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Protecao electrostatica

Histórico
O estudo científico da eletrostática não é dividido em três partes como muita gente
pensa: atrito, contacto e indução. O fenômeno electrostático mais antigo conhecido é o
que ocorre com o âmbar amarelo no momento em que recebe o atrito e atrai corpos
leves.
Tales de Mileto, no século VI a.C., já conhecia o fenômeno e procurava descrever o
efeito da eletrostática no âmbar. Também os indianos da antiguidade aqueciam certos
cristais que atraiam cinzas quentes atribuindo ao fenômeno causas sobrenaturais. O
fenômeno porém, permaneceu através dos tempos apenas como curiosidade.
No século XVI, William Gilbert utilizou a palavra "eletricidade", esta derivada da
palavra grega elektron que era o nome que os gregos davam ao âmbar. Gilbert
reconheceu que a propriedade eletrostática não era restrita ao âmbar amarelo, mas que
diversas outras substâncias também o manifestavam, entre estas diversas resinas, vidros,
o enxofre, entre outros compostos sólidos. Através do fenômeno da eletrostática nos
sólidos, observou-se a propriedade dos materiais isolantes e condutores.
Otto von Guericke inventou o primeiro dispositivo gerador de eletricidade estática. Esse
era constituído de uma esfera giratória composta de enxofre com o qual foi conseguida a
primeira centelha eléctrica através de máquinas.
Em 1727, Stephen Gray notou que os condutores elétricos poderiam ser eletrizados
desde que estivessem isolados. Charles Du Fay descobriu que existiam dois tipos de
eletricidade, a vítrea, e a resinosa, a primeira positiva e a segunda negativa.
Petrus Van Musschenbroek em 1745 descobriu a condensação elétrica ao inventar
a garrafa de Leyden, o primeiro capacitor, que permitiu aumentar os efeitos das
centelhas elétricas. Garrafas de Leyden são usadas até os dias de hoje em Máquinas
Eletrostáticas como a Máquina de Wimshurst.
Benjamin Franklin, com sua experiência sobre as descargas atmosféricas, demonstrou o
poder das pontas inventando o pára-raios, porém foi Coulomb quem executou o
primeiro estudo sistemático e quantitativo da estática demonstrando que
as repulsões e atrações elétricas são inversamente proporcionais ao quadrado da
distância, em 1785. Descobriu ainda o cientista, que a electrização ocorrida nos
condutores é superficial.
Os resultados obtidos por Coulomb foram retomados e estudados por Pierre Simon
Laplace, Siméon Denis Poisson, Biot, Carl Friederich Gauss e Michel Faraday.

Princípios da electrostática

Eletrização de um condutor por indução


Átomos que possuem um número igual de elétrons e prótons são considerados
eletricamente neutros. Quando um átomo perde elétrons, torna-se um íao positivo
(cátion), quando recebe elétrons torna-se um íao negativo (ânion). A carga elétrica
quantizada tem como a menor carga a de um elétron ou de um próton. A unidade de
carga no Sistema Internacional é o coulomb (C) e equivale a
aproximadamente vezes a carga elementar. Materiais condutores, como os metais,
em função dos elétrons livres de sua última camada eletrônica são capazes de interagir
eletricamente e possuem tendência ao equilíbrio eletrostático. A transferência de carga
por indução é facilitada em condutores. Os isolantes possuem forte energia de ligação
com seus elétrons, o que dificulta a transferência. A forma mais eficiente de eletrizar um
isolante é através do atrito.
Segundo o princípio da conservação da carga elétrica, num sistema eletricamente
isolado é constante a soma algébrica das cargas elétricas.
No estudo da eletrostática, a superposição é um fato experimental e podemos dizer que
o princípio da superposição mostra que a interação entre duas cargas Q e q ou cargas
quaisquer não é modificada pela presença de outras. Uma carga elétrica q, onde sua
posição é dada em função do tempo exerce uma força F em outra carga Q de trajetória a
ser calculada, em geral as cargas q e Q estão em movimento. Se considerarmos um caso
especial da eletrostática no qual as cargas Q são estacionárias e as cargas q possam estar
em movimento, então podemos calcular a força F entre duas partículas isoladamente e
no caso de varias partículas faremos a soma vetorial de todas essas forças individuais:

A princípio a força em Q depende da distância entre q, da velocidade e da aceleração


dessa partícula em algum instante de tempo. A Lei de Coulomb e o Princípio da
superposiçãosão fundamentos físicos da eletrostática.

