DOCUMENTOS
Análise Estratégica e Estudo das Viabilidades Operacional e Financeira para
o Projeto de Implantação de um Gerenciador Eletrônico de Documentos em
uma Instituição Financeira
(Fonte: Adaptado de projeto desenvolvido por Pedro Nolasco Ferreira Neto [Líder do
Projeto], Aline do Socorro Furtado da Silva, José Raul Figueira de Araújo, Marco Antônio
Fonseca das Neves e Roberto Sapucaia de Belém, PA)
Análise Estratégica
Histórico da empresa
Conforme informações presentes no site institucional da empresa, a história da empresa “A”
está diretamente relacionada com o desenvolvimento econômico da região amazônica nas
últimas seis décadas. Mas o surgimento da instituição demonstra o seu importante papel
também na economia mundial.
Após a guerra, a borracha oriental volta ao mercado mundial e mais barata, supera a
borracha nativa da Amazônia. Em 1950, a empresa “A” muda de nomenclatura, ampliando o
financiamento para outras atividades produtivas e assumindo contornos pioneiros de banco
regional misto, a partir da implementação do Primeiro Plano de Valorização Econômica da
Amazônia e dos novos pólos de crescimento propiciados pelo Governo Juscelino Kubitscheck
com a abertura da rodovia Belém-Brasília. A partir de 1966, assume o papel de agente
financeiro da política do Governo Federal para o desenvolvimento da Amazônia Legal,
tornando-se depositário dos recursos provenientes dos incentivos fiscais.
Em 1970, passa ser uma sociedade de capital aberto, tendo o Tesouro Nacional 51% das
ações e o público 49%. Em 1974, é alçado à agente financeiro do Fundo de Investimento da
Amazônia (Finam), administrado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia
(Sudam), atuando na expansão da fronteira agrícola e no avanço da industrialização regional.
Como gestor do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), criado em 1989,
possibilita aos mini, micro e pequenos produtores e empresários da região o acesso a uma
fonte permanente e estável de financiamentos de longo prazo, com encargos diferenciados,
resultando no crescimento de postos de trabalho e da geração de renda. Atuação voltada
para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal, através da definição de critérios
rigorosos na análise do crédito. Modernização tecnológica, expansão da rede de
atendimento e foco no cliente, tanto Pessoa Física como Pessoa Jurídica. Novas fontes de
recursos. Nova marca1.
Negócio atual
A empresa “A” é uma instituição financeira federal de fomento, organizada sob a forma de
sociedade de economia mista na qual o Estado e particulares reúnem recursos para
promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. Voltada para o
desenvolvimento da região amazônica com a disponibilização de crédito para empresas de
vários portes e área de atuação. Também possui papel relevante no apoio a pesquisa
juntamente com o Governo Federal, Estadual e Municipal através de parcerias com diversas
entidades, universidades e organizações não-governamentais.
Sendo a empresa “A” comercial e de desenvolvimento regional atua junto a pessoas físicas e
jurídicas em toda a Amazônia Legal brasileira, região que representa 60% da área do Brasil e
que compreende os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima,
Tocantins, Mato Grosso e parte do Maranhão. Opera com exclusividade o Fundo
Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e o Fundo de Desenvolvimento da
Amazônia (FDA) e de forma compartilhada com outras instituições financeiras nacionais os
recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Orçamento
Geral da União (OGU). Em 2009, respondeu por cerca de 74% e por 53% do crédito de
fomento da Região Norte e da Amazônia Legal, respectivamente, sendo assim a principal
instituição bancária no financiamento do crédito de longo prazo nessas regiões1.
Utilizando a força indutora do crédito para orientar as atividades econômicas nessa direção
e credenciando-se como uma instituição ecológica, buscando estabelecer parâmetros
rigorosos para a seleção e hierarquização de pleitos que promovam o uso sustentável dos
recursos naturais da Amazônia, envolvendo a ampla disseminação de experiências bem
sucedidas ecológica e economicamente, nas quais a biodiversidade representa o maior
capital com capacidade de alavancar e gerar conhecimentos necessários para se desenvolver
produtos da linha natural.
A iniciativa mais positiva para concretizar essa missão foi a criação do Protocolo Verde –
carta de princípios firmada em 1995 pelo Banco do Brasil e algumas instituições financeiras.
