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Guia de Moldagem

Guia de Moldagem
para as resinas da DuPont Minlon ® e Zytel ®

Conteúdo

1. Introdução............................................................................................................................ 03
Moldagem de nylon por injeção................................................................................................ 03
Famílias de nylon DuPont.......................................................................................................... 03
Precauções de operação............................................................................................................. 03
Efeitos térmicos.......................................................................................................................... 03
Emissão de gases e partículas..................................................................................................... 04
Informações sobre segurança..................................................................................................... 04
Riscos de escorregamento.......................................................................................................... 04
Operação de moagem................................................................................................................. 04

2. Características do Polímero Fundido................................................................................. 05


Estrutura de material.................................................................................................................. 05
Calor específico.......................................................................................................................... 05
Viscosidade do polímero fundido............................................................................................... 06
Fluidez do polímero fundido...................................................................................................... 07
Estabilidade do polímero fundido...............................................................................................08
Caracterização do polímero fundido com moldes instrumentados............................................ 08

3. Manuseio do Material.......................................................................................................... 10
Transporte do material................................................................................................................ 10
Manuseio de resinas de nylon.................................................................................................... 10
Efeito da umidade....................................................................................................................... 12
Secagem...................................................................................................................................... 12
Coloração.................................................................................................................................... 13
Controle da Qualidade................................................................................................................ 14

4. A Máquina de Injeção.......................................................................................................... 16
Requisitos da máquina................................................................................................................ 16
Design da máquina......................................................................................................................16
Manutenção e precauções de segurança..................................................................................... 20

5. Projeto do Molde.................................................................................................................. 21
Material do molde...................................................................................................................... 21
Os sistemas de alimentação........................................................................................................ 21
Saídas de gases........................................................................................................................... 23
Contrasaídas.............................................................................................................................. 24
Circuito de refrigeração.............................................................................................................. 24
Moldes de câmara quente........................................................................................................... 24

6. Condições de Moldagem..................................................................................................... 27
Temperatura do polímero fundido............................................................................................. 27
Perfil de temperatura do cilindro............................................................................................... 27
Temperatura do Bico.................................................................................................................. 27
Velocidade e pressão de injeção................................................................................................ 28
Pressão e tempo de recalque...................................................................................................... 29
Velocidade de dosagem da rosca e contrapressão...................................................................... 30
Descompressão.......................................................................................................................... 31
Temperatura do molde............................................................................................................... 31
Tempo de resfriamento.............................................................................................................. 32
Extração..................................................................................................................................... 32

7. Funcionamento da Máquina de Injeção........................................................................... 33


Partida......................................................................................................................................... 33
Interrupção do ciclo................................................................................................................... 33
Parada......................................................................................................................................... 33
Purga........................................................................................................................................... 33

8. Considerações Dimensionais de Moldagem e Pós-Moldagem......................................... 34


Contração de moldagem............................................................................................................ 34
Efeito da absorção de umidade nas dimensões......................................................................... 35
Contração Pós-Moldagem e recozimento................................................................................... 36
Empenamento............................................................................................................................ 36
Tolerâncias................................................................................................................................. 36

2
1. Introdução
Este manual é composto por duas partes. A primeira Famílias de nylon DuPont
parte apresenta uma visão abrangente do processo As resinas de nylon Zytel® são classificadas pela sua
de moldagem por injeção de nylon. O objetivo é o composição química nos seguintes grupos:
de proporcionar uma melhor compreensão sobre o
que ocorre durante o processo de moldagem. – Nylon 66
As informações referentes aos fenômenos e – Nylon 6
processamento de polímeros foram elaboradas para – Copolímero de Nylon 66/6
possibilitar uma comparação entre as diversas – Blenda de Nylon 66 + 6
características de diferentes famílias de nylon ao invés – Nylon 6.12
de características detalhadas de grades específicos. – Nylon amorfo transparente
A seção “Moldagem de nylon por injeção” contém
maiores informações sobre a subdivisão das diversas As principais propriedades das resinas de nylon
famílias de nylon. Zytel® são:
A segunda parte é composta por tabelas ilustrando – Alta resistência mecânica
os parâmetros mais importantes e recomendados para – Excelente balanço de rigidez e tenacidade
o processo de moldagem por injeção. A seguir, é – Bom desempenho sob altas temperaturas
apresentada uma relação completa da linha de resinas – Boas propriedades elétricas e de flamabilidade
de nylon da DuPont. – Boa resistência à abrasão e química.

Moldagem de nylon por injeção Propriedades como ponto de fusão, absorção de


Apesar do fato das resinas de nylon Minlon® e Zytel® umidade e módulo de elasticidade são determinadas
serem comercializadas por mais de 50 anos, continua principalmente pelo tipo de nylon. O peso molecular
sendo importante otimizar as condições de moldagem do nylon determina a viscosidade do fundido e a
para se obter o máximo das propriedades disponíveis resistência ao impacto.
nestes materiais. Além disso, o nylon pode ser facilmente modificado
Basicamente, o processo envolve o aquecimento e o e reforçado, permitindo a obtenção de uma variedade
cisalhamento dos grânulos sólidos até sua fusão, a de produtos com características personalizadas para
transferência deste material fundido para um molde e processos e usos específicos.
a sua manutenção sob pressão até que se cristalize.
As principais famílias dos nylon Zytel®, descritas
Cada tipo de nylon possui as suas próprias características neste manual, são as seguintes:
específicas de processamento que devem ser consideradas
e compreendidas antes que seja moldado, para que se – Sem reforço
obtenha o nível de qualidade desejado. – Tenazes/Supertenazes
As condições de moldagem afetam consideravelmente – Reforçados com fibras de vidro
a qualidade da peça, alterando características tais – Reforçados com carga mineral
como a resistência nas linhas de emenda, aparência – Reforçados com carga mineral/fibras de vidro
superficial e a estabilidade dimensional. – Auto-Extinguíveis
As condições ótimas de moldagem para qualquer – Alta viscosidade/extrusão
grade são determinadas através da combinação das – Especialidades.
características de processamento dos polímeros
utilizados, com a dos modificadores e aditivos, que 1.1 Precauções de operação
possuem suas próprias características reológicas. Assim como no caso da maioria das resinas termoplás-
O conhecimento básico destas características ticas, a moldagem das resinas Zytel® reforçadas com
reológicas auxilia na compreensão das influências fibras de vidro e Minlon® é uma operação simples e
que as alterações de um parâmetro de moldagem segura. A boa prática recomenda que os seguintes riscos
exercem na qualidade das peças moldadas. A Seção 2 potenciais sejam considerados:
aborda este tema. * Efeitos térmicos
As recomendações contidas neste manual são * Emissão de gases e partículas
aplicáveis à maioria dos nylons da DuPont. * Riscos de escorregamento
Com o objetivo de simplificar as diretrizes de 1.1.1 Efeitos térmicos
moldagem, possibilitando que sejam de fácil leitura,
os grades foram classificados sob tipos genéricos. O contato da pele com as resinas Zytel® reforçadas
com fibra de vidro e Minlon® fundidas pode provocar
queimaduras graves. Isto pode acontecer quando formam-se
gases em excesso, gerando alta pressão no cilindro da
máquina e, consequentemente, risco de explosão, liberando
polímero fundido através do bico ou do funil de alimentação.

3
Para minimizar as probabilidades de um acidente, as 1.1.2 Emissão de gases e partículas
instruções fornecidas neste manual devem ser cuidadosa- Durante as operações de secagem, purga, moldagem e
mente observadas. Os riscos potenciais devem ser previs- moagem, são liberadas pequenas quantidades de gás e
tos e eliminados ou minimizados através do estabeleci- de partículas. Como regra geral, recomenda-se uma
mento dos seguintes procedimentos, incluindo a utilização ventilação local por exaustão durante o processamento
de equipamentos e roupas próprias de proteção. das resinas Zytel® e Minlon®, assim como para todas
as resinas plásticas. Uma taxa de exaustão de
Não permita que a resina permaneça na máquina de
aproximadamente 5 m3 ar/min por kg/h de resina
injeção por mais de 15 minutos na temperatura de
processada mantém a concentração de partículas e de
moldagem. Caso esta situação ocorra, por exemplo,
gases bem abaixo do limite de 5 mg/m3 quando o
durante uma interrupção prolongada de ciclo,
processamento for executado dentro dos parâmetros
mantenha-se particularmente alerta durante o
recomendados (moldagem, purga e secagem). Para
processo de purga. Leia cuidadosamente o Capítulo 7:
mais detalhes consulte o manual “Utilização Adequada
Funcionamento da máquina de injeção.
de Exaustão Durante o Processamento de Plásticos”
Ao executar a purga, certifique-se de que a bomba de publicado pela DuPont.
alta vazão esteja desligada e que a proteção do bico
esteja encaixado corretamente. Reduza a pressão de 1.1.3 Informações sobre segurança
injeção e acione várias vezes de modo intermitente o A DuPont fornece as Fichas de Segurança de Material
botão de injeção minimizando a possibilidade de (MSDSs) a seus clientes juntamente com o pedido
ocorrência de acúmulo de gás no cilindro, o que inicial de compras e sempre que forem revisadas.
causaria uma expulsão violenta do polímero fundido. As MSDSs incluem informações sobre componentes
Coloque o material da purga em um recipiente com perigosos, riscos à saúde, procedimentos de emergência
água para suprimir a exalação de gases e o odor. e de primeiros socorros, procedimentos de descarte e
informações sobre armazenamento.
Havendo suspeita de degradação1 de resina em
qualquer momento, o conjunto de injeção deve ser 1.1.4 Riscos de escorregamento
recuado, a projeção do bico posicionado e o cilindro
esvaziado. Após o início da rotação da rosca, deve-se Os grânulos das resinas Zytel® e Minlon® podem
introduzir um material de purga adequado (polietileno provocar escorregamento no caso de serem
de alta densidade). A temperatura pode então ser derramados no piso. Qualquer derramamento deve
gradualmente reduzida e a máquina desligada. Veja ser limpo imediatamente.
“Purga” no Capítulo 7: Funcionamento da máquina de
injeção, para maiores detalhes. 1.1.5 Operação de moagem
Ao executar qualquer operação de moagem, além
Caso, ao acionar o comando de injeção ou de rotação da utilização de um equipamento com sistemas de
da rosca, não seja verificado fluxo de material, o bico segurança adequados, a instalação deve proporcionar
pode estar obstruído. Neste caso, desligue as resistên- uma proteção adequada contra ruído e poeira. Devem
cias do cilindro e observe as práticas de segurança ser utilizadas telas, filtros e ventilação em condições
preestabelecidas. Sempre considere que pode haver adequadas de operação. Os operadores devem utilizar
gás sob alta pressão confinado no cilindro, com a equipamentos de proteção individual (EPI)
possibilidade de liberação inesperada. Um protetor apropriados, incluindo luvas e protetores faciais.
facial e luvas de mangas longas devem ser usados
nestas condições. Antes de reiniciar a operação, tanto
a máquina como o material devem ser avaliados para
determinação da causa da degradação.
Na eventualidade do polímero fundido entrar em
contato com a pele, resfrie a área afetada imediata-
mente com água fria ou com uma bolsa de gelo e
procure auxílio médico especializado em queimaduras.
Não tente retirar o polímero da pele. Consulte as
Fichas de Segurança do Material (MSDS) para
referências. Para informações adicionais telefone
para o número indicado nas Fichas de Segurança do
Material (MSDS).
Devido ao fato das resinas Zytel® e Minlon®
necessitarem de secagem a altas temperaturas, o 1
Escape excessivo de gás pelo
bico, polímero severamente
contato com funis, silos ou tubulações de ar quentes descolorado, rosca recuando
pode resultar em queimaduras graves. O isolamento além do limite traseiro
térmico destes componentes reduz esta possibilidade. estabelecido, etc.

4
2. Características do polímero fundido A Fig. 1 mostra algumas curvas experimentais de
As características físicas de um polímero fundido volume específico de Zytel® sem reforço. No estado
definem as condições em que deve ser moldado. fundido, o volume específico é muito maior que no
Dentre estas podemos citar: estado sólido. Durante a moldagem, a resina fundida
é mantida sob pressão, tipicamente a 70 MPa, o que
* A estrutura molecular, que é basicamente significa que há uma alteração menor do volume
semi-cristalina, e as diversas alterações que durante a cristalização nesta condição em relação a
ocorrem com as variações de temperatura e pressão. quando a pressão é zero. A contração é o resultado
direto da cristalização da resina fundida.
* A quantidade de energia (calor específico e
calor latente). Fig. 1 Diagrama de Pressão-Volume-Temperatura
* O comportamento de fluxo do material fundido e (volume específico em função da temperatura e pressão)
especificamente a viscosidade, como o parâmetro 1,10
reológico mais importante. P=
ZYTEL® 103 HSL NC-10 0
* A velocidade de cristalização da resina.
* A estabilidade da resina, especificamente sob altas 1,05
30

temperaturas e na presença de água. 60


80
100
2.1 Estrutura do Material
volume específico cm 3/g
120
1,00
150
2.1.1 Cristalinidade MPa
A maioria das poliamidas possui uma estrutura
semi-cristalina. Isto significa que uma proporção do 0,95
polímero se solidifica em uma certa estrutura ordenada
e uniforme. O restante se solidifica em um estado
amorfo, sem uniformidade.
0,90
Durante o processo de cristalização, as moléculas se
agrupam em cristais que normalmente se juntam uns
aos outros, formando esferolitos com até 0,2 mm de
0,85
diâmetro. Se a orientação dos cristais se apresentar em 0 50 100 150 200 250 300 350
apenas uma direção, como freqüentemente ocorre na Temperatura (°C)
superfície da peça, a zona do material será transparente.
Uma vez que a contração deve ser mínima, a resina
Diferenças fundamentais nas estruturas de polímeros fundida deve ser mantida sob pressão até que esteja
semi-cristalinos e amorfos resultam em propriedades totalmente cristalizada.
e condições de moldagem diferentes.
No estado sólido, as resinas de nylon possuem
Dentre as propriedades mais importantes dos materiais uma cristalinidade entre 40% e 60%. A curva
cristalinos, em contraste com os materiais amorfos, correspondente na Fig. 1 deve ser interpretada como
podemos citar as seguintes: uma faixa que reflete esta variação e os outros fatores
que influenciam a estrutura cristalina.
* Grandes alterações de volume com a temperatura,
ao passar do estado fundido para o sólido e vice-versa. As resinas de nylon 66 apresentam o mais alto grau
* É necessário muita energia para fundir o polímero. de cristalinidade dentro da família do nylon. Isto tem
grande influência sobre as propriedades mecânicas,
Estes dois fenômenos, juntamente com os demais absorção de umidade e resistência química do produto
implicam, ao contrário dos materiais amorfos, na moldado.
inexistência do risco de supercompactação, mesmo sob
pressões muito altas de injeção e recalque. 2.2 Calor Específico
A energia necessária para aumentar a temperatura de
2.1.2 Alterações de volume um polímero é determinada, geralmente, pelo seu
As alterações de volume são normalmente descritas calor específico, definido como a quantidade de calor
em termos de volume específico, que é o inverso da necessária para aumentar a temperatura da massa
densidade. Para materiais semi-cristalinos, o volume unitária do material em 1 °C. No caso de materiais com
específico é função da temperatura, pressão e, na fase estrutura cristalina, há a necessidade de maior aqueci-
sólida, do grau de cristalinidade. mento para passar o material do estado sólido para o
estado fundido.
Esta energia é representada por um pico na curva de
calor específico (Fig. 2).

