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Para saber N.

o 7
Texto narrativo Duração
Leitura e Educação Literária 30 min.

O QUE PRECISAS DE SABER PARA ESTA FICHA RESOLVER

Num texto narrativo, o narrador conta uma história, a ação, que se localiza num
determinado tempo e num determinado espaço, e na qual intervêm personagens. ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS
O Gladíolo
Ora um dia, naquele jardim, nasceu um gladíolo ainda mais mundano do que Narrador:
todos os outros gladíolos. aquele que
Quando começou a abrir a sua primeira flor, estava o jardineiro a colher gladíolos. conta ou narra
a história; pode
– Vamos para uma festa – disseram os gladíolos colhidos, que estavam em mo- ser participante
5 lho dentro de um cesto. (1.a pessoa) ou
– Que inveja! – disse o Gladíolo. não participante
Em seguida, enquanto o jardineiro se ia embora com o cesto cheio de gladíolos (3.a pessoa).
cortados, o Gladíolo olhou para si próprio e pensou: Neste texto,
o narrador é
– Sou um bonito gladíolo!
não participante.
10 Depois, olhou para as outras plantas e disse:
Ação:
– Bom dia, minhas caras amigas.
desenrolar dos
– Bom dia, bom dia – responderam as flores e as plantas. acontecimentos.
– Os gladíolos – disse a Glicínia – estão à moda. Estão sempre a ser colhidos.
Tempo: quando
Ainda são mais colhidos do que as rosas e os cravos. Nós nunca somos colhidas, decorre a ação.
15 porque somos muito difíceis de pôr numa jarra.
Espaço: onde
O Gladíolo, a partir desse momento, compreendeu que havia duas espécies de
decorre a ação.
flores: as que são colhidas e as que não são colhidas. E pensou:
Personagens:
– Que sorte eu ser um gladíolo! Que sorte eu estar à moda, que sorte eu ir ser
intervenientes
colhido! na ação; podem
20 Mas daí a dias o Gladíolo teve um desgosto: a dona da casa veio de manhã ao ser principais,
jardim e disse ao jardineiro, que estava a podar o buxo: secundárias
– Não quero que colhas mais gladíolos este ano. Estou farta de gladíolos. ou figurantes.
Em todas as festas onde vou só há gladíolos.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Rapaz de Bronze, 22.a ed.,
Porto, Porto Editora, 2014, pp. 15-16 (texto com supressões)

1. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F). Corrige as afirmações falsas.
a. Quando o Gladíolo começou a florescer, o jardineiro estava a trabalhar.
b. O Gladíolo invejou os outros gladíolos, porque estes tinham sido colhidos.
c. O Gladíolo é uma flor muito modesta.
d. Os gladíolos estão na moda, porque são difíceis de colocar em jarras.
e. Segundo o Gladíolo, há dois tipos de flores: as que são colhidas e as que não são.
f. O Gladíolo sofreu quando ouviu a dona da casa a dizer que estava farta de gladíolos.

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Para saber N.o 20
Texto narrativo Duração
Escrita 90 min.

