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S.

Paulo, 10 de Janeiro de","l,ftl4 m


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A CASA ROUBADA

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RUY: Como è possível governar nestas condições >??•?«??•?

ínno III 300 PS.

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ânimnéios por mez 15$000


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TYPOGRflPHIfl
II Mere GommeFCiale de

dedicado aos interesses II Corriere Commepcinle


da classe commercial
Rua Anhangabahú, 8-b
Publica-se aos domingos Executa-se qualquer trabalho
Assign atura annual 10f>000
Não se vendo avulso com perfeição

Grande sortimento de cartões


Rua Anhangabahú N. 8-b de Boas Festas e Folhinhas j

Aluga-se Sabonete
uma saccada, para "POMPEIAN"
os .3 dias do car- é o melhor para a cutis
naval, 1.° andar á Só no
Rua 15 de Novembro 50-B SALÃO INQLEZ
Trata-se na Redacção do Ladeira S<. João N. 3
í PIRRALHO
m Concurso annual de belleza m taS*

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•J5 — Qual é na opinião dç v. s. a senho- M
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rita mais bella de S. Paulo. m


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viça

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Alfaiate Vnnnn Casa Baruel
Premiada na Bebam todos o
Exposição de S. Luiz
Vinho Baruel
Rua Santa Ephigenia
N. 110 È O MELHOR
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\ Creme Redempção
"POMPEIAN"
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Romance de
è o melhor para massagens Veio-a Miranda
A veAda nas livrarias Garraux,
PEÇAM PKOSPEGIOS AO Alves e Magalhães
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Ladeira S. João N. 3 Encadernado 5$000
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m p-gafe, 10 Janeiro de 1914 >S^=2&


Semanário lllusírado

PIRRALHO NUMERO 125


cTimportanoia » « * *
4 o o « < » 9YÍdsnt§

Redaccão: Rua li novembro. 53-8

âss/anator*tgor Anno IQ^QOQ. Caixa do Correio, 1026


disposto a enfrentar os embates da
A desistência de Ruy Barbosa, neste
A Desistência caso, dignifica-o ainda mais, si é que
vida. A vida é a lucta dolorosa,
Nascemos entre lagrimas no primeiro
isto é possivel. ,
vagido que soltamos no berço, expi-
O manifesto que o genial Ruy Bar-
bosa dirigiu à nação e no qual elle
l^ÉiMÜI^^I ramos entre soluços dolorosos quando
no nosso ultimo suspiro enviamos o
nosso derradeiro adeus para o mundo...
declarou desistir da sua candidatura á Coisas daR.ua Continua, meu caro.
presidência da Republica, produziu Outro, aquelle romancista phi-
em todos os centros políticos do Bra-
sil grande sensação e deu margem, a Aquelle meu amigo bom e talen- losophico, o teu companheiro de vi-
muitos commentarios absurdos e dis- toso estava desolado... gilias, diz assim:
da Elle via nos raios dourados do sói, A dor è bôa porque faz despertar
paratadas considerações por parte
imprensa vesga e mercenária. là no alto do Grande Azul, o sarcas- em nós uma consciência perdida; a
Não queremos aqui contestar os tico e irônico riso
de escarneo, para dor è bella porque une os homens.
esfarrapados conceitos exarados pelos a sua grande dor... E' a liga intensa da solidariedade
reles João Lage do nosso jornalismo
A mocidade é a impaciência, a universal. A dôr è fecunda, porque è
sobre o monumental trabalho do ge- mocidade é a tortura
do incontentado. a onte do nosso desenvolvimento, a
Não, meu caro. Não é a tortura ,a força
nuino candidato do povo, mesmo perenne creadora da poesia,.
não costumamos gastar velas do incontentado que me faz soffrer. da arte. A dôr è religiosa, porque nos
porque
com maus defuntos; o que queremos
Escuta, meu caro, estas palavras aperfeiçoa, e nos explica a nossa fra-
da Via=Lactea: -
é apenas, mais uma vez, dar vivas ao do portentoso cantor queza nativa...
spffri-
grande brasileiro, applaudindo o seu « Cada existência humana, é como Queres maior hymno ao teu
accidentado :do planeta.
um trecho mento ?
gesto nobre e patriótico.
O manifesto de Ruy Barbosa é um Nem tudo é clara planície
achanada Eu também já soffri como tu. Por
s
documento vivo e palpitante do estado que o sói por igual
alumia e beija, sso, è que conheço todas essa epopèa
desesperador a que foi lançado o nem alto monte orgulhoso,
apunha- da dôr, porque nos meus momentos
nosso paiz pela camarilha nefasta do lando o cèo e gozando
as primeiras de magua, era nellas que eu bebia
Pente Fino, é o quadro ne- caricias da luz. Ha em cada vida de consolos...
general
e horroroso em que se vê pintado homem, sombrios desvãos, humidas e E o amor me salvou. Amei e fiz-me
gro
em toda a sua plenitude o exicio da recônditas grotas
cheias de perfume outro. Hoje, vive estuando em mim a
Pátria e ao mesmo tempo é o verbo e mysterio. AJii
moram os pensamen- doce alegria do viver, porque em mim
melindrosos demais, não a vida nada mais é, senão o presente
inflammado que convida o povo a tos que por
não permittir que se continue neste se querem ver
ao sói, as impressões de amor que eu dei e dou Aquella
descrevem, e os nomes que me salvou.
estado de cousas, é a palavra santa que se não
do apóstolo que nos mostra o cami- que no
dizer de Sainte Bèuve il faut Ama, meu caro, que o amor é a
nho da revolução, como o único a bènir el-taire...» lei da vida, a razão única da existen-
ser seguido nesta quadra angustlosa
De facto, meu caro amigo. Com cia, no dizer de quem muito amou.
mim, a vida nada mais tem - João fitando-me com olhos tor-
da vida política e financeira do nosso tudo, para
sido do que uma eterna e torturante vos, balbuciou-me. Vou fazer destas
paiz.
Não foi o medo de uma derrota, glorificação
da dor*.. tuas palavras o meu evangelho e espero
como falsa e iniquâmente alardeou a O soffrimento aureòla tanto de delle a minha regeneração e a minha
assalariada, levou o con- gloria, a vida humana ! Os gênios, não volta á vida.
imprensa que a dor? Balzac
selheiro Ruy Barbosa a desistir da têm como patrimônio
meu caro, que le bonheur Este è o fragmento do manuscriop-
sua candidatura, mas sim a sua grande jà o disse,
consciência, o seu aceiidrado amor tw le poete. tos de um doente, que sob o titulo de
ao Brasil, porque elle mais do que A dor é o Colombo que abre ao Viário ãe um mystico me veio parar
mundo, disse De San- ás mãos, n'um dos dias desta semana
ninguém conhece e considera o nosso poeta um novo
lamentável estado de cousas e sabe ctis. qne se finda.
o único remédio Que nos vale pois o desespero?
perfeitamente qual MARCUS PRISCUS
etficaz neste triste momento. Desesperar á tombar enfraquecido não
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I i O t ob ò';iBirnlyO r jtòmfií M *im&rt*À*imt^f*!iíVtxfer->?^.

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DOtâiora ae b. exa. Í____\_m'-È iP

Notas fúnebres
Em vista da crise aterradora que
estamos atravessando, o Pirmlho de"
clara que se vê obrigado a suspender
a publicação dentro de poucos dias.
Estamos certos de que^ as nossas
rtóígalhàç$^
amigüinhaP ?
fíos ès^r;ivíhhádóres"de bipfecoí alio-
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ri^mos^nãí.tíBs deixarão;perecer,3c'o-
!lino uma 'íarnpariniá rjòr fáltà de oléo,
"^'mitigarido "horrores dá;
òs quàdfa,
'
ftãíP-de.' enviar-nos valiosos donativos,
"'editando
assim o desappáreCímenío cio
-« Ô I%raího >>, o semanário de^íin-
portáncia mais evidente, qúe São Pâülo
í no séü regaço.;'
"ÉT émbaíadò;
tem'
nbssoappellq é taiiffieffi^írígício
f ffi;ísr/ kr^ CaHòs! Guimarães Pf^si
âenié do Estado, aos árs. secretários
r,íoe Estado, ao futuro
m prefeito dnWa-
^shington Luiz,;! âò commercio que
f: amW não falliú, ás Casas; Bancárias,
estradas de FerrBi;i aòjjirésidetitelda
¦í <
¦"Republica/aos; barões íeffé; ãò Paulo
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I' Frpntin,( ao; Píèdádãò, ao |Jânèote,!aos
'&'¦pápaíínos
'
'íit '•' c\ r'fr*'} 9; O-DU rrí'}/l
Duprat." e- á toàòs Òs òrga-
Ijj oa Homenagem • do povofapSbarão ,,
. . 1 ^nv=;-"ri,'f-'P-»r io." io* o cmq ()»tüèadbres:de;'subscnpçoes• fc>o.
jjMj
/r\ ^ C T4 "U f>°D!i^rJÍI 'i ° Esperamos qüè^a Companhia GMe
O DÓI Er K 1% KJ $ oóo o obn ^rnátòÍrapltfâ;se; digne dar ürii esjte
fc fikiíKÍ ríy áüp 2B1Í •
.su!
vrr! f>b'a;;foh's3-
que Òn <S$a-
ma"'. bH • -*-V i JY.liU : Li
jj Jí',I:/ív¦ - fibsD-,frÍ3
nknn t>h- rh í>'f* t'.r":l'*t £•*»
benefício, /-1UA
nosso UnMnfmin
ctáculò em „^»n^ Sílèri

