Anda di halaman 1dari 10

WORKSHOP EXPERT EM AUDIÊNCIA

Guia passo a passo: Como se preparar para participar e ter sucesso em uma
audiência de instrução.

2° PASSO:
Estude o procedimento da audiência para saber quem deve comparecer no ato,
qual é o prazo para arrolar testemunhas, se já foi providenciada a intimação das
testemunhas.
Estudando o procedimento da audiência, que é previsto na lei, você saberá se
tem necessidade de comparecimento da parte ou de apenas do advogado na audiência,
se o rol de testemunhas tem de ser apresentados dias antes da audiência ou se basta
levas as suas testemunhas no dia do ato.
Tem que estar atento, se já foi providenciada a carta de intimação das
testemunhas, ou se você já apresentou o requerimento de intimação pelo juízo. Enfim, o
advogado poderá providenciar tudo que for preciso e dentro do tempo devido, mas para
o advogado tem que se atentar e estudar o procedimento da audiência.
Aqui existe a primeira oportunidade em que o advogado pode surpreender a
parte contrária; Para isso deve-se analisar atentamente se ela (parte contrária) observou
o prazo legal para arrolar as testemunhas, e vê se a mesma providenciou a intimação
devida do que dispõe o CPC ou o Código de Processo Penal.
Se ao observar que a parte contraria perdeu o prazo para apresentar o seu rol de
testemunhas, deve-se deixar para fazer tal alegação em audiência, oralmente. Porque
agindo assim, o advogado vai conseguir surpreender a parte contraria e ela vai ter pouco
tempo para raciocinar para saber como agir. Com isso, você vai simplesmente conseguir
derrubar as testemunhas adversárias e dará um passo enorme para ganhar a demanda.

3° PASSO:
Estudar o processo identificando os pontos controvertidos da lide. Somente
sobre os pontos controvertidos é que será produzida a prova oral, por isso a importância
para identificação dos pontos controvertidos.
Muitos advogados tem dificuldade para saber quais são as perguntas a serem
feitas as testemunhas durante uma audiência, e é aqui que se encontra a resposta.
Você só deve perguntar as testemunhas aquilo que for controvertido na lide.
Ponto controvertido é tudo aquilo que é afirmado pelo autor na petição inicial, mas que
acaba sendo contrariado pelo réu na contestação.
Exemplo: O autor afirma na petição inicial, que o réu passou com seu veiculo
num cruzamento quando o sinal estava vermelho e por isso acabou dando causa ao
acidente. Acontece que na contestação, o réu afirma que quando ele passou no
cruzamento, o sinal estava verde, não estava vermelho, como afirmado pelo autor.
Eis um ponto controvertido, o sinal estava verde ou vermelho quando o réu
atravessou o cruzamento?
A respeito desse ponto de controversa, qualquer pergunta que você faça a
testemunha ira ser pertinente, vai ter que ser deferida pelo juiz. E é claro que um
processo costuma ter diversos pontos controvertidos, por isso que antes de sua
audiência, o advogado deve identificar cada um deles. Porque agindo dessa forma nunca
mais terá qualquer tipo de dificuldade.

4° PASSO:
Conversar sempre com suas testemunhas para saber o que cada uma delas sabem
sobre os fatos. Conversar com a testemunha, não é a mesma coisa que instruir a mesma.
O advogado deve conversar com ela conhece sobre os fatos daquele processo,
mas jamais para pedir que ela diga ou não alguma coisa para o juiz.
Alias, você como advogado, tem o dever de instruir a testemunha para que ela
jamais minta ou invente nada na audiência, pois certamente se ela mentir o juiz vai
acabar descobrindo.
Aqui o advogado pode tomar uma atitude para surpreender a parte contraria, se
no seu processo o adversário arrolou antes da audiência as pessoas que ele pretende
ouvir em juízo, procure entrar em contato com essas pessoas para saber o que elas
realmente sabem a respeito dos fatos, não há nenhuma ilegalidade nisso.
Você como advogado da parte contrária, pode perfeitamente procurar as
testemunhas do seu adversário para entrevistar-se com elas, justamente para saber qual
o conhecimento que elas tem sobre todo o ocorrido.
No momento em que você faz isso, você conseguira inibir eventual pessoa que
tenha intenção de faltar com a verdade, assim você também poderá se preparar melhor,
quais perguntas efetivamente fazer para essa testemunha na audiência.
Essa tática ela é muito pouco comum, os advogados que a utilizam costumam
ser profissionais bem sucedidos e que mostra plena preparação para uma audiência.

