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Jazigos Minerais

Tema: Coríndon
Curso de Engenharia Geológica e de Minas
Universidade de Wutivi (Unitiva)
ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3
2. OBJECTIVOS ...................................................................................................................... 4
2.1.Objectivo geral ................................................................................................................. 4
2.2.Objectivos específicos ...................................................................................................... 4

3.METODOLOGIA ................................................................................................................. 4
4.CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DO MINERAL CORÍNDON ............................. 4
4.1.As variedades do mineral coríndon .................................................................................. 5
4.1.1.Rubi ............................................................................................................................... 5
4.1.1.1.Génese do rubi............................................................................................................ 5
4.1.1.2.Ocorrência do rubi...................................................................................................... 5
4.1.2.Safiras ............................................................................................................................ 5
4.1.2.1.Génese da safira ......................................................................................................... 5
4.1.2.2.Ocorrência .................................................................................................................. 6

5.OCORRÊNCIA DE CORÍNDON EM MOÇAMBIQUE ................................................. 6


5.1.Ocorrência em Moçambique ............................................................................................ 6
5.2.Caracterização geológica dos depósitos de coríndon de Moçambique ............................ 6

5.2.1.Caracterização geológica dos depósitos do Coríndon da Província de Niassa (depósito


de Ruambeze, M’sawize e Ngauma) ...................................................................................... 6
5.2.1.1.Minerais associados.................................................................................................... 7
5.2.1.2.A era das rochas ......................................................................................................... 7
5.2.1.3.Métodos de extração................................................................................................... 7

5.2.2.Caracterização geológica do depósito do coríndon da Província de Cabo Delgado, no


Distrito de Montepuez (Namahumbire e Namahaca) ............................................................. 9
5.2.3.1.Minerais associados.................................................................................................. 11
5.2.3.2.A era das rochas ....................................................................................................... 11
5.2.3.3.Método de extração no depósito de Montepuez (Namahumbire e Namahaca)........ 11
5.3. Principais produtores de gemas do mineral coríndon no mundo .................................. 13

Autores: Marta Luísa, Salina Lázaro & Sheila Olga 1


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6. APLICAÇÃO DAS GEMAS DO CORÍNDON (RUBI E SAFIRA) NA INDÚSTRIA
.................................................................................................................................................. 13
7.APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................. 14
9.CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 16
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 17

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1.INTRODUÇÃO
Coríndon é um mineral à base de óxido de alumínio (Al2O3), que representa valor 9
em dureza, na escala de Mohs. Naturalmente transparente e pode ter cores diferentes de
acordo com impurezas que estejam incorporadas à sua matriz. Os espécimes translúcidos são
usados como joias, o de coloração vermelha é chamado de rubi, ocorrendo outras variações:
amarelo, rosa, púrpura, verde e cinzento; o azul é chamado de safira.

A sua Composição química é Trióxido de Alumínio, com 52.9% de Alumínio e 47.1% de


Oxigénio.

O nome coríndon tem sua origem na palavra proveniente do tâmil Kurudam (uma das línguas
dravídicas faladas no sul da Índia) cujo significado é Rubi. O coríndon foi pela primeira vez
identificado na Índia, Cunha (2008), é conhecido desde o início dos tempos, e sua presença
sempre foi marcante em todas as civilizações, seja pela utilização como gema ou por seu uso
industrial.

É Moçambique o coríndon foi conhecido desde os tempos coloniais portuguesas, Afonso,


R.S. et al, (1998) e Lächelt, S. (2004).

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2. OBJECTIVOS
Para o presente trabalho foi traçado seguintes objectivos:

2.1.Objectivo geral
O presente trabalho tem como objectivo geral estudo do mineral coríndon, no que concerne
ao estudo do seu processo de formação/génese, caracterização geológica, a sua aplicação na
indústria e seus locais de ocorrência.

2.2.Objectivos específicos
Para poder-se alcançar o objectivo geral, foram definidos seguintes objectivos específicos:

 Estudar a génese/processos da formação do mineral coríndon;

 Caracterizar entremos geológicos os depósitos de coríndon existente em Moçambique;

 Debruçar-se da aplicação industrial das gemas do mineral coríndon.