Energia
A energia eletrostática é a energia fornecida por uma distribuição de cargas elétricas
estáticas. Nessa distribuição, o trabalho necessário para mover uma determinada carga
de lugar ou adicionar outra é devido à energia eletrostática armazenada à configuração.
A energia eletrostática também é conhecida como a energia potencial de um sistema, e
não deve ser confundida com o potencial elétrico associado à distribuição de carga. Para
evitar confusão, o nome energia potencial deve ser cuidadosamente empregado em
eletrostática.
Cálculo
Para duas cargas:
onde é a constante de permissividade elétrica do vácuo, e é a distância entre as cargas.
A energia total de uma configuração de cargas, pelo princípio da superposição, é a
soma das interações mútuas de cada par de cargas elétricas:.
O potencial elétrico é definido como a energia potencial por unidade de carga.
Para uma distribuição contínua de cargas, como numa densidade volumétrica de carga ,
podemos definir a energia em função do potencial elétrico:
Energia Electrostática é a energia armazenada numa distribuição de cargas
elétricas estáticas. Nessa distribuição, o trabalho necessário para mover uma
determinada carga de lugar ou adicionar outra é devido a energia eletrostática
armazenada na configuração. A energia eletrostática também é conhecida como
a energia potencial de um sistema de cargas elétricas. Ela pode ser entendida fazendo-se
uma analogia com a mecânica. O potencial gravitacional que uma massa possui à
determinada altura do solo pode ser obtido calculando-se o trabalho que devemos
realizar, ou seja, a energia a ser gasta, para elevarmos essa massa até a altura desejada.
Analogamente, o trabalho realizado para estabelecermos uma configuração, seja
retirando ou colocando cargas, fica armazenado nas cargas sob a forma de energia
potencial de interação.

Cálculo
Trabalho de mover uma carga
Num campo elétrico uniforme , o trabalho a ser realizado para mover uma carga de um
ponto a um ponto , é igual à variação de energia potencial da carga. A força
elétricasobre a carga é . Se quisermos deslocar a carga devemos exercer uma
força sobre ela. Num dado deslocamento
Energia potencial elétrica
A força eletrostática, ou coulombiana, é uma força conservativa, portanto o trabalho
realizado por essa força pode sempre ser expresso em função da energia potencial
elétrica . Em outras palavras, o trabalho realizado para mover a carga equivale à
variação de sua energia potencial.
A unidade no S.I. da energia, bem como do trabalho, é o Joule.
Diferença de Potencial
A variação da energia potencial é proporcional à carga . A variação da energia potencial
por unidade de carga é denominada diferença de potencial . Dado um deslocamento
infinitesimal.
.
Em outras palavras, a diferença de potencial é o trabalho por unidade de

carga necessário para deslocar uma carga de prova de um ponto até um ponto .
A unidade no S.I. do potencial elétrico é o Volt, ou J/C [Joule/Coulomb].

Energia de uma distribuição discreta de cargas


No cálculo anterior, foi tratado o movimento de uma carga imersa num campo elétrico
uniforme e preexistente. Será analisado agora o trabalho necessário para montar uma
configuração de cargas. Vale ressaltar que o movimento realizado para trazer as cargas
até a configuração desejada não afeta o caráter eletrostático do problema, visto que seus
deslocamentos são feitos lentamente e com uma velocidade constante.
Para duas cargas
Em uma distribuição de cargas, se tivermos uma carga inicial puntiforme e estática, que
chamaremos de , o trabalho necessário para aproximar uma segunda carga será
calculado em termos do campo elétrico produzido pela primeira. Como já dito, a força
coulombiana é conservativa, sendo assim o trabalho realizado para mover depende

apenas de seu ponto inicial e final, independente da trajetória. Portanto:


É comum, para o cálculo acima, encontrar o trabalho realizado para trazer uma carga do
infinito, sendo o potencial de uma carga no infinito igual a zero, fornecendo assim a
energia potencial associada ao sistema:

ou seja,
onde é a distância final entre as cargas e . Está definida, assim, a energia potencial
armazenada em uma configuração de duas cargas separadas de :
Para n cargas
Para trazermos uma terceira carga do infinito, calculamos o trabalho a partir da energia
potencial que encontraremos na nova configuração:

onde é a distância da carga até a , e a da carga `a carga .


