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A indústria química brasileira

Devido a sua rica biodiversidade o Brasil possui uma grande abundância


em matérias primas sejam elas vegetais ou minerais, fazendo com que o país
tenha um grande potencial industrial, entretanto observa-se que nos dias atuais
este potencial é subaproveitado devido principalmente ao baixo desenvolvimento
cientifico e tecnológico e a grande burocracia bem como altos custos financeiros
e impostos.
Pode se dizer que a indústria química no Brasil teve início em meados do
século XIX, em decorrência de um avanço das atividades comerciais ocorridas
desde o período colonial, neste período os principais produtos fabricados pela
indústria química eram: açúcar, aguardente, medicamentos, entre outros.
No início do século XIX foram fundadas industrias de pólvora, sabões e
velas e algumas outras que produziam produtos químicos diversos. Mais de 150
fabricas foram fundadas no país até 1960, tais industrias realizavam a: extração
vegetal e mineral, refino de petróleo e produção de fertilizantes, produtos
químicos inorgânicos, papel, cimento, vidro, fármacos, explosivos, açúcar e
álcool, produtos alcoolquímicos entre outros. A partir de 1965 ouve uma maior
modernização e implementação de tecnologias nas industrias principalmente
devido a construção de três polos petroquímicos.
O mais notável crescimento das indústrias deste setor ocorreu
recentemente como se pode observar na tabela 1, onde ocorreu um notável
aumento no faturamento das indústrias entre 1995 a 2017

Tabela 1- Evolução do faturamento líquido da indústria química entre 1995


a 2017. Fonte: ABIQUIM

Atualmente a indústria química brasileira está entre as dez mundiais, em


2017 o faturamento foi de US$ 119,6 bilhões, apesar do grande potencial de
crescimento os investimentos na área estão muito aquém das necessidades do
país. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a indústria
química está em segundo lugar no setor industrial do Brasil, sendo seus
principais subsetores representados na tabela 2, que indica a distribuição por
segmentos dos US$ 100,9 bilhões de faturamento da indústria química em 2009.

Tabela 2- Distribuição em Bilhões de dólares do faturamento da indústria


química no ano de 2017. Fonte: ABIQUIM

Apesar dos dados apresentados acima o Brasil possui um déficit


comercial nesse setor, ou seja, o país mais importa produtos do que exporta, em
2009 as importações superaram as exportações em US$ 15,7 bilhões. Sendo
que por exemplo em 2005 o Brasil exportou em torno de 8,4 milhões de
toneladas de produtos químicos e importou mais de 20,2 milhões de toneladas.
Entretanto o preço médio unitário das exportações é de US$860 por tonelada,
enquanto o mesmo parâmetro das importações vale cerca de US$760 por
tonelada.
A partir do dado anterior pode-se desmentir a afirmação de que o Brasil
exporta produtos de baixo valor unitário e importa produtos de alto valor e nível
tecnológico. “ De fato, cerca de um terço da pauta brasileira de importação é
devido a fertilizantes e outro terço a plásticos e borrachas. O campeão é o cloreto
de potássio, do qual foi importado cerca de 1 bilhão de dólares, em 2005, ou
seja, 6,7% do total. ” (GALEMBECK, 2007).
Os principais produtos produzidos pela indústria química brasileira podem
ser observados na tabela 3 onde estão descritos o faturamento líquido de todos
os grupos de produtos da indústria química brasileira no último ano.

Tabela 3- Faturamento líquido por grupos de produtos em 2017. Fonte:


ABIQUIM

A indústria química brasileira possui uma série de entidades


representativas a fim de proporcionar uma maior organização industrial, entre
estas organizações temos: Associação Brasileira da Indústria Química
(Abiquim), sejam as entidades setoriais, como a Abifina, Abrafati e várias outras.
Com isso podemos observar que a indústria química possui vario fatores
positivos para seu desenvolvimento e crescimento seja, pela disponibilidade de
matérias primas seja pela demanda e competividade, entretanto a falta de
investimento, incentivos e baixo grau de desenvolvimento tecnológico faz com
que o Brasil deixe aquém seu desenvolvimento no setor.
Bibliografia:

Associação Brasileira da Indústria Química - Abiquim

BASTOS, Valéria Delgado; COSTA, Letícia Magalhães da. Déficit comercial,


exportações e perspectivas da indústria química brasileira. BNDES Setorial, n.
33, mar. 2011, p. 163-206, 2011.

ERBER, Fabio Stefano. O padrão de desenvolvimento industrial e tecnológico e


o futuro da indústria brasileira. Revista de Economia Contemporânea, v. 5, p.
179-206, 2001.

GALEMBECK, Fernando et al. Indústria química: evolução recente, problemas e


oportunidades. Química nova, 2007.

WONGTSCHOWSKI, Pedro. Indústria química. Ed. Edgard Blücher, 1999.

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