Publicidade

D iário de N otícias
Quarta-feira, 14 de Novembro de 2018 – Edição nº3718
i inguy
De Segunda à Sexta - Editor interino: Laurindos Macuácua -cell:820720400
Propriedade: Media - Jornalistas Associados Limitada - GABINFO-Dispensa de Registo - DE-2003
Redacção e Administração: Rua da Resistencia,Nº1642,Prédio Cil/3M – Maputo - Moçambique
Telefone: 21418823 ou 824915440/844719596
E-mail: diariodenoticias@tvcabo.co.mz
Assinaturas mensais: 700,00 MT (ordinária),
1.300,00 MT (institucional) e 1.750,00 MT (embaixadas e ONGs estrangeiras)

CRIMES CONTRA CRIANÇAS

Presidente do Supremo
FARMÁCIA ALOE VERA, Rua do Mercado-Parc. 834/A1 Mahlazineç
Cell:823841566, Fazemos entrega de medicamentos ao domicílio

exige “intolerância”
(Maputo) O pres- ficar insensível no repúdio direitos da criança.
idente do Tribunal contra esse tipo de delitos. O sistema judicial deve
Supremo, Adelino “A nossa parte é feita investigar e julgar os pro-
Muchanga, exigiu on- passando uma mensagem cessos de violação dos di-
tem aos magistrados clara de intolerância contra r e i t o s d a c r i a n ç a c o m r i g o r,
“intolerância” contra os casos de violação grossei- celeridade e integridade,
autores de crimes con- ra dos direitos da criança”, visando o combate e pre-
tra crianças, defen- disse Adelino Muchanga, venção exemplar da crimi-
dendo que o sistema falando numa reunião na- nalidade.
judiciário não deve cional sobre a protecção dos ⇒

POR ALEGADA FALTA DE PAGAMENTO DE TAXAS DE USO DA LINHA FÉRREA

CFM ameaça interditar

comboios do Metrobus
(Maputo) A empre- (CFM) ameaça interditar a gada falta de pagamento de
sa Caminhos-de-Fer- circulação de comboios do taxas de uso da linha férrea
ro de Moçambique serviço Metrobus por ale-
⇒ Publicidade

DN 3718 - 1
 O p r e s i d e n t e d o Tr i b u n a l
Supremo apontou a violação
sexual, ofensas corporais,
raptos, trabalhos infantis e
não pagamento de pensões
de alimentos a menores
como condutas que devem
ser punidas com severidade.
CFM ameaça interditar comboios do Metrobus
e inobservância das normas
do sistema de gestão de se-
gurança ferroviária.
Entretanto, a gestão do
Metrobus, uma iniciativa
privada de transporte inte-
grado de passageiros que as-
socia automotoras e autocar-
ros, garante não ter dívidas
com nenhum fornecedor de
serviços, incluindo os CFM.
Quanto à questão da
taxa, Amade Camal, pres-
idente do Conselho de Ad-
ministração do Metrobus,
diz haver um acordo com
os CFM para uso das linhas
enquanto as duas partes ne-
goceiam a tarifa a ser paga,
“Uma criança negligen-
ciada, abusada e traumatiza-
da transporta uma semente
de violência que irá acom-
panhá-la na vida adulta”,
frisou.
Adelino Muchanga as-
sinalou que o país assiste a
pelo que não há como se falar
em dívidas.
Em comunicado emitido
na sexta-feira, os CFM apon-
tam que firmaram, no ano
passado, um contracto com
esta empresa privada para
o reforço do transporte de
passageiros nas cidades de
Maputo e Matola como uma
experiência-piloto, onde há
obrigações entre as partes.
“ Vo l v i d o u m a n o , c o n -
statámos que o Metrobus
está com enormes dificul-
dades de cumprir o acordado,
designadamente a questão do
pagamento pelo uso da linha,
bem como, e sobretudo, o
uma erosão dos tradicionais
laços de afecto e solidarie-
dade, o que se reflecte no au-
mento de casos de processos
judiciais, regulação do pod-
er parental e investigação
judicial da paternidade.
(Redacção)
cumprimento das normas de
sistema de gestão de segu-
rança ferroviária e outras
obrigações contratuais”,
lê-se na nota.
Camal, por sua vez, ex-
plicou que a única dívida
com a empresa pública é de
combustíveis, mas foi sana-
da na mesma sexta-feira,
no dia seguinte ao da noti-
ficação do valor que devia
ser pago.
Acrescentou não perce-
ber como é que se pode falar
em dívida da taxa, pois ainda
nem foi definido quanto é
que o Metrobus deverá pagar
⇒ Publicidade
DN 3718 - 2
pelo uso das linhas férreas
dos CFM.
Quanto à segurança,
disse haver exigência de
instalação de dispositivos
ASSEVERA ADRIANO MALEIANE
Governo mantém restrições na
contratação de trabalhadores para o Estado
(Maputo) O Governo
vai manter restrições à con-
tratação de funcionários
para o Estado visando con-
trolar a expansão da massa
salarial, uma das mais altas
da África Austral, disse o
ministro da Economia e Fi-
nanças, Adriano Maleiane.
Adriano Maleiane de-
clarou que as restrições na
contratação de funcionários
do Estado não vão abrang-
er a saúde e educação por
serem sectores essenciais.
Para as outras aéreas,
haverá a contratação de
de monitoria da localização
dos comboios, mas o assunto
está ainda a ser negociado
com os CFM.
Acrescentou que não há
apenas um trabalhador para
cada três que se reformam,
morrem ou são atingidos
por incapacidade devido a
doença ou acidente.
A redução no número de
trabalhadores que entram
anualmente para o aparelho
do Estado é parte do esforço
de consolidação fiscal em
curso no país, desde 2016
e visa diminuir o peso dos
salários no Produto Inter-
no Bruto (PIB), adiantou
Maleiane.
A folha salarial no Esta-
do moçambicano representa
nenhuma recusa ao ponto
de o assunto ser visto como
problema. Aliás, as partes
têm feito reuniões regulares.
(Redacção)
um peso médio de 6,6% %
do PIB, sendo um dos mais
altos da África Austral, as-
sinalou Adriano Maleiane.
Maleiane assinalou que
o controlo do volume dos
ordenados pagos no Estado
é fundamental para evitar
despedimentos.
O Fundo Monetário
Internacional (FMI) tem
insistido junto das auto-
ridades moçambicanas na
necessidade de contenção
do peso dos salários no
Estado.
(Redacção) Publicidade
⇒
DN 3718 - 3