No documento, essas instituições “reconhecem que podem cumprir um papel indispensável
na busca de um desenvolvimento sustentável”, propondo-se a “empreender políticas e
práticas que estejam sempre e cada vez mais em harmonia” com esse objetivo.
AMBIENTE INTERNO
FORÇAS FRAQUEZAS
Fortalecimento da imagem institucional por estar Resistência a mudanças de
associada a políticas de sustentabilidade e socioambientais; processos dentro da instituição, muitas vezes
Empresa já dispõe de infraestrutura adequada para devido à adaptação que os usuários passarão;
projetos de grande porte; Falta de comprometimento por
Equipe dentro da empresa com qualificação e parte do patrocinador em determinados
experiência em projetos na área de TI; projetos que por sua natureza assim o
Existência dentro da empresa A de equipe voltada para exigem;
segurança da informação, uma das preocupações de um projeto Estado de conservação de alguns
de gerenciamento eletrônico de documentos; documentos que podem estar em péssimas
Redução de custos operacionais e com materiais dentro condições, dificultando ou impedindo sua
do processo de impressão e tramite dos documentos gerados digitalização;
dentro da empresa; Dificuldade de implantação de
Agilidade no tramite dos documentos dentro da novos processos pelos já utilizados
instituição ocasionando maior satisfação dos clientes; atualmente pela instituição no tramite dos
Agilidade na recuperação de documentos arquivados documentos internos;
quando necessário; Dificuldade de integração de um
Aumento na segurança da informação dentro dos sistema de gerenciamento eletrônico de
documentos. documento (GED) com os demais existentes
na instituição;
Resistência na utilização de novas
ferramentas por parte de usuários mais
conservadores a novas tecnologias;
Limitações impostas por Lei sobre o
arquivamento e digitalização de documentos.
OPORTUNIDADES AMEÇAS
Mudanças na legislação (Lei nº
Criação de novas unidades nas regiões onde ainda não 7.827, de 27.09.89, alterada pela Lei nº 9.126,
há concorrência, possibilitando o aumento na carteira de clientes de 10.11.95) sobre a utilização do Fundo
da empresa; Constitucional de Financiamento do Norte
Maior valorização por parte dos clientes por empresas (FNO), aplicado em programas de
que adotam políticas sócio-ambientais adequadas à realidade financiamento aos setores produtivos das
atual, como a chamada “tecnologia verde”; Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste,
Grande quantidade de regiões com baixo através de suas instituições financeiras de
desenvolvimento econômico por falta de oportunidade de crédito, caráter regional;
porém com enorme potencial de crescimento; Entrada de novas empresas ou já
Aumento no número de unidades onde somente a existentes em regiões (municípios) onde
empresa A atua melhorando o serviço prestado e aumentando a somente a empresa A possui unidades,
fidelização do cliente; aumentando com isso a concorrência que
AMBIENTE EXTERNO
Diminuição de custos diretos e indiretos com a utilização antes não se tinha nessas regiões para a
de tecnologias adequadas e melhoria de processo já existente para empresa A;
execução de determinada tarefa, como a troca de documentos Crise econômica no país como alta
internos na empresa; inflação, recessão, alta de juros dentre outras,
Economia estável atualmente favorecendo a obtenção resultando em uma menor disponibilidade de
de crédito, propiciando o desenvolvimento de novos produtos e crédito, produto principal oferecido pelas
serviços; instituições financeiras;
Melhoria na recuperação e envio de documentos Competição existente entre as
armazenados ou não, ocasionando maior rapidez nos processos de diversas instituições financeiras no mercado.
auditorias internas e externas, assim como nos tramites desses
documentos dentro da empresa, melhorando na tomada de
decisão e conseqüentemente em termos de negócios;
Redução de espaço físico usado para o armazenamento
de documentos como arquivos permanentes, sendo os mesmos,
com o projeto, armazenados em mídias eletrônicas, servidores ou
storage (sistema de armazenamento em rede formado por
dispositivos de armazenamento), os quais ocupariam espaço físico
bem menor que os tradicionais arquivos.
