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Físico Química

O brilho e a cor

Quando polidos, os metais apresentam-se brilhantes e de cores diferentes em


função de refletirem ou não todas as radiações que sobre eles incidem:

Se o metal refletir todas as "cores" do espetro eletromagnético a sua


coloração será prateada;
Se o metal não refletir todas as cores do espetro eletromagnético, refletirá
a cor complementar das radiações absorvidas, razão pela qual o ouro é amarelo
e o cobre é avermelhado.

Explicação

A presença de eletrões livres permite aos metais a reflexão da luz, já que podem
ser excitados por absorção de fotões e voltar ao estado inicial emitindo fotões.

Bons condutores de eletricidade e de calor

Quando se refere que um metal é, na generalidade, um bom condutor de


corrente elétrica e um bom condutor de calor, significa dizer que apresenta
valores elevados para a condutividade elétrica e térmica.

Explicação

Boa condutividade elétrica porque os eletrões deslocalizados têm uma grande


mobilidade dentro da rede, comunicando o impulso elétrico com rapidez.

Boa condutividade térmica porque os eletrões deslocalizados transmitem a energia


de vibração de um ião positivo aos iões vizinhos.

Pode concluir-se que se um metal tem elevada condutividade elétrica tem,


de uma forma geral, boa condutividade térmica.

Densidade, dureza e pontos de fusão e de ebulição [I Densidade

A densidade dos metais não é toda da mesma ordem de grandeza, razão pela
qual o ferro, o zinco, o ouro, o cobre e o chumbo podem, por exemplo, ser
classificados como metais densos, enquanto o magnésio, o alumínio e o titânio
são considerados metais pouco densos (p inferior a 5 g cm-3).

Explicação

Nos metais de transição, à medida que o número atómico aumenta, a massa do


átomo aumenta sem que o raio (e, portanto, o volume) varie significativamente,
o que implica um aumento de densidade.

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Dureza

A dureza de um metal é definida, nos manuais de referência, como a


"resistência do metal a uma deformação plástica", mas também pode estar
relacionada com a resistência ao risco e à abrasão.

É esta propriedade do metal que lhe dá a capacidade de resistir, de forma


permanente, à -deformação (encurvar, partir ou mudar de forma), quando
sujeito a uma carga (força).

Assim, quanto maior for a dureza do metal, maior será a sua resistência à
deformação e esta propriedade pode ser avaliada através de muitas escalas
como as de Rockwell, de Brinell e de Mohs, entre outras.

Explicação

São geralmente duros devido à elevada intensidade da ligação metálica e porque


as partículas presentes nos metais estão fortemente "empacotadas" na rede
cristalina.

Ponto de fusão e ponto de ebulição

Os metais apresentam também pontos de fusão variados como se pode verificar


no gráfico de barras da figura 30.

Explicação

Têm elevados pontos de fusão e de ebulição porque as forças de atração entre


as partículas são intensas. É necessário um valor elevado de energia térmica
para superar as forças de atração entre os cernes (iões positivos) e os eletrões
deslocalizados. Estas forças fazem-se sentir em toda a rede cristalina.

Ductilidade e maleabilidade

Ductilidade

A ductilidade de um metal é a propriedade que permite que ele seja sujeito a


estiramento para se obter fios finíssimos. A ductilidade do ouro
(estiramento/distensão), por exemplo, é tal que, com 30 g desse metal, podem
obter-se 85,198 m de arame ou fio!

Maleabilidade

A maleabilidade, por outro lado, permite moldar e deformar e também é uma


propriedade importante. O ouro é tão maleável que se consegue obter dele folhas
finíssimas (filmes).

Esses filmes são usados nos visores dos capacetes de astronautas, nos vidros das
cabinas dos aviões e nos veículos espaciais como proteção contra radiações
infravermelhas.

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EXPLICAÇÃO

São maleáveis e dúcteis porque a distorção não rompe a ligação metálica já


que, dada a sua natureza não direcional, o deslocamento de átomos não altera as
forças de ligação significativamente.

RESUMINDO:

Propriedades dos
Explicação
metais
A presença de eletrões livres permite aos metais a reflexão da luz,
Brilho já que podem ser excitados por absorção de fotões e voltar ao
estado inicial emitindo fotões com as mesmas características.
Boa condutividade Os eletrões deslocalizados transmitem a energia de vibração de um
térmica ião positivo aos iões vizinhos.
Boa condutividade Os eletrões deslocalizados têm uma grande mobilidade dentro da
elétrica rede, comunicando o impulso elétrico com rapidez.

São densos, na generalidade, dado que com o aumento de Z. a


Densidade
massa aumenta sem que o raio (ou volume) varie significativamente.

O empacotamento compacto dos metais e a sua forte ligação química


Dureza
dificultam a sua deformação por ação de forças exteriores.