5
Fig. 2 Calor específico em função da temperatura 2.3 Viscosidade do polímero fundido
A viscosidade do polímero fundido determina em
8,3
grande parte a pressão de injeção - a alta viscosidade
implica em menos fluxo e queda de pressão mais alta.
A viscosidade do polímero fundido é uma função direta
2,75 Nylon 66 do peso molecular (por exemplo, o Zytel® 42 tem um
2,6
peso molecular mais alto, portanto, uma viscosidade
2,4
DELRIN®
mais alta que o Zytel® 101 L).
Calor específico (kJ kg –1 K –1)

2,2
A viscosidade dos nylons fundidos é influenciada
2,0
por vários fatores, especialmente pela temperatura,
1,8 cisalhamento e teor de umidade na resina.
1,6
2.3.1 Viscosidade do Polímero Fundido em Função da
1,4
Temperatura
1,2 A regra geral de que os líquidos se tornam menos
1,0 viscosos com o aumento de temperatura é certamente
verdadeira para polímeros fundidos. Por este motivo,
0,8
torna-se necessário especificar a temperatura na qual a
0,6
Poliestireno viscosidade do polímero fundido foi medida. A Fig. 3
0,4 mostra que a viscosidade de um Zytel® sem reforço é
menos sensível às alterações de temperatura do que os
0,2
grades reforçados e modificados ao impacto.
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Temperatura (°C) 2.3.2 Viscosidade do Polímero Fundido em Função da
Taxa de Cisalhamento
Desta forma, a quantidade total de calor necessária para O cisalhamento é um parâmetro que caracteriza a
fazer com que cada polímero atinja sua temperatura de velocidade de deformação do fluxo do material, sendo
processo é representada pela área sob cada curva. uma função da velocidade do fluxo e da geometria dos
Portanto, as resinas cristalinas precisam de uma energia canais de alimentação. A viscosidade diminui considera-
calorífica mais alta que as resinas amorfas, sendo que velmente com o aumento da taxa de cisalhamento
as resinas de nylon sem reforço precisam de duas vezes (veja a Fig. 4).
mais calor total em comparação com o poliestireno, por
Portanto, através do aumento da velocidade de injeção
exemplo, conforme mostra a Tabela 1.
pode-se reduzir a viscosidade, melhorando o preenchi-
Essa diferença no comportamento influencia o design mento de peças mais complexas. A viscosidade varia
do cilindro e da rosca, fator crítico para polímeros de acordo com o grade da resina, conforme mostram as
semi-cristalinos. Fig. 3 e 4.
Fig. 3 Viscosidade do polímero fundido em função da temperatura
Tabela 1 - Energia calorífica necessária para o processamento 1000

Resina Calor de Fusão Calor Total


(kJ/kg) Necessário (kJ/kg)
Poliestireno 0 372
Delrin® 163 419
ZYTEL® ST801
Viscosidade em Pa·s (at 1000 s-1)

Polietileno de
alta densidade 242 721
ZYTEL® 70G30
Zytel® 101L 130 791
MINLON® 13 MM
100

ZYTEL® 101 L

10
265 275 285 295 305 315
Temperatura do polímero fundido em °C

6
Fig. 4 Viscosidade do polímero fundido em função do 2.3.5 Temperatura do polímero fundido e ponto de fusão
cisalhamento a 290°C A maioria das resinas de nylon Zytel® e Minlon®
1000
são semi-cristalinas, portanto, apresentam pontos
ST801
70G43 de fusão bem definidos, ao contrário das resinas
490 amorfas que apresentam uma larga faixa de
70G30
450 amolecimento.
408 A temperatura recomendada para o polímero
101L
Viscosidade aparente (Pa·s)

fundido pode variar não apenas de grade a grade,


mas também de aplicação para aplicação.
O preenchimento da cavidade pode ser melhorado
100 com o aumento da temperatura do fundido, porém,
ela deve ser mantida abaixo do ponto onde o material
possa começar a degradar (veja a Seção 2.5).
Uma baixa temperatura do polímero fundido pode
levar a efeitos indesejáveis, tais como heterogeneidade
ou auto-nucleação.

2.4 Fluidez do polímero fundido


10
100 1000 10000
A fluidez do polímero fundido é um parâmetro
Cisalhamento aparente (1/s) crucial para o seu desempenho durante a moldagem.
Para que se possa comparar a fluidez de vários
materiais, aceita-se geralmente um método padrão de
2.3.3 Viscosidade do Polímero Fundido em Função medição chamado fluxo em espiral. Este método
da Umidade mede o comprimento de fluxo em função da pressão
A viscosidade do polímero fundido durante a injeção de injeção para um dado material, seção da espira
é um parâmetro importante, portanto, as reações quími- (redonda ou retangular) e a temperatura do molde.
cas que podem ocorrer no cilindro devido à umidade A umidade da resina deve ser levada em consideração
não podem ser ignoradas. O teor de umidade afeta a (veja a Seção 2.2) para que se chegue a conclusões
viscosidade do polímero fundido, devido à hidrólise corretas.
que ocorre durante o processo de injeção (veja a Seção Para os materiais da DuPont, quanto maior a
2.5). quantidade de modificador de impacto, menor o
comprimento de fluxo. A Fig. 6 mostra as
Como regra geral, para todos os nylons, quanto maior o
características de fluidez relativa de diversos grades
teor de umidade menor é a viscosidade do polímero
de Zytel®. As resinas foram moldadas dentro das
fundido (Fig. 5).
condições padrão, seguindo os parâmetros
recomendados para cada uma.
Fig. 5 Influência do teor de umidade na viscosidade do
ZYTEL® 101 at 295°C
1000

Fig. 6 Fluidez relativa de resinas ZYTEL®


Viscosidade aparente. (Pa s)

1
Teor de umidade entre 0,15 e 0,2 %
0,9
H2O = 0,07% Espessura: 2,5 mm
100 0,8
0,7
Fluidez relativa

H2O = 0,20% 0,6


0,5
0,4
10
100 1000 10000 0,3
Cisalhamento aparente (s–1)
0,2
0,1
0
2.3.4 Viscosidade Relativa (VR)
ZYTEL®ST801
ZYTEL® 101

ZYTEL® 80G14

ZYTEL®79G13

ZYTEL®70G20

ZYTEL® 70G30

ZYTEL® 70G43

ZYTEL® 70G60
ZYTEL® 408

ZYTEL® 450

ZYTEL® 490

A viscosidade relativa é uma medição (adimensional)


do peso molecular médio da resina. Quanto maior a
viscosidade relativa maior o peso molecular do
PA 66 não modificada Reforçadas com fibras de vidro/tenazes
polímero.
Tenazes Reforçadas com fibras de vidro
7
2.5 Estabilidade do polímero fundido Para teores de umidade acima de 0,25%, observa-se
Um tema que gera grande preocupação entre os diminuição da flexibilidade e elasticidade, manchas e
transformadores é a estabilidade da resina, principal- tendência à geração de rebarbas.
mente quanto à degradação durante a moldagem. A
degradação diminui o peso molecular e, consequente- 2.5.2 Degradação térmica
mente, as propriedades finais. A degradação pode ocor- Assim como ocorre com todos os demais plásticos, as
rer por um dos seguintes motivos: resinas de nylon da DuPont estão sujeitas a degradação
* Hidrólise resultante de resina com alto teor de térmica.
umidade. A degradação depende tanto da temperatura do
* Degradação térmica devido a um tempo de residência polímero fundido como do tempo de residência (ou
excessivo (ou a presença de pontos de retenção) ou tempo de permanência no cilindro). Quanto mais alta
temperaturas acima das recomendadas no cilindro. a temperatura do polímero fundido, menor o tempo
de residência que provoca danos ao material (veja a
2.5.1 Hidrólise Fig. 8). Sob condições normais, a degradação térmica
é desprezível.
Os nylons são produtos de policondensação, portanto,
condensação ou hidrólise podem ocorrer dependendo Como exemplo, o Zytel® 101L quando processado a
da pressão, teor de umidade, temperatura e tempo de 310ºC pode ter seu peso molecular reduzido em 6%
residência. após 10 minutos e em 17% após 30 minutos de tempo
de residência.
Durante a moldagem o peso molecular e, consequente-
mente, a viscosidade relativa (VR) são alterados Deve-se dar uma atenção especial ao tempo de
dependendo dos parâmetros mencionados acima. A residência durante a moldagem de grades
Fig 7 mostra que, durante a moldagem, a resina muito auto-extinguíveis, estabilizados termicamente e
seca pode sofrer uma policondensação e consequente formulações especiais.
aumento de VR, enquanto um alto teor de umidade
leva à hidrólise e a uma diminuição de VR. O teor de
umidade de equilíbrio é de aproximadamente 0,12% a Fig. 8 Efeito do tempo de residência nas propriedades de
uma temperatura de 295°C para a resina em questão. impacto de nylons reforçados
Resistência ao impacto
Izod c/ entalhe (J/m)

Para um teor de umidade inferior a 0,20% em peso e 1000


280°C
sob condições normais de processamento, a velocidade 800
de reação do processo de hidrólise ou policondensação 600
Limite do TR
é lenta, de modo que as características das peças 400 p/polímero 310°C
para 280°C
moldadas permanecem praticamente inalteradas. 200 fundido a
310°C
5 10 15 20
Tempo de residência (min)

Fig. 7 Viscosidade do polímero fundido em função do tempo e


umidade para o ZYTEL® 101
Com taxa de cisalhamento de 1000 s –1
150 2.6 Caracterização do polímero fundido com moldes
instrumentados
ZYTEL® 101L
Através do uso de transdutores de pressão na
130 cavidade acoplados a um sistema de coleta de dados
H2O = 0,1%
é possível avaliar rapidamente pequenas diferenças
Viscosidade do fundido (Pa·s)

nas propriedades da resina (comportamento de fluxo


110 e cristalização) e compreender melhor como diversos
parâmetros de injeção influenciam a qualidade da
moldagem.
90

70
H2O = 0,2%

50

H2O = 0,3%

30
0 5 10 15 20 25
Tempo de residência (min)

8
Normalmente um transdutor de pressão simples
Fig. 9 Pressão na cavidade medida durante a injeção e o
recalque (1 transdutor)
instalado próximo ao ponto de injeção é o suficiente
para determinar o tempo de cristalização (TC) da peça
Molde A
(Fig. 9). Havendo necessidade de maiores informações
Transdutor de Pressão Simples sobre a consistência da viscosidade da resina, um
Pressão no interior da

75 Z YTEL ® 135 F
Espessura da parede: 2,0 mm
segundo sensor pode ser colocado em um ponto mais
distante do fluxo de resina, de modo a permitir o
cavidade (MPa)

60
cálculo da queda de pressão entre os dois pontos
Tempo de durante as fases de injeção e de recalque.

TC 6,30 s
45
preenchimento
dinâmico
30

Tempo de recalque Fig. 10 Pressão na cavidade medida durante a injeção e o


15
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
recalque (2 transdutores)
Tempo (s)
Pressão na Cavidade
Molde B
100 do Molde Transdutor 1 Dois Transdutores de Pressão
ZYTEL® 70G30

Pressão no Interior da
Queda de Espessura de Parede: 2,0 mm
80 Pressão
Transdutor 2

cavidade (MPa)
Dinâmica

TC 6,0 s
60

TC 5,27 s
Tempo de
Preenchimento
Dinâmico
40

20
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo

9
3. Manuseio do material
3.1 Transporte do Material
3.2.1 Armazenamento
3.1.1 Forma Física da Resina
* A resina de nylon deve ser armazenada em área
As resinas de nylon Zytel® são materiais sólidos seca sob uma temperatura próxima da área de
granulados, tipicamente cortados em cilindros operação.
com dimensões nominais de 3 x 2,5 mm.
* Quando o material for armazenado em um local
Algumas das propriedades de armazenamento, frio, deve-se permitir que a embalagem atinja a
necessárias para o dimensionamento adequado temperatura da área de moldagem antes de abri-la.
de equipamentos como funis, válvulas rotativas e
zonas de alimentação das roscas são mostradas na * O armazenamento deve permitir uma disposição do
Tabela 2. tipo “primeiro a entrar/primeiro a sair”. Apesar do
material estar protegido contra umidade por uma
embalagem especial, pequenos teores de umidade
podem ser absorvidos com o passar do tempo.

