Odiney Martins.
Sergio Cavalcante.
Rafael Erdmann.
Jeth Marlon.
Cleiton Luiz Silva Pereira
Edson Dias Vida.
SUMÁRIO
1- HISTÓRICO ........................................................................................................................... 4
5- TABELAS: ........................................................................................................................... 13
6- CÁLCULOS ......................................................................................................................... 15
7- GRÁFICOS .......................................................................................................................... 16
8- CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 17
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1- HISTÓRICO
A classificação dos solos não explicava seu comportamento, solos idênticos às vezes
eram bons e às vezes ruins.
Havia a necessidade de um ensaio que fosse, ao mesmo tempo, simples e rápido para
que pudesse ser feita uma previsão do comportamento dos solos em subleitos de
pavimentos.
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Em 1929 foi feita uma tentativa de ensaio em laboratório para simular as condições
de campo com umidade e carregamento. O ensaio permitia eliminar, em grande parte, as
condições de plasticidade que seriam motivo da consolidação por ação do tráfego.
A média de pressão aplicada para se obter uma deformação padrão foi tomada
para tais agregados de base (pedregulhos e pedras britadas). Os materiais britados forneceram,
então, uma média de valor de resistência à penetração que a partir de então foi designada como
CBR = 100%. Deve ser lembrado que o resultado é válido quando a maior fração de
penetração do pistão for resultante de deformações cisalhantes.
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Destes experimentos surgiu uma curva designada pela letra B. Esta curva foi obtida para
cargas de 7.000 lb. (3.052 kg), media daquela época, podendo ser considerada a primeira
curva de dimensionamento de pavimentos asfálticos. A curva B deve ser entendida como a
relação empírica entre o CBR do subleito e a espessura de material granular sobre o mesmo.
Em 1942, o United States Army Corps of Engineers (USACE) fez uma adaptação
do critério do CBR para dimensionamento de pistas de aeroportos, devido ao fato deste
ensaio ser de simples interpretação, rápido e dimensionar evitando a ruptura imediata do
pavimento por cargas de aeronaves pesadas.
Em experimentação semelhante àquela realizada pelo CDH nos anos 20, foi
estabelecida a curva A para cargas de 12.000 lb. (5443,2 kg). Após o experimento, as tensões
de cisalhamento para a carga da roda foram calculadas em função da profundidade do meio
elástico, conforme estabelecido por Boussinesq.
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A partir da curva A, para veículos mais pesados, foi feita uma análise, pois ela era uma
curva para caminhões com rodas de 9.000 lb. sem rupturas; arbitrariamente, com
base em pressões relativas exercidas por rodas, foi considerada como representativa de
12.000 lb. de aeronaves.
A extrapolação da Curva A para outras cargas de roda superiores a 12.000 lb. Assim,
por exemplo, na curva para 12.000 lb., a tensão de cisalhamento à profundidade de 21
polegadas é de 5 lb./pol. 2.
Para a extrapolação, por exemplo, da curva para cargas de 25.000 lb., assumiu-
se que a tensão de cisalhamento de 14 lb./pol2 correspondesse a um valor de CBR do subleito
igual a 10%. Da curva de 25.000 libras se verifica que a tensão de cisalhamento de 14 lb./pol.2
ocorre a uma profundidade de 16 polegadas; neste caso, um pavimento sobre um subleito com
CBR igual a 10% necessitaria de uma espessura de 16 polegadas, aproximadamente, em
termos de material granular, para a proteção do subleito.
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2- INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
No mundo todo são realizadas obras de rodovias, para garantir a qualidade do sub leito
é utilizado o ensaio CBR ou também conhecido como ISC, por meio deste ensaio é possível saber
a capacidade de suporte da camada sub leito de um pavimento.
Através do ensaio de CBR é possível conhecer qual será a expansão de um solo sob um
pavimento quando este estiver saturado, e fornece indicações da perda de resistência do solo
com a saturação.
O ensaio tem por objetivo determinar o Índice Suporte Califórnia e a expansão do solo
ensaiado.
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3- DETALHES DO ENSAIO
Primeiramente deve se lançar uma nova camada, para que se faça uma escarificação
da camada compactada, promovendo assim a aderência entre as mesmas. Após a
compactação, retira-se o molde da base perfurada, invertendo-o sacando o disco espaçador
e assim pesando o solo.
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O ensaio pode ser realizado de duas formas, moldando-se um corpo de prova com teor
de umidade próximo ao ótimo (determinado previamente em ensaio de compactação) ou
moldando-se corpos de prova para o ensaio de compactação (em teores de umidade crescente),
com posterior ensaio de penetração desses corpos de prova, obtendo-se simultaneamente os
parâmetros de compactação e os valores de CBR.
4- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Prato-base perfurado;
Disco espaçador;
Soquete de 4,5kg;
Papel filtro;
Tanque de imersão;
Estufa;
Balança;
Peneira de 19mm.
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5- TABELAS:
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6- CÁLCULOS
Expansão:
ISC:
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7- GRÁFICOS
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Os valores das massas específicas aparentes secas de cada corpo de prova e os valores
correspondentes das umidades de moldagem permitem o traçado da curva de compactação do
solo.
8- CONCLUSÃO
Com base neste ensaio é possível prever e dimensionar estruturas de solo sem que haja
problemas futuros e possíveis retrabalhos em pavimentos ou outros tipos de obras com solo.
9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NBR – 9895
NORMA DNIT – 172/2016
Fonte: Site Google
Fonte: Fortes, R.M 2002.
http://www.geotecnia.ufba.br/arquivos/ensaios/Aula%20de%20Laboratorio%20-
%20Roteiro%20-%20Compactacao.pdf
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