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DIREITO – Introdução Profª Suely Mitie Kusano

PRIVADO: relação entre pessoas físicas e/ou jurídicas, possibilidade de


negociação ou transação, acordo de vontades.

PÚBLICO: regras definidas por lei, impossibilidade de alterações.

DIREITO OBJETIVO: material – direito propriamente dito.

SUBJETIVO: processual – caráter facultativo.

INDIVIDUAL: uma pessoa

COLETIVO: várias pessoas identificadas

DIFUSO: coletividade não identificada

FONTES DO DIREITO: LEI, TRATADOS, CONVENÇÕES (formal e material)


COSTUMES
JURISPRUDÊNCIA
EQUIDADE/ANALOGIA

NORMA JURÍDICA: cláusulas pétreas (CF), cogente ou programática

CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS (hierarquia):


a) normas constitucionais
b) Leis Complementares
c) Leis Ordinárias (LD, MP, Decretos legislativos)
d) Decretos Regulamentares
e) Normas Internas
f) Normas Individuais

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CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES:

Qto ao conteúdo a) MATERIAIS (matéria constitucional – organização do Estado)


b) FORMAIS (escrita, modificação solene com formalidades)
Qto à forma a) ESCRITA
b) NÃO ESCRITA
Qto à elaboração a) DOGMÁTICA
b) HISTÓRICA
Qto à origem a) POPULARES (democráticas) – JAF
b) OUTORGADAS
c) PROMULGADA (imposta)
Qto estabilidade a) RÍGIDA
b) SEMIRÍGIDA
c) FLEXÍVEL

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO: povo, território, poder e finalidades.

a) PAÍS: aspecto físico, habitat, unidade geográfica.

b) TERRITÓRIO: limite espacial dentro do qual o Estado exerce poder de império e


soberania.

c) ESTADO: ordenação com finalidade, regulamentação global das relações sociais


entre a população de um território.

d) POVO: população

e) CONSTITUIÇÃO: conjunto de normas que organizam os elementos constitutivos


do Estado

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ESTADO e GOVERNO:

FORMA DE ESTADO é o modo de exercício do poder político em função do


território:
a) UNITÁRIO (Poder único, centralizado – Ex.: França, Chile, Uruguai, Paraguai);
b) FEDERATIVO (composto, descentralizado, subdividido em Estados Federados
ou Estados-Membros – Ex.: Brasil, Estados Unidos)

FORMA DE GOVERNO: maneira como se dá a relação entre governantes e


governados:
a) TOTALITÁRIO: Ditadura, interesse coletivo sobrepõe aos interesses individuais
(nazismo, comunismo, socialismo)
b) DEMOCRÁTICO: participação coletiva, manifestação livre, equilíbrio entre os
interesses coletivo e individuais homogêneos:
a) MONARQUIA: governo de um só (rei)
b) ARISTOCRACIA: governo de mais de um, mas poucos (elite)
c) REPÚBLICA: governo do povo para o povo.
# PRESIDENCIALISMO (Chefe do Estado é o Chefe de Governo: Presidente)
# PARLAMENTARISMO (Chefe do Estado é o Rei ou o Presidente; Chefe de
Governo é o Premier ou Primeiro Ministro; Poder Executivo é exercido pelo
Gabinete de Ministros)

DIVISÃO DOS PODERES: LEGISLATIVO, EXECUTIVO, JUDICIÁRIO.


a) LEGISLATIVO: Processo Legislativo (debates e quorum para aprovação de lei).
Câmara de Vereadores (municipal), Assembléia Legislativa (estadual) e Congresso
Nacional (federal: Câmara dos Deputados e Senado Federal).
b) EXECUTIVO: Presidente, auxiliado por Ministros (federal), Governador, auxiliado
por Secretários Estaduais (Estados-Membros), Prefeito, auxiliado por Secretários
Municipais (Municípios).
c) JUDICIÁRIO: Especial (Desportiva e Militar), Federal (especializada) ou Estadual
(comum: Cível ou Criminal).
# CONTROLE DOS PODERES: interno, externo ou judicial (direta ou indireta).

