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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

DESAFIO PROFISSIONAL
DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINAS NORTEADORAS: CONTABILIDADE INTERNACIONAL;


CONTABILIDADE AVANÇADA I; CONTABILIDADE GERENCIAL;
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS E NOÇÕES DE ATIVIDADES ATUARIAIS.

TUTOR EAD:
TUTOR PRESENCIAL:

BRASÍLIA – DF
24/05/2018
2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 03
2. RELATO SOBRE AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
IRFS: ADOÇÃO NO BRASIL .................................................................................... 04
2.1 MUDANÇAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ...................... 05
2.2 MUDANÇAS NO BALANÇO PATRIMONIAL ........................................ 05
2.3 MUDANÇAS NOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ................................. 06
3. RELATO SOBRE INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA
E EM EMPREENDEDORISMO ................................................................................ 06
3.1 CÁLCULO .............................................................................................. 07
3.2 DIÁRIO .................................................................................................. 07
3.3 RAZÃO .................................................................................................. 07
3.4 DIÁRIO .................................................................................................. 08
3.5 RAZÃO .................................................................................................. 08
4. EMPRESAS SELECIONADAS PELA BOLSA DE VALORES BRASILEIRA........ 09
4.1 BALANÇO PATRIMONIAL DO ATIVO DA EMPRESA:
CONSTRUTORA ADOLPHO LINDENBERG S.A. ...................................... 09
4.2 BALANÇO PATRIMONIAL DO ATIVO DA EMPRESA:
CONSTRUTORA TENDA S.A. .................................................................... 14
5. CÁLCULO DOS INDICADORES DE RENTABILIDADE DA:
CONSTRUTORA ADOLPHO LINDENBERG S.A. ................................................... 20
6. CÁLCULO DOS INDICADORES DE RENTABILIDADE DA:
CONSTRUTORA TENDA S.A. ................................................................................. 21
7. ANÁLISE DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE................................................... 22
8. TIPOS DE SEGUROS DISPONÍVEIS NO MERCADO......................................... 22
7.1 CARACTERÍSTICAS ............................................................................. 27
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 31
10. REFERÊNCIAS................................................................................................... 32
3

1. INTRODUÇÃO

Todas as orientações do tutor à distância, assim, solucionamos problemas


relativos ao estudo que foram essenciais para o desenvolvimento de nossas
habilidades e competências.
A linguagem da informação contábil não é homogênea e varia conforme o
País. Fato disso é a classificação da contabilidade como sendo uma Ciência Social
Aplicada. A contabilidade no Brasil vem mudando para adequar suas normas aos
padrões internacionais, essa ação visa deixar as informações e dados contábeis das
organizações de mais fácil entendimento no mercado externo, com o advento da
globalização, da abertura do mercado financeiro internacional e da formação de
grandes blocos econômicos.
Dessa forma iremos analisar mais profundamente o parecer de alguns
estudiosos sobre esse processo de mudança que vem ocorrendo nos últimos anos,
bem como apresentar as impressões identificadas sobre esse processo de mudança
e seus impactos, e relacionar com a divulgação das normas do CPC (Comitê de
Pronunciamentos Contábeis).
4

2. RELATO SOBRE AS NORMAS INTERNACIONAIS DE


CONTABILIDADE - IRFS: ADOÇÃO NO BRASIL

Com a globalização e o mercado de capitais, no Brasil surgiu a necessidade


de adotar as normas internacionais, com o propósito de minimizar os diferentes
critérios e práticas para as alterações e criação da Lei 11.638 de 28/12/2007, trouxe
mudanças significativas para a contabilidade brasileira, com a convergência das
normas contábeis nacionais às internacionais.

O Brasil estava na linha de frente na convergência internacional, desde o ano


2000 já tramitava na Câmara dos Deputados, o Projeto de lei 3.741 que daria origem
a lei 11.638/07. Para não sermos apanhados de surpresa pela aprovação da nova lei
das S.A, surgiu então em 2005 o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis),
único órgão responsável pelos pronunciamentos das normas contábeis,
providenciando as traduções oficiais e a divulgação das normas já existentes. Em
28/12/2007 sancionada pelo Presidente da República e aprovado pelo Congresso a
lei 11.638/07, que altera, revoga e introduz novos dispositivos à lei 6.404/76 (Lei das
sociedades por ações), principalmente no que tange à elaboração e divulgação das
demonstrações financeiras.
Com a aprovação da Lei 11.638/07 permitindo o processo de convergência
aos padrões internacionais já a partir de 01 de janeiro de 2008. A Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), determinou a adoção das IFRS (International Financial
Reporting Standards) que já haviam sido convergidas pelo CPC (Comitê de
Pronunciamentos Contábeis). A convergência Internacional alinhada a estrutura
legal e tributária do Brasil foi realizada em duas etapas: a primeira, com adoção
inicial da lei em 2008, abrangendo os CPC’s 1 ao 14. E a segunda com adoção
completa a partir de 2010.
Todo esse processo de mudança certamente não é fácil devendo ser
analisado e acompanhado para minimizar os problemas que surgem durante o
período de transição. O assunto tem causado grandes discussões por parte de
estudiosos e profissionais ligados ao âmbito organizacional que vão se adequando
as novas práticas.
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Em razão disso, veremos a seguir os impactos, reflexos, dificuldades e


oportunidades do processo de convergência das normas contábeis internacionais.
Atualmente este termo em sido substituído por harmonização, desde 2007,
termo este que aconteceu no Brasil, elaborado para respeitar as normas e
características vigentes do país e de suas operações comerciais, facilitando o
entendimento das demonstrações, do envio e recebimento de funcionários entre
matriz e filiais de diferentes países, de acesso a recursos internacionais e de
negociação de valores em bolsas internacionais, para que sejam mundialmente
entendidas e bem fundamentadas.
Podemos citar como exemplo para ilustrar as principais mudanças:

2.1 MUDANÇAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


 Criação da Demonstração dos Fluxos de Caixa, substituindo a Demonstração das
origens e Aplicações de Recursos (art. 176,V – Lei 11.638/07). Não houve definição
quanto ao modelo a ser adotado. Apenas se determina que as alterações devem
ser segregadas em: das operações, dos financiamentos, dos investimentos;
 Criação da Demonstração do Valor adicionado: obrigatória somente para
companhias abertas. (art. 176, V – lei 11.638/07). Ao adotar a DVA, o Brasil coloca-
se ao lado de países de primeiro mundo que, também, atendem recomendação da
ONU. A DVA demonstra quanto de riqueza a empresa adicionou ao seu produto
final e de que forma essa riqueza foi distribuída entre vários fatores de produção –
empregados, acionistas, governo, financiadores etc;
 Na prática, a nova lei eliminou a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
Acumulados, mas, legalmente, ela foi mantida com a não revogação do inciso II do
art. 176, o que foi um grande equívoco, já que a conta “lucros ou prejuízos
acumulados” foi extinta.

