Resumo
O conceito de “estética” é comumente associado à Teoria da
Arte ou ao estudo do Belo. No entanto, pelo menos desde os
anos 1990 diversos autores vêm buscando por uma articulação
da Estética com noções relativas à Comunicação, de modo a
estabelecer uma nova dimensão para o conceito de Estética,
que vá além da questão artística e sublinhe a perspectiva
relacional. Dentro deste trabalho esta possibilidade é
desenvolvida a partir de três processos: (1) situar
etimologicamente as noções de “Estética” e “Comunicação”,
destacando o componente “comum” presente entre ambas; (2)
posicionar a noção de Estética discutida dentro do campo da
Comunicação, para que finalmente se possa (3) destacar como a
categoria ampliada do estético auxilia a ver a comunicação
como processo compreensivo e intersubjetivo.
Palavras-chave
Comunicação. Estética. Teoria da Comunicação. Epistemologia.
1 Introdução
Em um primeiro momento, questões de Estética normalmente são relacionadas à
Teorias da Arte, Teorias Literárias ou ainda, ao estudo filosófico do Belo. No entanto, desde
os meados dos anos 90 – quiçá até antes, conforme a força da acepção que se queira dar ao
termo – nota-se um aumento progressivo na atenção depositada ao tema dentro dos estudos
de Comunicação. Dentro desta apropriação, é possível perceber um alargamento acerca da
noção de “Estética” que, para além de sua vinculação específica à Arte, também passa a ad-
1 Uma versão anterior deste trabalho foi apresentado na DTI 07, Discursos e Estéticas da Comunicação, do XVI Congresso
Ibercom – ECA/USP, março 2015. Agradeço aos pareceristas anônimos de Intexto pelas lúcidas considerações sobre o artigo.
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Este presente trabalho tem como objetivo delinear algumas das possibilidades exis-
tentes no que tange pensar a questão estética a partir de uma noção de Comunicação. A
partir de uma investigação exploratória etimológica inicial, o trabalho se elabora a partir de
três movimentos: (1) situando etimologicamente as noções de “Estética” e “Comunicação”,
destacando seu componente “comum”; (2) posicionando a noção de “Estética” no campo da
Comunicação; (3) destacando como a categoria ampliada do estético auxilia a ver a comuni-
cação como processo compreensivo e intersubjetivo.
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Belo. É com Baumgarten (1993) que o termo parece efetivamente ganhar uma nova dimen-
são, ligada à arte e a uma percepção que implica a possibilidade de estabelecimento de um
tipo de relação entre um objeto e um sujeito observador dentro da qual não é possível veri-
ficar uma causalidade, mas apenas uma relação que ocorre de maneira descontínua, assimé-
trica e irredutível a um desses polos de atração.
O ponto comum ao se pensar na aisthesis como percepção em seu sentido estrito, e a
“estética” em seu sentido moderno, parece residir na questão do estabelecimento de uma
relação entre elementos previamente desligados – sem, evidentemente, pressupor nenhum
tipo de permanência desse tipo de relação.
Seguindo no argumento, identificam-se dois sentidos vinculados à ideia de aisthesis.
De um lado, a simples sensibilidade dos cinco sentidos para perceber o mundo, e de outro,
um processo um pouco mais longo e complexo. A partir deste processo é possível observar
um deslocamento para que se pense a estética como um processo que vai além de uma sen-
sibilidade bruta e indiferenciada, mas sim que parte de uma potência de compreensão e
diferenciação dessa experiência no contato do elemento percebido com um logos.
Tangendo esta perspectiva, delineia-se um componente comunicacional: a Estética é
um processo eminentemente relacional. A Estética acaba sendo responsável não apenas por
uma simples percepção, mas sim como constituinte de uma das etapas do movimento de
intelecção que se processa nos sentidos e no exterior da mente – e que também é na qual
estão os processos intelectivos responsáveis pelas “formas”, o eidos.