V: j gBbimtó' ^/r hM)BaíW> íiSMí oííl^ ipromova; uma -festa chie ncòm
Basta ! .Irei,; triste,- e exiladq,B]ò^ ^^errriesse e qüe o sr. Garcia Redòhdo
' "^ÍM^ Ja me não queres?
^
Da prefeitura á minha casa,.só;fsosjnhof..írír{^rn [jjfy. .omiavrn < ^ üma conferência grátis' (porejue
il^í:m-[ r:;> Adeus, cadeira amada! Adeus primeiro Wh%/few 1oq 0!M) ,nj è sihâònirigüem vae) revertendo o pro-
Do meutorpor! Adeus, bello,cafgp^adoradp! fi ^y m$èisp pé. ^úbto da trièsma em benefício d^A
ím^H-pA uc ^P RlVida Moderna è i?l
Em ti.'como..num leito, adormeci deitado^nwiov
No meu sonho de ,fl/-fl/w^ ein meio do caminho..?^ !TÍPÂ °Cruz Vermelha, protectora de
. , , 1; Beijo-te-inda urna vez,; num ultimo carinho, ...'wvv^-^ &0 pirralhos, naturalmente, tião se escjüe-
. ;!Como um rei que vae. ser em^brevefndesthronado... cera de nos auxiliar nesta triste ocea-
., ., ,¦¦¦¦ iififr-i.jfbfitt B,btv B .mim b,d": Rinq obt; oegj^ob oMriií o iíoí}r 1 oci: fíb"rv fib
' i Adeus, cargo ideal, cargo do meu desejo!
'-¦¦' Em Almas piedosas, corações bemfa-
que eu vi florescer meu rico capital A, _ .
-f!;—:I^E . _ M. ., ¦- ...!OD Bb ofi?Bailnoí^. ,r,)2eios, tttvtn m£L*tâàia pelo.
uma esmolmna ^in amor amnr ae Hí>
muitas coisas mais, que agora ja nao..ygo.,^.;^^ y; ;, ^_ i;; .jlftamÃI(pit!! , «^ nWoo
í:: ()
1; ; • °'Adeus! eu soffrerei do meu fado o capricho^ ÍT!fj[í
^'iv b j;iro^ -n ^ ig/ 0s; donativos, quer^áffí^i-
Comendo pão do exílio, amargosO' ¦«-*
e sem sal,.,
...
'Cheiro,'quer wn
U1ICHU, mercadorias; «*-•
em iuv<n,«««"»«| deverão
4UV.I
Amassado com poeira e'recheado, de Hxo-,..iOT yf^ser dirigidos a Gavroche, Caixa
Pau d' Água $) <i\Ú 1026. ,\bív: use 'o ^BÍDtt.sipatiop

Sprechen Sie Deutseh? .óbiiiirn bvori n Do You Speak English?


Se nã , procura v o conhecido prpfpssor HIEINÍI^^ir ^A/B ex professor da Corie Belga e das
e Lisboa —y:í tiohjfj
ESC('LAS BEEl ITZ de Londres, Bruxeila —¦¦ I ' I ' "¦

^hsmorn i,J?.S.a PMILX)


Rua 15 de Novembro N. 50B - (1.° andàf)
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.•.;-..'.. «:vijrásT'•»**

M«/#é Bemzinho: Na visita que Brevemente publicaremos outra, e


Pirralho... carteiro nnQ-ffr leu cartas que estavam sobre dição correcta e augmentada.
mesa hein? Fêz, mal. Não devia M.-//« 4. /V. Não fique zanga-
^cpnwter a
Moacyr - Apezar as prozas¦" de nosso.companhei; dinha porque seu retrato ainda não
%*%«£ adchouvir
~
dirigido sua -cartas ao administ* q-ro^ e foi publicado.
tem ver (| ^
do Pirralho, que nada jn» ^ ^ ^ viesgever. Se verdade é que não foi ainida para
re- ^
com a parte intellectual do^orna^ ^ ^ ^^ trabalhar juntos? as columnas do P/m*//w saiba que
^^
cebemos nesta secção a sua|4carta auxiliar-nos. Sempre ás or- está gravado ha muito tempo ho
co-
os perfis. % ,/Y dens ração do B. A.
Aproveitamos^ # Senhorita. R ta de Qavroche). M.lle Annit* F. - Recebemos
amo-
Não queremos- fazer/intrigas M }ie Xm xax. - &sm pergun- cartão
de «Boas Festas» com subs-
TOS '¦•

publíio k seL-«* ^^^'^M^^k^^M0


COntÍ"Uar' "S^nos A
* '
ganhou o prêmio ? Sarita a-
* de ^ .encrencado,Y^. V prima
«T
P1^*^%rigad«>..pelas-' inda não entrou para o convento?
O resultado foi o que i| Está conforme.
MÍSSlZ^ ./m -^f. Todas fizeram questão de saber ||
SU|Simostmlnuito Sherlock que Azambuja administrador
era a nossa

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affecto. Uma ' quem _ad-
miravelmente orgamsou a Berlinda. 'á r'% "
W filiai hoie
P°ròuS,
— o. Ora- Até agora nao .conseguimos saber, [Mm
A 9Z'LÀ Sno seu incógnito. . \
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,tos e as ordens. ;^.._.;.^-~ em vista do~^y.>tgstè&-

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ÜNNÓ N0V0 Proplúcia de Mucio Teixeira

—._— ¦ i —mi -ni^j.r TT-j—rm * f »»' '" '" 4|


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P'X'f'y^ O jogo de empurra

GRANDE ATELIER PH0T0GRAPH|G0 G.


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Sarracino
S^^^^^Pi l9°6>s- Paül° 19°6-Ri0 de Janei" o08.
1 eleph. 625 i>. Paulo
Rua 15 de Novembro N. 50-B
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Normalistas diplomadas em 1913

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1 Luisa V^igtlaender — 2 Sophia de Alvarenga Peixoto — 3 Silvia Elia — 4 Florisa Bifano — 5 Lncinda Piratiningaf—f6
Maria S. de J^qneira ~ 7_Dalila_ Vaeconcellos_ -L £i_F.„ Ribeiro da Silva— 9. AJayde Pitta — lo Margarida França — 10a Kitah San-
"irOctàcília"
clBes de Lemes — Jíãiã.-

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"Pirralho chie „ Continua, com grande animação, o
corso da Avenida Hygienopolis.
Rosa, Zuleika Meira, Marietta Motta.
Moreninha Passos, Margarida e Maria
de Magalhães Castro, Aida e Sophia
No rodapé de um dos nossos ma- <^razy
de Almeida Prado, Zuleika ide Bar-
tutinos lemos ha poucos dias um in-
Estiveram brilhantíssimas-as soirées ros, Dulce Pereira de Queiroz, Ma-
teressante caso acerca do «flirt», o

offerecidas pelo Club internacional rina Sabino, Maria de Almeida Prado,


delicioso e incomparavel «flirt», cuja
nos dias de; Natal, Anno Bom e Reis, Meqninha Sabino, Rosinha Medeiros,
verdadeira significação nos foi tão bem
SidaiSabino Brandão.
mostrada pelo profundo psychologo principalmente a do ultimo dia, em
que o salão apresentava um bellissi-
*=3i?K»S2
da Alma encantadora das Ruas. E' o
caso que a policia franceza prohibiu mo aspecto. Lá compareceu todo o
mundo chie, tendo as dansas se pro- Começarão brevemente as batalhas
que nos magazins as gentis empre-
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^^mtíÂmm^ Bfiftfcfci

