SUMÁRIO PÁGINA
1. Tipos de sujeito 1
2. A concordância verbal com o sujeito simples 3
3. A concordância verbal com o sujeito composto 7
4. A concordância utilizando o pronome apassivador “se” 19
5. Concordância com o pronome relativo “que” 21
6. Concordância verbal com o sujeito oracional 22
7. Concordância nominal 34
8. As vozes verbais ativa e passiva 40
9. Questões cumulativas de revisão 55
10. O que devo tomar nota como mais importante? 58
11. Lista das questões apresentadas 58
12. Gabarito 70
Olá, pessoal!
O tema desta aula é muito importante. Então, atenção na teoria, porque
vamos praticar bastante!!!
2. Indeterminado
Quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o
predicado da oração se refere. Há dois casos muito cobrados pela FCC, sempre
focando a flexão do verbo:
a) Com o verbo na terceira pessoa do plural sem o sujeito escrito no texto:
Falaram bem de você.
Colocaram o anúncio.
Alugaram o apartamento.
Observe que não há referência a outra palavra como o verbo do sujeito
elíptico faz.
b) Com o “índice de indeterminação do sujeito” se e verbo no singular:
Precisa -se de ajudantes.
VTI IIS objeto indireto
esta expressão leva o verbo para o singular. Agora o pronome relativo tem a
função de objeto indireto. Veja:
Tudo isso foi visto com a única e exclusiva intenção de você perceber
que toda vez que tivermos um verbo referindo-se ao sujeito oracional,
obrigatoriamente deverá permanecer na terceira pessoa do singular.
Para ficar bem claro. Quando tivermos um sujeito oracional, troquemos
pela palavra ISSO. Como este vocábulo está no singular, o verbo também
estará. Vamos fazer um teste:
Veja alguns exemplos com orações desenvolvidas:
Isso é preciso.
Isso parece estar comprovado.
Convém que você fique. Isso convém.
VI + sujeito oracional
Isso é preciso.
Parece ser ela a pessoa indicada.
VI + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo)
Isso parece estar comprovado.
Isso parece.
Coube-nos sustentar aquela informação. Isso nos coube.
VTI + OI + sujeito oracional (oração reduzida de infinitivo)
Muitos prefeitos entendem que não deve caber a eles empenhar verbas
para o ensino fundamental e o atendimento básico de saúde.
Aos meninos do bairro parece melhor ouvir histórias do que se entreter com
jogos eletrônicos.
Na alternativa (C), o sujeito “nada” mantém o verbo “encantar” no
singular. Veja:
Das histórias que ouviram nada os encanta mais do que as inflexões do
narrador.
Na alternativa (D), a locução verbal “deixar de haver” apresenta o verbo
principal “haver”, que é transitivo direto e impessoal, isto é, não tem sujeito,
pois se encontra no sentido de existir. Assim, o verbo auxiliar “deixar” deve
permanecer no singular. O termo plural “gratas recordações dessas histórias”
é apenas o objeto direto e não interfere na concordância.
É improvável que nos anos futuros deixar de haver gratas recordações dessas
histórias que ouvimos.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “conservar” é transitivo direto,
o pronome “se” é apassivador e o termo plural “os momentos mágicos
daquela antiga sessão” é o sujeito paciente, o qual força tal verbo ao plural.
Sempre que se suspeitar que o pronome seja apassivador, devemos transpor
da voz passiva sintética para a analítica. Veja:
Para a maioria dos alunos ainda se conservam os momentos mágicos
daquela antiga sessão.
Para a maioria dos alunos ainda são conservados os momentos mágicos
daquela antiga sessão.
A prova será realizada pelo candidato. A prova seria realizada pelo candidato.
Simples, não é?
Bom, e quando temos o sujeito indeterminado? Naturalmente o agente da
passiva também será indeterminado.
Veja:
Voz passiva: a solução(...) tenha começado a ser desfavorecida por tempos (...)
(sujeito paciente) (agente da passiva)
Voz passiva: os maias não poderiam ter sido derrubados por nenhum fator.
(sujeito paciente) (agente da passiva)
Gabarito: A
Voz passiva: um esclarecimento era trazido pelo selo de sua primeira gravação.
(sujeito paciente) (agente da passiva)
Na alternativa (B), não cabe transposição para a voz passiva, haja vista
que o verbo “soava”, neste contexto, é intransitivo e o termo “como grande
notícia” é o adjunto adverbial de modo.
A alternativa (C) é a correta. Veja que o verbo “noticiava” é transitivo
direto. Seu objeto direto é “uma grande revolução”, o qual se transforma em
sujeito paciente, levando o verbo a concordar com ele. O que antes era sujeito
agente (“a Revista do Rádio”) passa a agente da passiva.
Note que o verbo “noticiava” se encontra no pretérito imperfeito do
indicativo. Com a transposição, este tempo deve ser preservado no verbo
“ser”, a fim de que o verbo principal fique na forma nominal particípio
(noticiada). Veja:
Voz ativa: a Revista do Rádio noticiava uma grande revolução
(sujeito agente) VTD (OD)
Voz passiva: uma grande revolução era noticiada pela Revista do Rádio.
(sujeito paciente) (agente da passiva)
Na alternativa (D), não cabe transposição para a voz passiva, haja vista
que “era” é verbo de ligação e o termo “duas pessoas em uma” é o
predicativo.
Na alternativa (E), a transposição está errada. Veja que o verbo
“lembrarmos” é transitivo direto. Seu objeto direto é “Zé Conversa”, o qual se
transforma em sujeito paciente, levando o verbo a concordar com ele. O que
antes era sujeito agente oculto (“nós”) passa a agente da passiva.
Note que o verbo “lembrarmos” se encontra no futuro do subjuntivo.
Com a transposição, este tempo deve ser preservado no verbo “ser”, a fim de
que o verbo principal fique na forma nominal particípio (lembrados). Veja:
Veja:
Voz ativa: O autoritarismo apagava as diferenças reais
(sujeito agente) VTD (OD)
Veja:
Voz passiva: esse e outros desafios haverão de ser enfrentados por nós
(sujeito paciente) (agente da passiva)
Gabarito: A
1C 2D 3C 4D 5D 6C 7A 8A 9C 10 E
11 E 12 D 13 D 14 E 15 E 16 D 17 D 18 E 19 D 20 A
21 A 22 D 23 D 24 D 25 B 26 C 27 B 28 A 29 A 30 A
31 E 32 C 33 B 34 A 35 D 36 A 37 A