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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0339259-52.2016.8.05.0001 e o código 2E12FD7.
Vistos etc.,
Sem aparente causas de ilicitude ou de excludente de criminalidade (art. 397 Lei nº.
11.719/2008) absolvição sumária ou de deficiência dos requisitos do art. 41 do CPP,
RECEBO a DENÚNCIA inicial contra os acusados MARIÂNGELA SOARES DE
SOUSA, PAULO JULIO DE ALMEIDA NETO, ALESSANDRO PEREIRA SILVA,
JAIR SOUSA DE JESUS JUNIOR, DAVI OLIVEIRA SACRAMENTO, ALBERTO
FREITAS DOS SANTOS JUNIOR, RODRIGO VITORIO DOS SANTOS, DANILO
DANTAS SERAFIM, ARNALDO NEVES BARBUDA JUNIOR, HERBERT DE JESUS
SANTOS, GERSON GOMES DOS REIS, GESSICA SANTANA DE SOUZA,
GILVANCI SOUZA REIS, ANGELO RAFAEL SILVEIRA RIBEIRO DOS SANTOS,
NECIVALDO DA CRUZ PEREIRA, ESTEFANO DOS SANTOS, NATANAEL SILVA
Verificando-se que os réus se ocultam para não serem citados, o Senhor Oficial de Justiça
deverá certificar, com detalhes, a ocorrência e procederá à citação com hora certa (art. 362).
No caso de impossibilidade de citação dos réus por mandados, esgotando-se, desta forma,
todos os meios para a citação pessoal e não sendo possível a localização dos réus, deverá ser
certificado o fato nos autos, e de imediato, proceder a citação por edital, com prazo mínimo e
requisitos legais (art. 365 do CPP), observada a regra prevista no artigo 366 do CPP.
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Não apresentada as Respostas no prazo legal, ou se os acusados, citados, não constituírem
Defensor, fato que também deverá ser certificado, fica imediatamente nomeada a Defensoria
Pública, que terá vista dos autos por 10 (dez) dias, na forma do art.396-A)parágrafo 2º,
patrocinando, doravante, o presente feito criminal, garantindo, assim, a ampla defesa dos
acusados.
Cumpra-se.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos etc.,
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Trata-se de requerimento formulado pelo Ministério Público-GAECO às fls. 45/49, no
qual pugna pela decretação de PRISÃO PREVENTIVA em desfavor dos acusados
MARISÂNGELA SOARES DE SOUSA, DAVI OLIVEIRA SACRAMENTO, DANILO
DANTAS SERAFIM, ANGELO RAFAEL SILVEIRA ROBEIRO DOS SANTOS,
NECIVALDO DA CRUZ PEREIRA, ESTEFANO DOS SANTOS, AILTON JORGE
ATADEMO DE SOUZA JUNIOR e ALLAN KEYSON REGIS DE SOUSA.
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É o relatório. Decido.
A situação fática descrita nos autos corresponde à situação jurídica que autoriza o
deferimento do pedido, haja vista a existência de fortes indícios da prática, em tese, dos
crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, lavagem
de dinheiro, dentro outros, inclusive que atentam contra a vida humana, constituindo-se em
verdadeiro crime organizado, com intensa atuação nos bairros de Cidade Nova, Pau Miúdo,
Caixa D'Água, Santa Mônica, Macaúbas e adjacências, nesta Cidade, os quais se exige que
sejam repelidos, devendo o Judiciário, amparado pelo intenso trabalho desenvolvido pela
Polícia, juntamente com as ações do Ministério Público, coibir estas práticas criminosas e
suas mazelas de nossa sociedade.
No caso sob apreciação, em face das provas até então produzidas, que instruem os
autos desta Ação Penal, como os Relatórios de Inteligência acostados aos autos, entendemos
estarem presentes tais condições.
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Junior e Allan Keyson Regis de Sousa e outros.
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“Fundamenta em primeiro lugar a decretação da prisão preventiva a
garantia da ordem pública, evitando-se com a medida que o delinqüente
pratique novos crimes contra a vítima ou qualquer outra pessoa, quer
porque acentuadamente propenso à prática delituosa, quer porque, em
liberdade, encontrará os mesmos estímulos relacionados com a infração
cometida. Mas o conceito de ordem pública não se limita a prevenir a
reprodução de fatos criminosos, mas também acautelar o meio social e a
própria credibilidade da justiça em face da gravidade do crime e sua
repercussão (...)” (CPP anotado, Atlas, 7ª ed., pág. 690). (grifos nossos).
Embora a prisão preventiva seja uma medida drástica, posto que restringe a liberdade
individual do cidadão antes da existência de uma sentença penal que reconheça a
Ademais, o delito de tráfico afeta diretamente a saúde pública, eis que expõe a
população aos efeitos danosos e mortais das drogas. Aumenta, servindo como propulsor e
estimulante, a prática de diversos outros crimes, a exemplo dos homicídios, roubos,
sequestros, porte ilegal de armas, corrupção de menores, dentre outras condutas delitivas.
Deve-se ressaltar que a presente medida cautelar de prisão preventiva visa, ainda, a
evitar que os indiciados em liberdade venham a intimidar e/ou corromper as testemunhas, face
ao grande poder e controle que os traficantes exercem nas localidades, fazendo imperar uma
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verdadeira lei do silêncio, bem como que façam desaparecer outros vestígios do crime,
garantindo-se, como isso, a correta instrução criminal.
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NECIVALDO DA CRUZ PEREIRA, ESTEFANO DOS SANTOS, AILTON JORGE
ATADEMO DE SOUZA JUNIOR e ALLAN KEYSON REGIS DE SOUSA , já
qualificados nos autos, com fundamento nos arts. 312 e 313 do CPP, como garantia da
ordem pública e com vistas a assegurar a futura aplicação da Lei penal.