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UNIDADE 1

Apresentação da Unidade

Prática Pedagógica:
Gestão da
Aprendizagem
PRÁTICA PEDAGÓGICA 2: GESTÃO DA APRENDIZAGEM

Apresentação da Unidade

Unidade 1:
Quais aspectos da aprendizagem o professor precisa gerir?

Autor:
Silvana Augusto

Seção 1:
Estratégias docentes para o levantamento do conhecimento prévio dos alunos

Seção 2:
Relações entre os conhecimentos prévios e a aprendizagem

Seção 3:
Documentação dos saberes dos alunos

Nesta Prática, nós aprenderemos sobre Gestão da Aprendizagem, mas,


afinal, você sabe o que é isso?

Há uma diferença entre gestão para a aprendizagem e gestão da


aprendizagem. A gestão para a aprendizagem diz respeito ao trabalho
institucional desempenhado pela escola, que assume como desafio garantir
todas as condições para que os alunos possam aprender, como lhes é de
direito. São ações como: acompanhar o gráfico da evolução das avaliações
internas e externas na escola, o fluxo de estudantes, etc. Já a gestão da
aprendizagem diz respeito aos processos de planejamento que o próprio
professor faz para garantir as aprendizagens em seu grupo de alunos.

Muita gente ainda pensa que para fazer uma boa gestão de aprendizagem
basta ensinar, manter a ordem e a disciplina na sala. Contudo, quem é de fato
educador sabe que isso não basta. É preciso conhecer o que os estudantes
aprendem e como aprendem, acompanhando-os nesse processo.

Como fazer isso considerando o número de alunos que um professor


assume? Um docente atende a muitos estudantes ao mesmo tempo,
por um período longo, pelo menos um ano letivo. Os profissionais da

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educação infantil e do anos iniciais do Ensino Fundamental acompanham


um só grupo que, em alguns casos, chega a atingir 40 alunos ou pouco
mais. Isso quando não dobram a jornada de trabalho para atuar em duas
escolas. Já os que atuam no anos finais do Ensino Fundamental têm ainda
mais alunos. É preciso saber os nomes de todos e, mais do que isso, é
necessário conhecer os percursos individuais: o que cada um já sabe, suas
dificuldades, aqueles que sabem mais e têm condições de ajudar os demais
colegas e os que estão em defasagem e precisam de mais ajuda. No entanto,
com tantos alunos, como um professor pode ter todo esse controle?

É nessa hora que o letramento do professor faz diferença. Docentes que


organizam seus registros e usam bons instrumentos de acompanhamento
solucionam melhor os desafios que o ensino-aprendizagem coloca.

Uma boa maneira de pensar a respeito e se aproximar da realidade da


escola, da prática pedagógica e dos instrumentos de registro é trabalhar
sobre situações similares àquelas que um professor de fato encontra no
cotidiano de sua profissão. Por isso, a metodologia da Prática Pedagógica
envolve a resolução de problemas práticos da docência.

Você já viveu essa experiência. Na Prática 1, você foi convidado a refletir


sobre alguns problemas e pôde ouvir o que professores experientes
pensam sobre isso. Na Prática 2, além de ouvir os colegas mais experientes,
você também poderá adentrar a sala de aula e ver na prática como os
professores fazem a gestão de aprendizagem no cotidiano.

O primeiro problema diz respeito a uma prática muito comum,


principalmente no início do ano: o levantamento dos conhecimentos
prévios dos alunos. Você sabe por que isso é importante?

As diferentes teorias da aprendizagem concordam ao afirmar que a


aprendizagem se dá por meio de apropriações realizadas pelo sujeito.
Nesse processo, são muito relevantes as experiências acumuladas por
esse sujeito. Ninguém aprende a partir do ponto zero.