Tabela 2 Propriedades de armazenamento 3.2.2 Manuseio de resina virgem


Material Densidade Ângulo de Procedendo de acordo com as recomendações abaixo,
aparente (kg/m3) Repouso (graus) as dificuldades de moldagem que poderiam resultar
Não modificados Nylon66 720-800 45 de altos teores de umidade podem ser quase que
Tenazes Nylon 66 640-720 <60 completamente eliminadas.
Reforçados com
* Para evitar a condensação de umidade do ambiente
fibras de vidro Nylon 66 800-870 <60
na resina, certifique-se de que a embalagem da
Super tenazes Nylon 66 640-720 <60
resina seja mantida por um determinado período de
tempo à temperatura da área de moldagem (ou
acima), antes de abri-la. Para tanto, recomenda-se
que embalagens para o suprimento de pelo menos
um dia de utilização sejam estocadas na área de
As famílias a base de Nylon 6, 6/66, 6.12 possuem uma
moldagem.
densidade aparente levemente mais baixa (de até 5%).
* Mantenha no funil uma quantidade de material
A densidade aparente é a densidade das partículas de forma que o tempo de permanência não seja
do material incluindo os espaços vazios entre eles. superior a 1 hora.
O ângulo de repouso caracteriza a habilidade de fluxo
dos grânulos em alimentadores e funis. Ângulos de * Para evitar a absorção de umidade pelos grânulos,
repouso entre aproximadamente 0º e 45º indicam não exponha a resina não utilizada à atmosfera.
materiais de fluxo livre. Quando os ângulos excedem Sacos abertos devem ser selados novamente com
aproximadamente a 50° os materiais apresentam um ferro elétrico doméstico ou alicates de vedação
fluxo coesivo. a quente.

Todas as resinas DuPont são fornecidas secas e prontas


3.1.2 Embalagem para serem moldadas diretamente a partir das embala-
gens de transporte.
As resinas de nylon Zytel® encontram-se disponíveis
em 3 tipos de embalagens: 3.2.3 Manuseio de material moído
– Pallet com 40 sacos de 25 kg É possível moer e reutilizar resinas previamente
– Caixas octogonais (octabin) de 1000 kg (com moldadas, seguindo o procedimento abaixo.
ou sem descarga na parte inferior) A prática recomendada é a de utilizar o material moído,
Informações detalhadas sobre estes tipos de misturado à resina virgem, na medida em que for gerado.
embalagem podem ser encontradas com seu A quantidade máxima de moído depende dos requeri-
representante DuPont. mentos da aplicação. Através dos gráficos 11 e 12 é
possível prever os efeitos do moído sobre as pro-
3.2 Manuseio de Resinas de Nylon priedades mecânicas de peças moldadas com resinas de
nylon Zytel® reforçadas com fibras de vidro.
Ao utilizar resinas de nylon, um requisito importante é
É importante ressaltar que a performance das peças são
assegurar que a resina seja processada seca e livre de
mais afetadas pela qualidade do material moído que
contaminação.
pelo percentual utilizado.

10
* Mantenha o tamanho das partículas de material
Fig. 11 Retenção de propriedades mecânicas em relação ao
número de passes (100% moído)
moído uniforme. O pó absorve umidade rapida-
100
mente (devido à grande proporção superfície/
volume) e se adere às paredes do cilindro. Também
90 desenvolve carga eletrostática que atrai contami-
80 nação que, por sua vez, pode entupir os filtros dos
alimentadores a vácuo. Mantenha as facas do
70
moinho afiadas e adequadamente ajustadas para
60 minimizar sua formação. O pó pode ser separado
do material moído através de ciclones ou de
%

50
peneiras vibratórias com malha entre 12 e 16.
40
* Limpe os moinhos e recipientes de material moído
30 constantemente.
20
3. Algumas características do material podem variar,
10 dependendo da quantidade de passes. Para manter
0
as propriedades das peças moldadas uniformes, é
1ª Moldagem 2ª Moldagem 3ª Moldagem 4ª Moldagem 5ª Moldagem necessário:
em relacão
Comprimento das Fibras ( à virgem ) Resistência à tração (Seco) * Manter uma proporção constante entre a resina
Impacto Izod (Seco) Módulo de flexão (Seco) virgem e o material moído. Ambos devem ser
misturados antes da alimentação.
Fig. 12 Retenção de propriedades mecânicas em relação ao * Para evitar o acúmulo de material moído, utilize-o à
percentual de material moído utilizado medida em que for gerado. Um sistema de separa-
100
ção, moagem e mistura em circuito fechado é ideal.
90
* A melhor forma de moer resinas de nylon reforçadas
80
com fibras de vidro é a quente, para minimizar a
70 quebra das fibras.
60
As resinas de nylon reforçadas com fibras de vidro são
%

50
40 as que mostram a maior sensibilidade quanto à
30
moagem. Isto ocorre principalmente devido à quebra
de fibras durante o processo de moagem. A Fig. 11
20
mostra o efeito de múltiplas moagens sobre as
10 propriedades mecânicas da peça moldada, neste caso
0
0% 10% 20% 30% 40% 50%
para o Zytel® reforçado com 33% de fibras de vidro.
Essa figura mostra a correlação entre a quantidade de
Impacto Izod (Seco) Módulo de flexão (Seco)
processamentos do Zytel® e a queda das propriedades
Resistência à tracão (Seco) mecânicas. A perda de propriedades mecânicas com
Para utilizar o material moído de forma eficaz, os 100% de material moído é expressa como um
seguintes princípios devem ser observados: percentual das propriedades do material virgem.
1. O material moído absorve mais umidade, e mais Se o material moído for manuseado em um circuito
rapidamente, do que a resina virgem. Portanto: fechado e misturado com material virgem de acordo
* Proteja-o contra umidade, mantendo-o em com as recomendações acima, o efeito do mesmo sobre
recipientes vedados. as propriedades mecânicas das peças moldadas será
* Os galhos devem ser moídos, misturados e pequeno.
utilizados o mais rápido possível, evitando uma A Fig. 12 ilustra este resultado na forma de retenção de
operação extra de secagem. propriedades de peças moldadas utilizando-se o Zytel®
reforçado com 30% de fibras de vidro para diversas
2. O material moído pode conter uma quantidade proporções de material moído.
consideravelmente maior de contaminantes do que o
material virgem, portanto: 3.2.4 Descarte de refugo
* Não utilize peças moldadas e galhos que estejam Observando-se as recomendações deste manual, são
descolorados ou com defeitos superficiais. Estas minimizadas as quantidades de refugo de processamen-
podem ser indicações de que a resina foi degradada. to e de peças rejeitadas. No entanto, durante a pro-
* Certifique-se de que o material moído está livre de dução de peças, uma certa quantidade de refugo, não
contaminação. reutilizável, sempre é gerada. Este refugo deve ser ade-
* Minimize o manuseio de galhos. Utilize luvas sem quadamente descartado.
fiapos.
11
A DuPont recomenda como melhor opção a incine- As resinas de nylon da DuPont são fornecidas secas e
ração para recuperação de energia. O incinerador deve prontas para serem moldadas diretamente a partir das
possuir equipamentos adequados para limpar os gases embalagens, desde que estas não estejam danificadas.
de combustão antes que sejam liberados.
Os produtos Zytel® e Minlon® não são solúveis em água
Fig. 13 Efeito da VR e do teor de umidade na aparência
e não possuem praticamente nenhum aditivo que possa
superficial das peças
ser extraído pela água. Portanto o Zytel® e o Minlon®
não oferecem qualquer risco à saúde humana ou ao 65
meio ambiente quando dispostos em aterros para mate- Peças incompletas
riais sólidos.

VRs das resinas


60
Para qualquer descarte deve-se observar a regulamen-
tação local que pode variar significativamente de loca- Bom Estrias

lidade para localidade. 55

3.3 Efeito da umidade Rebarbas


50
O teor de umidade das resinas de nylon para injeção é 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35
um parâmetro especialmente importante, e exerce um Teor de umidade dos nylons reforçados com carga mineral (%)
efeito direto sobre o processo, as propriedades mecâni-
cas, a viscosidade do material fundido e a aparência
das peças moldadas.
Todos os nylons são higroscópicos e absorvem
umidade da atmosfera conforme o ilustrado
anteriormente (seção 3.2.2).
* A água reage quimicamente com os nylons sob 3.4 Secagem
temperaturas acima do ponto de fusão. Esta reação O teor de umidade máximo para moldagem é
(hidrólise) resulta em uma diminuição do peso determinado pela formulação da resina e pelas exigên-
molecular que, consequentemente, diminui as cias de moldagem e deve, em geral, ser sempre inferior
propriedades e o desempenho das peças moldadas a 0,2%. Para certos casos, inferior a 0,1%.
(seção 2.5).
Todos os nylons são higroscópicos e absorvem umi-
O comportamento reológico do polímero fundido dade da atmosfera. Assim sendo, se o nylon virgem for
é então modificado e pode causar problemas de proces- mantido em uma embalagem aberta por qualquer perío-
samento, como rebarbas e dificuldade de do de tempo significativo, ou se material moído for uti-
controle dimensional. lizado, é necessário realizar a secagem.
* Ao mesmo tempo, a água absorvida pode formar
vapor, resultando em marcas superficiais e bolhas O tempo necessário para a secagem do nylon depende de:
internas nas peças moldadas. * Teor de umidade do ar de secagem
* O efeito da umidade pode se agravar ainda mais Quanto menor o teor de umidade do ar, menor o
devido a tempos de residência longos e/ou tempe- tempo de secagem.
raturas do polímero fundido excedendo 315ºC. Isto * Temperatura de secagem
ocorre devido à diminuição de peso molecular que Quanto maior a temperatura, menor o tempo de
afeta a viscosidade relativa. Nestes casos é secagem. Entretanto, temperaturas do ar acima de
aconselhável reduzir o teor de umidade conforme 90°C, por mais de três horas, podem causar uma
o necessário. descoloração inaceitável do nylon. Deve-se
* Como exemplo, a Fig. 13 mostra o efeito do teor de conciliar as exigências entre o tempo de secagem
umidade e da viscosidade relativa na aparência e a temperatura. A temperatura máxima recomen-
superficial das peças moldadas a partir de nylons dada para a secagem do nylon DuPont é de 80°C.
reforçados com carga mineral. * Proporção superfície-volume do nylon
O tamanho das partículas é determinado pelas
O teor de umidade da resina para moldagem varia de especificações de fabricação e pelo tamanho das
acordo com o grade e com as condições de processo, peneiras de moagem.
mas, em geral, não deve ser superior a 0,2 % em peso.

12
Fig. 14 Absorção de umidade do ZYTEL® virgem (grânulos)
3.5 Coloração
1,2 Corantes e pigmentos em pó ou líquidos e
masterbatches (concentrados de cor) podem ser
utilizados com as resinas de nylon Zytel® com sucesso.
Percentual em peso de umidade
absorvida pelo ZYTEL® 66 virgem

1,0
100% UR
Entretanto, tais sistemas podem causar variações de
propriedades e/ou desempenho.
75% UR
0,8
Ao se utilizar corantes ou pigmentos em pó ou líquidos,
deve-se dar atenção especial aos seguintes aspectos:
0,6
* Os pigmentos ou corantes utilizados devem ser
50% UR quimicamente compatíveis com as resinas de nylon
0,4
e devem ter boa estabilidade térmica acima da
temperatura de processo da resina.
* Os pigmentos normalmente afetam a cristalização e,
0,2 consequentemente, a contração das resinas. Além
0 2 4 6 8 10 12
Tempo de exposição (h) ao ar úmido a 23°C disto, o veículo de corantes líquidos afeta a injeção.
* O veículo pode ser considerado como um
O teor de umidade do nylon exposto à atmosfera pode lubrificante externo que pode, teoricamente, causar
ser estimado a partir da Fig. 14. escorregamentos da rosca levando a problemas de
dosagem.
A DuPont recomenda desumidificadores com * O ponto chave na moldagem com sistemas de
alimentação automática para as resinas de nylon. coloração é assegurar que haja uma dispersão e
mistura homogênea do pigmento na matriz do
A estimativa aproximada do tempo necessário para polímero.
secar a resina encontra-se indicada na Fig. 15. Os
tempos para materiais reforçados com fibras de vidro,
carga mineral ou grades tenazes podem ser maiores. Ao utilizar uma técnica de coloração, os seguintes
pontos devem ser cuidadosamente observados:

Fig. 15 Dados de secagem para as resinas de MINLON® e ZYTEL® * Utilização de uma proporção razoável entre o
virgens (desumidificador a 80°C) polímero e corante.
10 * Utilização de roscas com cabeça para mistura ou de
9
8 alta compressão.
7
6
* Utilização de curso de dosagem menor que 30% da
5
capacidade máxima da máquina.
4

3
Percentual de umidade

Ponto de orvalho –19°C

1,0
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5

0,4

0,3 Observação importante


A DuPont não pode oferecer qualquer garantia pelo
0,2 desempenho e propriedades das peças moldadas
quando as resinas de nylon fabricadas pela DuPont
forem misturadas com outros produtos como corantes
ou pigmentos.
0,1
0 10 20 30 40 50 60 70
Tempo (h)