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í ! I'.i. Um aspecto do ultimo baile do Club Internacional, no dia de Reis
rrori-c flíriássem com os innumeros longada até alta madrugada. Vimos, de lança-perfume na Praça da Repu
freguezes, e vice-versa. entre outras senhoritas que lá com- blica.
Acontece que num dia destes um pareceram, as seguintes:
elegante, indo comprar um par de Mlles: Sarah Cunha, Creusa Vam-
luvas, achou que devia furtar a gen- pré, Carmen Supplicy. Abigail Horta, O Club Concórdia, ao que consta,
til demoisélle que o servira. Martha, Maria Andréa e Maria Luiza dará em meiados de Março, um baile
Eis senão quando, apparecem de Patureau de Oliveira, Juannita Bar áphantasia. Será, como todos prevêem,
improviso quatro ou cinco policiaes, bosa, Joanninha Penna, Zuleika Duarte mais um suecesso para a fina socie-
repôs- Nunes, Duarte Azevedo, Cybelle de dade, a julgar-se pelos esforços dos
que, escondidos atraz de um
teiro esperavam o signal convencio- Barros, Cacila, Déa, Accacia Ramos distinetos cavalheiros que a dirigem
;' nal dacaixeirinha. Agarram o elegante Durão, Magnolia, Eucarina e Dilecta e pelo brilhantismo das festas do Con-
l
e o conduzem, acto continuo, ao subs- Simões, Afira, Estherejulia Melchert cordia. O «Pirralho chie» abrirá um
tituto do celebre sr. de Lépine: da Fonseca, Rachel Salles, Ferreira concurso, cabendo o primeiro prêmio
Si a moda pega... não ha, no nos- Braga, Pereira da Rocha, Alzira Cas- á melhor phantasia e o segundo á se-
sos postos policiaes logar que chegue tello, Padua Dias, Corrêa Dias, Alves nhorita que, no entender do Jury,
para a grande cohorte de flirtaãores de Lima, Lourdes e Carmita Mendes dansar com mais elegância.
das nossas plagas... Gonçalves, Lourdes de Toledo, Pas- RUY BLAS
^SÉtíJÊ?'
sos, Sylvia e Hordalia, Ferreira da
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Pirralho Chie ;¦:¦:

^8^1 lL~~lf

f /vfrí^BBW
/

Instantâneo tirado a sahida da missa em Santa Cecília

lado, ás vezes, teuho desejos de tocar no seu Convém sermos discretos.


No_Rink patim, sò para vel a cair.
Máu, sempre màu. ;.v ^
Sempre è bom usarmos prudência.

Que queres? Vamo-nos embora ?


Terceira mesa a esquerda... Bem eu não queria vir ao Eink. Esta-
Conversavam animadamente... ;¦; — E' cedo. Espera mais dez minutos. A-
va advinbando.
Oh! — dizia um • Estou triste. gora ò que estão chegando. Vês, acaba de Tu conheces aquelle pelintra, enluvado?...
Alguma coisa me diz, que ella boje não entrar o grupo de aviadores terrestres. Quem NuDca o vi.
virá. os vê naquella «pose» e a imita* o Edu, E' um atrevidaço. Anda remettendo
Tolices. Deixa-te de superstições. tem logo a certeza de que também, elles são
cartinhas là para casa. Anthipatiso-me soien-
Ella, habitiicê, faltar, boje, á primeira ma- aviadores. nemente com elle. Está me parecendo que é
tinee de 1914 ? Eil-a. Mlle X sua prima. algum «ca ador de dote*...
Faltará, porque também faltei à ultima • — E' signal de que èlía nã > se demorará. E são tantos, ultimamente, minha boa
de 1913. Deus que fce voça.
amiga, que devemos ter toda cautella com o
Verás que tenho razão. Mais cerveja, não é assim ? futuro de nossas filbas.
Sabes? Vamos beber. Beber e muito Estou satisfeito. Muilja cerveja, dá-me
Garçon I Duas cervejas, geladas. dôr de cabeça. Não ouvimos mais nada.
Que calor terrível. A cerveja está ge Perdi a aposta. Acaba de chegar. E' Madame S e suas fi has acabavam de che-
lada, muito gelada, uma pneumonia, ja ella.
gar.
sabe, em dois tempos, meu caro, leva-nos Vem só? Beijos d'aqui, d* acolá retiramonos, im-
para o outro mundo. Não. Acompanhada pela velha rabu- mediatamente de perto.
Qne importa morrer? Dizem que è genta. V.
bom. Vou providenciar os meus patins.
Nesse caso, procuras um meio mais Sim? Quero ver ambos fazendo «le
fácil. O Viaducto de Santa Ephigenia... trás».
Aconselhas me o suicídio ?
Não aconselho, entendo, que é uma
morte mais rápida. A nova Casa Mappin
Meu Deus !... M.elle hoje chegou tarde...
Que foi? Mamãe anda desconfiada com o nosso Da reclame tem a febre
Pois não vistes o tombo que levou a- namoro. Mas p'ra mim não vale nada,
Esta alli, naquella mesa...
quella creaturinha de cor de rosa ? Teria-se Pois vende gato por lebre.
machucado ? Evite se aproximar muito delia.
Nesse caso, rompe o seu juramento?
Qual. O que è de gosto, regala a vida. Ella Mantenho o que lhe disse.
IR
i^uy-s
também facilita muito. Quando patino ao seu
Pirralho chie Chegando em casa fui revolver toda a «ua
corrèspondenc'a.
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• Li, uma por uma de todas suas cirtas. Em
.;.,-'¦ tjt,i.'. ?.-¦; .¦,;.,;¦.,;..¦ ; ..„ v ¦.-..'. . v ¦',,, ¦•¦'¦'¦¦•'
todas vi a sombra da ment ra. Queimei-as.
j-jÊmm\ HÈb^
A' tarde, fui procurai a. Não para o ultimo
adeus, mas para me convencer das minhas
duvidas.
Fui. Não estou arrependido. Eíla, com
.^^^M ^HmÉ& ÍÉ^Bk dBn ^B^
aquelle mesmo sorriso que me recebia todas
^ Ia as tardes, lá estava na terrasse, debruçada
no balaustre conversando com o dançarino
MáSS^
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VÍ \ da véspera, .; íx('-i v-'\

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. Eu fui por demais sincero, ella foi e será
sempre mentirosa.
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Não me animei a fallar-lhes.
Vi-os e segui...
ira i 9 â»J^^Pfe • iíi2 M I B.

vil fali MpP^iR»! RH


¦ ••¦¦fl wWMmMÈ W TmÍ wk^ím 1 Km
-• Onde comprastes, essa bluza?
Na Mappin & Store.
—- Que preço?
w& ¦ Um roubo. Não va cair na asneira de
lá ir.
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^ ¦¦•'•-:
^¦BKr^ft - 2H1
«H «^¦•VÍ
BBMiWhft^MP*''? -!¦ ¦ 'Mi t* ;-;.*?a --»
ir / Consultas:
¦' :. ''iPo Ér^'^1*'^! / Mr. A. S. Concordamos «in totum»
i com a primeira parte e rejeitamos «in
\ ?i
limine» a segunda.
Mr. J. C.: No one-step não se deve
arrastar os pés e é necessário que se
Instantâneo tirado no Hyppodromo danse commedidamente, afim de não
ã tirar-lhe a graça.
; Sim;"-^ respondi lhe amável — porque

II
¦
Mentirosa não? Quem sou eu para prohibir-te de dan* Então jà fizestes o enxoval da Eulalia?
çu%? Estou apenas advirtindo-te.. —"Já. Fui áquella casa nova que se abriu
Appareceu-me um • postal anon-ymo. Cruel
ü"l'> na Rua 15. • ¦'.. .:¦ •; r-).f) ¦. :.;>•. •:,- ¦';'- '¦¦<'
ironia! Dois namorados que se beij ivam. Foste roubada..Aquella casa. so,faz re-
I 0 subscripto, deixou me: deveras aborre-
cido. Seria possi vel que ella fosse trábir'o
seu juramento, confiando á sua crerda o
Mal; sabia que tudo que éll*. fazia, contra-
riando-me era um pretexto. ;;i xx^x clame.. Alli tudo è caro, caríssimo., j rt

