora
novo plano viário para a cidade, prevendo a construção de
elevados e vias expressas. Para alcançar este objetivo, em
especial a construção do viaduto “Taça do Mundo”, interdita uma
rua ao tráfego de veículos, já que ela seria usada como canteiro
para as obras.
Diante dessa situação, os moradores de um edifício localizado na
rua interditada, que também possuía saída para outro logradouro,
ajuízam ação contra a Prefeitura, argumentando que agora
gastam mais 10 minutos diariamente para entrar e sair do prédio,
e postulando uma indenização pelos transtornos causados.
Também ajuíza ação contra o município o proprietário de uma
oficina mecânica localizada na rua interditada, sob o fundamento
de que a clientela não consegue mais chegar ao seu
estabelecimento.
O município contesta, afirmando não ser devida indenização por
atos lícitos da Administração. Acerca da viabilidade jurídica dos
referidos pleitos, responda aos itens a seguir, empregando os
argumentos jurídicos apropriados.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB – XIII EXAME
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO
LÍCITO
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
ATOS COMISSIVOS X OMISSIVOS
Exceções?
Dever de guarda;
@Prof Igor Maciel
ESTADO X PRESÍDIO
Tradicionalmente, não;
Contraditório;
Opinião do STJ;
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
ESTADO X PRESÍDIO
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
PRESTADORES DE SERVIÇOS
PÚBLICOS
Responsabilidade objetiva;
Constituição Federal
Art. 37.
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa.
@Prof Igor Maciel
PRESTADORES DE SERVIÇOS
PÚBLICOS
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
TABELIÃES
Em regra, deveria ser do mesmo jeito (delegatários de serviços públicos), conforme a antiga
redação da Lei 8.935/94:
Art. 22. Os notários e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus
prepostos causem a terceiros, na prática de atos próprios da serventia, assegurado
aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos.
(DISPOSITIVO ALTERADO)
Alteração em 2016:
Art. 22. Os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os
prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente, pelos
substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito
de regresso.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
TABELIÃES
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
VÍTIMA E AÇÃO CONTRA O
AGENTE
De acordo com o artigo 37, parágrafo 6º, da CF:
Constituição Federal
Artigo 37.
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
VÍTIMA E AÇÃO CONTRA O AGENTE
@Prof Igor Maciel
FCC – PGE/RN ‐ 2014
O Estado foi condenado judicialmente a indenizar cidadã por danos sofridos em razão da omissão de socorro
em hospital da rede pública, eis que o hospital negou‐se a realizar parto iminente alegando falta de leito
disponível. Diante de tal condenação, entende‐se que o Estado poderá exercer direito de regresso em face
do servidor que negou a internação
a) com base na responsabilidade objetiva do mesmo, bastando a comprovação do nexo de causalidade entre
a atuação do servidor e o dano.
b) com base na responsabilidade subjetiva do mesmo, que decorre automaticamente da condenação do
Estado, salvo se comprovadas, pelo servidor, causas excludentes de responsabilidade.
c) independentemente da comprovação de dolo ou culpa, desde que constatado descumprimento de dever
funcional.
d) com base na responsabilidade subjetiva do servidor, condicionada à comprovação de dolo ou culpa.
e) desde que comprove conduta omissiva ou comissiva dolosa, afastada a responsabilidade no caso de culpa
decorrente do exercício de sua atividade profissional.
Letra D.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FCC – PGE/MA ‐ 2016
Uma célula de grupo terrorista detona uma carga explosiva em aeronave de matrícula brasileira, operada
por empresa brasileira de transporte aéreo público, causando mortes e ferimentos em diversos passageiros.