13
3.6 Controle da Qualidade 3.6.2 Especificações das Peças Moldadas
A qualidade de uma peça moldada com nylon está Na moldagem por injeção certas inspeções visuais e
diretamente relacionada com a qualidade da resina uti- ensaios de laboratório podem ser utilizados para
lizada e dos procedimentos de moldagem empregados. determinar a qualidade da peça. Estes aspectos são
Se as condições de moldagem, projeto do molde e a abordados abaixo.
qualidade da resina forem aceitáveis, a qualidade da
peça será satisfatória. Se a resina ou os procedimentos Aparência
de moldagem forem deficientes, a qualidade da peça O operador da máquina pode detectar rebarbas,
pode ser inaceitável. marcas de queima, contaminações, bolhas, etc.,
Normalmente os problemas de qualidade da peça mediante a inspeção visual das peças ou de seções de
podem ser classificados em três áreas gerais: tenaci- peças moldadas. Normalmente estes problemas podem
dade, aparência e dimensões. Veja o capítulo 8 para ser corrigidos alterando as condições de moldagem ou
maiores informações sobre dimensões. realizando a manutenção do molde. Em alguns casos,
o exame microscópico (10 a 100X de aumento) pode
3.6.1 Especificações da Resina ser utilizado para inspecionar pequenos, porém
Todos os grades de Zytel® são monitorados e importantes, detalhes de moldagem (vazios,
cuidadosamente controlados quanto à uniformidade cristalinidade e contaminação).
da qualidade. Esta qualidade é preservada se as Alguns dos problemas mais comuns que afetam a
embalagens permanecerem intactas durante o aparência e tenacidade das peças moldadas de nylon
transporte e armazenamento. Se a embalagem ou a são:
vedação for danificada, a resina absorve umidade
que, por sua vez, afeta sua qualidade. * Cor - O controle deve ser feito com relação ao tom
real e a uniformidade da cor através da peça. As
Todos os aditivos tais como estabilizantes térmicos e peças descoloradas não devem ser reaproveitadas.
contra UV, lubrificantes e corantes são controlados
* Estrias - Apesar de grandes quantidades de estrias
para permitir uma uniformidade de desempenho
serem facilmente observadas, peças com pequenas
tanto na moldagem como na utilização final.
quantidades podem passar despercebidas até que
sejam submetidas a um exame visual mais detalhado.
Teor de Umidade
As resinas de nylon Zytel® são fornecidas em Esta observação mais detalhada permite antecipar
embalagens à prova de umidade, de modo que a eventuais problemas futuros. Normalmente as estrias
secagem normalmente não é necessária. Entretanto, são causadas pela umidade ou calor excessivos.
as resinas de nylon são higroscópicas e absorvem
umidade quando expostas à atmosfera. Caso tenha * Rebarbas - O exame visual é o método mais simples
ocorrido absorção excessiva, a resina deve ser seca a de verificar a existência de rebarbas.
80°C, até que o teor de umidade seja inferior a 0,2%. * Marcas de queima - Estas marcas podem ser
A umidade excessiva não afeta apenas as propriedades detectadas durante a produção. Elas ocorrem devido
de fluxo da resina mas também reduz a tenacidade a saídas de gases inadequadas no molde.
assim como outros problemas (Veja a Seção 3.3). * Peças incompletas - Grandes falhas podem ser
facilmente percebidas visualmente. Porém pequenas
Viscosidade relativa depressões podem-ser causadas por preenchimento
A viscosidade relativa (viscosidade relativa, número incompleto.
de viscosidade ou viscosidade intrínseca) de uma resina * Linhas de emenda - A presença de linhas de emenda
é uma medição do peso molecular que, por sua vez, visíveis constituem um problema estético e podem,
define a tenacidade e o processamento. As resinas de ainda, resultar em redução de resistência da peça.
nylon Zytel® são fabricadas com um peso molecular
que oferece um bom balanço de fluidez e tenacidade. * Contaminação - A contaminação superficial pode
ser freqüentemente detectada visualmente.
Uma vez que umidade e calor excessivos podem causar
uma perda de peso molecular e, consequentemente,
uma perda de tenacidade, deve-se dedicar atenção
especial para proteger esta propriedade. A viscosidade
relativa pode ser medida em resinas que são solúveis
em solventes comuns de nylon. Para resinas que foram
modificadas com aditivos insolúveis (fibras de vidro,
carga mineral, modificadores de impacto, etc.), outros
meios, tais como a viscosidade de fundido, devem ser
empregados para avaliar o peso molecular.

14
A presença de contaminantes no interior da peça pode Testes de Impacto passa-não-passa
ser normalmente detectada através de observação com Os resultados destes testes são difíceis de quantificar.
o auxílio de uma iluminação potente. Na maioria dos casos, uma grande quantidade de testes
Pequenas quantidades de contaminantes podem ser individuais devem ser executados antes de definir os
examinadas com o auxílio de um microscópio. critérios de aceitação.
* Acabamento - A precisão de reprodução da A altura ou peso correspondente é uma medida da
superfície do molde, assim como a existência de tenacidade.
riscos indesejáveis, podem ser detectados pela
inspeção visual. Tanto o teste de impacto Izod, o impacto de dardo ou
testes de impactos instrumentados se enquadram nesta
* Partículas não Fundidas - Estas partículas podem ser
categoria. Em alguns casos os parâmetros reais de
facilmente visualizadas através da inspeção visual
teste são especificados (veja a ISO 180/1U e 1A para
minuciosa da peça. Elas aparecem como partículas
impacto Izod) e em outros as condições são escolhidas
discretas com tons diferentes.
arbitrariamente.
* Bolhas - Em pequenas espessuras, as bolhas podem
ser detectadas observando a peça moldada através de No estabelecimento de uma programação de teste,
um feixe de luz potente. O exame microscópico de diversos fatores devem ser especificados e controlados.
seções transversais das peças pode ser utilizado para
* Orientação e Geometria da Amostra - O dardo de
detectar pequenos poros.
impacto deve aplicar a mesma carga na mesma
direção e localização constantemente.
Tenacidade
A tenacidade das peças moldadas com nylon Zytel® * Temperatura da Amostra - Deve ser constante e con-
pode ser estimada através de ensaios de viscosidade trolada. Tal requisito é especialmente importante em
relativa, testes de impacto passa-não-passa e temperaturas de teste diferentes da temperatura
simulações das condições de uso. Em qualquer um ambiente. Qualquer variação anormal de temperatura
destes testes, o teor de umidade deve ser especificado, pode influenciar o resultado. Os testes de impacto
uma vez que a tenacidade das peças de nylon é sob baixas temperaturas são especificamente difíceis
influenciada pela umidade. de controlar.
* Teor de Umidade da Amostra - O teor de umidade
Viscosidade relativa (VR) em cada peça influencia seu desempenho significati-
O nível potencial da tenacidade do nylon é vamente em um teste de impacto. O teor de umidade
proporcional ao seu peso molecular. A viscosidade deve ser mantido constante para cada amostra e
relativa, que é uma medida indireta do peso molecular, preferivelmente deve ser medido.
pode ser determinada conforme descrito pelo método
ASTM D789. Simulações das Condições de Uso
Estes testes devem refletir a aplicação final da peça.
A determinação de uma VR mínima, entretanto, Deve-se tomar um cuidado especial de modo a
não é suficiente para assegurar a tenacidade de uma assegurar que sejam empregadas as condições mais
determinada peça. A degradação molecular não importantes. Estas condições devem simular e não
uniforme por toda a peça, tensões internas e exceder os níveis de tensão estipulados em projeto.
contaminação reduzem a tenacidade, mas não são Caso contrário, peças boas podem ser rejeitadas.
necessariamente detectados através da medição da
viscosidade relativa.
Uma vez que este tipo de teste implica em dissolver
amostras em ácido fórmico, sua utilização limita-se
aos nylons não modificados, tais como o Zytel® E101 L
e E 103 HSL.

15
4. A máquina de injeção A velocidade de plastificação efetiva é determinada
pelos seguintes fatores:
4.1 Requisitos da máquina
1. Ciclo total
As máquinas de injeção são normalmente caracteri-
zadas por três fatores básicos: força de fechamento, 2. Peso de injeção
capacidade de injeção e capacidade de plastificação.
3. Capacidade de plastificação
* Força de Fechamento. As máquinas para processa-
mento das resinas de nylon DuPont devem oferecer 4. Design da rosca
uma força de fechamento suficiente para suportar 5. Presença ou não de “zonas mortas”
uma pressão na cavidade de cerca de 0,7 ton/cm2 de (pontos de retenção)
área projetada.
6. Velocidade de rotação da rosca
* Capacidade de Injeção. A capacidade de injeção é
igual ao peso máximo de resina fundida injetada 7. Potência das resistências
pela rosca. A densidade das resinas de nylon Zytel®
sem reforço no estado fundido é aproximadamente 8. Tipo de resina - estrutura (amorfa, cristalina), densi-
igual à densidade do poliestireno fundido (o padrão dade, ponto de fusão, ponto de amolecimento, etc.
utilizado para a especificação das máquinas de
9. Forma dos grânulos
injeção) sob temperaturas e pressões normais de
processamento. Portanto, o peso máximo de 10. Percentual de material moído.
injeção para os nylons não reforçados Zytel® será
aproximadamente igual àquele especificado para Uma vez que o nylon sofre uma alteração física de
poliestireno. estado e volume (diagrama de PVT, Fig. 1) durante o
processo de plastificação, deve-se dar uma atenção
A capacidade de injeção deve ser dimensionada de
especial à seleção do equipamento e às condições de
forma que o tempo de residência não seja muito curto
processamento.
ou excessivamente longo - idealmente, para a maioria
dos grades, entre 3 e 10 min. O esforço dedicado à seleção da máquina pode ser
em vão se o problema de pontos de retenção não for
* Velocidade de Fusão ou Plastificação. A veloci-
meticulosamente considerado.
dade de fusão ou plastificação é a velocidade
máxima em que uma máquina injetora pode fundir A unidade de injeção deve ser capaz de injetar o nylon
o polímero uniformemente sob um determinado sob pressões de até 140 MPa. O controle preciso e a
conjunto de condições: velocidade da rosca, tempo repetibilidade da pressão de injeção são essenciais para
total do ciclo e temperaturas do cilindro (perfil). a manutenção das tolerâncias das dimensões das peças
e de outras características da qualidade.
Muito freqüentemente este valor pode ser mal
interpretado, uma vez que a velocidade de plastificação
normalmente baseia-se na máquina de injeção 4.2 Design da máquina
operando como uma máquina de extrusão. Nesta seção são resumidas diversas regras básicas
Em uma máquina de injeção, ao contrário de uma para a escolha correta da máquina injetora.
extrusora, o polímero é fundido de forma intermitente O item “Desgaste” fornece diretrizes importantes
e, assim sendo, sua velocidade efetiva de plastificação quando da moldagem de resinas de nylon reforçadas
ou fusão é consideravelmente inferior àquela com fibras de vidro ou cargas minerais.
normalmente definida.

16
4.2.1 A base do funil
Muito freqüentemente a temperatura da base do funil
e o seu sistema de refrigeração são ignorados,
considerados sem importância, ou apenas como um
meio de se evitar problemas de dosagem.
Na verdade, esta é a primeira área onde a resina entra
em contato com a máquina e é neste ponto que as
considerações sobre a qualidade tornam-se importantes.
A base do funil deve ser projetada de modo a evitar
qualquer ponto de retenção (veja a Fig. 16) onde a
resina, pigmentos, lubrificantes ou outros aditivos
podem permanecer retidos. Mesmo quando as
temperaturas do funil estiverem baixas, a qualidade
do material pode ser afetada ao passar por tais áreas.
Por exemplo, os materiais ou compostos podem ser
alimentados de forma descontínua causando
variações na quantidade ou no tempo de dosagem.

4.2.2 Cilindro
São necessários controles independentes para cada
zona de aquecimento do cilindro (correspondente às
zonas funcionais da rosca) inclusive para o bico.
Um comprimento do cilindro de 20 diâmetros é
necessário para uma temperatura uniforme a grandes
vazões.
Desgaste. Os revestimentos internos bimetálicos têm
A refrigeração da base do funil apresenta-se muito mostrado resistência excepcional ao desgaste quando
freqüentemente mal localizada em uma área onde a utilizando fibras de vidro.
eficiência de refrigeração é limitada (veja a Fig. 17). Cilindros nitretados, por outro lado, não toleram a
abrasão pelas resinas de nylon reforçadas com fibras de
O resultado é que as temperaturas da base do funil vidro e freqüentemente apresentam desprendimentos
podem alcançar valores elevados (acima de 100ºC). (fragmentação da superfície) e desgaste excessivo do
Por este motivo os grânulos na parte inferior do funil diâmetro após pouco tempo de utilização.
podem começar a amolecer antes de atingirem a rosca.
Eles podem aderir à rosca, causando consequente-
mente, problemas de uniformidade ciclo a ciclo,
variações de tempo de dosagem e afetando diretamente
a QUALIDADE DO MATERIAL FUNDIDO. Uma
temperatura muita baixa da base do funil também pode
fazer com que o teor de umidade contido na atmosfera
se condense, resultando em problemas de moldagem,
tais como hidrólise, formação de bolhas ou estrias.

17
4.2.3 Perfil da rosca Os polímeros cristalinos possuem uma queda brusca de
Um material fundido de qualidade somente pode ser viscosidade no ponto de fusão. Para gerar calor por
obtido com a plastificação adequada da resina. A cisalhamento suficiente, é preciso haver mais atrito e,
capacidade de plastificação de uma rosca depende de portanto, uma zona de plastificação mais longa e mais
seu perfil, do comportamento térmico e reolólgico do rasa (Fig. 19. Parte Inferior).
polímero e dos parâmetros de processamento. Por estes motivos, e para obter a melhor qualidade
Em uma unidade injetora, a energia necessária para do fundido com o maior vazão, o perfil da rosca deve
alcançar a temperatura de processo de uma resina é ser adequado. No entanto, as roscas de uso geral,
fornecida pela condução de calor através do cilindro e fornecidas com a maioria das máquinas de injeção, são
pelo calor gerado pelo atrito entre a rosca e o polímero. normalmente adequadas para a moldagem das resinas
de nylon da DuPont sob baixas taxas de vazão*.
O calor de condução é limitado pela condutividade Sob altas taxas de vazão, entretanto, uma rosca
térmica do polímero, que é baixa. O calor de atrito especificamente projetada para a moldagem das resinas
depende principalmente da viscosidade da resina e do de nylon Zytel® possibilita maior uniformidade da
cisalhamento (contrapressão e velocidade da rosca). temperatura do fundido e inexistência de partículas não
As resinas amorfas sofrem uma alteração gradual na fundidas.
viscosidade com relação à temperatura e normalmente
apresentam uma viscosidade mais alta na temperatura O perfil recomendado para a rosca para altas vazões é
de processamento. Estas resinas exigem menor apresentado na Fig. 18.
cisalhamento e roscas mais profundas * N.B. “Baixas Taxas de Vazão” significa não mais do que
(Fig. 19 - Parte Superior). 2-3 D para o curso de dosagem.

