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ENGENHARIA MECÂNICA
•Concepto de Fadiga
•Ensaio de Fadiga
•Fatores de Influência
14/05/2018 Prof. Julio Rezende juliorezende@ucl.br 3
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
Os materiais, particularmente os
metais, quando submetidos a tensões
flutuantes ou repetitivas (esforços
cíclicos ), rompem-se a tensões muito
inferiores àquelas determinadas nos
ensaios de tração. (Cargas estáticas).
ASPECTOS MACROSCÓPICOS
Não se observam deformações plásticas (macro);
Superfície de fratura lisa e plana ;
Crescimento em bandas concêntricas (“marcas de praia”);
A direção de crescimento da trinca por fadiga é sempre perpendicular ao eixo
da tensão principal;
Marcas de “catraca” (ratchet marks) nos informam sobre o número de trincas
nucleadas;
As falhas por fadiga não podem ocorrer sob carregamentos puramente de
compressão.
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σmax: Tensão máxima σmin: Tensão mínima Δσ: Intervalo de tensão σa: Amplitude de tensão
σm: Tensão media
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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
CONCENTRADORES DE TENSÃO
As falhas que ocorrem em vários tipos de componentes, geralmente, residem nos
chamados concentradores de tensão, e estes são causados por erro de projeto ou
especificações.
Se os concentradores de tensão residem no erro de projeto, a forma da peça é o ponto
crítico a ser examinado, porém, se são decorrentes de erros nas especificações, eles
influirão na estrutura interna das peças.
Existem diferenças substanciais
entre os concentradores de Canto
Campos de Trinca
vivo Canto
tensão por cargas de tração Raio
vivo tensões
torção e flexão.
Exemplos de concentradores de
tensão:
1. Mudança de seção;
2. Soldas em áreas sob tensão;
3. Furos em peças;
4. Chavetas;
5. Transições nos parafusos;
6. Acabamento superficial;
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Nucleação da Trinca:
Regiões de alta
concentração de tensões.
Efeitos Superficiais:
Rugosidade da superfície;
Fatores de Projeto:
Qualquer marca ou
descontinuidade geométrica pode
agir como um concentrador de
tensões e como ponto potencial de
inicio de uma trinca de fadiga
(furos, rasgos de chaveta, etc.)
Rasgo de Rasgo de
chaveta Eixo chaveta Eixo
Trinca Trinca
Nucleação da Trinca:
Defeitos na Microestrutura
(Inclusões, porosidade
acentuada, defeitos de
solidificação, pontos de
corrosão, etc)
Nucleação da Trinca:
Defeitos de Superfície.
(Ranhuras, pequenas
trincas de usinagem, mau
acabamento superficial,
etc.)
Ruptura Catastrófica:
Nucleação 1
Marcas de “Catraca”
Nucleação 2
ESTUDO DE CASO
Micrografia
Ferrita Acicular-com inclusões de sulfeto de manganês – Aumento 200X – Ataque Nital 2%.
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Análise química
SAE 4140
Dureza
Flexão Rotativa
Flexão Rotativa
Tração – Cisalhamento
Compressão
A ruptura do componente em
serviço ocorre em 03 etapas
distintas:
- Nucleação da Trinca;
- Propagação Cíclica da Trinca
(Fenômeno Lento)
- Falha Catastrófica (Fenômeno
Rápido).
:Tensão de Resistência
à Fadiga
:Tensão de escoamento
:Fator de acabamento
:Fator de entalhe
Região final
de fratura
Presença de fadiga
(marcas de praia)
Marcas de catraca
na superficie do eixo
Concentradores de
tensões na região de
mudança de seção:
marcas de usinagem e
presença de trincas e
marcas de catraca
Região final
de fratura
Presença de fadiga
(marcas de praia)
Concentradores de
tensões na região de
mudança de seção:
marcas de usinagem e
presença de trincas e
marcas de catraca
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR:
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR:
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COMPLEMENTAR: