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Prática de Ensino e Pesquisa / Parte I – Prof.

Guilherme Moura

A disciplina
Transcrição do vídeo do Professor Guilherme Moura:
Olá, tudo bem? Eu sou Guilherme Lima Moura, professor da Universidade Federal de
Pernambuco, estou iniciando essa jornada com vocês, com muita alegria, estou dividindo
com a professora Dilma Luciano uma série de discussões que a gente vai travar em torna da
questão da prática do ensino e da pesquisa. Procurei selecionar algumas questões que acho
relevante pra gente discutir sobre essa questão do ensino, a questão do instrucionismo e
outras mais que vocês verão ao longo da disciplina. Espero que seja prazerosa pra vocês,
com certeza, será pra mim e boa vindas, vamos trabalhar juntos e espero que possamos
aprender juntos nessa jornada que se inicia.

Ementa da disciplina
Reflexão sobre o papel do professor e as condições de ensino, numa perspectiva
construtivista. Construção do entendimento do ensino como prática de pesquisa em sala.

Atividades

Atividade 1 voltar para o texto

1) Identifique concepções correntes sobre:


a) ensinar;
b) pesquisar;
c) aprender;
d) epistemologia;
e) paradigma;
f) expectativa;
g) autonomia.
Registre um conceito para cada item no Fórum até 19/05.

2) Leia o artigo:
DEMO, Pedro. Teleducação e aprendizagem: busca da qualidade educativa da teleducação
(introdução ao livro sobre ead-preti). Brasília: UNB, 2000. Clique aqui para fazer o
download do artigo. Acessado em 24 de julho.
E responda às perguntas "Que tenho eu, aluno de um curso à distância, a ver com esta
discussão? Há algo neste processo que me cabe cuidar?".
Deposite sua resposta no Fórum até 19/05.

No nosso próximo "encontro" vamos trabalhar com este material produzido por vocês.
Até lá!

Versão provisória em PDF do conteúdo da disciplina. O autor é o titular dos direitos autorais desta obra. Reprodução não
autorizada. Uso estritamente pessoal. Para outra utilização, solicitar autorização prévia do titular dos direitos autorais.
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Atividade 2 voltar para o texto

1) Assista ao filme "Sociedade dos Poetas Mortos".


2) Em seguida, analise no filme “Sociedade dos Poetas Mortos” as questões apresentadas no
artigo “Confissões de um iniciante professor: ensinar não é preciso... inspirar é preciso”.
3) Enquanto faz sua análise, mantenha em mente o problema da expectativa entre professor
e aluno e a pergunta “que tem você, aluno e futuro professor, a pensar e a dizer sobre
isso?”.
4) Resuma as idéias centrais de sua análise em 3 ou 4 tópicos/frases e os insira no Fórum
até 26/05 para nossa discussão.

Atividade 3 voltar para o texto

Com base no texto, responda às questões abaixo e as insira no Fórum até 02/06:

1) O que se pode entender por "cultura do instrucionismo" ?


2) Qual a relação entre aula, prova e conhecimento na cultura do instrucionismo?
3) Que conceito de aprendizagem o autor propõe?
4) Como superar o instrucionismo, considerando o papel dos professores?
5) Comente a frase "sempre que resolvemos uma dúvida do aluno, impedimos que ele
aprenda". Como lidar com isso?
6) Comente a frase "o ponto mais alto do saber pensar é autonomia, uma autonomia que
nunca é completa, porque somos também seres sempre dependentes".
7) O que seria o "professor que aprende" e o professor como "profissional do futuro"?
Observação: Use como material de apoio para esta atividade o texto
“Autopoiese, cultura e sociedade”, de Humberto Mariotti.

Atividade Final voltar para o texto

1) Vá em busca de algum professor que represente o perfil, implicitamente traçado, de todos


os requisitos defendidos na proposta pedagógica e nos conceitos apresentados nesta
disciplina. Vá em busca de algum professor que possa servir como um modelo inspirador, um
praticante desta pedagogia “não instrucionista”. Descubra como achá-lo, já que você pode
não tê-lo conhecido pessoalmente.
2) Em contato com ele, entreviste-o. Pergunte-lhe de seus desafios, prazeres, angústias e
realizações. Peça-lhe conselhos; dicas, até. Pergunte-lhe se vale a pena você, caro aluno,
continuar o curso que faz, seguir adiante rumo à profissão de professor.
3) Depois transforme sua entrevista num texto maior em formato dissertativo e numa
narrativa na primeira pessoa. Some a ela fatos reais sobre o professor, depoimentos de
alunos, episódios marcantes. Insira-se no texto, apresentando suas próprias reflexões, suas
considerações teóricas (use o que discutimos na disciplina) e suas apreciações como

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admirador (que desejaria ser um professor como ele) e como aluno (que gostaria de tê-lo
tido como mestre).
4) Seu texto deve ter de 1 a 2 páginas no formato: fonte times new roman 12; espaçamento
1,5; margens de 2,5 cm. Ele deve ser depositado no ambiente Moodle.
Eis sua atividade final da disciplina. Estou ansioso por recebê-la e lê-la.