a. Ameaças
Mudanças na legislação (Lei nº 7.827, de 27.09.89, alterada pela Lei nº 9.126, de
10.11.95) sobre a utilização do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte
(FNO), aplicado em programas de financiamento aos setores produtivos das regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter
regional;
Competição existente entre as diversas instituições financeiras no mercado;
Entrada de novas empresas ou já existentes em regiões (municípios) onde somente a
empresa “A” possui unidades, aumentando com isso a concorrência que antes não se
tinha nessas regiões para a empresa “A”;
Crise econômica no país como alta inflação, recessão, alta de juros dentre outras,
resultando em uma menor disponibilidade de crédito, produto principal oferecido
pelas instituições financeiras.
b. Oportunidades
Criação de novas unidades nas regiões onde ainda não há concorrência,
possibilitando o aumento na carteira de clientes da empresa;
Maior valorização por parte dos clientes por empresas que adotam políticas sócio
ambientais adequadas à realidade atual, como a chamada “tecnologia verde”;
Grande quantidade de regiões com baixo desenvolvimento econômico por falta de
oportunidade de crédito, porém com enorme potencial de crescimento;
Aumento no número de unidades onde somente a empresa “A” atua melhorando o
serviço prestado e aumentando a fidelização do cliente;
Diminuição de custos diretos e indiretos com a utilização de tecnologias adequadas e
melhoria de processo já existente para execução de determinada tarefa, como a
troca de documentos internos na empresa;
Economia estável atualmente favorecendo a obtenção de crédito, propiciando o
desenvolvimento de novos produtos e serviços;
Melhoria na recuperação e envio de documentos armazenados ou não, ocasionando
maior rapidez nos processos de auditorias internas e externas, assim como nos
tramites desses documentos dentro da empresa, melhorando na tomada de decisão
e consequentemente em termos de negócios;
Redução de espaço físico usado para o armazenamento de documentos como
arquivos permanentes, sendo os mesmos, com o projeto, armazenados em mídias
eletrônicas, servidores ou storage (sistema de armazenamento em rede formado por
dispositivos de armazenamento), os quais ocupariam espaço físico bem menor que
os tradicionais arquivos.
a. Pontos Fortes
Fortalecimento da imagem institucional por estar associada a políticas de
sustentabilidade e socioambientais;
Empresa já dispõe de infraestrutura adequada para projetos de grande porte;
Equipe dentro da empresa com qualificação e experiência em projetos na área de TI;
Existência dentro da empresa “A” de equipe voltada para segurança da informação,
uma das preocupações de um projeto de gerenciamento eletrônico de documentos;
Redução de custos operacionais e com materiais dentro do processo de impressão e
tramite dos documentos gerados dentro da empresa;
Agilidade no tramite dos documentos dentro da instituição ocasionando maior
satisfação dos clientes;
Agilidade na recuperação de documentos arquivados quando necessário;
Aumento na segurança da informação dentro dos documentos.
b. Pontos Fracos
Resistência às mudanças de processos dentro da instituição, muitas vezes devido à
adaptação que os usuários passarão;
Falta de comprometimento por parte do patrocinador em determinados projetos que
por sua natureza assim o exigem;
Estado de conservação de alguns documentos que podem estar em péssimas
condições, dificultando ou impedindo sua digitalização;
Dificuldade de implantação de novos processos pelos já utilizados atualmente pela
instituição no tramite dos documentos internos;
Dificuldade de integração de um sistema de gerenciamento eletrônico de documento
(GED) com os demais existentes na instituição;
Resistência na utilização de novas ferramentas por parte de usuários mais
conservadores a novas tecnologias;
Limitações impostas por Lei sobre o arquivamento e digitalização de documentos.
Negócio ideal
A ferramenta será utilizada por todas as unidades da empresa “A”, assim como na matriz e
tem como objetivo principal gerenciamento de documentos e informações em meio digital,
percorrendo todo o ciclo de vida das informações desde sua criação até o seu arquivamento.
As informações podem, originalmente, estar registradas em mídias analógicas ou digitais em
todas as fases de sua vida. Faz também a conversão de informações (voz, texto e imagens)
para a forma digital.
Missão empresarial
Ser a maior instituição de fomento da Amazônia, promovendo o desenvolvimento da região
amazônica.
Visão estratégica
Criar soluções para que a Amazônia atinja patamares inéditos de desenvolvimento
sustentável a partir do empreendedorismo consciente.
