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História das Suculentas:

A primeira ilustração de uma suculenta, "Kalanchoe citrina", foi descoberta em 1989 nas
paredes do grande templo de Thutmosis III (1501 - 1447 a.C.) em Karnak, Egito. Este rei
egípcio ficou conhecido e lembrado como grande explorador militar, especialmente na vizinha
Síria. Nas 17 expedições que fez, trouxe para o Egito muitos exemplares de novos animais e
plantas saqueados nas suas andanças. Assim seu templo próximo de Luxor é repleto de
ilustrações. Muitas delas, sem identificação, poderiam ter sido estilizadas ou fantasiadas, mas
outras eram perfeitamente identificáveis. Entre elas o "Kalanchoe citrina". Provavelmente
Karnak foi o primeiro Jardim Botânico do mundo e o jardineiro responsável se chamava Nekht.
Sua tumba foi descoberta em Thebes. As suculentas só foram reconhecidas como um grupo à
parte no século dezessete. As datações de carbono mostram, em fósseis de suculentas
encontradas, que as espécies mais antigas tem 24.000 anos. Os dois primeiros livros publicados
sobre suculentas foram de Richard Bradley (1716-27) e de De Candolle,com ilustrações de
Redouté (1799-1837). Ambos iam sendo publicados em série e ambos ficaram incompletos. Na
América (México), sabe-se que, há 9.000 anos, Agaves e Cactos eram usados para alimentação.
Há mais de 2.000 anos, no México também, o Peiote (Lophophora williansii) era usado por
jovens como droga e em cerimônias religiosas. Por conter mescalina e outros alcalóides
produzia visões coloridas e euforia. Na Europa, os Aloes e as Euphorbias eram muito usados
por suas propriedades medicinais.

Características das Suculentas

As suculentas são plantas que acumulam água em um ou mais de um dos seus tecidos. Por
serem de regiões secas precisam de uma reserva para os longos períodos de estiagem. Elas
podem armazenar água nas raízes, caules, troncos, folhas etc. Por isso muitas vezes apresentam
folhas, troncos ou o caule "gordinhos", cheios de água, daí o nome "suculenta". As suculentas
usam alguns "truques" para diminuir a perda de água, como envolver as folhas com uma fina
película de cera ou uma camada bem densa de espinhos sombrear o corpo da planta. Muitas
suculentas desenvolveram também um metabolismo diferente, chamado CAM (metabolismo do
ácido crassuláceo), onde as plantas fecham os estômatos durante o dia e os abrem durante a
noite. Estômatos são pequenas aberturas nas folhas que absorvem o dióxido de carbono,
enquanto as raízes absorvem água. O alimento para a planta é produzido pela fotossíntese,
combinando a água e o dióxido de carbono para produzir açúcares. Nesse processo
(fotossíntese) o oxigênio é produzido e liberado no ar. No caso das suculentas o dióxido de
carbono absorvido durante a noite é liberado gradativamente durante o dia, combinado com
vários ácidos orgânicos (ácido málico). Durante o dia este ácido é transformado em açúcar pela
ação da fotossíntese. As suculentas são sempre de região seca, porém podem ser de regiões
secas quentes ou regiões secas frias como Alpes ou Bálcãs (Sempervivum). As espécies de
suculentas são em torno de 22.000, sendo 2.000 espécies de cactos. As suculentas não são uma
família, mas um grupo de plantas. Algumas famílias, como a das cucurbitáceas (abóboras),
possuem espécies que são suculentas, mas não todas. Há muita confusão também entre cactos e
suculentas. Os cactos são de uma família do grupo das suculentas (Cactaceae). Todo cacto é
uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cacto.
Necessidades e Cuidados

Solo

As suculentas, de maneira geral, preferem solos ricos e bem drenados. Nunca se deve
misturar areia fina (principalmente as que têm silte junto), no substrato preparado para as
suculentas, porque "soca" demais. Devemos usar uma fibra natural (pó de xaxim de áreas
autorizadas pelo IBAMA), casca de pinus, pedrisquinhos (como o que sobra da peneiragem da
areia lavada grossa). Normalmente misturamos um substrato comprado no mercado de firma
idônea, com a fibra e um pouco de terra vermelha de subsolo de barranco. No plantio
acrescentamos uma fonte de fósforo e depois fazemos adubações de cobertura com adubos
ricos em potássio. Eu, particularmente prefiro não usar nenhum produto orgânico para evitar
possíveis contaminações.