Fig. 18 Sugestão de perfil de rosca para o ZYTEL® não reforçado

Diretrizes de unidade injetora com rosca de 20 L/D


Diâmetro da rosca mm 30 50 70
Taxa de compressão 2,8 – 3 3 – 3,2 3 – 3,2
Profundidade da zona de mm 1,95 2,10
plastificação

Velocidade de rotação da rosca rpm 250 150 110


Velocidade tangencial da rosca m/s 0,4
Contrapressão MPa *
Curso ótimo x
1 a 2 diâmetros da rosca
diâmetro da rosca
Tempo de residência capacidade máxima tempo do ciclo (s)
min * 2 *
(estimativa aproximada) dosagem 60
Velocidade de dosagem g/s 20 – 25
Tempo de ciclo s TR + TD + abertura+ extração+ fechamento

TR: Tempo de recalque TD: Tempo de dosagem * Mínimo para uma dosagem uniforme. Tipicamente 5 a 10 MPa na frente do anel de bloqueio

Fig. 19 Comparação de perfis de rosca

Rosca de uso geral


15% 30% 55% (Principalmente para polímeros
amorfos)

T t<T Rosca para polímeros


25% 30% 45% cristalinos

18
Desgaste. O desgaste abrasivo das roscas de injeção 4.2.5 Bico
ocorre principalmente nos filetes. Com o passar do Recomenda-se bicos aquecidos abertos (Fig. 21) para
tempo o diâmetro do núcleo se desgasta nas zonas de utilização na moldagem com todas as resinas de nylon
compressão e de homogeneização (o desgaste na zona DuPont.
de alimentação ocorre normalmente devido à tempe- Devido à viscosidade mais alta dos nylons reforçados
ratura muito baixa da zona traseira para altas vazões). com fibras de vidro, o diâmetro de abertura do bico
Os filetes devem ter uma superfície dura constituída deve ser 25% maior do que a dos bicos utilizados para
por ligas tais como “Stellite” para proporcionar uma nylons não reforçados.
melhor resistência ao desgaste do que o endurecimento O controle de temperatura e localização das
por têmpera ou de roscas comumente nitretadas. resistências são muito importantes para evitar tanto
Recomenda-se também o recobrimento da rosca por a degradação do material quanto o esfriamento do
cromação. (É possível, ainda, aplicar recobrimentos mesmo.
resistentes à abrasão em toda a superfície da rosca para
uma proteção máxima contra o desgaste).

4.2.4 Anel de bloqueio


Os anéis de bloqueio (válvula anti-retorno) são
necessários para a moldagem das resinas de nylon
DuPont, para assegurar uma pressão constante na
cavidade e uniformidade de peso de ciclo a ciclo. O
anel de bloqueio (Fig. 20) deve ser cuidadosamente
projetado com tolerâncias mínimas para evitar
restrições de fluxo devendo, ainda, ser perfeitamente
ajustado para evitar qualquer possível ponto de
retenção. Deve ser especificado o uso de aço resistente
ao desgaste.

Fig. 20 Anel de bloqueio

1 2 3

4.2.6 Bicos valvulados


A utilização de um bico valvulado invariavelmente
leva ao acúmulo de contaminação. Como a válvula é
montada contra as paredes do bico, há a formação de
pontos de retenção. Se ocorrer decomposição do
material nestes pontos, a pressão pode ser liberada pela
parte traseira da rosca, provocando movimentos brus-
cos de retração.
Desgaste. O anel de bloqueio é o item mais afetado
pelo desgaste na unidade de injeção. Os anéis de Fig. 22 Adaptador para bicos abertos
bloqueio do tipo deslizante sofrem um desgaste rápido
e significativo ao serem utilizados com resinas
reforçadas com fibras de vidro, especialmente quando
não adequadamente endurecidos. Mesmo quando
endurecidos superficialmente, estes anéis sofrem
desgaste e precisam de um controle rigoroso. Antes
disso, devem ser substituídos os assentos desgastados
uma vez que é importante manter um colchão
(almofada) durante a injeção do polímero fundido.
Bons resultados foram obtidos com aços com altos
teores de cromo.

19
4.2.7 Eliminação dos Pontos de Retenção 4.3 Manutenção e precauções de segurança
O objetivo do projeto de máquina injetora que inclui Uma vez que o equipamento correto esteja sendo
o aquecimento do cilindro e a seção através da qual o utilizado conforme o recomendado, as resinas de
polímero fundido flui (anel de bloqueio, ponta da nylon não necessitam que o operador execute
rosca, adaptador e bico), deve ser o de se obter um qualquer outra verificação na máquina injetora.
fluxo suave do material. Uma atenção especial deve ser
dada à eliminação de todos os possíveis pontos de Atenção deve ser dada, entretanto, à verificação do
retenção, tais como: desgaste do anel de bloqueio na moldagem de resinas
contendo fibras de vidro.
a) As superfícies de ajuste entre o adaptador e o
cilindro e entre o adaptador e o bico. O cilindro deve ter uma cobertura protetora para
impedir queimaduras ao pessoal.
b) O anel de bloqueio, ou válvula anti-retorno, onde
as superfícies não se unam em um ponto onde o
ajuste possa assegurar a ausência de ressaltos, fendas
e/ou pontos de retenção. A experiência tem mostrado
que quando existem tais defeitos há problemas de
contaminação e de pontos pretos.
c) Bicos valvulados que se tornam fontes de
contaminação, especialmente em nylons reforçados
com fibras de vidro.

A Fig. 22 ilustra um projeto ideal (montagem de


um bico aberto, adaptador e anel de bloqueio). Esta
ilustração mostra as superfícies de união localizadas
em juntas cilíndricas e a utilização de um bico aberto.

20
cantos vivos. O extrator deve ser longo mas suficien-
5. Projeto do molde temente fino para estar solidificado no término do ciclo.
5.1 Material do Molde
5.2.2 Canais de alimentação
Em geral, o desgaste na cavidade, bucha de injeção e
canais de alimentação não é tão crítico quanto nos pontos Sistemas de Canal de Alimentação Balanceados e
de injeção. À medida em que o material fundido flui Não Balanceados
através dos canais de alimentação e nas cavidades, um Em sistemas de canal de alimentação balanceados, a dis-
fina película solidificada de resina se forma e reduz o tância de fluxo da bucha de injeção às diversas cavidades
desgaste. são iguais. Os sistemas de canal de alimentação balancea-
dos possibilitam a melhor uniformidade de fluxo a partir
Em áreas onde ocorrem fluxos intensos e altas taxas de da bucha de injeção até cada cavidade, o que possibilita
cisalhamento, pode ser gerado um desgaste localizado tolerâncias rígidas da peça se os canais de alimentação e
uma vez que a película solidificada pode romper (especi- pontos de injeção forem adequadamente dimensionados.
ficamente no caso de resinas reforçadas). O aparecimento Os canais de alimentação e as conexões entre eles devem
prematuro de rebarbas na cavidade pode levar a um ser generosamente arredondados para um fluxo do
intenso desgaste. É importante que para resinas reforçadas polímero fundido suave e uniforme, e devem ser livres de
seja utilizado um molde robusto (para evitar qualquer restrições (Fig. 23).
possível flexão) e uma força de fechamento na máquina
suficiente para evitar as rebarbas. Fig. 23 Design de ponto de injeção capilar
As cavidades devem possuir saídas de ar suficientes
para evitar corrosão proveniente de gases confinados em
linhas de emenda (efeito Diesel).
A área do ponto de injeção fica sujeita ao desgaste espe-
cialmente quando são utilizados pontos de injeção finos,
ou seja, capilares ou submarino, e devem ser verificadas
periodicamente quanto à erosão que pode levar a pro-
jeções indesejáveis e extração defeituosa do canal de ali-
mentação.

5.2 Os sistemas de alimentação


D1 2°
As diretrizes chave que devem ser observadas ao pro- D = T + 1mm
jetar um sistema de alimentação incluem o seguinte: d = 0,5-0,6 T
D1>D
* Planejar um layout para transmitir pressão
0,8 mm max.

uniformemente a todas as cavidades. D


* Projetá-lo o suficientemente grande para um fluxo
suave, queda mínima de pressão, cisalhamento
mínimo (especialmente nos pontos de injeção para
nylons reforçados) e suficiente para permitir a T
retenção da pressão durante todo o processo de
cristalização (Fig. 23). d

* Manter o tamanho e comprimento mínimos,


consistente com um tempo mínimo de ciclo. Recomenda-se, sempre que possível, que os canais de
alimentação sejam circulares. Um canal circular pos-
5.2.1 Bucha de injeção sui a menor área superficial por unidade de volume,
As buchas de injeção devem ser as mais curtas possíveis desta forma, apresentando menor necessidade de
e bem polidas, com suas conexões aos canais de alimen- pressão e perda de calor.
tação através de superfícies suavemente arredondadas. A O diâmetro mínimo de um canal de alimentação
entrada na bucha de injeção deve ser de 1 a 3 mm maior circular é normalmente por volta de 3 mm, ou aproxi-
em diâmetro do que a saída do bico da máquina. A bucha madamente 1,5 vezes a espessura da peça.
de injeção deve ser cônica formando um ângulo de 1º a 5º. O modo mais preciso para determinar a dimensão do
canal de alimentação é calculando a queda de pressão
As buchas de injeção devem ser suficientemente prevista e dimensionar o canal de alimentação em
espessas para impedir a solidificação prematura do conformidade com os cálculos obtidos.
material fundido ou um fluxo deficiente. É importante
projetar o extrator da bucha cuidadosamente para evi- Na utilização de canais de alimentação trapezoidais, a
tar o agarramento ao molde. inclinação dos lados deve ser 5° por lado, enquanto
que a profundidade deve ser determinada pelo
Por este motivo, a região da bucha de injeção deve ser diâmetro de um círculo inscrito.
cuidadosamente limpa, deixando-a isenta de riscos ou

21
Fig. 24a Ponto de injeção em túnel ou submarino para nylon Fig. 25 Diferentes tipos de pontos de injeção
reforçado
a ≈0,5 ... 0,7 • t 25 ±

a min = 0,8 mm ≈1 ≈1
0
a max = 2,5 mm

°
t Diafragma

Leque

ø t + 0,5
øa

Capilares
Diafragma

Fig. 24b Ponto de injeção em túnel ou submarino para nylon


não reforçado
25°
a ≈0,5 ... 0,7 • t 5°
10
a min = 0,5 mm °

a max = 2,5 mm t

Direto Anel
t + 0,5
a

5.2.3 Pontos de injeção


Todos os tipos de pontos de injeção têm sido utilizados
eficazmente com as resinas de nylon da DuPont. A Borda Retangular
localização, tamanho e quantidade de pontos de injeção
são considerações importantes. A Fig. 24a e Fig. 24b
mostram o design tipo túnel ou submarino. Outros tipos de
pontos de injeção encontram-se ilustrados na Fig. 25.

Estimativa das Dimensões do Ponto de Injeção


Geralmente, a espessura do ponto de injeção deve ser
de 45% a 75% da espessura da peça. Para pontos de
injeção retangulares, a espessura do ponto deve ser
65% da espessura da peça, a largura do ponto deve ser Filme
uma a duas vezes a espessura do ponto de injeção e o
comprimento do ponto de injeção não deve ser maior
que 1 mm.
Para pontos de injeção em túnel ou submarinos, o
diâmetro mínimo recomendado é de 0,7 mm, porém,
não deve jamais exceder 2,5 mm. O design de um
ponto de injeção em túnel longo é crítico e o típico Os pontos de injeção muito pequenos normalmente
“design para material amorfo” deve ser evitado. aumentam a contração e o empenamento, aumentando o
risco de quebra das fibras de vidro (veja a Fig. 11).
Para nylons reforçados com fibras de vidro, os pontos de Os diâmetros do ponto de injeção capilares maiores que
injeção em túnel ou agulha podem ser utilizados contanto 2.0 mm devem ser evitados devido a suas resistências
que o diâmetro do ponto seja maior que 0,7 mm. muito altas contra quebra durante a fase de extração.

22
Posição do ponto de injeção. Havendo grandes 5.3 Saídas de gases
diferenças na espessura da peça, a melhor solução é Uma saída de gases inadequada do molde pode causar
posicionar o ponto de injeção na seção mais espessa os seguintes problemas:
de modo a simplificar o preenchimento e minimizar
rechupes e porosidade. * Resistência deficiente da linha de emenda
Para minimizar os defeitos superficiais e jateamento, o * Descoloração (queima) do nylon
fluxo do ponto de injeção deve ir de encontro com a
parede da cavidade. Entretanto, os pontos de injeção * Erosão ou corrosão do molde
não devem ser posicionados de maneira que o fluxo do * Variação dimensional da peça injetada
polímero fundido seja direcionado contra um elemento
do molde não apoiado em ambas as metades do molde. * Peças incompletas
A localização do ponto de injeção determina a posição Tanto as cavidades quanto os canais de alimentação
das linhas de emenda e conseqüentemente das saídas devem possuir saídas de gases na linha de união do
de gases (veja a Seção 5.3 Saídas de gases). molde conforme o recomendado na Fig. 27.
Para os nylons reforçados com fibras de vidro, a
localização do ponto de injeção é extremamente crítica
para minimizar a distorção da peça após a moldagem e Fig. 27 Geometrias de saídas de gases para resinas de nylon
controlar as propriedades finais, uma vez que as fibras Canal de ventilação
Saída de Gases Fim de Fluxo
tendem a se orientar na direção do fluxo do polímero
fundido (veja a Fig. 26).