Podemos perceber que o trabalho é calculado aos pares de interações, de modo que
para cargas a quantidade de trabalho total para reunir todas elas é:

Perceba que esse mesmo trabalho será realizado, se desejarmos desmantelar a


configuração, retirando as cargas uma a uma. Além disso, enquanto não mexermos
nesse sistema, ele será também o valor da energia potencial elétrica do próprio sistema.

Energia de uma distribuição contínua de cargas


Pode-se generalizar os cálculos da energia de cargas discretas para distribuições
contínuas, utilizando-se a densidade volumétrica destas a densidade superficial das
cargas em uma superfície. A última equação pode ser definida em termos do potencial
elétrico de toda a configuração:
Para uma densidade volumétrica de carga , esta equação se torna:
em que é um diferencial de volume. Utilizando a lei de Gauss, que relaciona a
densidade volumétrica ao divergente do campo elétrico, , temos para a última equação:
Utilizando a seguinte regra do produto de cálculo vetorial,
lembrando ser um escalar e um vetor, podemos reescrever a integração acima:
Para a primeira integral, modifica-se o integrando, lembrando que o campo elétrico é
definido a partir do gradiente do potencial, ou seja: Para a segunda integral, temos,
pelo teorema da divergencia: Com isso, tem-se para a energia total :
Essa é a energia total devida a uma distribuição contínua de cargas calculada em um
certo volume. Porém, à medida que aumentamos esse volume, transcendemos a região
que contém a carga. Isso não é problema, já que do lado de fora a densidade de carga é
zero, portanto não contribui para a integral. O importante é que o volume usado para o
cálculo da energia contenha toda a carga. Além disso, a segunda integral vai a zero, pois
à medida que aumentamos esse volume, a contribuição da primeira integral aumenta
enquanto a da segunda diminui na mesma proporção, de forma que a soma permaneça
intacta.
Calculando em todo o espaço, tendo em vista as observações acima, a integral de

superfície anula-se e ficamos com:


Densidade de Energia Electrostática
Dessa forma a energia é descrita não em termos das cargas, mas do campo elétrico que
elas produzem. Mais que isso, pode-se dizer que na presença do campo elétrico,

encontra-se uma densidade de energia (energia por unidade de volume) dada por :
Então é possível representar a energia de uma distribuição qualquer de cargas como
sendo a integral sobre uma densidade de energia localizada no campo:
Energia de auto-interação de uma carga elétrica
O cálculo da energia de uma distribuição discreta de cargas não leva em consideração a
interação das cargas com o campo elétrico gerado por elas mesmas, comumente
interpretado como a energia para formar as próprias cargas pontuais e denominada
energia de auto-interação. Simplesmente calcula-se o trabalho de movê-las num campo
elétrico gerado por cargas preexistentes. Analisando o valor da energia de uma carga
pontual a partir da densidade de energia de uma distribuição contínua, verifica-se que

ela é infinita:
Isso se dá devido ao fato de que uma carga pontual representa uma quantidade finita de
carga armazenada numa região do espaço de volume nulo (um ponto), ou seja, de
densidade de carga infinita. Em Eletrostática, esse problema costuma não ser tão grave,
pois os problemas em questão envolvem sempre distribuições de carga já existentes.
Na Eletrodinâmica Quântica (a teoria quântica de campos do eletromagnetismo), no
entanto, o problema da energia de auto-interação é de extrema importância já que os
processos de criação e aniquilação de cargas elétricas a partir do vácuo são inerentes a
tais teorias.

Energia em capacitores
Descoberto acidentalmente pelo físico holandês Pieter van Musschenbroek em
1746, um capacitor ou condensador é um dispositivo capaz de armazenar carga elétrica.
Sua construção é dada por dois condutores separados, ou imersos no vácuo ou com
um isolante entre eles.
A razão entre a carga acumulada nos condutores e a diferença de potencial entre eles é

definida como capacitância :


A unidade em SI de capacitância é um farad, ou 1 F, que equivale a 1 C/V
[Coulomb/Volt].
Pode-se carregar um capacitor ligando os condutores aos terminais de uma bateria, o

que resultará em uma carga em um condutor e no outro. Para isso, a bateria


está gastando energia, realizando trabalho para separar cargas opostas e depositá-las em
diferentes condutores. É esse mesmo trabalho que se torna a energia potencial elétrica
armazenada em um capacitor carregado.
Sendo a carga genérica e a diferença de potencial em uma etapa intermediária durante
o carregamento do capacitor, o trabalho para carregá-lo iniciando de igual a zero até ,
sendo essa a carga final, é:
onde foi utilizada a definição de capacitância (equação anterior).