3.METODOLOGIA
Para reedição do presente trabalho baseou-se fundamentalmente na pesquisa bibliográfica,
que consistiu na consulta de livros, artigos científicos, monografias e dissertações. Com
intuito de puder alcançar os objectivos traçados, e também com a finalidade de enriquecer a
compreensão e o conhecimento da matéria em estudo.

4.CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DO MINERAL CORÍNDON


O mineral coríndon pode ser gerado por processos magmáticos e metamórficos. E é um
mineral típico das rochas metamórficas, isto é, das que se formam a partir de rochas
preexistentes quando submetidas a altas pressões e temperaturas. Também pode ser
encontrado em rochas formadas pela consolidação de magmas profundos pobres em sílica.

Também pode ser produzido artificialmente por aquecimento de alumina acima de 450ºC.
Pelo processo Verneuil, são produzidas gemas sintéticas, adicionando-se pequenas
quantidades de Ferro, Crómio, Vanádio ou Titânio para dar a cor apropriada, Campos (1999).

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Também a sua origem pode estar associada aos eluviões, coluviões e aluviões dos rios, como
é o caso de Moçambique e Brasil. No Brasil, com ocorrências no Rio Grande do Norte,
Paraíba, Ceará, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, (Cunha, 2008).

4.1.As variedades do mineral coríndon


Das gemas, as variedades mais conhecidas são o rubi de cor vermelha e as safiras, azul
carregado (safira propriamente dita), incolor (leucossafira), amarela (topázio oriental), verde
(esmeralda oriental), roxa (ametista oriental) ou rósea. O coríndon é a única substância
natural de dureza 9, na escala de Mohs.

4.1.1.Rubi
Do ponto de vista químico, o rubi é um óxido de alumínio (Al2O3), com pequenas
quantidades de Crómio, em substituição do alumínio, cuja cor é causada principalmente pela
presença de Crómio.

4.1.1.1.Génese do rubi
A maioria dos rubis aparece em mármores, rochas metamórficas formadas a temperaturas e
pressões muito altas. No entanto, esta pedra não é extraída directamente da rocha mãe em que
se forma, mas sim de depósitos de cascalhos e areões aluviais, “pláceres” resultantes da
erosão da rocha mãe, é o caso dos rubis extraídos no Distrito de Montepuez,

4.1.1.2.Ocorrência do rubi
O rubi é minerado na África, Ásia e na Austrália. Eles são mais comuns em Myanmar, no Sri
Lanka e na Tailândia, porém também são encontrados em Montana e na Carolina do Sul nos
Estados Unidos.

4.1.2.Safiras
É uma variedade da forma monocristalina de óxido de alumínio, (Al2O3), um mineral
chamado coríndon, com pequenas quantidades de ferro e titânio, em substituição do alumínio.
Pode ser encontrada na natureza sob a forma de gemas ou produzida de forma sintética para
uma infinidade de aplicações.

4.1.2.1.Génese da safira
As safiras têm geralmente origem em rochas metamórficas. O tipo de depósito mais comum
é o sedimentar, formado por cascalhos e areias aluviais.

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4.1.2.2.Ocorrência
Os depósitos mais conhecidos são as da Sri Lanka, extraordinárias e ainda hoje muito
produtivas, justamente consideradas como “cofre” natural. Outros depósitos importantes são
as da Birmânia (Myanmar), na região gemífera de Mogok (as safiras de Mogok são muito
apreciadas comercialmente), na zona Tailandesa de Chantaburi e as do Cambodja, região de
Pailin.

5.OCORRÊNCIA DE CORÍNDON EM MOÇAMBIQUE


5.1.Ocorrência em Moçambique
O coríndon em Moçambique ocorre no Norte de Moçambique, concretamente nas Províncias
de Niassa e Cabo Delgado. Três depósitos ocorrem na Província de Niassa e um em Cabo
Delgado, no Distrito de Montepuez. Também esse mineral ocorre na Província de Tete,
correctamente nos Distritos de Changara, Mutarara e Tsangano.