Luminosidade

É um dos grandes segredos do sucesso no cultivo das suculentas. Normalmente todas elas
gostam de muita luz e morrem ou se descaracterizam na falta dela. Nós fazemos uma
classificação que orienta nossos clientes sobre a quantidade de luz necessária para o bom
desenvolvimento da sua planta dividindo as em: Verdes (ex. Zamioculcas, Rhipsalis, Hatiora,
Gasteria e Haworthias) precisam de muita luz, mas não de sol diretamente. Amarelas (ex.
Echeverias, Crassulas) precisam de luz pelo menos uma parte do dia. Vermelhas (ex. Kalanchoe
tyrsifolia, Crassula capitela) precisam de sol pleno o dia todo. Além da importância para a
planta se manter saudável e colorida, 95% do alimento das plantas vem do sol através da
fotossíntese.

Irrigação

Este é outro ponto crítico no cultivo de suculentas. É mais fácil você perder sua plantinha
por excesso de água do que por falta dela. Antão espere a terra estar bem seca para voltar a
regar a sua planta. A regra básica é regar abundantemente uma vez por semana no verão e de 15
em 15 dias no inverno (ou no verão se o tempo estiver chuvoso ou nublado). Deve-se molhar
como uma "tempestade", inclusive folhas e tudo. Não tem problema! Não se deve "borrifar"
água, que aumenta a umidade relativa do ar em volta da planta, nem usar prato sob o vaso. É
importante colocar brita, cacos de cerâmica ou argila expandida no fundo dos vasos, antes de
colocar a terra, para facilitar a drenagem do excesso de água. Outra coisa interessante é colocar
pedrinhas na superfície do vaso, o que faz com que a água passe por aquele espaço sem se
acumular, indo direto às raízes. Isto evita muito o apodrecimento do colo da planta (pescoço),
parte muito sensível. Vale lembrar que toda regra tem exceção. Vasos expostos ao sol direto
e/ou vento necessitam de mais água que outros mais protegidos. Também há alguns cactos de
mata Atlântica, como os Rhipsalis, que gostam de regas mais frequentes.

Adubação

A adubação deve ser feita periodicamente, sem exageros, principalmente de Nitrogênio,


para evitar que a planta cresça muito verticalmente (estiole). O Nitrogênio é encontrado em
grande quantidade nos húmus, terra vegetal, estercos, torta de mamona então deve-se ter
cuidado com o uso desses produtos na mistura de plantio. Calcário, farinha de osso, calcário de
conchas fornecem Cálcio e Fósforo para as plantas e elevam o pH da mistura. Mistura com o
pH muito alto favorece o aparecimento das bactérias (podridões). Após o plantio das mudas em
vasos, deve-se reduzir a adubação até o vaso "firmar". Se você quiser manter a planta num vaso
por mais tempo, não adube em excesso, para que as plantas "se comportem", não precisando
trocá-las para vasos maiores com muita frequência.

Mercado e Particularidades - 'As Suculentas estão na Moda"

As suculentas são plantas fáceis de serem cultivadas principalmente seguindo-se as regras


