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Trespasse (alienação do estabelecimento)

Nesse tipo de contrato, o complexo de bens coordenados são transferidos e, por


consequência, o aviamento. O seu conteúdo é a venda em conjunto dos bens necessários para
o exercício da atividade e não das quotas ou ações de uma sociedade. No trespasse há uma
alteração do titular do estabelecimento.

- Condições de eficácia da alienação:

O Código Civil, em seu artigo 1145, versa que: “Se ao alienante não restarem bens suficientes
para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento
de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias
a partir de sua notificação”.

No artigo supracitado, os bens do alienante deverão ser insuficientes para solver os débitos.
Caso sejam suficientes, a eficácia será automática. Dispensando a necessidade de notificação
aos credores.

- Os débitos:

O Código Civil, em seu artigo 1146, versa que: “O adquirente do estabelecimento responde
pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente
contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um
ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do
vencimento”.

a) Débitos tributários: em relação aos débitos tributários, a norma direcionada a esse


tema está presente no Código Tributário Nacional, em seu artigo 133. Em virtude deste
dispositivo, as obrigações tributárias do alienante relativas ao exercício da atividade
serão de responsabilidade do adquirente do estabelecimento, podendo ser integral ou
subsidiária. Como previsto no art. 133, caput e incisos I e II do CTN: “Art. 133. A pessoa
natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo
de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a
respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome
individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido,
devidos até à data do ato: I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do
comércio, indústria ou atividade; II - subsidiariamente com o alienante, se este
prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação,
nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão”.

b) Débitos trabalhistas: a norma referente a esse tema está presente na CLT, no artigo
448, que versa: “A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados”. Apesar da confusão
conceitual entre os termos “empresa” e “estabelecimento”, constata-se que é
automática a transferência das obrigações trabalhistas ao adquirente do
estabelecimento.
- Os créditos:

A transmissão dos créditos é automática no contrato de trespasse. Para a produção dos efeitos
da cessão, deverá ter sido publicado o trespasse no órgão oficial, como versa o artigo 1149 do
Código Civil: “A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produzirá efeito
em relação aos respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferência, mas
o devedor ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente”.

- Cláusula de não restabelecimento:

O Código Civil, em seu artigo 1147, versa que: “Não havendo autorização expressa, o alienante
do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes
à transferência”. É importante frisar que, não fica proibido o exercício da atividade
anteriormente exercida pelo empresário, a proibição é de fazer concorrência com o
adquirente, num prazo preestabelecido.

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