Afonso e Marques (1998), também indicaram possível ocorrência de coríndon no Revue,


Cancheira, Monte Chissindo e os Montes Pandibuè-Congune

5.2.Caracterização geológica dos depósitos de coríndon de Moçambique


5.2.1.Caracterização geológica dos depósitos do Coríndon da Província de Niassa
(depósito de Ruambeze, M’sawize e Ngauma)
O mineral coríndon encontrado nos depósitos da Província de Niassa, a sua origem está
associado a formações rochosas e nas aluviões dos rios, como é o caso do coríndon que
ocorre no Rio Lugenda, que está associado com rochas básicas e calcários cristalinos (skarn)
em aluviões que se acumulam em torno desses depósitos.

No depósito de M'sawize, rubi parece estar confinado dentro do Meta-Gabro e Gnaisse


Gabroico. E o coríndon (rubi) é extraído a partir de dois tipos de depósitos:

Um de solo rico em rubi aluvionar que é encontrado entre Um à Dois metros de espessura,
que corresponde com a meteorização do depósito em rubi no local, e são encontrados em
associação com granadas vermelhos;

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No depósito primário, o rubi é encontrado em associação com feldspato branco e uma
anfíbola verde-escura, em estreita associação com mica, como ilustra a figura 1, Pardieu, V. et
al., (2009).

Figura 1: Foto que ilustra associação de Rubi com feldspato branco (anortite) e anfíbola verde-escura
(actinolite). Fonte: Pardieu, V. et al, (2009).

Também pode ser encontrado em diferentes tipos de depósitos como, por exemplo, nos
calcários cristalinos, micaxistos e gnaisses, Deer et al,. (1966).

5.2.1.1.Minerais associados
Nestes depósitos da Província de Niassa o mineral coríndon aparece associado com Feldspato
branco, Anfíbola verde-escura e com estreita associação com micas. Onde o feldspato branco
aparece como anortite, anfíbola verde-escura aparece como actinolite, como mostra a figura
anterior.

5.2.1.2.A era das rochas


As rochas que foram encontradas nesses depósitos pertencem ao Complexo de M’sawize, e
são da era Neoproterozóico.

5.2.1.3.Métodos de extração
O método extração nesses depósitos é o método de poços ou artesanais, que consiste em abrir
uma cova com uma profundidade que varia entre Seis a Sete metros de profundidade, como a
finalidade de extrair rocha ou minério, usando equipamentos manuais, como mostra a figura
2.

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Figura 2: Poço de mineração, que ilustra uma pequena galeria que foi escavado na parte inferior do
poço. Fonte: Pardieu, V. et al, (2009).

Segundo Pardieu, V. et al, (2009), os depósitos da Província de Niassa, produzem coríndon


que varia de cor vermelho-escuro (rubi) e que aparece as vezes alaranjado ou acastanhado,
material de qualidade polida que às vezes é adequada para o tratamento de vidro de chumbo,
e também com grandes cristais azuis-escuros (safira) com muitas fendas e planos individuais,
que é vendido em alguns mercados de Tailândia como material de escultura, como mostra a
figura 3.

Figura 3: Foto de variedade de coríndon produzido nas minas da Província de Niassa. Fonte: Pardieu,
V. et al, (2009).

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5.2.2.Caracterização geológica do depósito do coríndon da Província de Cabo Delgado,
no Distrito de Montepuez (Namahumbire e Namahaca)
O depósito de rubi de Montepuez está localizada na unidade tectónica do Complexo de
Montepuez (veja a Figura 4).

Esta unidade é composta principalmente de gnaisse fortemente deformado e quartzito, com


algumas lentes de mármore, Boyd et al., (2010).

Figura 4: Mapa geológico da região Norte de Moçambique. O depósito do rubi de Montepuez está
localizada no Complexo de Montepuez. Modificado a partir do Mapa geológico de Moçambique, por
Boyd (2010). Fonte: Pardieu, V. et al, (2009).

Segundo Boyd et al., (2010), graças as observações de campo, foram capazes de encontrar e
estudar um depósito primário em que a rochas hospedeira é composta por anfíbola verde com
pequenas lentes ricas em feldspato branco, como ilustra a figura 5 e 6. Boyd et al., (2010).