Fig. 26 Efeito de localização do ponto de injeção e orientação


de fluxo sobre as propriedades mecânicas

140
Resistência a tração (MPa)

120
100
80
60
40
20
0
Nylon 66% Nylon 66 reforçado Nylon 66 reforçado
não reforçado c/ 13% de fibra de vidro c/ 30% de fibra de vidro
Linha de emenda Transversal Fluxo L ≥ 0,8 mm

Correlação entre a orientação do polímero, linha de


Lado da cavidade A > 2 mm
emenda e resistência a tração

Ponto de injeção

0,012 mm <Profundidade (p) < 0,018 mm


Corpo de prova T Borda do molde

Inserto

A área da saída de gases deve ser o suficientemente


Corpo de prova W grande (A x p) para impedir uma elevação da pressão
de gás na cavidade do molde. O comprimento da saída
Corpo de prova F
de gases não deve ser maior do que 1 mm. A área do
canal de ventilação deve aumentar proporcionalmente à
sua distância da borda da cavidade. Isto ajuda reduzir o
Linha de emenda “efeito Venturi” e, portanto, o depósito no molde.
Corpos de provas extraídos da placa

23
5.4 Contrasaídas Ao dimensionar o canal, o projetista do molde deve
As seguintes sugestões destinam-se à extração de atender a dois objetivos opostos:
contrasaídas em resinas de nylon: * O canal deve ser o suficientemente grande para
* A contrasaída deve ser arredondada para facilitar assegurar que o fluxo seja adequado para a remoção
o deslizamento da peça de plástico sobre o metal. necessária de calor.
* Se houver deformações evidentes da peça, os * O canal deve ser o suficientemente pequeno para
parâmetros de moldagem devem ser ajustados para assegurar um fluxo turbulento, uma vez que o
minimizar o efeito. Freqüentemente, temperaturas de coeficiente de transferência de calor é bem melhor
molde mais altas ou ciclos mais curtos podem ser sob condições de fluxo turbulento.
úteis na desmoldagem de contrasaídas internas, enquanto
que ciclos longos e contração mais elevada podem 5.6 Moldes de Câmara Quente
ajudar na desmoldagem de contrasaídas externas. Existe uma grande quantidade de sistemas de câmaras
quentes disponíveis no mercado. Os fornecedores
Devido ao baixo alongamento dos nylons reforçados oferecem uma grande variedade de designs. Isto permite
com fibras de vidro, rebaixos maiores que 3% devem uma seleção do sistema correto em função da
ser evitados. O ângulo de saída de 1/4 a 1º em aplicação e da matéria prima.
nervuras, laterais e canais deve ser o suficiente.
Os parâmetros de processamento e comportamento em
5.5 Circuito de refrigeração termos de solidificação são muito diferentes entre os
Devido à alta influência da temperatura do molde materiais amorfos e semicristalinos. Uma atenção espe-
na qualidade da cristalização - e das propriedades cial deve ser dedicada a este ponto. É necessária uma
mecânicas - com resinas cristalinas, o ajuste do circuito seleção cuidadosa do sistema de câmara quente, especi-
deve ser projetado cuidadosamente para possibilitar ficamente quanto a grades auto-extinguíveis.
uma temperatura de parede homogênea. As principais diretrizes com relação aos requisitos
Os moldes operados sem qualquer refrigeração acabam de seleção e projeto de câmaras quentes para o
por alcançar uma temperatura de equilíbrio à medida Zytel®/Minlon® são fornecidas neste capítulo.
em que o calor adicionado ao molde pelo polímero fun-
dido se iguala ao calor perdido pela radiação, condução Isolamento térmico
e convecção. A temperatura do molde durante um ciclo Devido à limitada flexibilidade de processamento em
de moldagem ótimo será um equilíbrio entre um molde termos de temperatura do nylon, é necessário que haja
quente para facilidade de preenchimento e qualidade um isolamento térmico muito bem projetado entre a
superficial e um molde frio para uma rápida solidifi- câmara quente e o molde. Isto possibilita evitar grandes
cação e extração da peça. diferenças de temperatura dentro do sistema. Veja
O ideal é que os canais de refrigeração do molde sejam exemplos nas Fig. 28 e 29 mostrados para o nylon 66.
localizados nas áreas que necessitam de maior transfe-
rência de calor. Estes canais não devem permanecer a Câmara quente
uma distância inferior a 1 diâmetro de canal das parede Para um tratamento adequado do polímero fundido, é
da cavidade. essencial que haja uma distribuição de temperaturas
Para uma temperatura uniforme do molde, a diferença uniforme. Os seguintes princípios devem ser
de temperatura entre o refrigerante (água, óleo etc.) de considerados para a câmara quente:
entrada e de saída deve ser a menor possível (5ºC no * Baixa queda de pressão
máximo). O fluxo do refrigerante através dos canais Recomenda-se apenas câmaras quentes com todo o
deve ser suficientemente alto para que pequenas flutua- diâmetro livre para o fluxo (Fig. 30).
ções de fluxo não alterem a temperatura do molde. Os sistemas aquecidos internamente com um fluxo
Para moldagens de altas tolerâncias, as cavidades em anel não são recomendados.
devem ser refrigeradas em uma disposição em paralelo
capaz de fazer com que as temperaturas das cavidades * Recomenda-se um curso de fluxo que não contenha
sejam mais uniformes que em uma configuração em canais sem saída (Fig. 31).
série. * Recomenda-se disposições de bicos de injeção
naturalmente balanceadas (Fig. 32). Isto assegura
uma queda de pressão uniforme e a mesma duração
de contato sob pressão a cada ponto de injeção.

24
Fig. 28 Temperatura na área da câmara quente para PA 6.6 Fig. 31 Projeto do curso de fluxo

Ineficiente

Temperatura do material
fundido na câmara quente
290°–310°C

Melhor Desejável

Temperatura máxima
do bico 310°C

Temperatura superficial Temperatura do


do molde 80°C bico de injeção
265°C mínimo

Fig. 32 Disposição de bicos para um molde de cavidades multiplas

Ineficiente Adequada
Fig. 29 Efeitos de isolamento térmico no perfil de
temperatura no bico
Deficiente Adequada
Grande área de contato Bom isolamento térmico
= diferença muito grande =perfil de temperatura estável
de temperatura
Comprimento do bico

Comprimento do bico

Bicos
Os pontos principais para se obter bons resultados são
∆T

baixa queda de pressão e uma distribuição de


∆T

temperatura muito bem projetada com um controle


por termopar na rea do ponto de injeção.
A melhor solução:
380
340
300
260

340
300
260

Temp (°C) Temp (°C)


Devem ser utilizados, sempre que possível, bicos
abertos aquecidos externamente com um canal de
fluxo livre (Fig. 33).

Fig. 30 Seção transversal para o fluxo e aquecimento da Fig. 33 Sistema para bicos recomendados
câmara quente
Adequado Ineficiente Aquecedor bem distribuído
( fluxo em anel apenas ) ( preferivelmente embutido )
Aquecedor Alterável

controle de temperatura
Estes podem ser utilizados para aplica es com sub
canais frios (fig.34)

25
Fig. 34 Subcanal frio com bico aquecido externamente * Além do custo muito alto, eles causam uma queda
de pressão muito grande devido ao fluxo em anel. O
curso do fluxo não pode ser bem projetado. Com
produtos reforçados problemas funcionais podem
ocorrer nos sistemas de vedação.
* Deve ser utilizada uma combinação de bico/agulha
com uma grande área transversal para o fluxo.
Recomenda-se a utilização de unidades operadas
hidraulicamente, um sistema com mola não é
recomendado.

Controle de temperatura
Recomenda-se um circuito de controle de temperatura
individual para a câmara quente e cada bico com um
controle por loop totalmente fechado (Fig. 36). Os
melhores resultados são obtidos através de contro-
ladores automáticos de temperatura com resposta PID.
Eles permitem uma variação mínima próxima ao ponto
Especificamente, os materiais com reforço de fibras de de ajuste (setpoint) de temperatura.
vidro ou mineral devem ser preferivelmente processa-
dos desta maneira. Um orifício do lado oposto do Fig. 36 Controle de temperatura para cada bico e câmara
ponto de injeção retém qualquer tampão frio do bico. quente (manifold)
Para injeção direta, estes bicos podem ser utilizados
com uma modificação na área do ponto de injeção
(pequeno torpedo) para evitar a formação de canais.
Menos preferível:
* Bicos que dividem o fluxo em dois ou mais fluxos
menores.
* Bicos com pontos de retenção na zona frontal.
1 2 3 4 5
* Sistema aquecidos internamente com um fluxo em
anel. Controle

Se estes tipos precisarem ser utilizados para a injeção


direta com o objetivo de se obter um ponto muito Canais de refrigeração em moldes de câmara quente
pequeno de injeção, será importante ter uma bucha A utilização de canais individuais de aquecimento /
com isolamento térmico (Fig. 35). refrigeração na área do bico quente é uma solução van-
tajosa (Fig. 37).
Fig. 35 Bico quente aquecido internamente As condições de temperatura na área da câmara quente
são mais facilmente obtidas sem afetar a temperatura
geral do molde.
Utilização
restrita Deficiente

Fig. 37 Canais individuais de aquecimento/refrigeração na


área da câmara quente

Não! Montagem
direta do
Utilizar uma
torpedo
bucha para
isolamento
térmico

Necessidade de Canais de
um grande refrigeração
afastamento individuais

A utilização de bicos do tipo agulha é sempre uma


questão de ajuste. Quando utilizados para se obter uma
qualidade de superfície muito boa na área do ponto de
injeção o seguinte deve ser observado:
26
Fig. 39 Efeito da temperatura da zona traseira no comprimento
6. Condições de moldagem médio das fibras e nas propriedades (para nylon 66 reforçado)
6.1 Tempertaura do polímero fundido 100

A temperatura do polímero fundido pode ser medida 98


diretamente do material purgado (utilizando um
96
termômetro de agulha) e deve ser comprovada

Retenção de propriedades (%)


periodicamente para garantia de que não excede os 94
limites recomendados. As temperaturas do polímero 92
fundido recomendadas para as resinas de nylon da
DuPont encontram-se listadas na parte 2. 90

88
6.2 Perfil de temperatura do cilindro
86
A temperatura do polímero fundido e sua
84
homogeneidade é determinada pela temperatura do
cilindro, perfil da rosca e tempo de residência. Devem 82
ser utilizados controles individuais para cada uma das
80
três zonas do cilindro. A temperatura do bico também 290 275 260
deve ser controlada individualmente. Temperatura da zona traseira °C
Comprimento das fibras Resistência a tração (seco)
A Fig. 38 mostra o perfil de temperatura do cilindro Impacto Izod (seco) Módulo de flexão (seco)
recomendada para se obter a temperatura do polímero
fundido desejada em função da dosagem. O perfil da
rosca e design da máquina e cilindro variam, de modo A temperatura mínima recomendada para a zona
que não é possível especificar um perfil de traseira, para o nylon 66 reforçado é de 290°C . Uma
temperaturas aplicável a todos os casos. temperatura na zona traseira muito alta pode resultar
na fusão prematura do material e, portanto, em uma
dosagem incorreta.
Fig. 38 Perfil de temperatura do cilindro para uma temperatura
do polímero fundido constante.
Quando da moldagem de nylons reforçados com fibras
de vidro, devem ser utilizadas altas temperaturas no
Uso do cilindro cilindro para:
°C
20
80% da dosagem
(decrescente)
* Melhorar a velocidade de dosagem.
15 * Reduzir a quebra das fibras.
Temperatura 10
do polímero 5 * Reduzir problemas potenciais de desgaste devido
fundido 50% da dosagem à abrasão entre partículas não fundidas, a rosca e o
0 (constante)
recomendada
–5 cilindro.
–10
* Reduzir o torque na rosca e, consequentemente, o
–15 20% dosagem
–20 (crescente)
desgaste da rosca em ciclos rápidos.
Funil
6.3 Temperatura do Bico
ZONA FRONTAL ZONA CENTRAL ZONA TRASEIRA O bico deve atuar apenas como uma ponte entre o cilindro
e o molde e não deve afetar a temperatura do polímero
fundido. A temperatura do bico deve ser ajustada de modo
a evitar o resfriamento ou escorrimento da resina. Para um
A temperatura da zona de alimentação é importante e funcionamento ótimo, o bico deve ser provido de um
deve ser mantida entre 70 e 90°C com um sistema de controle de temperatura independente.
refrigeração bem localizado, de modo a evitar o
superaquecimento da resina (ver Figs. 16 e 17). Para evitar o escorrimento, são recomendados apenas
poucos milímetros de descompressão ao utilizar-se bicos
Em nylons reforçados com fibras de vidro, o perfil de abertos padrão como descrito na Fig. 21.
temperaturas do cilindro pode reduzir o comprimento Pode ser necessário uma segunda resistência para bicos
das fibras na peça injetada, principalmente quando a mais compridos, também controlada individualmente e
temperatura da zona traseira é muito baixa. Além disso, mantida na temperatura mais baixa possível. Quando da
o tempo de dosagem aumenta quando são necessários utilização de bicos compridos é recomendado o uso de
altos torques. Como ilustrado na Fig. 39, a diminuição uma resistência na parte dianteira para controle do
da temperatura crítica da zona traseira reduz o compri- resfriamento e escorrimento e uma segunda resistência
mento médio das fibras de vidro e, portanto a resistên- controlada individualmente que deve manter a
cia ao impacto Izod e o módulo de flexão também temperatura mais baixa possível.
diminuem, sendo que as propriedades de impacto são
as mais afetadas.

27
6.4 Velocidade e pressão de injeção Fig. 41 Característica de fluxo em função da pressão para ZYTEL®
101 a uma temperatura de molde de 60°C.
Todas as máquinas de injeção modernas fornecem a
pressão de injeção necessária para se alcançar a 120
velocidade de injeção desejada.
2,5 mm
100
A velocidade de injeção ideal para uma peça depende
da geometria da peça, dimensões do ponto de injeção e
temperatura do polímero fundido. Na injeção de seções 80

estreitas de peças, normalmente são necessárias altas

Fluxo (cm)
velocidades de injeção para preencher a peça antes da 60
solidificação da resina. Na injeção de seções espessas
ou de peças com ponto de injeção relativamente 40
pequeno, é recomendável utilizar velocidades mais 1,0 mm
baixas para retardar a solidificação do ponto de injeção
20
sendo possível compactar a peça durante o maior
tempo posível.
0
30 50 70 90 110 130 150
O acabamento superficial é mais uniforme quando a Pressão (MPa)
velocidade de injeção é suficientemente alta para que se
preencha a cavidade antes da resina começar a solidificar.
São necessárias altas velocidades de preenchimento
pois o nylon reforçado com fibras de vidro ou outras Fig. 42 Características de fluxo em função da pressão para
resinas de nylon nucleado solidificam-se mais rapida- vários grades de ZYTEL®.
mente que nylons não reforçados. 120
°C)
ZYTEL® 101 (Molde 100∞
De fato, altas taxas de cisalhamento no ponto de 110
injeção podem afetar as propriedades. A Fig. 40 esta- ZYTEL® 101 (Molde 65°C)
belece regras para grades de nylon sem reforço. Note 100

que acabamentos superficiais ruins, normalmente são


90
resultados de solidificação prematura devida a baixas
velocidades de preenchimento e podem ser confundi-
Cm por 2,5 mm de espessura

80
dos com má dispersão de fibras de vidro ou umidade.
70
Fig. 40 Velocidade máxima de preenchimento vs. diâmetro do
ponto de injeção redondo para nylon 66 sem reforço. 60 ZYTEL® ST801 (molde 65°C)
1000
Velocidade máxima de preenchimento g/s

50 ZYTEL® 70G30 (molde 100°C)

40
100
ZYTEL® 42 (molde 65 °C)
30

20
10 20 40 60 80 100 120 140
Pressão (MPa)

O excesso de pressão imediatamente anterior ao


1
0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,2 2,4 2,6 2,8 3 3,2 completo preenchimento da cavidade pode acarretar em
Diâmetro do ponto de injeção mm uma alta concentração de tensão na área do ponto de
injeção e provocar um desempenho inferior da peça.
A viscosidade do polímero fundido aumenta com o teor
de fibras de vidro. Por este motivo, a pressão de Em muitos casos é necessário utilizar um ciclo com duas
injeção necessária para resinas de nylon reforçadas fases de injeção:
com fibras de vidro é maior que a necessária para * Inicialmente utilizando altas velocidades até o
nylons sem reforço. Normalmente a faixa de pressões preenchimento da peça e, em seguida;
situa-se entre 75 e 100 MPa.
* Utilizar velocidades inferiores para completar o
Nas Figs. 41 e 42 é mostrado o efeito da pressão de preenchimento com o intuito de evitar queimaduras
injeção no fluxo de vários grades de nylon para o no final do fluxo.
fluxo em espiral de 1,0 e 2,5 mm. * Ajustar o ponto de comutação de injeção dinâmica
para recalque tão tarde quanto possível, porém não
após o completo preenchimento do molde.
28
6.4.1 Queda de pressão dinâmica (QPD) Devido ao caráter cristalino dos nylons, deve ser
Quando o molde está equipado com transdutores de aplicada a pressão de recalque máxima possível que
pressão, pode-se detectar uma alteração na viscosidade reduza a contração, normalmente 90 MPa. Uma
do polímero fundido o que provoca uma alteração da variação de 10 MPa pode resultar em uma contração
pressão necessária para preencher a cavidade. de aproximadamente 0,1%.