da luminosidade e rega. São multiplicadas por semente ou por partes das plantas, como folhas.
Também é possível fazer mudas por estacas, o que acelera bastante o processo de
multiplicação. Há plantas fáceis e rápidas de multiplicar e outras muito lentas para crescer e
amadurecer, para se conseguir sementes. Alguns Agaves podem levar até vinte anos ou mais
para florescer. Acho que as suculentas têm sido muito procuradas pela praticidade (regas
semanais ou quinzenais), pela procura por novidades e por terem aspectos diferentes ou
curiosos. Como são muito diversas, podem adaptar-se bem a canteiros ou vasos. Depende da
espécie a ser plantada, da maneira adequada de plantar, observando a luminosidade e a
drenagem principalmente. Preferem vasos de barro (queima de "biscoito"), não vitrificados e
que, de preferência, sejam rasos e largos, tipo "bacia". Para montar um jardim de suculentas
devemos combinar espécies que tenham a mesma necessidade básica de luz e rega para facilitar
o manejo, inclusive dos setores da irrigação automatizada, se for o caso. Devem ser plantadas
fazendo-se pequenas elevações no terreno, utilizando pedras e pedriscos e as mantas tipo
BIDIM, para ajudar na drenagem. Ficam muito bonitas em jardineiras de apartamentos, onde
são protegidas do excesso de chuva por uma marquise. Jardim de inverno nem pensar! Não
conheço nenhum que tenha dado certo com suculentas e, raríssimas exceções, com outros tipos
de plantas. A escassez de água tem feito as pessoas procurarem cada vez mais usar as
suculentas na jardinagem. Isso é uma tendência mundial. A criatividade de designers e
decoradores de maneira geral faz com que vejamos cada vez mais as suculentas sendo usadas, e
das formas mais variadas. De pequenas jóias, bouquets de noivas, até festas inteiras decoradas
com suculentas.
Carinho

A sua suculenta gosta de atenção e carinho. Ela prefere que você a coloque num lugar
definitivo. Não é recomendável ficar mudando sempre seu vaso de lugar. E colocar o vaso para
tomar sol e voltar para o lugar onde ele combina com a decoração não funciona. Em
apartamentos e casas elegantes existe uma eterna briga com o sol. Abrir as cortinas para o sol
entrar e bater nas plantas. Ou fechar as cortinas para não queimar o estofado do sofá ou o
tapete. Isso tudo deve ser pensado, quando você decidir ter vasos ou mesmo começar uma
coleção de suculentas. Se você puder, pelo menos duas vezes por semana faça uma inspeção
nas plantas, para ver se tem algum inseto atacando-a ou alguma doença começando. Retirar as
folhas secas, que já se desprendem do caule com facilidade é importante, areja a planta e ela
fica mais bonita. Eu chamo essa prática de fazer a ‘toalete’.

Teratopia

Já não bastassem alguma formas bizarras e curiosas de algumas suculentas, elas podem
desenvolver “Teratopia”. Teratopia é o aparecimento de desvios nas espécies. Ou da simetria ou
das cores. Em outras palavras: é o aparecimento das formas crestadas e variegadas. Algumas
vezes as plantas crestadas ou variegadas parecem estar doentes, mas não estão. Poucos foram
os testes realizados que acusaram a infecção por um vírus ou micoplasma. A maioria dos casos
não foi testada, então, a gente pode apenas achar ou supor alguma coisa. Da mesma forma, se
de repente a planta começa a “crestar” ou “variegar”, ela pode voltar a se desenvolver
normalmente. Algumas plantas (espécies) crestadas ou variegadas ficam tão diferentes das não
crestadas ou variegadas que fica difícil saber de que espécie ela se originou. Isto acontece
quando sabemos qual era a planta original ou quando voltar à forma normal.