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Figura 5: As áreas verdes escuras são compostas principalmente de anfibólio enquanto os veios
brancos são ricos em feldspato. Os rubis são encontrados principalmente no interior ou nas
proximidades dos veios ricos em feldspato. Fonte: Pardieu, V. et al. (2009b).

Figura 6: Vista detalhada dos rubis encontrado no local associado com anfibólio (verde escuro), mica
(amarelada) e feldspato (branco) na parede do poço mostrado na foto anterior. É interessante notar
que feldspato branco circunda a maioria dos rubis. Fonte: Pardieu, V. et al. (2009b).

Segundo o mesmo autor encontram rubis em dois tipos de depósitos:

1) Alguns foram encontrados associados com cascalhos no depósito aluvial/detrito que


cobre o depósito primário. Neste depósito as pedras encontradas no solo perto do leito
do rio em Namahaca são diferentes daquelas encontradas em Namahumbire. Pois

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neste depósito obviamente o quartzo e rubi foram transportados pela água, como
mostra como mostra a figura 7.

2) Enquanto outros foram encontrados in situ em associação com estes lentes.

Figura 7: Ilustra depósito aluvial/ detrítico, perto do leito do rio em Namahaca. Onde o quartzo e rubi
encontrado nesse depósito obviamente foram transportados pela água. Fonte: Pardieu, V. et al, (2009).

Segundo Boyd et al., (2010), ao longo das suas actividades de exploração constatou que os
rubis são hospedados por material aluvial, e a base consiste no Complexo de Montepuez, um
conjunto de rochas sedimentares metamorfoseadas (Xistos Anfibólicos e Gnaisses) da era
Neoproterozóico, que foram intrudidas por Granito, Granodiorito e Tonalito.

5.2.3.1.Minerais associados
O rubi encontrado nesse depósito aparece comumente associado com alguns feldspato
esbranquiçado, mica amarelado ou anfíbola esverdeada, como mostra a figura 6.

5.2.3.2.A era das rochas


As rochas encontradas nesse depósito pertencem ao Complexo de Montepuez, e são da era
Neoproterozóico.

5.2.3.3.Método de extração no depósito de Montepuez (Namahumbire e Namahaca)


O método de extração nesses depósitos é o método Open cast e do poço. A extração da rocha
ou minério é geralmente realizada a céu aberto com o auxílio de retroescavadoras, como
mostra a figura 8.

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Figura 8: foto da mina Open cast e alguns equipamentos pesados trabalhando o depósito rubi perto
Namahumbire. Fonte: Pardieu, V. et al., (2009c).

O coríndon (rubi) produzido no depósito de Montepuez variam de vermelho levemente


arroxeado ao vermelho, como mostra a figura 9. A maioria do material produzido em
Montepuez parece ser ligeiramente leitosa ou seda, Pardieu, V. et al., (2009c). As pedras de
Montepuez são geralmente mais planas e exibem muito mais inclusões minerais em
comparação com as pedras do Niassa.

Figura 9: Foto de rubi produzindo no depósito de Namahumbire e Namahaca. Fonte: Pardieu, V. et


al., (2009).

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5.3. Principais produtores de gemas do mineral coríndon no mundo
Neste sob capítulo falaremos, basicamente, de alguns países do mundo que produzem as
gemas naturais do mineral coríndon (rubi e safira).

Os principais produtores de rubis são na Ásia: Birmânia, Sri Lanka, Tailândia e Cambodja.
Em África, no norte da Tanzânia, também encontram-se rubis opacos, mas bem coloridos e
de grandes dimensões.

Na Birmânia em Mogok, ela é explorado desde o século XV°. E é sempre no norte da ex-
Birmânia (o actual Myanmar), onde se situam os principais centros de produção. Os rubis
cristalizados, produzidos nesse depósito são alóctone, que foram transportados pelos rios, que
são levados pelos aluviões e depositado na superfície. E rubi nesse depósito é extraído a partir
dos poços, Basílio (1999).

