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ENGENHARIA MECÂNICA

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•Concepto de Fadiga
•Ensaio de Fadiga
•Fatores de Influência
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Os materiais, particularmente os
metais, quando submetidos a tensões
flutuantes ou repetitivas (esforços
cíclicos ), rompem-se a tensões muito
inferiores àquelas determinadas nos
ensaios de tração. (Cargas estáticas).

A ruptura que ocorre nessas condições


de esforço dinâmico é conhecida como
ruptura por fadiga.

Em estruturas e equipamentos como


pontes, aviões, veículos, entre outros,
quando submetidos a contínuos
esforços dinâmicos e vibrações, o
fenômeno da fadiga passou a
representar o 90% das falhas em
serviço de componentes metálicos.

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Os materiais poliméricos e os
cerâmicos são também
susceptíveis à ruptura por fadiga.
Na maioria das vezes, não se
considera a fadiga em cerâmicos,
pois esses materiais costumam
falhar em decorrência de sua baixa
tenacidade à fratura.

A falha por fadiga é particularmente


imprevisível pois acontece sem que
haja qualquer aviso prévio.

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA

Uma fratura por fadiga resulta do progressivo desenvolvimento de uma


trinca sob a influência de uma tensão cíclica. Essa tensão pode ser
consideravelmente inferior à tensão necessária para romper o material no
caso de uma carga constante.
É a causa da maior parte das fraturas observadas em componentes de
máquinas.
A fadiga de alto ciclo ocorre devido a tensões menores que a tensão de
escoamento do material e são necessários mais de 103 ciclos para a
ocorrência da fratura.
A fadiga de baixo ciclo ocorre devido a tensões maiores que a tensão de
escoamento do material e são necessários menos de 103 ciclos para a
ocorrência da fratura.

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA
Três fatores básicos são necessários para causar falhas por fadiga:

1. Uma tensão de tração de valor suficientemente alto;


2. Uma variação ou flutuação suficientemente grande da tensão aplicada;
3. Um número suficientemente grande de ciclos de tensão aplicada.

ASPECTOS MACROSCÓPICOS
 Não se observam deformações plásticas (macro);
 Superfície de fratura lisa e plana ;
 Crescimento em bandas concêntricas (“marcas de praia”);
 A direção de crescimento da trinca por fadiga é sempre perpendicular ao eixo
da tensão principal;
 Marcas de “catraca” (ratchet marks) nos informam sobre o número de trincas
nucleadas;
 As falhas por fadiga não podem ocorrer sob carregamentos puramente de
compressão.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA

Fatores que influenciam na resistência à fadiga de um componente:

1. Acabamento superficial: A fadiga é um fenômeno localizado e pequenas


imperfeições superficiais podem iniciar a nucleação de uma trinca;
2. Tensões residuais: Tratamentos térmicos e soldagem, são exemplos de
processos geradores de tensões residuais. A sobreposição de tensões
residuais à tensões de trabalho podem fazer com que a tensão atuante no
componente ultrapasse a tensão limite do material;
3. Corrosão: Reduz de forma significativa a resistência à fadiga em virtude das
alterações físicas e químicas produzidas no processo de corrosão;
4. Concentrações de tensões: Roscas, cantos vivos, raios de concordância
são alguns exemplos de concentradores de tensões que fazem com que a
tensão localizada seja bem maior que a tensão média atuante;

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA – TENSÕES CÍCLICAS

Podem ser de natureza axial (tração-compressão), de flexão (flexão) ou torcional (torção).

σmax: Tensão máxima σmin: Tensão mínima Δσ: Intervalo de tensão σa: Amplitude de tensão
σm: Tensão media
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
CONCENTRADORES DE TENSÃO
As falhas que ocorrem em vários tipos de componentes, geralmente, residem nos
chamados concentradores de tensão, e estes são causados por erro de projeto ou
especificações.
Se os concentradores de tensão residem no erro de projeto, a forma da peça é o ponto
crítico a ser examinado, porém, se são decorrentes de erros nas especificações, eles
influirão na estrutura interna das peças.
Existem diferenças substanciais
entre os concentradores de Canto
Campos de Trinca
vivo Canto
tensão por cargas de tração Raio
vivo tensões
torção e flexão.
Exemplos de concentradores de
tensão:
1. Mudança de seção;
2. Soldas em áreas sob tensão;
3. Furos em peças;
4. Chavetas;
5. Transições nos parafusos;
6. Acabamento superficial;
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA

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FRATURA EM FADIGA

Nucleação da Trinca:

Regiões de alta
concentração de tensões.

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FATORES DE INFLUÊNCIA NA
RESISTÊNCIA EM FADIGA

Efeitos Superficiais:

Rugosidade da superfície;

Variações na resistência à fadiga


na superfície (tratamentos
superficiais);

Variações na tensão residual da


superfície.

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FATORES DE INFLUÊNCIA NA
RESISTÊNCIA EM FADIGA

Fatores de Projeto:

Qualquer marca ou
descontinuidade geométrica pode
agir como um concentrador de
tensões e como ponto potencial de
inicio de uma trinca de fadiga
(furos, rasgos de chaveta, etc.)

