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Abordagens sobre a Sextra de Deus no AT

Por Mario Persona

Por que o Deus do Antigo Testamento era cruel?

Deus nunca foi cruel, Deus sempre foi justo. Quando a polícia invade uma comunidade em busca
de traficantes e criminosos, não vai jogando flores. Vai com armas e pronta para exercer o poder
de polícia que a sociedade lhe delegou.

Agora imagine um mundo de traficantes e criminosos, e Deus precisando lidar com isso (o
problema é que você não crê que o ser humano é intrinsicamente mau por natureza). Deus é santo,
qualquer átomo de pecado é horrendo para ele. Ele estabeleceu governos e usou povos para
colocar em prática esse juízo.

Os israelitas foram apenas um dos instrumentos que usou para isso. A questão é: Por que ele
mandou destruir os povos que estavam na palestina? Por causa de suas abominações (crimes
horrendos aos olhos de Deus). Quais?

"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as
abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a
sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador,
nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois
todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu
Deus os lança fora de diante de ti." Dt 18

Veja o que, para Deus, está no mesmo nível de queimar os filhos (coisa que aqueles povos faziam).
Não se trata, porém de uma lista completa, mas o princípio de como Deus enxerga e lida com as
abominações pode ser visto aqui.

Em outra ocasião Deus usou um instrumento gentio para exercer seu juízo sobre os povos e até
para ajudar a reconstruir o Templo de Jerusalém, tal era o estado lastimável a que tinha chegado o
povo de Israel. Veja isto:

"Eu sou o SENHOR... que digo de Ciro: É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz, dizendo
também a Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado. ASSIM diz o SENHOR ao
seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e
descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão. Eu irei
adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortuosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei
os ferrolhos de ferro. Dar-te-ei os tesouros escondidos, e as riquezas encobertas, para que saibas
que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome". Is 45

Detalhe: O profeta Isaías, que escreveu isso, viveu entre 740 a.C. e 681 a.C. Ciro foi rei da Pérsia
entre 559 e 530 a.C e autorizou o retorno dos israelitas (que estavam no exílio) para reconstruírem
Jerusalém e o Templo no ano 537 a.C. Ou seja, quase duzentos anos antes de Ciro nascer, Isaías
profetizou que ele nasceria, disse qual seria o seu nome e o que ele faria em relação aos judeus.

Esta é mais uma evidência de que não estamos falando de um livro qualquer ou de fábulas
inventadas pelos homens. Estamos falando da Palavra de Deus.

Por que Deus mandou matar nações inteiras no AT?

Você escreveu que "não podemos conceber de forma alguma que DEUS coloque no decálogo um
mandamento dizendo: "Não matarás" e em seguida mande que Moisés mate todos os povos
conquistados", e chamou a isso de "uma berrante contradição do mandamento 'não matarás'".

Se fosse contradição, seria um crime qualquer país manter um exército. Não sei se você é militar
ou policial, mas há muitos espíritas militares e policiais, não há? Na hora de defender o país ou a
população, o que ele vai fazer, atirar flores?

Em Gn 9 Deus dá ao homem a autoridade de matar como forma de exercer juízo. Essa autoridade
é confirmada no NT em Rm 13 e essa é a dificuldade de muitas pessoas não entenderem que a
pena de morte, por exemplo, ou a morte na guerra, foram coisas autorizadas por Deus em Gênesis
9 e nunca revogadas.

Obviamente hoje o cristão, por ser um cidadão do céu, talvez não se sinta bem em estar na posição
de um algoz, embora existam muitos cristãos que ocupem postos de soldados e policiais onde
eventualmente terão de matar como forma de proteger a si mesmo ou outras pessoas.

Eu também tinha dificuldade para entender esse modo de proceder de Deus no Antigo
Testamento, até entender a noção de autoridade, algo a que todos estamos sujeitos. Não cabe ao
subordinado julgar se a autoridade está certa ou errada, cabe a ele se submeter aos poderes
superiores (pais, professores, policiais, prefeitos, governadores, presidentes, juízes...).

Quando Deus mandava os judeus invadirem uma terra, Ele estava exercendo Seu juízo sobre
povos cruéis. Você pode entender isso quando Ele adia seu juízo sobre os Amorreus porque ainda
não tinham enchido a medida de iniquidade: "Na quarta geração, porém, voltarão para cá; porque
a medida da iniqüidade dos amorreus não está ainda cheia". Gênesis 15:16

Mas Deus não usou apenas judeus como Seu instrumento de juízo. Ele usou gentios, como Ciro:
"Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater nações
diante de sua face, e descingir os lombos dos reis; para abrir diante dele as portas, e as portas não
se fecharão" Isaías 45:1

E se pensarmos no reino milenial de Cristo que ocorrerá após o arrebatamento da Igreja e a grande
tribulação, e antes do juízo final, fica fácil entender que não será uma coisa tão idílica quanto
muitos pensam, já que durante aquele período quem não se sujeitar a Deus será morto. O juízo
será todas as manhãs. "Pela manhã destruirei todos os ímpios da terra, para desarraigar da cidade
do Senhor todos os que praticam a iniquidade" ( Sl 101:8).
É difícil admirar o trabalho de um soldado na guerra, de um policial na luta contra o crime, ou de
um carcereiro em trancafiar pessoas, mas eles são instrumentos da justiça humana (e, por tabela,
divina). É ingenuidade você pensar em um mundo sem autoridades superiores, e é ingenuidade
maior ainda pensar em um Deus sem autoridade para julgar e condenar segundo os Seus (e não os
nossos) critérios de justiça.

Afinal, de onde você acha que aprendeu as noções de justiça que hoje traz em sua mente? De uma
cultura judaico-cristã, da qual você não pode fugir. Todavia, se por um lado você se arvora no
direito (e capacidade) de julgar o que é certo e errado nos atos divinos, isso o torna juiz de Deus.

Será que ainda não se deu conta de que há coisas que você, como uma criança em relação aos
desígnios divinos, não entende? Você não se deu conta de que ainda há coisas que precisará
aprender? Como se acha já capaz de julgar o que é certo ou errado se até essas noções você
recebeu por meio de um aculturação do meio judaico-cristão em que nasceu?

Seus filhos, quando pequenos, certamente não entendiam muitas de suas ordens ou forma de
proceder. E veja que eles estavam a apenas poucos anos de serem adultos para entender essas
coisas. A que distância você se considera estar de Deus para achar que já pode entender Seus
desígnios, julgá-los e separar em quê Ele está com a razão ou não?

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