Na Tailândia, o rubi é extraído a partir dos poços de Oito à Dez metros de profundidade, em
depósito aluvial, constituído por cascalhos argilosos da região de Chanthaburi, ao sudeste de
Bangkok, e produzem pedras de cor tendendo para o castanho ou violeta, Epstein et al.
(1994).

Na Ilha de Sri Lanka, o rubi é extraído a partir do poço, em depósito aluvionar, nos cascalhos
dos rios da região de Ratnapura, no sudoeste da Ilha de Sri Lanka, onde as pedras produzidas
nesse depósito são vermelho-claro à vermelho-framboesa. Também a parte superior do rio
Umba, na Tanzânia, produzem rubi castanho vermelho, Smith, C. et al, (1995).

6. APLICAÇÃO DAS GEMAS DO CORÍNDON (RUBI E SAFIRA) NA INDÚSTRIA


A utilização mais lucrativa é como gema em joalharia, a esta se destina as variedades mais
coloridas, sobretudo o rubi e a safira, o que desde finais do século XIX tem levado ao fabrico
de coríndon sintéticos, Campos (1999).

As variedades do coríndon (o rubi e a safira) são utilizadas como pedras preciosas na


fabricação de joias e também em mecanismos de precisão, como decoração de esferográficas,
óculos, relógios e outros objectos sofisticados, na coinfecção de equipamentos elétricos e
ópticos bem como em janelas de fornalhas de alta temperatura, Campos (1999).

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O coríndon não utilizável em joalharias pode ser empregado como abrasivo, em ferramentas
cortantes e como material refratário em virtude do elevado ponto de fusão. O esmeril é o
coríndon impuro, empregado como abrasivo na fabricação de lixas, rebolos, etc., porém, o
uso de material natural para estas finalidades é cada vez menor devido o emprego de seus
correspondentes artificiais, Campos (1999).

Mais recentemente, safiras e rubis sintéticos são usados como revestimento de vidros
(altamente resistentes à abrasão), na indústria dos lasers para remoção de tatuagens,
coinfecção de fibras sensores de temperatura e na medicina, como substratos de
microcircuitos (protegendo-os de radiações perturbadoras) e como pontas de mísseis (dada a
sua transparência à radiação que os conduz ao alvo, aliada à sua dureza, muito útil em teatros
de guerra onde tempestades de areia poderiam “cegar” os mísseis), Campos (1999).

6.1. Mercados de gemas de coríndon (rubis e safiras) produzidos em moçambique

O rubi produzido em moçambique é vendido nos mercados de gema em Bangkok (Tailândia),


Nova Iorque, Hong Kong (China), Carlsbad e outros lugares, que recentemente começaram a
ver um aumento dos rubis que saem de Moçambique, Pardieu, V. et al, (2009).

7.APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO


Os rubis extraídos em Niassa perto M'sawize, e os rubis da área de Montepuez são extraídos
de dois depósitos muito semelhantes. Pois ambos os materiais apresentam semelhanças em
muitos aspectos gemológicas.

Os rubis produzidos no depósito de Namahumbire encontram-se em associação com


feldspato branco e anfíbolas verdes escuras, enquanto da Namahaca encontram-se em
associação com o quartzo.

As pedras Montepuez são geralmente mais planas e exibem muito mais inclusões minerais
em comparação com as pedras do Niassa

Assim, potencialmente, e se as coisas correrem bem, os rubis produzidos em Moçambique


pode ser uma alternativa interessante para o mercado de rubi internacional.

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Nos depósitos primeiros o rubi a parece associado com anfíbolas verde-escuras, feldspato
branco e mica amarelada, enquanto em alguns depósitos secundários a parece associado com
o quartzo em cascalhos aluvionar.

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9.CONCLUSÃO
Com base dos resultados obtidos durante este estudo, conclui-se que:

 O mineral coríndon é gerado por processos magmáticos e metamórficos de altas e


pressões.

 Em Moçambique o mineral coríndon ocorre no Norte de Moçambique, concretamente


nas Províncias de Niassa e Cabo delgado.

 O coríndon produzido em Moçambique varia de cor vermelho escuro, azul e vermelho


levemente arroxeado ao vermelho leitoso,

 Em termo geológico, esses depósitos são caracterizados por rochas da era


Neoproterozóico, como depósito primário, e cascalhos em aluviões como deposito
secundário.