David Ausubel (1980) foi possivelmente um dos primeiros pensadores a


Psicologia da Educação a usar a expressão conhecimento prévio. Para
Ausubel (1980), o conhecimento prévio funciona como “pontos de
ancoragem” na estrutura cognitiva do sujeito. Essa âncora é organizada

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com base em um conjunto de ideias, conceitos, proposições relevantes,


acionados pelos aprendizes e é seu ponto de partida para receber novas
ideias, conceitos, etc. É nessa interação, da estrutura cognitiva do aprendiz
diante da nova situação desafiadora, que emergem novas aprendizagens.
Nessa interação, o conhecimento prévio do aluno se modifica por meio
da aquisição de novos significados. Diante de um desafio, pergunta ou
problema, o aprendiz se apoia no conjunto de todos os seus saberes
anteriores, teóricos e práticos, assimila novos dados, informações ou
procedimentos e com tudo isso em processo ele avança e aprende algo
novo.

A implicação dessa teoria para o trabalho do professor é clara e assumir


isso significa dizer que não basta ao docente planejar o que ele apresentará
em sala de aula. Mais importante do que isso é saber se o que ele pretende
ensinar poderá ser acolhido pelo estudante com base em suas estruturas
cognitivas, quer dizer, de seu conhecimento prévio.

É claro que todo professor precisa fazer um estudo sério do que ensinará a
cada ano, mas ele precisa tomar decisões, fazer escolhas pensando sempre
na aprendizagem de seus alunos. Não basta seguir mecanicamente o que
diz o currículo da escola ou o índice do livro didático. Ele precisará avaliar
também o que é de fato importante para os estudantes e, ainda mais, em
que ordem apresentará os principais conceitos e ideias de modo a promover
uma boa interação disso com os conhecimentos prévios dos aprendizes.

Em síntese, se o saber dos alunos importa e faz diferença na relação com o


novo, com o que eles ainda aprenderão, é importante ter um levantamento
do que eles já sabem. Nesse ponto exato se apresenta o seguinte desafio
ao professor: que estratégias ele lançará mão para conseguir verificar qual
é o conhecimento prévio dos alunos? E como registrará, de modo a ter em
mente um mapa das potencialidades e das necessidades da sala? Como
poderá registrar, a fim de acionar esses dados sempre que precisar, para
planejar o trabalho ou avaliar a turma? É precisamente esse o cenário do
problema que convidamos você a resolver nesta unidade.

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PROBLEMA

SITUAÇÃO-PROBLEMA

Um professor assumiu a turma neste ano e não conhece nenhum dos


alunos. Ele recebeu uma planilha com as notas obtidas pelos estudantes a
cada bimestre no ano anterior. As notas são bem irregulares. Em Matemática,
houve melhor aproveitamento, mas nas demais matérias, não. O que ele
precisará organizar para reconhecer o que os estudantes já sabem e o que
eles precisam aprender?

Aproveite o percurso orientado nas três seções desta unidade para estudar
mais, obter mais informações, pensar sobre esse problema e construir uma
solução para ele.

Lembre-se de registrar sua opinião inicial para que possa retomar as anotações
no final do curso e avançar, incluindo tudo o que pode aprender nesta unidade.

Não deixe de fazer esse registro! Pode ser em um caderno físico ou em arquivos
virtuais. Caso trabalhe sempre no mesmo computador, deixe um editor de texto
aberto enquanto navega pelo KLS. Salve uma pasta com o título Prática Pedagógica:
Gestão da aprendizagem e crie um arquivo para cada unidade. Assim, poderá
acessar todos os seus registros com facilidade no decorrer do curso.

Se trabalhar em computadores diferentes, será importante criar uma espécie de


caderno virtual. Para isso, poderá contar com alguns locais de armazenamento
virtual, como o Google docs, Drop box, etc. Então, prossiga da mesma forma
sugerida anteriormente, apenas não esqueça de armazenar seus registros sempre
no mesmo lugar .

PARA SABER MAIS:

AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional.


Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

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