Devido a este efeito são necessários dois transdutores, É essencial que seja programada apenas uma pressão
uma vez que a base de cálculo está apoiada na queda para todo o tempo de recalque. Do contrário, a peça
dinâmica de pressão: pressão detectada pelo primeiro injetada pode apresentar cristalinidade não uniforme
transdutor quando o fluxo atinge o segundo, como e propriedades mecânicas inferiores.
mostrado na Figura 10. A Fig. 44 ilustra a influência da pressão de recalque
Por exemplo, uma alteração da viscosidade relativa na contração do Zytel® 101L.
da resina ou no teor de umidade pode ser medida
indiretamente pela medida de QPD.
A viscosidade relativa é uma medida confiável dos Fig. 44 Contração em função da pressão de recalque para peças
pesos moleculares que pode ser determinada rotineira- de 3mm de espessura e temperatura de molde de 70°C
2
mente em laboratório. É um bom guia para a resistên-
cia ao impacto e está relacionada com a viscosidade do ZYTEL® 101 L
polímero fundido. 1,8

Durante o processamento ocorrem reações de hidrólise


e policondensação que resultam em alterações de peso
Contração %

1,6
molecular e viscosidade do material e, consequente-
mente da QPD. Este efeito cruzado é difícil de contro-
lar, uma vez que a umidade, a temperatura do polímero 1,4

fundido e o tempo de residência afetam tais reações. A


Fig. 43 mostra a relação entre QPD, VR e teor de umi- 1,2
dade para o nylon 66.

1
Fig. 43 Queda de pressão dinâmica em função do teor de 40 50 60 70 80 90
Pressão de recalque (MPa)
umidade e da VR do material.
40
ZYTEL® 101L
38 Espessura da parede 2,0 mm 6.5.2 Tempo de recalque
Queda de pressão dinâmica (MPa)

Comprimento do fluxo 280 mm.


36 A contração de moldagem dos nylons depende da
34
pressão de recalque, mas também do tempo em que
esta pressão é mantida sobre a resina na cavidade.
32 A isto se chama tempo de recalque. Para a obtenção
30 de peças com boa aparência, boas propriedades
mecânicas, estabilidade dimensional e planicidade,
28
é essencial que se aplique uma pressão de recalque
26 suficiente por um tempo suficiente para que a maior
24 parte da cristalização se complete a pressão constante.
Note, porém, que o tempo de recalque só é eficaz em
22
moldes que possuam pontos de injeção nas dimensões
20
51 50 49 48 47 46
adequadas. O ponto de injeção deve solidificar ao
VR mesmo tempo que a peça, até que esteja totalmente
Umidade 0,08 0,15 0,22 (% em peso) cristalizada e não antes. O tempo de recalque depende
da espessura da peça e em menor proporção da
temperatura do molde.
6.5 Pressão e tempo de recalque.
Um método excelente para estabelecer o tempo de
6.5.1 Pressão de recalque recalque correto em condições de moldagem padrão
Assim como para todos os termoplásticos, a contração para qualquer peça, consiste em pesar peças moldadas
de moldagem dos nylons depende principalmente da com diferentes tempos de recalque. O gráfico típico
pressão de recalque e do tempo em que essa pressão é deste tipo de medidas é mostrado na Fig. 45.
mantida. A pressão de recalque se aplica sobre a resina
durante o processo de cristalização de modo que se
possa compensar a variação de volume e limitar a con-
tração da peça (ver seção 2.1 Estrutura do material).

29
Fig. 45 Contração e peso da peça em função do tempo de Fig. 46 Tempo de cristalização para vários grades de nylon.
recalque para o ZYTEL® 101 L (para peças de 3mm
de espessura) 9
2,4 100

so 8
Pe 99
2,2
Co

98 7
ntr

ão

2 97
6

Tempo de cristalização (s)


Peso da peça % do máx.
96
Contração %

1,8 5
95

1,6 4
94

93 3
1,4

92 2
1,2
91
1
1 90
0 5 10 15 20 25
Tempo de recalque (s) 0
Padrão Nucleado Reforçado
ZYTEL® 101 L ZYTEL® 135 F ZYTEL® 70G30
Peça de 2 mm de espessura, temperatura do molde típica com
Durante estes testes o ciclo total deve ser mantido pressão de recalque de 85 MPa.
constante para assegurar uma temperatura do polímero
fundido constante. O tempo de recalque correto é Para nylons reforçados com fibras de vidro a velocidade
alcançado quando o peso da peça atinge, pela primeira de rotação da rosca (RPM) deve ser baixa. É recomen-
vez, o valor máximo. Na Fig. 45 também se pode dado um máximo para a velocidade periférica de 0,15 m/s
observar que a contração alcança seu valor mínimo para minimizar a quebra das fibras e evitar um
para o tempo de recalque correto. desgaste excessivo da rosca e cilindro.
Os tempos de recalque recomendados para resinas inje- Na Fig. 47 é ilustrado o efeito de uma velocidade
tadas em condições padrão, estão listados na parte 2. periférica excessiva para resinas reforçadas.
Com um transdutor de pressão, é possível determinar
o tempo de cristalização analisando a pressão na cavidade
nas proximidades do ponto de injeção. Isto se consegue em Fig. 47 Efeito da velocidade da rosca nas propriedades de impacto
um único ciclo, analisando-se as variações da curva de 100
pressão durante a fase de recalque.
95
Este sistema determina a velocidade de cristalização
da resina sob condições de injeção específicas - a
cristalização varia com a temperatura do polímero
Retenção da resistência ao impacto

90

fundido ou do molde.
85
A influência da presença de agentes nucleantes
como pigmentos e material moído na velocidade de
80
cristalização pode ser medida.
Na Fig. 46 é mostrado o tempo de cristalização de 75
várias resinas de nylon, medidos por este método.
70
6.6 Velocidade de dosagem da rosca e contrapressão
A energia proveniente da rosca deve corresponder a 65
80% da energia necessária para aumentar a temperatura
a um valor uniforme (as resistências contribuem 60
em menor quantidade). Por isso, o perfil e as 0 0,1 0,2 0,3 0,4
características da rosca devem ser consideradas. Velocidade tangencial da rosca (m/s)

Para nylons sem reforço, a velocidade periférica máxi-


ma recomendada é de 0,4 m/s.

30
O gráfico da Fig. 48 pode ser utilizado para determi- 6.8 Temperatura do molde
nar a velocidade de rotação máxima (RPM) em função Tendo em vista que o nylon é um material semi-crista-
do diâmetro da rosca e da velocidade periférica. lino, sua contração de moldagem é relativamente alta
quando comparado com materiais amorfos. Em geral,
Fig. 48 Velocidade da rosca em função do diâmetro a velocidade de resfriamento influencia o grau de
400 cristalização e, conseqüentemente, a contração.
375 0,4
350 A velocidade de resfriamento, no processo de injeção,
Rotações por minuto (RPM)

325
definida principalmente pela espessura da peça e pela
300
275
temperatura do molde.
250
225 A baixas temperaturas, a velocidade de resfriamento é
0,2 m/s
200 alta, resultando em um grau de cristalização menor que
175 para temperaturas mais altas de molde. Então, a
0,15
150
contração de moldagem aumenta com a temperatura
125
100
0,1 do molde como visto na Fig. 49.
75
0,05
50
25
Fig. 49 Contração em função da temperatura do
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 molde em uma peça de 3 mm de espessura
Diâmetro da rosca e pressão de 90 MPa.
2

ZYTEL® 101 L
Aumentando a velocidade da rosca, quando se utiliza 1,8
rosca para propósitos gerais de baixa compressão,
geralmente provoca uma diminuição da temperatura do
Contração %

polímero fundido. Roscas com zonas de plastificação 1,6


profundas e curtas podem permitir a passagem de
partículas não fundidas a altas velocidades. 1,4

Devem ser utilizadas baixas contrapressões. O efeito da


contrapressão é produzir um esforço adicional da rosca, 1,2
o que pode causar a quebra das fibras de vidro e
redução das propriedades mecânicas da peça. O
1
aumento da contrapressão resulta em um aumento do 40 50 60 70 80 90
trabalho da rosca sobre o polímero fundido. Isto pode Temperature do molde (°C)
aumentar progressivamente a temperatura do material e
sua uniformidade. Quando a qualidade do polímero Fig. 50 Contração em função da espessura da peça
fundido é baixa, uma contrapressão maior pode reduzir para uma temperatura de molde de 70°C e
o número de partículas não fundidas, porém não uma pressão de recalque de 90 MPa.
aumenta sensivelmente a qualidade do fundido. 2,4

O aumento da pressão também aumenta o tempo de ZYTEL® 101 L


dosagem. Quando se injeta resinas de nylon da DuPont 2,2

é recomendado utilizar a menor contrapressão possível


que seja consistente com a boa qualidade do fundido. 2

6.7 Descompressão
Contração %

1,8
Normalmente o uso da descompressão só é necessário para
evitar o escorrimento no bico. O uso da descompressão
ajuda a prevenir o escorrimento de bicos quentes e impede 1,6
a emissão de gases em cilindros com respiros.
O uso excessivo de descompressão pode causar entrada 1,4
de ar pelo bico. Isto, por sua vez, pode levar à oxidação
do material, verificada pela descoloração de algumas
1,2
áreas na peça. Outra consequência pode ser a injeção
de pontos frios no ciclo seguinte, o que causa defeitos
superficiais, fragilidade da peça e falta de uniformidade 1
2 4 6 8
de pesos.
Espessura da peça (mm)

31
Para peças espessas, a velocidade de resfriamento é Para se obter altas temperaturas de molde pode ser
mais baixa do que para peças delgadas devido à baixa necessário o uso de aquecedores a óleo ou água pres-
condutividade térmica dos termoplásticos. Por isso, surizada, porém o acabamento superficial é melhorado
peças delgadas possuem um menor grau de cristali- assim como o preenchimento da peça.
nidade. A contração de moldagem aumenta com a
espessura da peça, como mostrado na Fig. 50. 6.9 Tempo de resfriamento
Na temperatura de molde ideal para cada grade, Devido às características cristalinas das resinas de
listadas na parte 2, se pode obter o grau ideal de nylon, não há necessidade de resfriar as peças uma vez
cristalização. acabado o processo de cristalização (após o tempo de
recalque). A peça permanece suficientemente rígida
Além disso, peças injetadas a altas temperaturas para ser extraída.
apresentam baixa contração pós-moldagem e boa
estabilidade dimensional. Peças injetadas a baixas 6.10 Extração
temperaturas apresentam alta contração pós-moldagem, O lubrificante presente nas resinas de nylon Minlon® e
o que em alguns casos resulta em graves tensões Zytel® é, normalmente, adequado para a desmoldagem
internas. Isto pode, geralmente, causar rupturas da peça, mesmo em cavidades complexas.
prematuras das peças injetadas.
As resinas de nylon reforçadas com fibras de vidro
podem ser injetadas em uma ampla faixa de tempera-
turas de molde. Entretanto, para que se obtenha o
melhor aspecto superficial, o molde deve estar
aquecido (normalmente entre 100 e 120°C).

32
7. Funcionamento da Máquina de Injeção
7.1 Partida 7.2 Interrupção do ciclo.
Máquinas que contenham resinas sensíveis termicamente No caso de haver uma pequena paralisação no ciclo, é
como acetal, PVC ou resinas com altas temperaturas de recomendado o seguinte procedimento para evitar a
processamento como nylons, devem ser purgadas com degradação do material:
polietileno de alta densidade (PEAD) ou poliestireno (PS). 1- Afastar a unidade de injeção.
Máquinas grandes que trabalharam anteriormente 2- Reduzir as temperaturas do cilindro e ajustar a
com ABS ou policarbonato podem requerer um temperatura do fundido em 30°C abaixo da
procedimento de purga especial, por exemplo: recomendada.
* Purga com PEAD (preferivelmente grades de extrusão). 3- Purgar várias vezes para retirar a resina em
* Purga com Zytel® reforçado com fibras de vidro. degradação do cilindro.
* Purga com acrílico. Caso a interrupção seja muito demorada, é recomenda-
* Purga com PEAD. da uma purga com PEAD ou PS.

