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Caracteriza¢ctie geotécnica des soles fines, do litorel do Estade de Sergipe, visando & aplicacae em pavimentos de rodovias de baixe volume de trafego Joelson Hora Costa Laura Maria Goretti da Motta RESUMO, ‘O compartamento geotécnico dos solos finos da faixa lifo- r6nea e tabuleiros costeiras do Estado de Sergipe foiavalia- do neste trabalho, com visias a sua uiilizagéo em pavimentos de rodovias de baixo volume de tréfego, existentes na re- ido. Aredugae de custos proporcionac reksupr Uren nity dos solos locais pode vir viabilizarinvesiimentos em pavi- mentagio de esiradas, em regi incipientes, permitindo melhor intercmbio com outras regi- es economicamente mais ativas. Diferentes metodologias de classficagéo geotécnica foram aplicadas &s amostras de solos coletadas na érea de estudo, Constatou-se a inapli- cabilidade das classificagées iradicionais, originadas de ou- {ros paises, a esses solos formados em amblentes tropicais midos. Em contropartido, « Metodologia MCT desenvolvida ‘em Séo Paulo e hoje difundida em varias regiées do pais, carentes e de economias 1. Introdugéo A preferéncia por procedimentos de selegdo de ma- lericis ede dimensionomento de pavimentos baseadlos em experiéncias internocionais ainda é muito grande ne Bra- sil. Einconcebivel que, num pais de dimensdes continentois com regibes de diferentes condicdes de iréfego, de clima @ de matericis disponiveis, essos técnica sejam uflizedas de forma indi O Esta ternos para investimentos de maior porte na drea rodovie: inte, de Sergipe carece de financiamentos ex- mastrou-se copaz de identificar os potencialidades dos so- losfinos estudades, Os pardimetros de resiéncia desses solos foram também determinades, comparados com os resulta- dos da Mefodologia MCT e confrontados com resultados de outras pesquisas, mostrando-se equivalentes aos de solos de vutius reyices,reloludes como de uso potencial em ca- ‘mades de pavimentos. Andlises complementares isico-qut- micas e de difragdo de Raios X forneceram informagées Gtelsna coracterizagtio dos solos. Uiilizou-se, attule ilus- trativo, procedimento de dimensionamento mecanistico- cempitico de estruturas de pavimentos, com uso de alguns dos solos estudados como camada de base. PALAVRAS-CHAVE CClassiicagtio geotéenico, solos tropicals, formacéo barrei- 10s, rodovias de baixo volume de tréfego. Fic, O alte custo das pavimentagées, com emprego de mo- {eric efécnicas radicionais, é 0 principal esponsével pela rejeigGo de projetos de povimentacéio em rodovias de bai- x0 volume de trdfego. Entretanto, « conscientizagio das peculiaridades dos solos que se formam em ambienies tropicais Gmidos, em relagao cos solos de clima temperado, vem-se desenvol- vendo muito nas tltimas décodas. A coréncia de recursos financeiros torna imperative o emprege de tecnologie na- ional no desenvolvimento de pavimentos regionalizados, mais adequades aos materiais ¢ és condices liméticas TE dos ambientes iropicais. Nesse sentido, cabe deslaque es- pedal os resultados dos estudos, de laboratério ede cam- po, desenvolvidos por Nogami e Villibor. Esses autores desenvolveram, a partir de 1980, uma nova sistemética para classificagdo de solos, drigida especificamente para 08 solos tropicais, denominada Metodologia MCT (NOGAM! e VILLIBOR, 1981; 1995; entre outras). Os estudos desonvolvidos na COPPE/UFRI, « partir de 1977, sob o comando do Prof. Medina, propiciaram grande némero de informagées sobre o comportamento, dos solos brasileiros sob ago de cargos repelides. Esses estudos permitiram a abordagem racional na concepgaoe conélise de desemnpenho de esiruturas de pavimentos, atra- vés do dimensionamento mecanistico teérico-experimen- tal, abrindo cominho para a aplicagéo de materiais néo convencionais em camadas de pavimentos, associando-se &s propostas da Metodologia MCT. A.ulilizagdo dos preceiios bésicos da Metodologia MCT da MecBinica dos Pavimentos, no estude de alguns mate- Figs allernativos com vistas & proposigéo de pavimentos de menor custo, em relagde as tradicionais estru- deste estudo por se constituir em regido carente de ma- teriais granulares e com grande ocorréncia de solos finos. Aitada érea engloba toda a costa de Sergipe, com comprimento de cerca de 198km na diregéo Norte-Sul — entre as divisas com Alagoas ¢ Bahia —e largura média de 2dkm, na diregdo leste-ceste, representando aproxima domente 22% da Grea total do estado. A Grea selecionada detém grande potencial turstico, contempla os principais programas de investimentos go- vernamentais em pavimentacéo de rodovias e envolve 23 municipios de Sergipe — além de toda a regiéio metropoli- ona da capital Aracajy. Foram selecionados 16 pontos de coleta, de forma a