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RAMOS DO DIREITO:

Direito Internacional Privado


Direito Internacional Público
Direito Constitucional
Direito Administrativo
Direito Civil
Direito Ambiental
Direito Comercial
Direito Econômico e Tributário
Direito Previdenciário
Direito Processual Civil
Direito Eleitoral
Direito Penal
Direito Processual Penal
Direito do Trabalho
Direito Processual Trabalhista
Direito Desportivo
Direito Militar

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- NATURAL (física)
PESSOA - JURÍDICA - DE DIREITO PÚBLICO (externo e interno)
- DE DIREITO PRIVADO

PESSOA FÍSICA:
a) ABSOLUTAMENTE INCAPAZ (CC, 3º):
I - os menores de dezesseis anos;
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento para a prática desses atos;
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

b) RELATIVAMENTE INCAPAZ (CC, 4º):


I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental,
tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.

c) CAPAZ (CC, 5º e Parágrafo Único):


# os maiores de dezoito anos,
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença
do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos
tenha economia própria.

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# PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO:


I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

# PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO:


I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos.

- VIDA
BENS JURÍDICOS - LIBERDADE
- BENS IMÓVEIS e MÓVEIS
- DIREITOS

# BENS IMÓVEIS: o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.


Consideram-se imóveis:
-os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
-o direito à sucessão aberta.
-as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem
removidas para outro local;
-os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

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# BENS MÓVEIS: bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força


alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

FATO JURÍDICO
ATO JURÍDICO - LÍCITO
- ILÍCITO

NEGÓCIO JURÍDICO (validade):


I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei

DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO


ANULÁVEIS - ERRO ou IGNORÂNCIA
- DOLO
- COAÇÃO
- ESTADO DE PERIGO
- LESÃO
- FRAUDE CONTRA CREDORES
NULOS - SIMULAÇÃO
- CC, 166: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial
para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem
cominar sanção.

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DIREITO - NATURAL
- POSITIVO

Obrigação MORAL: dever de consciência – cumprimento é mera liberalidade por


equidade.

Obrigação NATURAL: tem todos os elementos da relação creditória, exceto a AÇÃO


– cumprimento é pagamento, por equidade.

1. VÍNCULO JURÍDICO
ELEMENTOS DA OBRIGAÇÃO 2. PARTES (credor e devedor)
3. OBJETO

VÍNCULO JURÍDICO:
1. DÍVIDA: Dever que incumbe o devedor a prestar aquilo a que se comprometeu
com o credor (elemento de direito privado).
2. RESPONSABILIDADE: Prerrogativa conferida ao credor, em ocorrendo
inadimplência, de executar o patrimônio do devedor para satisfação de seu crédito
(instituto de direito processual).

PARTES: CREDOR (sujeito ativo) e DEVEDOR (sujeito passivo): O credor tem


expectativa de obter do devedor o desempenho da obrigação (prestação), enquanto
o devedor tem o dever de colaborar com o credor, fornecendo a prestação.
- A relação entre credor e devedor advém da vontade (CONTRATO) ou de imposição
legal (ATO ILÍCITO).

OBJETO: dar, fazer ou não fazer – sempre com conteúdo patrimonial, passível de
reparar o dano no caso de descumprimento.

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OBRIGAÇÕES:

• SIMPLES: um devedor, um credor e um objeto.

• COMPLEXAS: multiplicidade de objetos (CUMULATIVA, ALTERNATIVA,


FACULTATIVA) ou de sujeitos (vários credores ou vários devedores ou vários
credores e devedores – SOLIDARIEDADE, SUBSIDIARIEDADE, CONJUNTA).

-CUMULATIVA: O objeto tem várias prestações que devem ser, todas, cumpridas
pelo devedor (dar várias coisas, imóveis e móveis; dar e também fazer -
empreitada).

-ALTERNATIVA: O objeto tem mais de uma prestação e o devedor se libera com o


cumprimento de uma delas.

-FACULTATIVA: A rigor, o objeto tem apenas uma prestação que deveria ser
cumprida pelo devedor, mas se aceito pelo credor, o devedor fica liberado com outra
prestação (faculdade concedida ao devedor, por lei ou por previsão contratual – ex.
dação em pagamento).

-OBRIGAÇÃO PROPTER REM: obrigação real, em que a relação do devedor e do


credor decorre em face de uma coisa (vincula-se a uma coisa, sem depender da
vontade pessoal ou assunção da obrigação pessoal).

-OBRIGAÇÃO DE MEIO: comprometimento de envidar esforços, sem vincular a obter


o resultado.

-OBRIGAÇÃO DE RESULTADO: o devedor deve envidar esforços e também


apresentar o resultado prometido.