 O método extração nesses depósitos é Open cast e de poços (método artesanal);

 Nos depósitos primeiro o rubi a parece associado com anfíbolas verde-escuras,


feldspato branco e micas amarelada, enquanto em alguns depósitos secundário a
parece associado com o quartzo em cascalhos aluvionar.

 O rubi produzido em moçambique é vendido nos mercados de gema em Bangkok


(Tailândia), Nova Iorque, Hong Kong (China), Carlsbad;

 Rubis e safiras podem ser utilizados na decoração de esferográficas, óculos, relógios e


outros objectos sofisticados, na coinfecção de equipamentos eléctricos e ópticos bem
como em janelas de fornalhas de alta temperatura.

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10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. Afonso, R. S., Marques, J. M. (1998). Recursos Minerais da Republica de


Moçambique, Direcção Nacional de Geologia, Maputo.

2. Basílio, M. S. (1999). A Alexandrita de Malacacheta, Nordeste de Minas Gerais.


Universidade Federal de Ouro Preto, 1999. 111p. (Dissertação de Mestrado). Ouro
Preto.

3. Boyd, R., Thomas, R.J., et al., (2010). The geology and geochemistry of the east
African orogen in north-eastern Mozambique", South African Journal of Geology,
vol. 113, pp. 87-129.

4. Campos, J.C.S. (1999). Os depósitos de caulim, ametista e coríndon a NW de


Manhuaçu (MG): geologia, mineralogia e gênese. Dissertação de mestrado, UFOP,
179p. Ouro Preto.

5. Cunha C. 2008. Coríndon, coríndon ou corundum; Rubis e Safiras.

6. Deer W.A., Howie R.A., et al., (1966). An introduction to the rock-forming minerals.
London, Longman Group Limited, vol.1, p.80-83, London.

7. Epstein, D. S., Brennan, W., et al. (1994). The Indaiá Sapphire Deposits of Minas
Gerais, Brazil. Gems & Gemology, v.30, n. 1, p.24-32, 1994. Mina Gerais.

8. Lächelt, S. (2004). Geology and Mineral Resources of Mozambique, Direcção


Nacional de
Geologia, Moçambique, 515, Maputo.
9. Pardieu, V. (2009). The Winza ruby and Sapphire mining area, Mpwapwa district,
Dodoma province, Tanzania.
10. Pardieu, V., Jacquat, S., et al., (2009b). Expedition report to the Ruby mining sites in
Northern Mozambique (Niassa and Cabo Delgado provinces).

11. Pardieu, V., Senoble, J.B., et al., (2009c). Update on rubies from Mozambique", Gems
& Gemology, vol. 45, n°4.

12. Smith, C. P., Kammerling, R. C., et al., (1995). Sapphires from southern Vietnam.
Gems & Gemology, v.31, p. 168-186, 1995. Vietnam.

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Sítios consultados

http://www.fieldgemology.org/Gemology%20tanzania%20ruby%20sapphire%20dodoma
%20mpwapwa%20winza.php.

http://www.fotosantesedepois.com/corindo-mineral-corindon-corindon-ou-corundum/

http://www.giathai.net/pdf/Fieldtrip_to_Mozambique_December_16_2009.pdf.

http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/oxidos/corindom.html

http://www.dct.uminho.pt/mest/pgg/docs/tese_cumbe.pdf
http://www.itie.org.mz/POTENCIALIDADE%20DE%20RECURSOS%20MINERAIS%202
014.pdf

http://www.cnen.gov.br/acnen/pnb/Rel-Parcial-Gemas-Anexo.pdf
http://www.itie.org.mz/POTENCIALIDADE%20DE%20RECURSOS%20MINERAIS%202
014.pdf

http://www.anip.co.ao/ficheiros/pdfs/OCORRENCIAS_MINERAIS.pdf

http://www.infomine.com/publications/docs/Cilek1989.pdf

http://ww.git.or.th/eng/testing_center_en/lab_notes_en/glab_en/2009/GIT_article_ruby_moza
mbique_web.pdf

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