Elevados pontos de As forças de atração entre as partículas são intensas e é necessário


fusão e de ebulição um valor elevado de energia térmica para superar as forças de atra-
(para uma grande ção entre os cemes (iões positivos) e os eletrões deslocalizados.
maioria) Estas forças fazem-se sentir em toda a rede cristalina.
A distorção não rompe a ligação metálica; dada a sua natureza não
Maleabilidade e
direcional, o deslocamento de átomos não altera significativamente
ductilidade
as forças de ligação.

Sólidos metálicos versus outros tipos de sólidos (iónicos, covalentes e


moleculares)

Sólidos cristalinos, redes cristalinas e células unitárias do cristal

Sabe-se, por experiência própria, que os sólidos apresentam, para além das
diferenças na condutividade elétrica, uma gama variada de propriedades que os
distingue uns dos outros uns são duros como o diamante, outros, como o naftaleno ou
o gelo, são muito menos duros e podem ser esmagados com facilidade, outros, como
o ferro ou o cloreto de sódio, têm elevados pontos de fusão, enquanto outros, como a
cera, fundem a baixa temperatura.

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E de que depende esta variedade de propriedades?

As propriedades físicas de um sólido dependem do tipo de partículas que o


constituem, assim como do equilíbrio entre as forças atrativas e
repulsivas resultantes da sua interação. Em larga medida, estas
propriedades são determinadas pela elevado grau de ordem no arranjo
das partículas constituintes do sólido, sejam elas moléculas, átomos ou
iões, e que lhes confere o estatuto de cristal.

As formas regulares e simétricas dos flocos de neve, por exemplo, são causadas
pelo empacotamento altamente organizado das moléculas de água dentro do
cristal de gelo.

E como se arranjam as partículas no interior do sólido cristalino?

As partículas nos cristais distribuem-se em padrões que se repetem em todas as


direções do espaço. O resultado destes padrões é o que se chama rede
cristalina.

O conjunto mais pequeno possível que descreve o arranjo dos átomos na rede
cristalina designa-se por célula unitária.

Para descrever a estrutura de um cristal é conveniente perceber o cristal como


uma estrutura constituída por um elevado número de unidades simples, as
células unitárias, que se repetem em todas as direções, construindo a rede
cristalina.

O elevado grau de regularidade das redes cristalinas é o fator principal que


distingue os sólidos dos líquidos.

Sólidos cristalinos

Uma substância pode ser considerada cristalina quando os átomos, moléculas ou


iões que a constituem estão dispostos segundo uma rede tridimensional bem definida
e que é repetida milhões de vezes.

São exemplos todos os metais e a maior parte das cerâmicas.

Uma substância pode ser considerada amorfa ou não cristalina quando, em


geral, não apresenta regularidade na distribuição dos átomos e pode ser considerada
como líquido extremamente viscoso.

São exemplos o vidro e vários polímeros.

Cristais Metálicos

Os cristais metálicos possuem redes variadas; metais comuns como o alumínio


(Al), o cobre (Cu), o ouro, (Au), o cumbo (Pb), o níquel (Ni), a platina (Pt) e

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prata (Ag) formam cristais em que a célula unitária é um cubo de faces
centradas: os pontos da rede são encontrados em cada um os oito vértices e no
centro de cada face.

É de notar que apenas uma porção de cada átomo fica contida na célula
unitária; o resto fica localizado nas células adjacentes.

Cristais Covalentes

Nestes cristais, as unidades constituintes são átomos que se ligam uns aos outros,
compartilhando pares de eletrões, por meio de ligações covalentes.

Os cristais covalentes formam uma “molécula” única, gigante.

Exemplo:

O diamante é constituído por átomos de carbono ligados entre si por ligações


covalentes.

Cristais Moleculares

Nos sólidos moleculares cristalinos, as moléculas existem como unidades


individualizadas, o que não acontecia com os outros tipos de sólidos analisados
anteriormente, já que se comportavam como uma “molécula” única, gigante.

Moléculas isoladas com as de amoníaco, de água, de metano e de fluoreto de


hidrogénio só existem no espado gasoso. No entanto, quando estas substâncias
passam ao estado liquido e ao estado sólido, as moléculas interatuam de modo a
manterem-se ligadas umas às outras: a coesão, resultante das interações
moleculares, é de uma natureza elétrica.

Para além do enxofre, são exemplos deste tipo de cristais o iodo e o naftaleno.

Cristais Iónicos

São formados por iões positivos e negativos organizados de forma regular, originando
estruturas gigantes. São duros (dificilmente se deixa riscar) e quebradiços, frágeis
(partem com facilidade). São maus condutores elétricos (não tem cargas moveis,
exceto quando fundidos ou em solução.

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