Esclareça‐se que a aeronave decolou de aeroporto brasileiro e a explosão ocorreu por ocasião da chegada ao
destino, em solo norte‐americano, sendo que diversas vítimas haviam embarcado em escala no México. Em
vista de tal situação e nos termos da legislação brasileira,
a) fica excluída a responsabilidade da União, haja vista que somente fatos ocorridos no território nacional
são capazes de justificar a aplicação da responsabilidade objetiva nos serviços públicos.
b) somente deve haver responsabilização da União em favor dos passageiros que embarcaram em solo
brasileiro, caracterizada, no caso, a responsabilidade subjetiva por culpa do serviço, em razão da falha na
prestação do serviço de segurança aeroportuária.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FCC – PGE/MA ‐ 2016
c) não há responsabilidade estatal, visto que se trata de caso fortuito, circunstância excludente de
responsabilidade, haja vista a inexistência de nexo causal entre o evento danoso e a conduta das autoridades
estatais.
d) aplica‐se a teoria do risco integral, devendo a União indenizar os passageiros que tenham sofrido danos
corporais, doenças, morte ou invalidez sofridos em decorrência do atentado.
e) a responsabilidade principal e de caráter objetivo é da empresa prestadora do serviço de transporte aéreo
público, somente havendo responsabilidade estatal em caráter subsidiário.
Letra D.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FCC – PGE/MA ‐ 2016
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
CPC:
Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido
ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em
ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.
§ 1o O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação
da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida.
§ 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado,
contra seu antecessor imediato na cadeia dominial ou quem seja responsável por
indenizá-lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação,
hipótese em que eventual direito de regresso será exercido por ação autônoma.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
O Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento que a denunciação da lide ao agente público
causador não é obrigatória.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
Para o STJ:
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
CESPE – PGE/AM ‐ 2016
Um motorista alcoolizado abalroou por trás viatura da polícia militar que estava regularmente estacionada.
Do acidente resultaram lesões em cidadão que estava retido dentro do compartimento traseiro do veículo.
Esse cidadão então ajuizou ação de indenização por danos materiais contra o Estado, alegando
responsabilidade objetiva. O procurador responsável pela contestação deixou de alegar culpa exclusiva de
terceiro e não solicitou denunciação da lide. O corregedor determinou a apuração da responsabilidade do
procurador, por entender que houve negligência na elaboração da defesa, por acreditar que seria útil à
defesa do poder público alegar culpa exclusiva de terceiro na geração do acidente.
Diante da ausência de denunciação da lide, ficou prejudicado o direito de regresso do Estado contra o
motorista causador do acidente.
Item Falso.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB VIII EXAME ‐ 2012
Sílvio, servidor público, durante uma diligência com carro oficial do Estado X para o qual trabalha, se envolve
em acidente de trânsito, por sua culpa, atingindo o carro de João. Considerando a situação acima e a
evolução do entendimento sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
a) João deverá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por demandar Sílvio, terá que
comprovar a sua culpa, ao passo que o Estado responde independentemente dela.
b) João poderá demandar Sílvio ou o Estado X, à sua escolha, porém, caso opte por demandar Sílvio,
presumir‐se‐á sua culpa, ao passo que o Estado responde independentemente dela.
c) João poderá demandar apenas o Estado X, já que Sílvio estava em serviço quando da colisão e, por isso, a
responsabilidade objetiva é do Estado, que terá direito de regresso contra Sílvio, em caso de culpa.
d) João terá que demandar Sílvio e o Estado X, já que este último só responde caso comprovada a culpa de
Sílvio, que, no entanto, será presumida por ser ele servidor do Estado (responsabilidade objetiva).
Gabarito letra C.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB IV EXAME ‐ 2011
Antônio, vítima em acidente automobilístico, foi atendido em hospital da rede pública do Município de Mar
Azul e, por imperícia do médico que o assistiu, teve amputado um terço de sua perna direita.
Gabarito letra B.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB III EXAME ‐ 2010
Um policial militar, de nome Norberto, no dia de folga, quando estava na frente da sua casa, de bermuda e
sem camisa, discute com um transeunte e acaba desferindo tiros de uma arma antiga, que seu avô lhe dera.
