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Treinamento de

Operação com pontes


rolantes

Treinamento ministrado para profissionais de


movimentação de cargas com pontes rolante:
APRESENTAÇÃO EMPRESA:

Diante das novas descobertas dos blocos petrolíferos no Brasil, o pais conquistou visibilidade
internacional e tem atraído investimentos internos e externos expressivos. Desde 2003, o
Governo Federal vem implementando uma política de Conteúdo Local no setor de petróleo e gás
natural com o objetivo de ampliar a participação da indústria nacional no fornecimento de bens e
serviços, em bases competitivas e sustentáveis, a fim de traduzir os investimentos do setor em
geração de emprego e renda para o país. Conteúdo Local significa aparcela de participação da
indústria nacional no fornecimento de bens e serviços para um determinado empreendimento,
desta forma,quando uma plataforma ou refinaria, por exemplo, possui um alto índice de
conteúdo local, significa que os bens e serviços utilizados em sua construção são, em grande
parte, de origem nacional, e não importados. Desde a criação do Programa, ainda em 2003, a
participação da indústria nacional nos investimentos do setor aumentou de 57% em 2003 para
75% no primeiro semestre de 2009, o que representa um expressivo valor adicional de 14,2
bilhões de dólares de bens e serviços contratados no mercado nacional, e a geração de 640 mil
postos de trabalho neste período.
Ao passo que a demanda por produtos e serviços no Brasil aumentou, a necessidade por
profissionais extremamente qualificados seguiu o mesmo caminho.
A Highbras tem o prazer de participar deste processo reciclando e qualificando profissionais do
setor. A ampla experiência no mercado aliada a nossa metodologia de ensino contribuirão para o
seu desenvolvimento e crescimento profissional.
Parabéns por escolher um de nossos treinamentos. Temos a certeza que nosso material
personalizado atenderá suas necessidades e expectativas e o qualificará a enfrentar os desafios
do dia a dia com mais segurança e habilidade.

Highbras, qualificando profissionais para os desafios do Brasil.

OBJETIVO:

- Melhorar o desempenho na manutenção, inspeção em acessórios de içamento de carga;


- Fornecer conhecimento sobre as normas de aplicação à movimentação de cargas, avaliação
de cabos de aço e acessórios de içamento, para que seja determinado a integridade destes
componentes.
- Aperfeiçoar o conhecimento sobre acessórios de içamento de cargas voltada para guindastes e
conhecimento dos princípios de funcionamento para uma melhor aplicação de suas atribuições.

Normas e procedimentos de referências:

NR 11 – Segurança em movimentação de cargas


NBR 8400 – Estruturas para içamento de cargas
Norma Petrobras N-2170 – Inspeção em serviço de acessórios de içamento de cargas
Norma ABNT NBR 15637-1 e 2 – cintas de cargas
Norma ABNT NBR 13541-1 e 2 – Eslinagas de cabos de aço
Norma ABNT NBR 13545 – Manilhas
Norma ABNT NBR 11900 – Extremidade de laço de cabos de aço
Norma ABNT NBR 10070 – Ganchos
Entre outras

CARGA HORÁRIA: 8 horas


CAMPO DE ATUAÇÃO: movimentação de cargas com pontes rolantes
METODOLOGIA: Aula teórica com apresentação em material audio-visual

HIGHBRAS DO BRASIL SERVIÇOS TECNICOS E TREINAMENTOS LTDA.


Macaé-RJ Tel: + 55 (22) 7814-3286 / (21) 8876-1260 / (22) 9767-5044
Comercial@highbras.com.br www.highbras.com.br
SUMÁRIO

CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO ....................................................................... 04

CAPITULO 1 - EPI ..................................................................................... 06

CAPITULO 2 – PLANO DE MANUTENÇÃO ...........................................................07

CAPITULO 3 – CABOS DE AÇO ...........................................................................08

CAPITULO 4 – ROLDANAS ....................... ...........................................................24

CAPITULO 5 – ACESSÓRIOS DE CARGA ...........................................................25

CAPITULO 18 – CINTAS .......................................................................................34

CAPITULO 18 – TALHAS.........................................................................................37

CAPITULO 13 - BIBLIOGRAFIA...............................................................................38

INTRODUÇÃO

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SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE

O usuário deve ficar atento quanto à aplicação das normas para movimentação de carga, porém o
fornecedor/fabricante é responsável por:

– Acidentes pessoais causados por acessórios que não atendam as normas de fabricação

– Fornecer instruções para utilização correta e segura

– Identificar o acessório com a bitola da corrente e nome/marca do fabricante

– Fornecer certificado de carga de prova e declaração de conformidade do acessório que deve ter
rastreabilidade em relação aos materiais fornecidos

Quando estiver em uma nova situação de movimentação de carga, consulte a lista abaixo:

RESPONSABILIDADE DO PRODUTO

Cada vez mais leis sobre responsabilidade do produto são adotadas no Brasil:

MARCAÇÃO

As lingas de corrente devem possuir uma identificação permanente que deverá conter:

Cargas de trabalho e ângulos permitidos de uso

Marca da CE

Identificação da linga

Grau do acessório

Nome ou símbolo do fabricante

Número de pernas

Obs.: Laços de cabo de aço com uma perna deverão ter a identificação nas presilhas, enquanto que as cintas
deverão possuir etiquetas.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Equipamentos de proteção Individual – EPI O equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo de
uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

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A seleção do EPI deve ser feita por pessoal competente e qualificado, conhecedor não só dos
equipamentos como, também, das condições em que o trabalho é executado.

É preciso conhecer as características, qualidade técnicas e, principalmente, o grau de proteção que o


equipamento deverá proporcionar.

Na figura abaixo estão representados os EPI’s recomendados para a função de auxiliares de movimentação de
cargas offshore e operadores de guindastes, mesmo sabendo que a cinta de proteção lombar ainda não seja
considerada como EPI, é recomendada a sua utilização para atenuação de riscos ergonômicos próprios da
função.

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Curso Básico de Operação em Pontes Rolantes

1- INTRODUÇÃO

A movimentação de cargas uma atividade muito antiga. Antes mesmo de o homem descobrir o aço, já se se
movimentava materiais utilizando-se alavancas de diversos tipos ou cordas diversas.
Com o passar dos tempos, o homem inventou diversas máquinas e ferramentas para serem utilizadas
em operações de movimentação de cargas, como exemplos podemos citar os diversos tipos de
Guindastes, os Guinchos, as Alavancas e as Pontes Rolantes.
Juntamente com a evolução dos equipamentos, também ocorreu o surgimento de diversos tipos de
acessórios, que ajudam bastante nas operações de movimentação de cargas.