1. Lê atentamente o conto tradicional. Completa-o com um final adequado.

O dia em que choveram chouriços – Conto tradicional de Portugal


Certo dia, andava um camponês a apanhar lenha perto de sua casa. Juntava os
galhos na beira da estrada quando, de repente, ouviu um barulho de galope e viu
um rico cavaleiro que se aproximava. Não fosse dar um salto para o campo, o cavalo
certamente o atropelaria. O pobre homem ainda ouviu as gargalhadas de troça do
5 outro, enquanto a nuvem de pó assentava. Mas, quando finalmente se recompôs do
susto, verificou que o cavaleiro deixara cair uma mala. Abriu-a com cautela e quase
desmaiava de espanto, pois a mala estava cheia de joias e moedas de ouro. Pegou
nela, levou-a para casa e escondeu-a numa grande arca que tinha junto da porta.
Como a mulher era muito esparvoada1, e com medo de que ela não se calasse,
10 o homem foi caçar uma lebre e trouxe-a para casa. Para distrair a mulher, disse-lhe:
– Tu já viste a lebre que caçou o nosso galo?
E a mulher, de boca aberta, acreditou que tinha sido o galo a caçar a lebre.
Quando a noite chegou, ainda receoso, o homem decidiu enterrar a mala perto de
casa e foi comprar uma grande porção de chouriços. Sem a mulher ver, pendurou-os
15 na figueira e espalhou-os pelo quintal. No dia seguinte, pela manhãzinha, a mulher
saiu para ir buscar água e logo se pôs a gritar:
– Ai, marido, que esta noite choveram chouriços! Anda cá ver o nosso quintal!
O marido foi ver os chouriços, mostrou-se admirado e pouco depois começaram
a apanhá-los e a metê-los num cesto.
20 Entretanto o homem rico fora queixar-se à justiça, dizendo que perdera uma mala
perto do sítio onde morava o casal.
O juiz mandou chamar o camponês e este declarou:
– Eu cá não vi mala nenhuma.
Mas o homem rico teimava que era aquele o local onde perdera a mala.
25 Foram então buscar a mulher e o marido logo disse:
– Ó senhor doutor juiz, olhe que a minha mulher é esparvoada e não diz coisa com
coisa.

João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (seleção, adaptação e reconto),


Contos e lendas de Portugal e do mundo, Porto, Porto Editora, 2015, pp. 83-86 (texto com supressões)

1
esparvoada: apalermada; idiota.

25

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Para treinar N.o 7
Texto narrativo Duração
Leitura e Educação Literária 30 min.

Feijões

Gosto muito de comer massa com feijão, mas o que mais detesto fazer no verão
é andar a apanhar feijões. Anda a gente todo o dia ali metido entre os milharais,
altos que eu sei lá, a depenicar para uma cesta as vagens secas. E sempre com
muito cuidado para que os feijões não saltem para a terra, e as canas de milho não
5 partam. E o Sol, lá no alto, a aquecer-nos o corpo, a encher-nos a pele de suor.
Hoje foi um desses dias detestáveis. Andei toda a tarde com minha mãe e os
meus irmãos Fernanda e Zé a fazer esse trabalho. O mais pequeno, o Vítor, esse
esteve dentro de uma cesta pendurada no ramo de um dos muitos castanheiros
que há à beira do campo. Castanheiros que dão um mar de sombra, ou então, pelo
10 outono, só se veem castanhas pelo chão.
A minha mãe tem medo de que andem cobras no campo e entrem na cesta.
Porque essas bichas que detesto, não sei explicar por que razão, costumam pôr-se
a apanhar sol, com aqueles olhos que nunca mexem. Por isso a mãe põe o bebé
pendurado no ramo dum castanheiro. Ai, quem me dera lá estar a balouçar-me
15 devagarinho o tempo que quisesse!
Os campos que trabalhamos não nos pertencem. O pai tomou-os de renda ao
senhor Porfírio. Mas, bem vistas as coisas, é praticamente a mãe que trata da la-
voura.
António Mota, O rapaz de Louredo, 10.a ed., Porto, Edições ASA, 2015, pp. 23-24

1. Completa a seguinte árvore genealógica da família do narrador, de acordo com as informa-


ções do texto.

a. b.

Narrador c. d. e.

2. Ordena as seguintes informações de acordo com a sequência pela qual surgem no texto.
A. Descrição dos hábitos das cobras.
B. Constatação de que os campos são arrendados.
C. Lamento do narrador em relação à apanha dos feijões.
D. Desejo do narrador de se balouçar no cesto como o irmão mais novo.
E. Receio da mãe do narrador em relação a cobras.

3. O narrador do texto confessa que detesta cobras, mas não sabe explicar porquê.
3.1. Concordas com ele? Indica dois motivos que sustentem a tua opinião.

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Para treinar N.o 20
Texto narrativo Duração
Escrita 60 min.

1. Escreve um texto narrativo sobre as aventuras vividas por uma personagem que luta para
concretizar um sonho, tendo em conta a planificação dada. O teu texto deverá ter entre
140 e 200 palavras e incluir diálogo e um momento de descrição.

Tempo Há cinco anos.


