Os solos
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Processo de retirada de material solúvel por água de percolação.
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C Saprolito
R Rocha-mãe
Figura 3.1. Perfil ideal de solo autóctone com uma sucinta descrição de horizontes
constitutivos.
Tabela 3.1. Classificação granulométrica dos solos brasileiros. Fonte: ABNT (2000).
Granulometria dos solos
Pedra Acima de 60 mm
Pedregulho grosso 60mm a 20 mm
Pedregulho médio 20mm a 6 mm
Pedregulho fino 6mm a 2 mm
Areia grossa 2mm a 0,6 mm
Areia média 0,6mm a 0,2 mm
Areia fina 0,2mm a 0,06 mm
Silte 0,06mm a 0,002 mm
Argila Abaixo de 0,002 mm
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Horizonte mineral subsuperficial areno-argiloso. O conteúdo em argila é maior que o do
horizonte A.
3
Horizonte mineral subsuperficial não hidromórfico argiloso; a argila não provém, na maior
parte, do horizonte A.
4
Horizonte subsuperficial caracterizado pela espessura mínima de 15cm e pela presença de
plintita igual ou acima dos 15% (mistura de argila com pouco carbono orgânico e rica em
ferro ou ferro e alumínio, quartzo e outros materiais).
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5
Horizonte subsuperficial caracterizado pela espessura mínima de 15cm e pela presença de
ferro reduzido; é fortemente influenciado pelo lençol freático e pela atividade biológica
consumidora de oxigênio.
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Horizonte superficial de composição orgânica (acúmulo de restos vegetais), que pode estar
sotoposto a horizontes minerais ou a camadas orgânicas mais recentes.
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Figura 3.2.
Estruturas dos
solos. A. Prismática.
B. Laminar. C. Em
blocos. D. Granular
e E. Maciça (sem
estrutura). Fonte:
modificado de
Waters (1992).
D - Granular E - Maciça
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Horizonte superficial mineral com estrutura de solo bem desenvolvida com cor croma igual
ou inferior a 3, se úmido e a 5, se seco. Apresenta-se saturado (65%) com íon cálcio e/ou
magnésio e possui valores iguais ou superiores a 0,6% de C de origem orgânica.
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Horizonte subsuperficial sotoposto ao horizonte A com alteração física e química incipiente.
9
Horizonte subsuperficial onde há acumulação de CaCO3 o que se dá no horizonte C podendo
ocorrer no horizonte B ou A.
10
Horizonte mineral subsuperficial onde, por iluviação, se acumula matéria orgânica e
compostos de Al; pode conter também Fe.
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Paleossolos
Todo solo que vier a ser soterrado constitui um paleossolo (figura 3.5),
um bom indicador de um intervalo de não-deposição. Como o solo apenas se
desenvolve quando o relevo for estável, o paleossolo também é um excelente
marcador temporal de um período de estabilidade.
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Horizonte subsuperficial com estrutura colunar, prismática, em blocos angulares, às vezes
maciça, de cores acinzentadas.
17
Horizonte subsuperficial endurecida por ferro ou ferro e alumínio, desprovido ou com pouca
ocorrência de carbono orgânico.
18
Horizonte subsuperficial endurecido por carbonatos.
19
Horizonte mineral subsuperficial cimentado por sílica e ainda, não raro, óxidos de ferro e
carbonato de cálcio.
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20
Depósitos microscópicos de opala ou oxalato de cálcio formados entre e nas células de
plantas.
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A A
A
E
B
B
B
C
C
A A A
B
E
C
C B
A
A
A
B
B
C C
A
A
E
B H B
C
A
A
B
B
Figura 3.4. Perfis
esquemáticos de solos. A.
Nitossolo. B. Organossolo.
C. Planossolo. D.
Plintossolo. E. Vertissolo. C
D – Plintossolo E - Vertissolo
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São antigos caliches muito endurecidos.
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Superfície endurecida que se constitui na superfície de regiões semi-áridas a áridas quentes
por ascensão de água subterrânea rica em carbonato de cálcio. A água evapora, e o
carbonato se deposita nos espaços entre os clastos que formam o solo.
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