-OBRIGAÇÃO NATURAL: decorre da conotação moral, sentimento de dever.

-OBRIGAÇÃO CIVIL: obrigação de cunho patrimonial, exigível e vencível.

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-OBRIGAÇÃO DE DAR: entrega de uma coisa ao credor (dar ou restituir)


* DAR COISA INCERTA: objeto indicado pelo gênero e quantidade (depois da
escolha, passa a ser obrigação de dar coisa certa). Se o contrato nada estipular,
cabe ao devedor a prerrogativa da escolha – não pode dar a pior, nem pode ser
obrigado a dar a melhor (princípio da boa fé), nem alegar força maior ou caso
fortuito para recusar a entrega (gênero não perece).
* DAR COISA CERTA: objeto perfeitamente determinado, individualizado.
• O credor não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa.
• Abrange os acessórios, salvo se o contrário decorre do título ou circunstâncias.
• Deterioração ou perda da coisa COM culpa do devedor: responsabilidade civil
(perdas e danos) ou aceitar a coisa com compensação / redução do preço.
• Deterioração ou perda SEM culpa do devedor: (1) extingue a obrigação de dar ou
restituir; (2) relação jurídica original se altera: a obrigação de dar coisa certa pode
ser substituída por outra, abatido no preço o valor do estrago OU o credor pode
reclamar a coisa deteriorada (obrigação de restituir), no estado em que se encontra.
• Transferência do domínio (propriedade) se opera com a tradição (entrega da
coisa móvel ou registro do título translativo da coisa imóvel).
• Até a tradição, pertence ao devedor a coisa e seus acrescidos percebidos (os
pendentes pertencem ao credor): o devedor pode exigir aumento do preço ou, se o
credor não anuir, resolver a obrigação. As benfeitorias e melhoramentos obtidos com
emprego do trabalho ou dispêndio do devedor se regulam conforme boa ou má fé do
possuidor.

-OBRIGAÇÃO DE FAZER: perdas e danos no caso de inadimplemento culposa de


obrigação de fazer personalíssima (resolve-se a obrigação se o inadimplemento for
SEM culpa do devedor). Se o fato puder ser cumprido por terceiro, o credor pode
mandar executar às custas do devedor em mora, sem prejuízo da indenização
cabível.

-OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER: extingue a obrigação quando a impossibilidade de


abstenção for SEM culpa do devedor. Se COM culpa do devedor, o credor pode exigir
dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, com ressarcimento de
perdas e danos. Cabível fixação de multa no caso de descumprimento.

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-OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS:
• Escolha cabe ao DEVEDOR, se não se estipulou diferente (não cabe parte em
uma prestação e parte em outra).
• Prestação periódica: escolha exercida em cada período.
• Pluralidade de optantes, sem acordo unânime entre eles até o prazo para
deliberação OU escolha por terceiro que não puder ou não quiser fazê-la: escolha do
juízo.
• Impossibilidade de TODAS as prestações, SEM culpa do devedor: EXTINGUE a
obrigação.
• Escolha do devedor: se uma das duas prestações for inexequível, subsistirá a
outra. Se nenhuma das prestações puder ser cumprida COM culpa do devedor, este
pagará o valor da que por último se impossibilitou mais perdas e danos.
• Escolha do credor: se uma das duas prestações for impossível COM culpa do
devedor, subsiste a outra ou o valor da impossível com perdas e danos. Se COM
culpa do devedor, ambas as prestações forem inexequíveis, o credor pode exigir o
valor de qualquer das duas, mais perdas e danos.

-OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL: obrigação CONJUNTA, o objeto (prestação) se divide em