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CONCENTRADORES DE TENSÕES
Descontinuidades geométricas causam aumentos localizados na intensidade do campo de
tensões. Exemplos de formas que causam estas concentrações são trincas, cantos vivos,
furos e mudanças da área da seção transversal de corpos submetidos a ações externas.
Elevadas tensões locais podem causar a falha dos materiais, e portanto os engenheiros
devem projetar a geometria a fim de minimizar concentração de tensões

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
CONCENTRADORES DE TENSÕES

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CONCENTRADORES DE TENSÕES

Rasgo de Rasgo de
chaveta Eixo chaveta Eixo

Trinca Trinca

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CONCENTRADORES DE TENSÕES

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CONCENTRADORES DE TENSÃO

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA
O processo da fratura por fadiga ocorre em três etapas:
1. Nucleação da trinca devido ao
acúmulo de descontinuidades do
material causado pela deformação
plástica localizada. A presença de
concentradores de tensão acelera
este processo;
2. Crescimento da trinca de fadiga
em um plano perpendicular ao
plano principal da tensão de
tração;
3. Rompimento brusco final da peça
devido à trinca ter atingido o
tamanho crítico e a área resistente
já não consegue suportar os
esforços atuantes.

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA – NUCLEAÇÃO
É a etapa mais complexa e que requer maior análise. Obviamente, se esta etapa do
processo puder ser evitada, não haverá fratura por fadiga. Processos microscópicos de
mudanças na estrutura cristalina e efeitos de concentradores de tensão são difíceis de
serem visualizados, de serem descritos e de serem entendidos.
O fator de maior significância na etapa de
nucleação (origem) da trinca, está relacionado
às mudanças na microestrutura cristalina do
material, causadas pela ação das sucessivas
(repetitivas) tensões de cisalhamento que
promovem o deslocamento das discordâncias
do material.
O efeito cumulativo de milhares de ciclos de
carregamento promovem as mudanças na
microestrutura do material.
Podem ocorrer origens diversas de trincas. Este
número depende da geometria, nível e tipo de
tensão atuante, características metalúrgicas,
condições de resistência do material e
condições ambientais.
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FRATURA EM FADIGA

Nucleação da Trinca:

Defeitos na Microestrutura
(Inclusões, porosidade
acentuada, defeitos de
solidificação, pontos de
corrosão, etc)

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FRATURA EM FADIGA

Nucleação da Trinca:

Defeitos de Superfície.
(Ranhuras, pequenas
trincas de usinagem, mau
acabamento superficial,
etc.)

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA – PROPAGAÇÃO

Uma vez que os ciclos de carregamento continuam repetitivos, a


direção de propagação das trincas será perpendicular à tensão de
tração.
É a etapa é, normalmente, a mais fácil de ser identificada. Uma vez
iniciada a trinca, ele torna-se um ponto de concentração de tensão
que tende a direcionar a trinca cada vez mais profundamente no
material à cada aplicação de tensão.
A tensão localizada na ponta da trinca é extremamente alta devido
à agudeza do entalhe e a cada abertura da trinca, a mesma vai
avançando gerando as estrias de fadiga.
As estrias de fadiga são muito finas e somente podem ser vistas
através de microscópios eletrônicos de varredura (MEV).

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA – PROPAGAÇÃO

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FRATURA EM FADIGA

Propagação Cíclica da Trinca:

Devido à concentração local da


tensão causada pelos
mecanismos antes citados,
ocorre uma deformação plástica
cíclica causada pela, mesmo com
tensão nominal abaixo do limite
elástico.

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA – RUPTURA FINAL
Uma vez que a propagação da trinca continua, a seção
transversal da peça vai sendo reduzida, gradualmente,
“enfraquecendo” a peça até que não haja mais resistência
mecânica suficiente para suportar os esforços aplicados.
É importante avaliar o tamanho, a forma e a localização da
zona de ruptura final, porque isto pode auxiliar no
entendimento entre as tensões atuantes e a resistência da
peça, que podem dar indícios de desbalanceamento e de
tensões atuantes não-uniformes.

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA – RUPTURA FINAL

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FRATURA EM FADIGA

Ruptura Catastrófica:

Durante o período de serviço o


componente encontra-se sujeito
a mudanças abruptas de carga de
fadiga. Essas mudanças
registram-se na macroestrutura
da superfície de fratura através
de marcas que recebem o nome
de “Marcas de Praia”.

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA
Lábio de cisalhamento

Marcas de “Praia” Região de rompimento


brusco.

Nucleação 1
Marcas de “Catraca”

Nucleação 2

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – FADIGA

Fadiga por flexão bidirecional. a) baixa


concentração de tensão; b) moderada
concentração; c) severa concentração
de tensão

Fadiga por flexão unidirecional Fadiga por flexão rotativa


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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS - FADIGA

Fadiga por tração. Rosca usinada até a


mudança de seção o que aumenta
consideravelmente os concentradores.
Material sem evidência de forjamento. Nestes
casos o alívio da rosca é indispensável.