Gabarito letra D.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB III EXAME ‐ 2010
A fim de pegar um atalho em seu caminho para o trabalho, Maria atravessa uma área em obras, que está
interditada pela empresa contratada pelo Município para a reforma de um viaduto. Entretanto, por
desatenção de um dos funcionários que trabalhava no local naquele momento, um bloco de concreto se
desprendeu da estrutura principal e atingiu o pé de Maria. Nesse caso,
a) a empresa contratada e o Município respondem solidariamente, com base na teoria do risco integral.
b) a ação de Maria, ao burlar a interdição da área, exclui o nexo de causalidade entre a obra e o dano,
afastando a responsabilidade da empresa e do Município.
c) a empresa contratada e o Município respondem de forma atenuada pelos danos causados, tendo em vista
a culpa concorrente da vítima.
d) a empresa contratada responde de forma objetiva, mas a responsabilidade do Município demanda
comprovação de culpa na ausência de fiscalização da obra.
Gabarito letra C.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB XX EXAME ‐ 2016
Caio, policial militar do Estado X, abalroou, com sua viatura, um veículo particular estacionado em local
permitido, durante uma perseguição. Júlio, proprietário do veículo atingido, ingressou com demanda
indenizatória em face do Estado. A sentença de procedência reconheceu a responsabilidade civil objetiva do
Estado, independentemente de se perquirir a culpa do agente. Nesse caso,
a) não pode o Estado ingressar com ação de regresso em face do policial militar, eis que atuava, no
momento do acidente, na condição de agente público.
b) pode o Estado ingressar com ação de regresso em face do policial militar, devendo o ente público
demonstrar a existência de dolo do agente.
c) pode o Estado ingressar com ação de regresso em face do policial militar, devendo o ente público
demonstrar a existência de culpa ou dolo do agente.
d) não pode o Estado ingressar com ação de regresso em face do agente público, uma vez que o Estado não
foi condenado com base na culpa ou dolo do agente.
Gabarito letra C.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB XIX EXAME ‐ 2016
Um paciente de um hospital psiquiátrico estadual conseguiu fugir da instituição em que estava internado, ao
aproveitar um momento em que os servidores de plantão largaram seus postos para acompanhar um jogo
de futebol na televisão. Na fuga, ao pular de um viaduto próximo ao hospital, sofreu uma queda e, em razão
dos ferimentos, veio a falecer. Nesse caso,
a) o Estado não responde pela morte do paciente, uma vez que não configurado o nexo de causalidade entre
a ação ou omissão estatal e o dano.
b) o Estado responde de forma subjetiva, uma vez que não configurado o nexo de causalidade entre a ação
ou omissão estatal e o dano.
c) o Estado não responde pela morte do paciente, mas, caso comprovada a negligência dos servidores, estes
respondem de forma subjetiva.
d) o Estado responde pela morte do paciente, garantido o direito de regresso contra os servidores no caso
de dolo ou culpa.
Gabarito letra D.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB XXI EXAME ‐ 2016
José, acusado por estupro de menores, foi condenado e preso em decorrência da execução de sentença
penal transitada em julgado. Logo após seu recolhimento ao estabelecimento prisional, porém, foi
assassinado por um colega de cela. Acerca da responsabilidade civil do Estado pelo fato ocorrido no
estabelecimento prisional, assinale a afirmativa correta.
a) Não estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque está
presente o fato exclusivo de terceiro, que rompe o nexo de causalidade, independentemente da
possibilidade de o Estado atuar para evitar o dano.
b) Não estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque não existe
a causalidade necessária entre a conduta de agentes do Estado e o dano ocorrido no estabelecimento
estatal.
c) Estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque o ordenamento
jurídico brasileiro adota, na matéria, a teoria do risco integral.
d) Estão presentes os elementos configuradores da responsabilidade civil do Estado, porque o poder público
tem o dever jurídico de proteger as pessoas submetidas à custódia de seus agentes e estabelecimentos.
Gabarito letra D.