Curiosidade

Há alguns anos, o Príncipe Charles da Inglaterra veio ao Brasil e passou por Brasília, onde
dormiu uma noite. Eu vendia muitos vasos em Brasília nessa época e comecei a ficar
conhecida. O gerente do hotel ligou para minha representante na Capital, Daniela Pessoa, e lhe
pediu alguns vasos de suculentas. Disseram que o Príncipe Charles preferia vasos plantados, ao
invés de flores de corte. E a Daniela mandou, então, os mais bonitos vasos que ela em tinha em
estoque, uns 10 ou 12 vasos. Assim, nossos vasos enfeitaram o andar onde se hospedou “Sua
Alteza Real”. Depois o hotel comprou todos eles. Parece que fizeram sucesso.
Cuidados e cultivo básicos para iniciantes no cultivo de Suculentas
Todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cacto. Os cactos e suculentas podem
se dividir em plantas de deserto que gostam de sol e plantas de floresta que preferem sombra e
umidade.
São mais de 20 mil espécies de suculentas e quase 2 mil espécies de cactos espalhados pelo
mundo. No Brasil temos registro de mais de 100 variedades de suculentas de diversas cores e
formatos.
Nesse post você vai aprender a montar um vaso corretamente, escolher o melhor ambiente,
regar sem erro, fazer a manutenção do vaso, identificar pragas e fazer suas primeiras mudas.
Montagem dos vaso
Primeiro passo – A escolha do vaso
Vasos de barro
São ótimos e as suculentas adoram, mas em climas mais secos as regas devem acontecer com
mais frequência porque esse material é muito permeável e absorve muito mais água. Com o
tempo eles ficam meio feinhos do lado de fora, mas se você não se importar com sua aparência
rústica, acredito ser uma excelente escolha.
Vasos de fibra de coco: É um produto 100% natural e biodegradável, tem estrutura porosa que
permite a passagem de ar até o substrato beneficiando as raízes. Atua como regulador térmico,
ótimo para plantas que ficam expostas ao sol. É leve e tem alta durabilidade. Já ouvi dizer que
as plantas ficam mais bonitas e tem um maior crescimento nesse tipo de vaso.
Vasos de vidro: Ficam lindos para montar um arranjo e enfeitar a casa, mas a longo prazo as
suculentas acabam morrendo. Apesar de serem bonitos presentes eu não recomendo vasos de
vidro nem mistura de espécies, cada planta tem uma necessidade diferente de rega, sol e
crescimento, se você quer ter plantas saudáveis e felizes escolha outro material.
Vasos de plástico: Todas as mudas vêm em vasos de plástico e devem ser replantadas num vaso
maior o quanto antes. Vasos de plástico não são ruins, eles são relativamente baratos, ótimos
para quem tem muitas plantas, devem ter furos para o escoamento da água e serem escuros para
proteger as raízes da claridade, quebram com o tempo, principalmente quando expostos ao sol
direto e devem ser reciclados sempre.
Segundo passo – O substrato
Existem várias receitas de substrato. Essa é uma delas:
* 2 partes de terra rica em matéria orgânica
* 1 parte de areia de construção
* 1 parte de húmus de minhoca
Misture tudo e use nos vasos de suculentas. Se sua região for mais chuvosa e fria, use um
pouco mais de areia para que seu vaso tenha uma melhor drenagem. É necessário que a terra
seja leve e quando apertada com as mãos não forme torrões. Esse substrato deve ser trocado
anualmente.
Terceiro passo – A drenagem
Após ter escolhido o vaso e preparado o substrato, chegou a hora de montar a camada de
drenagem. Para um vaso menor use pedriscos no fundo, para um vaso maior use argila
expandida, não demais, apenas uma camada.
Por cima coloque um pedaço de manta de bidim ou um tecido de algodão branco que seja
permeável, ele vai evitar que a terra vá embora toda vez que você regar sua suculenta, esse
tecido pode ser substituído por uma camadinha de areia de construção, nunca use a de praia, ela
possui sal e matará suas plantas.
Coloque terra até a metade do vaso, tire a muda do vasinho com cuidado, apertando as laterais
e preservando o torrão. Centralize e preencha de terra o vaso. Não coloque terra demais, deixe
um espaço de um a dois dedos da borda (dependendo do tamanho do vaso) para que a água não
escorra por cima durante a rega.
Quarto passo – A cobertura
É importante cobrir a terra com uma cobertura natural como a casca de pinus e a palha de arroz.
É muito comum vermos pedrinhas brancas por cima da terra das suculentas, elas são realmente
muito bonitas, mas não fazem bem às plantas. Prefira pedras de rio, são melhores.