2- CONCEITUAÇÃO

Ponte Rolante é um equipamento destinado a realizar operações de movimentação de cargas, onde a


utilização de outros tipos de equipamentos não é apropriada, seja por falta de espaço, ou outros motivos
quaisquer, como também em ambientes fechados, como galpões industriais etc..

1ª e 1B - Conjunto de cabeceiras
2- Comando por botoeira ou controle remoto
3- Eletrificação transversal
4- Coletores de força
5- Eletrificação longitudinal
6- Quadro elétrico
7- Talha elétrica

3- TIPOS DE PONTES ROLANTES

Existem vários tipos de pontes rolantes, que de acordo com a necessidade dos trabalhos, podem ser:

3.1- Quanto ao tipo de sustentação das vigas:

3.1.1- Ponte Rolante Fixa – possui colunas de sustentação da viga fixadas ao piso, de maneira que a
movimentação do Trole/Talha, se dá apenas em duas direções.

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3.1.2- Ponte Rolante Móvel – possui colunas de sustentação da viga, sobre trilho, de forma que a
movimentação do Trole/Talha, se dá em quatro direções.

3.2- Quanto ao número de vigas:

3.2.1- Ponte Rolante de Viga Simples – possui uma única viga, para sustentar o Trole/Talha.

3.2.2- Ponte Rolante de Viga Dupla – possui duas vigas de sustentação do Trole/Talha.

3.3- Quanto ao Tipo de Talha:

3.3.1- Ponte Rolante de Talha Manual- a Talha de içamento é operada manualmente através de
correntes.

3.3.2- Ponte Rolante de Talha Elétrica- a Talha de içamento é operada com um motor elétrico.

Ponte Rolante de Viga Simples e Talha Elétrica C

Ponte Rolante de Viga Dupla e Talha Elétrica

3.4- Ponte Rolante Especial- fabricada especialmente para atuar em áreas classificada (‘a prova de
explosão).

As pontes devem ser construídas dentro dos padrões internacionais, de acordo com as Normas NBR
8400.

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Mediante solicitação e estudo de viabilidade, os produtos podem atender a outras normas e formas
construtivas. A eletrificação e o caminho de rolamento podem fazer parte do fornecimento. Algumas
pontes rolantes todos os movimentos podem ser dotados opcionalmente com duas velocidades. O
comando pode ser através de botoeira, controle remoto ou em cabine. Pendente ou em cabine.

4- TALHAS

4.1- TALHAS MANUAIS

A utilização de qualquer talha pode apresentar alguns riscos de acidentes pessoais ou danos a propriedade,
se as instruções e avisos não forem atentamente seguidos. Antes de usar a talha, cada usuário deve se tornar
totalmente familiarizado com todos os avisos, instruções e recomendações contidos no manual do
fabricante.

As orientações de segurança para talhas manuais são as mesmas para as talhas elétricas , diferenciando-se
apenas as recomendações, acerca dos comandos e partes elétricas.

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4.2- TALHAS ELÉTRICAS

5- Medidas de Segurança e de Manutenção

5.1- O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER:

A seguir o que fazer e o que não fazer, para operar as talhas com segurança. Alguns minutos dispensados
para esta leitura, pode deixar o operador preparado, para evitar situações perigosas e tomar precauções para
sua própria segurança e dos demais. Exame freqüente e inspeções periódicas no equipamento, assim como
uma consciente observação quanto às normas de segurança, podem salvar vidas.

5.5.1. Esteja familiarizado com os comandos, procedimentos e advertências de operação das talhas.

5.1.2. Esteja certo de que o deslocamento do gancho está ocorrendo na mesma direção indicada nos
controles.

5.1.3. Esteja certo de que os limitadores de fim de curso da talha funcionam corretamente.

5.1.4. Tenha os pés firmes no chão, quando operar a talha.

5.1.5. Esteja certo que os suportes da carga ou outros dispositivos aprovados são do tamanho correto e
estão bem apoiados no gancho.

5.1.6. Esteja certo de que a trava de segurança do gancho, se utilizada, está fechada e que apóia
qualquer parte da carga.

5.1.7. Esteja certo de que a carga está livre para movimentação e também que o seu trajeto está livre de
obstruções.

5.1.8. Manuseie a corrente cuidadosamente, verifique o equilíbrio da carga, eleve-a algumas polegadas
e verifique se a carga está bem presa antes de continuar.

5.1.9. Evite a oscilação da carga ou do gancho.

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5.1.10. Tenha certeza de que todas as pessoas estejam afastadas da carga suspensa.

5.1.11. Avise as pessoas ao aproximar-se com uma carga.

5.1.12. Proteja a corrente de carga de respingos de solda e outros materiais contaminantes e


prejudiciais.

5.1.13. Comunique imediatamente qualquer mau funcionamento, desempenho incomum ou dano à talha.

5.1.14. Inspecione regularmente a talha, troque peças danificadas ou desgastadas e mantenha relatórios
de manutenção apropriados.

Medidas de Segurança e de Manutenção

5.1.15. Utilize peças de reposição CM quando consertar a talha.

5.1.16. Utilize travas de proteção no gancho sempre que possível.

5.1.17. Lubrifique a corrente de carga, conforme recomendado no manual.

5.1.18. Não eleve cargas acima da capacidade.

5.1.19. Não utilize o dispositivo limitador de carga para medir a carga.

5.1.20. Não use talhas danificadas ou talhas que não estejam funcionando corretamente.

5.1.21. Não use a talha com corrente torcida, enrolada, danificada ou desgastada.

5.1.22. Não eleve a carga a não ser que a corrente esteja perfeitamente assentada na polia da corrente.

5.1.23. Não use a corrente de carga como eslinga ou para "amarrar" a carga.

5.1.24. Não eleve a carga se houver alguma amarra impedindo carga igual em todas as correntes de
sustentação.

5.1.25. Não aplique a carga na ponta do gancho.

5.1.26. Não opere a talha a menos que a carga esteja bem centralizada abaixo da talha.

5.1.27. Não permita que sua atenção seja desviada da operação da talha.

5.1.28. Não opere a talha além dos limites de curso da corrente.

5.1.29. Não use os limitadores de curso como interruptores habituais de operação. Eles são unicamente
dispositivos de emergência.

5.1.30. Não use a talha para elevar, apoiar ou transportar pessoas.

5.1.31. Não eleve cargas sobre a cabeça das pessoas.

5.1.32. Não deixe uma carga suspensa desatendida a não ser que tenham sido tomadas precauções
específicas.

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5.1.33. Não permita contatos estreitos entre duas talhas ou entre a talha e obstruções.

Medidas de Segurança e de Manutenção

5.1.34. Não permita que a corrente ou o gancho sejam utilizados como apoio para soldas.

5.1.35. Não permita que a corrente ou o gancho sejam tocados por um eletrodo de solda ligado.

5.1.36. Não remova ou apague os avisos contidos na talha.

5.1.37. Não ajuste ou conserte uma talha, a não ser que você esteja qualificado para efetuar a
manutenção do equipamento.