Integrando:
Definindo como zero a energia potencial de um capacitor descarregado, o trabalho é,

então, igual à energia potencial do capacitor carregado:


Densidade de Energia em capacitores
O trabalho durante o carregamento é realizado para vencer o campo elétrico entre as
placas durante a transferência das cargas de um condutor a outro. Novamente, pode-se
pensar que a energia eletrostática está armazenada no campo elétrico entre os
condutores e calcular a energia por unidade de volume nesse espaço.
Um tipo bem comum de capacitor é o de placas paralelas. Nesse caso, sendo a área das

placas condutoras e a distância entre elas igual a , a densidade de energia é:


A capacitância também pode ser definida em termos da geometria dos condutores. Para
as placas paralelas, ela é dada por

Energia em Dielétricos
Cavendish (em 1773) e Faraday (em 1837) descobriram que a capacitância de um
capacitor aumenta quando se coloca um isolante entre as placas condutoras. Quase
todos os capacitores possuem esse tipo de material entre suas placas, conhecido

como dielétrico. A capacitância é aumentada por um fator , conhecido como


constante dielétrica do material, que depende apenas da natureza deste:
sendo referente ao vácuo, onde é igual a 1.

Porém, . Assim, a diferença de potencial diminui, pois o campo elétrico diminui.


Como dito, a carga das placas condutoras é a mesma. A diminuição do campo ocorre,
pois surge uma carga induzida em cada superfície do material dielétrico. Esse, que
estava inicialmente neutro, permanece neutro, porém suas cargas são redistribuídas por
conta da polarização dielétrica.
No vácuo, vale 1 e , e a equação acima se torna a mesma da encontrada para a
densidade de energia no vácuo. Porém, observa-se aqui que é preciso realizar um
trabalho maior (a energia é maior por um fator ) para chegar à mesma carga total. Isso
porque parte desse trabalho é gasto na polarização do material, ficando armazenada
como energia interna das moléculas polarizadas.
Descarga electrostática
Uma descarga electrostática é o fluxo súbito de eletricidade entre dois objectos
carregados de electricidade estática causado por contacto, a formação de um curto
circuito ou a quebra da rigidez dieléctrica do material isolante que os mantenha
separados.
Lente electroestática
Lente eletrostática é um dispositivo que auxilia no transporte de partículas carregadas.
Por exemplo, ela pode guiar elétrons emitidos a partir de uma amostra a um analisador
eletrônico, análogo à maneira como uma lente óptica auxilia no transporte da luz em um
instrumento ótico. O recente desenvolvimento da espectroscopia eletrônica torna
possível revelar a estrutura eletrônica de moléculas. Embora esta seja realizada
principalmente por analisadores de elétrons, as lentes eletrostáticas também
desempenham um papel significativo no desenvolvimento da espectroscopia de
elétrons.

Eletricidade estática
Eletricidade estática é toda forma de eletricidade que está em equilíbrio, ou seja, não
está se movendo de um corpo para outro. Quando a eletricidade está em movimento, ela
é chamada de eletricidade dinâmica.
Um erro muito comum é confundir eletricidade estática com a eletricidade gerada por
fricção. Isto porque a eletricidade, gerada por qualquer meio, se for posta em
movimento, ou seja, atravessar algum condutor, deve ser considerada eletricidade
dinâmica.

Processos de eletrização
Processos de eletrização é um processo Eletrostático de acrescentar ou
retirar elétrons de um corpo neutro para que passe a estar eletrizado.Quando um corpo
eletrizado estiver com número diferente de prótons e elétrons, ou seja, quando não
estiver neutro,denomina-se eletrização.
Existem vários processos para eletrizar um corpo, dentre os principais são: Eletrização
por contato, Eletrização por atrito e Eletrização por indução.
Energia em Dielétricos[editar | editar código-fonte]
Como dito, a carga das placas condutoras é a mesma. A diminuição do campo ocorre, pois surge
uma carga induzida em cada superfície do material dielétrico. Esse, que estava inicialmente neutro,
permanece neutro, porém suas cargas são redistribuídas por conta da polarização dielétrica.

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