Situação Espaço Na cidade.
inicial
Personagens Um menino de 11 anos, os seus amigos, o seu treinador e a sua família.
Sonho Ser campeão de ténis.
Treinos diários.
Etapas para
a concretização Participação em campeonatos.
do sonho Vitórias e derrotas.
Desenlace Concretização do sonho.

2. Faz a revisão do teu texto, preenchendo a grelha seguinte.


Sim Não
O meu texto respeita o tema proposto: a luta para a concretização de um sonho.
O meu texto obedece ao género “texto narrativo”.
O meu texto contém as ideias propostas na planificação.
Incluí, no meu texto, uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão bem marcados.
Incluí, no meu texto, um momento de diálogo e um momento de descrição.
As partes do texto estão devidamente ordenadas.
Verifiquei se há repetições a evitar.
Corrigi e substituí o que estava incorreto.
Escrevi corretamente a nível linguístico.
Escrevi 140 a 200 palavras.

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Soluções
PARA SABER 5. A moral desta fábula significa que, quando é im-
possível atingir um objetivo, é mais fácil desprezá-lo
Ficha n.o 1 – Notícia (p. 3) do que assumir a incapacidade para o concretizar.
1. a. Roubada a maior moeda de ouro do mundo.
b. Ladrões. c. Roubaram a maior moeda de ouro do Ficha n.o 5 – Lenda (p. 7)
mundo. d. Na semana passada. e. Num museu de 1.1. B.
Berlim. f. A polícia não faz a mínima ideia como é que 1.2. A.
os ladrões a tiraram do museu. Só encontraram uma 1.3. D.
escada de madeira encostada ao lado de uma janela. 2. A menina que surge no texto era a deusa A-Ma.
g. A moeda tem cem quilos de ouro maciço e vale
3. Esta lenda foi criada para explicar o nascimento do
mais de 3 milhões e meio de euros.
nome de Macau.
2.1. “A moeda tem mais de meio metro de diâmetro
e pesa cem quilos.” (linha 4). Ficha n.o 6 – Conto tradicional popular (p. 8)
3.1. C. 1. a. Morte do pai. b. Lembranças e uma manta pe-
4. Sugestão: Roubo misterioso. quena e velha. c. Os três filhos cobriram-se com a
manta e passaram a noite a puxá-la cada um para si.
Ficha n.o 2 – Texto publicitário (p. 4) d. Pedir ao irmão mais novo que lhe vendesse a sua
1. Este anúncio pertence à publicidade comercial, parte da manta. e. Todos os dias se deitar no meio
porque pretende promover a venda de um serviço, dos dois irmãos. f. O irmão mais novo foi o mais as-
neste caso a visita ao Jardim Zoológico de Lisboa. tuto e dormia sempre coberto com a manta. Além
disso, ainda troçava dos outros irmãos.
2. O destinatário deste anúncio é o público em geral.
3. “os novos miúdos do Jardim Zoológico” são as Ficha n.o 7 – Texto narrativo (p. 9)
crias, os filhotes de vários animais que terão nascido
1. a. V. b. F – O Gladíolo invejou os outros gladíolos,
há pouco tempo.
porque estes iam para uma festa. c. F – O Gladíolo
4. O slogan “em pequenos são sempre mais giros” vangloria-se de ser bonito. d. F – Os gladíolos estão
relaciona-se com a imagem apresentada, dado que, na moda, porque estão sempre a ser colhidos. e. V.
na imagem, podemos ver um filhote de rinoceronte- f. V.
-africano com uma bola. Assim, a imagem constitui
um exemplo da ideia do slogan. Ficha n.o 8 – Texto dramático (p. 10)
5. a. “novos”; b. “Venha ver os novos miúdos do Jar- 1. A ação do texto decorre na sala do trono, que apre-
dim Zoológico antes que eles cresçam.” senta um tapete, cortinados pesados, algumas ca-
deiras, um móvel carregado de “bibelots”, uma jarra