5.1.38. Não tente aumentar o comprimento da corrente ou consertar uma corrente danificada.

6- INSPEÇÃO DIÁRIA

6.1. Todo o equipamento deve ser visualmente inspecionado, antes de sua utilização, além de se efetuar
manutenção regular e periódica, de acordo com as recomendações deste manual.

6.2.Deficiências devem ser observadas e levadas ao conhecimento do superior, assegure-se de que


talhas defeituosas sejam marcadas e retiradas de operação, até que sejam consertadas.

6.3.Você não deve operar uma talha com mau funcionamento, sob qualquer circunstância.

6.4. Verifique o material, observando se não está danificado. Não opere talhas com elos trincados,
torcidos, etc.

6.5Ganchos que estejam danificados, deformados ou gastos não devem ser utilizados.

6.6. As correntes e cabos devem ser inspecionados, observando se não há restos de materiais que
possam se depositar no mecanismo durante a operação.

6.7.Teste o freio para garantir que não há riscos de deslizamento da carga.

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7- UTILIZE A TALHA CORRETAMENTE

7.1 Garanta que a talha está solidamente presa à parte mais alta do suporte do gancho.

7.2 Garanta que a talha e a carga estejam alinhadas.

7.3 Não utilize a talha sem que a carcaça e a corrente estejam alinhadas entre os ganchos.

7.4 Garanta que a carga esteja seguramente presa. Não a prenda na extremidade do gancho ou no lastro do
gancho.

7.5 Jamais use extensor para o limite da corrente. Você está sobrecarregando a talha.

8- O SERVIÇO DO OPERADOR

8.1 Limpeza.
As talhas devem ser devidamente limpas, livres de pó, sujeira, mofo, etc., que possam afetar sua operação
ou sua segurança.

8.2 Lubrificação

A corrente deve ser devidamente lubrificada.

8.3 Após Reparos

Opere cuidadosamente a talha antes de recoloca-la no serviço normal

9- ACESSÓRIOS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

Na movimentação de cargas em pontes rolantes, utilizam-se como principais acessórios as cintas de

amarração, lingas de cabo de aço, manilhas, ganchos e correntes.

9.1- Cintas

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As cintas podem ser fabricadas de algodão ou materiais sintéticos como nylon, kevlar etc..
São utilizadas para içar cargas com quinas acentuadas sem pontos de acoplamentos ou sustentação, ou em
materiais disformes como também em cargas que exigem cuidados especiais.

9.2- Eslingas

As eslingas são extensões feitas de cabo de aço com terminações especiais tipo olhal, nas s extremidades.
Os acabamentos destes olhais podem ser do tipo costurado manualmente, com presilhas de aço, ou
soquetes a quente ou de pressão. Antes de utilizá-las na operação, o auxiliar da movimentação, deverá
inspecioná-las visualmente para garantir que estão em boas condições de uso. As eslingas devem ser
lubrificadas e testadas periodicamente, e a data do teste e sua capacidade máxima permitida para trabalho,
deverão estar gravadas em uma plaqueta de alumínio e presas as mesmas. Deverão ser guardada em local
seco ao abrigo do sol e da chuva, suspensa de modo que permaneçam esticadas fora do contato com areia
poeiras , limalha de ferro ou outros resíduos sólidos.

9.3- Manilhas

Tipo Ferradura
Tipo “U”

As manilhas são acessórios utilizados para fixação das cargas às eslingas de içamento.
São formadas por duas peças – o corpo e o pino ou carrilhão. São dispositivos de fácil montagem e
desmontagem e tem capacidades de carga variadas, conforme suas dimensões.
Quanto a sua forma, podem ser de dois tipos:
a) tipos FERRADURA
b) tipo “U”
Quanto ao tipo de material utilizado na sua fabricação:
a) Ferro fundido
b) Aço inoxidável

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Somente devem ser utilizadas, manilhas com Certificado de Aprovação e com sua Capacidade Máxima
Permitida para Trabalho, gravada em seu corpo.
Manilhas com deformidades, irregularidades ou desgaste a parti de 10%, deverão ser descartadas de uso.

10- ANÉIS OU ANELÃO

Os anéis são acessórios de acoplamento das eslingas, através das manilhas, ao gancho do equipamento de
içamento da carga. Existem vários tipos de ganchos. Os mais utilizados são:
a) tipo ”O”- utilizados para acoplar eslingas verticais simples.
b) Tipo “PÊRA”- utilizado para acoplar eslingas múltiplas em ângulo.

11-GANCHOS

GANCHO COM TRAVA

GANCHO GIRATÓRIO

Os ganchos são acessórios utilizados para acoplar o moitão / cadernal (catarina), ao anel da eslinga

completa.

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Existem vários tipos de ganchos, de acordo com o tipo de operação, como segue:
a) GANCHO TIPO BKG/GBK- O mais seguro dos ganchos. Retém a carga no berço e não se
engancha durante a elevação. É um gancho muito fácil de manusear.
b) GANCHO TIPO GKN- Com trava de segurança, próprio para uso em lingas.
c) GANCHO NORMAL TIPO GK- Gancho tradicional sem trava de segurança.
d) GANCHO GIRATÓRIO DE SEGURANÇA TIPO BKH- Gancho de segurança giratório, que
permite que a carga gire facilmente. Carga máxima de trabalho l.l a 2 toneladas.
e) GANCHO DE ENCURTAMENTO TIPO GG – Não há redução de carga máxima de trabalho,
graças ao ser perfeito suporte que exerce sobre o elo da corrente encurtada.
f) GANCHO “C” tipo GC – Especialmente desenhado para cargas a serem amarradas. Manuseio
rápido e fácil.

DEFINIÇÕES

Anel de Carga
Acessório usado para fixar os laços de cabo de aço ou lingas de correntes, para movimentação
de carga em geral (ver norma ABNT NBR 16798).

Pino (Cavirão)
Barra reta de seção circular que passa através dos olhais, ficando firme quando em posição e
podendo ser facilmente desmontado (ver norma ABNT NBR 13545).

Presilha
Acessório prensado sobre a base de um olhal confeccionado em uma extremidade de cabo de
aço.

Diâmetro Nominal de um Cabo de Aço


Diâmetro da circunferência que circunscreve o cabo.

Linga
Dispositivo composto de cabos, correntes ou cintas e acessórios, destinado a promover a
interligação entre o equipamento de movimentação de carga e a carga.

Gancho
Acessório para movimentação de carga composto de uma fixação superior e uma peça recurva.

Garganta do Gancho
Distância “d” no gancho, indicada na figura abaixo.