2.2 MUDANÇAS NO BALANÇO PATRIMONIAL


 Criação do subgrupo “Intangível” no Permanente, desdobrado do subgrupo
Imobilizado (art. 179, VI – Lei 11.638/07). Desta maneira, ficam definitivamente
separados (e totalizados individualizadamente) os bens materiais (Imobilizado) e
os bens imateriais (Intangível);
 Classificação, no imobilizado, dos bens corpóreos decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens (art. 179, IV
– Lei 11.638/07);
 Extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado e,
consequentemente, eliminação da Reservas de Reavaliação. A justificativa é a de
que, em” muitos países, a reavaliação de bens não é aceitável, pois contraria o
princípio contábil do “custo como base de valor” ou “registro pelo valor original”.
Além disso, nota-se que a “reavaliação” têm sido usada para propósitos não
adequados, tais como: compensação de prejuízo, elevação artificial do capital
próprio – causando distorções na apuração de vários índices econômico-
financeiros e dificuldades na comparação com empresas que não se valiam
desses artifícios;
 O uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pré-
operacionais e aos gastos de reestruturação (art. 179, V – Lei 11.638/07). Foi
extinto pela 11.941/09;
 Eliminação da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados conservando somente a
conta “Prejuízos Acumulados” (art. 178);
6

 Criação, no Patrimônio Líquido, do subgrupo “Ajustes de Avaliação Patrimonial”,


englobando, (art. 182, # 3º) “enquanto não computadas no resultado do exercício
em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência
de sua avaliação a preço de mercado”;
 Como Reservas de Capital passam a ser considerados apenas os ganhos
relacionados com o Capital Social da Empresa. Assim, deixam de ser incluídos
nesse subgrupo: Doações e Subvenções para Investimentos e Prêmios na
Emissão de Debêntures;
 Criação, dentro do subgrupo das Reservas de Lucros, da verba Reserva de
Incentivos Fiscais;
 Reserva de Lucros a Realizar – Inclusão, no cálculo da parcela realizada do lucro
líquido do exercício, do resultado não realizado da contabilização de ativo e
passivo pelo valor de mercado (art. 197, # 2º, II);

2.3 MUDANÇAS NOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO


 A lei 11.638/07 prevê duas hipóteses para a avaliação a preço de mercado
denominada, pela lei 11.941/09 valor justo. I - ser segue as alterações deve o
caso da depreciação, que antes era basicamente uns cálculos fiscais, baseados
em anos preestabelecidos para o cálculo da perda do valor econômico dos bens.
O grupo depreciação representa o valor econômico e então, com a nova
realidade, um simples cálculo fiscal não se adequaria mais à realidade atual.

3. RELATO SOBRE INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM


CONTROLADA E EM EMPREENDEDORISMO.

“A Wooden Plank S/A adquiriu em 01/05/X2 30% do capital social da


Laborativa Ltda, cujo capital social nesta ocasião era de $ 10.000.000,00. E em
31/12/X2 o lucro líquido do exercício da Cia Laborativa do ano de X2 foi de
$1.500.000,00. Não houve nenhuma destinação deste lucro, permanecendo na
conta Lucros Acumulados.” Segue os lançamentos em diário e razão de acordo com
este enunciado:

3.1 CÁLCULO

Cálculo da aquisição de Participação Societária


PL da Investida:
PL no início de X2 R$ 10.000.000,00
% de participação 30%
Valor da Equivalência Patrimonial R$ 3.000.000,00

Cálculo do Investimento pelo Método de Equivalência Patrimonial (ME)


PL da Investida:
PL no início de X2 R$ 10.000.000,00
7

Lucro do Exercício R$ 1.500.000,00


PL no final de X2 R$ 11.500.000,00
% de participação 30%
Valor da Equivalência Patrimonial R$ 3.450.000,00

Apuração do Resultado da EP:


Valor da Equivalência Patrimonial R$3.450.000,00

(-) Valor Contábil do Invest. Antes da EP R$ (3.000.000,00)

Ajuste de Equiv. Patrimonial R$ 450.000,00

3.2 DIÁRIO

Data 01/05/X2
Aquisição de participação societária na Cia Laborativa LTDA, no valor de
R$3.000.000,00, equivalente a 30% do capital social.

D – Investimento em Coligada controlada Cia LABORATIVA Ltda. R$ 3.000.000,00


C – Caixa ou Bancos R$ 3.000.000,00

3.3 RAZÃO

CONTA: Investimento em Coligada Controlada - Cia LABORATIVA Ltda.


N D
Contra-
ata º partida Histórico Débito crédito Saldo D/C

Vlr aquisição de
0 participação
01/05 Caixa/ societária na Cia
1 R$ 3.000.000,00 D
1Banco Laborativa LTDA, R$3.000.000,00
X2 equivalente a 30%
do capital social.

3.4 DIÁRIO

Data 31/12/X2
Ganho na avaliação por EP sobre o Investimento na Coligada Controlada
Cia Laborativa LTDA.
8

D – Investimento em Coligada controlada Cia LABORATIVA Ltda. R$ 450.000,00


C – Receita de Equivalência Patrimonial R$ 450.000,00
9

4. EMPRESAS SELECIONADAS PELA BOLSA DE VALORES


BRASILEIRA

4.1 BALANÇO PATRIMONIAL DO ATIVO DA EMPRESA: CONSTRUTORA


ADOLPHO LINDENBERG S.A.