Ficha n.o 3 – Texto expositivo (p. 5) enorme, o retrato do rei na parede, um espelho e, no
1. O tema deste texto é a Islândia. centro, o trono.
2. A Islândia tem uma intensa atividade vulcânica 2. “(Suspira.)” (linha 17).
porque está situada sobre um ponto quente e porque 3. O assunto do diálogo entre as duas personagens
assenta sobre o topo da Crista Médio-Atlântica, uma é a escolha de um pretendente por parte da princesa.
zona de expansão do fundo oceânico.
4. Carolina lamenta-se de, ao contrário da princesa,
3. Os islandeses podem beneficiar das característi- não encontrar um pretendente, porque pertence a
cas vulcânicas da ilha, porque o vapor natural aque- uma classe social baixa. Precisa de andar pela rua
ce mais de 80 por cento das casas e alimenta turbi- aos domingos, de um lado para o outro, e nem assim
nas que criam a maior parte da eletricidade da ilha; consegue casar.
além disso, os vulcões, géiseres e nascentes de água
5. O recurso expressivo é a enumeração.
são um foco de atração para os turistas.
4. A Islândia é conhecida como “a terra do gelo e do Ficha n.o 9 – Texto poético (p. 11)
fogo” porque a sua superfície está congelada duran-
1. Quadras.
te a maior parte do ano, mas por baixo é devastada
por incêndios vulcânicos. 2. “lado” e “hipermercado”.
3. O verso tem cinco sílabas métricas.
Ficha n.o 4 – Fábula (p. 6) 4. Os interlocutores poderão ser um(a) menino(a)
1.1. A raposa foi atraída por cachos de uvas bem ma- e a sua mãe ou o seu pai.
duras que viu numa vinha que estava enrolada à vol- 5. Segundo o poema, no hipermercado é possível
ta do tronco de uma árvore. comprar um gelado, uns sapatos ou um brinquedo.
2. “Com água a crescer-lhe na boca” (linha 3). 6.1. O menino está aborrecido porque não tem amigos.
3. A raposa era gulosa e desdenhosa. 7. No hipermercado não há amigos, porque os ami-
4. A raposa desistiu das uvas porque, após várias gos não se compram. Os amigos fazem-se e é preciso
tentativas falhadas, não as conseguiu alcançar. partilhar e conviver para os ganhar e manter.
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b. Entre mulher e marido: Convencido de que a mulher era tonta, o juiz
– Uma coisa que não gosto em ti é estares sempre mandou-a em paz e o pobre camponês ficou com a
a fazer perguntas. riqueza toda.
– O quê? Eu costumo fazer isso? Quando? Que tipo 2. Resposta pessoal.
de perguntas?
2. a. A vírgula é utilizada para isolar o vocativo; as re- Ficha n.o 21 – Texto descritivo (p. 27)
ticências marcam uma frase que ficou em suspenso. 1. Proposta de texto:
b. O ponto de exclamação acentua a ideia de admira- No quadro representado, é possível visualizar
ção e acompanha a interjeição; os travessões isolam duas figuras: um homem sentado num banco e uma
uma informação acessória. mulher, de cócoras, que lhe aperta os sapatos. Estão
à entrada de um parque, num dia luminoso.
Ficha n.o 19 – Texto de opinião (p. 24) No primeiro plano, a mulher, de cócoras, enverga
1. Proposta de texto: casaco, calças e boina vermelhos e camisola de gola
Nos dias de hoje, a tendência para passar muito alta branca; tem os cabelos loiros e apresenta uma
tempo dentro de casa é grande. No entanto, é funda- postura de concentração. Ao seu lado, estão pou-
mental brincar ao ar livre, para contactar com a Na- sadas no chão umas luvas e uma carteira castanha.
tureza, desenvolver a imaginação, prevenir doenças O homem, sentado no banco, traja um uniforme mili-
e ganhar autonomia. tar em tons de azul, listado a vermelho; as mãos estão