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Grampo
Grampo
Acessório de cabo de aço composto de uma base
estriada, para assentamento do cabo, e um estojo em
forma de “u” com 2 porcas para formação de olhais.

Manilha

Manilha de Carga
Acessório para movimentação ou fixação de
carga, formado por 2 partes facilmente
desmontáveis, consistindo de corpo e pino.

Moitão
Dispositivo constituído basicamente de uma caixa,
com um gancho em uma das extremidades, dentro
da qual trabalha duas ou mais polias.
Moitão

Cadernal
Acessório para movimentação de carga constituído, basicamente, de uma caixa dentro da qual
trabalham 2 ou mais polias.

Olhal de Cabo de Aço


Extremidade de laço de cabo de aço formada com uma volta do próprio cabo em forma de alça.

Olhal Trançado Flamengo


Olhal cujo trançado é feito abrindo-se a ponta do cabo em 2 metades, separando-se as pernas,
3 a 3, e curvando-se uma metade para formar um olhal, entrelaçando-se a outra metade, em
seguida, no espaço vazio da primeira, fixado com presilha.

Olhal Dobrado
Extremidade onde o cabo como um todo é dobrado para formar uma alça, sendo sua
extremidade fixada ao corpo do cabo mediante uma presilha de alumínio.

Olhal Trançado Manualmente (ou com Nós)


Olhal cujo trançado é feito formando-se um laço e fazendo-se com que as pernas da
extremidade morta entrem por dentro das pernas da extremidade viva, pelo menos, 5 vezes,
formando-se os nós.

Sapatilho
Acessório de cabo de aço, em forma de gota, com seção em meia cana, utilizado para proteção
do olhal do cabo de aço (ver norma ABNT NBR 13544).

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Coroa do Sapatilho
Parte curva do sapatilho.

Soquete
Terminal de cabo de aço utilizado para fixação, sem necessidade da confecção de olhais.

Soquete Aberto
Soquete que consiste em copo, garfo e pino.

Soquete Fechado Soquete aberto


Soquete que consiste em copo e alça.

Soquete de Cunha Soquete fechado


Soquete em que o cabo é fixado através de um dispositivo em forma de cunha.

Condições gerais de inspeção

Em qualquer acessório verificar a existência de corrosão, trincas, deformações e desgaste.

A periodicidade das inspeções deve ser determinada em função das condições de uso de cada
acessório pelo órgão de inspeção responsável.

Notas:
1) Recomenda-se que o período máximo para inspeção de todos os acessórios seja igual ou
inferior a 1 ano. [Prática Recomendada, segundo norma N-2170]

2) Sempre que um acessório sofrer uma utilização anormal ou indevida, o acessório deve ser
separado para inspeção.

Durante as inspeções devem ser consultados os registros de inspeção anteriores, bem


como a documentação relativa à rastreabilidade de fornecimento, quando do recebimento de
acessório novo ou transferido para unidade.

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Acessórios como ganchos, manilhas, anel de carga e soquetes não devem ser recuperados.
Diante da identificação de reparos, os ganchos, manilhas, anel de carga e
soquetes devem ser rejeitados.

Por questão de segurança devem ser destruídos todos os acessórios citados nesta
Norma que tenham sido substituídos quando da inspeção em serviço.

INSPEÇÃO DE COMPONENTES (N-2170)

Inspeção de Manilhas
Deformações plásticas apresentadas pela manilha ou
pelo pino são causas para suas substituições. Manilhas
apresentando trincas, mossas, desgaste no pino e/ou no
corpo igual ou superior a 10 % do diâmetro de projeto devem
ser substituídas.

Inspeção de Ganchos
Os ganchos devem ser substituídos quando forem detectados 1 ou mais dos seguintes
defeitos:
a) torção maior que 10° (ver FIGURA 2);
b) abertura da garganta 15 % maior que a abertura original “d” (ver FIGURA -1)
c) trincas;
d) desgaste acentuado maior que 10 % de “e” (ver FIGURA -1).

Notas:
1) Para ganchos com haste deve ser verificada a liberdade de giro através de
esforço manual.
2) Não é permitida a soldagem dos olhais, para fixação da lingüeta-trava no gancho, sem um
procedimento de soldagem qualificado.

Figura 1 -Gancho Figura 2

Inspeção de Lingas e Acessórios


Deve-se substituir o cabo em serviço quando:
a) o total de arames partidos visíveis em qualquer comprimento de 6 vezes o diâmetro do cabo
exceder 5 % do número de arames do cabo;

b) houver 5 arames partidos em uma mesma perna em qualquer comprimento de 6 vezes o


diâmetro do cabo (não aplicável a cabos de classificação 6 x 7);

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c) houver mais de 1 arame rompido no interior do cabo, em qualquer comprimento de 6 vezes o
diâmetro do cabo.

O cabo de aço da linga deve ser inspecionado conforme os critérios estabelecidos na norma
ABNT NBR 13543. A linga deve ser substituída quando a quantidade de arames partidos na
união do cabo de aço com o soquete, presilhas ou outros acessórios estiver acima do
estabelecido na tabela abaixo (segundo norma N-2170)

12 – CABOS DE AÇO
O cabo de aço é um dos principais acessórios utilizados nas operações de movimentação de cargas no

mundo todo. O cabo é feito com fios de arame metálicos os quais conferem a capacidade de carga do

mesmo.

12.1 – CONFECÇÃO DOS CABOS

O cabo é constituído de fios, pernas e almas. Podemos identificar os cabos de aço assim com as pernas são
torcidas em volta de uma ALMA ou MADRE. Quando na sua construção as pernas são torcidas por sobre a
alma, que podemos identificar como exemplo:
6 X 31 = Significa que o cabo é de 6 pernas e trinta e um fios, que também podemos encontrar com vários
tipos de cabos e tipos de almas de fibra natural, no caso o sisal, produto brasileiro abundante no Nordeste.
Cabos muito finos podem ter algodão muito fininho na alma. A alma de fibra é engraxada normalmente.
Quando o cabo trabalha, a graxa da alma é empurrada para fora, entre as pernas e ajuda a lubrificar o cabo.
Cabos em alma lubrificada são melhores em desempenho e vivem mais. A alma de fibra sintética é usada
principalmente em cabos finos. Existem cabos de alma de aço (AF).Os cabos podem ter um acabamento

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polido, galvanizado e inox. Deve-se mantido lubrificado sempre, mesmo em ambiente protegido. Não deve
ser mantido molhado, mas se inevitável, dobrar a freqüência da lubrificação. O Cabo de inox é apropriado
para se trabalhar em água salgada, não que dizer que não enferruja, mas vai levar muito tempo para oxidar.
Devemos sempre consultar as tabelas de carga antes de qualquer operação. Devemos conhecer a resistência
dos cabos quando operamos em ângulo aberto, a sua tensão sobre o ângulo e certificar que todos os
equipamentos ligados ao içamento estejam compatíveis assim como: os cabos de aço, os ganchos, as
manilhas de cargas, os anéis, estropos, etc., certificando a bitolas de todos os instrumentos de içamento.