Benefícios de uma boa cobertura natural


* Ajuda a conservar a umidade da terra, evitando que a superfície da terra seque;
* Elimina o crescimento de ervas daninhas e musgo;
* Reduz a erosão do solo;
* Evita que respingue água nas plantas durante a rega.
Sol e iluminação
A maioria das suculentas precisa de sol pleno para seu bom desenvolvimento, pelo menos 3
horas de sol direto, enquanto outras espécies se desenvolvem melhor em ambientes bem
iluminados, mas sem exposição direta ao sol.
Um ambiente bem ventilado também é essencial para a boa saúde das plantas, janelas, varandas
e sacadas são os melhores locais para se manter cactos e suculentas que gostam de sol. Evite
deixá-las em banheiros ou estantes longe da claridade por muito tempo. Suculentas que se
tornam compridas e com folhas bem separadas sofrem com falta de luz solar.
A planta saudável é bem compacta. Se a sua tiver essa aparência, leve-a para um outro
ambiente com bastante sol para que ela não perca seu formato natural. Plantas que recebem
mais sol do que precisam, podem sofrer mudança na coloração das folhas, deformação e até
morrer, fique atento.
Regas
Suculentas são plantas capazes de armazenar umidade no tecido carnudo de seus caules, folhas
e raízes. Elas desenvolveram sistemas de redução de perda de água. Em condições adversas,
interrompem seu crescimento e ficam inativas. É mais fácil matá-las pelo excesso de água do
que pela falta.
A periodicidade das regas vai depender do clima da região, da estação do ano, da umidade do
ar, do tipo de vaso em que estão plantadas, do solo, entre outros fatores. Por isso é tão difícil
especificar uma frequência, a dica de ouro das regas é, coloque o dedo na terra, se estiver seca e
solta, está na hora de regar.
Para vasos pequenos ou de difícil acesso, use uma seringa. Para vasos maiores use um regador
com bico fino, facilmente encontrado em mercados e lojas do ramo.
No deserto, chove muito em poucos dias, depois passa-se muito tempo sem chuva, use esse
raciocínio nas regas, molhe bem a terra e só volte a regar quando a terra estiver bem seca, não
use pratinhos, a água precisa molhar a terra e ir embora, mas sem empossar.
Muito cuidado para não molhar as folhas, a água entre as folhas pode fazer com que elas
apodreçam. Prefira regar pela manhã, nunca quando o sol estiver forte ou a noite. É preferível
não regar do que regar nesses períodos.
Mas existe um segredinho básico para acertar nas regas
Antes de regar, verifique sempre se a terra está completamente seca. Pode colocar o dedinho
para sentir de perto ou até enfiar um palito. Se o solo estiver seco, com a terra leve e solta, a
água é bem-vinda. Se ainda houver umidade, espere um pouco mais para regar novamente. É
simples assim.
Um lembrete
Na rega de cactos evite que a água caia sobre as folhinhas, pois elas podem apodrecer. Só o
substrato precisa de água. Fora isso, a rega deve ser feita normalmente: regue bem e deixe a
água escorrer.
Sobre cachepots
Anote essa dica muito importante: se a suculenta estiver num cachepot, ela deve ser regada sem
ele. Só coloque-a de volta ao se certificar que a água já escorreu completamente do vaso. Assim
você evita que as raízes fiquem em contato com a água.
Rega em xícaras, terrários, etc
Todas as dicas e orientações sobre rega são voltadas para o cultivo de cactos e suculentas em
vasos com furo de drenagem. Xícaras, terrários, latas e outros tipos de recipiente (sem furo no
fundo) exigem diferentes cuidados na hora da rega.
Manutenção
Para ter suculentas saudáveis você precisa observá-las com frequência, não leva muito tempo,
mas faz uma diferença enorme. A planta mostra o que precisa e você só saberá interpretar os
sinais se conhecê-la bem. Se as folhas estiverem enrugadas e murchas, provavelmente precisam
de mais água, se estiverem moles e amareladas, pode ser excesso de água.
As folhas e ramos secos ou danificados são uma porta de entrada para doenças e infecções.
Remova essas partes com uma pinça longa. Caso um ramo quebre, passe um pouco de canela
em pó para que cicatrize melhor. O substrato deve ser trocado anualmente e de preferência,
replante-a num vaso maior.
Fique atento a presença de bichinhos, manchas nas folhas, escurecimentos do caule, entre