'
nosso segredo • /. %
Sempre achei possível tudo neste mundo.
'5 i No Prado da Moóca
'.:
';: ::> ': ." •. '¦ '-'. -¦-¦ -
r:.';.:; i«;
-, V'-.,: . . , ¦..¦ '¦'¦ ¦<¦••/".,'". • • ;.y; X;XX':-'X-X-
.-, •:•;,. w> -
' •¦¦..-•¦¦•¦^•¦'.•¦•-¦•>.> ;,;!av:: ¦ s:= '¦¦:<-;'. X .
- ' ¦ >¦'¦¦'.'-.. ..-¦¦•-y--.: <'•'•> ¦ <>.* ,
Quando me lembro da sua enfermidade ..
dias e noites ardendo em febre, que horas
amargas que passei.... ,/«.;-.• ,-ji

Por enfermeira a mesma creada que hoje


lhe serve de cúmplice. Cúmplice ; perigosa
uma creadi!!!
Mas porque tanta mentira... que lhe fiz,
3 "
si ainda hnntem,- eu e ellt, dé mã^s éutre-
laçadas, jurávamos perto de Nossa Senhora,
que eu seria delia, delia só e elia, ella, só
minha! ?
Ah ! advinho. Foi no Internacional. Bem
reparei na insistência com que um mancebo
a olhava e seguidamente a tirava para dançar.
MaldictD baile de Reis. .
Quando lhe pedi que não dançasse tanto,
porque era imprudência, o calor estava in-
support ivel, teria uma constipação, ella quasi
que indiflerente — facto raro — respondeu-
me que era de "seu gosto;,. .
Kepliquei:
"* lembra4e
... de que somos ¦ noi-
: i:. ..; .'.^ .... o
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VOS...

«2 E os noivos não podem dançar, pargun- s


tou me ella de máu humor. TJm grupo de "piriulhinhos posindo para o "Pirralho"
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Dois aspectos do-magnífico baile promovido pelo dr. Alberto de Menezes Borba
w

Finalmente, o Barão exclamou: «Prompto nhos» ensebados virou-se ex-abruptament^


Os apuros do Coronel Bierpembach seu coronel». para o Coronel exclamando.
Quer pagar pague.
Barba ou cabello?
Foi num ultimo sabbado de Dezembro. 4 Primeiro o cabel'o, depois a barba. O Coronel respirou. Tomou o chapéu, su-
horas da tarde. Meia cabelleira? biu os dois degráos da escada e, num res-
O salão Iaglez estava repleto. Está doido. Não esta vendo a crise. peitoso cumprimento, repetiu :—Boas Festas.
Os freguezes, que chegavam, olhavam de- O Barão pocesso respondeu.
Passe a machina. Quero a escovinha.
Vá para o diabo que o carregue.
sanimados, cocavam a cabeça e davam meia O cabello foi rápido.
S.
volta. Seguiu-se a barba.
O Coronel chegou, entrou, a custo, cavou Agora seu coronel — interrompeu o Ba-
; uma cadeira e como todo velho que já es- rão — uma lavagem, uma massagem, uma Concurso de Belleza
teve na Europa pôzse a lêr uma revista loção...
franceza. Mas p'ra que isso seu moço. Já estou
Nisto, o Barão acabava de barbear um velho. E' esta a primeira apuração do nosso con-
freguez. Velho ? oh! não diga isso. Frizamos o curso annual de belleza. Os coupons para a
Tocando a manivella da caixa registradora bigode... votação, acbam-se na capa da nossa revista,
do anme, o Barão não se conteve e todo Vá lá. Mas que isso não fique muito parte interna. Muitos votos é o que espe
amável offereceu ao Coronel um cartão de caro... ramos :
Boas Festas. Ruth Penteado
O Pompeiam entrou em acção. O coro- 5
O Coronel, pegou, abriu, leu, e com a ma- Isabellita Baibosa .
nel ficou corado. Aparou o bigode, consen- Eily R->cha 3
ipr naturalidade deste mundo, fechou de 2
sentiu que o barbeiro lhe pintasse uns fios Baby Pereira de Souza.
novo o envellope, collocou na salva e diri Renat i Crespi. 2
«muitas brancos que se destacavam nas suas som- o
gindo-se a todos disse pacatamente : Sylvia Valladão í*
brancelhas, e todo impertigado, tirou uma Gilda Conceição 1
felicidades senhores barbeirosk 1
nota de 1$000 e deu ao Barão. Mequinha Sabino .
O Barão fez logo uma carranca. Cochi 1
Coronel está enganado. Carma o Supplicy .
. ..¦:¦%&
¦ chou com o Álvaro, o Carlos e o Vicente e Vera Paranaguá l
/to
j \ Enganado? Pois eu até estou dando de
— creio eu — resolveram tirar uuia vin- 1
W:1. , '•

Zuleika Nobre.
mais,.. Là na Villa, eu pago pela barba 200 Ninete Ramos. 1
gança. j 1
reis e o cabello 300. Cybelle de Barros .
Os freguezes continnavam a chegar. Ou- 1
• — Pasciencia, aqui não é Villa. Cleonice Licerda Ribeiro
via-se a todo instante : Marion Piedade 1
— «O primeiro está prompto...? Todo o serviço custa lhe 5§000. Elvira Marques 1
«Não demora, freguez... Entra...» 5§000? Quo «esfolação»! Mostre a ta- Fernanda Giusti 1
Vilma Padua Salles 1
O Coronel circumvagava c olhar e nada bella. Eu não vou ua onda.
Beatriz Macbia 1
a sua vez chegar, O Barão colérico, mordendo os «bigodi-

Pirralho <£hic

^"^ EH^"^8ET"- ' "¦"' '''''¦*'''"(':rí^f^^r

Instantâneo tirado no Prado da Mcóca


I 1

<^^^!&MwJ(ffi^^»à9 teãfi^^ 1• i
Poeira... oh ! que mál me fáz aos ner- «Pirralho» patinador
Pelo trem da tarde vos!
A poeira foi inventada pelo Duprat.
Minha inesquecível tia
Felizmente, hoLtem começaram as apura
Estupenda a matinée de terça-feira ultima.
Pena que a Directoria do Bink não pro-
IL
carta com atrazo. Con- não vae
Becebi sua grande ções. Elle, como a senhora já sabe,
longasse aquellas horas deliciosas, vendo
«habito»
formei-me porque já se tornaram o olho da rua, porqun andou mendi*
«zelosissima administração
para que chovia tanto.
atrazos da
os gando a vereança. Besultudo: obrigou todos a deixarem o
Azambuja». Mas, temos contas a ajustar. Bink debaixo de chuva, sujeitos á uma
carta, Verdude seja, —
Li e reli a sua Suicídio, essa palavra que tanto lhe apa-
pneumonia, em vista do calor medonbjo que
parecia um testamento. vora, aqui é tão commum! Esta semana
mundo de fazia.
Pergunta-me a senhora nm houve npenas dois ou tres. Vimos:
coisas, julgando-me um diccionario enciclo- O Bink — que a senhora tanto odeia, A. A. P, I. B, S. V, M. M. C, C, B, B.
pedico. desde que a prima perdeu a pulseira da P. S, M. M. C, S. A. P, G. C, A. S, B. P.
Acredite que a senhora dobrando a me-
senhora sua avô —¦ está no apogêo. S, D. P, N. A. L, E. B, V. P, M. P. M. S,
— não leve á serio porque estru brin- Hermes. Até o fim cto
sada Namora-se lá p'ra B. P, D. P. Q, M. A. P, C. S, S. M.
cando — não encontraria um correspondente anno todas estarão casadinhas. Melle B. P. a nosso ver será uma das
a seu gesto. Não se esqueça de vir para o Carnaval. "
de mais votadas no nosso Concurso de Belle-
Responderei por partes, na certeza Quero me phantasiar com as primas. za „ haja vista a Votação que chegou esta
agrodel-a ao menos uma pontinha do dedo
Saudades a todos. semana.
minguinho. Um milhão de abraços do sobrinho Melle " letristas „ sempre progredindo.
Amanheci " toi- 7
Comecei o anno adoravelmente.
na casa da prima Eelippa.
JOGA. Melle 1= B. com uma lindíssima 1
iette „.
Falur em Felippa, ella deu á luz um ro Mlle E. B. encantadoramente ohio. EVcàn-
tato pimpolho. Disse-me que a madrinha
didata a uma esplendida votação.
seria a minha incomparável tia. Os teus olhos Melle B. P. S. sempre fazendo
" car-
Applaudi a sua escolha, perdôe-me se fiz
ranças „.
mal. Após haver engastado,
no Armamento as estrellas, Que medo que nos causa...
O Irineu Machado chegou da Europa. Melle G. C. tem obtido excellentes re-
viu Deus que haviam restado
O Huet Bacellar, seu sobrinho por parte
ordem do ns maisbriihantts, e ao vel-as, sultados com a patinação, que lhe tem va-
do coronel Bacellar, foi preso por poz-se a escolher com cuidado lido não lhe angmentar mais a obesidade.
marechal. onde pol-as com arte e gosto...
Bio... Lembrou-se, emfim ! Deslumbrado, Melle D. P. sempre alegre.
Imagine si a senhora estivesse no " flirt
collocou-as no teu rosto I Melie S. M. si continuar com o „
m
E* a revolução que está prestes. s°rá corot el-i.
6-1-914 C. PIRES
O Hermes continua a fazer asneiras. Nem
parece que se casou com uma patrícia
talento 1
Lembra se do baile na legação, em Paris,
de
Pirralho Ghic #

m
em 1908! Pois é aquella brasileirinha que
falava bem francez e no nome do Bio Branco
edoOalmon... Ella, pelo que dizemos .^Mm\\ WmWmsMM^.