tantas partes autônomas quantos sejam os credores ou devedores.
-OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL: obrigação SOLIDÁRIA (quadro abaixo) ou SUBSIDIÁRIA
(comporta benefício de ordem, de modo que o segundo obrigado só pode ser exigido
depois de esgotadas as condições do primeiro obrigado), de forma que cada credor
ou devedor se incumbe do objeto todo, sem que a prestação possa ser dividida.
• PLURALIDADE DE DEVEDORES: O devedor que paga a dívida, sub-roga-se no
direito do credor em relação aos demais co-obrigados.
-Perde a indivisibilidade a obrigação que se resolver em perdas e danos: se a culpa
for de TODOS os devedores, estes respondem em partes iguais (a obrigação passa a
ser conjunta); se UM dos devedores for o culpado só este responde por perdas e
danos (os demais ficarão desonerados).
• PLURALIDADE DE CREDORES: Cada um pode exigir a dívida inteira, mas o
devedor(es) se desonera pagando (1) a todos conjuntamente ou (2) a um que deve
dar caução de ratificação para com os outros credores (os credores que não
receberam pode exigir recebimento da parte (prestação divisível) que lhe caiba
contra o credor recebedor).
-O perdão dado por um dos credores NÃO extingue a obrigação: os demais credores
podem exigir a dívida, deduzida a quota do credor remitente (o mesmo critério se
aplica em caso de TRANSAÇÃO, NOVAÇÃO, COMPENSAÇÃO ou CONFUSÃO).

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 ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES:

QUEM DEVE PAGAR: devedor; terceiro interessado; terceiro não interessado.


- O devedor e o terceiro interessado podem usar dos meios conducentes para
desonerar o devedor, se a isso se opuser o credor.
- O terceiro não interessado só pode obrigar o credor a receber e dar quitação, se o
pagamento for em nome e à conta do devedor, salvo se o devedor não autorizar.
- O desconhecimento do pagamento feito por terceiro, interessado ou não, bem
como se o devedor se opôs ao pagamento ou tinha meios para impedir o pagamento
NÃO o obriga ao ressarcimento a quem pagou.
- Terceiro NÃO interessado que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito ao
reembolso na data do vencimento, mas NÃO se sub-roga nos direitos do credor.
- O pagamento que transfere propriedade só é eficaz por quem pode alienar o
objeto. Se a coisa paga por quem solvente for fungível, o credor não é obrigado a
restituir o que recebeu de boa fé e consumiu, mesmo que o pagante não pudesse
aliená-la.

A QUEM SE DEVE PAGAR: ao credor real ou putativo; ao seu representante legal.


- Pagamento a credor incapaz de quitar não é válido se o devedor não provar que
reverteu em seu proveito.
- Devedor intimado da penhora sobre o crédito pode ser constrangido a pagar ao
exequente (cabe regresso contra o credor).

OBJETO DO PAGAMENTO e SUA PROVA: despesas com o pagamento e quitação são


do DEVEDOR (o credor paga o acréscimo das despesas por ele aumentadas).
- O credor não é obrigado a receber coisa diversa ou em partes não convencionadas.
- Pagamento em dinheiro no vencimento, em moeda corrente e valor nominal. É nulo
o pagamento em ouro ou moeda estrangeira ou com câmbio, exceto previsão legal.
- É lícito convencionar pagamento em prestações sucessivas e com juros; por medida
ou peso: (1) a quitação da última prestação presume solvidas as anteriores, até
prova em contrário ou ressalva (quitação do principal presume pagamento dos juros,
se não ressalvados).
- Desproporção do valor da prestação convencionada no momento da execução, por
motivo imprevisto: revisão judicial para assegurar o valor real.
- Recusa de quitação comporta retenção do pagamento: mora do credor.
- Quitação com - entrega do título presume pagamento: prazo de 60 dias para
o credor provar não recebimento.
devolução de título
- título extraviado: declaração do credor que inutilizou o título
desaparecido.

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LUGAR DO PAGAMENTO: domicílio do devedor (dinheiro ou móveis) ou na situação


do imóvel (inclusive prestação relativa a imóvel), salvo convenção diversa.
- Designados dois ou mais lugares: escolha do CREDOR.
- Motivo grave para não pagar no lugar determinado: devedor pode pagar em outro
lugar, sem prejuízo para o credor.
- Pagamento reiteradamente feito em outro lugar: renúncia do credor ao lugar
combinado.

TEMPO DO PAGAMENTO:
- No vencimento contratado – se não tiver data ajustada, o credor pode exigir
imediato pagamento.
- Obrigações condicionais: no implemento da condição (credor deve provar ciência
do devedor).
- VENCIMENTO - Falência do devedor ou concurso de credores.
ANTECIPADO: - Penhora do bem hipotecado ou empenhado.
- Insuficiência da garantia fidejussória ou real com negativa de
reforço pelo devedor.
# Solidariedade passiva: não há vencimento antecipado para os
demais co-devedores solventes.

PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO: depósito judicial ou em estabelecimento bancário,


nos casos e formas legais (credor, objeto, modo, tempo e requisitos).
• CABIMENTO (um dos credores de dívida vencida também pode requerer depósito
da coisa paga durante pendência de litígio para exclusão um ao outro credor).
- recusa do credor em receber ou dar quitação, mora do credor (lugar, tempo ou
condição),
- credor incapaz, duvidoso ou desconhecido, ausente ou se estiver em lugar incerto
ou de acesso perigoso ou difícil.
- pendência de litígio sobre o objeto do pagamento.
• EFEITOS: Cessa juros e riscos para o devedor
- Enquanto o credor não aceitar ou não impugnar, o devedor pode levantar o
depósito (subsiste a obrigação). Depósito procedente: o devedor só pode levantar,
se o credor, demais devedores e fiadores consentirem (o consentimento do credor
no levantamento acarreta-lhe perda da preferência e garantia, ficando desobrigados
os co-devedores e fiadores que não anuíram).
- Imóvel ou obrigação alternativa ou de dar coisa incerta com escolha do credor:
citação do credor para vir receber ou para escolher.
- Despesas: credor (procedente) ou devedor (improcedente).

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PAGAMENTO COM SUB-ROGAÇÃO: transfere as prerrogativas do credor (direitos,


ações, garantias do primitivo contra devedor principal e fiadores) ao terceiro que
paga dívida do devedor (o credor originário que receber parte da dívida, mantém
seus direitos e ações quanto ao restante da dívida não satisfeita).
• CABIMENTO:
- credor que paga a dívida do devedor comum.
- adquirente do imóvel hipotecado que paga a credor hipotecário.
- terceiro que efetiva pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel.
- terceiro interessado que paga dívida a que podia ser obrigado no todo ou em parte.
• FORMAS:
(1) LEGAL (até a soma que tiver desembolsado para desobrigar o devedor);
(2) CONVENCIONAL (a) quando o credor, ao receber o crédito, expressamente
transfere seus direitos, (b) quando terceiro empresta ao devedor a quantia a ser
paga, sob condição expressa de ficar o mutuante subrrogado nos direitos do credor
satisfeito (cf. cessão de crédito).

IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO: indicação do débito que está sendo pago, quando


houver dois ou mais débitos líquidos e vencidos do mesmo devedor para com o
mesmo credor. Imputação cabe ao DEVEDOR:
- Se o devedor não fez indicação e aceitar a quitação de uma das dívidas, NÃO
poderá reclamar contra a imputação feita pelo credor, a menos que prove violência
ou dolo do credor.
• CRITÉRIOS PARA IMPUTAÇÃO (salvo estipulação em contrário):
- Primeiramente, dívidas líquidas e já vencidas: se todas são líquidas e vencidas, a
MAIS ANTIGA; se vencidas ao mesmo tempo, a MAIS ONEROSA.
- Havendo capital e juros: imputa-se primeiro os JUROS vencidos.

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• CONTRATOS – Parte Geral

CONCEITO Acordo de vontades, cf. ordem jurídica, regulamentando interesses entre


as partes para adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de
natureza patrimonial

REQUISITOS:
SUBJETIVOS - 2 ou mais pessoas
- capacidade genérica para os atos da vida civil
- aptidão específica para contratar
- consentimento das partes
OBJETIVOS - licitude do objeto do contrato
- possibilidade jurídica e de fato o objeto do negócio
- objeto determinado do contrato
- economicidade do objeto
FORMAIS - validade da declaração de vontade (legítima e forma não
defesa)
- direitos reais sobre imóveis maior de 30 SM: escritura pública

PRINCÍPIOS:
1- AUTONOMIA DA VONTADE: liberdade para contratar ref. pessoas, objeto,
conteúdo – limitadas pelas normas de ordem pública, bons costumes e revisão
judicial.
2- CONSENSUALISMO: acordo, consenso entre os contratantes (contratos solenes
exigem observância das formalidades legais).
3- OBRIGATORIEDADE DA CONVENÇÃO: obrigações fixadas cf. contrato, exceto força
maior, caso fortuito e revisão judicial por onerosidade excessiva.
4- RELATIVIDADE DOS EFEITOS DO CONTRATO: lei entre as partes (vincula apenas
quem contrata), salvo raras exceções.
5- BOA FÉ: interpretação do contrato cf. intenção (lealdade e confiança recíprocas –
probidade).

