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CENTRO PAULA SOUZA


ETEC DONA ESCOLÁSTICA ROSA
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

CÉSAR AUGUSTO

HEMORRAGIAS, CHOQUE E LESÕES DE TECIDOS MOLES

SANTOS
2018
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CÉSAR AUGUSTO

HEMORRAGIAS, CHOQUE E LESÕES DE TECIDOS MOLES

Trabalho acadêmico apresentado ao


Curso Técnico em Segurança do
Trabalho – 3º Semestre, da Etec Dona
Escolástica Rosa, solicitado pelo Prof.
Rogério – Disciplina de Serviço
Emergencial à Vida.

SANTOS
2018
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SUMÁRIO

1. O QUE É HEMORRAGIA? ...................................................................................... 5


1.1 Tipos de Hemorragias ........................................................................................... 6
2. PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE HEMORRAGIAS ................................... 7
3. CHOQUE................................................................................................................. 9
3.1 Tipos de Choque ........................................................................................................... 9
4. PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE CHOQUE ............................................. 11
5. LESÃO DOS TECIDOS MOLES ........................................................................... 12
5.1 Tipos de lesões nos tecidos moles .......................................................................... 13
6. PRIMEIROS SOCORROS EM RELAÇÃO AS LESÕES NOS TECIDOS MOLES 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 15
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1. O QUE É HEMORRAGIA?

A importância do sangue é inquestionável. O sangue é o meio onde é realizado o


transporte de oxigênio e nutrientes para as células e gás carbônico e outras excretas
para os órgãos de eliminação. O corpo humano possui normalmente um volume
sanguíneo de aproximadamente 70ml/Kg de peso corporal para adultos e 80ml/Kg
para crianças, ou seja, um indivíduo com 70ml/Kg possui aproximadamente 4.900ml
de sangue.

Hemorragia é definida como a perda de sangue devida ao rompimento de um vaso


sanguíneo. Quanto maior a quantidade perdida de sangue, mais graves serão as
hemorragias. Geralmente a perda de sangue não pode ser medida, mas pode ser
estimada através da avaliação do paciente (sinais de choque compensado ou
descompensado).

Quanto mais rápida a hemorragia, menos eficientes são os mecanismos


compensatórios do organismo. Um indivíduo pode suportar a perda de um litro de
sangue, que ocorre em um período de horas, mas não tolera esta mesma perda se
ela ocorrer em minutos.

Os mecanismos normais que o corpo possui para limitar as hemorragias são as


contrações da parede dos vasos sanguíneos, diminuindo o tamanho da abertura por
onde o sangue está escapando e a coagulação do sangue, que é uma série de
reações químicas. Formando o trombo ou coágulo, que bloqueia o escape de sangue
pelo orifício de vaso lesado.

Estes mecanismos têm como objetivo a hemostasia, ou seja, o controle do


sangramento pelo organismo isoladamente defendendo-o, ou em associações com
técnicas de tratamento médico-básico e avançadas (cirúrgicas). Os pacientes com
distúrbios no mecanismo de coagulação, por exemplo, os hemofílicos, podem
apresentar hemorragias graves por traumas banais.
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1.1 Tipos de Hemorragias

Hemorragia externa

Sangramento de estruturas superficiais com exteriorização do sangue. Podem ser


controladas utilizando técnicas básicas de primeiros socorros. As hemorragias podem
ser: arterial, venosa e capilar.

Fonte: ENFERMAGE ONLINE.

Hemorragia interna

Sangramento de estruturas profundas pode ser oculto ou se exteriorizar (por exemplo,


hemorragia do estômago com hematêmese). As medidas básicas de socorro não
funcionam. O paciente deve ser tratado no hospital.

Fonte: GOOGLE IMAGENS.


