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XXXIII Domingo per annum – (18.11.

2018)
Dn 12,1-3; Sl 15; Hb 10,11.14.18; Mc 13,24-32 (// Mt 24,29-31.32-36; Lc 21,25-28.29-33)
– O cenário do Evangelho deste Domingo (Mc 13,24-32) – do Sermão de Jesus sobre os últimos
acontecimentos da história humana, orientada para o pleno cumprimento do Reino de Deus – não é de terror,
mas de amor: novos céus e nova terra, saídos das mãos de Deus-Pai, com o Filho-que-Vem, e que está
próximo, à porta – ἐστιν ἐπὶ θύραις (13,29b). É como o noivo do Ct 5,2, que bate à porta, descrito pela noiva
que dorme, mas escuta com um coração sempre vigilante! Única atitude da Igreja una e santa, que Domingo
após Domingo, se reúne com emoção e alegria à volta do seu Senhor-que-vem (maran ’atta’)! Ele vem a cada
momento: através da Sua palavra, nas Escrituras; vem na Palavra lida e escutada em cada liturgia, vem
mediante os sacramentos; vem através de sua Igreja, convocada e reunida. Mas virá também em definitivo,
“no fim dos tempos”, como bem nos ensina e prepara a liturgia hodierna!
– Enquanto aguardamos a vinda de Cristo em sua glória, devemos aprender a ser vigilantes (γρηγορέω), para
não ser enganados, e distraídos seguir as “estrelas da moda, da música, da política ou do futebol”, estrelas
cadentes, de brilho efêmero e passageiro! – O Senhor nos chamou a ser novas e verdadeiras estrelas de
brilho permanente, inscritas no Céu ou no Livro da Vida (Dn 12,1; Sl 139,16; Is 4,3; Lc 10,20; Ap 20,12). As
outras pobres estrelas estão, na verdade, inscritas no chão, no pó da terra (Jr 17,13), e lá se perdem e
disperdem. Deus sabe escrever no coração (Jr 17,1; 31,33), na Cruz (Gl 3,1), e, como já vimos, no chão, e no
Livro, mas também, num gesto de particular ternura, na palma da sua mão (Is 49,16). = O verbo aprender:
μάθετε/ μαθητεύω (13,28); cf. o substantivo discípulo (μαθητής); em português, diríamos aprendiz: aprende-
se escutando o Mestre, mas aprende-se também fazendo, ou seja, vigiando. É um caminho aberto e uma
resposta à segunda pergunta de Marcos: quem é o discípulo de Jesus?
– No sermão de Jesus proferido em Jerusalém – antes de sua última Páscoa – marcado por uma linguagem
apocalíptica, onde Ele fala de guerras, catástrofes cósmicas: “o sol será escurecido e a lua não dará o seu
brilho; as estrelas cairão do céu e as potências que estão nos céus serão abaladas” (13,24-25), o aspecto
mais importante da mensagem, o núcleo sobre o qual se centra o sermão de Jesus é Ele mesmo, o mistério
da sua Pessoa e da sua morte e ressurreição, a Sua vinda no fim dos tempos, e não as coisas que nos
distrai. Jesus nos adverte a um comportamento atento: “vede bem”, “estai atentos”, “prestai atenção” –
βλέπετε (Mc 13,5.9.23.33), e “estai acordados”, “vigiai” – ἀγρυπνέω/ γρηγορέω (13,33.34.35.37), porque a
nossa meta final é o encontro com o Senhor Ressuscitado, onde O veremos face a face. Como vivemos a
cada dia: nesta expectativa ou distraídos? – E para marcar bem isso na nossa memória Jesus dá-nos uma
instrução sapiecial com a parábola da figueira (13,28-29): a atenção dos discípulos não deve centrar-se tanto
naquilo que se vê (o verde das folhas na primavera), mas naquilo que não se vê (o verão e o Filho do
Homem). Não se veem ainda, mas estão próximos (“próximo” – ἐγγύς – Mc 13,28.29; a fazer inclusão com o
anúncio do Reino de Deus, igualmente próximo – ἐγγύς – Mc 1,15).
– Nada de ficar desatentos à procura de horóscopos, e sinais premonitórios dos últimos tempos, distraídos na
vida cotidiana, mas estar preparados para o encontro com o Senhor. Viver o presente, construindo o nosso
amanhã com serenidade, responsabilidade, confiança e esperança em Deus, que vem e bate à nossa porta.
A distração e a curiosidade mundana dá importância em saber qual é o momento preciso do fim dos tempos,
o discípulo guarda na sua memória que está nas mãos do Pai! Nada de ficar assustados, com medo – o
Senhor nos liberta do medo e encoraja sua pequena comunidade fiel, de discípulos, que se sente impotente
diante dos grandes sistemas injustos que governam o mundo a prosseguir com esperança. – Nossa
esperança tem um rosto, o Rosto de Cristo ressuscitado, quem vem “com grande poder na glória” (13,26),
que manifesta o seu Amor crucificado, transfigurado na ressurreição. Estar vigilantes, como discípulos para
contemplar o triunfo de Jesus no fim dos tempos, o triunfo da Cruz, a demonstração que o sacrifício de si por
amor ao próximo, à imitação de Jesus, é a única potência gloriosa e o único ponto firme no meio dos abalos e
das tragédias do mundo! – Nestes dias não faltam calamidades naturais e morais, escândalos e adversidades
de todos os tipos. Tudo passa – recorda-nos o Senhor – só Ele, a sua Palavra permanece como luz que guia,
e anima os nossos passos e nos perdoa sempre, porque está ao nosso lado. É necessário apenas olhar para
Ele, O qual muda o nosso coração.

– * + Irmãs e irmãos: peçamos ao Senhor que nos dê força para vivermos, de tal modo, neste mundo, que
um dia O encontremos no seu reino, dizendo, com alegria: + Senhor, nosso Deus, que sois o único a saber o
dia e a hora em que vai chegar o vosso Reino, ajudai-nos a construir convosco, desde agora, os novos céus e
a nova terra que esperamos. Por Cristo Senhor nosso

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