Valores organizacionais
ÉTICA: Conjunto de valores morais e princípios baseado nos valores históricos e
culturais da sociedade, servindo para o equilíbrio e bom funcionamento do
relacionamento entre os stakeholders. A empresa “A” criou um código de ética
(anexo I) em 2007, consciente da importância da ética nas relações com a
comunidade em que atua. Este código contém os padrões de condutas profissionais
exigidos de seus administradores, empregados e contratados e estabelece deveres e
vedações de acordo com os princípios da ética, da moral, da justiça e da disciplina.
EXCELÊNCIA: Objetivo a ser perseguido pela empresa para atingir um alto grau de
qualidade. Essa excelência fica evidenciada pelo projeto de mudanças teconologicas
que a instituição passa, tendo como objetivo principal a melhora na qualidade dos
produtos e serviços oferecidos pela mesma;
BUSCA DE CONHECIMENTO: Aumento das informações para crescimento no
mercado. Com esse intuito a empresa “A” busca o aumento do conhecimento dos
seus colaboradores através de cursos oferecidos pela própria instituição e a
participação com um percentual no pagamento de cursos fora da instituição
(graduação, pós-graduação e idiomas);
OUSADIA: Coragem na tomada de decisão em prol da instituição. “A” instituição
passa por profundas mudanças na sua área tecnológica, com um projeto muito
ousado de downsizing em praticamente todos os seus sistemas;
TRANSPARÊNCIA: Divulgação completa da conduta da empresa. A empresa “A”
busca disponibilizar as suas informações de maneira que todos tenham acesso, seja
através da mídia ou pela própria instituição (divulgação do balanço patrimonial);
CONFIANÇA: Origem das informações de fontes verdadeiras e seguras. A empresa
“A” por ser uma instituição de economia mista e ter o seu balanço patrimonial
disponibilizado para a sociedade tem como premissa que suas informações venham
de fontes confiáveis e seguras;
RESPONSABILIDADE: Sustentabilidade econômica, financeira e sócio-ambiental. A
empresa “A” desenvolve programas com enfoque social e cultural com a participação
de artistas regionais, através da exibição de espetáculos semanais na matriz da
instituição. Também utiliza em parte das suas impressões papel reciclado
contribuindo para o meio ambiente;
GESTÃO COMPARTILHADA: Como forma de estratégia de desenvolvimento
sustentável. A empresa “A” procura envolver todos os setores da instituição no
desenvolvimento do planejamento estratégico, objetivando alcançar as metas
estabelecidas e cumprir a missão da empresa;
FORMAÇÃO PROFISSIONAL E HUMANA: Reconhecimento e valorização das pessoas
que fazem a instituição. A empresa “A” conta com programa de promoção através de
concurso interno dividido em varias etapas e também com verba mensal direcionada
a cada unidade/gerência para que seja usada no lazer e integração entre os
colaboradores.
Objetivos estratégicos
Fortalecimento da marca: garantir estreita associação dos atributos da marca e dos
valores institucionais às peculiaridades do evento patrocinado, para que a imagem
corporativa seja reconhecida e valorizada pelo público-alvo;
Fortalecimento do relacionamento com clientes-alvo: estreitar e fortalecer
relacionamentos com clientes-alvo, objetivando sua fidelização e incremento de seus
negócios com a empresa;
Aderência aos objetivos institucionais estratégicos: otimizar recursos e privilegiar o
apoio a projetos de patrocínio que guardem estreita relação com os objetivos
institucionais estratégicos elencados para cada exercício;
Acesso a mercados: implementar ações integradas entre as áreas de marketing e de
negócios com vistas a utilizar os patrocínios como oportunidades de aumentar e
expandir mercados;
Visibilidade: priorizar projetos que proporcionem retorno de mídia institucional
espontânea a partir da visibilidade gerada pelos eventos patrocinados;
Sentimento corporativo: fortalecer o orgulho institucional pelas parcerias e ações
realizadas através de patrocínios;
Impacto social: privilegiar projetos que proporcionem resultados sociais e irradiem
iniciativas da mesma natureza em localidades e segmentos relacionados direta ou
indiretamente com as ações objeto do patrocínio;
Efetividade: primar pela otimização de nível de sustentabilidade das transformações
econômicas, sociais e culturais da sociedade e privilegiar projetos de patrocínio que
garantam que o público-alvo ou beneficiário adote, de maneira consistente e
progressiva, novas atitudes, comportamentos e práticas disseminadas por tais
projetos;
Eficiência: buscar continuamente a aferição de indicadores qualitativos e
quantitativos que permitam mensurar o grau de eficiência da relação custo x
benefício dos projetos patrocinados;
Coletividade: privilegiar projetos que contemplam a agregação de valor em beneficio
da coletividade.