Embora na concepção clássica os sentidos não possam ser falseados, uma percepção
pode ser clara ou confusa. A experiência da relação dos sentidos com o concreto, o empireo,
não pode ser desmentida, mas certamente os juízos, por serem operações mentais de cará-
ter diferente das percepções empíricas, estão sujeitos ao erro e ao engano. Uma das defini-
ções clássicas do conceito de Verdade em alguns ramos da filosofia medieval referia-se ao
juízo verdadeiro como aquele em que havia uma relação entre a coisa e o conceito, o ade-
quatio rei et intellectu, a “adequação da coisa e do intelecto”.
Na medida em que a verificação da plausibilidade dessa adequação demanda um
ponto fixo a partir do qual se possa efetivamente elaborar a comparação de tal operação, e
que os juízos são evidentemente a peça em análise, parece decorrer que o único espaço apto
a ser entendido como confiável para a correta avaliação do adequatio seria, de fato, os senti-
dos, já que as afecções dos sentidos não poderiam ser falsificáveis.
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sensibilidade ao sensível. Não há elemento sensível que não se constitua no ato relacional do
encontro entre a potência de uma percepção ainda por vir – a sensibilidade – e sua atualiza-
ção singular no momento do encontro em si, quando o objeto exterior, aplicado à percepção
dos sentidos, atualiza-se como representação na mente humana a partir da qual se realiza-
rão efetivamente os juízos de ordem racional.
Dessa maneira, a Estética se coloca como um momento cronologicamente anterior
ao da compreensão – a aisthesis precede o logos, mas depende deste para que exista a possi-
bilidade de ser entendida. Em função disso, surge outro sentido para aisthesis, não mais
como sensibilidade, mas agora como “percepção”, onde de alguma maneira ecoam as resso-
nâncias de um tipo de experiência que, se por um lado transcende o logos, por outro não
prescinde dele para ser efetivamente entendida como uma experiência do sujeito.
Isso, no entanto, poderia colocar um problema, também apontado por Cruz (1986),
Guimarães (2006) e Gomes (2009), que questionam a ocorrência da experiência estética no
cotidiano. Dessa maneira, se atualiza um problema que pode ter suas raízes rastreadas até a
própria “Estética” de Hegel, que questiona se o fenômeno estético se dá apenas no âmbito de
interação com a obra de arte, e se apenas uma poética pode se tornar geradora de uma esté-
tica, ou se qualquer fenômeno apreendido pelos sentidos pode ser validado como efetiva-
mente estético.
Em uma das perspectivas hegelianas, o Belo existe apenas onde houve um processo
humano de transformação, isto é, quando a natureza é recriada, imitada, pelo ser humano
que busca obter um fenômeno sensível que pode ser compartilhado tornado comum neste
processo – daí uma perspectiva de Hegel seja justamente pensar o belo artístico, em contras-
te com o belo natural. A mediação comunicacional humana torna-se, neste caso, o corte ne-
cessário para se pensar as formas e as naturezas do que se chama de Beleza, um dos cora-
ções da própria experiência estética para Hegel. No entanto, isso não parece resolver a ques-
tão a respeito da ocorrência de fenômenos estéticos em circunstâncias distantes do mundo
cotidiano. Como é possível perceber mais adiante, essa concepção de Estética como um fe-
nômeno ligado exclusivamente ao campo artístico acaba por desafiar a compreensão do
próprio conceito de “Estética” quando contrastada com a perspectiva de se pensar o fenô-
meno estético em suas relações com a comunicação.
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cidade de agir a partir desse dado, além do que poderia ser uma interpretação em termos de
uma tabula rasa.
Na transversalidade de várias proposições feitas por filósofos de enfoques distintos,
parece existir certa afinidade entre os pontos de vista estabelecidos no que diz respeito ao
aisthesis enquanto algo que interfere não apenas nas relações entre sujeito e objeto, criando
algum tipo de ligação entre eles, mas também entre esse sentido da percepção estética e a
mente do indivíduo, em quem acabam por serem deixadas “impressões”, “marcas” – o cha-
mado typos, que talvez não deixe de estar nas proximidades da tradução medieval de affec-
tus, o “afeto”, uma das marcas da experiência estética quando pensada em seu sentido con-
temporâneo, ligada à forma como uma obra de arte é recebida.
