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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA Justiça Gratuita


Comarca de Salvador
Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados
por Organização Criminosa
Forum criminal, sussuarana - CEP 40000-000, Fone: 7132658975,
Salvador-BA - E-mail: 1vrdpoc@tjba.jus.br
1vrdpoc@tjba.jus.br

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Processo nº: 0339259-52.2016.8.05.0001


Classe Assunto: Ação Penal - Procedimento Ordinário - DIREITO PENAL
Autor '''Ministério Público do Estado da Bahia

RÉUS PRESOS / RÉUS SOLTOS

Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0339259-52.2016.8.05.0001 e o código 2E12FD7.
Vistos etc.,

Sem aparente causas de ilicitude ou de excludente de criminalidade (art. 397 Lei nº.
11.719/2008) absolvição sumária ou de deficiência dos requisitos do art. 41 do CPP,
RECEBO a DENÚNCIA inicial contra os acusados MARIÂNGELA SOARES DE
SOUSA, PAULO JULIO DE ALMEIDA NETO, ALESSANDRO PEREIRA SILVA,
JAIR SOUSA DE JESUS JUNIOR, DAVI OLIVEIRA SACRAMENTO, ALBERTO
FREITAS DOS SANTOS JUNIOR, RODRIGO VITORIO DOS SANTOS, DANILO
DANTAS SERAFIM, ARNALDO NEVES BARBUDA JUNIOR, HERBERT DE JESUS
SANTOS, GERSON GOMES DOS REIS, GESSICA SANTANA DE SOUZA,
GILVANCI SOUZA REIS, ANGELO RAFAEL SILVEIRA RIBEIRO DOS SANTOS,
NECIVALDO DA CRUZ PEREIRA, ESTEFANO DOS SANTOS, NATANAEL SILVA

Este documento foi assinado digitalmente por Francisco de Oliveira Bispo.


LIMA, LUCAS OLIVEIRA GOMES DOS SANTOS, AILTON JORGE ATADEMO DE
SOUZA JUNIOR e ALLAN KEYSON REGIS DE SOUSA para discussão durante a
instrução do processo.

Cite-se os acusados para no prazo de 10 (dez) dias (art.396 do CPP), apresentarem


defesas prévias - podendo alegar tudo o que interesse às suas defesas e oferecerem
documentos, produzirem provas e arrolarem testemunhas (art. 396-A). Havendo
manifestações dos acusados de que não possuem condições financeiras para constituírem
advogados particulares, de logo, intime-se o Ilustre Defensor Público para cumprir o
mister, no mesmo prazo.
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Forum criminal, sussuarana - CEP 40000-000, Fone: 7132658975,
Salvador-BA - E-mail: 1vrdpoc@tjba.jus.br
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Verificando-se que os réus se ocultam para não serem citados, o Senhor Oficial de Justiça
deverá certificar, com detalhes, a ocorrência e procederá à citação com hora certa (art. 362).

No caso de impossibilidade de citação dos réus por mandados, esgotando-se, desta forma,
todos os meios para a citação pessoal e não sendo possível a localização dos réus, deverá ser
certificado o fato nos autos, e de imediato, proceder a citação por edital, com prazo mínimo e
requisitos legais (art. 365 do CPP), observada a regra prevista no artigo 366 do CPP.

Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0339259-52.2016.8.05.0001 e o código 2E12FD7.
Não apresentada as Respostas no prazo legal, ou se os acusados, citados, não constituírem
Defensor, fato que também deverá ser certificado, fica imediatamente nomeada a Defensoria
Pública, que terá vista dos autos por 10 (dez) dias, na forma do art.396-A)parágrafo 2º,
patrocinando, doravante, o presente feito criminal, garantindo, assim, a ampla defesa dos
acusados.

Cumpra-se.

Salvador(BA), 07 de dezembro de 2016.

Francisco de Oliveira Bispo

Este documento foi assinado digitalmente por Francisco de Oliveira Bispo.


Juiz de Direito

Marcos Adriano Silva Ledo


Juiz de Direito

Àlvaro Marques de Freitas Filho


Juiz de Direito
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

Processo nº: 0339259-52.2016.8.05.0001


Classe Assunto: Ação Penal - Procedimento Ordinário - DIREITO PENAL
Autor: '''Ministério Público do Estado da Bahia

Vistos etc.,

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Trata-se de requerimento formulado pelo Ministério Público-GAECO às fls. 45/49, no
qual pugna pela decretação de PRISÃO PREVENTIVA em desfavor dos acusados
MARISÂNGELA SOARES DE SOUSA, DAVI OLIVEIRA SACRAMENTO, DANILO
DANTAS SERAFIM, ANGELO RAFAEL SILVEIRA ROBEIRO DOS SANTOS,
NECIVALDO DA CRUZ PEREIRA, ESTEFANO DOS SANTOS, AILTON JORGE
ATADEMO DE SOUZA JUNIOR e ALLAN KEYSON REGIS DE SOUSA.