Mais de 1,7 milhões de alunos vão a exame
(Maputo) Mais de 1,7
milhões de alunos dos en-
sinos primário, secundário
e técnico-profissional de
nível médio vão a exames
finais a partir de hoje em
Moçambique, anunciou o
Ministério da Educação e
Desenvolvimento Humano
(MINEDH).
Os exames do ano lec-
tivo de 2018 arrancam com
VENDA DE GRAFITE A EMPRESA DA CHINA
Syrah Resources assina mais um contracto
(Maputo) A Syrah Resources
assinou dois novos contractos de
venda de grafite a extrair na mina de
Balama, norte de Moçambique, um
dos quais com a empresa chinesa
Qingdao Freyr Graphite Co., Ltd,
informou a empresa australiana em
comunicado ao mercado.
O contracto assinado com a
Qingdao Freyr Graphite para o
fornecimento de 6000 toneladas
de grafite ao longo dos próximos
12 meses é o primeiro assinado
com uma empresa da China para o
fornecimento de flocos grosseiros.
A Freyr Graphite é uma
empresa com sede em Qingdao,
província de Shandong, espe-
cializada na produção de grafite
expandida.
O segundo negócio teve lugar
Caro empresario, este espaço
pode ser
D iário
A PARTIR DE HOJE
as provas da 5.ª classe do
ensino primário e do 3.º ano
da educação de adultos, até
à sexta-feira, seguindo-se
os exames da 7.ª classe,
que vão decorrer de 21 a 23
deste mês.
As provas finais para
os alunos do ensino técni-
co-profissional básico inici-
am-se no dia 26 e terminam
a 29.
no mercado à vista com a venda a
uma empresa japonesa de grafite
com 98% do carbono, a primeira
vez que a Syrah Resources vende
grafite com aquele grau de pureza.
O presidente executivo da
empresa australiana, Shaun Verner,
é citado no comunicado a afirmar
que o contracto com a Qingdao
Freyr representa mais de 10% da
produção de flocos de grafite ao
longo do próximo ano e “faz com
que a Syrah Resources seja um dos
principais fornecedores de grafite
natural da China.”
A empresa australiana anun-
ciou na semana passada ter assinado
um contracto para fornecer grafite
à chinesa Qingdao Taida-Huarun
New Energy Technology Co. Ltd.
ao abrigo de um contracto vincu-
D iário de
seu, anuncie no
de N otícias
Os estudantes do ensino
de formação de professores
serão examinados de 19 a
23 de Novembro e do ensino
técnico-profissional médio
de 27 a 29 de Novembro.
Para todos os níveis, a
segunda chamada para os
exames dos alunos reprova-
dos vai decorrer de 29 de
Novembro a 14 de Dezembro.
(Redacção)
lativo para o fornecimento e 20
mil toneladas.
A empresa Taida-Huarun New
Energy Technology Co. Ltd., com
sede em Qingdao, província de
Shandong, desenvolve e fabrica
produtos à base de carbono, in-
cluindo esferas de grafite para a
produção de baterias.
A Syrah Resources está en-
volvida num projecto de extracção
de grafite em Balama, Cabo Del-
gado, norte de Moçambique, que
desde o início da exploração e
processamento em Novembro de
2017 produziu mais de 160 mil
toneladas de grafite, grande parte
da qual foi já exportada através
do porto de Nacala, na província
de Nampula.
(Redacção)
N otícias
DN 3718 - 4