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB I EXAME ‐ 2010
Manoel estava no interior de um ônibus da concessionária de serviço público municipal, empresa não
integrante da administração pública, quando o veículo derrapou em uma curva e capotou. Em razão desse
acidente, Manoel sofreu dano material e moral. Nessa situação hipotética, a responsabilidade será
a) objetiva e da concessionária, com prazo de prescrição de cinco anos, conforme previsto em lei especial.
b) subjetiva e da concessionária, com prazo de prescrição de cinco anos, conforme previsto no Código Civil.
c) objetiva e do município, com prazo prescricional de três anos, conforme previsto em lei especial.
d) subjetiva e do município, com prazo prescricional de três anos, conforme previsto no Código Civil.
Gabarito letra B.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
FGV/OAB VI EXAME ‐ 2011
Ambulância do Corpo de Bombeiros envolveu‐se em acidente de trânsito com automóvel dirigido por
particular, que trafegava na mão contrária de direção. No acidente, o motorista do automóvel sofreu grave
lesão, comprometendo a mobilidade de um dos membros superiores. Nesse caso, é correto afirmar que
a) existe responsabilidade objetiva do Estado em decorrência da prática de ato ilícito, pois há nexo causal
entre o dano sofrido pelo particular e a conduta do agente público.
b) não haverá o dever de indenizar se ficar configurada a culpa exclusiva da vítima, que dirigia na contramão,
excluindo a responsabilidade do Estado.
c) não se cogita de responsabilidade objetiva do Estado porque não houve a chamada culpa ou falha do
serviço. E, de todo modo, a indenização do particular, se cabível, ficaria restrita aos danos materiais, pois o
Estado não responde por danos morais.
d) está plenamente caracterizada a responsabilidade civil do Estado, que se fundamenta na teoria do risco
integral.
Gabarito letra B.
Responsabilidade Civil
@Prof Igor Maciel
INTERVALO
Igor Maciel
Advogado. Mestre em Direito pelo UNICEUB/DF.
profigormaciel@gmail.com
@ Prof Igor Maciel
Responsabilidade Civil
Prof. Igor Maciel
BENS PÚBLICOS
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
BENS PÚBLICOS
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas
de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa
a que pertencerem.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
BENS PÚBLICOS
Pessoa Jurídica de Direito
Público
Sociedades
União de Economia
Mista
Estados
Empresas
Públicas
Municípios
Distrito Federal
e Territórios
Autarquia
Fundação
Bens Públicos Pública
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – TJ/SC ‐ 2015
Pela perspectiva tão somente das definições constantes do direito positivo brasileiro,
consideram‐se “bens públicos” os pertencentes a:
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – TJ/SC ‐ 2015
Pela perspectiva tão somente das definições constantes do direito positivo brasileiro,
consideram‐se “bens públicos” os pertencentes a:
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
BENS PÚBLICOS
Características:
@Prof Igor Maciel
BENS PÚBLICOS
Classificação:
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – TJ/CE ‐ 2014
Acerca dos bens públicos, é correto afirmar que a imprescritibilidade é característica
dos bens públicos de uso comum e de uso especial, sendo usucapíveis os bens
pertencentes ao patrimônio disponível das entidades de direito público.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – TJ/CE ‐ 2014
Acerca dos bens públicos, é correto afirmar que a imprescritibilidade é característica
dos bens públicos de uso comum e de uso especial, sendo usucapíveis os bens
pertencentes ao patrimônio disponível das entidades de direito público.
Item Falso
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
BENS PÚBLICOS
Lembrem‐se!
Os imóveis públicos não podem ser adquiridos por usucapião. Não há exceções!
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
BENS PÚBLICOS
Alienação
Código Civil
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – TJ/PI ‐ 2015
Nos termos do Código Civil, é consequência do caráter de “uso comum do povo” de
um bem público, por contraste com os bens dominicais, a impossibilidade de
alienação.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – TJ/PI ‐ 2015
Nos termos do Código Civil, é consequência do caráter de “uso comum do povo” de
um bem público, por contraste com os bens dominicais, a impossibilidade de
alienação.