Viabilidade Operacional
A Gerência de Projeto de TI tomou por base duas fontes de informação, ambas coletadas no
período de 01/10/2010 a 30/12/2010:
Relatórios de consumo de impressões por unidade identificando as relacionadas a
documentos internos que deixarão de ser impressos após a implantação do GED,
esses relatórios foram gerados pela área de produção que é responsável pelo
controle de impressão de toda a empresa.
Pesquisa realizada junto a dez unidades, sendo cinco no mesmo prédio e as outras
cinco em localidades diferentes, onde foi avaliado o tempo médio entre: a data de
composição/emissão dos documentos, a data de recebimento na unidade de destino,
a data de despacho pela gerência e a data de recebimento pela pessoa que irá
atender a atividade. Para esta pesquisa escolhemos o documento chamado
Comunicação Interna – CI, que é o documento oficial para comunicação entre as
unidades.
A empresa “A” possui cinco diretorias, nas quais estão associadas 28 gerências, 10
superintendências e 110 agências, para facilitar a avaliação iremos apresentar as
informações relativas às agências e superintendências reunidas por estado e as informações
referentes às gerências centralizadas como matriz.
Com base nesses números, se tirarmos a média dos três meses descritos na tabela 3, com a
implantação do GED, haveria redução de 51% na quantidade de impressões da organização.
Levando em consideração que cada impressão custa R$0,10, nos três messes de referência
haveria uma economia de 3.387.455 impressões que representaria uma redução de custo
com impressão de R$338.745,50.
3
Fonte da área de produção da instituição
Cartas;
Boletins;
Revistas internas;
Ordem de Serviço – OS;
Solicitação de Abono;
Aviso de Férias;
Solicitação de Licença Matrimonial;
Requisição de Atendimento.
Infraestrutura do datacenter
A seguir relacionamos os principais serviços a serem oferecidos em nível de infraestrutura. É
interessante ressaltar que muitos dos serviços relacionados já são prestados hoje na
instituição, não adicionando custo a manutenção da aplicação.
Redundância de servidores de banco de dados e aplicação;
Suporte on-site 24x7, com SLA de 15 minutos para atendimento e 1 hora para
resolução do problema;
Monitoramento 24x7 dos servidores em todos os níveis: Hardware, Sistema
operacional, rede, Banco de dados, aplicação, etc;
Ambiente climatizado com ar condicionado;
Política de Backup;
Links de comunicação dedicados;
Dispositivos automáticos de detecção de anomalias;
Ambiente protegido contra risco de incêndio por sprinklers, sistema de supresso a
gás;
Instalação com proteção contra descargas e interferências eletromagnéticas do tipo
“gaiola de faraday” ou frankim;
Gerador a diesel, totalmente isolado da estrutura predial;
Conjunto de nobreaks com independência de 8 horas para todo o parque
computacional do Datacenter;
O Datacenter obedece a padrões internacionais para proteção contra fatores
externos e internos às instalações.
Viabilidade Financeira
VPL – Valor presente líquido
O Valor Presente Líquido (VPL) é utilizado para calcular atratividade de investimentos.
Supondo que se faça um investimento inicial em um projeto e se espera fluxo de caixa
mensal, dada a taxa de atratividade (juros), se deseja saber se o projeto é viável ou não.
Desta forma, precisamos descontar cada fluxo de caixa que ocorrerá para saber o quanto ele
vale, hoje, e comparar este resultado com o valor investido.
O valor presente líquido para fluxos de caixa uniformes pode ser calculado através da
seguinte fórmula, onde t é a quantidade de tempo (geralmente em anos) que o dinheiro foi
investido no projeto (começa no ano 1 que é quando há efetivamente o primeiro fluxo de
dinheiro), n a duração total do projeto (no caso acima 6 anos), i o custo do capital e FC o
fluxo de caixa naquele período.