Referências Bibliográficas

• DEMO, Pedro. Aprendizagem no Brasil: ainda muito por fazer. Porto Alegre: Mediação,

2004.

• DEMO, Pedro. Teleducação e aprendizagem: busca da qualidade educativa da teleducação

(introdução ao livro sobre ead-preti). Brasília: UNB, 2000.

• MARIOTTI, Humberto. Autopoiese, cultura e sociedade. Disponível em:

http://www.geocities.com/pluriversu/autopoies.html.

• MOURA, Guilherme L. Confissões de um iniciante professor: ensinar não é preciso...

inspirar é preciso. Gestao.Org - Revista Eletrônica de Gestao Organizacional, v.3, n.1,

jan./abr. 2005. Disponível em:

http://www.dca.ufpe.br/gestao_antigo/gestaoEspanhol/GESTORG_2005_N1_V3_EXIB_REFLE

XAO.pdf.

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1. Sobre o ensinar, o pesquisar e o aprender


Olá! É com alegria renovada que iniciamos efetivamente nossas reflexões sobre "Prática de
Ensino e Pesquisa".
O objetivo básico desta disciplina é promover o debate de algumas questões introdutórias
sobre a prática de ensino em sala de aula. Na condução destas reflexões assumo, enquanto
professor responsável pela disciplina, os seguintes pressupostos epistemológicos:
• É improvável que alguém efetivamente ensine algo a outro alguém;
• É desejável (porém não imprescindível) que alguém inspire, estimule, provoque
outro alguém para que ele aprenda;
• Não é possível dissociar o aprender do pesquisar;
• A não compreensão dos três pressupostos anteriores é causadora de uma série de
problemas na relação educador-educando, entre elas o grave paradigma do instrucionismo.

São estas as minhas primeiras provocações a você, caro aluno. Confuso?! Assustado?! Sem
entender o que significam algumas das expressões aqui usadas?!
Façamos o seguinte: para início de conversa, para que possamos enriquecer este "papo"
inicial, você está convidado a fazer Atividade 1 abaixo descrita. Suas respostas devem ser
inseridas no Fórum da disciplina, para que possamos discuti-las.

Avaliação
Como trataremos da nossa avaliação?
○ Vocês serão avaliados a partir do cumprimento – quantitativo e qualitativo – das atividades
solicitadas ao longo da disciplina.
○ Sua nota de 0 a 10 será composta assim:
30% pelas Atividades 1, 2 e 3 solicitadas neste e nos próximos encontros;
70% pela Atividade Final solicitada no último encontro.

1.1 Que tem a ver tudo isso com o conhecer?


Olá! Sejam bem-vindos a mais um "encontro" da disciplina "Prática de Ensino e Pesquisa".
No nosso encontro anterior solicitamos a você a realização de duas pequenas tarefas. Elas se
destinaram, como vimos, basicamente a dois objetivos:

• Colocar-nos a par de nossa posição como aprendizes-alunos-


pesquisadores e futuros aprendizes-professores-pesquisadores. É preciso assumir, portanto,
as rédeas pela nossa própria formação de modo a sermos, inclusive, capazes de ajudar
nossos futuros alunos a fazê-lo, já que seremos sempre ambos aprendizes.

• Inspirar-nos num conjunto de concepções de ensino-aprendizagem no mínimo


"pouco comuns", para não dizer inusitadas. Também como já dito, é sobre tais concepções
epistemológicas (lembram disso?!) que tentaremos situar as reflexões introdutórias próprias
à proposta desta disciplina. Sigamo-las, então.

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Leiamos o artigo “Confissões de um iniciante professor: ensinar não é preciso...


inspirar é preciso”. Em tom confessional, ele discute o desencontro de expectativas entre
professor e aluno, sobre o qual fazem-se reflexões acerca do ensinar.
Que tem você, aluno e futuro professor, a pensar e a dizer sobre isso? Vejamos.

1.2 O problema do Instrucionismo

Olá! Sejam bem-vindos a mais um "encontro" da disciplina "Prática de Ensino e Pesquisa".


Agora que estamos nos familiarizando com a questão do instrucionismo, vamos caminhar
aprofundando seus aspectos com a ajuda do professor Pedro Demo.
Em seu livro “Aprendizagem no Brasil: ainda muito por fazer”, Demo trabalha o tema
alertando-nos de suas conseqüências ao atual deprimente quadro da educação no nosso
país.