Item Verdadeiro.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – PGE/MT ‐ 2011
Os bens imóveis pertencentes à Administração Pública:
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – PGE/MT ‐ 2011
Os bens imóveis pertencentes à Administração Pública:
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
AFETAÇÃO X DESAFETAÇÃO
Afetação – destinação de um bem público à finalidade pública, determinando bem de
uso comum do povo ou bem de uso especial;
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
EMPRESAS ESTATAIS
Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas;
@Prof Igor Maciel
EMPRESAS ESTATAIS
O STF possuía um entendimento neste sentido;
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – ASSESSOR JURÍDICO –
TCE/PI ‐ 2014
Determinada empresa estatal que desempenha serviços na área de informática e
processamento de dados é proprietária de alguns terrenos públicos desocupados,
localizados em diversos municípios do Estado, que lhe foram destinados por força da
extinção de outra empresa estatal que atuava no mesmo segmento. Essa empresa,
deficitária, está sendo acionada judicialmente por diversos credores, em especial por
dívidas trabalhistas. Em um desses processos, foi requerida a penhora de dois
terrenos vagos.
O pedido pode ser deferido, tendo em vista que os terrenos pertencem a pessoa
jurídica submetida a regime jurídico típico das empresas privadas, e sequer estão
afetados a prestação de serviço público.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – ASSESSOR JURÍDICO –
TCE/PI ‐ 2014
Determinada empresa estatal que desempenha serviços na área de informática e
processamento de dados é proprietária de alguns terrenos públicos desocupados,
localizados em diversos municípios do Estado, que lhe foram destinados por força da
extinção de outra empresa estatal que atuava no mesmo segmento. Essa empresa,
deficitária, está sendo acionada judicialmente por diversos credores, em especial por
dívidas trabalhistas. Em um desses processos, foi requerida a penhora de dois
terrenos vagos.
O pedido pode ser deferido, tendo em vista que os terrenos pertencem a pessoa
jurídica submetida a regime jurídico típico das empresas privadas, e sequer estão
afetados a prestação de serviço público. ITEM VERDADEIRO
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
EMPRESAS ESTATAIS
STF e STJ – Lento processo de “autarquização” das estatais;
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
EMPRESAS ESTATAIS
O recorrente foi denunciado perante a Justiça comum estadual pela prática de
receptação dolosa de uma balança de precisão furtada da Empresa de Correios e
Telégrafos (ECT). (...) Primeiro, note-se que as empresas estatais (empresas
públicas e sociedades de economia mista) são dotadas de personalidade jurídica de
direito privado, mas possuem regime híbrido, a depender da finalidade da estatal:
se presta serviço público ou explora a atividade econômica, predominará o regime
público ou o privado. É certo que a ECT é empresa pública, pessoa jurídica de
direito privado, prestadora de serviço postal, que, conforme o art. 21, X,
da CF/1988, é de natureza pública e essencial, encontrando-se aquela
empresa, por isso, sob o domínio do regime público. Ela é mantida pela União
e seus bens pertencem a essa mantenedora, consubstanciam propriedade pública
e estão integrados à prestação de serviço público. Daí que eles são
insusceptíveis de qualquer constrição que afete a continuidade,
regularidade e qualidade da prestação do serviço. Nesse contexto, vê-se que
é plenamente justificada a tutela a bens, serviços e interesses da União diante do
furto de bem pertencente à ECT, razão pela qual se atraiu a competência da Justiça
Federal (art. 109, IV, da CF/1988), vista a conexão entre o furto (principal) e a
receptação em questão (acessório). Também se acha albergada nessa tutela a
incidência da referida majorante, não se podendo falar que foi dada, no caso, uma
interpretação extensiva desfavorável ao conceito de bens da União. (...)