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FORMAÇÃO DO CONTRATO:
NEGOCIAÇÕES Sondagens, estudos e conversações prévias – não há vinculação
PRELIMINARES: jurídica entre os participantes – exceto responsabilidade civil por
culpa aquiliana (séria expectativa de que o negócio será celebrado,
fazendo com que o outro tenha despesas, altere planos de sua
atividade imediata, não contrata com terceiros e, depois, desiste
injustificada e arbitrariamente).
PROPOSTA: Ônus do proponente em não alterar ou revogar a proposta por
tempo razoável, pena de ressarcimento de danos. A proposta deixa
de ser obrigatória (CC,428, I-IV):
- pessoa presente, telefone, internet – proposta não aceita
imediatamente;
- pessoa ausente e sem prazo para resposta – decurso de tempo
suficiente sem resposta do outro;
- pessoa ausente e prazo para resposta – sem resposta
- retratação do proponte antes da resposta ou simultaneamente
com ela
ACEITAÇÃO: - concordância oportuna
- adesão integral à oferta
- conclusiva e coerente
LUGAR DO - local onde foi proposto / local da residência do proponente
CONTRATO:

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS NO DIREITO CIVIL BRASILEIRO

1- Qto à NATUREZA DA OBRIGAÇÃO:


 UNILATERAIS: uma só das partes assume obrigações em face da outra
(comodato, mútuo, mandato, depósito, etc)
 BILATERAIS: obrigações e direitos a ambas as partes (compra e venda, locação,
troca)
 ONEROSOS: trazem vantagens para ambos os contratantes
 GRATUITOS: oneram apenas uma das partes
 COMUTATIVOS: cada contratante recebe prestação do outro equivalente à sua
prestação (compra e venda)
 ALEATÓRIOS: a prestação depende de risco futuro e incerto, não antecipa o
montante (seguro, rifa)
 PARITÁRIOS: partes em pé de igualdade desde proposta
 ADESÃO: a vontade de uma das partes se resume em mera anuência à proposta
da outra (fornecimento de gás, água; contrato de transportes)

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DIREITO – Introdução Profª Suely Mitie Kusano

2- Qto à FORMA:
 CONSENSUAIS: simples anuência das partes, sem necessidade de outro ato ou
solenidade (locação, parceria)
 SOLENES: a lei exige forma especial para sua celebração (compra e venda de
imóveis)
 REAIS: ultimam com a entrega da coisa por um contraente a outro (comodato,
depósito)

3- Qto à DENOMINAÇÃO:
 NOMINADOS: nomen juris disposto na lei, servindo de base para
regulamentação.
 INOMINADOS: não disciplinado expressamente, mas permitidos juridicamente
(cessão de clientela)

4- Qto ao OBJETO:
 ALIENAÇÃO DE BENS
 TRANSMISSÃO DE USO E GOZO
 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
 CONTEÚDO ESPECIAL

5- Qto ao TEMPO DE EXECUÇÃO:


 EXECUÇÃO IMEDIATA: única prestação, esgota num só instante
 EXECUÇÃO CONTINUADA: por termo, prestações seqüenciais, podendo haver
solução periódica (locação, fornecimento de matéria-prima, compra e venda a
prazo)

6- Qto à PESSOA DO CONTRATANTE:


 PESSOAIS: a pessoa do contratante é elemento determinante para o contrato
 IMPESSOAIS: a pessoa do contratante é juridicamente indiferente

7- CONTRATOS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS:


• PRINCIPAIS: existem por si só, independe de outro contrato.
• ACESSÓRIOS: existência e validade jurídica depende da do principal, garante
sua execução (fiança)

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DIREITO – Introdução Profª Suely Mitie Kusano

8- EFEITOS DOS CONTRATOS:


• Vinculam as pessoas dos contratantes, não podendo ser unilateralmente
desfeito, a menos que haja cláusula expressa neste sentido e deve ser
cumprido cf. acordado, exceto casos de imprevisão, força maior ou caso
fortuito.
• Atinge os sucessores a título universal, que não respondem por encargos
superiores à força da herança, exceto se o contrato for intuitu personae. Os
sucessores a título singular (cessionário ou legatário), embora alheios ao
contrato, suportam os efeitos do contrato.
• Regra geral, os terceiros não são beneficiados ou prejudicados pelos contratos
firmados por outrem. Há contratos, entretanto, que excepcionam a regra:
pacto de retrovenda, estipulação em favor de terceiro, contrato por terceiro,
contrato com pessoa a declarar.

ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO:


⇒ Contrato entre 2 pessoas, em que uma (ESTIPULANTE) convenciona com
outra (PROMITENTE) certa vantagem patrimonial em proveito de terceiro
(BENEFICIÁRIO), alheio à formação do contrato e que não precisa ter aptidão
para contratar.
⇒ O promitente se obriga a beneficiar terceiro, mas o estipulante tem o direito
de exigir o adimplemento da obrigação(CC, 436) e de substituir o terceiro sem
anuência do promitente (CC, 438). O estipulante pode exonerar o promitente
desde que não haja cláusula que dê ao beneficiário o direito de reclamar a
execução da promessa. O estipulante pode revogar o contrato, caso em que o
promitente se libera perante o terceiro, mas passa a ter o dever de prestar a
obrigação diretamente ao estipulante.
⇒ As relações entre promitente e terceiro surgem na fase de execução do
contrato, quando o terceiro passa a ser credor (CC, 436, Par.Ú). A aceitação
da estipulação pelo terceiro consolida o direito, tornando-o irrevogável.

CONTRATO POR TERCEIRO:


⇒ Uma pessoa se compromete com outra a obter prestação de fato de um
terceiro (CC,439). Se o terceiro consentir em realizá-la, executa-se a obrigação
com exoneração do promitente; mas se o terceiro não cumpri-la, o promitente
será inadimplente, sujeitando-se a perdas e danos. Se a prestação pelo terceiro
for física ou juridicamente impossível ou o objeto for ilícito, exime-se o
promitente.

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DIREITO – Introdução Profª Suely Mitie Kusano

CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR: Aquele em que uma das partes se reserva o
direito de indicar quem adquirirá direitos ou assumirá obrigações contratuais dentro
de 5 dias da conclusão do contrato (CC, 468/471).

EXCEÇÃO DE CONTRATO NÃO CUMPRIDO: Defesa oponível pelo contratante


demandado, sob alegação de que o demandante não ter cumprido o seu dever.

VÍCIO REDIBITÓRIO: falhas ou defeitos ocultos da coisa alienada, objeto de contrato


comutativo, existentes antes do contrato e não detectável pelo conhecimento
comum, que a tornam imprópria ao uso ou que lhe diminuem sensivelmente o valor
– cabimento da ação redibitória ou da ação estimatória, desde que o adquirente não
tenha renunciado ao direito da garantia.
⇒ Coisa adquirida por contrato comutativo ou doação gravada com encargo.
⇒ A ignorância do vício pelo alienante não o eximirá da responsabilidade, não o
eximindo também ainda que a coisa pereça em seu poder, em razão do vício
oculto já existente ao tempo da tradição. Se o alienante conhecia o defeito,
restituirá o que recebeu com perdas e danos; se não conhecia, restituirá o
valor recebido mais as despesas contratuais.
⇒ Os limites (quantum) e os prazos da garantia poderão ser ampliados,
restringidos ou suprimidos pelos contratantes.
⇒ Vício redibitório de uma coisa alienada juntamente com outras não autoriza a
rejeição de todas.

EVICÇÃO: Perda da coisa em Juízo, em razão de motivo jurídico anterior, que


confere direito a outrem, não informado pelo alienante e aceito pelo adquirente no
contrato.
⇒ Onerosidade da aquisição do bem, perda total ou parcial da propriedade ou da
posse da coisa alienada por sentença judicial passada em julgado por direito
anterior do evictor.
⇒ A responsabilidade do alienante pode ser reforçada ou diminuída – CC,448 (a
exclusão de sua responsabilidade exige expresso conhecimento do risco e sua
aceitação pelo adquirente evicto – CC,449). Necessária a denunciação da lide
(CC,456 c/c CPC,70/76).
⇒ O evicto tem direito à restituição integral do preço ou das garantias pagas, ao
valor das benfeitorias e às despesas do contrato e da demanda judicial.
⇒ Se a evicção for parcial, o evicto deve optar entre a rescisão contratual ou a
restituição do correspondente ao desfalque sofrido.
⇒ Em caso de vendas sucessivas, o evicto pode dirigir a demanda judicial ao
alienante imediato ou todos os alienantes, em litisconsórcio passivo, para
direito de regresso.