5° PASSO:
Estude o rol de testemunha da parte contrária e colha provas da contradita se for
o caso.
Se possível, recomenda-se que estude o rol de testemunhas da parte contrária e
colha prova da contradita nas redes sociais, dessa pessoa que foi arrolada como
testemunha se ela tem algum tipo de amizade com seu adversário, se entre eles há uma
verdadeira relação de amizade intima.
Se houver alguma prova nesse sentido, fatalmente você vai encontrar nas redes
sociais e você poderá instruir a sua contradita com essa prova. Mas observe que a prova
da amizade intima ela deve ser apresentada m juízo na hora da audiência, nunca antes.
Esse passo é muito importante para que você possa surpreender o seu adversário,
se você levar ao juízo uma prova efetiva de que a pessoa arrolada pelo seu adversário
não pode ser ouvida como testemunha, certamente você ira conseguir pegar de surpresa
o advogado da parte contrária, e ele vai ficar sem saber como agir, o que fazer, e é
nessas circunstancias que você consegue beneficiar amplamente o seu cliente.
Quando você consegue desestabilizar a parte contrária, ela fica sem saber o que
fazer e acaba colocando tudo a perder.

6° PASSO:
Verifique se você já tem procuração nos autos, e se há carta de preposição se o
cliente for pessoa jurídica.
Deve-se juntar a procuração e a carta de preposição até a data da audiência, mas
se por acaso isso não for possível, logo no início da audiência, você pode pedir ao juízo
que ele conceda um prazo para você fazer essa juntada.

7° PASSO:
Estude com seu cliente uma proposta de acordo. Mesmo nas audiências de
instrução o juiz, ele ira tentar o acordo, não se deve ficar surpreendido quando o
magistrado indagar sobre uma possibilidade de transação.

8° PASSO:

Esteja preparado para fazer as alegações finais orais. Como regra, as alegações
finais, elas devem ser apresentadas de forma oral em audiência, logo após a colheita da
prova.
Então, você deve ir sempre preparado para fazer as alegações finais na
audiência. Mas como fazê-la? Como me preparar?
Recomenda-se que você anote os pontos importantes que você não pode
esquecer de falar (leve por escrito se você preferir, e se for te deixar mais tranqüilo).
Sobre o que eu devo falar nas alegações finais orais?
Elas servem para que você se manifeste sobre aquela prova que acabou de ser
produzida ali na audiência, não sendo o momento adequado para se fazer defesa de tese
jurídica, isso você já deve ter feito quando você apresentou a petição inicial ou a
contestação.
Nas alegações finais, você deve explorar em detalhes o que cada uma das
testemunhas acabou de dizer. Se a testemunha João, acabou de confirmar que o réu
passou no sinal vermelho quando o acidente aconteceu, é isso que se deve explorar nas
suas alegações finais. Você vai dizer: “Excelência, a testemunha João acabou de
confirmar tudo aquilo que foi dito na petição inicial, ficando provado por intermédio de
seu depoimento que o réu foi o causador do acidente”.
E assim deve ser feito com todos os depoimentos colhido no ato, explorando um
a um, ao fazer isso você ira ajudar ao juiz a decidir o processo e vai aumentar e muito a
chance do seu cliente ter êxito na ação.
E aqui existe uma outra possibilidade de você conseguir surpreender o seu
adversário. No processo civil, as partes podem de comum acordo optar por apresentar as
alegações finais através de memorias de forma escrita, mas recomenda-se que você se
prepare para fazer as alegações de forma oral, porque muito provavelmente o seu
adversário ele não vai estar preparado para isso.
Nesse momento em que o magistrado perguntar se as partes querem prazos para
memoriais, você deve dizer que quer apresentar as suas alegações de forma oral em
audiência, consequentemente o seu adversário, ele vai ter que apresentar as suas
alegações finais orais. Caso ele não esteja preparado para isso, você vai levar uma
grande vantagem processual.
Essa orientação é plenamente ética, uma vez que o CPC ele afirma que, ma vez
encerrada a instrução as alegação finais devem ser colhidas oralmente, você só opta por
apresentar suas alegações por escrito se você quiser e se isso interessar a defesa do seu
cliente.

SITUAÇÕES INESPERADAS

Como lidar com situações inesperadas que podem acontecer durante uma
audiência judicial, e não ser surpreendido em suas audiências.
Essas técnicas decorrem da experiência prática da observação daquilo que
costumeiramente acontece numa audiência. Uma das características do bom advogado é
estar preparado para tudo, agir com velocidade, presença de espírito de forma natural.