com
jornaes, está residindo em Petropolis,
o marechal,
O Buy desistiu da candidatura á presi-
•dência. Em bôa hora, achou que a casa —
o coitado do Thesouro — estava roubada.
O mais engraçado, é que o gou* mi Pinheiro
recitando decorado um discurso escripto pelo
primo Alcindo Guanabira, disse que o Buy
era revolucionário. Já se viu descaramento
maior?
Ah ! minha tia, estamos perdidos.
No outro dia, no «Correio da Manhã» o
Euy escreveu um artigo qne r;ão lbe digo ; i 1
s
<
nada: «Tapou todo o Pinheirismo».
Santos Dumont já está no Bio.
Vem para São Paulo.
Infelizmente, uma decepção vão ser as
homenagens que lhe preparam.
O Dunsche de Abranches t-mbem cá es- 'ç/0:
•teve e lhe deixou um abraço. Veio visitar o ^^BmMW JsA4aMWMm\w^M^kMMMMmMM\MmM »B^^M -' J'' ^9mJI MmV 1m\
V ^mV ÂF\
'«M^^^L W
|
Thezouro do E-tado.
O Cincinato Braga, está na mesma. De I
pois que se «avaccalhou» anda só de roupa
branca e chapéo duro preto.
Choveu regularmente durante a semana.
•Graças ao São Pedro, muito digno Prefeito
Universal, ficamos livre da poeira. Instantâneo tirado no Hyppodromo

II
kB ^W ^,

Na "Sr——

Sfit* iBin'id'iiiii?ij ¦'¦TB bm\mme hhm. ..... t„ ^*» ál^S ^^^¦^^rí ^SE^^SIES ^y^á*jtfcs'i.£~-...i b

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JtXZi-

^Q^r^ I ¦ ¦ ^BWi Jê^^ê wèÊBê WÈÊBÊ


Organo Indipendento do flbax'o Pigues i do Bó Retiro
PROEPIETÁ DA SUCIETÁ ANÔNIMA JUÓ BANANÈRE & CCTMPANIA

Reiattore e Direttore: JÜT BANANÈRE 1914 REDAÇO' IFICINA: Largo do Abax'o Pigues pigdo co migatorio

A genti bota per insempio du- í.o prêmio N. da Redaçò — O Gorreia Va-
a legge dus guntrasto zentò nu toro, i non dá o toro,
dá a vaccil Úh! che reiva chi j
Un bunito tomobile intaliano sco è-bunitignol ///.../
marca <Fiat*, robba speciali, to 5.o Prêmio
A spricaçó du faítimo — Os migiio dá na genti ! P'ra mim, mi dá
xoffêro ingoppa.
leitore só iaguinoraati má io vó a vuluntá di quibrá a gara du . Un insemplare du libro di ver-
bicbêrol N. da Redacó — Oxofêro tambê soses du Gorreia, o Poete Ma-
spricá — Garcamaao insproratore Nu Abáxo Piques tê un in- é intaliano. luco.
e o diabo che ti accarreghi — sempio molto curretto da «legge
O Hermeze c'oa Naírla — Quanno dun guntrnsto»; è o saló dibar- 2.o Prêmio 6.o Prêmio
io giogo au bõio i dá a vacca, mi biere du Garmello i o mignó Um biglieto di lultiria di... Un insemprare du libro di ver-
saló. loo:ooo$ooo. r,oses du dott. Fretasvalle:— «-Ar-
dá a vuluntá de quebra a gara du O salô du Garmello ó una por
bixero. cheria; indecenti piore d'un xi- N. da Redaçó — Ghi tira u bi- rebento \ »
O 1'Universimo tê gada cosa querimo ! glietto inzima u iRigalegio* i tira 7.0 Prêmio
ingraçadima p'ra burro, che un A gadêra du salò dei li é una us aramo inzima a luttiria stábê Una intrada di gadera nu Bo-
nómo come io, maise tiligenti gadera vóglia che illo cumpro p'ra burro. lideama.
d'uQ çaçino, non dexa scapà i du Xico Ingra^ato pê duamila-
3.o Prêmio 8.0 Prêmio
già vai dano a piniò insima du quatrocento. Guáno illo vai afazê
fattimo. a barba du frigueiz, inveiz de Uma bunita casa na Vinida Una intrada di gállignero nu
Una robba molto interessanti butá sabó illo gospi ingoppa a Baolista, co valore di 10:000$000. . Municipalo.
é per insempio a «legge dus a gara du frigueiz. N. da Redaçó — Tê vilro di tut-
guntrasto». migno saló iuveiz nó I U 9.o Prêmio
Ma che robba è ista <legge migno saló é «xique». da fuzê tas colore inda a janella, E' uma Un garapinhato nu Guarany
dun guntrasto» ? pregunta os xurá a genti. A gadera ó una billeza. un choppp nu Bar Baro.
minhos leitore che só tuttos gadera merigana molto «scique» 4.o Prêmio IO.o Prêmio
inguinoranti. Ma io vó spricá. chi tê tuttos movimente mega-
A «legge dus guntrasto» é una nico. Un gartazo da iRivista Tea- Una media eu pó . quenti i
robba che cadauno gusta d'a- Quano io quero raspa a gara trale* c'oa gara dú Gurreia Va- mantega aseparada. ,, ,
quillo chi non tê.— du frigueiz dú lado diretto io sco i do Erardo.
Per insempio: Nunlugàro perto un buttózinho, a gadera .4. v; .»; \J •/,