representar as principais ocorréncias de solos finos da Grea de estudo. A amostragem envolveu tanto os hori- zontes de solos expostos em taludes de cortes de rodovias estaduais como jazidas ov empréstimos em exploragéo ov inexplorades. A Figura 1 apresenta o Mapa Rodoviério do Estado de Sergipe com destaque da drea deste esiudo e indicagéo turas concebidas no Estado de Sergipe, consi {iu oobjetive central dese trabalho, come for- ai SERGIPE. ma de mostrar a aplicabilidade dessas propo- sigdes aos materiais existentes nesse estado. Recorreu-se ao método mecanistico-em- plrico desenvolvide na COPPE/UFRI para pro- Mapa rode posigdo de estruturas de pavimentos, tendo- se alguns dos soles estudados como camada de base © com emprego de revestimentos es- belles, do tipo ratamentos superfciais e trata- mento antipé, tipicos de rodovias de baixo volume de tréfego. Informagées adicionais acerca dos ma- teriais estudados foram obtidas através dos ensaios geolécnicos tradicionais, andlises f- sico-quimicas e ensoios de difragtio de Roios X. Maiores informacées podem ser oblides em Costa (2006) 2. Area de Estudo ~ Amostragem Aregiao costeira do Estado de Sergipe, compreendendo a foixa litorénea edos labu- leiros costeiros, foi selecionada como objeto area) Figura 1 —Localizagse dos pontos de coleta de omostras de solo dos ponios de coleta des amostras do solo, Todas as amos- tras coletadas pertencem & Formagéo Superficial Barrei- tas ~ predominanie no drea do estudo~e foram clossifi- codas pedologicoments como poczélicos vermelho-ama- relos (omostras n* 01 ; 02; 04; 05; 06; 08; 10; 12; 13e 16) ovamarelos (amosiras n*07; 09; 14e 15} e areias quartzosas distréficas (amostras n™ 03 e 11). A identificagéio do classe pedolégica deu-se a partir de caracterisicas relacionadas & morfologia, tais como: texturo, estrulure, core caracteristicas dos horizonies, ten- do-como base Mapas Pedolégicos Georreferenciados, ela- borados pela EMBRAPA (1999), na escola de 1:100.000. 3.Enscios Reolizados e Anéllise dos Resultados Obtidos De Metodologia MCT (Miniotura Compactade Tro- ical) foram empregados os ensaios de Compactagéo Mini-MCV — normatizado pelo método DNER ME 258/ 94 — @ 0s de Perda de Massa por Imerséo em Agua ~ se- undo o procedimento DNER ME 256/94 ~ com vistas & caracierizagéo do comportamento dos solos estudados, como lateriticos ou nao lateriticos, conforme proposta do metodologia. ATabele 1 apresente os principais parémetros da ‘Metodologio MCT (c’,d’,€”, pi) e« dassificacéio dasamos- tras de solo deste estudo, Foram idenfificadas 12 amosiras de comportemento latertico, contra quatro amostras classifcadas como née latertticas, Entre essas sltimas, frés amostras apreseniom textura arenosa (amosiras n#03, 06 e 11) e apenas uma delas tem caracteristica ergilosa {amosira n** 04) Enire as 12 amosirastidas como de comportamento {atertico, seis delas tiveram valores de e"— indicative do comportamento latertico -situado préximo do limite mé- ximo de distingdo entre essas classes, com diferencas in- feriores a 0,2, Dessas seis amostras, irés chegaram 0 ‘opresentar diferengas menores que 0,1. Por outro lado, {6s amostras, das quatro consideradas de comportamento 1Go latertico,tiveram resultados dee” pouco superiores 0 valorlimite do comporiamento otertico, numamergem inferior a 0,1 Vole lembrar que essas amosiras, emboro posicio- nadas préximas da zona de transigéo de comporlamento, encontram-se dentro de uma dos classes da Metodologio Tabela 1 ~ Parémetros da Metodologia MCT e Classificagdo das Amostras Bien PAI Termes it MCT, de ecordo com os parémetros obtides. Além disso, fendéncia geral observeda nas amosiras ensaiades é de solos de comportamento latertico, Além disso, a Metodologia MCT na forma proposte por seus autores deve ser empregada para caracterizer ‘0 “comportamento latertico” de solos que pedologicamente 1nGo sao assim classificados, como no caso das amostras deste estudo. A possivel influéncio de processo de laterizagio no comportamento desses solos é o que se pretende avaliar, tendo em vista que esse faior néio 6 considerado nas dlas- sificacées tradicioncis, 0 que pode levar & subutilizagéo desses materials A classificagéi pedolégica des solos finos da Forma- 60 Borreiras da regido metropolitana de Fortaleza, apre- senteida por Chaves (2000), assemelha-se & dos solos do. presente estudo ~ podzdlicos e arcias quartzosas disioficos. A citoda pesquisa obieve paréimeiros e” sempre superiores, © 1,03, de forme que seus solos ficaram posicionados ain- do mais préximos da fronteira do classificagéio MCT, com: parados aos solos deste estudo. Para fins de comporagéio coms resultodos da Metodologia MCT, foram realizados I ce

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