Primeira Situação Inesperada:

Como se sabe o advogado não pode instruir as testemunhas que vão ser ouvidas
em juízo. É obvio que ele pode conversar com elas, mas de forma alguma ele pode
orientar a testemunha sobre o que ela deve ou não dizer para prestar o seu depoimento, e
você está lá na anti-sala da audiência esperando chegar a hora da mesma, quando você
percebe que o advogado da parte contrária esta conversando com as testemunhas que ele
levou para o ato e orientando cada uma delas sobre o que elas devem falar para o juiz e
o que elas não devem falar.
E agora o que fazer?
Se esse tipo de situação acontecer com você, o melhor a se fazer é observar
atentamente e a distancia de toda aquela situação (se possível, tentar escutar a
orientação que esta sendo dada a testemunha, e espere tranquilamente o início de sua
audiência).
Quando chegar o momento de ouvir o testemunho da parte contrária e logo após
o juiz passar a palavra para você, comece perguntando a testemunha o que o advogado
da parte contrária estava dizendo para ela, quando eles conversavam na anti-sala de
audiência.
Afirma para o juiz que você presenciou, o patrono da parte contrária orientando
a testemunha, é como você quer que a verdade prevaleça, você exige que a testemunha
esclareça ao juízo sobre o que eles estavam falando.
Nessa hora seja firme, seja imperativo na afirmação de que você viu a
testemunha sendo orientada, e nesse momento você tem que ressaltar que ela tem o
compromisso de dizer a verdade, sob pena de responder pelo crime de falso testemunho.
Pode-se garantir que, se a testemunha recebeu algum tipo de orientação para
mentir ou esconder a verdade, 99% das pessoas acabam ficando extremamente nervosas
não conseguindo sustentar qualquer tipo de mentira.
No ato, se ela não confessar que efetivamente foi orientada pelo advogado da
parte contrária para mentir, ela vai acabar ficando em silêncio e dirá que não se recorda
de nada dos fatos que está sendo apurados naquele processo. Para isso você tem que se
manter calmo, tranqüilo e agir na hora certa, sem precipitação.

Segunda Situação Inesperada:


Imagine que você está em plena audiência de instrução, durante o depoimento
pessoal de seu cliente e de repente quando o juiz faz algumas perguntas para o seu
cliente, você percebe que ele mentiu para você, e que você colocou na sua petição
inicial um fato que não corresponde com a verdade, e o pior, isso acaba ficando
evidente para todos ali na audiência, causando um constrangimento enorme.
Exemplo:
Se o seu cliente se envolveu em um acidente de trânsito, e você ajuizou em
nome dele uma ação pedindo a reparação dos danos materiais e morais que ele sofreu.
Durante a narração dos fatos que você fez na sua petição inicial, lógico que por
orientação do seu cliente, você fez constar que ele no dia do acidente, não havia
ingerido qualquer tipo de bebida alcoólica e que ele estava dirigindo em baixa
velocidade.
Acontece que durante o depoimento pessoal, o seu cliente acaba confessando
para o juiz que antes do acidente havia ingerido bebida alcoólica e que no momento da
colisão ele estava dirigindo acerca de 70 km por hora. O que fazer nesse caso?
Os juízes geralmente sempre que percebem a existência de uma contradição
entre o que consta na petição inicial e que o que a parte fala na audiência, ele faz
questão de ressaltar isso durante a audiência e pedir esclarecimento a parte. Sendo que à
maioria esmagadora dos juízes agem dessa forma.
O cliente acaba jogando a mentira nas costas do profissional do direito que esta
defendendo ele, causando um enorme constrangimento ao advogado.
Para não ter arranhada a sua confiança e principalmente a sua imagem
profissional, recomenda-se que você sempre pegue a assinatura do seu cliente em todas
as petições que você fizer em nome dele.
Se for uma petição inicial, faz o cliente assinar com você, caso seja uma
contestação da mesma forma. Com isso no momento da audiência, quando for revelada
alguma contradição e uma aparente mentira da petição em que você fez, você vai pedir
imediatamente a palavra e dirá ao magistrado, que você incluiu nas suas peças os fatos
exatamente da forma em que eles foram contados pelo seu cliente, tanto que nas peças
você também colheu a assinatura do seu cliente e mostra isso para o juiz e para todos os
que estão presentes.
Isso deve ser feito para que fique claro que, se alguém faltou com a verdade,
esse alguém não foi você.
Como você é um profissional do Direito e terá inúmeras outras ações naquele
juízo, você deve se preocupar em preservara a sua imagem profissional, para que você
não fique marcado com aquele episodio de mentira.