andove non tê intaliano come intprta i o frigueiz fica co lado


na Zanta Gatteri na, tuttos mun- diretto da gara p'ru lado d'in-
no gusta dos intaliano. Nu lu- zima; p'ru Jado isquerdimo ia
mesima cosa.
Sucietá Anônima Juó.-Bfinanôre & Cia.
garo inveiz andove tê intaliano '
piore du gafagnotte, come qui Se io quero inveiz arraspá im- "1'Rigajegio,,
in Zan Baolo, tuttos munno tê baxo o quexo dú frigueiz io im- : i Pruprletara du impurtante dromedário inlustraiío
reiva dus intaliano, i anda ai purro o butózigno numaro ven-
dizeno chi a genti è garcamano tisquattrò, i u frigueiz fica c'oa Relatório i bilanceto currispondente du auao di mllanovecentoireze
insproratore. Insproratore ó o gabeza p'ra baxo.
diabnlo che ti acarreghi, sô in- Disposa che io tegno cabado Tuttos munno anda dizeno ai chi tê una brutta grise, chi stó
disgraziato! di afazê a barba delli io buto tuttos quibrado eco. eco. :: ;, ,;; ,-••„,, , ; ;, r,
Andove si pôde preciá mi- profumo inzima á gara delli, Uh 1 per la Madonna I chi, mintira !,!U gaffó Guarany tá sem-
gliòre ista legge é nus ingaza- buto pó di arôso xiroso, disposa ¦
mente. >;¦¦<•• pogno xêro inzima a gabeza pri xügno piore d'un'indisgraziato... UI ., . , , j..;.-. •,
Per insempio : — Un uoroo delli/ pónteo elli i faocio un Tuttasvja, u rneizé passato quibró quaranta i otto, bango du
chi tê un nariso du tamngno du lazzo di fitta mòlto curretinho Gusteio Bulare! Má u «Rigalejo» inveiz stá molto hê.i non tê pi-
tuüapo vai si gaza con una mo: nu tupeto delli. righio di si quibrá. . , -u :,..; (; ,,., , : M
glióre chi tê o nariso pichinigno Io si chi só un barbiere cur-
retto, porca miséria ! Òon istas spricaçó damoses oggi u bilanceto du animo de 1913.
chi a genti nó s'inxèr«a.
Otro insempio : — Un uòmo se só curretto, ó pur causa BILANCETO 1913 : .' o
chi tê a perna direita i non tê da legge du guntrasto ; pur causa
a pevna sinistra tê di si gaza chi pertigno de io, stá murano RICETTA DISPEZIMAS
con una molhére chi. non tê a o Garmello chi ó un porcaglió. ,;-. ¦¦ ¦ ¦ '¦/¦'"
'-.
perna dirotta i tê a perna sini- Capitálè' . '¦-.' .' v ¦ .- . .: i4o$ooo Luguer di gaza' . .... so$ooo
nistra i vince-inversa. '
.E)ign.êrodi insignatura . -. .'^4$ooo Ficina . . .;..'...;'.'." ioo$ooo
Porca miséria! che brutto im- Anuzio . ..,.,. 84|oqo Una ,gadêra .cheio cumpre
broglio ei ingazamente du Her- Subivençò chi o Lacarato apa- . p',ras visita si assenta . . 1Í500
meze c'oa Nniria tambê un in-
sempio, pur causa che tuttas
AVISO ga p'ra nois non ingugliam-
bá coelli -. . . > .'
'• -
Dignéro che io apague p'ru
' 18I000 Gorreia non dà ni mim a-
robba só indifferenti nus doise. P'rus minnos indistinto signantes "
Cavacòsco Guvernimo; ;.;;.. . i9'6$oòo quilia: veiz che io iiisgu-;
U Hermeze ero prisidente da Dignêro chi o Piedadó apaga gliambê c'oelli co nigozio
Republiga i a Naíria non ero : p'ra nois buli c'oelli pur causa duçino. ,.,.,.. . un chopp
u Hermeze óro vóglio i teria Conformo o gostumo, chi non ri- VV . ... io$ooo
de illo fica populáro . . . 4$8oo Impregato'". *\
quattros figlio, a Naira non ó íormá a insignatüra do nostro Dignero che o Gorreia nii, deu'
iiucro ::. . . :. ;. . . 3O9$30O
veglia i non tenia quattros fi- ^dromedário* té u die 15 distu ¦ !p'ra mim non xamà maise > •¦•'¦ '...::; ,
glio; o Hermeze é troxa i a mete io non mando maise u «Ei- •'!, elli di
poete maluco ., . . o:ooo$8oo ¦
i Totale .,..;• 47o?ooo
Nairia; una óva che illá é.
Tambê nu giogo du bixo, i galegio* i impubrico u nomino co- Totale . . , 470^000 ^____^^____^^_
in moitas robba si ingontra ista mo galotêro.
celebre legge. Chi insigná avrá inveiz diretto Sarvo erro di omisso. 1
Juó Bananére
p'ru sorteio di deize premioses «asi-
Café (juarany quo che sara surteado ¦ c'o giogo
du bixo, nu die 24 du nieize chi Sta cunformo
f Segreiarimo
Impubrique-si
O MAISE COTUBA vé: Juó Bananére Juó Bananére
Rua 15 de Novembro Ecco aulista dus prêmio: Prisidentimo Direttore
„M'±.:2

B *ò3- ob
**¦'¦¦*¦¦

Í!101
As ultimas delle mo. &mMW\# Presente de Reis
rr/rTi
orji, ÂMmy/j. j.w
por semana llii 11 -BlflííSÜe H10MI
MMt.-oUJHII»,1»!!^-'*
Sil
m e
SIL
.-fe-tShVMtJMAWtW

Certo diá S. Exa,, referindo se ao seu


"LEADER", pronun-
-jíJj «M-.ííf-i^rij -jaq JJitòtf ntrj
wmm m w *Í
Ski Sou
£

mano, chamou-o de rílo iavf-si ano l .dvj


ciando como si fosse em portuguez. Uni1
írfi; ymy jyiyfÍJiu òa í
amigo observou lhe que a palavra era in- o> isüi Jiíísiftiiiií^sit
v «'urí.qgai'. ;o«ííHifi>i'cD
glezae que (ea), em inglez,era pronunciado
depois ItigisríKXTi';'.!! i-^íJía ò<Íb! J b; 3
(i) jâ. Exa. tomou i.ota. Minutos yy-y »• f?b .-o(h
chegou o Seábra o o S. Exa. vne lhe ao
encontro dizendo:
"Dr. ? SIBRA, COMO >uíí ;o.-i"t kvl . vai teO. --'"ehía.^-.fjii'";. &ssni' iHO

'•(¦(•'.'¦íuür í>; f">-ÍI if.^. K ii idsup ¦>& èiíiiií.UNÍ>a'Ôb


VAI?
II (,4«ü<.k)'ç -JO M ífUl \\\ ¦ m-í»-'iq". i*
V Çv O; W ¦ |
x-.atfj)
Sabendo o quanto S. Exn. aprecia os pre- «S 5i -ÓííiKI •J7í.í!ÍJ'[ O
sentes de cavallos, um creador lhe mostra flft ;f-i'-Üi'5Í)Ó.lfiB váPl!^Íw»sffl&k v™ W Of i rd »M jíialhílorcraítr
MifUif) "-.ir. 0ji I.ii óiíXííct,?. . ;oi ('istoòíi omoiT
os puro sangue» para que elle escolha um. > »;íi'f)
Ao passar deante de, um bello tortlilho, o
III I
¦;n'!/í iyyyíli yi,fi titi^írc óíaíqyí. o<Dib
'
criador informa: Este é um nobre animal! . Mhrfi' fKÍâíf
'í'«y>m :K|30 -íôiiti^>íÍóra\: CÍCÍ07. 'íii
if

U. Exa. monta neste animai lá no Cattete


W© ©fUB
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-r-q ò
}>¦ >U ai- oiífaxa^ni ;
ás 6 horas da manhã e ás 6 e 20 já está no J |y S-EB//lf;fy! .«oÍKBWxyfj^
i * '
alto da Tijuca. i\ ...ir») •» filo fiM
S. Exà. torce a pera abonenido por não
'•ffiní>i:.'j,*i*
ihív
—'^®M^^ 5^ .tt!'!íj.);:;'»!»f :_--».- T'¦¦¦;-¦ rr:
i ;' Offl)
"QUE í!J.i.,'íi£ «íí J;hi'i . òa oiííi . o-roí fô.í edííaiar
poder ficar com tão fogosa montaria: •;i;;tiü£. QÜímfílLfiMx. d.O'S .jjprxíif«'v' Ò7 m\y\ ¦r>n!;,!:;àiin:.)0í
PENAI NÃO ME SERVE PORQUE EU, ii\>.-» oÍí>H'ft\» «XI! ¦jirfjfj ò^'oíac'rii;';L-l''.
NUNCA SAIO DO QUARTO ASSIM TÃO & '.t^i'.-. .iio'o.yí3\»v,-i!s n ítiffíjvi fi-itürpíoí Qfimf,)
trw%'...m.;.., ; .isjtf.nft- ou I Q|)-.-»J
•|oiXrirp.
CEDO; O SENHOR NÃO TEM OUTRO, :.!-. .;¦,oí)--;t
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ísí;i «iènjí
' " ¦ '* ' ¦' "'¦'¦»'•
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ffí|Vi;y
|íÍd |«mj
.«¦r-uuuí J.UU
'ÍO^
LIGEIRO COMO ESSE, MAS PARA SER ; rí'Pr-w -í U-vjlUbníTT