Conta Descrição 31/12/17 31/12/16 31/12/15


1 Ativo Total 47.627 46.246 55.040
1.01 Ativo Circulante 11.539 19.124 30.988
1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 4.299 6.733 18.120
1.01.02 Aplicações Financeiras
1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo
1.01.02.01.01 Títulos para Negociação
1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda
1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.01.03 Contas a Receber 7.047 11.210 11.546
1.01.03.01 Clientes 7.047 11.210 11.546
1.01.03.01.01 Contas a Receber 7.047 11.210 11.546
1.01.03.02 Outras Contas a Receber
1.01.03.02.01 Créditos com Partes Relacionadas
1.01.04 Estoques
1.01.05 Ativos Biológicos
1.01.06 Tributos a Recuperar 153 1.146 1.298
1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 153 1.146 1.298
1.01.07 Despesas Antecipadas
1.01.08 Outros Ativos Circulantes 40 35 24
1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda
1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas
1.01.08.03 Outros 40 35 24
1.02 Ativo Não Circulante 36.088 27.122 24.052
1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 4.181 6.271 10.098
1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo
1.02.01.01.01 Títulos para Negociação
1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda
1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento
1.02.01.03 Contas a Receber 1.303 1.500 2.007
1.02.01.03.01 Clientes 1.303 1.500 2.007
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber
1.02.01.04 Estoques 511 678 813
1.02.01.04.01 Estoques de Imóveis 511 678 813
1.02.01.05 Ativos Biológicos
1.02.01.06 Tributos Diferidos 0 0 6.657
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 0 0 6.657
1.02.01.07 Despesas Antecipadas
1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 750 3.354 0
1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 750 3.354 0
1.02.01.08.03 Créditos com Controladores
1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas
1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 1.617 739 621
10

1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda


1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas
1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 856 739 617
1.02.01.09.04 Outras Contas 4 0 4
1.02.01.09.05 Impostos a recuperar 757 0 0
1.02.02 Investimentos 31.844 20.775 13.860
1.02.02.01 Participações Societárias 31.844 20.775 13.860
1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 31.844 20.775 13.860
1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias
1.02.02.02 Propriedades para Investimento
1.02.03 Imobilizado 11 18 26
1.02.03.01 Imobilizado em Operação 11 18 26
1.02.03.02 Imobilizado Arrendado
1.02.03.03 Imobilizado em Andamento
1.02.04 Intangível 52 58 68
1.02.04.01 Intangíveis 52 58 68
1.02.04.01.01 Contrato de Concessão
1.02.04.01.02 Softwares 52 58 68
1.02.04.02 Goodwill

BALANÇO PATRIMONIAL DO PASSIVO

Conta Descrição 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015


2 Passivo Total 47.627 46.246 55.040
2.01 Passivo Circulante 7.297 8.294 14.461
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 1.638 3.442 7.770
2.01.01.01 Obrigações Sociais
2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 1.638 3.442 7.770
2.01.02 Fornecedores 356 290 266
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 356 290 266
2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros
2.01.03 Obrigações Fiscais 814 760 703
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 584 552 521
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar
2.01.03.01.02 Obrigações Fiscais Parceladas 584 552 521
2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 230 208 182
2.01.03.03.01 Obrigações Fiscais Parceladas 230 208 182
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.01.04.02 Debêntures
2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.01.05 Outras Obrigações 1.116 1.020 3.479
2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas
2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas
2.01.05.01.03 Débitos com Controladores
11

2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas


2.01.05.02 Outros 1.116 1.020 3.479
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 1.116 1.020 3.476
2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar
2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.01.05.02.05 Demais Passivos 0 0 3
2.01.06 Provisões 3.373 2.782 2.243
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e
2.01.06.01 Cíveis
2.01.06.01.01 Provisões Fiscais
2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas
2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
2.01.06.01.04 Provisões Cíveis
2.01.06.02 Outras Provisões 3.373 2.782 2.243
2.01.06.02.01 Provisões para Garantias 2.873 2.782 2.243
2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação
2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação
2.01.06.02.04 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 500 0 0
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e
2.01.07 Descontinuados
2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
2.02 Passivo Não Circulante 16.112 15.606 13.710
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos
2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos
2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.02.01.02 Debêntures
2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.02.02 Outras Obrigações 1.809 2.482 3.537
2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas
2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas
2.02.02.01.03 Débitos com Controladores
2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
2.02.02.02 Outros 1.809 2.482 3.537
2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.02.02.02.03 Obrigações Fiscais Parceladas Federais 1.577 2.042 2.761
2.02.02.02.04 Obrigações Fiscais Parceladas Municipais 149 347 488
2.02.02.02.05 Outras Contas 83 93 288
2.02.03 Tributos Diferidos
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
2.02.04 Provisões 14.303 13.124 10.173
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e
2.02.04.01 Cíveis 9.478 5.868 1.937
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas
12

2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados


2.02.04.01.04 Provisões Cíveis
2.02.04.01.05 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 9.478 5.868 1.937
2.02.04.02 Outras Provisões 4.825 7.256 8.236
2.02.04.02.01 Provisões para Garantias 4.825 7.256 8.236
2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação
2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e
2.02.05 Descontinuados
2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar
2.02.06.01 Lucros a Apropriar
2.02.06.02 Receitas a Apropriar
2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 24.218 22.346 26.869
2.03.01 Capital Social Realizado 16.000 16.000 12.000
2.03.01.01 Capital Social Realizado
2.03.02 Reservas de Capital
2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações
2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação
2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição
2.03.02.04 Opções Outorgadas
2.03.02.05 Ações em Tesouraria
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.03.03 Reservas de Reavaliação
2.03.04 Reservas de Lucros 9.857 14.076 14.869
2.03.04.01 Reserva Legal 1.809 1.579 1.369
2.03.04.02 Reserva Estatutária
2.03.04.03 Reserva para Contingências
2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar
2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 8.048 12.497 13.500
2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos
2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais
2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto
2.03.04.09 Ações em Tesouraria
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão
2.03.08 Outros Resultados Abrangentes -1.639 -7.730 0
2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores

DRE

01/01/2017 01/01/2016 01/01/2015


Conta Descrição à à à
13

31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015


3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 12.093 27.147 45.507
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -10.113 -16.455 -23.327
3.03 Resultado Bruto 1.980 10.692 22.180
3.04 Despesas/Receitas Operacionais 1.840 1.421 -6.570
3.04.01 Despesas com Vendas
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -11.175 -10.627 -11.003
3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos
3.04.04 Outras Receitas Operacionais 4.318 4.809 2.390
3.04.05 Outras Despesas Operacionais
3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 8.697 7.239 2.043
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos
3.05 Tributos 3.820 12.113 15.610
3.06 Resultado Financeiro 887 1.067 1.509
3.06.01 Receitas Financeiras 1.181 1.499 1.971
3.06.02 Despesas Financeiras -294 -432 -462
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 4.707 13.180 17.119
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o
3.08 Lucro -102 -8.974 -2.533
3.08.01 Corrente -102 -2.311 -1.765
3.08.02 Diferido 0 -6.663 -768
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 4.605 4.206 14.586
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas
Lucro/Prejuízo Líquido das Operações
3.10.01 Descontinuadas
Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações
3.10.02 Descontinuadas
3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 4.605 4.206 14.586
3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 4.605 4.206 14.586
3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores
3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01 Lucro Básico por Ação
3.99.01.01 ON 12,38000 11,30000 39,20000
3.99.01.02 PN 12,38000 11,30000 39,20000
3.99.02 Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01 ON 12,38000 11,30000 39,20000
3.99.02.02 PN 12,38000 11,30000 39,20000
14

4.2 BALANÇO PATRIMONIAL DO ATIVO DA EMPRESA: CONSTRUTORA


TENDA S.A.