outras anormalidades pois, são sinais de que a planta está com problemas.
Ao lidar com cactos, tome muito cuidado com os espinhos e não deixe ao alcance de crianças.
Para retirar espinhos pequenos das mãos, use fita adesiva. Se for replantar um cacto, use uma
luva própria ou uma tira de jornal dobrado para segurá-lo.
Pragas
Plantas cultivadas em condições deficientes podem ser atacados por pragas. Falta de luz,
excesso de água, má ventilação e solo desequilibrado são alguns dos fatores que contribuem
para que as suculentas sejam atacadas por fungos, pulgões e cochonilhas. Essas pragas sempre
estão acompanhadas de formigas, então fique atento.
Pulgões atacam novos brotos, arranque-os e limpe o local com um cotonete úmido, passe
canela na parte ferida. Cochonilhas tem diferentes aparências, a mais comum é parecida com
pequenas bolinhas de algodão, retire tudo o que conseguir com a ajuda de um cotonete úmido,
verifique se não tem nenhuma no vaso, passe um pano embebido em vinagre branco na parte de
fora do vaso.
É muito importante que as plantas sejam separadas das demais enquanto estiverem em
tratamento. Use óleo de neem para combater pulgões e cochonilhas. Siga as orientações de uso
do fabricante e nunca use sob sol forte. Lembre-se que uma infestação é muito mais fácil de
controlar quando se está no começo.
Fungos deixam as folhas moles e escurecidas, se isso acontecer, corte a área saudável e replante
num outro vaso, a mantenha isolada por algum tempo até que você tenha certeza de que está
tudo bem, descarte o antigo substrato e áreas afetadas da planta.
Quando fizer uma poda, use canela em pó para ajudar na cicatrização, basta jogar um pouco na
parte cortada, sempre use uma tesoura limpa e afiada para o procedimento. Existe também o
sulfato de cobre para combater os fungos, deve ser aplicado diluído conforme as especificações
do fabricante e sempre no final do dia.
Tome cuidado com as regas e mantenha a sua planta em local bem iluminado, ventilado e com
pelo menos 3 horas de sol por dia.
Mudas
Colete folhas de suculentas e coloque-as sob uma mistura de terra e areia em partes iguais. Não
é preciso enterrar as folhas, apenas as mantenha sob a terra. Coloque-as em local bem
iluminado e arejado, protegidos do sol e da chuva.
Não regue na primeira semana. Nas semanas seguintes, use um conta-gotas para realizar as
regas 2 vezes por semana, somente na parte enraizada da folha. Quando a planta filha surgir e
estiver forte e cheia de raízes, replante-a num vaso maior.
Se sua suculenta der mudas, corte-as com uma tesoura limpa e jogue um pouco de pó de canela
sob os cortes, o caule deve ter aproximadamente 3 dedos de comprimento. Deixe-as secar a
sombra por 2 dias e só depois coloque-as na terra.
Regue somente na semana seguinte, usando uma seringa, cuidado para não colocar muita água.
Quando as mudas estiverem bem enraizadas (após 2 meses mais ou menos), passe-as para um
vaso maior.
Adubação
A adubação orgânica é muito bem-vinda: utilize húmus de minhoca ou um bom composto
orgânico. Se preferir, também existem adubos e fertilizantes específicos para cactos e
suculentas. Procure nos quiosques de plantas, supermercados e lojas de jardinagem. É só seguir
corretamente as instruções da embalagem.
As pragas mais comuns em Cactos
Como é bem sabido, os cactos são umas plantas bastante resistentes e que requerem poucos
cuidados durante todo o ano. Ainda assim, é necessário protegê-los das pragas e insetos que
podem invadir estas plantas e acabar com elas.
A prevenção será a melhor medida que podemos aplicar para evitar que qualquer animal
estrague os nossos cactos e mantenham assim um aspecto saudável e bonito. Neste artigo, uma
explicação com mais detalhe, quais são as pragas de cactos mais comuns.
As minhocas de terra são uma das pragas mais comuns que afetam os cactos, especialmente
aqueles que estão diretamente plantados sobre o solo do jardim e não num vaso.
Estes atacam diretamente as raízes dos cactos, que vão enfraquecendo lentamente sem razão
aparente até morrer. Para eliminá-los, será necessário um inseticida de solo que os ataques
diretamente.
Por outro lado, os ácaros também podem atacar os cactos e danificá-los, uma das possíveis