MONTADO A' TARDE?,, Atè S. Nicolau troça, o marechal, ^^^^


vê :III..nfía''LòüL -nnnA
"S..bíO
^«rràofí
jért
Exa. calçava as meias deante do ruturo i-ííHÒO jV/f.WOÇí! íi[fiíü.r. r, -^1;; : ímm"'

e, . VI í»7í!Í OTí-itíp'or or' íiíp yírt.ò^ 'toíjoirju^rfyj Perfis


sogro. Este reparou e . trazendo uma cartas oxsr/p o Q.Mlh
: Entra o mesma
secretario P W-hÂ*-ichltM\o. 1' ai
calçando as meias do ave»so... - mjW VeJa V« letra! E'a:^-ln<i o «• r^r fr mm \hmuav-anf, tm>n.
PROPÓSITO, PORQUE ESTÃO ROTAS
;.A senhorita que hoje vem para a•¦¦
MJ ,A c^Wi+o, n». bni^ Mntn Hhr»W«.i
mesmo sujeito a escrever, diariamente, car-
DO DIREITO,"
tas anoD.ymas... Isto por fim irrita 11 «P;'\ berlinda, é, para Sãò Paulo, o maiqr^;
!!!*> -:-j ''('. ,'T*V|! "í;K Si ílíy !('. •.•"'ri
discutia em uma reu- que ME DAMNA N40 E' isso — retruca expoente de intellectualidade no nossos.)
A noiva de S. Ea.
S.Exa. - O QUE ME ABORRECE El SO' b u s^ ptqú^ H, , rüSm, Olhos
nião', ãffirmando que não1, se' devia dizer O FACTO DESSE BANDIDO RABISCAR . ; 5mgg v;;;
— cabellos cortaaos a;
nem escrever—tangerina — com g e nem CARTAS anônimas TODOS OS dias pretos e negros
tanzerina — com z. Chamado S.'Exa» para E NÃO ASSIGNAR NUNCA,. franjiíiha,, possuidora de lindos traços, do
arbitro e instruido do que se passava, o Vil. Mlle. reside nas immediações da Praça >.> i
venerando noivo, olhando ternamente para S. Exa, estava de occulos pretos e tendo da Republica. • Os seus finíssimos do-Zg
sua gentil promettida, decidiu sentenoioso :
seu mano perguntado o que elle tinha, res- tes de espirito, são
"TU NÃO TENS RAZÃO, EÍ TANQE- "UMA CONJUÍTCTIVITE NOS por todos muito»
pondeu:
RINA MESMO E COM 6?. VEM DE LA- OLHOS „. O mano observou lhe : Não diga conhecidos. Dansà muito bem e é,
RANJA." conjunctivite nos olhos, è PLEONASMO. na opinião de alguém, a rainha das<ui
Mais tarde um amigo lhe interroga nova- valsas! Gosta muita de Campinas è;^
Quando S; Exi. fez o pedido de [casa- mente o que tinha: S.Exa. irritato responde: principalmente depois da festa japo-i
mento, ficou muito preocoupado com a "O MEDICO DIZ QUE È'UMA CON- neza lá assistiu. Patina bem [W
que
plirase que devia lançar á sua noiva, j no JUNCTIVITE, MAS O MANO DIZ QUE
não raro vemol-a no Rink, trazendo
primeiro encontro, á intelligente senhorita O QUE EU TENHO E' UM PLEONAS i!sbbré;
e sua imaginação artistica, exigiam qualquer MO „. M sua cabeça um sympathico tó-
^rT" com azas de borboletas,,
cousa de rejinée.
M— Que bonitas jóias.
r.Quant). pagastes? .
**„.
quinho
,lv. -i1,preto
, , , ,. , - -j
Chegado o momento fatal, ajmoça^radiade i^— Não sei. Papai disse que f¦ i uma ex- Emfim, dotada de fina educação e m:<^
espera-o de braços abertos e elle approxi- vlo™Ê°ú é o que.se pode chamar.•¦/
, —ãSabes onde ^ elle
n' compfcou?
ui telligencia,
mando-se rapidamente, deixa escapar num '. .. , ,,
ideal , ...yir
"SEJA FELIZ". — No|tai Mappin & Webb. m« uma creatura "ulli
h(í:> í)7ò fitin .ííriifiVÍ
sussurro;
¦ " •' V . •
-.y tntuu-.sí .it (!i)rt^' v«>v. "T" í ."XKÍ ilb àvnm rrn ¦l;!;'í*;T
>¦¦„•:...¦¦..,.-. .-¦.¦¦•>¦¦ ¦ --
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15 de Novembro 51
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-53--
„_. lustration;
Pèle-Mèle;
commum; Femina, N. especial; Les annales; Pages foi-
Encontra-se a venda: ies- Le sourire- Le Matin; Frou-Frou; je s™ tout; jm
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.e.i(din.rrpH).iIá ..(!¦'íií) mas^VÜRitriy '•>-^iJ^xir,"J-,J^m^r,.4'fTrvW''
fUnibíJj; fiüp •« nii5*(Ua oõn IN A I I\lZ.rtliI Ul\A
t ív;:fnrifa . oi» ¦àfifyi
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.! Em uma roda de graciosas senhoritas no
•W)'.fl-,.i,íX'.iJ.'ítiii1<"'o fiOüiríi ./;íiiiffíí ii íítoMnlnTf.q ;«K:0|;:ííp f(fítiO([&;'"J3'd.0'.w «Wp ,'obl JiTQí.J , i Internacional: b.o a-'>bòT
tHíHlirj{ Foste ao Concórdia?
JvrXjímq iMiüif í iíí v ft e- •. o 'lu í; f r" • f a'« Híüíii èirp vfàáwitô éáhXXniQi
•rf< +7TT Fui e arrependi-me. Não perdeste nada.
u ilív ¦'¦'ò.bí.tííjrj')- jèbíjijrojÇ) íi. Jí-x-ÍíihI árb mU òBíü-inq é. íii|j)Iir3 :,s;.1o'iq «b i^^roJaiií'' &Jtair
Muito calor ? Èl
,-iuy

.<ií[i:i;pí? » -;':tó'í.i'jf(.i«.>:.it'ii«ii>
/— Nem se fala. Calor é ás vezes nem úm
noiòíío ,«j;íÍ,ÓíííjJSâBS%''^
'liiòiki '..'A- copo d'água.
I":'-!âi.<iaàbis mbrtoipm js i9.fe ,j!7í!r!.*)íi.'i" ,ftí.íí>)5/
'-li '-':.:'.'.';')' ',
«fiiff iT£'Í íXf >:í;' i&íiíJÍÍOS diíííífl. ,'JÍID'i .;"¦' j;,'i •¦ijlf,v,' oí)Í!'i'úJ"! nlJíiOí
•t,fflrr.io-i o fíi.íía-.iJnoo 9ír| ^Wr ^'MjrTj -htóM .(I of» obfil ir:'á'f.B'| nf-fíJ?ioa|É| Preparam uma grande surpreza, em um
oBíiííífíü
lugar chie da capital. Trata-se de uma ses-
Mittfpj/pòí"• if-ya (Xíixtíífíi í!Íj .tá; .«íln-Trp
são cineniatographica para moças solteiras
¦ v •!«íaiíü de 25 aos 35 annos. ,f.,
(g >1 ü'j, ,íiiííí Jí})ídO fi
Só terão direito a convites viúvos e caça-
(íidííiuynbsigòB ííi;> oíífrà
dores de dotes. 1 ¦J.l|i
cftlW Lj g.v/.;''X-
í * *
Mons:eur vae admiravelmente confirmando fr
a c Berlinda >, -"¦¦ h >"-)>' t}itVi\Mdl\ k
fílIf ííí:.;'!'..'- Juí-.."ilfiíl
V<,)l
"|f •iiiíil IT37
Monsieur sempre loi uma figura apagada.
Quiz porem a politica de compadres, que
monsieur fosse da noite para o dia feito
coronel de mentira, ^
Até ahi nenhuma novidade. O que, inques-
tionavelmente, ó ridículo ó a exhibiçãp da y.
'
sua farda, no Rink. Com que fito? Chamar
a attenção dos outros ou prender com os
galões doirados, alguma menina de olhos
castanhos e cabellos cor de ouro? B
Deixe de fita seu coronel.
XJ Gavrouclie

ri[) 0.1":7 -¦• •yMÊJÊr u-tó'i ojt-' ][ rfW


De Camarote 1
¦
PALACÈ THEATRE - i1
Sò o muque do Washington consieguíu tirar a ostra da casca Xí
M
rí([(VV A Companhia ÍCa- ¦N
ní; augíi 'i ,í
* ramba que actualmente
afíac»3tocííia o
Cortando í»:íf! ,«0(1", * *
Que ter'a dito, monsieur á sabida do
trabalha r este querido
e popular theatro de
.«'»«>» .?.
11 link, a nosso respeito a gentilissima melle.? Vi ( fczL São Paulo, tem tido
Acaso teria denunciado o nosso incógnito?
em cada representação
Que pensará o marido, de madame con- Se assim fez, andou mál.
sentindo que ella «pinte o séte> num lugar * que nos dá, um verda-
» *
I deiro suecesso.
,onde todps os olhares se convergem, só para , Melle. tem dias de caipora. Terça feira foi Com elementos tão
^em duvida um. Quando deparou com a ma- 'fâ/s^-À oons, como já o disse-
Acaso o sr. X • não terá reflectido qué a China photographica, do nosso repórter mu- :'. rX-^S mos no nosso ultimo
muita liberdade que dà a m.idame ó o pas- dou de lugar.
numero e com ter variado repertório, outra
] Foi infelicíssima porque teve que mudar coisa não se M
podia esperar da Companhia
.wrTii?[ 1 ¦'.) üitíod . pela segunda vez.
do Palace Theatre.
Chegou a terceira... Melle. já era alvo de Esta semana, tivemos lá duas explendidas
-II Melle. está decididamente '¦ -'empenhada em todos os olhares. Não lhe sendo vossivel serata8: uma em beneficio do sympatbico e 11
[\ .- ^%íRm*
introduzir o maxixe
"i^vJljllv, no Rink. ,
ílJ.ivf.
y çf