Por um lado, é inegável que brincar no exterior tapadas por luvas brancas; o cabelo é castanho e a
desenvolve mais competências: o contacto com a cabeça está ligeiramente inclinada para o seu lado es-
Natureza estimula a imaginação e a criatividade, querdo. As duas figuras parecem estar em completo
proporcionando momentos únicos de lazer; permite silêncio. Ao lado do banco, encontra-se um galo.
também conhecer melhor o próprio mundo natural Em segundo plano, é possível ver a entrada de
e desenvolver a inteligência. A título de exemplo, é um parque, ladeada de dois muros brancos, e um ca-
facilmente verificável que crianças que brincam fora minho rodeado de grandes e frondosas árvores, que
de casa vivem experiências variadas que lhes per- apetece percorrer.
mitem compreender melhor a Natureza; tornam-se Concluindo, o quadro descrito é extremamente
também mais seguras, confiantes, independentes e belo, mas ao mesmo tempo associa-se às ideias de
autónomas. tristeza e de dor.
(174 palavras)
Por outro lado, brincar ao ar livre permite ganhar
defesas e ser mais saudável: o contacto com varia-
Ficha n.o 22 – Carta (p. 28)
ções climatéricas, com o ar e com a terra prepara o
corpo para se defender contra doenças e permite- 1. Resposta pessoal.
-lhe ganhar imunidade, prevenindo também a obesi-
dade. É evidente que uma criança que brinca na rua, Ficha n.o 23 – Texto expositivo (pp. 29-30)
em movimento constante, gasta muito mais energia 1.1. D; A; G; B; C; F; E.
do que uma criança que fica em casa em frente ao 2. Proposta de texto:
televisor. Os gatos têm uma pelagem fina e macia, e pos-
Concluindo, é fundamental promover as brinca- suem uma cabeça elegante, com grandes olhos e
deiras ao ar livre e levar as crianças a divertirem-se orelhas pontiagudas.
no exterior. O corpo dos gatos é revestido por pelos. No geral,
(195 palavras)
as gatas costumam ter os pelos mais lustrosos e bri-
lhantes do que os machos, podendo o tipo de pelo va-
Ficha n.o 20 – Texto narrativo (pp. 25-26) riar muito: curto, encaracolado, semilongo ou longo.
1. Proposta (texto original): Relativamente à reprodução, as gatas alcançam
Mas o juiz não se deu por convencido. Mandou-a a maturidade sexual entre os quatro e os dez meses
entrar na sala do tribunal e perguntou: de idade e os gatos entre os cinco e os sete meses
– Então vossemecê deu conta de uma mala ter após o nascimento. A gestação dura de 63 a 65 dias,
aparecido perto de sua casa? aproximadamente, e em cada ninhada podem nas-
Ao que ela retorquiu: cer de um a oito gatinhos.
– Então não havia de dar, senhor juiz? Meu mari- Os gatos são caçadores e, por isso, alimentam-
do escondeu essa mala na arca que está à entrada -se de insetos, pequenas aves e roedores. Biologi-
da casa. camente, os gatos são classificados como animais
Pergunta-lhe o juiz: carnívoros.
– E lembra-se em que dia foi? Por último, é de realçar que os gatos têm hábitos
– Lembro, sim, senhor juiz. Olhe, foi naquele dia e comportamentos variáveis, dependendo de cada
em que o meu galo caçou uma lebre. indivíduo, do momento do dia e até mesmo das con-
O juiz começou a rir-se e tornou a perguntar-lhe: dições climáticas: podem simular ignorar o dono,
– Mas em que dia é que foi isso? dar-lhe atenção ou ronronar. São animais indepen-
– Olhe, senhor juiz, foi na véspera daquela ma- dentes, mas que podem fazer muita companhia.
nhã em que choveram chouriços. (173 palavras)