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS - FADIGA

Fadiga por torção multiaxial. As rodas com desgaste acentuado


geram esforços de torção no eixo durante frenagem. Diferença
máxima entre diâmetros de duas rodas no mesmo eixo deverá
ser de 0,2%.
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


ANÁLISE DE TENSÃO DE TRINCA
Existem três formas fundamentais, segundo as quais a carga pode operar sobre
uma trinca, e cada uma irá afetar um deslocamento diferente da superfície da
trinca.

Modo I: abertura ou modo de tração (as superfícies da trinca são tracionadas


a parte);

Modo II: deslizamento ou cisalhamento no plano (as superfícies da trinca


deslizam uma sobre a outra)

Modo III: rasgamento ou cisalhamento fora do plano (as superfícies da trinca


se movem paralelamente frente da trinca e uma a outra)

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(a) Estrias de fadiga em uma liga Al-Cu-Mg.


(b) Efeito da variação no nível de carregamento.
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ESTUDO DE CASO

O eixo traseiro de carreta

O eixo traseiro de carreta, falhou em operação.

Estava em operação há apenas 1 mês.

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Eixo traseiro – Localização da fratura

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Localização da fratura – Região da solda.

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Eixo traseiro – Superfície de fratura

A superfície de fratura apresenta fratura frágil isenta de regiões de propagação de trinca


por fadiga, com início de fratura na região do cordão de solda,
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Micrografia

Ferrita Acicular-com inclusões de sulfeto de manganês – Aumento 200X – Ataque Nital 2%.
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Análise química

SAE 4140

Dureza

A dureza do eixo está na faixa de 26,5HRc o que equivale a aproximadamente 880MPa de


resistência mecânica.
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ENSAIO DE FADIGA
Corpos de prova segundo a
Consiste na aplicação de carga norma ASTM (E1823, E1150,
cíclica em corpo-de-prova E466)
apropriado e padronizado segundo
o tipo de ensaio a ser realizado.

Flexão Rotativa

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ENSAIO DE FADIGA

Flexão Rotativa

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ENSAIO DE FADIGA

Tração – Cisalhamento
Compressão

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RESULTADOS DO ENSAIO DE
FADIGA
(Curva σ – N ou Curva Wöhler)

Este ensaio é capaz de fornecer


dados quantitativos quanto às
características de um material ou
componente suportar por longos
períodos, cargas repetitivas e/ou
cíclicas sem se romper.

Os principais resultados do ensaio


são:
Limite de Resistência à Fadiga (σRf)
Resistência à Fadiga (σf) O ensaio pode ser dividido em Fadiga
Vida em Fadiga (Nf) de Baixo Ciclo (ruptura < 104 ciclos) e
Os resultados do ensaio podem variar Fadiga de Alto Ciclo (para os casos
devido a uma diversidade de fatores. acima desse limite)
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RESULTADOS DO ENSAIO DE
FADIGA
(Curva σ – N ou Curva Wöhler)

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RESULTADOS DO ENSAIO DE
FADIGA
(Curva σ – N ou Curva Wöhler)

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FRATURA EM FADIGA

A ruptura do componente em
serviço ocorre em 03 etapas
distintas:

- Nucleação da Trinca;
- Propagação Cíclica da Trinca
(Fenômeno Lento)
- Falha Catastrófica (Fenômeno
Rápido).

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FRATURA EM FADIGA

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FRATURA EM FADIGA

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FRATURA EM FADIGA

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CURIOSIDADE

:Tensão de Resistência
à Fadiga
:Tensão de escoamento
:Fator de acabamento
:Fator de entalhe

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Carreta que provocou o


acidente

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Região final
de fratura

Presença de fadiga
(marcas de praia)

Marcas de catraca
na superficie do eixo

Concentradores de
tensões na região de
mudança de seção:
marcas de usinagem e
presença de trincas e
marcas de catraca

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Registro fotográfico:

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Eixo sem a juliorezende@ucl.br
roda 62
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Registro fotográfico:

Local onde a roda parou Fratura na roda

Fratura no eixo Fratura no eixo


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Marcas de catraca
na superficie do eixo

Região final
de fratura

Presença de fadiga
(marcas de praia)

Concentradores de
tensões na região de
mudança de seção:
marcas de usinagem e
presença de trincas e
marcas de catraca

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Mudança de seção para montagem


do espaçador do rolamento interno
do cubo de roda e apoio do
retentor.

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MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR:

1 – PELLICCIONE, André da S. et all; Análise de falhas em


equipamentos de processo. Editora Interciência.

2 – AFFONSO, Luiz O. A. – Equipamentos Mecânicos –


Análise de Falhas e Solução de Problemas – QualityMark –
3ª edição - 2011.

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MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR:

3 – BLOCH, Heinz P, GEITNER, Fred K, Machinery failure


analysis and troubleshooting – Butterworth-Heinemann

4 – SACHS, Neville W.. – Practical plant failure analysis –


Taylor and Francis

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MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR:

5 – ASM Handbook. Failure Analysis and Prevention. United


States of America: ASM International, 2002. v. 11. 1164 p.

6 - ASM Handbook. Fatigue and Fracture. United States of


America: ASM International, 1996. v. 19. 1057 p.

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