.40.10 t) i.ut lí. trocar no momento de lugar, perversamente


Melhor seria a sympatbica empreza tomai a querido bilheteiro, o velho camaradão Faria
rrcurou inutilizar a chapa; m
Júnior, outra em beneficio do talentoso
Maldicfo leque. Assim mesmo publicamos
maestro Bellezza, que o publico de S. J?áulo
: K¥.í^no(!i;]ioo íiífip_§ hoje seu retrato, certo que todo o seu cui-
já está habituado a vez passada quando aqui
Melle. que teve a gentileza de nos cha- dado foi inútil e que mlle. sem querer des-
nos visitou a Companhia Caramba no São
mar, de « mal creados > bem poderia com a mentiu sua cartinha, porque patenteou não
José.
m
muito bôa eduoação que tem, deixar de tanto ser nossa amiguinha. /
«' Aproveitamos a opportunidade para dar
*
escândalo e patinar de outra maneira, que aos nossos leitores a agravei noticia que' nos
não a sua tão reprovável e feia. Melle. E. S. fez extraordinários progressos '
rr
enviou o sympathico coronel AlbertojAn-
X no Tango.
drade, emprezario da Companhia Caramba:
í.i'»!í:<"-í(I tüod troa inip krM.
Pudera / Natal, Anno Bom e Reis, três au-
oommunica-nos aquelle emprezario, que a
ii
las no Internacional sem descanço e quando companhia demorarseá em S/Paulo a4;é o
Melle. já não ó bonita — desculpe a fran-
se-trata de pessoas intelligentes... dia 19 do corrente, mediante á reforma do
quazajTr.je fazendo caretinhas quando nos *
vê, fica detestável. Não lhe queremos mál oontracto ultimamente feita, seguindo daqui
njor isso. Entendemos apenas que perde o Melle. apezar da:.-i sua < dureza » dansouIni . directamente 'I *para
a Europa,
S fJòílíjjj r.r oísroa ííj/n O o
A lm
l!if na
tIO 1oj3í>: '; '.... .... ;
Regosíjem-sè, p'ois, os nossos leitores.
seu tempo.,. divinamente terça-feira ultima.
<^^zsMm^(^^^^P™3m:^^^
roda de meninas, que' tomavam a serio mais voltaria casa de D. Mariquinhas.
As historias da preta Eulalia aquellas cerebrinas extravagâncias, aquellas
deslumbrantes phantasmagorias 1
As meninan não sabiam a que attribuir a
a ausência da velha e por mais que per-
Todos os sabbados, infallivelmente, a preta Clotilde, que tinha apenas quatorze annos, guntassem á mama, nunca obtinham res-
Eulalia ia á casa de D. Mariquinhas, uma era das ouvintes que mais se interessava posti positiva.
viuva què tinha duas filhas muito intelli pela historias da preta Eulalia e porisso Um dia Isabel e Clotilde, quando vilta-
muita vez interrompia a narração com per- vam da escola, encontraram a preta Eulalia,
gentes e sympathicas.
Eulalia era uma dessas vellas escravas, guntas sobre isto e aquillo. que lhes contou o oceorrido e, queixando-se
A velha escrava, cheia de si, respondia de D. Mariquinhas, chorou grossas lagri-
que são recebidas em todas as casas com
muito agrado e muito desagrado, porque, muito solicita ás perguntas de Clotilde, e, mas.
embora tenham bons sentimentos, são sem- olhando de soslaio para o lado de D. Mari- As meninas que conheciam o tempera-
quinhas, sorria deleitosamente. mento inflexível da mama, nem siquer lhe
pre muito Madeiras o intromettidas.
Entretanto, Isabel e Clotilde, as duas D. Mariquinha<", porém, parecia não gos- f ain ram no encontro com a velha negra, mas
filhas de D. MariquiDhas, faziam sempre tar muito das bistoras de Eulalia, porque mandaram chamar a Chiqunha, a filba de
muita festa á velha Eulalia, e, a treco das via que aquelles extranhos e diabólicos en- D. Amélia, e muito em segredo combinaram
saborosas historias que ella lhes contava, redos actuavam fortemente na imaginação tudo.
davam-lhe vestidos velhos, chinellos e man- de suas filhas, na de Clotilde, principal- A preta Eulalia iria á casa de D. Amélia
timentos para mais de uma semana. mente, por ser muito novo, e excessivamente todos os sabbados e para lá se dirigiriam
As historias da preti EuLilia eram um impressionável. também Isabel e Clotilde, que fingiriam ir
verdadeiro acontecimento em cisa de D. Ma- A velha narradera não percebia nyida disso, ao cinema em companhia de Chiquinha.
riquinhas. portanto fez-se mister que D. Mariquinhas D. Mariquinhas de nada desconfiou e até
Isabel e Clotilde convidavam suas ami- lhe pedisse, francamente, de não contar mais applaudiu a resolução da3 filhis, porque
guinhas e todas, rodeando a velha escrava, historias, porque Clotilde se impressionava ella entendia que o cinema era uma optima
attentas, enlevadas quasi, escutavam religio- de tal modo, que chegara a gritar quando distracção.
samente as bistoras da preta Eulalia, que, dormia, apavorada pelas visõ?s que lhe ap Certo sabbado, porém, D. Mariquinhas
apesar de engroladas toscamente por entre pareciam em sonho. disse ás filhas que iria dar dois dedos de
baforadas de fumo fet do e. exhalações de Eulalia, muito desconfiada, viu n sse pe- prosa com D. Amélia, logo á noitinha.
cachaça, produziam grande sensação riaquella pido um simples pretexto e resolveu não Que não valia a pena, obtemperou inge-
nuamente Clotilde, porque sabbado erá dia
em que a preta Eulalia ia á casa dj D.
A propósito dos últimos discursos do general Pinheiro Amélia e não seria bom que a mamãe a en-
contrasse.
em intervir Eu.nunca pensei
''•',',.
.
'
/--'"• •' .
!i
'-' '¦
¦ no Estado de S. Paulo Foi então que D. Mariquinhas percebeu
(De um discurso de s. exa
:i'

que o cinema era em casa de D. Amélia e


V-.'-'¦(•;'?-:¦! '

reprovou energicamente o acto das filhas e


para castigai-as pol-as novamente no collegio
interno, onde ficaiam mais dois longos an-
nos, maldizendo todos os dias ao saborosas
historias dá preta Eulalia.

MISSJBNKY
Sobre essa nossa distineta collabo-
radora, recebemos attenciosa carta,
pedindo-nos a fineza de darmos a co-
nhecer ao publico o verdadeiro nome
de um tão satynco espirito feminino,
como é Miss Jenny.
Respondemos á nossa missivista
pelo Pirralho carteiro, do ultimo nu-
mero e hoje satisfazemos a curiosi-
dade dos leitores, publicando os se-
guintes versos que nos enviou a nossa
gentil collaboradora:
AOS QUE ME QUEREM CONHECER |'|.
Sou baixa; tenho os cabellos
De um castinho quasi louro.
Os olhos azues veludos
Por uns óculos de ouro.
Pensam uns que são allemã,
Dizem outros que franceza.
Mas que sou bem brazileira
Podem disso ter certeza.
Todos julgam-me mais jovem
Do que realmente eu sou.
Agora, leitor curioso,
CAPITÃO: — Protesto! eu fui o encarregado! O meu nome já achou i
y.E. _...-. ,

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formarem ';.
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da nossa revista.. . ./.• ¦; ;•¦_ .
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\W\ ralho" por anno
E para que continuemos a
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servir-lhes com todo o carinho
basta apenas que os senhores in-
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residente a
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dacção.
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