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Soluções
PARA TREINAR 3.2. A manta alimenta-se nadando lentamente com
a boca aberta, o que lhe permite ingerir plâncton e
Ficha n.o 1 – Notícia (p. 31) outros animais pequenos que se encontram a flutuar
1. Simone Biles é a primeira atleta a ganhar três vezes na água.
seguidas a medalha de ouro numa prova em que se
tem de fazer todos os aparelhos de ginástica e in- Ficha n.o 4 – Fábula (p. 34)
ventou um exercício que só ela é capaz de executar. 1. A formiga aproximou-se do ribeiro porque estava
Feitos como estes levam a que seja considerada a cheia de sede e queria beber água.
melhor ginasta de sempre. 2. A formiga caiu porque foi surpreendida por um re-
2.1. Quando era pequena, Simone achava que todas demoinho de água repentino que a arrastou para o
as crianças eram adotadas, uma vez que tanto ela ribeiro.
como a irmã tinham sido adotadas pelo avô delas. 3. Para salvar a formiga, a pomba deixou cair na água
3. a. V. b. F – A atleta começou a praticar ginástica de- um pau, para o qual a formiga conseguiu subir, fican-
pois de um professor ter reparado nas suas habilida- do em segurança.
des. c. F – A ginasta teve sempre a mesma treinadora 4. A pomba era generosa e simpática.
ao longo da sua carreira. d. V.
5. A formiga retribuiu o favor à pomba mordendo,
4. A intenção do autor deste texto é informar, neste com força, o tornozelo de um caçador que estava a
caso acerca de quem é considerada a melhor ginasta preparar uma gaiola para aprisionar a pomba. Este
de sempre. gritou, alertando a pomba, que fugiu para longe.
6. B.
Ficha n.o 2 – Texto publicitário (p. 32)
Anúncio A Ficha n.o 5 – Lenda (p. 35)
1. O objetivo deste anúncio publicitário é vender um 1. Ana de Arfet e Machim não podiam casar porque
produto, neste caso um refrigerante. pertenciam a classes sociais diferentes: ela era nobre
2. Este anúncio pertence à publicidade comercial. e ele era pobre.
3. “O optimismo sabe melhor.” 2. “De nada serviu, porque o par continuou a en-
4. A imagem do anúncio relaciona-se com o produto, contrar-se em segredo, e logo que possível fugiu.”
porque a cor dominante é cor de laranja, tal como a (linhas 5-6).
bebida. Além disso, o texto icónico transmite a ideia 3. Os protagonistas aportaram numa ponta de terra
de movimento, aspeto que se relaciona com o texto, coberta de arvoredo, sem ninguém, com uma praia
mais especificamente com a ideia de “dançar para bela e maravilhosa e onde as árvores tinham um ta-
aquecer”. manho surpreendente.
Anúncio B 4. Após a morte de Ana, Machim chorava dia e noite,
1. Este anúncio publicitário pretende sensibilizar e deixou de comer e não ouvia as palavras de consolo
apelar à doação de sangue. e alento dos companheiros.
2. Este anúncio pertence à publicidade institucional. 5. Esta lenda pretende explicar a origem do nome de
3. Em primeiro lugar, a cor do fundo da imagem é ver- Machico, atribuído pelos portugueses ao local onde
melho, tal como a cor do sangue. Em segundo lugar, faleceram os dois apaixonados.
no centro do anúncio, surge um cartão em formato
de gota de sangue, onde é possível indicar quem Ficha n.o 6 – Conto tradicional popular (p. 36)
ofereceu a gota e quem foi o destinatário da ofer- 1. O rei expulsou a filha mais nova do palácio porque
ta, tal como num presente convencional. É lógica a esta, quando instada a explicar o quanto gostava do
associação deste cartão à frase “Dê um presente de pai, referiu que lhe queria tanto quanto a comida
vida”: este presente será o sangue doado. quer o sal. O rei interpretou que a filha mais nova
4. “Dê um presente de vida”. não o amaria tanto quanto as outras filhas.
2. a. V. b. F. c. F. d. V. e. V.
Ficha n.o 3 – Texto expositivo (p. 33)
1.1. As duas espécies de raias que podem ser perigo- Ficha n.o 7 – Texto narrativo (p. 37)
sas são os ratões e as tremelgas. 1. a. Pai/Mãe; b. Mãe/Pai; c. Fernanda/Zé/Vítor; d. Zé/
1.2. Os ratões podem dar picadas venenosas com as Vítor/Fernanda; e. Vítor/Fernanda/Zé.
suas caudas e as tremelgas podem dar choques elé- 2. C – E – A – D – B.
tricos.
3.1. Resposta pessoal. Sugestão de resposta: Eu con-
2.1. “Podem esmagar conchas e carapaças com os cordo com o narrador, porque também não gosto de
seus dentes para se alimentarem do animal que se cobras. São animais perigosos e que facilmente se
encontra no seu interior.” (linhas 9-10). conseguem camuflar e esconder, sendo traiçoeiros.
3.1. A manta é a raia de maiores dimensões porque No entanto, como todos os outros animais, são úteis
pode atingir até seis metros de largura. e têm um papel importante na Natureza.
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