Ao estabelecer um princípio de relação no sentido da Estética, abre-se a perspectiva
de pensa-la como o ato de tornar algo comum entre os dois termos – o comum, do latim
communis, próximo das relações de comunicação. A noção de uma “Estética da Comunica-
ção” parece ser oriunda muito mais do campo da arte do que propriamente dos estudos de
Comunicação. Não é o objetivo deste trecho fazer um recenseamento do espaço das ques-
tões estéticas dentro dos estudos de Comunicação, algo que demandaria um trabalho de
fôlego e escopo consideravelmente maior do que este. Busca-se apenas ressaltar de que ma-
neira se constitui uma perspectiva de abertura da Estética em relação com a Comunicação.
A proposta de uma estética que possa estabelecer elos com o público além do víncu-
lo propriamente estético é amplamente discutida por diversos autores, como Forest (2006),
Costa (1999) e Bourriaud (2001). Apesar dos posicionamentos diversos, cuja discussão
pormenorizada escapa a este texto, é possível perceber a discussão acerca das qualidades da
obra de arte no estabelecimento de relações de “comunicação” com um público como um
ponto comum para a origem de suas respectivas propostas. Tangencia-se nesse sentido a
questão aberta pelas possibilidades das mídias, sobretudo as eletrônicas, e das linguagens e
códigos que as envolvem. A Estética, neste caso, é vista como um fenômeno que ocorre so-
bretudo no campo da arte e, em particular, na relação entre a obra e quem a usufrui.
Neste aspecto, em um texto intitulado “A Estética da Recepção e a Crítica da Razão
Impura”, Maria Tereza Cruz (1986) questiona em que medida a expressão não é redundante,
na medida em que em um primeiro momento o termo “Estética” faz referência a um fenô-
meno ligado ao ato da percepção. O momento estético não poderia ocorrer senão no instan-
te da recepção, o que a princípio tornaria a noção de uma “estética da recepção” redundante
– uma estética só pode ser efetivada quando há a recepção de algo.
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as sensibilidades que, em seu encontro, operam de acordo com uma perspectiva estética
sem a qual nenhum tipo de relação seria possível.
Ao trabalhar a estética como uma parte do fenômeno comunicacional, Caune (1997)
evidencia o aspecto relacional indissociável da Comunicação, diminuindo com isso tanto
uma perspectiva de “efeitos” da mídia tanto quanto de uma “teoria do meio” ou do “signifi-
cado”, que deixasse de lado esse aspecto da comunicação enquanto uma relação criativa
entre dois elementos distintos ligados pela afecção mútua de sensibilidades presentes no
ato de comunicação.
De certo modo, essa perspectiva da relação ganha força quando se pensa em uma Es-
tética da Comunicação desenvolvida a partir de uma Estética da Recepção responsável por
trabalhar o sentido da criatividade propriamente envolvida no ato estético decorrente de
um fenômeno que pode não necessariamente ser artístico, mas estaria igualmente vinculado
a essa percepção.
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processual passível de ser eventualmente limitada, e o comunicar, que dentro de sua di-
mensão verbal, sugere a ação em si. No ato de “tornar comum” está implicada uma ação.
Se entendida dessa maneira, quiçá fosse correto afirmar que em todo ato de comuni-
cação está implicado algum tipo de “movimento”, no sentido de haver uma energeia respon-
sável pelo ato de estabelecimento da ligação e uma dynamis a partir da qual se faz uma de-
terminada ligação. O gesto do comunicar expande-se sempre na direção de uma exteriorida-
de, um estranho – ainda que internalizado – que compartilha um fenômeno naquele momen-
to, tornando-se parte de uma relação. Nesse sentido, há a circulação de um movimento que
talvez se aproxime do que Marcondes Filho (2010, 2012) vem trabalhando como “durante”.
A tradução latina para koinos é o communis, palavra que conserva em si a raiz de di-
versas outras palavras, todas vinculadas de alguma maneira à ideia de “tornar comum”, co-
mo no sentido original. No entanto, não seria de todo errado indicar que o espaço semântico
coberto pelas ressonâncias da palavra communis apresenta-se como consideravelmente
maior do que aquele do koinos, na medida em que pode ser usada para definir tipos bastante
específicos de vínculo formados a partir do momento em que algo é tornado comum.