Aprendizagem no Brasil voltar para o texto


DEMO, Pedro. Aprendizagem no Brasil: ainda muito por fazer. Porto Alegre: Mediação,
2004.

No gráfico 9 (ver imagem), observa-se os rendimentos de matemática por estado no ano de


2002. Percebe-se uma melhora no quadro de Mato Grosso do Sul em relação aos outros
estados. Isto pode ser comprovado pelo aumento do valor de sua mediana (270) e de sua
nota máxima, ultrapassando Goiás nesses quesitos sendo o único estado que obteve melhora
de rendimento. Os outros estados demonstraram comportamento semelhante ao ano de
2001, com pequena queda para os estados de Sergipe e Pernambuco, sendo que
Pernambuco continua sendo o estado com os piores resultados.

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As tabelas e os gráficos a seguir, referem-se aos resultados obtidos para as provas de


português:

Tabela 5 - Escore clássico médio e desvio padrão em português por estado


Estados Abr/1999 Nov/1999 2000 2001 2002 2003
RO 278,69 249,40 277,71 287,43 268,83 263,79
(74,33) (75,75) (73,19) (79,09) (75,01) (87,69)
PA 294,20 255,26 275,19 298,04 265,70 274,36
(70,14) (72,20) (74,04) (74,88) (70,65) (77,72)
PE 269,31 236,30 262,77 276,44 249,37 261,55
(76,86) (75,78) (75,46) (80,54) (72,93) (83,65)
SE 285,97 259,20 288,28 297,27 268,07 276,76
(75,86) (76,73) (73,79) (79,77) (75,50) (83,41)
MS 292,77 270,42 294,92 306,99 303,81 324,97
(73,53) (78,24) (76,05) (80,07) (73,32) (74,63)
GO 311,57 276,35 297,07 309,98 289,60 299,60
(69,60) (77,52) (73,63) (76,39) (71,74) (79,37)
Fonte: Cedeplar/ Inep (2005)

Por meio da tabela 5 e do gráfico 17, que mostram a média dos escores clássicos por estado,
pode-se observar que todos os estados apresentam tendência crescente até 2001, com
exceção de novembro de 1999. Em 2002, há uma queda e, em 2003, uma pequena
recuperação, com exceção de Rondônia, quanto à recuperação em 2003. Os estados do Mato
Grosso do Sul e de Goiás apresentam os melhores resultados e Pernambuco, os piores para
todos os anos. Os estados de Rondônia, Pará e Sergipe se mantêm em uma posição
intermediária.

Na parte que nos cabe nesta complexa e dramática questão da educação nacional, não há
dúvida que o tema do instrucionismo é especialmente relevante. Por isso vamos iniciar esta
etapa da disciplina com a leitura dos capítulos 3 a 6 (p. 55 a 85).

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2. Palavras Finais

Olá! Sejam bem-vindos a este nosso último encontro da disciplina "Prática de Ensino e
Pesquisa".
Estamos finalizando as nossas discussões sobre prática de ensino e pesquisa. Como é sabido,
nossa perspectiva foi muito mais provocativa e reflexiva com vistas a posicionamentos
práticos e de vida diante da condição de professor, do que possuidora de pretensões de
assimilação de conteúdos (o que seria, claro, bastante contraditório com nossa proposta
epistemológica).
É preciso que o professor assuma a tarefa urgente de se reconstruir a cultura do
instrucionismo, segundo a qual é possível e louvável que professor externalize saberes;
aluno absorva os tais saberes, e seja capaz de reproduzir em provas que indicam mais cópia
do que se ouviu do que registro real do que se aprendeu. Em meio aos muitos desafios da
sala de aula, e de todo o seu contexto estrutural e sócio-político, o espaço de interação com
o aluno ainda se estabelece fundamentalmente a partir da postura do professor.
É o convite que pretendemos fazer a você, aluno, no sentido de experimentar nova postura
sobre o aprender e o ensinar.
Então, nada de provas a esta altura! Entretanto, preciso ter mecanismos de avaliação para
julgar minimamente a participação de cada um de vocês nas discussões que compuseram a
disciplina. Como lhes falei no nosso primeiro encontro, as várias atividades realizadas por
vocês até o momento representam – quantitativamente e qualitativamente – 30% desta
nota que simbolizará o resultado destes seus esforços. Os outros 70% serao atribuídos à
atividade individual que lhes explico logo abaixo. Trata-se de um exercício que, além de me
permitir observar suas reflexões, pretende lhe proporcionar um fechamento prático sobre as
discussões que tivemos nos nossos encontros.
Vamos a ele.

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