12.2 – DEFEITOS DOS CABOS

Podemos condenar um cabo de aço quando encontramos defeitos como:


a) Corrosão excessiva
b) Fios partidos sendo 6 fios numa mesma perna
c) Formação de gaiolas por saltos repentinos.
d) Deformação ou amassamento acontece quando se opera com (Polias não compatíveis)

13 – DISPOSIÇÕES FINAIS
Uma operação de movimentação de cargas com ponte rolante, não é tão simples com à primeira vista pode
parecer. Como em toda movimentação de cargas, certos cuidados devem ser tomados, para que a operação
ocorra com sucesso.
O que se pretende durante a operação é içar, deslocar e depositar a carga, sem danificá-la, sem danificar o
equipamento e sem causar nenhum acidente.
O operador da ponte rolante deverá ter conhecimento do tipo de carga a ser movimentada, do seu peso e de
suas dimensões, para então definir qual o acessório mais adequado a ser utilizado na operação, como
também conhecer previamente o local da deposição da carga.
Lembre-se, nenhuma tarefa será tão urgente ou importante que não possa ser planejada e executada com
segurança.
vale: Espaço entre as pernas externas individuais. Arames partidos no vale podem indicar a falta
de afastamento entre as pernas.

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torção Lang: Designação utilizada para cabos em que o sentido da torção da camada externa
dos arames nas pernas é igual ao do torcimento das pernas no cabo.

Lang à
direita

Lang à
esquerda

torção regular: Designação utilizada para cabos em que o torcimento dos arames da camada
externa da perna tem sentido oposto ao torcimento das pernas no cabo.

Regular à
direita

Regular à
esquerda

passo do cabo: Comprimento correspondente a uma volta completa de uma perna ao redor da
alma.

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Fabricação:
Processo de construção de cabos de aço

Relação pernas x arames

6 x 19 19 x 7

Onde o primeiro numero se refere a quantidade de pernas e o segundo numero se refere a


quantidade de arames em cada perna. Sendo assim:

6 x 19 => São 6 pernas com 19 arames cada


19 x 7 => São 19 pernas com 7 arames cada

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Resistência dos arames

Denominação Faixa de
tensão
kgf/mm2
E.E.I.P.S – extra extra improved plow steel Acima de 220
E.I.P.S – extra improved plow steel 200 a 220
I.P.S – improved plow steel 180 a 200
P.S. – plow steel 160 a 180

Tipos de distribuição dos fios nas pernas


Existem vários tipos de distribuição de fios nas camadas de cada perna do cabo. Os principais
tipos de distribuição que vamos estudar são:
· normal; Seale; Filler e Warrington.

Tipos de alma nos cabos convencionais


A principal função da alma dos cabos de aço é fornecer apoio para as pernas. Elas tornam
possível que o cabo mantenha o formato redondo e que as pernas fiquem posicionadas no lugar
correto durante a operação. A escolha da alma do cabo terá efeito na performance do cabo de
aço em operação. As almas mais comuns são as chamadas almas de fibra. Existem dois tipos
de almas de fibra:
- Alma de fibras sintéticas (polipropileno).
- Alma de fibras naturais (sisal).
Lubrificada de modo conveniente durante o processo de fabricação, a alma de fibra fornece ao
cabo a lubrificação adequada contra o desgaste produzido pelo atrito interno e proteção contra o
ataque dos agentes corrosivos.

Alma de fibra
É o tipo mais utilizado para cargas não muito pesadas. As fibras podem ser
naturais ou artificiais (AF).

Alma de aço
A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo
de aço independente (AACI), sendo que este último oferece maior flexibilidade
somada à alta resistência à tração.

AACI AA

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Cabos convencionais x não rotativos
Nos cabos não rotativos as pernas internas são pré-formadas com torção em sentido contrário
ao das pernas externas.
A tendência é equilibrarem-se as forças de rotação interna e externa, anulando-se os seus
efeitos (rotação do cabo).

Cabos com arames compactados


Os fabricantes de cabos de aço vêm aprimorando suas técnicas e desenvolvendo produtos mais
resistentes e duráveis.
A elaboração de cabos de aço com arames compactados possibilitou o aumento significativo da
resistência mecânica dos cabos de aço.
Com a compactação dos arames, além de se conseguir aumentar a resistência por possibilitar
uma maior massa metáliza em menor área, as seções trapezoidais dos arames também
viabilizam um encaixe mais uniformes entre os arames, minimizando atritos e deslocamentos.

Critérios de descarte
Todas as inspeções devem considerar esses
fatores individuais, reconhecendo os critérios
específicos. Entretanto, a deterioração é muitas
vezes provocada por um conjunto de fatores que
causam um efeito cumulativo que deve ser
reconhecido por pessoa qualificada e que se
refletirá sobre a decisão de descartar o cabo ou
permitir que ele continue sendo usado. Em todos
os casos, o inspetor deve investigar se a
deterioração foi causada por um defeito no
equipamento; se for o

caso, convém que ele recomende medidas


específicas para retificar o defeito antes da fixação de um cabo novo.
Como podemos estudar as possíveis causas da ruptura de um cabo de aço?
Quando rompido, o arame registra algumas características, através das quais, podemos concluir
as possíveis causas que geraram seu rompimento.
Abaixo, apresentamos as características mais notadas em campo:

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Natureza e número de arames partidos
O projeto geral de um guindaste não permite que a vida útil de um cabo fique indefinida. A
norma NBR ISO 4309, que estabelece os parâmetros para determinar a aprovação ou
reprovação de um cabo, em função de sua construção.
Ocorrência de arames partidos nessa área
é normal

Sob condições
ideais e normais
os arames devem
partir em
primeiro lugar na
coroas dos
cordões
A presença de arames partidos nesta área é critica e
o cabo deve ser substituído se houver mais de um
num passo

Ruptura típica no vale – avaria O flexionamento de acabo pode muitas


critica vezes expor arames partidos encobertos
nos vales, entre as pernas.

Arames partidos nos terminais


Arames partidos nos terminais do cabo ou junto a eles, mesmo em pequena quantidade, indicam
níveis elevados de tensão nessa posição e podem ser causados pela fixação incorreta do
acessório.

Deve-se investigar a causa dessa deterioração e, onde possível, o terminal deve ser refeito,
encurtando-se o cabo se houver um comprimento suficiente para o seu uso.
Observar quanto a
presença de arames
partidos nessa região.