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2. PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE HEMORRAGIAS

As hemorragias internas são mais difíceis de detectar, por isso, quando suspeitar que
está ocorrendo com alguém, mantenha a calma e contate imediatamente o serviço de
atendimento em emergência. Você pode ajudar a salvar uma vida!

Já as hemorragias externas são facilmente detectáveis, podendo agir em minutos,


mudando o prognóstico do paciente.

O que fazer em casos de hemorragia?

* É necessário manter e transmitir a calma diante da situação, passando à vítima


confiança;

*Deite a pessoa em posição horizontal, pois facilita a circulação sanguínea entre o


coração e o cérebro;

* Aplique sobre o corte, perfuração ou ferimento, uma compressa com gaze, ou um


pano limpo (se possível antes, use luvas descartáveis, a fim de evitar possíveis
contaminações), fazendo uma pressão firme sobre o local com uma ou com as duas
mãos, ou mesmo com um dedo, ou ainda uma ligadura, dependendo do tamanho e
do local do ferimento;

* Se o pano ou gaze ficar encharcado com sangue, este não deve ser trocado, mas
mantido no lugar e colocado outro por cima, para não interromper o processo de
coagulação do sangue que está sendo contido;

* Continuar a compressão até que a hemorragia estanque (no mínimo 10 min.);

* Em seguida, faça uma ligadura compressiva (que é um curativo bem preso e com
certa pressão sobre a região afetada) no local da hemorragia.

* Durante todo esse processo, deve-se manter a vítima calma e acordada, não dar
nada para comer ou para beber e mantê-la aquecida.
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* No caso de hemorragias nos membros com muita abundância de sangue, as quais


não se pôde conter após ter aplicado as técnicas acima mencionadas, pode ser que
seja necessário o uso de um torniquete, que consiste em colocar um pano ou um
esfigmomanômetro (pop. “liga de soro”) logo acima do ferimento, de maneira a
interromper quase que integralmente a circulação sanguínea naquele local para
estancar a hemorragia. Visto que é uma técnica muito arriscada, o torniquete é
recomendável somente em última hipótese. Nos casos de hemorragias muito
constantes deve-se transportar a vítima imediatamente a uma unidade de saúde mais
próxima.
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3. CHOQUE

Choque pode ser definido como uma síndrome caracterizada pela redução da
perfusão tecidual sistêmica, levando a disfunção orgânica. Imagine todas as células
do organismo sem receber nutrientes e oxigênio?! Uma cascata de disfunções irá
acontecer, não é? Pois é, exatamente isso que acontece no quadro clínico do choque!
Todos os órgãos sofrem por não receberem o aporte de que necessitam.

No choque, as células carecem de suprimento sanguíneo adequado e são privadas


de nutrientes e oxigênio. Em tais condições, produzem energia através do
metabolismo anaeróbico, gerando acidose metabólica.

Na tentativa de aumentar o aporte de glicose para células produzirem energia ocorre


a glicogenólise e a glicólise. São liberados mediadores inflamatórios, cortisol,
catecolaminas, glucagon e citocinas, resultando em: HIPERGLICEMIA;
RESISTÊNCIA INSULÍNICA; AUMENTO DA PERMEABILIDADE VASCULAR

O corpo produz mecanismo para tentar retomar a hemostasia, que no início


geralmente conseguem manter a pressão arterial dentro dos limites de normalidade.
Mas, se não for revertido, o choque evolui para as fases progressiva e irreversível.

3.1 Tipos de Choque

O que diferencia os tipos de choque é a fisiopatologia, a forma como inicia e evolui.


São três os tipos:

 Hipovolêmico
 Cardiogênico
 Circulatório ou distributivo ou vasogênico, sendo três subtipos:
 Séptico
 Neurogênico
 Anafilático

O choque hipovolêmico caracteriza-se por volume intravascular diminuído. A


sequência de eventos inicia com diminuição da volemia, consequentemente chega
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menos sangue ao coração e diminui o débito cardíaco, comprometendo a perfusão


tecidual. Pode ser ocasionado por exemplo por uma hemorragia. Os principais sinais
e sintomas são: pele fria, pegajosa e taquicardia. A posição de tredelemburg é
indicada.