Por “comunidade” pode se compreender um elemento propriamente derivado do ato
de compartilhar. ou mesmo a presença vinculadora de algo que é compartilhado por todo
um grupo que, nesse ato de dividir algo, torna-se mais forte em seus laços específicos, crian-
do uma “comunidade”, o espaço daquilo que é dividido por quem tem algo em comum (YA-
MAMOTO, 2014). Aqui, a perspectiva de “comunidade” ultrapassa a noção de “comum” esta-
belecida de acordo com ideia do koinos, de algo que é “tornado comum”, e aproxima-se da
aisthesis koiné, a “percepção comum” ou “sensibilidade comum”, em que a presença do com-
partilhado torna um agrupamento humano uma “comunidade”, vinculada exatamente por
conta de algum traço comum – e novamente o elemento relacional aparece.
A dimensão comunicativa do sentir compartilhado, ou do sentir em comunidade, a
do aisthesis koiné, revela-se da mesma forma quando se pensa nas condições da temporali-
dade do ato comunicacional. Onians (2008) propõe que isso advém de mudanças na estrutu-
ra perceptiva do humano decorrente de sua experiência. O “modo de ver” do ser humano da
Renascença difere fundamentalmente daquele da pessoa na Idade Média, assim como difere
do indivíduo mediado pelos ambientes digitais contemporâneos, como é possível ver em
Baxandall (1988), Berg (2009) ou mesmo Jenkins (2006).
Na medida em que os sentidos interagem com um, e não com qualquer ambiente, é
de se esperar que suas condições perceptivas estejam acostumadas a um tipo de demanda
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5 Considerações finais
Procurou-se trabalhar o fenômeno estético como uma parte indissociável do ato co-
municacional independentemente do aspeto propriamente midiático no qual ele eventual-
mente possa encontrar sua objetivação. Nesta perspectiva, pensar em uma Estética da Co-
municação não significa trabalhar em termos da concepção da palavra relacionada à arte ou,
especificamente, aos critérios de constituição de beleza, talvez nem mesmo ao momento do
encontro entre uma “obra” e o sujeito, mas à relação que se forma no encontro entre subje-
tividades, seus conhecimentos e seus afetos, mediados por um mundo cotidiano com o qual
estão em constante interação. Uma Estética da Comunicação, nesse sentido, diferencia-se de
uma Estética da Recepção na consideração inicial de que não existe propriamente um mo-
mento específico da “recepção” de uma obra.
Dessa maneira, a perspectiva estética no estudo da Comunicação se volta, para a
compreensão do fenômeno comunicacional em sua condição de uma contínua reconstrução
do mundo ao redor. Trabalhando um breve resgate dos sentidos da palavra “aisthesis”, bem
como de “communis”, buscou-se uma aproximação entre os dois que levasse em conta, de
um lado, a dimensão relacional da “aisthesis” a partir da qual se ressaltou a condição vincu-
ladora de seus elementos, vínculo esse responsável, em alguma instância, pela possibilidade
do estabelecimento de laços – a construção do “comum” como parte do senso de “comuni-
dade”, espaço da Comunicação.
Desse modo, a aproximação entre estética e comunicação procura ressaltar o com-
ponente relacional e perceptual da ligação entre os sujeitos, em um contínuo re-definir-se
em relação uns aos outros e aos elementos responsáveis por sua constituição enquanto se-
res em diálogo – nos quais a palavra compreensiva demanda sempre uma condição, do
mesmo modo compreensiva, de fala e de escuta.
Referências
ACKERMAN, M. A natural history of the senses. Londres: Phoenix, 2000.
BAXANDALL, M. Painting and Experience in 15th Century Italy. Oxford: OUP, 1988.
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Aproximações entre Estética e Comunicação: aberturas possíveis e diálogos entre os conceitos
GUIMARÃES, C. O que ainda podemos esperar da experiência estética? In: GUIMARÃES, C.;
LEAL, B. S.; MENDONÇA, C. C. Comunicação e Experiência Estética. Belo Horizonte: UFMG,
2006.
JACKS, N. Meios e Audiências II. Porto Alegre: Sulina, 2014.
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Keywords
Communication. Aesthetics. Communication Theory.
Epistemology.
Recebido em 29/04/2015
Aceito em 29/03/2016
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