Concentração localizada de arames partidos


Quando os arames partidos estão muito próximos uns dos outros, constituindo um agrupamento
localizado de tais rupturas, o cabo deve ser descartado. Se o agrupamento de tais rupturas
ocorrer em um comprimento menor que 6d ou concentrar-se em uma determinada perna,
convém que o cabo seja descartado, mesmo que o número de arames partidos seja inferior ao
valor máximo indicado na norma NBR ISO 4309.

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Taxa de aumento de arames partidos
Em aplicações onde a causa predominante da
deterioração do cabo é a fadiga, os arames começam
a romper-se após um certo tempo de uso, mas o
número de arames partidos aumentará progressiva –
mente a intervalos cada vez menores.
Nesses casos, recomenda-se uma inspeção
cuidadosa e o registro do aumento de arames
partidos para se estabelecer a taxa de aumento
das rupturas. Essa regra pode ser aplicada na
definição da data prevista para o descarte do cabo.

Arames
rompidos
devido à

Ruptura de pernas
No caso da ruptura total de uma perna, o cabo deve ser descartado.

Redução do diâmetro do cabo devida à deterioração da alma


A redução do diâmetro do cabo devida à deterioração da alma pode ser causada por:
1) desgaste interno e mossa;
2) desgaste interno causado pelo atrito entre as pernas individuais e os arames no cabo,
especialmente quando ele está sujeito a dobramento;
3) deterioração da alma de fibra;
4) ruptura da alma de aço;

5) ruptura das camadas internas em uma construção composta de diversas pernas.


Se esses fatores causarem a redução do diâmetro do cabo (a média entre duas medições de
diâmetro perpendiculares entre si) em 3% do diâmetro nominal do cabo para cabos resistentes à
rotação, ou 10% para outros cabos, os cabos deverão ser descartados mesmo se não houver
arames partidos visíveis.

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NOTA - Os cabos novos podem apresentar um diâmetro real maior que o diâmetro nominal, de
modo que o desgaste admissível assim seja maior. Uma pequena deterioração da alma pode
não ser percebida através da inspeção normal, especialmente se as tensões no cabo estiverem
bem balanceadas em todas as pernas individuais. Contudo, a condição pode reduzir
significativamente a resistência do cabo, de modo que qualquer suspeita de tal deterioração
interna seja verificada pelos procedimentos de inspeção interna.
Se tal deterioração for confirmada, o cabo de aço deverá ser descartado. Deve-se atentar para
forma correta de medir o diâmetro dos cabos de aço:

CERTO ERRADO
Desgaste externo
A abrasão dos arames externos das pernas externas no cabo é
causada pela fricção, sob pressão, com as ranhuras nas polias e
tambores. A condição é particularmente evidente em cabos móveis
nos pontos de contato com a polia, quando a velocidade da carga
está sendo aumentada ou reduzida, manifestando-se sob a forma
de superfícies achatadas nos arames externos. O desgaste é causado
pela falta de lubrificação ou pela lubrificação incorreta, assim como pela
presença de poeira e resíduos. O desgaste reduz a resistência dos cabos
através da redução da área metálica.

Quando o diâmetro real do cabo tiver sido reduzido em 10% ou mais


do diâmetro nominal do cabo, devido ao desgaste externo, o cabo deve
ser descartado mesmo se não houver arames partidos visíveis.

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Corrosão externa e interna
A corrosão ocorre especialmente em atmosferas marinhas e poluídas industrialmente,
diminuindo a resistência à ruptura através da redução da área metálica do cabo e acelerando a
fadiga, causando a superfície irregular da qual a trinca se origina. Uma corrosão grave pode
reduzir a elasticidade do cabo.

Corrosão externa Corrosão interna

a) Corrosão externa - A corrosão dos arames externos pode ser detectada visualmente.

b) Corrosão interna - Essa condição é mais difícil de detectar que a corrosão externa que
freqüentemente a acompanha.

Variação no diâmetro do cabo. Nos pontos em que o cabo dobra nas polias, geralmente ocorre a
redução do diâmetro. Contudo, em cabos estáticos, às vezes ocorre um aumento no diâmetro
devido ao acúmulo de ferrugem sob a camada externa das pernas;

j) Deformação
A destorção visível do cabo da sua torção normal é chamada de “deformação” e pode causar
uma mudança da estrutura original que resultará na distribuição desigual de tensão no cabo.

A distinção entre as seguintes deformações básicas do cabo é feita com base em sua aparência:
Na deformação tipo “saca-rolha” o eixo do cabo assume a forma helicoidal. Apesar de não
implicar em perda de resistência do cabo, esta deformação, se severa, pode transmitir uma
oscilação durante a movimentação do cabo. Após um longo tempo de serviço, este defeito pode
implicar em um aumento de desgaste e ruptura de arames. Quando o valor de x representado na
FIGURA é medido no ponto mais desfavorável for superior a 1/3 do diâmetro nominal do cabo
esta região deve ser monitorada para avaliação de aumento de desgaste e ruptura de arames.
Esta deformação deve ser medida sem carga.

Figura – Deformação tipo saca rolha

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2) Destorção tipo “gaiola de passarinho”
Essa condição se manifesta em cabos com um núcleo (ou alma) de aço quando ocorre um
deslocamento da camada externa das pernas, ou quando a camada externa se torna mais longa
que a camada interna das pernas. Tal condição pode ocorrer em função de um alívio repentino
de tensão. Uma destorção tipo “gaiola de passarinho” é motivo para o descarte imediato.

Figura - gaiola de passarinho

3) Alma saltada ou protuberância de alma


Essa característica é freqüentemente associada à deformação tipo “gaiola de passarinho”,
quando o desequilíbrio do cabo é indicado na extrusão da alma. A extrusão da alma é motivo
para o descarte imediato.

4) Arame deslocado
Nessa condição, certos arames ou grupos de arames se projetam para cima, no lado oposto do
cabo com relação à ranhura da polia, sob a forma de olhais - essa característica geralmente é
causada pelo carregamento abrupto. Uma deformação severa é motivo para o descarte do cabo

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5) Aumento localizado do diâmetro do cabo
Um aumento localizado do diâmetro do cabo pode ocorrer,
podendo afetar uma seção relativamente longa do cabo. A
condição geralmente está associada a uma destorção da
alma (em certos ambientes, uma alma de fibra pode sofrer
inchação devido ao efeito da umidade) e conseqüentemente
gerando um desequilíbrio nas pernas externas, que ficam
orientadas incorretamente. Uma condição severa é motivo
para o descarte do cabo.

6) Redução localizada do diâmetro do cabo


A redução localizada do diâmetro do cabo está freqüentemente associada à ruptura da alma. As
áreas junto à extremidade devem ser examinadas com cuidado quanto
a tais deformações. Uma condição severa é motivo para o descarte.