Terceira Situação Inesperada:


Esta é uma das mais delicadas e importantes. Você já parou para pensar de como
se deve agir ao ser desrespeitado em uma audiência. E o pior, e se o autor desse
desrespeito for o magistrado?
Imagina a seguinte situação: Você se encontra no meio de uma conturbada
audiência de instrução e julgamento. Durante uma oitiva de uma testemunha, você
direciona uma pergunta para ela, mas antes que a mesma responda, o magistrado de
forma equivocada indefere o seu questionamento, afirmando que o seu questionamento
é impertinente e que a testemunha não esta autorizada a responder.
O que fazer nessa situação?
Nesse primeiro momento você tem duas atitudes a tomar. A primeira delas, com
muita tranqüilidade, busca a demonstrar para o juiz o porque de sua pergunta é
realmente pertinente (pode ser que ele não tenha compreendido onde você quer chegar).
Se você fizer um bom esclarecimento, tudo acaba sendo resolvido, e a pergunta
acaba sendo deferida. Mas se isso acontecer, e ainda assim o magistrado insistir no
indeferimento da pergunta, você deve exigir com muito respeito e tranquilidade que este
indeferimento conste em ata, para que se for necessário você possa alegar futuramente
um cerceamento de defesa em eventual recurso.
Caso o magistrado disser que não constara em ata o indeferimento e ainda
afirmar que caso você insistir no assunto, ele condenara o seu cliente por litigância de
má-fé.
Para essa situação inesperada, existe apenas uma reação que se repute correta em
que o advogado deve tomar. Se o magistrado se negar constar em ata qualquer pedido
do advogado, ele estará cometendo um enorme equivoco.
A legislação garante para o advogado o direito de fazer constar em ata qualquer
tipo de requerimento e pedido. Então, não é faculdade do magistrado fazer constar ou
não.
Mas se no seu caso o magistrado se negou a registrar em ata o indeferimento de
sua pergunta, e ainda passou a ser desrespeitoso com você ou seu cliente, você nesse
caso deverá pegar o seu aparelho de celular e começar a gravar a audiência
imediatamente, você não precisa de autorização de ninguém para gravar uma audiência.
Alias, essa autorização já consta no art.367, parágrafo 6 do CPC. Quando você
iniciar a sua gravação, você deve formular mais uma vez o pedido para que o
magistrado constar em ata o indeferimento da sua pergunta, se ele se negar mais uma
vez você terá registrado a prova dessa ilegalidade cometida por ele, mas se ele voltar
atrás e constar o indeferimento o problema estará resolvido.
Mas você deve estar se perguntando “será que vale a pena me indispor com o
magistrado? Isso não pode me prejudicar nos julgamento futuros”?
A advocacia não é profissão para covardes! Em inúmeras situações de sua vida
você terá que agir com coragem e essa é uma delas. Procure agir com tranqüilidade e
naturalidade, você conseguira resolver a situação e ainda mostrara para o seu cliente que
você esta preparado para toda e qualquer situação, sem que isso abale o seu estado
emocional.

DÚVIDAS
A prática na sala de audiência, envolve muito mais um jogo de raciocínio e de
experiência, do que de conhecimento jurídico. Apenas a titulo de exemplo, umas das
orientações práticas para que você consiga destruir o rol de testemunhas da parte
contrária, ela não exige conhecimento jurídico algum, mas apenas um pouco de
perspicácia.
Como se sabe, não pode servir como testemunha em uma audiência, aquela
pessoa que tem amizade intima com as partes do processo. Neste caso orienta-se que
você faça uma pesquisa nas redes sociais, sobre a vida das testemunhas que foram
arroladas pela parte contrária.
Se a testemunha for amiga intima da parte em que arrolou ela no processo,
certamente você encontrara em uma das mídias sociais, várias fotografias
comprometedoras, que poderá comprovar para o juiz que aquela pessoa não pode servir
com testemunha no processo.
Consequentemente, você conseguira destruir a prova do seu adversário.
Outra dúvida consiste na hipótese em que o magistrado indefere indevidamente
uma pergunta em que você fez, não basta simplesmente que você proteste verbalmente
ao juiz, você tem que exigir que ele conste em ata o indeferimento de sua pergunta para
que você possa pleitear a anulação do processo em eventual recurso de apelação.
Caso o juiz insistir que não constara em ata, informe ao juiz, e comece a gravar o
ato imediatamente. Com isso, você terá condições de demonstrar ao Tribunal no seu
recurso, que seu cliente foi vítima de cerceamento de defesa, e que todo o processo deve
ser anulado.

OS SEGREDOS DA PRÁTICA
1. Experiência acelerada.

Anda mungkin juga menyukai