O choque cardiogênico ocorre quando a capacidade do coração de bombear o


sangue é comprometida. As causas podem ser coronarianas, como por exemplo no
IAM, ou não coronarianas, relacionadas as condições que estressam o miocárdio
como: hipoxemia, acidose, hipoglicemia, tamponamento cardíaco, insuficiência
cardíaca. Os principais sinais e sintomas são: dor precordial, fadiga, sensação
iminente de morte, instabilidade hemodinâmica.

O choque distributivo ou circulatório ocorre quando o volume de sangue se represa


nos vasos sanguíneos periféricos. Um evento precipitante leva à vasodilatação e
ativação da resposta inflamatória, resultando em má distribuição do volume
sanguíneo, retorno venoso diminuído, débito cardíaco diminuído e má perfusão
tecidual.

De acordo com o evento precipitante pode ser subdivido em:

Choque Séptico: um ou mais focos infecciosos desencadeiam a resposta inflamatória


sistêmica (SIRS). Os principais sinais e sintomas são: febre, pele ruborizada,
taquicardia, náusea, vômito e diarreia. Evolui com hipotermia e pele fria e cianótica.

Choque neurogênico: pode ser causado por lesão espinal, hipoglicemia, anestesia
espinal ou outra lesão do sistema nervoso. Ocorre perda de equilíbrio entre o sistema
nervoso parassimpático e simpático, com predomínio do sistema parassimpático, que
leva a vasodilatação sistêmica. Os principais sinais e sintomas são: pela seca e
quente, hipotensão e bradicardia.

Choque anafilático: é causado por uma reação alérgica extrema á algo, como um
medicamento, um alimento, ao latéx ou até mesmo à picada de insetos. Só ocorre se
a pessoa já tiver tido contato prévio com o antígeno. Esse choque é desencadeado
por uma reação antígeno- anticorpo sistêmica. Geralmente tratado com adrenalina.
Os principais sinais e sintomas são: evolução rápida, hipotensão e comprometimento
respiratório.
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4. PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE CHOQUE

A assistência de enfermagem irá variar muito de acordo com o tipo e evolução do


choque, por isso o plano de cuidados deverá ser revisado constantemente e a equipe
de enfermagem precisa estar próxima ao doente. O paciente em estado de Choque
exige cuidados intensivos diante do risco iminente de morte.

Os principais cuidados de enfermagem são:

 Controle de glicemia capilar


 Manter monitor multi-paramêtrico
 Coletar exames laboratoriais na urgência
 Manter oxigenoterapia
 Controle da dor
 Determinar melhor decúbito de acordo com o tipo de choque
 Acesso venoso calibroso

Lembre-se: drogas vasoativas, devem ser administradas por cateter venoso central
em bomba de infusão contínua!
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5. LESÃO DOS TECIDOS MOLES

As lesões dos tecidos moles podem englobar as lesões nas estruturas da pele,
músculos, tendões, ligamentos ou nos invólucros de tecidos que cobrem
determinadas articulações.

 As distensões são lesões nos ligamentos, os quais são os tecidos que seguram
os ossos.
 As entorses são lesões nos músculos e/ou nos tendões que os ligam ou fixam.
Geralmente, são causadas por um alongamento ou puxão no músculo ou por
uma contração súbita e forte do músculo.
 Os hematomas são hemorragias num tecido.

Estes tipos de lesões dos tecidos moles são frequentes. Geralmente, são ligeiras,
embora por vezes possam ser bastante graves. Podem também ocorrer em conjunto
na mesma área lesionada.

Fonte: THIEME REVINTER.


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5.1 Tipos de lesões nos tecidos moles

Os últimos três tipos de lesões dos tecidos moles que são comumente diagnosticados
são contusões, tendinite, bursite.