7)
Achatamentos
Os achatamentos ocorrem em decorrência de danos mecânicos; no caso de achatamentos
graves, o cabo deve ser descartado.

8) Nós ou olhais apertados


Um nó ou olhal apertado é uma deformação causada por um olhal no cabo que foi apertado sem
permitir a rotação em torno do seu eixo. Ocorre o desequilíbrio do comprimento do passo,
causando o desgaste excessivo, e em casos severos o cabo será destorcido de tal forma que
apenas uma pequena parte de sua resistência será mantida.

Um nó ou olhal apertado é motivo para o descarte imediato.

figura - Nós ou olhais apertados

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9) Dobras
Dobras são deformações angulares do cabo causadas por fatores externos.
Essa condição é motivo para o descarte imediato.

k) Danos causados pelo calor ou arco elétrico


Os cabos de aço que foram expostos a efeitos térmicos excepcionais, reconhecidos
externamente pelas cores produzidas, devem ser descartados.

Desempenho operacional de cabos de aço


O registro preciso de informações pela inspeção ou manutenção pode ser usado para prever o
desempenho de um determinado tipo de cabo em um guindaste. Tais informações são úteis no
controle dos procedimentos de manutenção e no controle do estoque de cabos de reposição.

ROLDANAS

Durante a inspeção das polias (roldanas) deve-se atentar para os seguintes aspectos:

Desgastes laterais, que podem caracterizar o desalinhamento da mesma;


Livre movimentação das roldanas;
Marcas do cabo no interior do sulco;
Fixação dos eixos;
A existência de dispositivo de segurança para evitar a saída do cabo do sulco da roldana;
Comparar a profundidade do sulco com sua dimensão original;
Com o auxilio de um calibre de roldana, baseado na tabela 3.4 da norma API RP 9B de valores
mínimos permitidos, avaliar se a roldana instalada é compatível com o cabo em uso.
h) Verificar a existência de folgas radiais e axiais, que podem caracterizar desgastes dos
rolamentos ou das buchas.

Marcas do cabo no interior do gorne

Calibre de comparação do sulco da roldana e o diâmetro do cabo

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Com o uso constante, o cabo tem seu diâmetro reduzido. Como durante o trabalho o cabo
provoca um desgaste natural das polias, quanto maior a redução do diâmetro do cabo, maior o
desgaste irregular da polia, provocando assim um sulco de diâmetro inferior ao recomendado.
Quando um cabo novo é colocado na polia danificada, este passa a não assentar perfeitamente
no canal, provocando no cabo, durante o uso, amassamentos e desgaste por abrasão
prematura, que diminuirão sua durabilidade.
Por tudo isso, procure verificar as polias com cuidado de tempos em tempos, e retifique aquelas
que estiverem com problema. No caso do perfil da polia estar muito danificado, a melhor opção é
substituí-la por uma nova.
O uso de um gabarito de polias facilita a identificação destes problemas.

TABELA 1 - CRITÉRIOS PARA SUBSTITUIÇÃO DA LINGA EM FUNÇÃO DA


QUANTIDADE DE ARAMES PARTIDOS

Classificação dos cabos de aço (ver nota 1) 6 x 19 6 x 37


Quantidade máxima de arames partidos, permitida 1 2

Notas:
1) De acordo com a norma ABNT NBR 13543.
2) No caso de lingas com trançado manual ou trançado com nós, deve ser feita inspeção visual
no trançado, de forma a verificar se o número de nós não é inferior a 5.

LINGAS COM OLHAIS

Inspeção do Olhal

As lingas devem ser rejeitadas se ocorrer 1 ou mais dos seguintes defeitos:


a) deformação permanente da coroa do olhal;
b) quantidade de fios partidos acima dos limites estabelecidos na TABELA 1;
c) corrosão e desgaste na coroa do olhal com valor superior a 10 % do diâmetro
nominal.

Nota: Caso o olhal tenha sapatilho, devem ser rejeitados se forem detectados 1 ou mais
dos seguintes defeitos:
a) sapatilho mordendo o cabo;
b) abertura do sapatilho menor que o diâmetro do cabo;
c) desgaste em algum ponto da coroa do sapatilho, superior a 10 %;
d) sapatilho com trincas.

Devem ser verificadas se as condições de utilização das lingas estão de acordo com
as restrições indicadas para os tipos de olhais empregados, conforme norma
ABNT NBR 11900:
a) tipo 1: sem restrições;
b) tipo 2: alta temperatura, água salgada ou contato com superfícies abrasivas;
c) tipo 3: em situações em que o laço sofra cargas cíclicas ou rotações;
d) tipo 4: em operações com cargas suspensas que envolvam riscos humanos ou
ocorrências como as indicadas para o tipo 2.

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Inspeção da Base do Olhal
a) em olhal com trançado flamengo ou dobrado com presilha, verificar a existência de fios
rompidos junto à presilha, rejeitando a linga caso esta quantidade esteja fora dos limites
estabelecidos na TABELA 1; inspecionar quanto à existência de trincas, realizando, se
necessário, o ensaio de líquido penetrante, segundo o procedimento descrito na norma
PETROBRAS N-1596, diante a identificação de trincas a linga deve ser rejeitada;
b) em olhal com trançado manual, verificar a existência de fios rompidos junto ao trançado,
rejeitando a linga caso esta quantidade esteja fora dos limites estabelecidos na TABELA 1 ou o
número de nós no trançado seja menor do que 5;
c) em olhal com grampos verificar a existência e a quantidade de fios partidos junto aos
grampos, dando especial atenção ao grampo mais afastado, rejeitando a linga ou, quando
possível, reposicionar os grampos a 2 m de sua posição original, caso este número esteja fora
dos limites estabelecidos na TABELA 1; o laço deve ser refeito se forem encontradas 1 ou mais
das seguintes não-conformidades:
- quantidade de grampos, comprimento da perna morta e torque em desacordo com o
estabelecido na norma N-2170;
- posicionamento dos grampos (ver FIGURA 3);
- deslizamento relativo entre os grampos e o cabo de aço.
Nota: Deve ser verificado o aperto dos grampos, conforme o estabelecido na norma N-
2170.

Figura 3

LINGAS COM SOQUETES

Soquete Aberto ou Fechado


A linga deve ser rejeitada, caso o número de fios partidos junto ao soquete ultrapassar os
valores fixados na TABELA 1. Rejeitar a linga, quando ocorrerem trincas ou desgastes no corpo
(soquete fechado) ou no pino (soquete aberto) que reduzam em 10 % a sua dimensão original
(ver FIGURA 4).

Figura 4
Nota: Diante da condenação da linga pela
identificação de trincas em soquetes ou
presilhas, a substituição destes itens no
conjunto reprovado, deve ser considerada
como um processo de fabricação de um
conjunto novo, seguindo os requisitos
normativos cabíveis.