Durante a purga final com PEAD, a temperatura do 7.3 Parada.


cilindro deve ser ajustada para o grade específico de A máquina deve ser parada com PS ou PEAD, o que
nylon a ser processado. encurta o tempo para partidas posteriores e reduz os
problemas de contaminação. O seguinte procedimento
Este é o procedimento de partida mais comum: de parada é recomendado:
1- Assegurar-se que a alimentação está fechada.
1- Fechar a alimentação continuando com o processo
2- Ajustar a temperatura do cilindro em 10°C abaixo da de moldagem. Não desligar as resistências do
temperatura de processamento mínima e a temperatura cilindro nem do bico.
do bico no valor de processamento. Deixar o calor
dissipar por todas as partes do cilíndro durante 20 2- Esvaziar o funil de alimentação; adicionar uma
minutos. Aumentar a temperatura para os valores de quantidade de PS ou PEAD; purgar até que acabe o
processamento. material.
3- Checar se o bico está na temperatura de procesamento. 3- Deixar a rosca na posição de avanço.
4- Acionar a rotação da rosca. Caso não haja movimento, 4- Desligar as resistências de aquecimento.
aguardar mais tempo para aquecimento do material.
7.4 Purga.
5- Quando houver movimentação da rosca, abrir a
Os materiais de purga mais comuns e que limpam mais
alimentação rapidamente e fechá-la novamente.
eficazmente os nylons são o PS, acrílico (o bico deve
Checar a amperagem da rosca. Caso seja excessiva,
ser retirado durante a purga) e PEAD.
aumentar a temperatura da zona traseira. O bico
Os nylons reforçados com fibras de vidro podem ser
deve estar aberto.
purgados eficientemente segundo o procedimento:
6- Abrir a alimentação e manter a rosca em rotação.
1- Afastar a unidade de injeção e manter a rosca na
Extrudar o material e, caso sejam observadas partículas
posição de avanço.
não fundidas, aumentar a temperatura da zona frontal.
2- Acionar a rotação da rosca a alta RPM purgando
7- Ajustar a dosagem para o peso estimado da moldagem,
tanto material quanto possível. Adicionar o material
deixar a rosca em funcionamento, em tempos
de purga e purgar até que saia limpo. Pode ser
similares ao ciclo real. Purgar o material, em intervalos
necessário ajustar as temperaturas do cilindro con-
iguais ao tempo do ciclo por 10 minutos e compro-
forme o material utilizado.
var a temperatura do fundido. Realizar os ajustes
necessários para se obter a temperatura recomendada. 3- É boa prática purgar a altas velocidades para raspar
as paredes do cilindro antes de utilizar outra resina.
8- Avançar a unidade de injeção. Iniciar com baixas
Deve-se tomar cuidado para não causar a expulsão
pressões e velocidades de injeção (exceto quando
violenta da resina durante este procedimento.
peças incompletas dificultem a extração) e ajustar as
variáveis de processo para a melhor aparência da
peça. Geralmente são necessárias altas velocidades
de injeção.

33
8. Considerações Dimensionais de Para nylons reforçados com fibras de vidro, a
Moldagem e Pós-Moldagem orientação das fibras resulta em menor contração
na direção do fluxo do que na direção transversal,
A variação dimensional das peças injetadas ocorre como mostrado nas Figs. 51 e 52.
durante a moldagem e também após a moldagem
durante a vida útil das peças. Algumas vezes estas variações
são induzidas ou aceleradas. De qualquer modo, a Fig. 51 Contração restringida em função da espessura do
ZYTEL® 70G35
estabilidade dimensional das peças é influenciada por: 2,2
2,0
* Contração X Fluxo
1,8
* Absorção de umidade 1,6
ZYTEL ®101 L
1,4
* Contração pós-moldagem
1,2 -
* Recozimento 1,0
0,8
Com a finalidade de controlar o processo de absorção
0,6
de umidade e contração pós-moldagem, se recomendam as
0,4
etapas técnicas de condicionamento e recozimento. // Fluxo
0,2
0
2 3 3,2 4 5 6
8.1 Contração de Moldagem Espessura (mm)

Assim que a peça sai da máquina de injeção e é * Pressão de recalque de 75 MPa, tempo de recalque ideal, temperatura do molde
de 90°C e temperatura do fundido de 295°C
resfriada à temperatura ambiente, suas dimensões são,
normalmente, inferiores às da cavidade e esta diferença
quantificada em porcentagem é conhecida como
contração de moldagem.
Fig. 52 Contração livre em função da espessura do ZYTEL® 70G35
Entretanto, a contração varia conforme a geometria da 2,2
peça injetada. Por isso, para que seja possível comparar 2,0
X Fluxo

as resinas, a contração de moldagem foi definida. Esta 1,8


é a contração de um corpo de prova retangular, injetado 1,6
frontalmente (127x127x3,2 mm), seco a 23°C. A 1,4
contração de moldagem para grades específicos é dada 1,2
na parte 2. 1,0

A contração de moldagem depende do tipo de nylon, 0,8

das condições de moldagem e projeto do molde. 0,6

Os parâmetros críticos de cada item são: 0,4


// Fluxo
0,2
1- Tipo de resina: 0
2 3 4 5 6
Espessura (mm)
* Porcentagem de fibras de vidro
* Pressão de recalque de 75 MPa, tempo de recalque ideal, temperatura do molde
* Presença de agentes nucleantes de 90°C e temperatura do fundido de 295°C
* Pigmentos
2- Condições de Moldagem: Por este motivo, é mais prático utilizar uma placa
para diferenciar a contração na direção do fluxo da
* Temperatura de moldagem (Fig. 49)
contração na direção transversal. Como as peças
* Temperatura do fundido apresentam os dois tipos de contração “Livre e
* Pressão de injeção e recalque (Fig. 44) Restringida”, uma comparação entre ambas é mostrada
na Fig. 53.
* Tempo e pressão de recalque (Fig. 45)
3- Projeto do Molde:
* Espessura da peça (Figs. 50, 51 e 52)
* Tipo e localização do ponto de injeção.

34
Fig. 53 Contração livre vs contração restringida O equilíbrio de absorção de umidade dos nylons
da DuPont depende do tipo utilizado, conforme a
Tabela 3. Os grades tenazes possuem um nível de
27 mm

equilíbrio ligeiramente mais baixo devido a


insensibilidade do modificador de impacto à água.
125 mm Entrada
Contração Tabela 3 Absorção em ar a 23°C e UR de 50%
Polimiamidas Absorção em ar
60 mm em água a 20°C a 23°C de 50%
6 8,5% 2,8%
66 7,5% 2,5%
23 mm

6/66 7,5% 2,5%


6/12 3,0% 1,3%
6/10 3,0% 1,2%
Amorfos. 5,8% 2,8%
Contração restringida

Os valores de contração dados nas Figs. 51 e 52 servem


apenas como guias aproximadas para estimar a
contração de moldagem nas direções especificadas. O tempo necessário para alcançar o estado de
Devido à isotropia da contração e à influência dos equilíbrio depende da espessura da parede, do teor
fatores anteriormente citados, é recomendado o uso de de umidade e da temperatura.
moldes protótipo para a obtenção de dados dimensionais A Fig. 55 mostra a absorção de água de um Zytel® não
mais exatos para peças complexas de precisão. reforçado baseado em nylon 66 em função do tempo,
em diferentes condições ambientais e diferentes espes-
8.2 Efeito da absorção de umidade nas dimensões suras. O tempo de absorção de umidade de um disco de
Peças recém moldadas em resinas de nylon, normal- 1 mm de Zytel® 101 e 135F é mostrado na Fig. 56.
mente possuem um teor de umidade relativamente As variações dimensionais devidas à absorção de umi-
baixo. Assim que são extraídas do molde, começam a dade podem ser aceleradas por condicionamento de
absorver umidade lentamente do ambiente até que seja hidratação.
alcançada uma condição de equilíbrio. Esta condição
depende da umidade relativa do ar e do tipo de nylon.
A absorção de umidade implica no aumento das
Fig. 55 Teor de umidade em função do tempo para peças injetadas
dimensões das peças conforme mostrado na Fig. 54.
10

1,5 mm 3,2 mm
Fig. 54 Variação dimensional em função do teor de umidade 8
para o ZYTEL® 101
6,35 mm
3
Teor de umidade (%)

2,5
4
1,5 mm
Variação dimensional (%)

2 3,2 mm

2
6,35 mm
1,5

0
0 50 100 150 200 250 300
Tempo (dias)
1
imerso em água a 23°C 50% umidade relativa, 23°C
a 50% UR

0,5

0 2,5 5 7,5 10
Teor de umidade (%)

35
Fig. 56 Absorção de umidade de um disco de 1mm em função 8.4 Empenamento
do tempo O empenamento de peças de nylon reforçado com
1,4
fibras de vidro é devido a uma contração não uniforme
101F (contração anisotrópica) que pode ser causada por:
1,2
Orientação da fibra/fluxo: devido à orientação das
fibras, a diferença de contração entre a direção do fluxo
1,0
135F na qual a fibra restringe a contração normal da resina
e a direção transversal (onde os valores de contração
são iguais aos do nylon não reforçado), resulta em uma
Umidade (%)

0,8
contração anisotrópica que pode induzir o empenamento
da peça. As contrações de moldagem mostradas nas
0,6
Figs. 51 e 52 são sempre mais baixas na direção do
fluxo e próximas na direção transversal. Portanto, qual-
0,4 quer condição que possa criar uma distribuição
aleatória das fibras de vidro reduz o empenamento,
0,2
por exemplo alterações abruptas da direção de fluxo,
múltiplos pontos de injeção...

0 20 40 60 80 100
Espessura da parede da peça: sempre que possível, as
Tempo de exposição (horas) a 50 % de UR peças devem ser projetadas com espessuras uniformes.
Peças espessas devem ser estreitadas para minimizar a
contração. Formas complexas devem ser capazes de
Para o condicionamento de hidratação de peças para contrairem sem restrição, nervuras em projeções e
aplicação em condições atmosféricas normais (50% estreitamento de seções espessas sempre devem ser
UR, 23°C), é recomendado um teor de umidade de considerados para diminuir a deformação local.
aproximadamente 3% (por peso). O excesso de Projeto do molde: é recomendado um ponto de injeção
umidade superficial evapora-se rapidamente . A central em peças redondas e na extremidade em peças
umidade residual pode ser distribuída e, retangulares ou quadradas (menores que 1,5 mm de
aproximadamente, 2,5% de umidade é retido. espessura). Para peças de fluxo longo, o ponto de
Os procedimentos para condicionamento de hidratação injeção deve estar localizado no centro de uma parede.
são detalhados no Manual de Design para o Zytel®. Utilize pontos de injeção maiores (aproximadamente
50% mais largos, porém não mais espessos) que para
8.3 Contração Pós-moldagem e Recozimento nylons não reforçados. Em muitos casos, a mistura de
grânulos para reduzir o teor de fibras (se possível do
Como em outros polímeros semi-cristalinos, as peças ponto de vista da aplicação) pode reduzir as tendências
injetadas em nylons DuPont apresentam contração de empenamento.
pós-moldagem. Isto de deve basicamente ao aumento Em casos de extrema dificuldade de empenamento,
do grau de cristalinidade que ocorre durante um longo consulte um representante DuPont.
período de tempo. Seções delgadas apresentam
contração pós-moldagem maior que seções espessas. A não uniformidade de temperatura do molde,
Paralelamente à contração pós-moldagem, a absorção superaquecimento, ou ausência de refrigeração em
de umidade provoca a expansão. determinadas áreas da cavidade, podem levar a
Portanto, as dimensões finais da peça são determinadas diferenciais de velocidade de cristalização e,
por uma combinação destes fatores. conseqüentemente, contrações não uniformes.
Em peças bem injetadas de paredes moderadamente
espessas, a expansão provocada pela absorção de umi- 8.5 Tolerâncias
dade domina a contração pós-moldagem. Por outro
lado, em peças moldadas em temperaturas muito baixas As tolerâncias possíveis são determinadas segundo o
ou com seções delgadas, a contração pós-moldagem é material, desenho da peça e parâmetros de injeção.
maior que a expansão por absorção de umidade. A experiência tem provado que para determinados tipos
de peças, disposição correta dos pontos de injeção e
condições de injeção estáveis, as tolerâncias que
podem ser obtidas com nylons sem reforço são as da
Fig 57.

36
Fig. 57 Guia de tolerância para resinas de nylon Tolerâncias para peças injetadas em nylons reforçados
0,35
com fibras de vidro variam de acordo com a
complexidade e espessuras da peça. Embora a
0,30
contração de moldagem de nylons reforçados seja sig-
GRZ
0,25 nificativamente menor que a dos nylons sem reforço, a
0,20 previsão de variações dimensionais (ver seção 8.1)
± mm

0,15
Z 101 (comercial) Z 101 (Fine) pode ser muito difícil. Isto depende em grande parte da
orientação das fibras na peça e das condições de
0,10
injeção.
Para dimensões de 150 ta 300 mm para cada mm
0,05
adicional somar. Fina ±0,05 e comercial ±0,08 As tolerâncias de moldagem em nylons reforçados com
0 fibras de vidro tendem a ser um compromisso entre as
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Dimensão nominal mm
tolerâncias comerciais e de precisão especificadas pela
SPI para nylons sem reforço.
Estas tolerâncias não incluem margens para características de envelhecimento de
material. Tolerâncias baseadas em espessuras de 3mm.

37
Para mais informações sobre os Polímeros de Engenharia:

DuPont do Brasil S.A.


Alameda Itapecuru, 506 - Alphaville
06454-080 Barueri - São Paulo
TeleSolutions: 0800 17 17 15

Suporte Técnico e Qualidade


Tel: +55 (11) 4166-8787
E-mail: ep-suporte@bra.dupont.com

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Tel: +55 (11) 4166-8530 / 8531 / 8647
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Os dados aqui listados se encontram dentro da faixa normal de propriedades, porém não devem ser utilizados individualmente para estabelecer limites de especificações
nem como base para projeto. A DuPont não assume nenhuma obrigação ou responsabilidade por quaisquer recomendações apresentadas ou resultados obtidos a
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apresentado e comercializado pela DuPont não infringe nenhuma patente que cubra o próprio material, porém não garante contra violações causadas por sua
utilização conjunta com outros materiais ou na operação de qualquer processo.

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manual “Declaração de Cuidados Médicos da DuPont”, H5010

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