Conta Descrição 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015

1 Ativo Total 2.135.178 1.862.149 1.905.660

1.01 Ativo Circulante 1.412.729 1.217.370 1.369.130

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 39.377 28.414 21.653

1.01.02 Aplicações Financeiras 458.346 195.073 212.621

1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 458.346 195.073 212.621

1.01.02.01.01 Títulos para Negociação

1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda

1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado

1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento

1.01.03 Contas a Receber 277.073 250.474 438.226

1.01.03.01 Clientes 277.073 250.474 438.226

1.01.03.02 Outras Contas a Receber

1.01.04 Estoques 517.172 563.576 490.484

1.01.04.01 Imóveis a comercializar 517.172 563.576 490.484

1.01.05 Ativos Biológicos

1.01.06 Tributos a Recuperar

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar

1.01.07 Despesas Antecipadas

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 120.761 179.833 206.146

1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda

1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas

1.01.08.03 Outros 120.761 179.833 206.146

1.01.08.03.01 Terrenos destinados à venda 64.827 75.227 101.490

1.01.08.03.02 Partes relacionadas 13.222 55.733 53.933

1.01.08.03.03 Depósitos judiciais 10.752 2.545 2.329

1.01.08.03.04 Demais contas a receber e outros 31.960 46.328 48.394

1.02 Ativo Não Circulante 722.449 644.779 536.530

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 593.564 448.940 330.065

1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo

1.02.01.01.01 Títulos para Negociação

1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda


Aplicações Financeiras Avaliadas ao
1.02.01.02 Custo Amortizado
15

1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento

1.02.01.03 Contas a Receber 119.768 176.673 41.189

1.02.01.03.01 Clientes 119.768 176.673 41.189


1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber

1.02.01.04 Estoques 417.033 211.711 243.520

1.02.01.04.01 Imóveis a comercializar 417.033 211.711 243.520

1.02.01.05 Ativos Biológicos

1.02.01.06 Tributos Diferidos

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

1.02.01.07 Despesas Antecipadas

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 33.837 37.745 30.030

1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas

1.02.01.08.03 Créditos com Controladores

1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 22.926 22.811 15.326

1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda

1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas

1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 19.603 22.806 15.073

1.02.01.09.04 Demais contas a receber e outros 3.323 5 253

1.02.02 Investimentos 65.417 147.831 163.349

1.02.02.01 Participações Societárias 65.417 147.831 163.349

1.02.02.01.01 Participações em Coligadas

1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias

1.02.02.02 Propriedades para Investimento

1.02.03 Imobilizado 41.824 30.143 24.629

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 41.824 30.143 24.629

1.02.03.02 Imobilizado Arrendado

1.02.03.03 Imobilizado em Andamento

1.02.04 Intangível 21.644 17.865 18.487

1.02.04.01 Intangíveis 21.644 17.865 18.487

1.02.04.01.01 Contrato de Concessão

1.02.04.02 Goodwill

BALANÇO PATRIMONIAL DO PASSIVO


Conta Descrição 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015
2 Passivo Total 2.135.178 1.862.149 1.905.660
2.01 Passivo Circulante 405.767 353.538 502.949
2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 36.995 29.598 32.265
16

2.01.01.01 Obrigações Sociais


2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 36.995 29.598 32.265
2.01.01.02.01 Salarios e Encargos Sociais e PLR 36.995 29.598 32.265
2.01.02 Fornecedores 22.749 31.664 13.669
2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 22.749 31.664 13.669
2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros
2.01.03 Obrigações Fiscais 27.387 30.510 40.341
2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais
2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar
2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais
2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais
2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 31.033 41.333 210.776
2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 31.033 41.333 8.899
2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 31.033 41.333 8.899
2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.01.04.02 Debêntures 0 0 201.877
2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.01.05 Outras Obrigações 243.867 210.326 195.587
2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 30.793 49.665 32.640
2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas
2.01.05.01.03 Débitos com Controladores
2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
2.01.05.02 Outros 213.074 160.661 162.947
2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar
2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar
2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.01.05.02.04 Obrigações por compra de imóveis e adto de clientes 204.661 131.280 138.223
2.01.05.02.05 Demais contas a pagar e outros 8.413 29.381 24.724
2.01.06 Provisões 43.736 10.107 10.311
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e
2.01.06.01 Cíveis 31.564 0 0
2.01.06.01.01 Provisões Fiscais
2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 5.591 0 0
2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
2.01.06.01.04 Provisões Cíveis 25.820 0 0
2.01.06.01.05 Outras provivões 153 0 0
2.01.06.02 Outras Provisões 12.172 10.107 10.311
2.01.06.02.01 Provisões para Garantias
2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação
2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação
2.01.06.02.04 Provisões e distratos a pagar 6.716 4.711 4.917
2.01.06.02.05 Provisão para perda de investimento 5.456 5.396 5.394
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e
2.01.07 Descontinuados
2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
2.02 Passivo Não Circulante 565.672 432.989 275.897
2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 239.132 93.661 37.554
17

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 85.130 93.661 37.554


2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 85.130 93.661 37.554
2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira
2.02.01.02 Debêntures 154.002 0 0
2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro
2.02.02 Outras Obrigações 289.214 282.941 177.582
2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 19.884 155.052 55.967
2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas
2.02.02.01.03 Débitos com Controladores
2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas
2.02.02.02 Outros 269.330 127.889 121.615
2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações
2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
2.02.02.02.03 Obrigações por compra de imóveis e adto de clientes 240.139 104.343 102.412
2.02.02.02.04 Demais contas a pagar e outros 29.191 23.546 19.203
2.02.03 Tributos Diferidos 5.851 11.437 5.045
2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 5.851 11.437 5.045
2.02.04 Provisões 31.475 44.950 55.716
Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e
2.02.04.01 Cíveis 31.475 44.950 55.716
2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 0 48 180
2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 5.575 14.303 25.554
2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados
2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 25.747 30.341 29.619
2.02.04.01.05 Provisões Administrativas 0 0 168
2.02.04.01.06 Provisões Ambientais 0 258 195
2.02.04.01.07 Outras Provisões 153 0 0
2.02.04.02 Outras Provisões
2.02.04.02.01 Provisões para Garantias
2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação
2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação
Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e
2.02.05 Descontinuados
2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda
2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas
2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar
2.02.06.01 Lucros a Apropriar
2.02.06.02 Receitas a Apropriar
2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar
2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 1.163.739 1.075.622 1.126.814
2.03.01 Capital Social Realizado 1.094.171 1.094.000 1.194.000
2.03.02 Reservas de Capital 103.434 100.725 99.186
2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações
2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação
2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição
2.03.02.04 Opções Outorgadas
2.03.02.05 Ações em Tesouraria
2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
18

2.03.02.07 Reserva de Capital 103.434 100.725 99.186


2.03.03 Reservas de Reavaliação
2.03.04 Reservas de Lucros
2.03.04.01 Reserva Legal
2.03.04.02 Reserva Estatutária
2.03.04.03 Reserva para Contingências
2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar
2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros
2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos
2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais
2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto
2.03.04.09 Ações em Tesouraria
2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados -38.913 -145.599 -202.250
2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão
2.03.08 Outros Resultados Abrangentes
2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 5.047 26.496 35.878

DRE
01/01/2017 01/01/2016 01/01/2015
à à à
Conta Descrição 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2015
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.357.904 1.052.710 850.962
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -889.287 -729.705 -605.584
3.03 Resultado Bruto 468.617 323.005 245.378
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -345.130 -234.727 -214.933
3.04.01 Despesas com Vendas -136.873 -90.490 -65.311
3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -95.155 -89.739 -83.971
3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos
3.04.04 Outras Receitas Operacionais
3.04.05 Outras Despesas Operacionais -111.987 -49.042 -67.402
3.04.05.01 Depreciação e amortização -13.488 -12.299 -14.835
3.04.05.02 Demais despesas operacionais -98.499 -36.743 -52.567
3.04.05.03 Resultado na venda de participação em coligada
3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial -1.115 -5.456 1.751
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos
3.05 Tributos 123.487 88.278 30.445
3.06 Resultado Financeiro -857 -20.043 5.774
3.06.01 Receitas Financeiras 28.146 27.257 46.825
3.06.02 Despesas Financeiras -29.003 -47.300 -41.051
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 122.630 68.235 36.219
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o
3.08 Lucro -17.994 -20.966 -6.522
3.08.01 Corrente -27.053 -16.089 -9.835
3.08.02 Diferido 9.059 -4.877 3.313
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 104.636 47.269 29.697
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas
3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações
19

Descontinuadas
Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações
3.10.02 Descontinuadas
3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 104.636 47.269 29.697
3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 106.686 56.651 30.320
3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores -2.050 -9.382 -623
3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.99.01 Lucro Básico por Ação
3.99.01.01 ON 1,97560 1,04909 0,04790
3.99.02 Lucro Diluído por Ação
3.99.02.01 ON 1,84800 0,98150 0,04606
20

5. CÁLCULO DOS INDICADORES DE RENTABILIDADE DA:


CONSTRUTORA ADOLPHO LINDENBERG S.A. - ANO: 2017

ROA = RETORNO SOBRE O ATIVO


Lucro Líquido após IR x 100
Ativo Total
4.605 x 100 = 0,10 x 100 = 9,67
47.627

ROE = RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Lucro Líquido após IR x 100
Patrimônio Líquido
4.605 x 100 = 0,19 x 100 = 19,01
24.218

GIRO DO ATIVO
Receita Operacional Líquida .
Ativo Total
12.093 = 0,253
47.627

MARGEM SOBRE VENDAS - OPERACIONAL


Lucro Operacional x 100
Vendas Líquidas
3.820 x 100 = 0,315 x 100 = 31,58
12.093

MARGEM SOBRE VENDAS - LÍQUIDA


Lucro Líquido x 100
Vendas Líquidas
4.605 x 100 = 0,380 x 100 = 38,07
12.093
21

6. CÁLCULO DOS INDICADORES DE RENTABILIDADE DA:


CONSTRUTORA TENDA S.A. - ANO: 2017

ROA = RETORNO SOBRE O ATIVO


Lucro Líquido após IR x 100
Ativo Total
104.636 x 100 = 0,049 x 100 = 4,900
2.135.178

ROE = RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Lucro Líquido após IR x 100
Patrimônio Líquido
104.636 x 100 = 0,089 x 100 = 8,99
2135.178

GIRO DO ATIVO
Receita Operacional Líquida
Ativo Total
1.357.904 = 0,635
2.135.178

MARGEM SOBRE VENDAS - OPERACIONAL


Lucro Operacional x 100
Vendas Líquidas
123.487 x 100 = 0,090 x 100 = 9,09
1.357.904

MARGEM SOBRE VENDAS - LÍQUIDA


Lucro Líquido x 100
Vendas Líquidas
104.636 x 100 = 0,077 x 100 = 7,7
1.357.904
22

7. ANÁLISE DOS ÍNDICES DE RENTABILIDADE

Mesmo chegando a conclusão que a maioria dos índices da empresa


Adolpho são maiores que o da empresa Tenda, ainda assim decidimos investir na
empresa Tenda, visto que além dos valores de ganho serem maiores, o índice do
Giro do Ativo também é maior, o que significa que a empresa utiliza bem o total dos
seus ativos, trazendo maior retorno sobre o capital investido e assim mais acréscimo
na rentabilidade.

Com segue no quadro baixo:

GIRO DO MARGEM MARGEM


ROA ROE
ATIVO OPERACIONAL LÍQUIDA

Construtora
Adolfo
9,67% 19,01% 0,344 31,58% 38,07%
Lindenberg
S.A

Construtora
4,90% 8,99% 0,635 9,09% 7,7%
Tenda S.A.

8. TIPOS DE SEGUROS DISPONÍVEIS NO MERCADO

Mostraremos a seguir alguns tipos de seguros disponíveis no mercado atual.