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Soquete de Cunha
A linga deve ser rejeitada ou, quando possível, o soquete deve ser reposicionado para uma
posição localizada a 2 m da original, caso o número de fios partidos junto ao soquete ultrapassar
os valores fixados na TABELA 1. Trocar o soquete ou rejeitar a linga, quando ocorrerem trincas,
desgaste no pino acima de 10 % de seu diâmetro original ou se a cunha estiver soltando do
soquete. Atentar para a montagem correta, ilustrada na FIGURA 5.

Figura 5

Formas corretas de montagem Formas erradas

Um outro aspecto que deve ser avaliado durante a inspeção é o posicionamento do cabo no
soquete, durante a confecção do laço (ver figura 6), devendo-se lembrar :
Uma vez montado errado o estaria sofrendo tensões não previstas podendo acarretar
sobrecarregamento em um determinado grupo de arames e posteriormente a ruptura dos
mesmos, até que ocorresse a ruptura do próprio cabo.

Figura 6

C Errado
e
Ancoragem do cabo da lança invertida.

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Anéis de Carga
Os anéis de carga devem ser substituídos quando forem detectados 1 ou mais dos
seguintes defeitos:
a) desgaste acima de 10 % de sua dimensão original;
b) trincas e deformações, em qualquer região, detectáveis por inspeção visual
(ver norma PETROBRAS N-1597) ou se necessário com líquido penetrante
(ver norma PETROBRAS N-1596).

Inspeção de Moitões e Cadernais


Verificar a integridade dos componentes do destorcedor (“swivel”), bem como sua
liberdade de movimento por giro manual.

Deve ser verificada a integridade e a fixação das placas laterais, bem como deformações
visíveis nas placas laterais.

Verificar, se necessário, por meio de ensaios não-destrutivos, a integridade do ponto de


ancoragem do cabo de carga, se aplicável.

As polias dos moitões e cadernais devem ser verificados quanto aos seguintes itens:
a) desgaste e/ou deformações do canal e do flange conforme citada na norma N-2170;
b) folga existente entre polia e eixo;
c) liberdade de giro da polia;
d) verificar a existência de trincas especialmente nos canais, utilizando ensaios
não-destrutivos, se necessário;
e) verificar se há marcas no canal provocadas pelo cabo de aço; a presença de
marcas deve ser avaliada quanto à natureza, gravidade e comprometimento
resultante ao cabo; danos em revestimentos ou marcas no metal base em
reduzidas profundidades podem demandar a necessidade de monitoração.

Parafusos Olhais
Os parafusos olhais devem ser substituídos quando forem detectados 1 ou mais dos
seguintes defeitos:
a) rosca apresentar espanamento;
b) desgaste ou redução do diâmetro do corpo do olhal maior que 10 % do diâmetro nominal;
c) trincas e deformações, em qualquer região, detectáveis por inspeção visual (ver norma
PETROBRAS N-1597) ou se necessário com líquido penetrante (ver norma PETROBRAS N-
1596).

CINTAS DE CARGAS
As cintas de movimentação devem ser supervisionadas por um técnico especializado pelo
menos uma vez por mês. Com isto elas são correspondentes às condições de aplicação e às
condições operacionais conforme necessidade e devem ser supervisionadas nesse meio tempo,
para que as cintas de movimentação danificadas sejam excluídas da utilização.

Para utilização de cintas existem algumas regras especiais:


. Quando se eleva uma carga, o ângulo de abertura entre as pontas da cinta não deve
ultrapassar 120º.

. Somente cintas com olhais reforçados podem ser utilizadas em laço.


. Para utilizar diversas cintas num travessão todas devem estar numa perna perpendicular para
não haver esforço maior numa das pernas.
. As cargas não podem ser depositadas sobre as cintas para que não sejam danificadas.
. Não se pode dar nó nas cintas.

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. Após utilização em banhos químicos, as cintas devem ser neutralizadas e enxaguadas para
que não haja concentração química.

Segurança tabém requer Inspeção


As cintas devem ser examinadas DIARIAMENTE, quando usadas em levantamentos gerais de
diferentes tipos de cargas.
1º. Coloque a cinta em uma superfície plana com área apropriada.
2º. Examine os dois lados da cinta.
3º. Cintas tipo Anel devem ser examinadas em todo seu comprimento e perímetro.
4º. As alças dos olhais devem ser examinadas particular e cuidadosamente.
5º. Todo equipamento deve ser examinado somente por uma pessoa, designada para esta
inspeção.

ARMAZENAMENTO: As cintas de movimentação devem ser armazenadas em recintos secos,


com temperaturas não muito altas e protegidas dos raios solares e de danificações mecânicas.
Elas não podem secar ou ficar perto do fogo ou outras fontes de calor. As principais prescrições
do fabricante referente às soluções alcalinas, ácidos e umidade no armazenamento devem ser
observadas.
LIMPEZA: Se as cintas de movimentação entrarem em contato com ácidos ou soluções
alcalinas, devem ser lavadas com água ou neutralizadas de outra forma, antes do
armazenamento.
MANUTENÇÃO: Consertos em cintas de movimentação só podem ser efetuados pelo fabricante,
ou por pessoas por ele indicadas, e não nas uniões principais e/ou nos reforços. Só é possível
consertar aquelas cintas cuja indicação do fabricante, capacidade de carga e material são
previstas na etiqueta. Precisa ficar assegurado que o lugar consertado corresponda à
capacidade de carga original.
UTILIZAÇÃO: As cargas não devem ficar depositadas sobre as cintas, se houver o perigo de
que estas sejam danificadas.
As cintas de movimentação devem ser sustentadas de tal forma, que a carga fique bem
equilibrada. Se a carga for tão comprimida que seja necessária a utilização de várias cintas,
então devem ser utilizados travessões ou outros dispositivos, para que as cintas fiquem
suspensas verticalmente e a carga fique distribuída uniformemente nas cintas de movimentação.

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PROBLEMAS MAIS COMUNS

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Bibliografia:
Manual de operação e manutenção de talhas Berg Steel
Manual de utilização e inspeção em cabos de aço Telfelberger
Manual de utilização e inspeção em cintas Levetec
NR 11 – Segurança em movimentação de cargas
NBR 8400 – Estruturas para içamento de cargas
Norma Petrobras N-2170 – Inspeção em serviço de acessórios de içamento de cargas
Norma ABNT NBR 15637-1 e 2 – cintas de cargas
Norma ABNT NBR 13541-1 e 2 – Eslinagas de cabos de aço
Norma ABNT NBR 13545 – Manilhas
Norma ABNT NBR 11900 – Extremidade de laço de cabos de aço
Norma ABNT NBR 10070 – Ganchos

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