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Ato Ilícito

A conduta humana pode ser conveniente ou contraveniente à ordem jurídica. O indivíduo


pode conformar-se com as prescrições legais ou proceder em desobediência a elas. No primeiro caso
encontram-se os atos jurídicos, entre os quais se inscreve o negócio jurídico e os atos lícitos (que não
sejam negócios jurídicos). No segundo caso, estão os atos ilícitos, concretizados em um
procedimento, em desacordo com a ordem legal. No entanto, para Miguel Reale, pelo fato do ato
ilícito resultar conseqüências de direito, parece inadmissível considerar-se jurídico somente o ato
lícito.

(se não é somente o ato lícito jurídico, qual o motivo para que o ato ilícito seja considerável
jurídico?)

É graças as regras de direito emanadas do legislador competente que ficamos sabendo como
e quando os atos jurídicos são lícitos ou não.

(o ato ilícito é no momento e não em momento posterior, pois o ato ilícito só não vai contra a
lei, precisa ainda de Conduta pessoal: A conduta humana pode ser positiva ou negativa, isto é,
o ato ilícito existe quando a pessoa faz ou deixa de fazer alguma coisa que devia e Intenção: O
elemento vontade se faz presente, isso por meio do dolo ou de culpa.)

O ato lícito, pela força do reconhecimento do Direito, tem o poder de criar faculdades para o
próprio agente, mas pela sua natureza, não traz a possibilidade de gerar uma situação em benefício
do agente. O ato lícito, pela sua submissão mesma à ordem constituída, não é ofensivo ao Direito
alheio.

Então, se o ato lícito é gerador de direitos ou obrigações, conforme num ou noutro sentido se
incline a manifestação de vontade, o ato ilícito é criador tão somente de deveres para o agente, em
função da correlata obrigatoriedade da reparação, que se impõe àquele que, transgredindo a norma,
causa dano a outrem.

(A obrigação é um ato lícito ou seu não cumprimento aplica um ato ilícito?)

O indivíduo, na sua conduta anti-social, pode agir intencionalmente ou não; pode proceder
por omissão ou por comissão; pode ser apenas descuidado ou imprudente. Não importa. A iliceidade
da conduta está no procedimento contrário a um dever preexistente. Sempre que alguém falta ao
dever que é adstrito, comete um ilícito, e como os deveres, qualquer que seja a sua causa imediata,
na realidade são sempre imposto pelos preceitos jurídicos, o ato ilícito importa na violação do
ordenamento jurídicos. Comete-o comissivamente quando orienta sua ação num determinado
sentido, que é contraveniente à lei; pratica-o por omissão, quando se abstém de atuar, se devera
fazê-lo, e na sua inércia transgride um dever predeterminado.

O ato ilícito é tratado pelos artigos 186 e alguns seguintes do Código Civil. O artigo 186 e 187
constituem um dos preceitos fundamentais de todo o direito privado e é nele que se assenta a Teoria
Geral do Direito Civil brasileiro. Tais artigos dizem:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons
costumes.
Portanto, nem todo ato que causa dano a outrem precisa ser reparado. A reparação só ocorre
havendo ação, ou omissão voluntária, isto é, no caso de atos comissívos e omissívos culposos ou
dolosos.

(quando o ato ilícito não exige reparação ele ainda é ilícito? A ilicitude está presente
antes do ato ou no seu momento?)

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