Precedentes citados do STF: AgRg no RE 393.032-MG, DJe 18/12/2009; RE
398.630-SP, DJ 17/9/2004, e QO na ACO 765-RJ, DJe 4/9/2009. REsp 894.730-
Bens Públicos RS, Rel. originária Min. Laurita Vaz, Rel. para acórdão Min. Arnaldo Esteves
Lima, julgado em 17/6/2010. (grifo nosso)
@Prof Igor Maciel
EMPRESAS ESTATAIS
O STF também reconheceu alguns direitos a Sociedades de Economia Mista;
(RE 852302 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em
15/12/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-037 DIVULG 26-02-2016 PUBLIC 29-02-
2016)
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
QUESTÃO PROPOSTA PELO
PROFESSOR
Os bens públicos possuem diversas características que o distinguem dos bens
particulares. Considerando esta afirmação, pode‐se afirmar que os bens de uma
sociedade de economia mista estadual que atua no mercado em regime de concorrência
com outras companhias são
a) impenhoráveis e inalienáveis.
b) inalienáveis, porém passíveis de penhora.
c) imprescritíveis e impenhoráveis, porém alienáveis, observadas as exigências legais.
d) alienáveis e passíveis de penhora, observadas as exigências legais.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
QUESTÃO PROPOSTA PELO
PROFESSOR
Os bens públicos possuem diversas características que o distinguem dos bens
particulares. Considerando esta afirmação, pode‐se afirmar que os bens de uma
sociedade de economia mista estadual que atua no mercado em regime de concorrência
com outras companhias são
a) impenhoráveis e inalienáveis.
b) inalienáveis, porém passíveis de penhora.
c) imprescritíveis e impenhoráveis, porém alienáveis, observadas as exigências legais.
d) alienáveis e passíveis de penhora, observadas as exigências legais.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
EMPRESAS ESTATAIS
Os bens das estatais estão afetados a um serviço público?
Aplica‐se a impenhorabilidade;
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – PROCURADOR – TCE/RJ
‐ 2015
Uma concessionária de serviço de distribuição de energia elétrica estava, em razão de
atraso na recomposição de equilíbrio econômico‐financeiro já reconhecido pelo
poder concedente, com fluxo de caixa negativo, o que ocasionou inadimplência de
muitos compromissos, especialmente trabalhistas. Para garantia de alguns débitos,
foram penhorados bens imóveis afetados ao serviço concedido. Esses bens
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – PROCURADOR – TCE/RJ
‐ 2015
c) dependem de autorização legislativa para serem penhorados, porque consistem
em bens públicos de uso especial, de modo que dependem de prévia desafetação.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
PROVA FCC – PROCURADOR – TCE/RJ
‐ 2015
Uma concessionária de serviço de distribuição de energia elétrica estava, em razão de
atraso na recomposição de equilíbrio econômico‐financeiro já reconhecido pelo
poder concedente, com fluxo de caixa negativo, o que ocasionou inadimplência de
muitos compromissos, especialmente trabalhistas. Para garantia de alguns débitos,
foram penhorados bens imóveis afetados ao serviço concedido. Esses bens
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
BENS PÚBLICOS EM ESPÉCIE
Constituição Federal
Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações
e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação
ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou
que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se
estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos
marginais e as praias fluviais;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham
a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade
ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
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BENS PÚBLICOS EM ESPÉCIE
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no
resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins
de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo
território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou
compensação financeira por essa exploração.
§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras
terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para
defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
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BENS PÚBLICOS EM ESPÉCIE
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
A Administração pode outorgar a determinados particulares o uso privativo dos bens
públicos, independente da categoria a que pertençam;
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme
for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Autorização de uso de bem público;
Desnecessidade de licitação;
Bens Públicos
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Autorização de uso de bem público;
Ato Discricionário
Precário
Sem prazo de duração
Sem prévia licitação
Revogável a qualquer tempo sem
indenização
Bens Públicos
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Permissão de uso de bem público;
Bens Públicos
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Permissão de uso de bem público;
Ato Discricionário
Precário
Sem prazo de duração
Necessária prévia licitação, apesar
de se um ato administrativo
Revogável a qualquer tempo sem
indenização
Bens Públicos
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Concessão de uso de bem público;
Contrato administrativo;
Bens Públicos
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Concessão de uso de bem público;
Contrato Administrativo
Não Precário
Com prazo de duração
Necessária prévia licitação
Rescisão nas hipóteses legais com
indenização (se a causa não for
imputada ao concessionário)
Bens Públicos
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Concessão de Direito real de uso;
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Concessão de Direito real de uso;
Bens Públicos
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Concessão de Uso Especial para fins de moradia;
Concessão de terrenos públicos a pessoas de baixa renda, já que não possuem direito
a adquirir a propriedade por usucapião;
Bens Públicos
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Concessão de Uso Especial para fins de moradia;
Previsto na MP 2.220/2001:
Art. 1º Aquele que, até 22 de dezembro de 2016, possuiu como seu, por cinco
anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinquenta metros
quadrados de imóvel público situado em área com características e finalidade
urbana, e que o utilize para sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão
de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde
que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel
urbano ou rural.