Aduz, para tanto, a imprescindibilidade da medida com vistas a garantia da ordem


pública, bem assim para assegurar a aplicação da lei penal e por conveniência da instrução
criminal, ressaltando a periculosidade dos acusados apontados como autores de diversos
crimes, sendo imprescindível a manutenção da custódia cautelar dos mesmos a fim de coibir a
disseminação da violência diretamente relacionada à prática de delitos afetos ao tráfico de

Este documento foi assinado digitalmente por Francisco de Oliveira Bispo.


drogas, que impera nas regiões dos bairros de, principalmente, Cidade Nova e Pau Miúdo, em
Salvador.

Afirma os representantes do parquet que através de áudios e dados coletados a partir


das gravações telefônicas obtidas por meio de medidas autorizadas judicialmente de natureza
sigilosa de quebra de sigilo telefônico, os citados acusados atuam de forma sistemática e
reiterada, sendo integrantes de organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, e que a
permanência deles soltos implica em estímulo a continuarem deliquindo e expondo a
coletividade a extremo risco.
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Noutro ponto, alega a necessidade da decretação da medida cautelar para assegurar a


aplicação da lei penal, posto que os acusados acima mencionados encontrarem-se em local
incerto e não sabido, não tendo sido encontrados pela Autoridade Policial

Informa que, durante a operação, foi possível identificar os principais integrantes do


grupo, bem como a função de cada um deles no desenvolvimento das práticas criminosas.

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É o relatório. Decido.

A situação fática descrita nos autos corresponde à situação jurídica que autoriza o
deferimento do pedido, haja vista a existência de fortes indícios da prática, em tese, dos
crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo, lavagem
de dinheiro, dentro outros, inclusive que atentam contra a vida humana, constituindo-se em
verdadeiro crime organizado, com intensa atuação nos bairros de Cidade Nova, Pau Miúdo,
Caixa D'Água, Santa Mônica, Macaúbas e adjacências, nesta Cidade, os quais se exige que
sejam repelidos, devendo o Judiciário, amparado pelo intenso trabalho desenvolvido pela
Polícia, juntamente com as ações do Ministério Público, coibir estas práticas criminosas e
suas mazelas de nossa sociedade.

Este documento foi assinado digitalmente por Francisco de Oliveira Bispo.


De início, importante ressaltar que para a decretação de Prisão Preventiva há que se
verificar a presença dos pressupostos e fundamentos do artigo 312 do CPP, quais sejam, a
prova da materialidade do fato, os indícios suficientes de autoria e a necessidade da prisão,
seja para garantir a ordem pública, a ordem econômica, por conveniência da instrução
criminal ou, ainda, para garantir a aplicação da lei penal. Ademais, deve também a conduta se
enquadrar em pelo menos uma das hipóteses elencadas nos incisos do art. 313, CPP.

No caso sob apreciação, em face das provas até então produzidas, que instruem os
autos desta Ação Penal, como os Relatórios de Inteligência acostados aos autos, entendemos
estarem presentes tais condições.
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Os indícios de autoria/participação dos acusados nos crimes de tráfico de drogas e


associação para o tráfico, dentre tantos outros noticiados, revelam-se suficientes e incontestes,
face à vasta prova produzida no Inquérito Policial de nº 312/2013-Operação MAX, tando
assim que o Ministério Público ofertou denúncia em desfavor Marisângela Soares de Sousa,
Davi Oliveira Sacramento, Danilo Dantas Serafim, Angelo Rafael Silveira Robeiro dos
Santos, Necivaldo da Cruz Pereira, Estefano dos Santos, Ailton Jorge Atademo de Souza

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Junior e Allan Keyson Regis de Sousa e outros.

De igual modo, a materialidade encontra-se comprovada através de tais interceptações


telefônicas, que evidenciam a atividade intensa do tráfico de drogas, bem como a associação
estável entre os indivíduos investigados, nitidamente organizados, cada um deles com suas
funções bem definidas, e sob uma rígida cadeia hierárquica de comando.

Demonstrados, portanto, os pressupostos da prisão cautelar, quais sejam, a existência


de indícios de autoria e a comprovação da materialidade delitiva, também denominados de
fummus comissis delicti, incumbe verificar se está presente algum dos fundamentos da prisão
preventiva ou, em outras palavras, a existência do periculum in libertatis.