O mercado de seguros tem se desenvolvido bastante e podemos dizer que
acompanha o desenvolvimento econômico e segundo as pesquisas de mercado são
abrangentes e seria utópico listar neste texto todos os tipos de disponíveis no
mercado. De qualquer forma, relacionamos abaixo os mais comuns, mas a
variedade é grande.
Classificação de seguros de automóveis, incêndio, vida etc, por serem
bastante conhecidos facilitam o entendimento do conceito que rege cada um deles.
Existem no Brasil, classificados oficialmente, 95 ramos de seguros que apresentam
grande variedade de detalhamento.
23

Por exemplo, o seguro de responsabilidade civil tem 12 ramos diferentes, os


seguros ligados à agricultura contam com 13 ramos distintos, etc. Por essa razão,
utiliza-se frequentemente um nível mais agregado de análise derivado da Circular
455, de 2012, da Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia
fiscalizadora e reguladora do setor, que trabalha com 16 grupos.
 Seguros facultativos e obrigatórios
 Seguros em grupo e individuais
 Seguro conforme o regime de financiamentos

Os seguros podem ser facultativos ou obrigatórios. A maioria dos seguros


vendidos no Brasil tem contratação facultativa, mas a lei determina a contratação de
uma série de seguros que passam a ser obrigatórios. Muita gente não sabe disso!
Veja a lista abaixo:
 Seguros Obrigatórios de Responsabilidade Civil dos Proprietários de
Veículos Automotores de Via Terrestre.
 Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Proprietários de
Veículos Automotores Hidroviários.
 Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Transportadores em
Geral.
 Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Construtor de Imóveis
em Zonas Urbanas por Danos a Pessoas ou Coisas.
 Seguro Obrigatório de Transporte de Bens Pertencentes a Pessoas
Jurídicas.
 Seguro Obrigatório de Danos Pessoais a Passageiros de Aeronaves
Comerciais e de Responsabilidade Civil do Transportador Aeronáutico.
 Seguro Rural Obrigatório.
 Seguro Obrigatório Contra Riscos de Incêndio de Bens Pertencentes a
Pessoas Jurídicas.
 Seguro Obrigatório de Garantia do Cumprimento das Obrigações do
Incorporador e Construtor de Imóveis e de Garantia do Pagamento à
Cargo do Mutuário.
 Seguro Obrigatório de Bens Dados em Garantia de Empréstimos ou
Financiamentos de Instituições Financeiras Públicas.
24

 Seguro Obrigatório de Edifícios Divididos em Unidades Autônomas.


 Seguro Obrigatório de Crédito à Exportação.
 Seguro Habitacional Obrigatório de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e
de Danos Físicos aos Imóveis (DFI), para os imóveis financiados aos
mutuários do Sistema Financeiro da Habitação.

Os seguros acima estão listados no artigo 20 do Decreto-Lei 73, de 1966,


que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, e estão vigentes.
A eles, juntaram-se com o tempo outros seguros obrigatórios por lei.
São eles:

Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de via


Terrestre (DPVAT)
Foi criado pela Lei 6.194, de 19 de dezembro de 1974, e tem como objetivo
amparar as vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos automotores e/ou
por suas cargas, em todo o território nacional, independente de quem seja a culpa
desses acidentes. Seguro de Danos Pessoais de Embarcações ou suas Cargas
(DPEM) Foi instituído pela Lei 8.374, de 30 de dezembro de 1991, e tem por
finalidade dar cobertura de vida e acidentes pessoais a pessoas, transportadas ou
não, inclusive aos proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, e a seus
respectivos beneficiários ou dependentes, sem importar que a embarcação esteja ou
não em operação.

Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT)


É um seguro antigo, instituído na época do presidente Getúlio Vargas, mas
assumiu maior relevância jurídica a partir da Lei 5.316, de 14 de setembro de 1967.
O objetivo é garantir ao empregado segurado do regime de previdência social um
seguro contra acidente do trabalho, às expensas do empregador, mediante
pagamento de um adicional sobre a folha de salários, garantido atualmente pela
Previdência Social.

Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (SFH)


Esse seguro foi estabelecido em 1964, junto com a Lei 4.380 que criou o
Banco Nacional da Habitação (BNH). Ele cobre morte e invalidez do mutuário e
25

danos físicos ao imóvel financiado no âmbito do SFH. Foi extinto pela Medida
Provisória 478, de 28 de dezembro de 2009.

Seguro de Responsabilidade Civil dos Transportadores relativo aos danos


pessoais provocados aos usuários dos serviços de transporte rodoviário
interestadual e internacional
Este seguro foi instituído pelo Decreto 2.521, de 20 de março de 1998 e visa
a indenizar as vítimas de acidentes no transporte coletivo interestadual e
internacional de passageiros, sem prejuízo da cobertura do seguro obrigatório de
danos pessoais (DPVAT). Seguro Carta Verde É o seguro obrigatório para
automóveis quando em viagem para países do Mercosul e cobre responsabilidade
civil por danos pessoais e materiais causados a terceiros não transportados pelo
veículo segurado. Foi criado pela Resolução 120, de 1994, do Grupo Mercado
Comum, do Mercosul. Agora atenção! Durante muitos anos, as dificuldades de
fiscalização do pagamento dessas apólices fizeram com que a maioria fosse deixada
de lado pela população, quase esquecida de que são de contratação obrigatória.
Enquanto a lei não impunha sanção contra o inadimplemento da obrigação, o
esquecimento teve pouca ou nenhuma consequência. Isso mudou em 2007! De fato,
com a edição da Lei Complementar 126, de 2007, o governo impôs multas pesadas
para quem não contratar os seguros legalmente obrigatórios. A Lei alterou o artigo
112 do Decreto-Lei 73, de 1966, que passou a ter o seguinte teor:
“às pessoas que deixarem de contratar os seguros legalmente obrigatórios,
sem prejuízo de outras sanções legais, será aplicada multa de: I - o dobro
do valor do prêmio, quando este for definido na legislação individuais Os
seguros podem ser também classificados em seguros individuais ou em
grupo. O seguro individual é uma relação entre uma pessoa ou uma família
e uma seguradora. A seguradora, evidentemente, terá de aferir
corretamente o risco segurado e pulverizá-lo colocando-o numa carteira
onde existem diversos riscos semelhantes, mas independentes entre si.

O seguro em grupo
É o seguro de um conjunto de pessoas ligadas entre si de modo que se
estabelece uma relação triangular entre a seguradora, o segurado e o grupo a que
ele pertence. O grupo pode ser constituído por uma empresa, por uma organização
sem fins lucrativos, por uma associação profissional, ou por uma pessoa física. Os
seguros contratados por empresas são chamados de empresariais ou corporativos.
26

É um seguro em grupo, formalizado por uma única apólice que garante


coberturas estabelecidas de acordo com um critério objetivo e uniforme, não
dependente exclusivamente da vontade do segurado. A seguradora, com base nos
contratos de adesão ao seguro, emite para cada segurado, um documento que
comprova a inclusão no grupo (Certificado de Seguro).

Seguros conforme o regime de financiamento.


Os regimes se dividem em repartição e capitalização. O regime de
repartição, por sua vez, se divide entre repartição simples e repartição de capitais de
cobertura. No regime de repartição simples, todos os prêmios pagos pelos
segurados em determinado período forma um fundo que se destina ao custeio de
indenizações a serem pagas por todos os sinistros ocorridos no próprio período (e
às demais despesas da seguradora). Isso implica em que o prêmio cobrado é
calculado de forma que corresponda à importância necessária para cobrir o valor
das indenizações relativas aos sinistros esperados.