§ 1o A concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de forma
gratuita ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2o O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo
concessionário mais de uma vez.
§ 3o Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, na
posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da
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sucessão.
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Cessão de Uso
Para Marinela:
Bens Públicos
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UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Cessão de Uso
Para Marinela:
Bens Públicos
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OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM
PÚBLICO
Particular ocupa irregularmente bem público;
Se o poder público retira particular que ocupa imóvel público irregularmente, caberá
direito a indenização por benfeitorias realizadas?
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OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM
PÚBLICO
Para o STJ, contudo:
nos casos em que o bem público foi ocupado irregularmente, a pessoa não tem
direito de ser indenizada pelas acessões feitas, assim como não tem direito à
retenção pelas benfeitorias realizadas, mesmo que fique provado que estava
de boa-fé.
Bens Públicos
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OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM
PÚBLICO
A ocupação irregular de bem público não pode ser caracterizada como posse, mas
mera detenção;
Natureza precária;
Possuidor é aquele que exerce de fato algum dos poderes inerentes à propriedade
(artigo 1.196, Código Civil), sendo a posse adquirida desde o momento em que se
torna possível o exercício em nome próprio destes poderes (artigo 1.204, Código
Civil).
Art. 1.196. Considera‐se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não,
de algum dos poderes inerentes à propriedade.
Art. 1.204. Adquire‐se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em
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nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.
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OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM
PÚBLICO
Apenas pode ser reconhecida a posse a quem se comporta como proprietário do bem;
Artigo 183.
Artigo 191.
Código Civil
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
Bens Públicos
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OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM
PÚBLICO
É característica dos bens públicos a imprescritibilidade;
Assim, a ocupação de área pública, quando irregular, não pode ser reconhecida como
posse, mas como mera detenção, eis que seu titular não exerce quaisquer dos
poderes inerentes à propriedade;
Bens Públicos
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OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM
PÚBLICO
Poderá o ente público proceder à desocupação do bem ocupado pelo particular
irregularmente instalado independentemente o pagamento de qualquer benfeitoria
feita no imóvel;
Não enseja enriquecimento sem causa (administração terá um custo para demolir);
Bens Públicos
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OCUPAÇÃO IRREGULAR DE BEM
PÚBLICO
Segundo o STJ:
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QUESTÃO PROPOSTA PELO
PROFESSOR
Francisco, proprietário de uma casa vizinha a um terreno de propriedade da União
resolve ocupar o bem público construindo uma pequena quadra de futebol para seus
filhos. Com o passar dos anos, a área de lazer cresceu: Francisco construiu uma piscina,
uma churrasqueira e 3 chalés para receber seus familiares que ia lhe visitar.
Considerando que já se passaram 20 anos desde que Francisco começou a ocupar o
imóvel da União e que jamais houve qualquer oposição por parte da Administração
Pública:
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
QUESTÃO PROPOSTA PELO
PROFESSOR
a) Francisco poderá adquirir a propriedade do bem em razão de estarem preenchidos os
requisitos da usucapião, independentemente de qualquer pagamento.
c) Não será possível a aquisição do imóvel por usucapião, visto que os bens públicos
gozam da característica da imprescritibilidade.
d) Francisco terá direito a ser indenizado pelas benfeitorias que eventualmente fizera no
imóvel, acaso seja determinada a sua desocupação.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
QUESTÃO PROPOSTA PELO
PROFESSOR
a) Francisco poderá adquirir a propriedade do bem em razão de estarem preenchidos os
requisitos da usucapião, independentemente de qualquer pagamento.