A contusão é pura e simplesmente uma fantasia palavra de um hematoma. Esse


prejuízo é muitas vezes o resultado de um só golpe de tecidos moles. A área tornar-
se-á devido a descoloridos quebrados vasos sanguíneos, e geralmente será proposta
ao toque e pode até mesmo limite amplitude de movimento.

Tendinite é mais de um excesso prejuízo. Uma forma comum de tendinite é tênis


cotovelo, que é a inflamação dos tendões do cotovelo devido ao excessivo no tênis.

Você pode ter ouvido o termo bursite antes, e é simplesmente um inflamado bursa,
ou saco, que ajuda a aliviar atrito nas suas articulações.
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6. PRIMEIROS SOCORROS EM RELAÇÃO AS LESÕES NOS TECIDOS MOLES

A maioria das lesões dos tecidos moles é ligeira e pode ser tratada pelos pais,
treinadores, professores e outros prestadores de cuidados. Em tais casos, é possível
prosseguir a atividade que causou a lesão. Todavia, antes de o fazer, a criança deverá
consultar os pais ou a pessoa responsável pela prestação de cuidados e tratar da
lesão mais tarde. Em geral aplicam-se as instruções seguintes:

 Repousar e manter a área lesionada sossegada. Utilizar talas, tipóias, pensos


ou muletas, conforme instruções do profissional de saúde.
 No primeiro dia a seguir à lesão, poderá utilizar-se gelo ou compressas frias.
Um saco de legumes congelados ou de gelo esmagado poderá ser ajustado
sobre a área lesionada. Não aplique o gelo diretamente sobre a pele –
embrulhe-o primeiro num pano fino. Aplique a compressa fria durante 10 a 15
minutos, seis a oito vezes ao dia, ou conforme as instruções recebidas.
 Os pensos elásticos ou as compressas poderão ajudar a reduzir o inchaço
quando o paciente estiver em movimento, embora não providenciem apoio. A
criança deverá retirá-los quando for descansar e dormir. Se a área junto à
compressa ficar dormente, solte-a porque pode estar muito apertada.
 Nos primeiros dois dias a seguir à lesão, levante a área lesionada o mais que
puder, dado que ajudará a reduzir o inchaço. Utilize almofadas como
acessórios de apoio.
 Após o primeiro dia, poderá aplicar-se uma almofada eléctrica ou uma botija de
água quente. Tenha o cuidado de não usar nada que seja demasiado quente e
que possa queimar a pele. Aplique o calor durante 10 a 15 minutos e seis a oito
vezes ao longo do dia, conforme as instruções recebidas.
 Para reduzir as dores e a inflamação, poderão tomar-se medicamentos. O
medicamento deve ser tomado segundo as instruções do profissional de saúde
ou as que constam da embalagem.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABOUT KIDS HEALTH. Lesões dos tecidos moles. Disponível em:


<https://www.aboutkidshealth.ca/Article?contentid=931&language=Portuguese>
Acesso em: 20 de Maio de 2018.

CURSO PARA ENFERMAGEM. Tipos de Hemorragias. Disponível em:


<http://concursoparaenfermagem.blogspot.com/2010/11/tipos-de-hemorragias.html>
Acesso em 20 de Maio de 2018.

PRIMEIROS SOCORROS. Como agir em caso de Hemorragias. Disponível em:


<http://primeiros-socorros.info/primeiros-socorros-como-agir/hemorragias.html>
Acesso em: 20 de Maio de 2018.

Smeltzer SC, Bare BG, Hinkle JL, Cheever KH. Choque e Síndrome da Disfunção
de Múltiplos orgãos. In: Smeltzer SC, Bare BG, Hinkle JL, Cheever KH, Brunner&
Suddart: tratado de enfermagem médico-cirúrgica.Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2011.p. 310-332.
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