evidências que denotam a presença desta praga são áreas avermelhadas na superfície dos
nossos cactos. No caso de detectá-las, deverá iniciar um tratamento anti ácaros nas plantas
afetadas.
Por vezes, também podemos ver uma espécie de algodão sobre os nossos cactos e isso trata-se
da secreção de cochonilhas felpudas, uma praga bastante frequente nestas plantas. Além disso,
estas também podem afetar a raiz e não ser tão evidente. Para as prevenir, será necessário um
tratamento específico na primavera e outro no outono.
Como medidas preventivas, recomenda-se inspecionar os seus cactos com regularidade durante
todo o ano para se certificar que não estão sofrendo de um ataque de nenhuma praga.
Como prevenir que essas pragas apareçam?!
100% de proteção não existe, mas para evitar que aconteça, você deve saber qual o ambiente
ideal para cada planta, cacto, suculenta, ou qualquer outra. Conhecer o ambiente ajuda muito.
Se gosta de sol, se aceita chuva, ou gosta de água. Outra coisa importante é a umidade
excessiva. As únicas plantas que gostam de vaso cheio de água são as de locais alagados ou
aquáticas, portanto, o substrato não pode ficar com água acumulada. Use um que tenha boa
drenagem.
Para as cochonilhas
Existem produtos vendidos em casas de jardinagem e produtos a base de óleo, como exemplo o
óleo Neem. Antes de aplicar o produto, retire do vaso, inclusive a terra; e limpe a planta com
água e um pouco de detergente neutro por inteiro.
Literalmente lave, mas cuidado para não machucar. Depois aplique sobre a planta e mantenha a
sombra até que o produto esteja bem seco. Faça no final da tarde ou em dias nublados, pois o
sol pode literalmente queimar e cozinhar os cactos e suculentas. Finalmente replante em um
vaso limpo com um novo substrato.
Importante! Não use o mesmo substrato.
As cochonilhas adoram a falta de circulação de ar e a falta de água… um banho de água (no
caso preventivo, não precisa desmontar o vaso) mensal no período quente ajuda a manter longe
esta praga.
Outra dica é ficar de olho se nenhuma formiga esteja presente. Elas adoram trazer as
cochonilhas e também outra praga: os pulgões (mais comum em suculentas do que cactos).
Para pulgões
Os pulgões são pequenos insetos gordinhos. Tem muitas variedades: amarelos, pretos, verdes.
Inseticidas são bem eficientes neste caso.
Tanto as cochonilhas quanto os pulgões abrem feridas e por elas entram os fungos e bactérias.
O que acaba acontecendo quando os fungos entram é o apodrecimento da planta.
Para fungos, ácaros e bactérias
Podemos usar uma solução de 1 para 10 litros de água com água sanitária. Borrife a solução
sobre a planta atingida, não se esquecendo de fazer longe do sol. Podemos usar também
solução de fumo, ou ainda solução com alho e sabão.
Concluindo e resumindo
Mantenha suas plantas bem nutridas, em um ambiente o mais parecido possível do lugar
origem, e com uma boa higiene. Qualquer machucado na planta é entrada para problemas
maiores, fungos e bactérias que causa a podridão (derretimento, ou amolecimento dos cactos e
suculentas)
Preparo da solução de fumo
Pode ser fumo de corda ou o comprado em lojas de jardinagem (este é o mais fácil de usar q
vem com a dosagem pronta). Coloque em 2 litros de água 100 gramas de fumo por 24 horas.
Para melhorar o efeito pode acrescentar 100 gramas de sabão neutro (não pode ser detergente,
ou sabão em pó). Peneire a solução e dilua na proporção 1 litro de água para 5 colheres de sopa
da solução e borrife a cada 15 dias.
Preparo da solução de alho
200 gramas de alho, mais 20 gramas de sabão neutro, e 1 litro de água. Bata no liquidificador
depois peneire. A solução concentrada deve ser aplicada na proporção de 1 para 20 litros de
água. Borrife na sombra a cada 15 dias. As soluções devem ser usadas em no máximo 24 horas
após o preparo.
Não é tão eficiente quanto os defensivos agrícolas mas pelo menos não é tão tóxico e não
necessita de documentos para a compra dos materiais.
Dicas: para que o efeito se mantenha, faça o processo de limpeza regularmente, e mantenha as
plantas infestadas separado das saudáveis. Uma boa nutrição para as plantas ajuda também.

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