Este documento foi assinado digitalmente por Francisco de Oliveira Bispo.


Nesta análise, cumpre observar se os acusados soltos colocam em risco a ordem pública,
a ordem econômica, a instrução criminal e principalmente a aplicação da lei penal, posto que
encontram-se em local incerto e não sabido, sendo imperiosa a necessidade da decretação da
prisão para assegurar inclusive a efetiva citação dos acusados, para que possa então ser
iniciada a instrução criminal objeto desta Ação Penal, sob o risco de se tornar inócua a ação
punitiva estatal.

Assinala o Ministério Público que a prisão preventiva terá o propósito de obstar a


continuidade delitiva da organização criminosa, destacando a periculosidade daqueles contra
os quais se pretende seja decretada a presente medida constritiva, pois que, uma vez soltos,
certamente voltarão a desenvolver suas atividades ilícitas.
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À vista do quanto relatado na Exordial acusatória de fls.02/43, vislumbro presente a


necessidade de garantia da ordem pública, obstando-se a reiteração criminosa, notadamente
considerando a extensa atuação da organização criminosa e a demonstração clara de
envolvimento de cada um dos acusados com os crimes perpetrados. Nesse sentido, leciona
JÚLIO FABRINNI MIRABETE:

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“Fundamenta em primeiro lugar a decretação da prisão preventiva a
garantia da ordem pública, evitando-se com a medida que o delinqüente
pratique novos crimes contra a vítima ou qualquer outra pessoa, quer
porque acentuadamente propenso à prática delituosa, quer porque, em
liberdade, encontrará os mesmos estímulos relacionados com a infração
cometida. Mas o conceito de ordem pública não se limita a prevenir a
reprodução de fatos criminosos, mas também acautelar o meio social e a
própria credibilidade da justiça em face da gravidade do crime e sua
repercussão (...)” (CPP anotado, Atlas, 7ª ed., pág. 690). (grifos nossos).

Embora a prisão preventiva seja uma medida drástica, posto que restringe a liberdade
individual do cidadão antes da existência de uma sentença penal que reconheça a

Este documento foi assinado digitalmente por Francisco de Oliveira Bispo.


culpabilidade do mesmo, ela está prevista no ordenamento jurídico pátrio e deve ser decretada
pelo Magistrado quando presentes os motivos legais que a autorizam.

Ademais, o delito de tráfico afeta diretamente a saúde pública, eis que expõe a
população aos efeitos danosos e mortais das drogas. Aumenta, servindo como propulsor e
estimulante, a prática de diversos outros crimes, a exemplo dos homicídios, roubos,
sequestros, porte ilegal de armas, corrupção de menores, dentre outras condutas delitivas.

Deve-se ressaltar que a presente medida cautelar de prisão preventiva visa, ainda, a
evitar que os indiciados em liberdade venham a intimidar e/ou corromper as testemunhas, face
ao grande poder e controle que os traficantes exercem nas localidades, fazendo imperar uma
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verdadeira lei do silêncio, bem como que façam desaparecer outros vestígios do crime,
garantindo-se, como isso, a correta instrução criminal.

Diante do exposto, presentes os requisitos legais autorizadores, e conforme


fundamentado acima, DECIDIMOS POR DECRETAR AS PRISÕES PREVENTIVAS DE
MARISÂNGELA SOARES DE SOUSA, DAVI OLIVEIRA SACRAMENTO, DANILO
DANTAS SERAFIM, ANGELO RAFAEL SILVEIRA ROBEIRO DOS SANTOS,

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NECIVALDO DA CRUZ PEREIRA, ESTEFANO DOS SANTOS, AILTON JORGE
ATADEMO DE SOUZA JUNIOR e ALLAN KEYSON REGIS DE SOUSA , já
qualificados nos autos, com fundamento nos arts. 312 e 313 do CPP, como garantia da
ordem pública e com vistas a assegurar a futura aplicação da Lei penal.

Serve a presente decisão como mandado de prisão preventiva.


Ciência ao Ministério Público.

POR FIM, DEFIRO O QUANTO REQUERIDO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO


ÀS FLS. 48, DEVENDO O CARTÓRIO ADOTAR AS PROVIDÊNCIAS QUE SE
FIZEREM NECESSÁRIAS PARA O CUMPRIMENTO DAS DILIGÊNCIAS
REQUERIDAS E DEFERIDAS.

Este documento foi assinado digitalmente por Francisco de Oliveira Bispo.


Cumpra-se.

Salvador(BA), 07 de dezembro de 2016.

Francisco de Oliveira Bispo


Juiz de Direito

Álvaro Marques de Freitas Filho


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Marcos Adriano Silva Ledo


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