Noções Gerais do Contrato de Seguro


Do latim securus, a palavra seguro simboliza a isenção de perigo, algo que
está posto a salvo, cuidado, garantido.No âmbito jurídico, refere-se ao contrato em
virtude do qual uma das partes, a seguradora, se obriga perante o segurado, por
meio de pagamento de um prêmio, a indenizá-lo do prejuízo econômico resultante
de riscos futuros, possíveis, incertos, lícitos e independentes da vontade das partes.
“Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o
pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a
pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.
Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como
segurador, entidade para tal fim legalmente autorizada.”A função destes
contratos é socializar riscos entre os segurados. Isto porque, de um lado a
seguradora arrecada um prêmio, orçado mediante a análise da
probabilidade de ocorrência de certo evento danoso. Por outro lado, a
seguradora se responsabiliza pelo pagamento de certa prestação em
pecúnia, normalmente em caráter indenizatório, ao segurado, ou, se for o
caso, a terceiros beneficiários, quando verificada situação de sinistro.

No contexto socioeconômico mundial moderno, o contrato de seguro possui


cada vez mais relevância e extensão. Até início dos anos 1990, época em que a
inflação estava demasiadamente elevada, havia regulação inibidora da competição e
a cultura era desacostumada com a constituição de seguros inflação, a atividade
securitária situava-se estagnada. Este cenário foi bastante alterado, haja vista que,
27

atualmente, o mercado representa, segundo dados da Escola Nacional de Seguros,


5,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
28

8.1 CARACTERÍSTICAS

Contrato Nominado

Certos contratos são descritos expressamente pelo legislador, de tal forma


que a lei, além de regulá-los, atribui padrão específico. Tal modalidade de contratos
previstos no texto legal são classificados como nominados.
Segundo Washington de Barros, “nominados são os contratos que têm nome
iuris, possuem denominação legal e própria, estão previstos e regulados na lei, onde
têm um padrão definido”. Tendo em vista que os contratos de seguro estão previstos
e regulados por meio do ordenamento jurídico brasileiro, pode-se dizer que são
exemplos clássicos de contratos nominados.
No caráter de contrato nominado, o contrato de seguro era definido pelo
artigo 1.432 do Código Civil de 1.916, como sendo “aquele pelo qual uma das partes
se obriga para com a outra, mediante a paga de um prêmio, a indenizá-lo do
prejuízo resultante de riscos futuros previstos no contrato”. No Código Civil vigente,
o legislador optou por definir o contrato de seguro, concedendo-lhe a seguinte
redação:

Contrato Bilateral
A elaboração de qualquer contrato é sempre bilateral, uma vez que decorre
de acordo de vontade de ambas as partes. Entretanto, no tocante aos seus efeitos,
ele pode ser tanto unilateral ou bilateral.
Entende-se por contrato unilateral aquele em que apenas um dos
contratantes se obriga perante ao outro. É o que ocorre nos casos de doação pura e
simples, em que apenas uma das partes – no caso o doador - contrai obrigações, ao
passo que o donatário apenas aufere vantagens, não assumindo qualquer obrigação
para com aquele.
Já os contratos bilaterais criam obrigação a ambas as partes. As obrigações
serão recíprocas, de modo que cada uma das partes fica adstrita a uma prestação.
As obrigações criadas pelo contrato bilateral recaem, dessa forma, sobre ambos os
contratantes. Cada um destes é credor e devedor ao mesmo tempo.

Contrato Oneroso
29

O contrato oneroso é aquele em que as partes reciprocamente transferem


alguns direitos. Em decorrência das obrigações estabelecidas nos contratos de
seguro, eles são incontroversamente, identificados como onerosos. Nesse sentido,
evidencia-se a lição de Luis Augusto Roux Azevedo:
“Diz-se que o contrato de seguro é oneroso na medida em que compete ao
segurador pagar o prêmio para obter a garantia prestada pelo segurador. A
correta estipulação do valor do prêmio e o consequente pagamento pelo
segurado geram efeitos não somente para a relação jurídica bilateral que se
trava entre segurado e segurador, mas também e principalmente para a
constituição de reservas da companhia de seguros para que faça frente aos
valores devidos por conta das indenizações a serem pagas na hipótese de
sinistros”

Conforme anteriormente mencionado, no contrato de seguro o segurador se


obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado,
relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados (artigo 757, do Código
Civil).

Contrato Comutativo
Farta é a discussão sobre a qualificação do contrato de seguro como sendo
comutativo ou aleatório.
O artigo 458, do Código Civil, estabelece como sendo aleatório aquele
contrato que diz respeito a coisas ou a fatos futuros, cujo risco de não virem
a existir um dos contratantes assumirá, sem, contudo, afetar o direito de a
outra parte receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que, de
sua parte, não tenha havido dolo ou culpa. “Art. 458. Se o contrato for
aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não
virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber
integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha
havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.”

O caráter aleatório do contrato de seguro associa-se diretamente com a


ideia de que a prestação essencial devida pelo segurador é a de pagar a eventual
indenização decorrente da ocorrência do sinistro. Esse era, justamente, o que
preconizava o artigo 1.432, do Código Civil de 1.916, segundo o qual o contrato de
seguro é “aquele pelo qual uma das partes se obriga para com a outra, mediante a
paga de um prêmio, a indenizá-la do prejuízo resultante de riscos futuros, previstos
no contrato”.

Contrato Consensual
30

Os contratos podem ser categorizados como consensuais e formais . Os


consensuais são aqueles que, para produzir efeitos, não há necessidade de
qualquer espécie de formalidade, bastando a manifestação de vontade das partes.
Para que os contratos consensuais adquiram validade no âmbito jurídico só
necessidade de manifestação de vontade no sentido de firmar um vínculo contratual
criador de direitos e obrigações. Segundo Washington de Barros Monteiro, os
contratos consensuais “independem de forma especial, bastando o consentimento
para sua formação (quolibet modo msnifestum)”. Diferenciam-se, dessa forma, dos
chamados contratos formais, também denominados solenes, os quais “em que a
forma não é livre, dependendo de forma especial”.
A respeito desse tema, a doutrina é dividida em duas correntes diferentes: a
primeira que destaca o caráter consensual do contrato de seguro, sendo a forma
escrita exigida apenas ad probationem; ao passo que a segunda considera o
contrato de seguro como sendo solene.
No artigo 1.433 do antigo Código Civil, o contrato de seguro era considerado
“perfeito desde que o segurador remete a apólice ao segurado, ou faz nos livros o
lançamento usual de operação”, sendo assim, já havia reconhecimento de tratar-se
de contrato meramente consensual e que, inclusive, admitia aceitação tácita.
No tocante ao ordenamento jurídico contemporâneo, o artigo 758 do Código
Civil estipula que “o contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou do
bilhete do seguro, e, na falta deles, por documento comprobatório do pagamento do
respectivo prêmio”.
O novo texto legal reforça o caráter consensual do contrato de seguro, uma
vez que trata apólice e o bilhete como documentos destinados à faceta probatória do
contrato, e não destinados à substância do negócio. Com efeito, “conjuga-se a regra
(art. 758) com o disposto no art. 107, pelo qual a validade da declaração só depende
de ‘forma especial qual a lei expressamente exigir’.
Por esse motivo, e tendo em vista a divergência acerca na natureza
consensual ou formal do contrato de seguro, alinhamo-nos a corrente majoritária,
classificando-o como consensual, no sentido de que o documento escrito não
constitui elemento essencial para a existência do contrato, mas, tão somente,
elemento comprobatório.