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DIREITO – Introdução Profª Suely Mitie Kusano

ARRAS: Quantia em dinheiro ou outra coisa móvel fungível, dada por um dos
contratantes ao outro, para concluir contrato ou assegurar o cumprimento da
obrigação em contrato bilateral de translação de domínio. Pressupõe contrato
perfeito e perfaz-se com a entrega da arras (pacto acessório).

• ARRAS CONFIRMATÓRIAS: Antecipa entrega de uma soma em dinheiro ou


outra coisa fungível por uma parte à outra, em sinal de firmeza e como
garantia de que o contrato será cumprido, visando impedir o arrependimento –
(1) confirma o contrato, (2) antecipa o pagamento do preço (sinal) e (3)
determina previamente as perdas e os danos pelo não cumprimento das
obrigações.

• ARRAS PENITENCIAIS: Ao entregar o sinal, as partes estipulam o direito de


arrependimento, tornando resolúvel o contrato à custa da perda do sinal
(comprador) ou a sua devolução em dobro (vendedor).

EXTINÇÃO DA RELAÇÃO CONTRATUAL


1) EXTINÇÃO NORMAL: cumprimento regular do contrato, com a quitação dada pelo
credor.

2) DISSOLUÇÃO ANTERIOR OU CONTEMPORÂNEA À FORMAÇÃO DO CONTRATO:


⇒ NULIDADE: Ausência de validade do negócio jurídico (capacidade genérica
para os atos da vida civil, aptidão para contratar, consentimento livre, licitude
do objeto, possibilidade jurídica e fática).
⇒ CONDIÇÃO RESOLUTIVA: EXPRESSA (opera-se de pleno direito) ou TÁCITA
(não cumprimento das obrigações por uma das partes – necessita de
interpelação judicial e sujeita o faltoso ao pagamento das perdas e danos.
⇒ DIREITO DE ARREPENDIMENTO: precisa estar previamente estipulado entre as
partes, mediante pagamento da multa penal (cláusula penal) – não precisa
estar expressamente previsto quando se tratar de relação de consumo (CDC,
49) ou quando se tratar de arras penitenciais.

3) EXTINÇÃO DO CONTRATO SUPERVENIENTE À SUA FORMAÇÃO:


⇒ RESOLUÇÃO POR INEXECUÇÃO VOLUNTÁRIA: inadimplemento culposo por um
dos contratantes, dano causado ao outro e nexo de causalidade entre o
comportamento ilícito e o prejuízo: efeitos ex tunc nos contratos de execução
única ou efeitos ex nunc nos contratos de duração continuada. Não afeta
direitos creditórios de terceiros, mas sujeita o inadimplente ao pagamento das
perdas e danos.

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DIREITO – Introdução Profª Suely Mitie Kusano

⇒ RESOLUÇÃO POR INEXECUÇÃO CONTRATUAL INVOLUNTÁRIA: a inexecução


dá-se por força maior ou caso fortuito, operando-se a resolução de pleno
direito, sem ressarcimento das perdas e danos (pode haver intervenção judicial
para compelir o contratante a restituir o que recebeu e responsabilidade do
devedor pelos danos causados, se estiver em mora).
⇒ RESOLUÇÃO POR ONEROSIDADE EXCESSIVA: rebus sic stantibus (onerosidade
excessiva oriunda de evento extraordinária e imprevisível que dificulta
demasiadamente o cumprimento do contrato). REQUISITOS: a) vigência de
contrato comutativo de execução continuada; b) alteração radical das
condições econômicas no momento da execução do contrato em confronto
com as do instante da celebração; c) onerosidade excessiva para um dos
contratantes e benefício exagerado para o outro; d) imprevisibilidade e
extraordinariedade da modificação.
⇒ RESILIÇÃO BILATERAL ou DISTRATO: declaração de vontade de ambos os
contratantes de pôr fim ao contrato que firmaram, da mesma forma como
contratado – efeitos ex nunc.
⇒ RESILIÇÃO UNILATERAL: mediante simples declaração de uma das partes,
assumindo feição de revogação, renúncia e resgate, em certos casos. Exige
notificação à outra parte e produz efeitos ex nunc – comum no mandato,
comodato, depósito.
⇒ MORTE DE UM DOS CONTRATANTES: somente nos casos de contrato intuitu
personae, extinguindo-o de pleno direito – produz efeitos ex nunc.

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