c) Não será possível a aquisição do imóvel por usucapião, visto que os bens públicos
gozam da característica da imprescritibilidade.
d) Francisco terá direito a ser indenizado pelas benfeitorias que eventualmente fizera no
imóvel, acaso seja determinada a sua desocupação.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
FGV – OAB – V EXAME
De acordo com o critério da titularidade, consideram‐se públicos os bens do domínio
nacional pertencentes
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
FGV – OAB – V EXAME
De acordo com o critério da titularidade, consideram‐se públicos os bens do domínio
nacional pertencentes
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
FGV – OAB – VII EXAME
Sobre os bens públicos é correto afirmar que
Bens Públicos
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FGV – OAB – VII EXAME
Sobre os bens públicos é correto afirmar que
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
FGV – OAB – XVI EXAME
O prédio que abrigava a Biblioteca Pública do Município de Molhadinho foi parcialmente
destruído em um incêndio, que arruinou quase metade do acervo e prejudicou
gravemente a estrutura do prédio. Os livros restantes já foram transferidos para uma
nova sede. O Prefeito de Molhadinho pretende alienar o prédio antigo, ainda cheio de
entulho e escombros. Sobre o caso descrito, assinale a afirmativa correta.
a) Não é possível, no ordenamento jurídico atual, a alienação de bens públicos.
b) O antigo prédio da biblioteca, bem público de uso especial, somente pode ser alienado
após ato formal de desafetação.
c) É possível a alienação do antigo prédio da biblioteca, por se tratar de bem público
dominical.
d) Por se tratar de um prédio com livre acesso do público em geral, trata‐se de bem
público de uso comum, insuscetível de alienação.
Bens Públicos
@Prof Igor Maciel
FGV – OAB – XVI EXAME
O prédio que abrigava a Biblioteca Pública do Município de Molhadinho foi parcialmente
destruído em um incêndio, que arruinou quase metade do acervo e prejudicou
gravemente a estrutura do prédio. Os livros restantes já foram transferidos para uma
nova sede. O Prefeito de Molhadinho pretende alienar o prédio antigo, ainda cheio de
entulho e escombros. Sobre o caso descrito, assinale a afirmativa correta.
a) Não é possível, no ordenamento jurídico atual, a alienação de bens públicos.
b) O antigo prédio da biblioteca, bem público de uso especial, somente pode ser alienado
após ato formal de desafetação.
c) É possível a alienação do antigo prédio da biblioteca, por se tratar de bem público
dominical.
d) Por se tratar de um prédio com livre acesso do público em geral, trata‐se de bem
público de uso comum, insuscetível de alienação.
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FGV – OAB – VI EXAME
A autorização de uso de bem público por particular caracteriza‐se como ato
administrativo
a) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particular no caso de revogação
pela administração.
b) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente
particular.
c) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a
administração pública, de forma a atender interesse eminentemente público.
d) discricionário e unilateral, empregado para atender a interesse predominantemente
público, formalizado após a realização de licitação.
Bens Públicos
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FGV – OAB – VI EXAME
A autorização de uso de bem público por particular caracteriza‐se como ato
administrativo
a) discricionário e bilateral, ensejando indenização ao particular no caso de revogação
pela administração.
b) unilateral, discricionário e precário, para atender interesse predominantemente
particular.
c) bilateral e vinculado, efetivado mediante a celebração de um contrato com a
administração pública, de forma a atender interesse eminentemente público.
d) discricionário e unilateral, empregado para atender a interesse predominantemente
público, formalizado após a realização de licitação.
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FGV – OAB – VI EXAME
Autorização de uso de bem público;
Ato Discricionário
Precário
Sem prazo de duração
Sem prévia licitação
Revogável a qualquer tempo sem
indenização
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OBRIGADO!
Igor Maciel
Advogado. Mestre em Direito pelo UNICEUB/DF.
profigormaciel@gmail.com
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Prof. Igor Maciel