Contrato de Adesão
31

“O contrato de adesão é aquele cujas cláusulas são preestabelecidas


unilateralmente pelo parceiro contratual economicamente mais forte
(fornecedor), ne varietur, isto é, sem que o outro parceiro (consumidor)
possa discutir ou modificar substancialmente o conteúdo do contrato escrito.
O contrato de adesão é oferecido ao público em um modelo uniforme,
geralmente impresso, faltando apenas preencher os dados referentes à
identificação do consumidor-contratante, objeto e preço. Assim, aqueles
que, como consumidores, desejarem contratar com a empresa para
adquirirem produtos ou serviços já receberão pronta e regulamentada a
relação contratual e não poderão efetivamente discutir, nem negociar
singularmente os termos e condições mais importantes do contrato”.
Entretanto, a característica adesiva dos contratos de seguro não impede a
elaboração de outras cláusulas e/ou a negociação de alguns pontos específicos do
contrato. Embora plenamente possível, a inserção de novas cláusulas não acaba por
modificar substancialmente o contrato de seguro.
Tendo em vista o acima exposto, conclui-se que as operações de seguros possuem
diversas características próprias, diferenciando-se dos demais institutos
“Apesar de estes números estarem acima da média na região latino-
americana (por volta de 2,5%), eles ainda representam um número muito
abaixo do percentual encontrado em países economicamente mais
desenvolvidos. De fato, considerando a mesma fonte, encontram-se os
números de 8,9% para os Estados Unidos da América, 10,3% para a
França, 6,6% para a Alemanha e incríveis 15,7% para a Inglaterra”.
(AZEVEDO, Luis Augusto Roux.

O cálculo atuarial
O cálculo atuarial é um método matemático que utiliza conceitos financeiros,
econômicos e probabilísticos para determinar o montante de recursos e de
contribuições necessárias ao pagamento de despesas administrativas e benefícios
futuros, como aposentadorias e pensões a serem concedidas, no presente e no
futuro. As contribuições dos segurados e dos seus empregadores devem formar
provisões técnicas e os benefícios previdenciários devem ser pagos com o
rendimento financeiro e com a própria exaustão das provisões técnicas, (Fundo
Previdenciário). Desta forma, o cálculo atuarial é de suma importância para buscar
proporcionar equilíbrio ao Instituto para que as contribuições e os aportes sejam
sempre suficientes para arcar com os pagamentos de despesas administrativas e
benefícios dos segurados.
No mercado de seguros, entretanto, para garantia da solvência das
empresas, a legislação impõe a formação de provisões de prêmios não ganhos, de
oscilação de riscos e de sinistros, devidamente atestadas pelos atuários em Nota
Técnica e Avaliação Anual. Os seguros diferem também segundo o regime de
32

financiamento, ou seja, a técnica atuarial que determina a forma de financiamento


das indenizações e benefícios integrantes do contrato.

Receita Atuarial
O cálculo de uma renda atuarial leva em conta, além de uma taxa de juros
que descapitalize o montante a ser pago, a incerteza sobre seu pagamento, como
no caso de uma aposentadoria, onde o risco de a pessoa estar ou não viva para o
recebimento de uma renda interfere no valor que ela precisará pagar para, se viva
estiver, receber tal pensão.
Fundamentalmente o cálculo atuarial busca, por meio do conhecimento
histórico, de distribuições estatísticas e hipóteses, formar o valor presente (valor
atual) de um conjunto de fluxos de caixa (obrigações a pagar ou a receber em uma
ou várias datas) no futuro.
33

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisando e interpretando os dados desse caso empresarial temos como
objetivo oferecer alternativas para o gerenciamento desta entidade, propondo
intervenções para melhorar a gestão dos negócios.

Portanto ao término desse desafio profissional deduzimos que o


desenvolvimento de um caso para aplicação do conteúdo, conceito e informações
ligadas às disciplinas desse semestre foi extremamente importante para a
aprendizagem e desenvolvimento das matérias proposta de contabilidade
internacional, contabilidade avançada 1, contabilidade gerencial, competências
profissionais e noções de atividades atuariais.
34

10. REFERÊNCIAS

__________. Artigo7577, do Código Civil.

B3. Brasil, Bolsa, Balcão. Empresas Listadas. Disponível em


http://bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel
/empresas-listadas.htm. Acesso em maio 2018.

INÁCIO, Vinícius Fernandes. Desafio Profissional de ciências contábeis:


Londrina: Anhanguera Educacional, p. 11. 2018. Disponível em:
<www.cead.aeduvirtual.com.br>. Acesso em: setembro. 2017.

Mestrado - Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010,


p. 1.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. São Paulo: Editora


Saraiva, 2009, v. 5, pp.44/49/384.

NIYAMA, J. K; SILVA, C. A. T. Teoria da contabilidade. 1. ed. São Paulo: Atlas,


2008.

OLIVEIRA, Celso Marcelo de. Teoria Geral dos Contratos de Seguros. Campinas:
Editora L . Tipos de seguros ZN, 2005, p. 30. Em:
http://www.irbbrasilre.com/blog/2013/01/a-participacao-do-setor-de-seguros-no-pib-
esta-proximoa57/

PONTE, V. M. R.; FREITAS, J. B.; OLIVEIRA, M. C. Impactos da adoção das IFRS


nas demonstrações consolidadas dos bancos listados na BM&FBovespa.
EnANPAD. XXXVII Encontro do ANPAD, Rio de Janeiro, 7 a 11 set., 2013.

SILVA, Ivan de Oliveira. Curso de direito do seguro. São Paulo: Editora Saraiva,
2008, p. 57.

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