Se a saída do caixa é apenas o investimento inicial, a fórmula pode ser escrita desta maneira:
Em que FCj representa os valores dos fluxos de caixa de ordem "j", sendo j = 1, 2, 3, ..., n;
FC0 representa o fluxo de caixa inicial e "i" a taxa de juro da operação financeira ou a taxa
interna de retorno do projeto de investimentos.
Entre vários projetos de investimento, o mais atrativo é aquele que tem maior valor
presente líquido.
VPL assemelha-se à função VP (valor presente). A principal diferença entre VP e VPL é que a
primeira permite que os fluxos de caixa comecem no final ou no início do período.
Diferentemente dos valores de fluxo de caixa da variável VPL, os fluxos de caixa VP devem
ser constantes durante o período de investimento. Para obter informações sobre anuidades
e funções financeiras, consulte VP.
VPL também está relacionado à função TIR (taxa interna de retorno). TIR é a taxa para qual
VPL é igual a zero: VPL (TIR(...); ...)=0
Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de
Retorno, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das
entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do investimento.
Para o calculo da TIR é necessário projetar um fluxo de caixa que aponte as entradas
e saídas de dinheiro provocadas pelo investimento, os componentes são:
O programa de investimentos (capital fixo mais capital de giro);
Capital e o custo de capital utilizado para realizar o investimento;
Benefícios estimados do investimento (receita menos gasto do projeto);
Vida útil do projeto (geralmente expressa em numero de anos);
O valor residual do investimento ao término da vida útil do projeto.
TMA – Taxa mínima de atratividade
A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é uma taxa de juros que representa o mínimo que um
investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que um tomador
de dinheiro se propõe a pagar quando faz um financiamento.
Esta taxa é formada a partir de 3 componentes básicos:
Custo de Oportunidade: remuneração obtida em alternativas que não as analisadas.
Exemplo: caderneta de poupança, fundo de investimento, etc.
Risco do Negócio: o ganho tem que remunerar o risco inerente de uma nova ação.
Quanto maior o risco, maior a remuneração esperada.
Liquidez: capacidade ou velocidade em que se pode sair de uma posição no mercado
para assumir outra.
A TMA é considerada pessoal e intransferível, pois a propensão ao risco varia de pessoa para
pessoa, ou ainda a TMA pode variar durante o tempo. Assim, não existe algoritmo ou
fórmula matemática para calcular a TMA.
Ao se utilizar uma TMA como taxa de juros de referência, aplica-se métodos como o Valor
Presente Líquido ou o Custo Anual Uniforme para se determinar a viabilidade financeira de
um investimento ou empréstimo. Caso o resultado seja positivo, a taxa interna de retorno
supera a TMA e o investimento é interessante. O contrário ocorre caso o resultado seja
negativo.
Fluxo de caixa projetado para 10 (Dez) Trimestres
Fluxo de caixa
Conforme é possível visualizar no fluxo de caixa projetado a aquisição da solução GED
apresenta rentabilidade em valores trimestrais no 1º trimestre de sua operação,
possibilitar a análise de viabilidade financeira, considerando o período de 10 (dez)
trimestres, temos como início do investimento a partir de julho de 2010 onde os
desencaixes financeiros mensais ocorrem conforme planilha demonstrada.
Os valores investidos para aquisição da solução foram separados em grupos conforme
figura abaixo, cujo custo total planejado é de R$ 588.750,25 (Quinhentos e quarenta e
dois mil setecentos e trinta reais e vinte e cinco centavos). Esses gastos serão
distribuídos durante o período previsto da construção conforme o fluxo de caixa
planejado.
CUSTO TOTAL
DA SOLUÇÃO
R$ 650.000,00
PROJETO RESERVA
R$ 588.750,25 GERENCIAL
R$ 61.249,75
Orçamento do projeto
A partir do ano de 2012 após a implantação do projeto GED, a instituição terá uma
redução em seus gastos operacionais. Para efetuar uma análise financeira adequada,
colocamos os valores na mesma base, trazendo-os ao valor presente do dia do início
do desenvolvimento do projeto e chegamos aos valores demonstrados na tabela a
seguir.