O texto tem por objetivo relatar uma das maiores dificuldades do ensino de
lingua portuguesa nas escolas no Brasil, quando a mesma se trata de variação
linguística.
Porém as autoras afirma que, para uma melhor compreensão dessa variadade
linguística se faz necessário um conhecimento acerta da relação em linguagem
e sociedade, ou seja fazer uma análise sociolinguística, portanto:
A língua não existe por si só, ela contém suas variações e por isso é
necessário que o estudo das variações linguísticas sejam trabalhadas nas
escolas também, isso contribuirá para uma diminuição do preconceito
linguístico por parte das pessoas que determinam a linguagem padrão e a
linguagem popular. A sociolinguística atua nessa área a fim de ajudar o
educador a compreender essa vasta variedade da linguagem brasileira .
E, nesse ponto, mais uma contribuição da Sociolinguística se
evidencia ao ensino de língua portuguesa, uma vez que o
reconhecimento natural das variedades da língua permite ao educador
e ao educando estabelecer diversas semelhanças entre o que se
convencionou chamar de “norma culta” e “norma popular”. (MARINE,
BARBOSA. 2016)
Com base nisso, o autor deixa explícito que, para uma melhor
comunicação e ensino acerca dessas variações linguísticas, o professor deve
incentivar o aluno a quebrar os preconceitos acerca de uma ideia errônea
sobre ter somente uma forma “certa” de falar, e rejeitar as demais variações.
Considerações Finais
Um dos maiores desafios abordados pelas autoras é a dificuldade de
promover um ensino sociolinguístico no ambiente escolar, por conta da vasta
rede de opiniões por parte dos brasileiros relacionados a todas as demais
áreas da vida, inclusive a linguística.